Juvenis - Lição 13: Vivendo sem Máscaras

2º Trim. 2011 - Juvenis - Lição 13: Vivendo sem Máscaras



TEXTO BÍBLICO
2 Samuel 12.1-13

ENFOQUE BÍBLICO

“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça”  (1João 1.9).

OBJETIVOS

Conscientizar de não podermos esconder nada, principalmente o pecado, de Deus.
Compreender que o Senhor exige confissão e arrependimento dos pecados ocultos.
Analisar as conseqüências de uma  vida dupla.

De quem me escondo
Muitas pessoas vivem uma vida dupla. Afirmam serem cristãos, mas não seguem os ensinamentos de Cristo. Fazem uso de  máscaras. Fingem ser cristãos ou pelo menos “passam” a impressão de serem cristãos.  Na igreja, parecem ser ótimos cristãos. Mas fora do ambiente da igreja, adotam duas posturas: uns escondem serem cristãos, porque não praticam os preceitos bíblicos; ninguém o conhece como discípulo; outros declaram ser cristãos e agem deliberadamente de forma contrária à Biblia.
Por que jovens agem assim? Em primeiro lugar, talvez julguem que  não possuam força para seguir a Cristo ante aos desafios,  desejam agradar aos outros, fazer a vontade dos colegas, têm medo de serem rejeitados. Em primeiro lugar, se pedirmos ao Senhor, Ele nos dará forças para sermos fiéis. O segredo não está no tamanho da força, mas em depender-se de Deus. Muitos que se consideram fortes, tropeçam, por confiarem em si próprios.  Jesus afirmou a respeito da igreja de Filadélfia: “Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome”  (Ap 3.8). Embora tivesse pouca força, a igreja de Filadélfia não negou Jesus.
Em segundo lugar, a nossa preocupação não deve ser agradar aos outros, como procediam alguns nos dias de Jesus: “Apesar de tudo, até muitos dos principais creram nele; mas não o confessavam por causa dos fariseus, para não serem expulsos das sinagogas. Porque amavam mais a glória dos homens do que a glória de Deus” (Jo 12.42-43).  Observemos: os principais do sacerdotes tinham plena consciência de que Jesus era (e é) o Salvador, entretanto não O seguiam, não afirmavam com seus lábios Quem era Jesus. Temiam  ser perseguidos. O que ocorre é tanto somos perseguidos por andarmos na verdade, quanto por estarmos fora da verdade. Então, que sejamos perseguidos por amor a Cristo e Sua Palavra: “Lembrai-vos da palavra que vos disse: não é o servo maior do que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardarem a minha palavra, também guardarão a vossa” (Jo15.20). O triste é que os líderes, nos tempos de Jesus, recusavam a maior bênção que pode existir: a salvação.
Quanto à rejeição, não devemos preocupar-nos em sermos aceitos pelo homem, quanto à nossa decisão de seguir Cristo, devemos ser firmes.
A falsidade, a máscara se revela, pois não são ignorantes acerca de Deus, contudo não O seguem.  De Deus, ninguém pode esconder-se: “Os olhos do Senhor estão em todo o lugar, contemplando os maus e os bons” (Pv 15.3).
È necessário tomar posição, assumir compromisso. Aceitamos  compromisso diante de Deus, esse deverá ser visto pelos homens: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16). Se vivermos de modo enganoso, com máscaras, todos que convivem conosco, perceberão que fingimos ser cristãos. Poderemos ser repreendidos pelos incrédulos.
A situação se torna extremamente perigosa, quando a pessoa ouve a Palavra de Deus e continua enganando, expressando que servem a Deus e não o fazem de coração, apenas  com a boca. Estarão tais pessoas enganando  a Deus? De forma alguma. Eles estão enganando-se a si próprios, receberão a as conseqüências de seus atos. A Bíblia se refere a tais pessoas: Enquanto os fiéisenfrentam perseguições, (2 Tm 3.12); “Os homens maus e enganadores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados”  (2 Tm 3.13). Eis o resultado de uma vida dupla, de uma pessoa que vive a enganar. Ela acabará sendo enganada: cairá no laço que armou para os outros. Ninguém é obrigado a ser cristão, se escolheu servir a cristo que o faça de modo sincero.
Que maior felicidade poderá haver do que o testemunho de Jesus a nosso respeito? Jesus disse a respeito de Natanael: “Jesus viu Natanael vir ter com ele e disse dele: Eis aqui um verdadeiro israelita, em quem não há dolo. Disse-lhe Natanael: De onde me conheces tu? Jesus respondeu e disse-lhe: Antes que Filipe te chamasse, te vi eu estando tu debaixo da figueira” (Jo 1.47-48). O Mestre viu em Natanael uma  pessoa sincera, que servia a Deus de fato, sem engano.
É verdade que há um preço a pagar! Não se conformar como Relativismo Moral! Ou seja, “ser crente” dentro da igreja;  e fora agir de forma totalmente contrária. Não! Devemos seguir os mesmos princípios em qualquer lugar, em qualquer ocasião! Temos os dois lados a considerar: se repelirmos o engano, a falsidade, poderão rir de nós, considerar-nos ultrapassados,  porém lá no fundo de seus corações, sabem que estão convivendo com uma pessoa que podem confiar, ela não vai na “onda” dos outros tem opinião própria e convicções firmes.
Os fiéis têm um preço a pagar. Os infiéis então o seu preço a pagar por aderirem  a um Cristianismo de fachada, que não procede do interior, um preço de desprezo eterno: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então lhes direi explicitamente: Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticam a iniqüidade” (Mt 7.21-23). Por misericórdia, o Senhor pode ter ouvido as  orações dessas pessoas em favor de outras que deles se aproximaram, entretanto Deus conhece o procedimento de cada um. Se não se afastar do pecado, não é servo de Deus.

Não seja servo da popularidade. Seja servo de Deus!

Façamos a nossa escolha! Deus nos concedeu o livre-arbítrio. O que o querido  Juvenil (e nós) queremos ouvir de Jesus:“Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade?”  (Mt 7.23b); ou  “Eis aqui um cristão, um, Juvenil em quem não dolo, não permitiu ser agente do engano?” Então, um dia, poderemos perguntar a nosso querido Mestre: “De onde me conheceste?” Ele nos dirá abertamente: “Eu te vi, debaixo de uma árvore, em uma cidade, em um lugar longínquo, desconhecido, na escola, na rua. Eu te vi em uma  ilha distante,  em qualquer lugar, em um país de população grande ou pequena”.  “Eu te vi”. Que consolo e que recompensa nos dará o Senhor! Ele nos viu, quando agimos com sinceridade! Nada se oculta a Seus olhos: “Os meus olhos procurarão os fiéis da terra, para que estejam comigo; o que anda num caminho reto, esse me servirá” (Sl101.3). Ele continua procurando pessoas fiéis a Ele? Procuremos estar entre os fiéis da terra!
Personagens bíblicas vivendo em duplicidade:


  • Geazi: Este tentou  enganar Eliseu.  O jovem foi movido pela cobiça. Eliseu foi instrumento de Deus para a cura de Naamã. Este quis recompensá-lo. Eliseu recusou qualquer compensação financeira. Geazi julgou a atitude do profeta inadequada. Correu ao encontro de Naamã e mentiu-lhe, afirmando que Eliseu recebera visitas.  Pediu-lhe dinheiro e roupas: Naamã “insistiu com Geazi para que os aceitasse e colocou os setenta quilos de prata em duas sacolas, com as duas mudas de roupas, entregando tudo a dois de seus servos, os quais foram à frente de Geazi, levando as sacolas” (2Rs 5.23b– NVI). Geazi escondeu tudo em sua casa. Foi ao encontro do profeta: “E disse-lhe Eliseu: De onde vens, Geazi? E disse: Teu servo não foi nem a uma nem a outra parte”   (2 Rs 5.25b). Ele não disse aonde fora. Entretanto, sua “máscara” cairia: “Porventura, não foi contigo o meu coração, quando aquele homem voltou de sobre o seu carro, a encontrar-te? Era isso ocasião para tomares prata e para tomares vestes, e olivais, e vinhas, e ovelhas, e bois, e servos e servas?” (2 Rs 5.25). Diante de Naamã, Geazi procedeu de uma  forma; diante do profeta quis dar aparência de que tudo contínua como antes. Geazi foi penalizado por sua atitude hipócrita (2 Rs5.27).
  • Saul. Este desobedeceu à palavra de Deus quanto ao rei dos amalequitas e aos rebanhos. Saul disse a Samuel: “Bendito sejas  tu do Senhor; executei a palavra do Senhor”  ( 1 Sm 15.13). Executou a desobediência.  Essa é a pior atitude: que hipocrisia! Fizera o contrário do que Deus dissera e ainda afirmou que fizera a vontade do Senhor. Apresentou-se com uma máscara diante de Samuel. Este lhe formulou uma pergunta: “Que balido, pois de ovelhas é este nos meus ouvidos, e o mugido de vacas que ouço?  (2 Sm 15.14). Saul foi desmascarado. Este colocou a culpa no povo pela  desobediência dele  e a desculpa dada foi que poupara os animais  para sacrificar ao Senhor.  Samuel mostrou que tipo de sacrifício Deus Se agrada  (1 Sm 15.22).  Devido à desobediência de Saul, este deixaria de ser rei  (1Sm 15.26).
  • Os irmãos de José. Venderam seu irmão e mentiram a seu pai.  Sofreram angústia: “E disseram uns aos outros: Na verdade, somos culpados acerca de nosso irmão, pois vimos a angústia de sua alma, quando nos rogava; nós, porém, não ouvimos; por issovem sobre nós esta angústia”  (Gn 42.21). Foram obrigados a enfrentar um problema criado por eles. Admitiram a culpa. Felizmente, houve perdão e reconciliação (Gn 45.14-15).

Pecado encoberto


Existem pessoas que pecaram e, por algum tempo,  o seu pecado ficou.  encoberto, Uma delas foi Davi. O rei não vigiou., isto é caiu no laço do adversário.
“Andando e passeando no terraço da casa real” (2 Sm 11.2). De sua janela, presenciou uma mulher a banhar-se. Davi não se afastou da situação tentadoras. O que Davi deveria ter feito?  Sair correndo do terraço e clamado a Deus.O rei cobiçou a mulher. Não soube repelir os pensamentos pecaminosos. Procurou informações sobre ela: “Davi mandou perguntar quem era. Disseram-lhe: É Bate-seba, filha de Eliã, e mulher de Urias, o heteu”  (2 Sm 11.3). Descobriu a sua identidade, praticando adultério com ela. Davi sabia que ela era uma mulher casada .Bate-Seba também sabia de seus deveres: era uma mulher comprometida com o seu marido.
Davi cedeu a tentação. Ele era um homem conhecedor da Palavra de Deus, porém não soube resistir, clamar  a Deus, no momento da tentação.
A mulher avisou a Davi que estava grávida (2 Sm 11.5). Então, para tentar encobrir o pecado, Davi praticou outra ação altamente condenável: fez um plano, para que Urias, o marido de Bate-Seba fosse morto. Urias  foi posto na frente da batalha, sozinho; assim morreu um homem inocente.
Joabe, o general de Davi, comunicou a morte de Urias ao rei. Davi, assim, respondeu a Joabe: “Disse Davi ao mensageiro: Assim dirás a Joabe: Não pareça isto mal aos teus olhos, pois a espada devora, assim este como aquele: intensifica a tua peleja contra a cidade, e derrota-a; e tu anima a Joabe”  (2 Sm 11.25). Davi foi acometido pelo relativismo moral: em uma guerra tanto morre um como o outro. Como? Não foi a guerra propriamente dita a responsável pela morte de Urias; foi a ordem de Davi: Cuidado com o “Tanto faz”; “Não existe diferença”. O rei se tornara insensível.  Davi disse a Joabe: “Não pareça isto mal a teus olhos” (2 Sm 11.25)., todavia, observemos o contraste:   “Porém isto que Davi fizera foi mal aos olhos do Senhor”  (2 Sm 11.27b).
OBS: No episódio de Bate-Seba, Davi aprofundou-se espontaneamente no pecado. (1) Abandonou seu desígnio, ao ficar em Jerusalém, longe da guerra (11.1). (2) Só se preocupou com seus próprios desejos (11.2). (3) Quando veio a tentação alimentou-a, em vez de fugir dela (11.3).  (4) Pecou deliberadamente (11.4). (5) Tentou ocultar seu pecado, enganando a outros (11.6-15). (6) Cometeu um assassinato para continuar a escondê-lo (11.15,17). (7) No final, o pecado de Davi foi revelado  (2.9)  e castigado (12.10-14). (7) As conseqüências destas transgressões foram de longo alcance  e afetaram muitas outras pessoas (11.17;  12.11,14,15). Davi poderia ter interrompido e abandonado o pecado a qualquer momento. Mas quando alguém começa a transgredir, é difícil parar (Tg 1.14-15). Quanto maior for a desordem menos dispostos nos mostramos a admitir que somos os causadores. È muito mias fácil parar de deslizar montanha abaixo quando estamos próximos ao topo do morro, do que quando já percorremos a metade do caminho. A melhor solução é determos o erro antes de começarmos a pecar” (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal nota a 2 Sm 17.11 e versículos seguintes, p.432).  
Davi, após o período de luto, recebeu Bate-Seba como mulher e esta lhe deu um filho. Portanto, já se passara quase um ano do pecado de Davi.
Parece que Davi tinha ficado com a sua consciência amortecida. O Senhor amava Davi e o faria despertar, para que compreendesse a extensão do seu erro. Deus envia o rei o profeta Natã. O profeta conta-lhe uma parábola (2 Sm 12.1-6). Em suma, havia em uma cidade um homem rico e outro pobre. Tendo recebido a uma visita, o rico preparou a única cordeira  do pobre, para uma refeição. Davi ficou indignado: “Então o furor de Davi se acendeu sobremaneira contra aquele homem e disse a Natã: tão certo como vive o Senhor, o homem que fez isso deve ser morto” (2 Sm 12.5). Davi estava certo: “O salário do pecado é a morte”  (Rm 6.23a).Só que no caso, quem deveria morrer? É  fácil apontar o pecado alheio, mas reconhecer o nosso ... Davi até estipulou a penalidade do homem rico: deveria restituir quatro vezes mais, “e porque não se compadeceu” (2 Rs 12.6b). Davi também não demonstrou compaixão por Urias.
O profeta de Deus, Natã, assim declara a Davi: “Tu és este homem” (2 Sm 12.7a). Podemos imaginar como Davi se sentiu? Talvez, abaixasse a cabeça, sentindo-se envergonhado Além de sua máscara cair, ele agora, compreende a enormidade de seu pecado. Ele mesmo falara que o homem que praticara a ação da parábola era digno de morte. Davi compreendeu quão grave era seu pecado.
Quanto amor de Deus ao  enviar o profeta para ensinar a Davi o caminho do arrependimento. Quanto amor Deus expressa, por meio de Sua Palavra, falar a  nós,  a fim de que retornemos ao caminho certo:

O  profeta declarou quais seriam as conseqüências sobre sua família  (2 Sm 12.10). Natã comunicou a Davi que a criança morreria, pois ele dera ocasião para que os inimigos de Deus insultassem Seu grande nome.
Davi, contudo, se arrependeu. Aceitou a repreensão de Deus feita pelo profeta, confessou seus pecados e buscou o perdão de Deus.

É preciso confessar

Davi, apesar de ter escondido seu pecado inicialmente, depois o confessou   e foi perdoado. O salmo 51 mostra  a confissão de Davi , seu arrependimento e  a sua busca pelo retorno à comutai com Deus (Permita, amado professor, que seus alunos leiam este tocante salmo).   Observemos: Davi clamou pela misericórdia de Deus: “Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade, apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado” (Sl 51.1-2).
Davi confessou o seu pecado, isto é admitiu sua culpa, não simplesmente “jogou” em cima de outra pessoa, o seu erro: “Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e  tens razão em condenar-me” (Sl 51.4–NVI).  Ele não se revoltou contra Deus, porém buscou o Seu perdão.
Quando pecamos, quebramos a comunhão com Deus, perdemos a alegria. Davi pede a Deus a recuperação da maior alegria que um mortal pode desfrutar:  a alegria da sua salvação: “Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário”  (Sl 51.12). 
Davi não se contenta apenas em ser perdoado, deseja algo mais: que Deus lhe conceda um coração puro, a ponto de ele, Davi, rejeitar o pecado, pois este é impureza. Davi deseja ser santo: “Cria em mim, ó Deus, um coração puro, e renova dentro em mim um espírito inabalável”  (Sl 51.10 - ARA). O servo de Deus deseja a renovação espiritual.
O rei declara que Deus deseja um coração arrependido. Esse é o melhor sacrifício para Deus: “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus”  (Sl 51.17).
Agora, depois de renovado o que deseja o salmista? “Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores  a ti se converterão”  (Sl 51.13). Davi havia pecado, havia se arrependido, possuía o perdão de Deus. Almeja, então, ser um mensageiro  de Deus, anunciando o perdão que só Deus pode dar à alma aflita.
Davi poderia ensinar o caminho do perdão. Em primeiro lugar, destacava a necessidade de confissão: “Enquanto eu me calei, envelheceram os meus ossos, pelo meu bramido todo o dia” (Sl 32.3).  Que sofrimento experimentou o salmista, enquanto não confessou o seu pecado!. Assim, o salmista resolveu tomar uma atitude: “Confessei-te o meu pecado  e a minha maldade não encobri; dizia eu: Confessarei ao Senhor as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá)” (Sl 32.5).
O salmista pode descrever a alegria do homem perdoado: “Como é feliz aquele que tem as suas transgressões perdoadas e seus pecados apagados! Como é feliz aquele  a quem o Senhor não atribui culpa e em quem não há hipocrisia” (Sl 32.1-2–NVI).
Há a necessidade de se abandonarem as máscaras. Há necessidade de voltar-se para Deus. Muitas vezes, é preciso a ajuda de alguém para a restauração. Essa é a nossa missão. Fomos perdoados, devemos ajudar a quem precisa  da mesma forma que Jesus. Para ajudar alguém é necessário um espírito perdoador, de compreensão e existir ética, não comentando com ninguém o sucedido. Quantos que dependem de uma mão estendida para voltar ao convívio do Mestre,de ter restabelecida a sua comunhão com Deus.  Às vezes,  a pessoa peca e fica com vergonha de assumir seu erro e voltar-se para Deus. Ele é um Deus de misericórdia: “Não nos tratou segundo os nossos pecados, nem nos retribuiu segundo as nossas iniqüidades” (Sl 103.10).


Por dentro e por fora


A nossa adoração interior, o que expressamos nos cultos deve traduzir-se em ações exteriores. Devemos manifestar em todos os lugares a nossa posição cristã. Não podemos ser uma pessoa na igreja e outra  no trabalho, na escola: Somos conhecidos como pacíficos, ajudadores e sinceros? Não podemos ter um comportamento fora do lar: tão cordial, tão a atencioso e assumir uma  atitude totalmente diferente no lar. È curioso como uma  pessoa manifesta alegria, companheirismo fora do lar. Ao chegar à porta do lar, pega uma máscara e entra todo mal-humorado, insatisfeito, reclamando. Somos servos de Deus. Analisemos: qual é o comportamento da pessoa acima citada? Ela é verdadeira dentro ou fora da igreja? Dentro  do lar, ou fora do lar? Não dá para sabermos, pois ela muda, conforme a ocasião.
O Salmista assim indaga: “Senhor, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? Aquele que anda em sinceridade, e pratica a justiça, e fala verazmente segundo o seu coração”  (Sl 15.1-2).
Um dia, o Senhor retirará todas as máscaras: (Is 25.7). Reflitamos diante de Deus e Retiremos qualquer máscara agora! É tempo de arrependimento de retornar-nos à rota segura: “Arrependei-vos, pois e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham, assim, os tempos do refrigério pela presença do Senhor” (At 3.19).

CONCLUSÃO


O  cristão deve pautar sua vida pela sinceridade. Deve ser íntegro, devotar-se por inteiro ao Senhor.
È fácil cair nas malhas da falsidade para agradar alguém. Devemos ter cuidado para não aderirmos ao Relativismo Moral, deixando de lado as verdades bíblicas.
Que o Senhor permita e que façamos a nossa parte,  perseverando  no estudo bíblico, na Escola Dominical, na oração e revestindo-nos de “toda armadura de Deus”, “para que possamos estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.1).
Graças a Deus por mais um abençoado trimestre e pela oportunidade concedida! Prossigamos no santo combate! Que Deus abençoe os Juvenis e os amados professores!
Não desistamos! Um dia, todos os vencedores de todas a terras, encontrar-nos-emos e veremos Jesus face a face: “Lá da Índia vem um povo que Jesus purificou/E da África,/as tribos chegarão,/Quem de Cristo, a mensagem lhes levou, os conquistou/Juntos todos, lá no céu se alegrarão. /Quando os salvos congregados,/Dentre os povos e nações,/Virem Cristo mui amado,/Oh! Que gozo encherá seus corações”  (2a estrofe e estribilho do hino 488 da Harpa Cristã).

Colaboração para o Portal Escola Dominical: Profª. Ana Maria Gomes de Abreu (Inn Memorian).