Apple retira serviço de iTunes e afeta grupo cristão


Decisão da empresa foi após alegações de que rede cristã era anti-gay

Apple retira serviço de iTunes e afeta grupo cristão
O grupo cristão afetado pela decisão da Apple de retirar seu serviço de iTunes do seu site de caridade está lutando contra as acusações de que é "anti-gay". O grupo diz ainda que a Apple, atendendo a todas às petições dos ativistas gays, está enviando a mensagem de que não quer fazer "negócios com o povo cristão".

Kevin McCullough, assessor do Christian Give Back Group (CGBG), conhecido como “Rede Valores Cristãos”, disse na última quinta-feira (28) que a controvérsia causada por alegações infundadas de Ben Crowther "vem sido fomentadas há semanas".

Crowther, um estudante da Western Washington University, lançou uma petição no início de julho no Charge.org, alegando que ele estava preocupado com o financiamento da organização cristã ( a CGBG) de "anti-gay e anti-mulheres". O estudante também enviou uma carta alegando o mesmo para a Apple Inc. e protestando sobre a parceria entre ela e a CGBG. Então, a Apple retirou seu serviço iTunes do site da organização baseada na fé.

"Desde o início, eu sabia que uma vez que este assunto fosse trazido à atenção da Apple, eles não gostariam de ser uma parte da CGBG", alegou o rapaz que acusa os cristãos.

Crowther também identificou a Focus on the Family e Family Research Council como organizações que são "anti-gay" e "anti-mulheres", mas nenhuma dessas três organizações sem fins lucrativos são identificadas como grupos de ódio pelo governo dos EUA.

A CBGB conecta consumidores com milhares de varejistas e permite ao consumidor doar uma porcentagem de suas compras para uma instituição de caridade de sua escolha, baseadas na fé ou não.

McCullough apontou que os consumidores que fazem compras através do seu site CVN.org, não CBGB, são quem decidem qual entidade recebe doações.

"Apenas damos vales qualificados de compras para legitimar as organizações federais licenciadas", disse ele.

As alegações de Crowther, apoiadas por cerca de 35.000 assinaturas, levou a Apple a remover o iTunes do site da CGBG.

A petição levou não só a Apple a cortar os laços com a CBGB, mas várias outras empresas, incluindo Macy e Microsoft, que têm feito o mesmo. De acordo com McCullough, oito varejistas específicos cortaram relações com a CBGB. Delta e Pet Smart, observou ele, estavam trabalhando para reavivar os laços com o grupo de caridade.

McCullough disse que, devido às palavras de Crowther e assinaturas de ativistas "bastante irritados", a Apple, Inc. teve poucas escolhas, mas preferiu cortar os laços com a CBGB.

"Se a Apple está pronta retirar alguma coisa porque eles têm 35 mil assinaturas... quero ver o que farão quando a Igreja, as pessoas de fé, cristãos, protestantes, evangélicos, carismáticos se manifestarem. Não haverá ninguém no país que não saberá", disse McCullough.

Ele acrescentou: "Todas as comunidades cristãs nos Estados Unidos serão informadas. Se a Apple não quer fazer negócios com o povo cristão, podemos ajudá-los a espalhar essa mensagem".

O conselheiro da CGBG observou, no entanto, que sua organização não está interessada em promover a Apple como anticristã.

"Não estamos pedindo a Apple para abraçar a nossa posição ou a posição do outro lado. Só queremos o que toda prestadora de serviço oferece, que fiquem neutros “quando se trata de questões culturais e religiosas”, disse McCullough.


Fonte: Christian Post / Redação CPAD News