Israel abre local do batismo de Jesus na Cisjordânia para visitas turísticas



Divulgação
Rio Jordão e os turistas
Rio Jordão e os turistas
Local não é regularmente aberto desde que Israel tomou o território que pertencia à Jordânia
Israel abriu, hoje, 12,, o tradicional local de batismo de Jesus para visitas diárias. Um movimento que exige a cooperação das forças militares e a remoção de minas na Cisjordânia, próximas à fronteira com a Jordânia. O lugar onde João Batista teria batizado Jesus nas águas no Rio Jordão é um dos mais importantes locais para os cristãos.
Até agora, a área era aberta ao público em ocasiões especiais e com a supervisão das forças militares israelitas. O local não é regularmente aberto desde que Israel retomou o território que pertencia à Jordânia, com o resto da Cisjordânia, na Guerra dos Seis Dias, em 1967.
A guerra fez com que o local fosse abandonado com várias minas terrestres instaladas e se tornasse uma área perigosa até Israel e a Jordânia assinarem um tratado de paz em 1994. Nos dias de hoje, o local é protegido por um posto militar israelense perto do vale do Jordão, onde, o rio bíblico aparece como um corte na vegetação verde empoeirada do outro lado da paisagem lunar do deserto.
Israel espera que abrindo o local para visitas, mais turistas cristãos sejam atraídos. Os ganhos com o turismo no país têm crescido cada vez mais nos últimos anos. Dos 3,45 milhões de visitantes a Israel no ano passado, 69% eram cristãos e 38% definiam a viagem como um objetivo religioso. Para tornar o local atrativo, o país gastou US$ 2,3 milhões.
Os palestinos condenaram a decisão de Israel, pois a Cisjordânia seria o local onde a nação deseja instalar seu Estado independente e Israel estaria monopolizando de forma ilegal os recursos turísticos e históricos da região. Autoridades da Jordânia dizem que na realidade Jesus teria nascido do outro lado do rio, território que já é considerado como Jordão. O argumento funciona para atrair turistas.   FONTE O GLOBO VIA PORTAL ADALAGOAS