A mídia denúncia: George Soros patrocinou as manifestações em Wall Street


NOVA YORK, 13 de outubro (Reuters) - Os manifestantes anti-Wall Street alegam que os ricos estão se tornando mais ricos enquanto o norte-americano comum sofre, mas o grupo que começou os protestos pode ter se beneficiado indiretamente de um dos homens mais ricos do mundo.



Há bastante especulação sobre quem está financiando o protesto, que se espalhou para outras cidades dos Estados Unidos e já dura quase quatro semanas. Um nome que constantemente aparece é o do investidor George Soros, que estreou em setembro na lista dos dez norte-americanos mais ricos. Críticos conservadores argumentam que o movimento é um Cavalo de Troia para uma intenção secreta de Soros.

Soros e os manifestantes negam qualquer ligação. Mas a Reuters encontrou ligações financeiras indiretas entre Soros e a Adbusters, grupo anticapitalista no Canadá que iniciou os protestos com uma campanha de marketing que visava provocar uma revolta no estilo da Primavera Árabe contra Wall Street. Além disso, Soros e os manifestantes compartilham algumas ideologias.
George Soros, o mesmo globalista da elite fascista que recentemente numa entrevista, surgeriu a inclusão da  China na Nova Ordem Mundial, confira no vídeo abaixo:




"Eu posso entender o sentimento deles", disse Soros a repórteres na semana passada na Organização das Nações Unidas sobre as manifestações Ocupem Wall Street, que devem desencadear marchas de solidariedade ao redor do globo no sábado.

Pressionado por suas visões sobre o movimento e os manifestantes, Soros se recusou a ser incluído nele, mas o apresentador de rádio Rush Limbaugh resumiu as especulações ao dizer aos ouvintes na semana passada que "o dinheiro de George Soros está por trás disso".

Soros, de 81 anos, está na sétima posição na lista da Forbes dos 400 mais ricos, com fortuna de US$ 22 bilhões, que aumentou nos últimos anos por causa de sua hábil resposta às turbulências no mercado financeiro. Ele prometeu doar toda sua riqueza, sendo metade enquanto ainda a está acumulando e o restante quando morrer.

Assim como os manifestantes, ele não é fã dos resgates bancários de 2008 e subsequente compra pelo governo dos ativos hipotecários subprime tóxicos que se acumularam na bolha imobiliária.

Os manifestantes afirmam que os resgates bancários de Wall Street em 2008 deixaram os bancos com grandes lucros, enquanto os norte-americanos comuns sofreram com desemprego elevado e insegurança de emprego, com pouca ajuda de Washington.

Em 2009, Soros escreveu um editorial afirmando que a compra de ativos tóxicos de bancos daria "um suporte de vida artificial para os bancos a um custo considerável para o contribuinte" e insistiu que o governo Obama tomasse uma ação mais corajosa, recapitalizando ou nacionalizando os bancos e os forçando a emprestar a juros atrativos.



Soros há tempos apoia causas por meio do Open Society Institute que, segundo documentos de 2007 a 2009, concedeu doações de US$ 3,5 milhões ao Centro Tides, grupo baseado em San Francisco que age como uma câmara de compensações para outros doadores.

Documentos também mostram que o Tides concedeu doações de US$ 185 mil ao Adbusters, de 2001 a 2010, incluindo quase US$ 26 mil entre 2007 e 2009. O Adbusters é uma organização canadense que reúne artistas, ativistas, estudantes e demais interessados no "novo movimento ativista social da era da informação".

Assistentes de Soros afirmam que qualquer ligação é tênue e que Soros nunca ouviu falar dos Adbusters. O próprio Soros nega os comentários.



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