ADOLESCENTES - Lição 13: O Prêmio dos Vencedores


4º Trim. 2011 - ADOLESCENTES - Lição 13: O Prêmio dos Vencedores
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
ADOLESCENTES – CPAD
4º Trimestre 2011
Tema: O atleta cristão
Comentarista: Silas Daniel
LIÇÃO 13 – O PRÊMIO DOS VENCEDORES
Ao Mestre
Amado (a) chegamos ao término de mais um ano letivo da Escola Bíblica Dominical. Neste ano de 2011, tivemos estudos profundos e de vital importância para a vida cotidiana de nossos adolescentes, relacionados com as atitudes que devemos ter quanto membros do corpo de Cristo, nesta nossa caminhada para o céu.
Que, ao final deste ano, possamos verificar, num auto-exame, que sabemos quais as tarefas que devemos desenvolver na Igreja, faça uma avaliação do desenvolvimento de sua classe, bem como de cada aluno individualmente, isso auxiliará á um melhor desempenho e com certeza o alcance dos objetivos segundo a Palavra de Deus.
Feliz 2012 na graça e na força de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a:
Entender acerca dos acontecimentos referentes ao Tribunal de Cristo, conscientizando-se das bênçãos que aguardam os que vencedores; desperta=lo para uma vida de entrega e obediência à Deus.
Para refletir
“Quem vencer herdará todas as coisas, e eu serei seu Deus, e ele será meu filho.”(Ap 21.7 – ARC).
Todos quantos suportarem e vencerem as provações do mal, permanecendo fiel à Deus serão recompensados. Receberão as bênçãos que deus prometeu nas cartas às Igrejas:
1.      Comerão da arvore da vida (Ap 2.7)
2.      Escaparão do lago de fogo, que é a “segunda morte” (Ap 2.11)
3.      Receberão um nome especial (Ap 2.17)
4.      Terão autoridade sobre as nações (Ap 2.26)
5.      Serão inscritas no Livro da Vida (Ap 3.5)
6.      Serão colunas no templo espiritual de Deus (Ap 3.12)
7.      Sentar-se-ão com Cristo em seu Trono (Ap 3.21)
Esses serão vitoriosos, os que “perseverarem até o fim”. Aleluia!
Texto Bíblico em estudo: Ap 21.1-7.
Introdução
A grande expectativa e esperança dos crentes através da história estão firmadas na promessa feita por Jesus aos seus discípulos: (Jo 14.1-3)“(...) voltarei outra vez e vos levarei para mim mesmo(...)”. A Bíblia deixa claro que o cumprimento dessa promessa se dará em dois momentos distintos:
  1. No primeiro momento virá para unir-se à sua Igreja (2 Ts 2.1; Fl 3.20-21; Mt 24.39-42);
  2. No segundo momento virá com a sua igreja em glória (Cl 3.4; Zc 14.4).
  3. O tribunal de Cristo ( 2 Co 5.10)
Logo depois da “reunião” de Jesus com a sua Igreja (2 Ts 2.1) segue-se a revelação do “homem da iniqüidade, cuja vinda será segundo a eficácia de Satanás”, e haverá tribulação como nunca houve sobre a terra. (2 Ts 2.7-9).
Mas, enquanto este mundo fica sob o domínio do iníquo, o anticristo, a Igreja estará em segurança (Jo 17.24; I Co15.51-56), participando do Tribunal de Cristo. (Rm 14.10). “... Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo”.
Portanto, ainda que o crente se salve da condenação eterna pela justificação plena que a fé em Cristo alcança (Rm 5.1), ele será julgado por suas ações (1 Co 3.13-15).
O Tribunal de Cristo será único, universal e exclusivo para todos os crentes, inclusive os que jazem no pó ressuscitarão para aquele grande dia. (1 Co 15.52). Será o momento em que cada crente prestará conta da sua vida cristã, será avaliado por tudo quanto tiver feito, de bem ou de mal, por meio do corpo. (2 Co 5.10).
Será um julgamento necessário, inevitável e segundo a verdade, pois o justo Juiz sabe de tudo e se pronunciará conforme os méritos de cada um (Mt 10.26; 1 Co 4.5). A base para esse julgamento se encontra em Rm 2.2,6: “E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem”. “O qual recompensará cada um segundo as suas obras”.
Será um tribunal para determinar a estatura espiritual alcançada por cada crente (Ef 4.13; Cl 2.2), a fim de determinar o nível de serviço que cada um prestará ao Senhor na eternidade. Todos os salvos participarão do Tribunal de Cristo, porém, nem todos terão recompensas a receber (I Co 3.14,15).
Assim, o crente jamais deverá ser precipitado em julgar a outros, pois, cada um será julgado pelo Senhor. (Rm 14.10,12).
Nossas Ações serão julgadas
O tribunal de Cristo vem a ser o julgamento do crente para efeito de recompensa de acordo com suas obras, ou seja, toda a vivência e conduta conforme o evangelho do Senhor. A palavra do Senhor é bem clara em afirmar que Deus não faz acepção de pessoas neste julgamento.
É importante observar que todo crente passará por esse julgamento (Rm 14.10,12; 1 Co 3.12-15; 2 Co 5.10; Ec.12.14). Este versículo no livro de Eclesiastes nos afirma: "Porque Deus há de trazer a juízo toda obra e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau. Tudo o que há encoberto será trazido a juízo diante do Senhor, até mesmo aquilo que está em oculto entre o homem e Deus somente. O próprio Senhor Jesus disse:"Mas nada há encoberto que não haja de ser descoberto; nem oculto, que não haja de ser sabido. Porquanto tudo o que em trevas dissestes à luz será ouvido; e o que falastes ao ouvido no gabinete sobre os telhados será apregoado." (Lc 12.2,3).
De Deus nada se esconde, podemos estar ocultos aos olhos de muitos, mas existe um olhar que nunca se oculta de nós; é o olhar do Deus Vivo, Todo Poderoso, Onisciente, Onipotente, Onipresente, que sonda os corações e sabe todas as coisas.
Acredita-se que esse julgamento de obras se dará quando Cristo vier buscar sua igreja (Jo 14.3; 1 Ts 4.14-17; 2 Tm 4.1). Esta última referência em 2 Tm 4.1 fala na vinda e no Reino de Jesus. O Senhor Jesus afirma no livro de Apocalipse que vem sem demora e que o galardão está com Ele para dar a cada um conforme suas obras: "Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa." (Ap 3.11) e sobre o galardão de cada um: "E eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo para dar a cada um segundo a sua obra." (Ap 22.12). Cabe uma observação, é de que no momento Jesus Cristo é o nosso Advogado que nos absolve perante o Pai, quando confessamos os nossos pecados e nos arrependemos verdadeiramente (1 Jo 1.9, 2 Jo 2.1,2), mas passará a Juiz na Sua vinda e para que se realize o Seu tribunal.
A recompensa segundo as obras é sério e solene e inclui a possibilidade de dano ou perda (1 Co.3.15; 2 Jo 8), e até mesmo de queimar-se o trabalho de toda sua vida (1 Co 3.13-15). Esse julgamento é para os salvos em Cristo, é a recompensa de cada filho de Deus por ter andado ou não conforme a Palavra do Senhor.
Tudo será conhecido abertamente. A palavra "comparecer" (gr. phaneroo, 2 Co 5.10) significa "tornar conhecido aberta ou publicamente". O Senhor examinará na sua exata realidade:
  1. Nossos atos secretos (Mc 4.22; Rm 2.16);
  2. Nosso caráter (Rm 2.5-11);
  3. Nossas palavras (Mt 12.36, 37);
  4. Nossas boas obras (Ef. 6.8);
  5. Nossas atitudes (Mt.5.22);
  6. Nossos motivos (1 Co 4.5);
  7. Nossa falta de amor (Cl 3.23, 4.1);
  8. Nosso trabalho e ministério (1 Co 3.13).
Podemos falar um pouco sobre cada um desses tópicos. Nossos atos secretos, ou seja, tudo o que está em oculto será trazido à tona para o julgamento do Deus, aquilo que alguém pode ter feito "as escondidas" será conhecido por Deus para sua devida recompensa. Os segredos do coração do homem serão revelados e julgados.
Certamente toda Palavra de Deus se cumprirá como disse Jesus: "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar." (Mt 24.35). O nosso caráter precisa ser trabalhado pelo Senhor segundo o entendimento que recebemos da palavra de Deus, por isso devemos perseverar em obediência à Palavra de Deus, e, sempre em oração para que seja formado em nós o caráter de Cristo, através do Fruto do Espírito.
Quando não conhecemos ao Senhor, trazemos muitos defeitos de caráter que necessitamos expor a Deus para que possamos ser verdadeiramente transformados. No final do sermão da montanha Jesus disse: "Sede vós, pois, perfeitos, como é perfeito o vosso Pai, que está nos céus." (Mt 5.48).
Seremos julgados também pelas nossas palavras: "Mas eu vos digo que de toda palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no Dia do Juízo. Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado." (Mt 12.36,37).
Daremos conta diante de Deus de toda palavra ociosa, frívola que pronunciarmos, ou seja, tudo o que falarmos pelo Espírito Santo de Deus segundo Sua Palavra receberemos galardão, mas tudo aquilo que pronunciamos com nossos lábios e entristecemos ao Espírito Santo ou ao nosso próximo daremos conta diante de Deus.
As obras serão levadas em contas perante Deus também. As obras devem ser feitas com amor como está escrito em 1 Co 13, mas não podemos nos esquecer delas, porque o nosso amor para com os irmãos e a fé, devem também ser demonstradas pelas obras: "Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade." (1 Jo 3.18).
A obra deve ser feita para ajudar ao próximo em suas necessidades e deve ser acompanhada da expressão da Palavra de Deus. O Senhor lembrará de toda obra que for feita com amor e segundo a Sua Vontade.
Seremos julgados pelas nossas atitudes e o Senhor Jesus diz se alguém se encolerizar contra seu irmão, sem motivo, ou seja, ter ira descontrolada por um irmão, será réu de juízo (Mt 5.22), e ainda que haja motivo, devemos perdoar assim como Cristo nos perdoou e perdoou aqueles que o crucificaram pelo Seu imenso e infinito amor.
Depois do arrebatamento da igreja (I Ts. 4.16-17), enquanto os habitantes da terra sofrem a liderança do Anticristo e a grande tribulação, os salvos desfrutam do Tribunal de Cristo, o qual terminará com uma grande festa que tomará conta do céu, as bodas do Cordeiro (Ap 19.7,8).
O cordeiro receberá a sua noiva, a Igreja, para reinar com Ele para todo sempre (2 Co 11.1,2). Será o momento quando a Igreja tomará o seu lugar eterno ao lado do seu Senhor (Ap.7.9; 21.9,27).
A Nova Jerusalém
A Nova Jerusalém é a cidade celestial que foi feita para ser o local onde Deus habitará juntamente com os homens que Lhe foram fiéis e aceitaram a Sua oferta de submissão e obediência à Sua Palavra. A Nova Jerusalém é o local que substituirá o Éden como morada de Deus com os homens. Ela é explicitamente mencionada e revelada no capítulo 21 do livro do Apocalipse, mas, antes da visão do apóstolo João, já havia referências a ela nas Escrituras. O próprio Jesus já havia mencionado existir um lugar que seria por Ele preparado para que os Seus servos nele habitassem para sempre com o Senhor (Jo 14.3).
Após o julgamento final, o fogo do Deus eterno destruirá o pecado e aqueles que obstinadamente se apegaram a ele. Satanás e todos os perdidos perecerão na "segunda morte", uma morte eterna da qual não haverá ressurreição.
Deus criará um novo mundo:
"Então vi novos céus e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado... Vi a Cidade Santa, a nova Jerusalém, que descia dos céus, da parte de Deus (...) 'Agora o tabernáculo de Deus está com os homens, com os quais Ele viverá. Eles serão os seus povos; o próprio Deus estará com eles e será o seu Deus. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza,, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou (...)  'Estou fazendo novas todas as coisas". (Ap 21.1-5)
A Nova Jerusalém, será o lar dos redimidos por toda a eternidade.
É o lugar onde Deus morará com os homens. É a restauração da convivência completa e perfeita entre Deus e os homens que havia antes que o pecado causasse o atual estado de divisão que existe entre Deus e a humanidade. Somente na Nova Jerusalém, esta comunhão será restabelecida por completo, ocorrendo aquilo que é dito pelo apóstolo, de vermos Deus como Ele é (1 Jo 3.2). Libertos do egoísmo, da doença, e do sofrimento. A luta entre o bem e o mal, entre Cristo e Satanás, finalmente estará terminada, e Cristo reinará com os vencedores para sempre.
Conclusão
No céu seremos semelhantes a Cristo e O veremos face a face.  Por enquanto, a nossa comunhão com Ele é baseada na fé.  Nós oramos, adoramos e O servimos movidos por fé  (I Pe 1.8). No entanto, ao sermos arrebatados e recebermos um corpo glorificado, poderemos vê-Lo como Ele é, pois seremos semelhantes a Ele (1 Jo 3.2).
DINAMICA
LIÇÃO 13 – O PRÊMIO DOS VENCEDORES
SER IGREJA
Objetivo
Realçar a importância de cada um de nós na comunidade cristã.
Material:
Uma folha em branco para cada um.
Como Fazer:
Entregar uma folha de papel ofício para os participantes.
1º - Pedir para todos ao mesmo tempo, movimentar as folhas e observar; todos unidos formarão uma sintonia alegre.
Aplicação:
Essa sintonia significa nossa caminhada na vida Cristã, e quando trabalhamos unidos em alguma atividade, estaremos alegres e unidos em Cristo, com a graça de Deus e a virtude do Espírito Santo teremos coragem de enfrentar todo o mal.
2º - No decorrer do tempo, as dificuldades aumentam, e muitas vezes, ficamos desmotivados por causa das fofocas, reclamações, atritos etc. Com isso surgem as dificuldades, os descontentamentos.
3º - Todos juntos vamos amassar a nossa folha para que não rasque, e voltaremos a movimentar a folha, todos juntos, verificando que não existe a sintonia alegre, agora só resta silêncio.
Aplicação:
É assim quando deixamos-nos levar por magoas, e ressentimentos e afastamo-nos do Amor de Deus, nossa caminha ao céu é prejudicada.
4º - Pegaremos essa folha, colocando-a no centro da mão e fechando a mão, torcendo o centro da folha, formará uma flor.
Aplicação:
Essa flor será nossa motivação
É um convite para uma esperança, para que assumamos a responsabilidade de realizar a Obra que Deus nos confiou como Igreja. Todos nós unidos formamos o Corpo de Cristo na terra, apesar das dificuldades, e da oposição do mal, somos mais que vencedores por Aquele que nos amou.
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva.