Vida de Whitney Houston “foi uma batalha espiritual” afirma sua discipuladora



Meses antes de morrer, a cantora estava em um processo de libertação do vício

Vida de Whitney Houston “foi uma batalha espiritual” afirma sua discipuladora
Após o funeral de Whitney Houston realizado neste sábado na Igreja Batista de Newark, New Jersey, aqueles que a conheciam bem disseram que ela nunca esqueceu sua formação cristã.
Houston entrou para a história da música em 1985, com sua voz angelical chegou a vender  mais de 170 milhões de discos no mundo inteiro desde então. Ela ainda mantém a marca histórica de ser a única artista a ter sete sucessos consecutivos chegando ao número 1 da conceituada revista Billboard.
Do início da carreira, cantando músicas gospel, até as imagens mais comuns de seus últimos anos, destruída pela forte dependência de drogas e álcool, muita coisa aconteceu.
Segundo a “mãe espiritual” de Houston, a famosa cantora gospel Shirley Caesar, havia um outro lado da vida cantora que o mundo não conseguia ver: uma mulher que buscou muito a Deus em sua vida.
“Perdemos um ícone”, disse Caesar “O corpo de Cristo perde uma joia preciosa, no meu entendimento.”
“Mama Shirley”, como era chamada por Houston lembra que a atriz e cantora enterrada hoje emplacou muitos sucessos gospel na época do filme “um Anjo em Minha Vida” (1996). A mulher que cantou sobre o amor de Deus em “O Love You, Lord” [Eu te amo, Senhor]  e “He´s  All Over Me” [Ele está comigo] é a “mesma menina que sabia que Jesus a amava”, diz Shirley. “Ela tinha uma unção inegável em sua voz “, lembra a mentora, que discipulou Houston na adolescência e recentemente voltou a ajudá-la.
Apesar das lutas de Houston contra o vício, ela procurou libertação. “Ela estava procurando por alguém que tivesse o poder de Deus em sua vida para ajudá-la”, explica Caesar. Durante seus últimos dias, amigos afirmam que Houston teve uma premonição de que iria morrer. “Ela sentiu que sua hora estava chegando e realmente queria ver Jesus”, explicam.
Provavelmente por isso, dois dias antes de sua morte, Houston cantou “Jesus Loves Me” em uma festa em Los Angeles. Seria sua última canção para o mundo. A artista gospel Kim Burrell tentou falar com Houston na noite em que ela morreu.
“Ela estava de ótimo humor. Estava cantando. Ela tinha música gospel tocando na secretária eletrônica. Parecia de volta ao normal. Whitney estava feliz”, disse Burrell à CNN. “Depois de ligar, decidi ir até o hotel falar com ela, mas era tarde demais”.
Alguns meses atrás, Houston esteve na igreja pentecostal que  Burrell pertence e foi tocada pelo Espírito de Deus. “Ela foi até a igreja e Kim disse que o poder de Deus caiu sobre Whitney Houston. Ela correu por toda a igreja.  De repente, caiu no chão e começou a falar em línguas”, lembra Shirley Caesar emocionada. ”Ela ficou falando em línguas por cerca de 30 minutos deitada, só louvando ao Senhor.”
Apesar de críticas de pessoas como os membros da Igreja de Westboro, que anunciaram um protesto no funeral da cantora, acusando-a de ser um “ícone gay” e “que não viveu para o Senhor”, Caesar acredita que sua “filha espiritual” estava envolvida em uma batalha espiritual poderosa. Mas percebe que, embora o espírito estivesse livre, a carne ainda relutava.
Falando sobre a libertação das drogas que Whitney procurava, Cesar explica: “Muitas vezes esse é um processo lento. Isso é o vencedor é tudo. Não é uma corrida para ver quem corre mais rápido. Creio que Whitney Houston foi uma vencedora”. O cantor gospel e pastor Marvin Winans também falou sobre isso em sua pregação no funeral de Houston.
Em uma de suas últimas entrevistas à apresentadora de TV Oprah Winfrey, Houston afirmou que somente sua fé a estava ajudando a lidar com seu vício em drogas. “Eu sabia que Deus sempre está lá, esperando. Eu sabia que a luz continua lá. Eu estou apenas tentando voltar para ele”, disse.  FONTE GOSPELPRIME
Traduzido e adaptado de Charisma News e Huffington Post