Do condado de Cork, médico enviou texto à família três dias antes do naufrágio
Uma carta escrita a bordo do Titanic por um médico de Belfast será exibida na capital norte-irlandesa depois que um anônimo fez a doação à cidade. O remetente, John Edward Simpson, de 37 anos, funcionário do transatlântico, utilizou uma folha de papel com o logotipo RMS Titanic para escrever uma carta à sua mãe, Elizabeth, que vivia no sul de Belfast.
Alguns dias depois de partir do porto inglês de Southampton, o navio acabou naufragando nas águas do oceano Atlântico no 14 de abril de 1912. Mas, antes de chegar ao seu destino final, a cidade de Nova York, o Titanic chegou a fazer uma escala no condado irlandês de Cork, onde a carta teria sido enviada - três dias antes do acidente.
Simpson, que estava casado e tinha um filho quando aceitou o trabalho no Titanic, descreve na carta toda a comodidade de sua cabine e também conta que alguém forçou seu cofre para roubar 5 ou 6 dólares. O médico encerra o texto com as palavras: "Com o amor mais profundo, John".
Segundo os sobreviventes da tragédia, no momento do naufrágio, o médico permaneceu junto com outros oficiais na cobertura da embarcação. Neste momento, a ideia era manter a calma e não ocupar os botes salva-vidas, já que eram insuficientes para todos os passageiros.
Retorno - A carta de Simpson permaneceu nas mãos de sua família durante várias gerações, mas a nora do doutor, de 81 anos, acabou presenteando um apaixonado pelo Titanic na Holanda com o desejo de que fosse exposta ao público. No entanto, ao saber que a carta estava sendo leiloada em Nova York no início deste mês e com um preço de saída de 34.000, os familiares de Simpson, que não sabiam mais onde a carta estava, fizeram uma campanha para que retornasse a Belfast. Como a carta não chegou a alcançar o valor estimado, um doador anônimo devolveu a lembrança para Belfast, onde será exibida em uma exposição permanente que coincide com o centenário do naufrágio.
John Martin, sobrinho-neto de Simpson, expressou sua alegria pelo retorno da carta à cidade onde o Titanic foi construído. "Nunca vi a carta original. A última vez que ela esteve em Belfast foi nos anos 40, antes que o filho de Simpson se mudasse. Seu retorno é incrível e muito apropriado, já que estamos próximos do centenário de sua morte. Estamos muito agradecidos", afirmou Martin.
O cirurgião morreu no naufrágio junto com mais de 1.500 pessoas, incluindo alguns dos homens mais ricos do momento, como John Jacob Astor IV, Benjamin Guggenheim e Isidor Strauss, além de centenas de emigrantes irlandeses e escandinavos que partiam para começar uma nova vida nos Estados Unidos.
Alguns dias depois de partir do porto inglês de Southampton, o navio acabou naufragando nas águas do oceano Atlântico no 14 de abril de 1912. Mas, antes de chegar ao seu destino final, a cidade de Nova York, o Titanic chegou a fazer uma escala no condado irlandês de Cork, onde a carta teria sido enviada - três dias antes do acidente.
Simpson, que estava casado e tinha um filho quando aceitou o trabalho no Titanic, descreve na carta toda a comodidade de sua cabine e também conta que alguém forçou seu cofre para roubar 5 ou 6 dólares. O médico encerra o texto com as palavras: "Com o amor mais profundo, John".
Segundo os sobreviventes da tragédia, no momento do naufrágio, o médico permaneceu junto com outros oficiais na cobertura da embarcação. Neste momento, a ideia era manter a calma e não ocupar os botes salva-vidas, já que eram insuficientes para todos os passageiros.
Retorno - A carta de Simpson permaneceu nas mãos de sua família durante várias gerações, mas a nora do doutor, de 81 anos, acabou presenteando um apaixonado pelo Titanic na Holanda com o desejo de que fosse exposta ao público. No entanto, ao saber que a carta estava sendo leiloada em Nova York no início deste mês e com um preço de saída de 34.000, os familiares de Simpson, que não sabiam mais onde a carta estava, fizeram uma campanha para que retornasse a Belfast. Como a carta não chegou a alcançar o valor estimado, um doador anônimo devolveu a lembrança para Belfast, onde será exibida em uma exposição permanente que coincide com o centenário do naufrágio.
John Martin, sobrinho-neto de Simpson, expressou sua alegria pelo retorno da carta à cidade onde o Titanic foi construído. "Nunca vi a carta original. A última vez que ela esteve em Belfast foi nos anos 40, antes que o filho de Simpson se mudasse. Seu retorno é incrível e muito apropriado, já que estamos próximos do centenário de sua morte. Estamos muito agradecidos", afirmou Martin.
O cirurgião morreu no naufrágio junto com mais de 1.500 pessoas, incluindo alguns dos homens mais ricos do momento, como John Jacob Astor IV, Benjamin Guggenheim e Isidor Strauss, além de centenas de emigrantes irlandeses e escandinavos que partiam para começar uma nova vida nos Estados Unidos.
Fonte: Veja.com