LIÇÃO 13, SOMENTE EM JESUS TEMOS A VERDADEIRA PROSPERIDADE



 
TEXTO ÁUREO
“O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10).
 
 
VERDADE PRÁTICA
A vida abundante não consiste em negar as adversidades, mas em fazer da suficiência em CRISTO a nossa confiança, quer em meio à alegria, quer em meio à tristeza.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Rs 3.9,13 Salomão não pediu riquezas
Terça - 1 Tm 6.17 A confiança do crente rico não deve estar no dinheiro
Quarta - Pv 30.8 Nem pobreza, nem riqueza
Quinta - Pv 14.31 Os pobres não devem ser oprimidos
Sexta - 1 Tm 6.18 Os ricos devem ser generosos
Sábado - Mc 8.36 Nada vale ganhar o mundo e perder a alma
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - João 15.1-11.
1 - Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador. 2 - Toda vara em mim que não dá fruto, a tira; e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto. 3 - Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado. 4 - Estai em mim, e eu, em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. 5 - Eu sou a videira, vós, as varas; quem está em mim, e eu nele, este dá muito fruto, porque sem mim nada podereis fazer. 6 - Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. 7 - Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. 8 - Nisto é glorificado meu Pai: que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. 9 - Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor.
10 - Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. 11 - Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa.
 
15.1 EU SOU A VIDEIRA VERDADEIRA. Nesta parábola ou alegoria, JESUS se descreve como "a videira verdadeira" e aqueles que se tornaram seus discípulos, como "os ramos". Ao permanecerem ligados nEle como a fonte da vida, frutificam. DEUS é o lavrador que cuida dos ramos, para que dêem fruto (vv. 2,8). DEUS espera que todo crente dê fruto.
15.2 TODA VARA. JESUS fala de duas categorias de varas: infrutíferas e frutíferas. (1) As varas que cessam de dar fruto são as que já não têm em si a vida que provém da fé perseverante em CRISTO e do amor a Ele. A essas varas o Pai tira, i.e., Ele as separa da união vital com CRISTO (cf. Mt 3.10). Quando cessam de permanecer em CRISTO, DEUS passa a julgá-las e a rejeitá-las (v. 6). (2) As varas que dão fruto são as que têm vida em si por causa da sua perseverante fé e amor para com CRISTO. A essas varas o Pai "limpa", poda, a fim de ficarem mais frutíferas. Isso quer dizer que Ele remove de suas vidas qualquer coisa que desvia ou impede o fluxo vital de CRISTO. O fruto é o caráter cristão, como qualidades, que no crente glorifica a DEUS, mediante sua vida e seu testemunho (ver Mt 3.8; 7.20; Rm 6.22; Gl 5.22,23; Ef 5.9; Fp 1.11)
15.4 ESTAI EM MIM. Quando uma pessoa crê em CRISTO e recebe o seu perdão, recebe a vida eterna e o poder de estar ou permanecer nEle. Tendo esse poder, o crente precisa aceitar sua responsabilidade quanto à salvação e permanecer em CRISTO. Assim como a vara só tem vida enquanto a vida da videira flui na vara, o crente tem a vida de CRISTO somente enquanto esta vida flui nele pela sua permanência em CRISTO. A palavra grega aqui é meno, que significa "continuar", "permanecer", "ficar", "habitar". As condições mediante as quais permanecemos em CRISTO são: (1) conservar a Palavra de DEUS continuamente em nosso coração e mente, tendo-a como o guia das nossas ações (v. 7); (2) cultivar o hábito da comunhão constante e profunda com CRISTO, a fim de obtermos dEle forças e graça (v. 7); (3) obedecer aos seus mandamentos e permanecer no seu amor (v. 10) e amar uns aos outros (vv. 12,17); (4) conservar nossa vida limpa, mediante a Palavra, resistindo a todo pecado, ao mesmo tempo submetendo-nos à orientação do ESPÍRITO SANTO (v. 3; 17.17; Rm 8.14; Gl 5.16-18; Ef 5.26; 1 Pe 1.22).
15.6 SERÁ LANÇADO FORA, COMO A VARA. A alegoria da videira e das varas deixa plenamente claro que CRISTO não admitia que "uma vez na videira, sempre na videira". Pelo contrário, JESUS nessa alegoria faz aos seus discípulos uma advertência séria, porém amorosa, mostrando que é possível um verdadeiro crente abandonar a fé, deixar JESUS, não permanecer mais nEle e por fim ser lançado no fogo eterno do inferno (v. 6). (1) Temos aqui o princípio fundamental que rege o relacionamento salvífico entre CRISTO e o crente, a saber: que nunca é um relacionamento estático, baseado exclusivamente numa decisão ou experiência passada. Trata-se, pelo contrário, de um relacionamento progressivo, à medida que CRISTO habita no crente e comunica-lhe sua vida divina (ver 17.3; Cl 3.4; 1 Jo 5.11-13). (2) Três verdades importantes são ensinadas nesta passagem. (a) A responsabilidade de permanecer em CRISTO recai sobre o discípulo (ver v. 4). É esta a nossa maneira de corresponder ao dom da vida e ao poder divinos concedidos no momento da conversão. (b) Permanecer em CRISTO resulta em JESUS continuar a habitar em nós (v. 4a); frutificação do discípulo (v. 5); sucesso na oração (v. 7); plenitude de alegria (v. 11). (c) As conseqüências do crente deixar de permanecer em CRISTO são a ausência de fruto (vv. 4,5), a separação de CRISTO e a perdição (vv. 2a,6).
15.7 PEDIREIS TUDO O QUE QUISERDES. O segredo de resposta divina à nossa oração é permanecer em CRISTO. O princípio que CRISTO ensina aqui é que, quanto mais perto o homem vive de CRISTO, pela meditação, estudo das Escrituras e comunhão com Ele, tanto mais suas orações estarão em harmonia com a sua natureza e as suas palavras e, portanto, mais eficazes serão essas orações (ver 14.13; 15.4; também Sl 66.18)
15.9,10 PERMANECEI NO MEU AMOR. O crente deve viver na atmosfera do amor de CRISTO. JESUS, a seguir, declara que isso se dá quando guardamos os seus mandamentos.
 
Palavra Chave - Vida abundante: Vida de santidade e íntima comunhão com DEUS.
 
INTERAÇÃO
Professor, com a graça de DEUS chegamos ao final de mais um trimestre. Durante os encontros dominicais, você e seus alunos, com certeza foram edificados, exortados e consolados por intermédio de cada lição. Aprendemos que a vida abundante e próspera não consiste nos bens materiais, na saúde ou na fama. Fazer a vontade de DEUS e manter uma estreita comunhão com Ele é o segredo para se ter uma vida bem-sucedida.
Independentemente das circunstâncias que você ou seus alunos estejam vivendo, saiba que o Bom Pastor nunca nos desampara. Ele está conosco em meio aos pastos verdejantes, e não nos abandona quando temos que enfrentar os vales e os desertos da vida.
 
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Entender que a vida abundante consiste no equilíbrio.
Explicar quais são os erros acerca da pobreza.
Conscientizar-se de que a vida abundante não superestima o corpo nem nega a alma.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula de hoje sugerimos que você faça uma pequena avaliação do trimestre. Divida a turma em grupos e escreva no quadro de giz as seguintes questões: “Qual lição vocês consideram a mais relevante?”. “Por quê?”. “Qual a mensagem que o grupo extraiu desta lição?”. Reúna os grupos em círculo e dê um tempo para que cada grupo apresente, resumidamente, as suas respostas. Faça as considerações que achar necessárias esclarecendo qualquer dúvida que venha surgir.
 
RIQUEZA E POBREZA (BEP - CPAD)
Lc 18.24,25: “E, vendo JESUS que ele ficara muito triste, disse: Quão dificilmente entrarão no reino de DEUS os que têm riquezas! Porque é mais fácil entrar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no Reino de DEUS.”

Uma das declarações mais surpreendentes feitas por nosso Senhor é que é muito difícil um rico entrar no reino de DEUS. Este, porém, é apenas um dos seus ensinos sobre o assunto da riqueza e da pobreza. Esta sua perspectiva é repetida pelos apóstolos em várias epístolas do NT.

RIQUEZA. (1) Predominava entre os judeus daqueles tempos a idéia de que as riquezas eram um sinal do favor especial de DEUS, e que a pobreza era um sinal de falta de fé e do desagrado de DEUS. Os fariseus, por exemplo, adotavam essa crença e escarneciam de JESUS por causa da sua pobreza (16.14). Essa idéia falsa é firmemente repelida por CRISTO (ver 6.20; 16.13; 18.24,25).
(2) A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (cf. 1Co 10.19,20; Cl 3.5). Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca freqüentemente escravizam as pessoas (cf. Mt 6.24).
(3) As riquezas são, na perspectiva de JESUS, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). Transmitem um falso senso de segurança (12.15ss.), enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt 6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de DEUS. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1Tm 6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1Tm 6.9-11).
(4) O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é conside-rada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). O egoísta e cobiçoso já não centraliza em DEUS o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões. O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua tragédia (Gn 19.16,26; Lc 17.28-33; Hb 11.8-10).
(5) Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir fielmente a JESUS (1Co 13.4-7; Fp 2.3-5).
(6) Quanto à atitude correta em relação a bens e o seu usufruto, o crente tem a obrigação de ser fiel (16.11). O cristão não deve apegar-se às riquezas como um tesouro ou garantia pessoal; pelo contrário, deve abrir mão delas, colocando-as nas mãos de DEUS para uso no seu reino, promoção da causa de CRISTO na terra, salvação dos perdidos e atendimento de necessidades do próximo.
Portanto, quem possui riquezas e bens não deve julgar-se rico em si, e sim administrador dos bens de DEUS (12.31-48). Os tais devem ser generosos, prontos a ajudar o carente, e serem ricos em boas obras (Ef 4.28; 1Tm 6.17-19).
(7) Cada cristão deve examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta? Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígio, poder e posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza?

POBREZA. Uma das atividades que JESUS avocou na sua missão dirigida pelo ESPÍRITO SANTO foi “evangelizar os pobres” (4.18; cf. Is 61.1). Noutras palavras, o evangelho de CRISTO pode ser definido como um evangelho dos pobres (Mt 5.3; 11.5; Lc 7.22; Tg 2.5).
(1) Os “pobres” (gr. ptochos) são os humildes e aflitos deste mundo, os quais clamam a DEUS em grande necessidade, buscando socorro. Ao mesmo tempo, são fiéis a DEUS e aguardam a plena redenção do povo de DEUS, do pecado, sofrimento, fome e ódio, que prevalecem aqui no mundo. Sua riqueza e sua vida não consistem em coisas deste mundo (ver Sl 22.26; 72.2, 12,13; 147.6; Is 11.4; 29.19; Lc 6.20; Jo 14.3).
(2) A libertação do sofrimento, da opressão, da injustiça e da pobreza, com certeza virá aos pobres de DEUS (Lc 6.21).
 
 
RESUMO DA LIÇÃO 13, SOMENTE EM JESUS TEMOS A VERDADEIRA PROSPERIDADE
I. A VIDA ABUNDANTE CONSISTE NO EQUILÍBRIO
1. A matéria superestimada. 
2. A matéria negada.
II. CORRIGINDO OS ERROS ACERCA DA POBREZA
1. Pobreza e pecado. 
2. A pobreza magicamente extinta. .
III. A VIDA ABUNDANTE NÃO SUPERESTIMA O CORPO NEM NEGA A ALMA
1. A vida abundante é equilibrada. 
2. Bem-estar físico e emocional. 
3. O bem-estar espiritual. 
 
SINOPSE DO TÓPICO (I) A prosperidade bíblica leva em conta tanto a realidade espiritual como a material.
SINOPSE DO TÓPICO (II) A pobreza é uma das consequências da Queda do homem, todavia, isso não significa que os menos favorecidos estejam em pecado.
SINOPSE DO TÓPICO (III) DEUS deseja que tenhamos uma vida cristã equilibrada é abundant
 
VOCABULÁRIO
Arraial: Lugarejo de caráter provisório, temporário.
Ateísmo: Doutrina que nega a existência de DEUS.
Materialismo: Doutrina que identifica na matéria a realidade do universo.
Matéria: Substância corpórea de determinada natureza.
Paranóia: Problemas psíquicos que tomam a forma de um delírio sistemático.
Revés: Aspecto ruim, desfavorável de alguma coisa.
Toxina: Substância tóxica.
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RICHARDS, L. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1.ed., RJ: CPAD, 2007.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio Bibliológico
“A palavra hebraica ‘ebyon, que é muitas vezes um paralelo a ‘ani, significa aflito, angustiado, desamparado, necessitado, isto é, alguém que foi maltratado ou está sofrendo algum problema social. [...] O termo hebraico rush significa ser pobre, empobrecido, ou passar necessidades, e seu cognato rish ou re’sh dá claramente a ideia de pobreza. A LXX usou a palavra penes, e o NT usaptochos, que significa ‘pobre, miserável, impotente, mendigo’. Os pobres eram os que haviam sido privados das necessidades básicas da vida. As antigas leis israelitas protegiam os pobres dos encargos criminosos dos usurários (Êx 22.25; Lv 25.36). As extremidades dos campos não deveriam ser colhidas, e as vinhas não deveriam ser totalmente despidas de seus frutos, para que houvesse uma provisão para os necessitados (Lv 19.9,10). Tudo aquilo que nascesse espontaneamente nos campos durante o ano sabático deveria ser deixado e não poderia ser colhido, permanecendo para o benefício de qualquer pessoa que os quisesse recolher (Lv 25.5). Os indivíduos também tinham a permissão de colher grãos ou comer uvas que pertenciam a outros, desde que nada levassem consigo (Dt 23.24,25). Em geral, a pobreza resultava das invasões e das guerras, das secas e de colheitas insuficientes, da preguiça ou da escravidão. Numerosos escritos retratam DEUS ao lado dos pobres (Pv 14.21) e também mostram o dever cristão de cuidar deles (Mt 6.2-4)” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed., RJ: CPAD, 2009, p.1570).
 
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 13, SOMENTE EM JESUS TEMOS A VERDADEIRA PROSPERIDADE
Responda conforme a revista da CPAD do 1º Trimestre de 2012
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas corretas e com "F" as falsas.
 
TEXTO ÁUREO
1- Qual o papel de satanás e o de JESUS , aqui na Terra?
(    ) JESUS disse: “O ladrão não vem senão a roubar, a matar e a destruir"  (Jo 10.10a.
(    ) JESUS disse: "eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância” (Jo 10.10b).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Em que consiste a vida abundante?
(    ) Não consiste em negar as adversidades, mas em fazer da suficiência em CRISTO a nossa confiança, quer em meio à alegria, quer em meio à tristeza.
 
COMENTÁRIO - Introdução
3- Quais são os dois extremos entre a riqueza e a pobresa, segundo a opnião geral?
(    ) Muitos acreditam que só conseguiremos viver plenamente se formos ricos e saudáveis.
(    ) No outro extremo, existem aqueles que acham que só conseguiremos agradar a DEUS se vivermos em completa pobreza.
 
4- Por que o homem apresenta necessidades tanto materiais como espirituais?
(    ) Por ser ele composto de espírito, alma e corpo (1 Ts 5.23).
 
I. A VIDA ABUNDANTE CONSISTE NO EQUILÍBRIO
5- O que ensinam o materialismo e o ateísmo, sobre a matéria e coisas espirituais?
(    ) Superestimam a matéria e suprimem as coisas espirituais.
 
6- Complete segundo a prosperidade bíblica:
A realidade __material__ sozinha não foi (e não é) capaz de garantir o bem-estar do ser humano. Não somos apenas razão nem unicamente __emoção__ (1 Ts 5.23; 1 Co 14.13,14). Somos seres __espirituais__ e materiais (1 Co 15.44,46), ou seja, somos seres integrais que necessitam da ajuda divina em todos os aspectos. A prosperidade __bíblica__ leva em conta tanto a realidade espiritual como a material (3 Jo 2).
 
7- Sendo o dinheiro um bem material, como deve ser a nossa relação com ele?
(    ) Não há nada nas Escrituras que condene a posse do dinheiro, a não ser o amor a ele (1 Tm 6.10).
(    ) A questão do dinheiro reside justamente na forma como o adquirimos, como o usamos e como o vemos.
(    ) O Senhor JESUS, por exemplo, usava o dinheiro para ajudar ao próximo, enquanto Judas o utilizava com propósitos mesquinhos e desonestos (Lc 8.3; Jo 12.6).
(    ) O dinheiro deve ser empregado com sabedoria, prudência e cuidado, visando sempre a glória de DEUS.
(    ) Cuidado com o consumismo e seja sempre um dizimista fiel (Ml 3.10).
 
II. CORRIGINDO OS ERROS ACERCA DA POBREZA
8- Existe relação entre a pobreza e o pecado? Como resolver essa situação?
(    ) Embora a pobreza seja uma decorrência da entrada do pecado no mundo, isto não significa que o crente pobre esteja em pecado.
(    ) A pobreza é uma das consequências do pecado, mas não necessariamente dos pecados pessoais dos menos favorecidos (Pv 14.31; 17.5; 19.1; Jo 12.8).
(    ) De uma forma geral, os chamados pais da igreja ensinavam que a pobreza, além de ser uma das consequências do pecado, é também o resultado da má distribuição de renda e da concentração de poder.
(    ) Para os pais da igreja a situação de pobreza poderia ser amenizada através da solidariedade dos mais abastados com os menos afortunados.
 
9- O que ensinam os pregadores da prosperidade sobre a pobreza?
(    ) Ensinam que as dificuldades financeiras são o resultado de uma vida sem fé.
(    ) Para eles o crente só é pobre se quiser já que é o único responsável por sua situação financeira.
(    ) Para alguns desses mestres, distorcendo a Palavra de DEUS, a pobreza é do Diabo.
 
10- Qual o ensino da Bíblia sobre a pobreza?
(    ) Pedro e João, por exemplo, não eram ricos, mas tinham fé suficiente para realizar grandes milagres (At 3.6).
(    ) Paulo, embora nada possuísse, enriquecia a muitos com o Evangelho de CRISTO (2 Co 6.10).
 
11- Não seja impaciente para tornar-se rico. O que recomenda o apóstolo Paulo sobre isto em 1 Tm 6.9?
(    ) “Mas, os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína”.
 
12- O que as campanhas que oferecem enriquecimento mágico tornam o crente?
(    ) O tornam insensato, tolo e avarento.
 
13- Temos um Pai que zela pelo nosso sustento. Complete:
“Sejam vossos costumes sem __avareza__, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te __deixarei__, nem te __desampararei__” (Hb 13.5).
 
III. A VIDA ABUNDANTE NÃO SUPERESTIMA O CORPO NEM NEGA A ALMA
14- Concernente aos bens materiais, como deve ser a nossa postura? Complete:
Agur roga ao Senhor: “Duas coisas te pedi; não mas negues, antes que morra: afasta de mim a __vaidade__ e a palavra __mentirosa__; não me dês nem a __pobreza__ nem a __riqueza__; mantém-me do pão da minha porção; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o Senhor? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de DEUS” (Pv 30.7-9). Esse equilíbrio leva-nos a ter uma vida __abundante__ em CRISTO que, aliás, ensina-nos a rogar ao Pai o pão cotidiano: “O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (Mt 6.11).
 
15- A busca pelo bem-estar físico tornou-se a principal obsessão de nosso tempo. Complete segundo o bem-estar físico e emocional:
Tudo agora gira em torno do __corpo__ hoje em dia. Para a maioria das pessoas é mais importante queimar as __toxinas__ do corpo do que expurgar os pecados da alma. Já não se pensa na realidade pós-morte nem no __juízo__ final. Vive-se unicamente para o prazer de um corpo que é pó e tornar-se-á pó. Devemos cuidar do nosso corpo que, segundo a Bíblia nos ensina, é o __templo__ do ESPÍRITO SANTO (1 Co 3.16). De DEUS temos esta promessa: “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de DEUS um __edifício__, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E, por isso, também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do __céu__” (2 Co 5.1,2).
 
16- Como é o bem-estar espiritual para os adeptos da Teologia da Prosperidade?
(    ) A Teologia da Prosperidade conseguiu semear em nossos arraiais a ideia de que o bem-estar espiritual é irreconciliável com qualquer espécie de sofrimento.
(    ) Para eeses o crente sofre é porque não é próspero.
(    ) De acordo com essa ótica, sofrer em consequência de uma enfermidade ou como resultado de um revés financeiro demonstra decadência e falta de fé.
 
17- Complete:
A Palavra de DEUS mostra que o __sofrimento__ tem uma função pedagógica na vida do crente. Em outras palavras, DEUS também nos ensina através das __adversidades__ (Sl 119.71). Jó, por exemplo, sofreu não em decorrência de um pecado pessoal ou por possuir uma fé debilitada, mas para __conhecer__ melhor a DEUS (Jó 1.1-3; 42.5). Paulo também tinha o sofrimento como um dos meios de o Senhor __lapidar__ a sua vida espiritual (2 Co 12.7-10).
 
CONCLUSÃO
18- Complete:
A verdadeira prosperidade vai além da __saúde__, da riqueza e da fama. Ela se manifesta por uma __comunhão__ íntima e estreita com o Senhor JESUS, que nos promete uma vida __abundante__. Não se impaciente, confie na suficiência de CRISTO JESUS. Ele jamais nos __abandonará__. Amém.
 
fonte http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique