LIÇÃO 4, SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL




 
TEXTO ÁUREO
"A terra, porém, estava corrompida diante da face de DEUS; e encheu-se a terra de violência" (Gn 6.11).
 
 
VERDADE PRÁTICA
A Igreja de CRISTO deve acolher, com amor e hospitalidade, toda pessoa vítima de violência.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 6.11-13 O mundo antigo destruído pela violência
Terça - Gn 49.57 Irmãos violentos
Quarta - Sl 10.18 A justiça evita a violência
Quinta - Lm 2.6 A violência divina
Sexta - Zc 4.6 A violência deve dar lugar ao ESPÍRITO
Sábado - Is 10.33 O Senhor abate violentamente a altivez
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 6.5-12
5 E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. 6 Então, arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. 7 E disse o SENHOR: Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao
animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito. 8 Noé, porém, achou graça aos olhos do SENHOR. 9 Estas são as gerações de Noé: Noé era varão justo e reto em suas gerações; Noé andava com DEUS.10 E gerou Noé três filhos: Sem, Cam e Jafé. 11 A terra, porém, estava corrompida diante da face de DEUS; e encheu-se a terra de violência. 12 E viu DEUS a terra, e eis que estava corrompida; porque toda carne havia corrompido o seu caminho sobre a terra.

BEP-CPAD
6.5 A MALDADE DO HOMEM SE MULTIPLICARA.
Nos dias de Noé, o pecado abertamente se manifestava no ser humano, de duas principais maneiras: a concupiscência carnal (v. 2) e a violência (vv. 11,12). A degeneração humana não mudou; o mal continua irrompendo desenfreado através da depravação e da violência. Hoje em dia, a imoralidade, a incredulidade, a pornografia e a violência dominam a sociedade inteira (ver Mt 24.37-39; ver Rm 1.32).
6.6 ENTÃO, ARREPENDEU-SE O SENHOR.
DEUS se revela, já nestes primeiros caps. da Bíblia, como um DEUS pessoal para com o ser humano, e que é passível de sentir emoção, desagrado e reação contra o pecado deliberado e a rebelião da humanidade. (1) Aqui, a expressão arrependeu-se significa que, por causa do trágico pecado da raça humana, DEUS mudou a sua disposição para com as pessoas; sua atitude de misericórdia e de longanimidade passou à atitude de juízo. (2) A existência de DEUS, o seu caráter e seus eternos propósitos traçados, permanecem imutáveis (1 Sm 15.29; Tg 1.17), porém, Ele pode alterar seu tratamento para com o homem, dependendo da conduta deste. DEUS altera, sim, seus sentimentos, atitudes, atos e intenções, conforme as pessoas agem diante da sua vontade (Êx 32.14; 2 Sm 24.16; Jr 18.7-10; 26.3,13,19; Ez 18.4-28; Jn 3.8-10). (3) Essa revelação de DEUS como um DEUS que pode sentir pesar e tristeza, deixa claro que Ele, em relação à sua criação, age pessoalmente, como no recesso de uma família. Ele tem um amor intenso pelos seres humanos e solicitude divina ante a penosa situação da raça humana (Sl 139.7-18).
6.9 NOÉ ERA VARÃO JUSTO E RETO EM SUAS GERAÇÕES.
Em meio à iniqüidade e maldade generalizadas daqueles dias (v. 5), DEUS achou em Noé um homem que ainda buscava comunhão com Ele e que era varão justo . (1) Reto em suas gerações , equivale dizer que ele se mantinha distanciado da iniqüidade moral da sociedade ao seu redor. Por ser justo e temer a DEUS e resistir à opinião e conduta condenáveis do público, Noé achou favor aos olhos de DEUS (v. 8; 7.1; Hb 11.7; 2 Pe 2.5). (2) Essa retidão de Noé era fruto da graça de DEUS nele, por meio da sua fé e do seu andar com DEUS (v. 9). A salvação no NT é obtida exatamente da mesma maneira, i.e., mediante a graça e misericórdia de DEUS, recebidas pela fé, cuja eficácia conduz o crente a um esforço sincero para andar com DEUS e permanecer separado da geração ímpia ao seu redor (v. 22; 7.5,9,16; At 2.40). Hebreus 11.7 declara que Noé foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé. (3) O NT também declara que Noé não somente era justo, como também pregador da justiça (2 Pe 2.5). Nisso, ele é exemplo do que os pregadores devem ser.
 
 
O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO
1Jo 2.15,16 “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.”
A palavra “mundo” (gr. kosmos) freqüentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de DEUS. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra DEUS, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de CRISTO. Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a DEUS, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14 ). Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra DEUS e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o “mundo” também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mornas.
(1) Satanás (ver Mt 4.10) é o deus do presente sistema mundano (ver Jo 12.31; 14.30; 16.11; 2Co 4.4; 5.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13; Lc 4.5-7; Ef 6.12,13).
(2) Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a DEUS e ao seu povo (Jo 7.7; 15.18,19; 17.14; Tg 4.4; 2.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a iniqüidade do mundo (Jo 7.7).
(3) O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31); a igreja pertence exclusivamente a DEUS (Ef 5.23,24; Ap 21.2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo.
(4) No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11). (a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (ver Rm 12.2), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar a iniqüidade do mundo (ver Hb 1.9), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4). (b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com DEUS e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; ver Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a DEUS e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35). Note, é claro, que os termos “mundo” e “terra” não são sinônimos; DEUS não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas, etc.
(5) De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a DEUS: (a) “A concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14). (b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por DEUS, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28). (c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e independência auto-suficiente, que não reconhece DEUS como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).
(6) O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11; 2Co 6.14) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para CRISTO (Mc 16.15; Jd 22,23).
(7) Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23; 1Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a vida de DEUS dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).
(8) O sistema deste mundo é temporário e será destruído por DEUS (Dn 2.34,35, 44; 2Ts 1.7-10; 1Co 7.31; 2Pe 3.10; Ap 18.2).
 
 
A violência às portas da igreja
Crimes vitimando crentes são cada vez mais comuns, trazendo perplexidade à comunidade evangélica.
Por Mauricio Zágari
O crime, ocorrido no fim de março, ganhou as páginas dos jornais de todo o país. A estudante Karla Leal dos Reis, de 25 anos, voltava para casa, na região central do Rio de Janeiro, na companhia do pai, o porteiro Carlos Antônio dos Reis, e da mãe, a vendedora Iolete Fátima Leal dos Reis, após participar de um culto na Igreja Assembleia de DEUS da Penha, subúrbio da cidade. A família foi abordada por três assaltantes, por volta das 20h de um domingo, após descer do ônibus. Depois de entregar tudo o que lhe foi exigido, Karla pediu a um dos bandidos que lhe devolvesse o crachá da empresa onde trabalhava como estagiária de administração e sua Bíblia. O criminoso a atendeu, mas, momentos depois, sem nenhuma explicação, disparou na estudante pelas costas, atingindo sua nuca. Karla morreu com o livro nas mãos. No momento do sepultamento, sua mãe ergueu um clamor a DEUS: “Senhor, minha filha está descansando em teus braços, mas me dá um consolo. Acalma esta cidade e o rapaz que fez isso, para que ele venha à tua casa. Conforta o coração aflito da mãe dele e de todas as mães que sofrem como eu”.
Ocorrências policiais vitimando evangélicos têm se multiplicado pelo país, fazendo com que os crentes engrossem as pavorosas estatísticas que dão conta de 40 mil mortes violentas por ano no país. Em Uberaba (MG), um evangélico é fuzilado e tomba com a Bíblia na mão. Em São Sebastião (DF), um homem é alvejado com um tiro nas costas em plena Semana Santa, dentro do templo da Assembleia de DEUS. Em Vila Kennedy, subúrbio do Rio, um jovem evangélico confessa que matou a ex-namorada por envenenamento, após adicionar chumbinho – fórmula usada para eliminar ratos – em sua comida. Na região metropolitana do Recife (PE), um adolescente de 15 anos foi assassinado em frente ao templo de uma igreja. Na mesma cidade, um evangélico de 47 anos é alvejado por dois motociclistas quando voltava da igreja para sua casa. Em Matriz de Camaragibe (AL), dois homens invadiram uma igreja no centro da cidade e assassinaram a golpes de peixeira um trabalhador rural. E um evangélico de 48 anos foi abatido com um tiro no peito ao lado de sua mulher, logo após ter saído de um culto em Piabetá, no Grande Rio. A polícia suspeita que outro frequentador de sua igreja seja o assassino.
Essa lista chocante de crimes recentes tem em comum o fato de todos envolverem cristãos que morreram de forma violenta em diferentes cidades do Brasil, alguns deles dentro de suas igrejas ou logo após terem participado de momentos de culto a DEUS. E a sensação de insegurança, que já afeta a sociedade como um todo, tem entrado com força nas igrejas evangélicas, deixando perplexos muitos crentes acostumados a acreditar no cuidado divino diante das tragédias da vida. Repleta de promessas de proteção – como o Salmo 91, que diz que aquele que habita no abrigo do Altíssimo será livrado do laço do caçador, do veneno mortal e da flecha –, a Bíblia oferece consolo ao que sofre, mas se por um lado a oração da mãe enlutada mostra um profundo entendimento da realidade – muitas vezes dura –, por outro não são poucos os irmãos que se afundam em questionamentos ao tomar conhecimento de crimes como o perpetrado contra Karla.
Para compreender de que modo eventos como esses se coadunam com as Escrituras, antes de mais nada é preciso conhecer o contexto em que é feita cada afirmação sobre a proteção divina. “Quando lemos a Palavra de DEUS, temos de examinar todas as passagens que falam sobre determinado tema. Não podemos ler apenas um trecho, como a poesia escrita por um guerreiro num contexto de batalha, e tomá-lo como regra”, pondera o bispo Walter McAlister, primaz da Aliança das Igrejas Cristãs de Nova Vida. Ele explica que, na época do rei Davi, os povos entendiam que, numa guerra, saía vitorioso aquele cujo deus era mais forte. Esse seria o contexto no qual foi escrito o Salmo 91 – bem diferente da realidade brasileira do século 21. “O crente não está blindado por sua devoção a CRISTO”, continua McAlister. “O próprio JESUS afirmou que no mundo teríamos aflições. Afinal, aprouve a DEUS que seu próprio Filho fosse moído por nossas transgressões. Quanto mais nós”. O bispo aponta um princípio bíblico básico: “Em nosso mundo, coisas boas e ruins acontecem para nós e nossos vizinhos. O livro de Jó deixa isso claro.”

“Ingenuidade” – Aquilo que a letra mostra é comprovado no dia-a-dia. A assistente social e pedagoga Rejane Romero trabalha diariamente com a violência. Pós-graduada em psicologia dos distúrbios de comportamento, ela atua no Conselho de Defesa dos Direitos da Mulher de Belford Roxo, município com alto índice de criminalidade da Baixada Fluminense. Rejane diz que não existem estatísticas conhecidas no país que apontem especificamente quantas vítimas de assassinatos e outros tipos de violência são evangélicas, mas sua experiência mostra que a religião não é fator determinante na hora de se verificar quem sofreu qualquer espécie de ato violento: “Não há uma regra. Os índices de violência independem da tradição religiosa da vítima. Todo tipo de pessoa está sujeito a se tornar mais uma, mas vemos a intervenção divina em muitos casos”, observa. Ela cita como exemplo mulheres que sobrevivem a estupros. “Em metade das ocorrências que registramos, os estupradores deixam suas vítimas vivas por acreditar que estavam mortas e não desmaiadas, ou quando apenas fingiam. Vejo isso como um livramento de DEUS”, conclui.
“A violência urbana é um fato social e atinge a todos. Entender que ser evangélico nos manteria livres dessa desarmonia social seria ingenuidade de nossa parte”, afirma o sociólogo Valdemar Figueiredo Filho, pastor da Igreja Batista Central em Niterói (RJ). Ele aponta uma contradição curiosa: apesar do número de evangélicos crescer cada vez mais no Brasil, a sociedade se deteriora mais e mais. A explicação estaria no fato de que a Igreja tem se voltado muito para dentro de si mesma: “Deveríamos ter uma ação voltada para a realidade, mas nos fechamos nos templos. Sem querer, somos excludentes. Precisamos estar menos apegados às estruturas e mais às pessoas. As igrejas precisam estar mais presentes nas suas comunidades.”
Professor de antropologia, sociologia e ciência política, o pastor Valdemar lembra que a discussão sobre o tema não é nova, pois tanto no Antigo quanto no Novo Testamento diversos personagens bíblicos questionaram a prosperidade dos ímpios e o próprio sofrimento. “É importante lembrar que pertencer a CRISTO pode trazer prejuízos sociais”, ratifica. “Mas, apesar disso, os cristãos são chamados para proclamar esperança, salvação e libertação a todo tempo. Não podemos é ficar encastelados em nossas igrejas, apontando para a Bíblia e esquecendo da realidade.”
Em artigo publicado em seu website, Ilana Casoy, integrante do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo e membro consultivo da Comissão de Política Criminal e Penitenciária da Ordem dos Advogados do Brasil, apresenta um panorama duro: “Matar, neste país, é bem barato. Com uma rapidez absurda o assassino está nas ruas, isso quando cumpre algum tempo de cadeia”, protesta. A especialista advoga a busca por soluções científicas, e não mais tentativas infrutíferas que confundem e atrasam a tomada de medidas adequadas e eficientes.

Proteção divina – Há dez anos dedicando-se ao estudo de crimes violentos e assassinatos em série, Ilana dá sua receita: “Todo trabalho de prevenção ou diminuição de criminalidade se inicia com pesquisas relacionadas à infância e família, berço da violência e crime.” Quem sabe, então, os cristãos deveriam devotar menos atenção a certas promessas infundadas e passar a viver mais passagens como Provérbios 22.6: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”. Uma aposta – bíblica – num futuro mais seguro e menos violento.
“DEUS nos proteja, já que a Justiça não o faz”. Dentro dessa perspectiva sombria, o pastor Marco Antonio de Oliveira, da Catedral Metodista do Rio de Janeiro, acredita que existe um equívoco quando os cristãos se imaginam acima da realidade. “Não estamos imunes à violência. Não existe uma promessa bíblica de que DEUS nos protegerá de todos os males”, sentencia. A proteção divina precisaria, assim, ser entendida como uma afirmação de que a alma do cristão nunca estará perdida, mas sempre com DEUS. “Ou seja, as promessas da Bíblia apontam, antes de tudo, para a vida eterna.” Oliveira, que é doutor em teologia, lembra do sofrimento dos apóstolos Pedro e Paulo e de seus colaboradores registrado no livro de Atos dos Apóstolos como um exemplo claro. “Mesmo sofrendo, entendemos que nossa angústia não nos afasta daquilo que está preparado para nós”, sentencia.

Por amor a CRISTO
A violência contra os cristãos não é nenhuma novidade na história da Igreja. Desde a gênese do cristianismo, inúmeros seguidores de JESUS têm sido mortos de forma violenta – a diferença é que, noutros tempos, a fé era o principal motivo. Do ano 64 até 313, quando o Edito de Milão proibiu a perseguição aos cristãos, a Igreja enfrentou ciclos de intensa matança e tortura encarniçada, num total de 129 anos. Entre os suplícios enfrentados estavam prisões em cárceres imundos, trabalhos forçados em minas insalubres, torturas de todo tipo e a morte por crucificação, decapitação, feras selvagens e outras práticas cruéis. Naquela época, os cristãos consideravam uma honra e um privilégio morrer por amor ao seu Salvador. São conhecidos relatos como, por exemplo, o do patriarca Policarpo, que, segundo a tradição, ao ser martirizado, no ano 156, fez uma oração que deixa transparecer o espírito da época: “Ó Pai, eu te bendigo por me teres considerado digno de receber o meu prêmio entre os mártires”.
A diferença da violência daquele período para a dos dias de hoje é que os seguidores de JESUS entregavam suas vidas para não negá-lo. Na atualidade, a quantidade de cristãos que morre de forma violenta como consequência de sua fé não é menor do que nos primeiros séculos. Um levantamento da Missão Portas Abertas, que se dedica a monitorar e denunciar a perseguição religiosa por todo o planeta, mostra centenas de relatos de pessoas em diferentes países que são obrigadas a enfrentar os mais diversos tipos de violência devido à sua ligação com o cristianismo. Na Coréia do Norte, por exemplo – nação onde há menor liberdade religiosa em todo mundo contemporâneo –, cerca de 25% dos cristãos estão presos por causa da fé, detidos em prisões e campos militares mantidos pelo regime comunista. Já na China, no período de um ano mais de 600 pastores e líderes cristãos foram encarcerados.

Questionamento sem fim
Triste ironia. O pai da jovem Karla dos Reis, o porteiro Carlos Antônio, conseguiu deixar o alcoolismo graças às orações da filha e ao projeto Esperança na Praça, trabalho que ajuda a recuperar moradores de rua, pessoas envolvidas na criminalidade e dependentes de drogas e álcool na capital fluminense. E o próprio assassino da estudante, o traficante de crack Augusto César de Souza, preso dias depois do crime, também vinha sendo atendido pelo mesmo ministério. “Imagine a dor que estou sentindo”, desabafa o pastor Fábio Borges de Moura, coordenador do projeto.
A tristeza de Fábio só não se equipara à dos pais de Karla, que, imersos em dor, depressão e questionamentos acerca da própria fé, têm sido acompanhados por ele desde o crime, ocorrido em 29 de março. Evidentemente, uma pergunta não quer calar: “Eles questionam por que DEUS deixou isso acontecer?”, conta o religioso. “Mas a pergunta que todos deveríamos estar nos fazendo é sobre o que estamos fazendo para que coisas assim não aconteçam”, emenda.
Ele tem dado assistência constante a Carlos e à sua mulher, Ioleti. “Eu procuro respeitar sua dor, mas também mostrar o caminho da esperança.” Pastor Fábio acredita que a morte de Karla e outros irmãos em CRISTO seja um alerta para a Igreja contra o pensamento que diz que DEUS só está com o cristão enquanto está tudo bem – “Se esta for nossa teologia, teremos constantes crises de fé”, avisa. O convívio com o submundo do crack leva Fábio à conclusão de que a droga sintética, de efeito devastador – cujo consumo só tem aumentado em cidades como o Rio e São Paulo –, está por trás de crimes brutais como o que vitimou Karla, morta quando voltava da igreja. “A Bíblia antigamente impunha respeito; os bandidos respeitavam o crente. Mas o crack acabou com isso. Ele faz o usuário perder a noção de tudo.”

Cristãos na mira
Nos Estados Unidos, país onde a comercialização e o porte de armas têm estímulos legais, ocorrências policiais vitimando cristãos também não são nenhuma novidade. Uma das mais recentes, e que repercutiu no mundo todo, foi a execução de um pastor em pleno sermão. O reverendo Fred Winters, dirigente da Primeira Igreja Batista de Marysville (Illinois), pre­­ga­va para 150 fiéis quando foi alvejado por um homem que entrara repentinamente no templo. O agressor ainda feriu a faca dois outros crentes antes de ser subjugado pelos membros da igreja e entregue polícia. O assassinato do pastor Winters, de 45 anos, casado e com duas filhas, foi considerado pelos colegas de ministério como um “ataque das forças do inferno”.
Tristemente comuns nos EUA, os crimes praticados por serial killers também contabilizam vítimas evangélicas, como os dois voluntários da agência missionária Jovens com uma Missão (Jocum) mortos pelo pistoleiro Matthew Murray em dezembro de 2007 em pleno centro de treinamento da entidade, no subúrbio de Denver, no estado do Colorado. Murray havia sido expulso da missão três anos antes. Doze horas depois, ele matou duas irmãs e feriu o pai delas no estacionamento da The New Life Church, em Colorado Springs. Ao entrar na igreja, onde provavelmente faria novas vítimas, foi executado por uma guarda de segurança.
Pior foi o crime que aconteceu um ano antes, quando o entregador de leite Charles Roberts invadiu uma escola de uma comunidade rural amish – grupo fechado que pratica um protestantismo de linha ortodoxa – na Pensilvânia e matou cinco meninas entre 6 e 14 anos e se suicidou após ser cercado pela polícia. O assassino pedófilo queria estuprar as crianças e contou a um policial com quem negociava estar traumatizado com a perda, nove anos antes, de um bebê prematuro – o rapaz queria “vingar-se de DEUS”. O líder da comunidade, Sam Fisher, sugeriu que Roberts pode não ter sido totalmente responsável pelo crime. “O diabo o controlou”, disse na ocasião
http://cristianismohoje.com.br/interna.php?id_conteudo=645&subcanal=38
 
 
Lucas 10.30 A PARÁBOLA DO BOM SAMARITANO.
A parábola do Bom Samaritano destaca a verdade de que compaixão e cuidado são coisas intrínsecas à fé salvadora e à obediência a Cristo. Amar a Deus deve ser também amar ao próximo.
(1) A vida e a graça que Cristo transmite aos que o aceitam produzem amor, misericórdia e compaixão pelos necessitados e aflitos. Esse amor é um dom da graça de Deus através de Cristo. O crente tem a responsabilidade de viver à altura do amor do Espírito Santo tendo, dentro dele, um coração não endurecido.
(2) Quem afirma ser cristão, mas tem o coração insensível diante do sofrimento e da necessidade dos outros, demonstra cabalmente que não tem em si a vida eterna (vv. 25-28; 31-37; cf. Mt 25.41-46; 1 Jo 3.16-20).
 
Repartir é a disposição, capacidade e poder, dados por DEUS a quem tem recursos além das necessidades básicas da vida, para contribuir livremente com seus bens pessoais, para suprir necessidades da obra ou do povo de DEUS (2 Co 8.1-8; Ef 4.28).
Com liberalidade. AV: "Com simplicidade". NEB: "De todo o seu coração" .
 
O AMOR DE DEUS DERRAMADO EM NOSSOS CORAÇÕES É QUE NOS IMPULSIONA A TRABALHAR, A FAZER ALGO EM PROL DE DEUS E SUA OBRA, DE AJUDAR AOS OUTROS, POIS É NATURAL, É ESPIRITUAL, QUE FAÇAMOS ALGO PARA MELHORAR A VIDA DE QUEM AMAMOS, ENTÃO, COMO SOMOS REPRESENTANTES DE DEUS NA TERRA, AMAMOS A TODOS INDISTINTAMENTE, COMO DEUS AMA.
DEUS FORNECE TODAS AS FERRAMENTAS PARA NOSSO TRABALHO, É SÓ NOS COLOCARMOS À SUA DISPOSIÇÃO.
Todo serviço no Reino de DEUS deve ser feito à base de verdadeira fé. É o Senhor que habilita o crente, mediante dotação especial, a realizar sua obra da melhor maneira possível. É dele que provém toda a ciência, capacidade e dons ministeriais e espirituais. Por isso, não podemos fazer a obra de DEUS com espírito de competição. O único objetivo do nosso labor deve ser o desenvolvimento e o bem-estar do corpo de CRISTO.
 
SERVIÇO - É a disposição, ou capacidade, concedida por DEUS, para o crente servir e prestar assistência prática aos membros e aos líderes da igreja. Este dom se manifesta em toda forma de ajuda que os cristãos possam prestar uns aos outros, em nome de JESUS. Os que possuem este dom têm prazer em ministrar aos santos as coisas materiais que lhes são necessárias. O dom do serviço, como qualquer outro, é essencial para o bom funcionamento do corpo de CRISTO. Quem o tem deve exercê-lo empregando toda a sua energia, no temor do Senhor.
 
SERVIR É ESPIRITUAL, SERVIR É AMAR, SERVIR É DEIXAR DEUS AGIR, SERVIR É A FUNÇÃO BÁSICA DE TODO O CRENTE, POIS ASSIM ENSINARAM JESUS E PAULO:
Lc 22.27 Pois qual é maior: quem está à mesa, ou quem serve? Porventura não é quem está à mesa? Eu, porém, entre vós sou como aquele que serve.
ATOS 20.35 Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é necessário auxiliar os enfermos, e recordar as palavras do Senhor JESUS, que disse: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber.
 
2 Coríntios 9.1 Quanto à administração que se faz a favor dos santos, não necessito escrever-vos, 2 porque bem sei a prontidão do vosso ânimo, da qual me glorio de vós, para com os macedônios, que a Acaia está pronta desde o ano passado, e o vosso zelo tem estimulado muitos. 3 Mas enviei estes irmãos, para que a nossa glória, acerca de vós, não seja vã nessa parte; para que (como já disse) possais estar prontos, 4 a fim de, se acaso os macedônios vierem comigo e vos acharem desapercebidos, não nos envergonharmos nós (para não dizermos, vós) deste firme fundamento de glória. 5 Portanto, tive por coisa necessária exortar estes irmãos, para que, primeiro, fossem ter convosco e preparassem de antemão a vossa bênção já antes anunciada, para que esteja pronta como bênção e não como avareza. 6 E digo isto: Que o que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará. 7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque DEUS ama ao que dá com alegria. 8 E DEUS é poderoso para tornar abundante em vós toda graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda suficiência, superabundeis em toda boa obra, 9 conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres, a sua justiça permanece para sempre. 10 Ora, aquele que dá a semente ao que semeia e pão para comer também multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça; 11 para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a DEUS. 12 Porque a administração desse serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também redunda em muitas graças, que se dão a DEUS, 13 visto como, na prova desta administração, glorificam a DEUS pela submissão que confessais quanto ao evangelho de CRISTO, e pela liberalidade de vossos dons para com eles e para com todos, 14 e pela sua oração por vós, tendo de vós saudades, por causa da excelente graça de DEUS que em vós há. 15Graças a DEUS, pois, pelo seu dom inefável.
9:1-5No início do capítulo 8, Paulo usou o exemplo dos macedônios para incentivar a liberalidade dos coríntios. Agora, ele disse que usou, também, o exemplo dos coríntios para estimular os macedônios! Devemos estimular uns aos outros em amor e boas obras (veja Hebreus 10:24).
Paulo enviou os irmãos citados no fim do capítulo 8 para evitar algum constrangimento mais tarde. Eles ajudariam os coríntios a preparar a oferta, para que não se envergonhassem com a chegada de outros irmãos depois.
9:6-15Paulo incentiva os coríntios a darem generosamente. Ele cita um princípio bem conhecido nas Escrituras: ceifamos o que semeamos.
A oferta é voluntária, segundo a decisão de cada um para dar com alegria.
**Obs.: É obrigação contribuir? Aqui, Paulo diz que a oferta não deve ser feita por necessidade, mas 1 Coríntios 16:1-2 aborda o mesmo assunto como ordem. Podemos entender assim: é a responsabilidade de cada cristão contribuir, mas não devemos fazê-lo só por causa da obrigação. Devemos entender o propósito da oferta e participar com alegria, reconhecendo o privilégio de participar do trabalho do Senhor.
Ao invés de segurar o nosso dinheiro, recusando utilizá-lo para servir a outros, devemos lembrar que todas as nossas bênçãos e a nossa capacidade de dar vêm do Senhor.
**Obs.: O versículo 9 é uma citação de Salmo 112:9. O Salmo 112 inteiro fala sobre a importância da bondade e fidelidade do servo para ser abençoado por DEUS.
A generosidade dos gentios em ajudar os santos necessitados de Jerusalém teve outros benefícios:
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou gratidão para com DEUS.
-Além de ajudar aqueles santos, demonstrou comunhão com todos os santos.
Por outro lado, os outros santos oravam em favor dos coríntios.
Quem merece a gratidão e a glória é o próprio DEUS.
 
 
Rm 12.13 comunicai com os santos nas suas necessidades, segui a hospitalidade; 14 abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. 15 Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. 16 Sede unânimes entre vós; não ambicioneis coisas altas, mas acomodai-vos às humildes; não sejais sábios em vós mesmos.
 
As Responsabilidades da Igreja (Discípulos Agindo Coletivamente) 
O principal papel da igreja é espiritual. 1 Timóteo 3:14-15 diz: "Escrevo-te estas coisas, esperando ir ver-te em breve; para que, se eu tardar, fiques ciente de como se deve proceder na casa de DEUS, que é a igreja do DEUS vivo, coluna e baluarte da verdade." A missão básica da igreja é espiritual, não física nem social. Porém, pessoas passam por dificuldades financeiras, e precisamos seguir o padrão do Novo Testamento para saber como lidar com tais necessidades. Antes de chegar a conclusões, vamos examinar a evidência, considerando diversos trechos que falam sobre igrejas do primeiro século.
"Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 2:44-45).
"Da multidão dos que creram era um o coração e a alma. Ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum. Com grande poder, os apóstolos davam testemunho da ressurreição do Senhor JESUS, e em todos eles havia abundante graça. Pois nenhum necessitado havia entre eles, porquanto os que possuíam terras ou casas, vendendo-as, traziam os valores correspondentes e depositavam aos pés dos apóstolos; então, se distribuía a qualquer um à medida que alguém tinha necessidade" (Atos 4:32-35).
"Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de DEUS para servir às mesas. Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do ESPÍRITO e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço; e, quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:1-4).
"Naqueles dias, desceram alguns profetas de Jerusalém para Antioquia, e, apresentando-se um deles, chamado Ágabo, dava a entender, pelo ESPÍRITO, que estava para vir grande fome por todo o mundo, a qual sobreveio nos dias de Cláudio. Os discípulos, cada um conforme as suas posses, resolveram enviar socorro aos irmãos que moravam na Judéia; o que eles, com efeito, fizeram, enviando-o aos presbíteros por intermédio de Barnabé e de Saulo" (Atos 11:27-30).
"Mas, agora, estou de partida para Jerusalém, a serviço dos santos. Porque aprouve à Macedônia e à Acaia levantar uma coleta em benefício dos pobres dentre os santos que vivem em Jerusalém" (Romanos 16:25-26).
"Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. E, quando tiver chegado, enviarei, com cartas, para levarem as vossas dádivas a Jerusalém, aqueles que aprovardes" (1 Coríntios 16:1-3).
"...pedindo_nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos" (2 Coríntios 8:4).
"Ora, quanto à assistência a favor dos santos, é desnecessário escrever-vos....Porque o serviço desta assistência não só supre a necessidade dos santos, mas também redunda em muitas graças a DEUS, visto como, na prova desta ministração, glorificam a DEUS pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de CRISTO e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos" (2 Coríntios 9:1,12-13).
O que podemos aprender desses trechos? Quais são os limites colocados por DEUS em relação ao trabalho benevolente da igreja? Observamos no Novo Testamento que:
 Esses versículos falam sobre pessoas necessitadas. A assistência aos santos não é para fornecer luxo ou fazer de todos ricos. JESUS falou em Mateus 6:25-33 que devemos buscar o reino de DEUS e confiar no Senhor para nos dar as coisas necessárias (o que comer, o que beber, com que nos vestir). Uma das maneiras como ele cuida das necessidades dos santos é através da benevolência da igreja, satisfazendo as necessidades dos irmãos pobres.
As pessoas ajudadas pela igreja são os próprios santos, ou irmãos em CRISTO. Algumas pessoas podem estranhar lendo os relatos do Novo Testamento, porque muitas igrejas nos últimos dois séculos se transformaram em grandes agências sociais oferecendo ajuda material para todas as pessoas, cristãs ou não. Os nomes de algumas denominações aparecem com mais freqüência em hospitais e orfanatos do que em casas de oração e louvor. Mas as tendências históricas não mudam os fatos bíblicos. As igrejas do Senhor no Novo Testamento ajudaram os santos necessitados. Como já observamos, cristãos ajudaram outros individualmente e não sobrecarregaram a igreja com tais obras sociais.
O dinheiro da igreja foi usado ou para ajudar os necessitados na própria congregação, ou enviado de uma congregação para outra para ajudar os santos pobres no outro lugar. Nisso encontramos um padrão definido de cooperação entre congregações, onde as mais ricas enviaram dinheiro para suprir as necessidades das congregações mais pobres. O trabalho de benevolência foi feito pelas igrejas quando a necessidade surgiu. O trabalho principal da igreja, o ensinamento da palavra de DEUS, nunca pára. Mas as igrejas nesses exemplos bíblicos não alocaram fundos de rotina a algum trabalho de benevolência. Quando a necessidade surgiu, não mediram esforços para ajudar os irmãos.
 Podemos ver que a ajuda sempre foi dada, não emprestada. A prática de muitas igrejas de oferecer empréstimos que serão pagos de volta à igreja é mais um exemplo da desobediência de homens que seguem opiniões humanas e não respeitam a palavra de DEUS (veja Provérbios 14:12; Isaías 55:8-9; Jeremias 10:23). A igreja não é banco.
Tomando Decisões Sábias
Como seguidores de CRISTO, temos que aceitar nossa responsabilidade para usar o dinheiro da igreja numa maneira que agrada a DEUS. Devemos sempre agir segundo os princípios ensinados por JESUS em Mateus 22:37-39:"Amarás o Senhor, teu DEUS, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo." O amor ao próximo exigirá sacrifícios (Tiago 2:15-16; 2 Coríntios 8:2-4). O amor ao Senhor exigirá cuidadosa adesão ao padrão dele, respeitando os limites que ele nos deu. Por exemplo, pessoas que amam a DEUS não tolerarão a preguiça de homens que desrespeitam a palavra de DEUS: "se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2 Tessalonicenses 3:10).
Colocando a palavra de DEUS acima das nossas próprias opiniões, jamais acrescentaremos ao trabalho da igreja algo que DEUS não mandou. A igreja não tem autorização de DEUS para dar ajuda benevolente aos cristãos que não têm necessidade. O papel da igreja é suprir as necessidades da vida diária (Atos 6:1). Ela não pode sustentar os preguiçosos (2 Tessalonicenses 3:10).
Uma vez que o trabalho da igreja é espiritual, especialmente o de ensinar a palavra, ela não deve negligenciar esse aspecto do trabalho em relação aos irmãos necessitados. Presbíteros, evangelistas e outros professores devem orientar irmãos sobre as próprias responsabilidades. O irmão necessitado pode precisar de comida hoje, mas não devemos deixar de ajudá-lo a saber como cuidar de si mesmo amanhã. Devemos ensinar sobre a responsabilidade de cada irmão em relação a sua família (1 Timóteo 5:8). Ele deve trabalhar (2 Tessalonicenses 3:10). Deve procurar viver dentro das suas condições (Lucas 3:14; Atos 20:33-34; 1 Timóteo 6:8). Numa época em que muitas pessoas se afogam em dívidas, devemos exortar os nossos irmãos a falar sempre a verdade (Efésios 4:25; Mateus 5:37). Comprar a prazo quando não se tem condições para pagar é uma maneira de mentir, e pode até chegar a ser fraude.
Enquanto cada irmão deve procurar suas próprias soluções através de trabalho honesto e de boa administração dos seus bens, existem casos de necessidade verdadeira entre cristãos. Devemos praticar o amor não fingido, mostrando a compaixão digna dos filhos de DEUS. Cada um de nós deve ler com freqüência as instruções importantíssimas de Romanos 12:9-16: "O amor seja sem hipocrisia. Detestai o mal, apegando-vos ao bem. Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor; regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes; compartilhai as necessidades dos santos; praticai a hospitalidade; abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram. Tende o mesmo sentimento uns para com os outros; em lugar de serdes orgulhosos, condescendei com o que é humilde; não sejais sábios aos vossos próprios olhos."
 
 
O AMOR É A ESSÊNCIA DA VIDA CRISTÃ
  Individualismo e amor. Os dois vocábulos sobressaem não em função de suas correspondências, mas de seus contrastes. A visão individualista é unidimensional, isto é, de uma única dimensão - o próprio individuo. O amor, entretanto, é pluridimensional, ou seja, possui várias dimensões - DEUS, o indivíduo e o próximo. Em razão de esta lição tratar do amor, apresente aos alunos a visão unidimensional do individualismo, segundo a tabela abaixo.
 
Observações
Como se coloca a questão da ação social hoje? De múltiplas maneiras. Não há uma só forma de atuar. Do ponto de vista da relação com a missão da igreja, há diferentes aspectos em jogo. Fazer para dentro ou para fora (priorizando os membros de igreja ou qualquer pessoa que precise)? Com quem fazer (referência eclesial ou como “fermento na massa”, sozinhos ou em redes e parcerias)? Com que objetivo ou horizonte de mudança (imediato, de médio e longo prazo, local, regional, nacional, assistencial, transformador)?
 
Do ponto de vista das modalidades de atuação, há também diferentes possibilidades:
1.        desenvolvimento de uma consciência e crítica profética diante da situação social, aprendendo a compreender os fenômenos sociais para além de impressões, prejulgamentos, preconceitos, ou de leituras puramente espirituais ou religiosas dos mesmos;

2.       realização da filantropia, nos casos em que é preciso atender às necessidades emergenciais ou àqueles setores mais pobres entre os pobres, mais discriminados socialmente, ou incapacitados para o trabalho ou para cuidarem de si mesmos, que precisam de constante apoio e provisão;

3.       atuação profissional, pondo a serviço dos setores excluídos da sociedade o saber e a experiência que existem no meio evangélico e que muitas vezes só são exercidos em proveito próprio (melhorar de vida, ganhar mais dinheiro, consumir mais);

4.       envolvimento em ações coletivas, participando de iniciativas de auto-organização da comunidade, da vizinhança, de uma categoria social, de um grupo de pessoas que se sentem discriminadas ou excluídas de alguma maneira; tomando a iniciativa e oferecendo recursos humanos e institucionais da igreja para a organização ou mobilização desses grupos; dando apoio público a movimentos desse tipo, quando solicitada ou quando sentir-se solidária com as demandas ou questões defendidas;

5.       atuação política, em nível supra-partidário, ou, em se tratando de indivíduos, pequenos grupos ou movimentos de cristãos, partidariamente, no apoio a projetos que visem a transformar a sociedade no sentido da liberdade, da igualdade e da solidariedade;

6.       desenvolvendo uma espiritualidade do serviço e da libertação, que integre na experiência de fé dos membros das igrejas, inclusive daqueles que não atuam diretamente na ação social, a compreensão de DEUS que nos ensina a falar, orar, agir com vistas à transformação de toda a humanidade e das pessoas como seres integrais (corpo e espírito), bem como de toda a criação, obra das mãos de DEUS.
 
A prática social da Igreja pode ser um testemunho da sua missão integral. Há muitos e não pequenos desafios a enfrentar. E como em muitas outras situações na história da igreja, não é possível esperar pela maioria para tomar a iniciativa. O importante é tentar sensibilizá-la para ser fiel ao chamado integral de DEUS à sua igreja. Se e onde isso não acontecer, sejamos movidos por nossa convicção de estar sendo fiéis a DEUS e, mesmo compreendendo em amor as resistências, não cedamos, não nos dobremos a elas. O conservadorismo de maioria, ao longo da história, nem sempre foi testemunha de fidelidade, equilíbrio e compromisso com a paz e a justiça. Houve e há horas em que temos que nos erguer e assumir a responsabilidade, diante de DEUS e dos outros ao nosso redor, de ser agentes de mudança na produção de sinais do Reino de DEUS.
 
Dê uma passadinha pelo departamento de assistência social de sua congregação (se é que tem) e faça uma pesquisa de como estão de suprimentos: remédios, agasalhos, material escolar, alimentos, etc...
Com quanto e com o que você contribuiu neste ano para a assistência social de sua congregação?
A obra de DEUS é feita com ações e não apenas com palavras, chegou a hora de praticar a Palavra e não ser apenas ouvinte.
Muitos vizinhos nossos podem estar desempregados, doentes ou vivendo miseravelmente. Ajude, mostre JESUS a eles.
Como estão vivendo nossos irmãos? Quantos são os excluídos de nosso bairro. Podemos ter uma congregação cheia de novos ouvintes no próximo Domingo, se pudermos praticar o evangelho em nosso próprio quintal.
 
INTERAÇÃO
Professor, a violência é um fênomeno desencadeador de sofrimentos e perdas na vida de qualquer pessoa, cristã ou não. Ela faz chorar, sofrer, irar-se e, até mesmo, revoltar-se. Tudo isso é humano e legítimo. Não há nada de demoníaco ou patológico nessas reações. Naturalmente, como qualquer revolta em relação a injustiça, a violência nos desafia a viver uma radicalidade do Evangelho até as últimas consequências. Pois é um processo doloroso saber que, mesmo servindo um DEUS soberano e bondoso, podemos perder nosso ente querido vítima das maiores barbáries praticadas por aqueles que não têm o amor de CRISTO no coração. É possível perdoar atos violentos? O que as Escrituras nos mostram? Qual a origem da violência? Essas sãos questões da vida que precisam ser respondidas!
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Explicar a origem da violência.
Compreender que a violência é um problema de todos.
Conscientizar-se do papel acolhedor da igreja
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Caro professor, inicie o primeiro tópico destacando a origem da violência. Explique que o ato violento na história humana é oriundo da rebelião do primeiro casal, no Éden, mas multiplicou-se através de Caim, Lameque e todo o gênero humano. Após esse destaque, peça aos alunos que comentem os efeitos da violência na sociedade em que vivemos. Em seguida, conclua o tópico afirmando a necessidade da igreja conscientizar-se do seu papel acolhedor às pessoas vítimas da violência.
 
RESUMO DA LIÇÃO 4, SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL
Violência - Sua origem é de ordem espiritual e deve ser tratada a partir daí.
I. A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA
1. A origem da violência.
Rebelião de Adão e Eva contra DEUS (Gn 3.4-24; 6.5).
2. A multiplicação da violência.
...me arrependo de os haver feito" (Gn 6.7).
3. A violência na sociedade atual.
Assassinatos, lesões corporais, estupros, roubos, etc,
II. VIOLÊNCIA UM PROBLEMA DE TODOS
1. Quando o crente é perseguido.
Tortura psicológica e o assédio moral
2. A ação do bom samaritano.
Devemos cuidar e amparar as vítimas da violência.
3. A Igreja deve denunciar a violência através de ações.
Oferecer conforto espiritual, moral e emocional (Lc 10.36,37).
 
SINÓPSE DO TÓPICO (1) A natureza da igreja de Esmirna era ser confessante e mártir. Professando CRISTO, estava Desde que o primeiro casal pecou, a violência impera sobre a Terra através da maldade humana.
SINÓPSE DO TÓPICO (2) A ação do bom samaritano nos estimula a perceber que a igreja deve denunciar os atos de violência através de sua ação acolhedora.
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO - Subsídio vida cristã
"VENHA À CRUZ
Ao longo dos anos, quando pessoas feridas e alquebradas partilharam suas histórias doídas e dolorosas comigo, a voz interior do ESPÍRITO SANTO inspirou-me a fazer um convite especial para eles: 'Venha comigo. Venha comigo ao Calvário. Venha ficar ao pé da cruz de JESUS. Observe atentamente a figura retorcida e torturada que ali está pendurada. Observe o Filho de DEUS alquebrado e ensanguentado. Pense sobre suas mágoas e feridas considerando as dEle'. A cruz não ilumina apenas nossas feridas, ela também as cura e as transforma conforme expressado em At the Cross 'Na Cruz', bonito louvor composto por Randy e Terry Butler:
Conheço um lugar maravilhoso/Onde acusados e condenados/Encontram misericórdia e graça/Onde nossos erros/E os erros cometidos contra nós/São pregados com Ele/Lá na cruz/Na cruz (na cruz)/Ele morreu por nosso pecado/Na cruz (na cruz)/Ele nos deu nova vida de novo
Que maravilhosa verdade! A cruz é 'um lugar maravilhoso' [...] para os que foram [...] profundamente feridos" (SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.9-13).
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
RHODES, Ron. Por que coisas ruins acontecem se DEUS é bom? 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
SEAMANDS, Stephen. Feridas que Curam: Levando Nossos Sofrimentos à Cruz. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006
 
SAIBA MAIS PELA Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 51, p.38.
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 4, SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLÊNCIA SOCIAL
Responda conforme a revista da CPAD do 2º Trimestre de 2012
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"A terra, porém, estava __corrompida__ diante da face de DEUS; e __encheu__-se a terra de __violência__" (Gn 6.11).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A Igreja de CRISTO deve __acolher__, com amor e hospitalidade, toda pessoa __vítima__ de __violência__.
 
I. A VIOLÊNCIA IMPERA SOBRE A TERRA
3- Qual a origem da violência?
(    ) As Escrituras Sagradas mostram que a violência é o resultado direto da rebelião de Adão e Eva contra DEUS (Gn 3.4-24; 6.5).
(    ) Neles, toda a humanidade fez-se pecadora (Rm 3.23).
(    ) Caim matou Abel, protagonizando o primeiro homicídio da história. Estava inaugurada a violência sobre a face da terra.
 
4- Como se deu a multiplicação da violência na humanidade?
(    ) O ato de Caim revela a natureza da humanidade que, agora arruinada pelo pecado, comete violência sobre violência (Sl 14.1-3; Rm 3.10-18).
(    ) Sua disposição para o mal é evidenciada em Lameque que, além de matar dois homens, louva os próprios crimes (Gn 4.23).
(    ) A violência generalizou-se de tal forma, que constrangeu a DEUS a destruir o mundo antigo pelas águas do dilúvio (Gn cap. 6).
(    ) Foi com pesar que o Senhor decretou o fim da primeira civilização humana: "Destruirei, de sobre a face da terra, o homem que criei, desde o homem até ao animal, até ao réptil e até à ave dos céus; porque me arrependo de os haver feito" (Gn 6.7).
 
5- Como é a violência na sociedade atual?
(    ) Apesar das políticas públicas contra a violência, as estatísticas envolvendo assassinatos, lesões corporais, estupros, roubos, etc, aumentam anualmente de forma assustadora.
(    ) Vivemos dias semelhantes aos de Noé.
 
6- Como a Igreja de CRISTO, o sal da terra e luz do mundo, deve postar-se diante da violência atual?
(    ) Não podemos nos conformar com o presente século (Rm 12.1,2).
(    ) Como a voz profética de DEUS contra todos os tipos de violência.
 
II. VIOLÊNCIA UM PROBLEMA DE TODOS
7- Como é a violência quando o crente é perseguido?
(    ) Há formas de violência que, embora não agridam fisicamente, são mental e emocionalmente destrutivas.
(    ) Entre as mais comuns, encontram-se a tortura psicológica e o assédio moral, ambos extremamente danosos, podendo levar a vítima a danos irreversíveis (Sl 73.21).
(    ) Muitos crentes piedosos sofrem no trabalho e na escola em virtude de sua postura moral e espiritual.
 
8- De quais palavras de JESUS devemos nos lembrar diante da perseguição?
(    ) Lembre-se das palavras de JESUS: "Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus.
(    ) Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós.
(    ) Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós" (Mt 5.10-12).
(    ) O Senhor é poderoso para transformar esse quadro e mostrar a todos que Ele zela por seus filhos (Sl 42.5,11; 62.5).
 
9- Como foi a ação do bom samaritano diante da violência causada a um israelita que foi assaltado e espancado? Complete:
O Senhor JESUS contou, certa vez, uma parábola cujos personagens centrais são um __samaritano__ e um israelita que fora espancado por salteadores (Lc 10.25-37). A vítima foi ignorada até mesmo por um __levita__ e por um __sacerdote__ (10.31,32). Todavia, o samaritano, alguém __abominado__ pela nação judaica (Jo 4.9), compadeceu-se do israelita, socorreu-o e responsabilizou-se por seu tratamento.
Nessa parábola, há uma importante mensagem para a Igreja de CRISTO. Devemos cuidar e amparar as vítimas da __violência__.
 
10- De que maneira a Igreja deve denunciar a violência através de ações?
(    ) Todas as pessoas, crentes ou ímpias, estão sujeitas à violência.
(    ) Por isso, a Igreja do Senhor deve empreender ações para auxiliar as vítimas a superarem os traumas provenientes de atos violentos.
(    ) Em primeiro lugar, clamemos a DEUS para que a nossa cidade tenha paz e que os homens públicos cumpram o seu dever com ações preventivas contra a violência (1 Tm 2.1,2,8).
(    ) Em segundo lugar, preparemo-nos para acolher devidamente os que sofreram algum tipo de violência, oferecendo-lhes conforto espiritual, moral e emocional (Lc 10.36,37).
 
CONCLUSÃO
11- Complete:
Você já foi vítima de alguma forma de __violência__? Saiba que DEUS se importa com você. Ele o ajudará a superar os __traumas__ e dará novo rumo para a sua vida. Não se desespere, nem se deixe vencer pela __tristeza__. Afinal, temos conosco, e em nós, o divino __Consolador__. Somente Ele pode transformar nosso pranto em __riso__. Amém.
 
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM fontewww.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm