PRE ADOLESCENTES - Lição 7: Minha Pátria para Cristo


3º Trim. 2012 - PRE ADOLESCENTES - Lição 7: Minha Pátria para Cristo

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRE ADOLESCENTES – CPAD
3º Trimestre 2012
Tema: Descobrindo meus direitos e deveres
Comentaristas: Ângela Sueli Silva da Costa

LIÇÃO 7 – MINHA PÁTRIA PARA CRISTO

Texto Bíblico  Neemias  1.1-3; 2.17
Palavras de Neemias, filho de Hacalias. Ora, sucedeu no mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a capital,
que veio Hanâni, um de meus irmãos, com alguns de Judá; e perguntei-lhes pelos judeus que tinham escapado e que restaram do cativeiro,  e acerca de Jerusalém.
Eles me responderam: Os restantes que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande aflição e opróbrio; também está derribado o muro de Jerusalém, e as suas portas queimadas a fogo.
Então eu lhes disse: Bem vedes vós o triste estado em que estamos, como Jerusalém está assolada, e as suas portas queimadas a fogo; vinde, pois, e edifiquemos o muro de Jerusalém, para que não estejamos mais em opróbrio.


Objetivos  após a aula seu aluno deverá:  avaliar sua responsabilidade em amar o seu pais, bem como entender a importância da concretização dos planos de Deus para esta nação.

Introdução
Estamos nesta ocasião estudando a lição 07,  que nos traz o titulo, minha pátria para Cristo,  o que  de imediato nos parece um titulo evangelístico, esta é a proposta da lição,  contudo tomando como base não a evangelização em si, mas o sei inicio, ou seja, a motivação, o desejo de ver as almas sendo salvas.
A lição também foca de uma maneira ampla, quando cita a importância da nação inteira, para isto toma como texto bíblico a passagem no Livro de Neemias, a qual é destaque  a importância que Neemias deu a restauração espiritual de sua nação.

I - Aceitando o desafio
Quando no passado Deus elegeu a Israel como a nação que seria o seu povo em particular,  tinha por objetivo que através de Israel o seu nome  fosse conhecido em toda a terra. Israel fracassou neste sentido, todavia não impediu que o propósito de Deus fosse realizado, ou seja, que todas as nações da terra viessem a conhecer o seu nome.
Este propósito ficou bem claro quando o próprio Senhor Jesus após consumar a sua obra na cruz do calvário, declarou aos discípulos:
Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;
ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. (Mt 28.19,20)
Desta forma através do tempos Deus vem alcançando as nações  através do trabalho da Igreja,  bem é verdade que esse trabalho não é realizado com o devido êxito, mas isto é uma questão a parte, não  é o  assunto desta aula.Assim, a seguir  veremos um relato de como o Evangelho chegou a nossa nação:

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O Protestantismo no Brasil
Por Alderi Souza de Matos
I. Período Colonial
a) Os primeiros protestantes chegaram ao Brasil ainda no período colonial. Dois grupos são particularmente relevantes:
Os franceses na Guanabara (1555-1567): no final de 1555, chegou à Baía da Guanabara uma expedição francesa comandada pelo vice-almirante Nicolas Durand de Villegaignon, para fundar a "França Antártica." Esse empreendimento teve o apoio do almirante huguenote Gaspard de Coligny, que seria morto no massacre do dia de São Bartolomeu (24-08-1572).
Em resposta a uma carta de Villegaignon, Calvino e a igreja de Genebra enviaram um grupo de crentes reformados, sob a liderança dos pastores Pierre Richier e Guillaume Chartier (1557). Fazia parte do grupo o sapateiro Jean de Léry, que mais tarde estudou na Academia de Genebra e tornou-se pastor (†1611). Ele escreveria um relato da expedição, História de uma Viagem à Terra do Brasil, publicado em Paris em 1578.
Em 10 de março de 1557, esses reformados celebraram o primeiro culto evangélico do Brasil e talvez das Américas.

b) Os holandeses no Nordeste (1630-54): depois de uma árdua guerra contra a Espanha, a Holanda calvinista conquistou a sua independência em 1568 e começou a tornar-se uma das nações mais prósperas da Europa. Pouco tempo depois, Portugal caiu sob o controle da Espanha por sessenta anos – a chamada "União Ibérica" (1580-1640).
Em 1621, os holandeses criaram a Companhia das Índias Ocidentais com o objetivo de conquistar e colonizar territórios da Espanha nas Américas, especialmente uma rica região açucareira: o nordeste do Brasil. Em 1624, os holandeses tomaram Salvador, a capital do Brasil, mas foram expulsos no ano seguinte. Finalmente, em 1630 eles tomaram Recife e Olinda e depois boa parte do Nordeste.
O maior líder do Brasil holandês foi o príncipe João Maurício de Nassau-Siegen, que governou o nordeste de 1637 a 1644. Nassau foi um notável administrador, promoveu a cultura, as artes e as ciências, e concedeu uma boa medida de liberdade religiosa aos residentes católicos e judeus.
Sob os holandeses, a Igreja Reformada era oficial. Foram criadas vinte e duas igrejas locais e congregações, dois presbitérios (Pernambuco e Paraíba) e até mesmo um sínodo, o Sínodo do Brasil (1642-1646). Mais de cinquenta pastores ou "predicantes" serviram essas comunidades.
A Igreja Reformada realizou uma admirável obra missionária junto aos indígenas. Além de pregação, ensino e beneficência, foi preparado um catecismo na língua nativa. Outros projetos incluíam a tradução da Bíblia e a futura ordenação de pastores indígenas.
Em 1654, após quase dez anos de luta, os holandeses foram expulsos, transferindo-se para o Caribe. Os judeus que os acompanhavam foram para Nova Amsterdã, a futura Nova York.

II. Brasil Império
O século XIX testemunhou a implantação definitiva do protestantismo no Brasil.
Primeiras manifestações:
Após a expulsão dos holandeses, o Brasil fechou as suas portas aos protestantes por mais de 150 anos. Foi só no início dos século XIX, com a vinda da família real portuguesa, que essa situação começou a se alterar. Em 1810, Portugal e Inglaterra firmaram um Tratado de Comércio e Navegação, cujo artigo XII concedeu tolerância religiosa aos imigrantes protestantes. Logo, muitos começaram a chegar, entre eles um bom número de reformados.
Depois da independência, a Constituição Imperial (1824) reafirmou esses direitos, com algumas restrições. Em 1827 foi fundada no Rio de Janeiro a Comunidade Protestante Alemã-Francesa, que veio a congregar, ao lado de luteranos, reformados alemães, franceses e suíços.
Um dos primeiros pastores presbiterianos a visitar o Brasil foi o Rev. James Cooley Fletcher (1823-1901), que aqui chegou em 1851. Fletcher foi capelão dos marinheiros que aportavam no Rio de Janeiro e deu assistência religiosa a imigrantes europeus.
Ele manteve contatos com D. Pedro II e outros membros destacados da sociedade; lutou em favor da liberdade religiosa, da emancipação dos escravos e da imigração protestante. Ele escreveu o livro O Brasil e os Brasileiros (1857), que foi muito apreciado nos Estados Unidos.
Fletcher não fez nenhum trabalho missionário junto aos brasileiros, mas contribuiu para que isso acontecesse. Foi ele quem influenciou o Rev. Robert Reid Kalley e sua esposa Sarah P. Kalley a virem para o Brasil, o que ocorreu em 1855. Kalley fundou a Igreja Evangélica Fluminense em 1858. No ano seguinte, chegou ao Rio de Janeiro o fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil, o Rev. Ashbel G. Simonton.
"Ao iniciar-se o século XIX, não havia no Brasil vestígio de protestantismo" (B. Ribeiro, Protestantismo no Brasil Monárquico, 15).
Em janeiro de 1808, com a chegada da família real, o príncipe-regente João decretou a abertura dos portos do Brasil às nações amigas. Em novembro, novo decreto concedeu amplos privilégios a imigrantes de qualquer nacionalidade ou religião.
Em fevereiro de 1810, Portugal assinou com a Inglaterra tratados de Aliança e Amizade e de Comércio e Navegação. Este, em seu artigo XII, concedeu aos estrangeiros "perfeita liberdade de consciência" para praticarem sua fé. Tolerância limitada: proibição de fazer prosélitos e falar contra a religião oficial; capelas sem forma exterior de templo e sem uso de sinos.
Com a independência, houve grande interesse na vida de imigrantes, inclusive protestantes. Constituição Imperial de 1824, art. 5º: "A religião católica apostólica romana continuará a ser a religião do Império. Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico ou particular, em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior de templo."
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Como afirmei acima, Deus tem um bom propósito com o Brasil,
basta vemos a historia dos fundadores  da Assembléia de Deus

O grande Avivamento
Era tempo de um grande avivamento nos Estados Unidos, exatamente o país onde Daniel havia estado e aonde agora retornava. Em muitas igrejas tradicionais, crescia o número dos que recebiam a promessa pentecostal. A princípio, eles não se afastavam de suas comunidades, mas começaram a ter encontros em que, com maior liberdade, ouvia-se sobre o Evangelho Pleno, viam-se e ouviam-se homens, mulheres e crianças a falar em línguas, a receberem a cura divina. Muitos outros buscavam, e também recebiam o que Jesus prometera antes de sua ascensão.
Em 1854, a chama pentecostal havia crepitado mais fortemente na Nova Inglaterra (Bostom e adjacências); em 1892, na cidade de Moarehead; em 1903, em Galena, Kansas; em Orchard e Houstok, nos anos de 1904 e 1905. Tão perto do Pentecoste, no entanto ele precisou atravessar o oceano para encontrá-lo...

Sintonia com Deus
Após uma semana convencional, o poder de Deus envolveu a Vingren, extraordinariamente. Mais tarde, pôde entender o que o Espírito Santo desejava dizer-lhe:  uma irmã com o dom de interpretação de línguas foi usada pelo Senhor para dar-lhe ciência de que antes de seguir ao campo missionário, deveria ser revestido de poder. Em novembro do mesmo ano (1909), recebeu o revestimento de poder.
Agora, Daniel e Gunnar tinham alguma coisa mais em comum, além da condição de patrícios, servos do Senhor e imigrantes no mesmo país. Com apenas um ano de diferença, eram ambos batizados  no Espírito Santo, falavam línguas estranhas.

Passos Convergentes
Faltava pouco, agora, para o encontro. E isto aconteceu também em 1909, em Chicago, como participantes de uma conferência.
Depois de longo diálogo, em que cada vez mais se identificavam e se compenetravam da chamada de Deus, passaram a orar diariamente, em busca de completa orientação do Alto.
Um Nome no Sonho: Pará
Alguns dias se passaram, até quando um crente batizado no Espírito Santo, chamado Adolfo Uldin, narrou-lhes um sonho, em que os dois amigos eram personagens, e em que lhe aparecera, bem legível, um nome muito estranho: Pará.
Uldin jamais lera ou ouvira tal palavra. Mas, entendeu tratrar-se de um lugar. Daniel e Vingren compreenderam que era a resposta de Deus às suas muitas orações. No dia segunite, dirigiram-se a uma biblioteca, a fim de consultar os mapas. Ao verificarem a distância do país em que ficava o Pará, chegaram a ser abalados pelas dúvidas, mas após uma semana de oração convenceram-se quanto ao destino a tomar.
A decisão se tornara irreversível. E Deus continuou a dispor marcos no caminhoo dos suecos para que pudessem comprovar a certeza da vontade divina em suas vidas.

A provisão do Senhor
O dinheiro de que dispunham era muito pouco, mas significava mais um indicativo dos rumos a serem tomados: noventa dólares - o preço da passagem até o longínquo país onde havia um lugar chamado Pará. Mas, eis que, com novo teste, Deus voltava a desafiar-lhes a fé:  o Senhor ordenava a Vingren doar os noventa dólares ao jornal da igreja do pr. Durham. E Daniel concordou. Eles o visitavam em Chicago, em busca de alguma contribuição para a viagem, "mas", recorda Daniel, "os irmãos não se mostraram muito entusiasmados. Mencionaram dificuldades de clima e predisseram que voltaríamos sem demora. Por isso,  não nos garantiram qualquer sustento". Durham limitara-se separá-los para a missão no Brasil.
Em outra igreja da mesma cidade, em um culto de despedida, o pr. B. M. Johnsom - que viria a ajudá-los, quando no Brasil, nos momentos mais difíceis - também nada pôde fazer por eles, mas deixou a congregação à vontade. Caso essa oferta poderiam chegar até Nova York.
Prosseguiram viagem e, numa parada, depararam-se com um amigo de Vingren, que foi logo dizendo:

O Dedo de Deus
"Sabe, irmão Vingren, sonhei com você esta noite, e Deus me falou que eu lhe deveria dar noventa dólares. Hoje de manhã pus o dinheiro em um envelope para remetê-lo...Agora não preciso pagar a remessa". Mais um sinal no caminho: o Senhor lhes falava de modo inusitado, mas quão claramente lhes falava! O dedo de Deus era quase visível.
Uma vez em Nova York, logo começaram a buscar, nas companhias marítimas, suas duas passagens para o dia 5 de novembro. Não tinham dúvidas; a data era exatamente aquela.

Outro Sinal
Em South Band, o Senhor lhes havia dito tudo a respeito, pormenorizadamente. Porém, tantos foram consultados quantos negaram haver partida para 5 de novembro. Finalmente, encontraram um navio inglês que se achava em reparos, não constante das listagens. E o navio, o "Clement", começou a singrar, naquele dia prenunciado, em direção a Belém do Pará.
O dinheiro disponível era suficiente, mas dava apenas para a terceira classe, onde nem sequer mesas e cadeiras existiam. Eram compelidos a viajar no convés, sentados em tonéis, "mas sentíamos o poder de Deus sobre nós ali, e louvávamos ao Senhor, e Ele nos falava dizendo que ia junto conosco e que nos abriria as portas", conta Daniel, "o que alegrava os nossos corações maravilhosamente".

Conversão sobre o Mar
Durante a viagem, um jovem complexado, carrancudo, muito infeliz, pensava em suicidar-se, quando Daniel lhe dirigiu a palavra, e perguntou: "Você tem fé em Deus?" "Quem é Deus?", veio a indagação. A mensagem do missionário tocou-lhe profudamente o coração, ele se pôs a chorar, e aceitou a Cristo como Salvador.

A Chegada ao Brasil
A chegada ocorreu a 19 de novembro de 1910. Tudo era estranhíssimo para os dois suecos. As pessoas malvestidas, os leprosos a desfilar seus corpos mutilados, apresentando pungente espetáculo pelas ruas. Mas o Senhor de fato os enviara, e aqui estava para guardá-los do contágio e, logo, das agressões, ofensas e ameaças. Alguns dos alegres passageiros que com eles chegaram ao porto de Belém nunca imaginaram que viriam a ser infectados, e logo depois teriam seus nomes no rol dos mortos.
No modesto hotel (onde por um dia se hospedaram) consumiram os seus pobres 16 mil réis. Com níqueis restantes, iriam de bonde, no dia seguinte, em busca da residência do pastor metodista Justo Nelson, diretor do jornal que, "casualmente", chegara às mãos de Vingren no quarto onde se haviam hospedado. Para surpresa deles, tratava-se de um conhecido de Vingren, nos Estados Unidos.
Separados para as missões por uma igreja batista, nada mais natural do que encaminhá-los aos irmãos da mesma fé, o que se fez.
No dia seguinte, foram muito bem recebidos pelo missionário Erik Nelson. Este, como eles de nacionalidade sueca, convidou-os a cooperarem no trabalho. E ofereceu-lhes o porão da igreja, onde se alojaram.
(texto fonte: http://www.assembleiadedeusdf.com.br/nossahistoria/ospioneiros.htm)

II - Quem era Neemias

(histórico do livro de Neemias)
O título atual do livro é derivado do seu personagem principal, cujo nome aparece em 1.1. A nossa primeira imagem de Neemias é quando ele aparece em seu papel de copeiro na corte de Artaxerxes. Um copeiro tinha uma posição de grande confiança como conselheiro do rei e a responsabilidade de proteger o rei de envenenamento. Enquanto Neemias, sem dúvida, desfrutava o luxo do palácio, o seu coração estava em Jerusalém, uma pequena cidade nas longínquas fronteiras do império.
A oração, o jejum, as qualidade de liderança, a poderosa eloqüência, as habilidades organizacionais criativas, a confiança nos planos de Deus e a rápida e decisiva resposta aos problemas qualificavam Neemias como um grande líder e como um grande homem de Deus. Mais importante ainda: ele deixa transparecer um espírito de sacrifício, cujo único interesse é resumido na sua repetida oração: “Lembra-te de mim pra bem, ó meu Deus!”


DataNas escrituras, o livro de Neemias formava uma unidade com Esdras. Muitos estudiosos consideram Esdras como o autor/compilador de Esdras -Neemias bem como de 1 e 2 Crônicas. Ainda que não tenhamos muita certeza, parece que Neemias contribuiu com parte do material contido no livro que leva o seu nome (caps.1-7; 11-13).
Jerônimo, que traduziu a Bíblia ao latim, honrou Neemias ao dar o seu nome ao livro em que aparece como personagem principal. Neemias significa “Jeová consola”.
A história começa no livro de Esdras e se completa em Neemias. Neemias, que serviu duas vezes como governador da Judéia, deixa a Pérsia para realizar a sua primeira missão no vigésimo ano de Artaxerxes I da Pérsia, que reinou de 465 até 424 aC (2.1). Retorna à Pérsia no trigésimo segundo ano de reinado de Artaxerxes (13.6) e volta novamente para Jerusalém “ao cabo de alguns dias”.
Pelo conteúdo do livro, sabe-se que a obra somente pode ter sido escrita algum tempo depois da volta de Neemias da Pérsia para Jerusalém. Talvez a sua redação final tenha sido completada antes da morte de Artaxerxes I em 424 aC; ao contrário, a morte de um monarca tão benigno provavelmente teria sido mencionada em Ne.
O período histórico coberto pelos livros de Esdras e Neemias é de cerca de 110 anos. O período de reconstrução do templo sob Zorobabel, inspirado pela pregação de Zacarias e Ageu, foi de 21 anos. 60 anos mais tarde, Esdras causou um despertar do fervor religioso e promoveu um ensino adequado sobre o culto no templo. 13 anos depois, Neemias veio pra construir os muros. Talvez Malaquias tenha profetizado durante aquela época. Se foi assim, Neemias e Malaquias trabalharam juntos para erradicar o mal que significava o culto a muitos deuses e atacaram o pecado da associação com o povo que havia sido forçada a recolonizar aquelas regiões pelos assírios cerca de 200 anos antes. Tiveram tanto sucesso, que durante o período intertestamental o povo de Deus não voltou à idolatria. Dessa maneira, quando veio o Messias, pessoas como Isabel e Zacarias, Maria e José, Simeão, Ana, os pastores e outros eram pessoas piedosas com que Deus iria se comunicar.

ConteúdoNeemias expressa o lado prático, a vivência diária da nossa fé em Deus. Esdras havia conduzido o povo a uma renovação espiritual, enquanto Neemias era o Tiago do AT, desafiando o povo a mostrar a sua fé por meio das obras.
A primeira seção do livro (caps. 1-7) fala sobre a construção do muro. Era necessário para que Judá e Benjamim continuassem a existir como nação. Durante o período da construção dos muros, os crentes comprometidos, guiados por esse líder dinâmico, venceram a preguiça (4.6), zombaria (2.20), conspiração (3.9)e ameaças de agressão física (4.17).
A segunda seção do Livro (caps. 8-10) é dirigida ao povo que vivia dentro dos muros. A aliança foi renovada. Os inimigos que moravam na cidade foram exposto e tratados com muita dureza. Para guiar esse povo, Deus escolheu um home de coração reto e com uma visão clara dos temas em questão, colocou-o no lugar certo no momento certo, equipou-o com o seu Espírito e o enviou pra fazer proezas.
Na última seção (caps.11-13), o povo é restaurado à obediência da Palavra de Deus, enquanto Neemias, o leigo, trabalha junto com Esdras, o profeta. Como governador durante esse período, Neemias usou a influência do seu cargo para apoiar a Esdras e exercer uma liderança espiritual. Aqui se revela um homem que planeja sabiamente suas ações (“considerei comigo mesmo no meu coração”) e um homem cheio de ousadia (“contendi com os nobres”)


O Espírito Santo em Ação
Desdea criação, o Espirito Santo tem sido o braço executivo de Deus na terra. Eliú falou a verdade quando disse a Jó: “O Espírito de Deus na terra me fez” (Jó 33.4). Aqui aparece um padrão constante: é o Espírito de Deus que age para fazer de nos o que Deus quer que sejamos. Ne 2.18 diz: “Então, lhes declarei como a mão do meu Deus me fora favorável.” A mão de Deus, seu modo de agir sobre a terra, é o Espírito Santo.
Neemias, cujo nome significa “Jeová conforta”, foi claramente um instrumento do ES. Sob o poder do Espirito Santo, certamente se tornou modelo da forma de atuar do Espirito Santo e foi uma dos primeiros cumprimentos dessa memorável profecia.

Esboço de Neemias
I. Neemias: do exílio à reconstrução das muralhas de Jerusalém 1.1-7.73
Autorização de Artaxerxes para reconstruir as muralhas 1.1-2.8
Planejando o trabalho, motivando e organizando os trabalhos 2.9-3.32
Oposição e defesa 4.1-23
Rechaço contra a extorsão e usura pelo exemplo piedoso de Neemias 5.1-9
As muralhas são completadas apesar das intrigas maldosas 6.1-7.3
Restabelecimento dos cidadãos de Jerusalém 7.3-73
II. Esdras e Neemias trabalham juntos para estabelecer o povo 8.1-10.39
Lendo a Bíblia 8.1-12
Celebração da Festa dos Tabernáculos 8.13-18
Confissão de pecado pessoal e coletivo 9.1-37
Compromisso de guardar a lei e manter o templo 9.38– 10.39
III. Verdadeiro arrependimento produz justificação 11.1 –12.26
Censo de Jerusalém e vilas vizinhas 11.1 –12.26
Dedicação das muralhas e provisão para as finanças do templo 12.27-13.3
Segundo período de governo de Neemias, incluindo reformas posteriores e uma oração final 13.4-31
(Fonte: Bíblia Plenitude)

III- Você é útil?
Anunciar as BoasNovas de Salvação e ensinar à todos, sem excessão as verdades inseridas na Bíblia. É pregar, anunciar o Evangelho a todos os povos, nações e línguas (Mc 16.15); significa dar testemunho das maravilhas que Deus faz (At 1.8); significa arrebatar as almas do fogo (Jd v.23). Cumpramos com alegria a grande comissão do Senhor Jesus à Igreja –  “...Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.” (Mc 16.15).
O que é ser Testemunha
Segundo o Dicionário Aurélio:
Testemunha (Dev. de testemunhar.)
S.f.
1. Pessoa chamada a assistir a certos atos autênticos ou solenes.
2. Pessoa que viu ou ouviu alguma coisa, ou que é chamada a depor sobre aquilo que viu ou   ouviu.
3. Coisa que atesta a verdade de algum fato; prova, testemunho.
Encontramos na Bíblia afirmações acerca de dar testemunho, ou TESTIFICAR:
  1. Fazer afirmativa baseada em conhecimento pessoal ou em crença:
João 3:11: “Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho.”
João 1:34: “E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus.”
Em Atos 1.8: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra.”
O Senhor ao derramar o Espírito Santo capacitou os discípulos para Testificar, do que viram e ouviram, e o primeiro Mártir da Igreja foi Estevão (At 7.54-59).

Todos precisam ouvir a mensagem
O apóstolo Paulo disse que “o evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).
Este texto nos mostra claramente a necessidade de crer no Evangelho e aceitar ao Senhor Jesus para ser livre do pecado e restaurar a comunhão com Deus. O Evangelho é realmente o poder de Deus para nossa salvação. O pecado levantou uma barreira intransponível impedindo o acesso até Deus (Rm 3.23; 6.23).
Mas Deus não quer que o homem se perca. Ele nos criou para adorá-Lo e amá-Lo. O homem precisa entender as suas deficiências espirituais e perceber plenamente a sua dependência do Criador, e conhecer a graça de Deus. Quando falamos de graça, sempre ouvimos dizer: “graça é favor imerecido”, porém, trocando isso em miúdos podemos dizer que graça é Deus não nos dar o que nós merecemos, pois como pecadores o que nós merecemos? – castigo, e a condenação. Porém Deus pelo muito que nos amou, entregou Seu Único Filho para morrer, para que através de Seu Sacrifício fossemos justificados.
Deus estava pronto para sofrer a fim de recuperar a comunhão com o homem. A morte de Cristo é essencial para a nossa salvação (Mt 26.28). O Evangelho é importante porque mostra como podemos ser salvos pela morte de Jesus.
Foi para poder salvar o homem que o Filho de Deus Se fez membro “carne”, ou seja, humano. Nascendo de Maria, Ele se fez homem, viveu como homem, sem deixar de ser Deus e sem cometer pecado algum.
Tendo a Sua humanidade unida ao Pai, Ele produziu a vida perfeita que a lei de Deus requer.
Foi um fardo muito grande que Cristo carregou. Ele assumiu os pecados do mundo. Ele assumiu os nossos pecados.
Em João 14:6, temos a declaração definitiva e autorizada do Senhor com relação à salvação:
"Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim."

Esta é a mensagem que todos devem ouvir, e como ouvirão se nós não anunciarmos?
O apóstolo Pedro foi chamado para pregar o Evangelho à uma família, à família de Cornélio.
Cornélio recebeu uma visão durante as primeiras horas da tarde, um anjo de Deus lhe apareceu Imediatamente Cornélio perguntou: "Que é Senhor?"
Deus desejava explicar o evangelho de Jesus Cristo a um soldado gentio. E mandou que Cornélio mandasse chamar Pedro, o apóstolo. E Deus designou que Pedro fosse, e assim Pedro fez.

Pedro expôs o evangelho completo de Jesus ao gentio comandante romano e à sua familia, e enquanto falava, o Espírito Santo caiu sobre Cornélio e sua família, indício claro de que eles criam sinceramente no que tinham ouvido. Cornélio e seus amigos convidaram Pedro e seu grupo a permanecer com eles. Durante alguns dias continuaram com a troca de experiências e ensino da doutrina cristã.
Faça a diferença
É necessário que nos, como cristãos e cristãs, continuamente nos perguntemos o que somos?
É necessário que indaguemos a nós mesmos e procuremos com sinceridade responder a esta pergunta, tanto no individual como no coletivo, tanto na nossa vida particular, como na nossa vida de comunidade de fé; é necessário que constantemente nos perguntemos quem somos e como estamos agindo e reagindo, conforme nossa identidade de cristãos e cristãs, seguidores e testemunhas do Evangelho de Jesus Cristo.
O que nos identifica como cristãos e cristãs não é apenas o fato de nós adorarmos a Jesus Cristo e o termos como nosso Salvador, Ele mesmo disse que isto não era o mais importante, quando cita o profeta Isaias em Mateus 15:8 e Marcos 7:6. Mas o mais importante é fazer a vontade de Deus, colocando em prática seus ensinamentos:“Porque me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que eu digo?” (Lc 6:46).
Nós também podemos testificar do amor de Deus aos outros, devemos contar aos outros, acerca das experiências que temos com o SENHOR, falar das bênçãos que recebemos, de como o SENHOR nos guarda, e nos auxilia.
O Senhor Jesus espera que sejamos suas testemunhas, lembremo-nos de que pregamos o Evangelho não somente com palavras, mas principalmente com a nossa vida, isto é, praticando a Palavra de Deus em nossas vidas.
Oremos para que o SENHOR nos use para anunciar a Sua Palavra. Deus os abençoe.
 (texto fonte: Profª Jaciara da silva)

IV-  A lição do copeiro
Sem duvida a atitude de Neemias, a sua preocupação com a sua  pátria é um exemplo para nós, pois ele nos deixa muitas lições: pois em meios as dificuldades que ele mesmo passara, fez o que era necessário para alcançar o seu objetivo, ou seja, reconstruir a Jerusalém.
Ao saber  da situação difícil que seus compatriotas estavam passando ele não pensou apenas em si, pois estava numa posição boa junto ao rei,  porem ele se entristeceu muito, e resolveu agir, fazer algo por seu semelhantes.
Este deve ser o mesmo sentimento que devemos sentir, talvez já nos sentimos bem, junto ao rei (Jesus) na igreja, mas ainda  há muitas pessoas sofrendo nesta pátria, que necessitam  ser alcançadas.
Devemos sobretudo confiar em Deus, pois da mesma forma que Ele abençoou a Neemias no passado, ele abençoa a todos hoje, que  desejam trabalhar para que seu nome  seja conhecido  de todos, de uma forma verdadeira e transformadora.
Neemias também foi um grande exemplo de confiança,e coragem em Deus, pois mesmo ameaçado pelos seus adversários , não desistiu da obra que havia iniciado, mas foi ate o fim, trabalhar na obra não é algo fácil, há muitos obstáculos e adversários, mas se perseveramos por fim Deus nos concede a vitoria. Tudo que  temos de fazer é confiar no seu cuidado.
Pois Ele declarou;
... eis que estou convosco todos os dias....

Conclusão
Concluímos aqui nossa lição, relembrando que inicialmente, ao tomarmos conhecimento da situação difícil a qual passa a nossa nação, lutemos, para que esse quadro seja amenizado, sabemos que Deus já tem abençoado grandemente a nossa nação, porem a sua maior benção a salvação  das almas, portanto colaboremos com Deus neste propósito.


Colaboração para Portal Escola Dominical -  Prof. Jair César S. Oliveira


fonte portal ebd