Lição 12 - As dores do abandono I Plano de Aula


3º Trim 2012 - Lição 12 - As dores do abandono I Plano de Aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2012
VENCENDO AS AFLIÇÕES DA VIDA – Muitas são as aflições do justo mas o Senhor o livra de todas
COMENTARISTA: ELIEZER DE LIRA E SILVA
PLANO DE AULA – EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
(ASSEMBLEIA DE DEUS – MINISTÉRIO DO BELÉM – SEDE – SÃO PAULO/SP)

PLANO DE AULA Nº 12
LIÇÃO Nº 12 – AS DORES DO ABANDONO
1º SLIDE  INTRODUÇÃO
- Concluindo o quinto e penúltimo bloco deste trimestre, que trata dos “dramas de relacionamentos”, estudaremos hoje o abandono.
- O servo de Deus sabe que, se for abandonado por todos, jamais será abandonado por seu Senhor.
2º SLIDE  I – O ABANDONO
- O homem foi feito para viver em sociedade (Gn.2:18). Assim, quando o homem se sente só, está a experimentar uma sensação que é má.
- “Abandono” - “ato ou efeito de deixar, de largar, de sair sem a intenção de voltar; partida, afastamento; falta de amparo ou de assistência; desarrimo”.
3º SLIDE
- Antigo Testamento - “abandonar” - “‘azab” - “deixar só, desamparar”.
-  Jr.12:7 -  “natash” - “deixar, abandonar”.
-  Jr.51:5 -  “ ‘alman” -  “deixar como viúva, desamparar como a uma viúva”.
4º SLIDE
- Novo Testamento - “abandonar” - “paradidomi” -  “deixar aos cuidados de outrem”, “entregar às mãos de alguém”.
- A ideia de abandono está vinculada a um afastamento voluntário de relacionamento, a uma cessação de uma convivência, à negação de ajuda e de amparo, a um isolamento.
5º SLIDE
- Se o isolamento já é um mal em si, que dirá quando subsequente a um relacionamento que anteriormente existia. Trata-se de um golpe que vem acrescentar um mal a algo que já é mau em si.
- A sensação da solidão e da impossibilidade de se relacionar com alguém gera um desespero natural no ser humano Gn.4:11-15).
6º SLIDE
- Não é da vontade do Senhor que alguém sinta a solidão ou sofra as dores do abandono, mesmo o mais inveterado pecador (Jr.51:5).
- Como servos de Deus, jamais podemos tomar a iniciativa de abandonar o próximo, por pior que ele seja (Pv.27:10).
7º SLIDE
- Quando a Bíblia afirma que Deus abandona alguém, estamos diante de uma reação divina ao distanciamento voluntário e persistente do homem (Jr.12:7; At.7:42 e Rm.1:26).
- A Palavra de Deus ensina-nos que, se nos chegarmos a Deus, Ele Se chegará a nós (Tg.4:8), o que nos traz o corolário que se nós nos afastarmos d’Ele, Ele ficará cada vez mais distante de nós.
8º SLIDE
- Por isso, mesmo, a única hipótese em que se nos recomenda o afastamento de alguém, é na hipótese do herege persistente (Tt.3:10; Sl.119:53).
- A Bíblia manda-nos separar do pecado, não dos pecadores (Mt.9:11-13; Mc.2:15-17; Lc.5:29-32; Hb.12:1).
9º SLIDE  II – O ABANDONO FAMILIAR
 - É fora de questão que abandonemos nossos familiares.
- O único “abandono” permitido em termos familiares é aquele decorrente da formação de nova família (Gn.2:24), que deve ser entendido dentro do contexto da independência da nova família, jamais como uma autorização para deixarmos ao desamparo os nossos pais.(Mt.15:3-6).
10º SLIDE
- A proibição de abandono dos familiares envolve não só o sustento material, mas, principalmente, o suporte afetivo-emocional nos momentos de dificuldade.
- Há abandono mesmo quando se está sob mesmo teto mas sem qualquer diálogo ou comunicação – “viúvos de cônjuge vivo”, “órfãos de pais vivos”.
11º SLIDE
- A situação de abandono é tão séria que nem mesmo na hipótese de confronto entre a nossa fé e a manutenção da vida em família as Escrituras permitem que tomemos a iniciativa do abandono (I Co.7:11-17).
- Não se podem abandonar os familiares mesmo em casos como de enfermidade grave, de toxicomania ou de envolvimento com o crime e consequente prisão.
12º SLIDE  III – O ABANDONO EM OUTRAS SITUAÇÕES
- Uma das características básicas da igreja local, quando atenta ao modelo bíblico, é a comunhão, o compartilhamento das vidas (At.2:42-47).
- A triste realidade atual das “igrejas-multidões” traz como consequência o abandono na igreja local, algo severamente condenado pelo Senhor, em especial com relação aos ministros (Zc.11:17; Ez.34).
13º SLIDE
- Nesta convivência com os irmãos e com integrantes de outros grupos sociais de que façamos parte, temos de exercer o amor divino, ou seja, o amor desinteressado (I Co.13:5), que não vise apenas tirar vantagem.
- Muitas das situações de abandono se verificam por causa do caráter interesseiro dos relacionamentos humanos (Fp.2:21).
14º SLIDE
- Esta dura e triste experiência foi vivida por muitos homens de Deus, como, por exemplo:
a). Jó - Jó 2:9; 19:15.; b) Davi - I Sm.19:11,12,18; Sl.142:4.; c) Paulo – II Tm.4:16.
15º SLIDE
- A experiência dos amigos de Jó ensina-nos que não devemos fazer companhia para aumentar, ainda mais, o sofrimento daquele que padece - Jó 16:2; 19:2,3.
- A proibição do abandono exige de nós que nossa companhia seja para fortalecimento e consolação do próximo - Jó 16:5,6; 42:10; I Sm.22:1; II Tm.1:16-18.
16º SLIDE
- E o que falar do Senhor Jesus? Deixado completamente só no momento angustiante de Sua paixão e morte. Todos os discípulos O abandonaram (Jo.16:32).
- Ao pé da cruz, porém, estavam João, Maria (mãe de Jesus), Maria de Cleofas e Maria Madalena, que, por este gesto, foram grandemente recompensados Jo.19:25-27; 20:1; 21:20; Mc.16:1.
17º SLIDE
- Por vezes, o abandono é resultado do mau comportamento de alguém, exercício da “lei da ceifa” (Gl.6:7,8). É o que vemos nos casos:  a) do rei Zedequias (Jr.52:8); b) de Edom .(Ez.35:3-5).
18º SLIDE  IV – A REAÇÃO DO ABANDONADO
- Se o próprio Jesus experimentou o abandono, nós, como Seus servos, não estamos imunes a esta situação, mesmo que não demos causa, como se viu nos casos de Jó, Davi e Paulo.
- Se o abandono é, por vezes, inevitável, devemos reagir a ele seguindo os exemplos do Senhor Jesus e dos homens de Deus que sofreram esta aflição.
19º SLIDE
- Ao sermos abandonados (I):
a) devemos lembrar que os homens abandonam, mas Deus jamais nos abandonará se Lhe formos fiéis -  Jo.8:29; 16:32;
b) termos consciência que nosso Deus é o Deus de toda a consolação  - II Co.1:3,4;
20º SLIDE
- Ao sermos abandonados (I):
c) saber que todo este processo permitirá que nós mesmos sejamos consoladores de outros – II Co.1:3,4;
d) perdoar os que nos abandonaram e estar prontos a reatar os relacionamentos com eles - II Tm.4:11; Jo.13:1; 20:19.
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