Lição 6 - Jonas, a misericórdia divina I Plano de Aula


4º Trim.2012 - Lição 6 - Jonas, a misericórdia divina I Plano de Aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2012
OS DOZE PROFETAS MENORES - advertências e consolações para a santificação da Igreja de Cristo
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PLANO DE AULA Nº 6
LIÇÃO Nº 6 – JONAS, A MISERICÓRDIA DIVINA
1º SLIDE  INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo dos profetas menores, estudaremos hoje o livro de Jonas.
- O livro de Jonas é um retrato da misericórdia divina, primeiro em relação ao profeta, depois, aos ninivitas, mostrando que Deus não tem prazer na morte do ímpio.
2º SLIDE  I – O LIVRO DE JONAS
- "Yonah" (יןנה) -  “pombo”.
- Jonas era filho do profeta Amitai, da cidade de Gate-Hefer (II Rs.14:25), d da tribo de Zebulom,  no reino do Norte, o reino de Israel.
3º SLIDE
- Jonas profetizou no reino do norte (Israel), tendo, inclusive, predito o restabelecimento dos termos de Israel desde a entrada de Hamate (Síria) até o mar da planície, o que sucedeu no reinado de Jeroboão II.
- Edward Reese e Frank Klassen entendem que o livro de Jonas está situado cronologicamente entre a primeira parte do livro de Oseias e o livro de Amós, já no reinado de Jeroboão II.
4º SLIDE
- O livro de Jonas, em vez de conter predições, é um livro biográfico, em que Jonas relata o que aconteceu tanto com ele quanto com a cidade de Nínive, capital da Assíria. O livro tem 4 capítulos e pode ser dividido em três partes, a saber:
  1. 1ª parte - chamada e desobediência de Jonas - Jn.1;
  2. 2ª parte - arrependimento de Jonas - Jn.2;
  3. 3ª parte - pregação de Jonas e seus efeitos - Jn.3-4.
5º SLIDE  II – CHAMADA E DESOBEDIÊNCIA DE JONAS
- O livro de Jonas começa com uma ordem de Deus para que o profeta fosse até a grande cidade de Nínive e clamasse contra ela, porque a sua malícia havia subido até o Senhor (Jn.1:1,2).
- Os assírios ficaram conhecidos na história por sua grande crueldade e eram os principais inimigos de Israel nos dias de Jonas. Israel era o próximo alvo do expansionismo assírio.
6º SLIDE
- Compreende-se a reação do profeta diante da ordem divina de não atender à ordem divina, pois:
a) Jonas se notabilizara por profetizar o bem para Israel;
b) Jonas sabia que Deus era misericordioso e poderia perdoar os ninivitas, o que seria um mal para Israel;
c) Jonas era profeta e, como tal, achava que somente poderia trazer mensagens para Israel, o povo escolhido de Deus, nunca a gentios.
7º SLIDE
- Embora compreensível, o pensamento de Jonas era inadmissível. Deus é o Senhor de todas as coisas, faz como quer e cabe a nós, Seus servos, obedecer-Lhe tão somente.
- Como profeta, ou seja, porta-voz de Deus, cabia a Jonas tão somente ir a Nínive e proferir a mensagem divina.
8º SLIDE
- O profeta, diante da ordem divina, procurou “fugir de diante da face do Senhor”. Desceu até Jope e achou um navio que ia para Társis, o mais longínquo lugar conhecido da época.
- Jonas deliberadamente se rebelava contra o Senhor, numa atitude que era, num certo sentido, mais grave que a dos próprios assírios a quem ele não queria pregar.
9º SLIDE
- A malícia dos assírios, embora tivesse subido até o Senhor, não promovera qualquer reação divina a não ser a ordem ao profeta para que anunciasse o juízo divino.
- A desobediência do profeta trouxe, de imediato, já no início da viagem, uma grande tempestade que pôs em risco todos os tripulantes e passageiros do navio.
10º SLIDE
- A tempestade aumentava e tudo o que era feito era inútil para garantir a segurança do navio.
- Jonas, no entanto, diante de tamanho alvoroço, desceu aos lugares do porão e se deitou, e dormia um profundo sono. Precisou ser despertado pelo mestre do navio, que o conclamou a orar.
11º SLIDE
- Deus usou aquele mestre do navio como um “mensageiro” para retirar Jonas do estado de letargia espiritual.
- A indiferença com a sorte do próximo é uma das características de quem está a desobedecer a Deus.
12º SLIDE
- Jonas, mesmo diante da fala do mestre do navio, manteve-se inerte, sem qualquer reação.
- No desespero, os marinheiros resolveram lançar sortes para saber por que causa lhes havia sobrevindo aquele mal. As sortes caíram sobre Jonas.
13º SLIDE
- Os marinheiros confrontaram então o profeta e este confessou ser hebreu, servo de Deus e que estava a fugir da face do Senhor (Jn.1:8-11).
- A confissão é o primeiro passo para que alcancemos o perdão dos nossos pecados.  O propósito divino em permitir que as sortes caíssem sobre Jonas tinha um objetivo: levar não só Jonas ao arrependimento e conversão, mas até os marinheiros.
14º SLIDE
- Na sua confissão, Jonas acabou por pregar para os marinheiros e estes se converteram.
 - Jonas, interpelado pelos marinheiros, diz para ser lançado ao mar, confiando na misericórdia divina.  Assim que Jonas foi lançado ao mar, a fúria cessou.
15º SLIDE
- A misericórdia divina manifesta-se e o Senhor preparou um grande peixe para que tragasse o profeta. 
- Nem os marinheiros nem o profeta haviam sido mortos.
16º SLIDE  III – O ARREPENDIMENTO DE JONAS
- Jonas precisava saber que Deus é misericordioso e, por isso, não recebemos aquilo que merecemos.
- O livro de Jonas revela-nos este lado misericordioso de Deus para além dos limites de Israel e de Judá.
17º SLIDE
- Jonas, tendo percebido a misericórdia divina, no exato instante em que é engolido pelo grande peixe e mantido vivo, arrependeu-se de seu pecado, que já fora confessado diante dos marinheiros.
- Jonas faz uma oração ao Senhor, a única oração de um pecador que é ouvida por Deus, qual seja, a oração em que se reconhece o pecado e se pede perdão pela sua prática.
18º SLIDE
- Jonas clamou ao Senhor na sua angústia e “do ventre do inferno” gritou, tendo tido a convicção de que o Senhor lhe respondeu e ouviu a sua voz.
- Jonas foi levado a experimentar o verdadeiro caráter de Deus como também mostrou toda a sua confiança em Deus ao agradecer, ainda no ventre do grande peixe, pelo livramento que estava a suplicar.
19º SLIDE  IV – PREGAÇÃO DE JONAS E SEUS EFEITOS
- Jogado de volta na terra de Israel, o Senhor dá, novamente, a ordem ao profeta que, para provar o seu arrependimento, deveria mudar a sua atitude anterior, atendendo agora à ordem divina.
- A misericórdia do Senhor somente é alcançada pelo homem quando há arrependimento, i.e., “mudança de atitude”, “mudança de ação”.
20º SLIDE
- Jonas entrou na grande cidade de Nínive, de três dias de caminho, pregando a mensagem que lhe fora dada por Deus: “Ainda quarenta dias e Nínive será subvertida” (Jn.3:4).
- Deus ama o pecador, mas aborrece o pecado.
21º SLIDE
- “Os homens de Nínive creram em Deus; e proclamaram um jejum, e vestiram-se de caso, desde o maior até ao menor” (Jn.2:5).
- Assim como os marinheiros, os ninivitas entenderam que Deus é Senhor e que tudo está sob o Seu controle e que, diante do juízo determinado, não haveria outra coisa a fazer senão recorrer à misericórdia deste Deus, a fim de que não recebessem o que mereciam.
22º SLIDE
- O rei da Assíria foi o primeiro a crer na mensagem.
- Além do rei, os grandes de seu reino também foram tocados pela mensagem pregada por Jonas, de tal modo que saiu um mandado para que todos se humilhassem, pedindo a misericórdia de Deus (Jn.3:7-9).
23º SLIDE
- Os assírios reconheceram que eram maus e violentos e pediram perdão.
- Ao contemplar o arrependimento e conversão de Nínive, Deus Se arrependeu do mal que faria àquela cidade e não o fez (Jn.3:10).
24º SLIDE
- “Arrependimento de Deus” – expressão que mostra que Deus não muda e que, por causa de Sua imutabilidade, altera a sentença diante da modificação do comportamento do homem.
- O mesmo ocorre ainda hoje. Quem crer na mensagem do Evangelho, será salvo; quem não crer, será condenado (Mc.16:16).
25º SLIDE
- Jonas logo intuiu que Deus não destruiria a cidade. Isto desgostou extremamente o profeta, que ficou ressentido (Jn.4:1). 
- Jonas, no seu ressentimento, pediu até a morte para Deus, mas o Senhor considerou tal ressentimento irrazoável  (Jn.3:4).
26º SLIDE
- O Senhor, então, fez nascer uma aboboreira para fazer sombra a Jonas, que aguardava a destruição da cidade, mas a fez seca em um dia.
- Sem a aboboreira, Deus mandou um vento calmoso, oriental, que feriu a cabeça de Jonas e o profeta, diante deste grande incômodo, quis, uma vez mais, morrer, já que sentiu falta da aboboreira.
27º SLIDE
- O Senhor, então, mostrou a Jonas que, se o profeta teve compaixão de uma aboboreira, Deus tinha muito mais razão de se compadecer dos ninivitas.
- Temos agido desta maneira, ou damos mais valor às aboboreiras do que às almas perdidas que estão celeremente caminhando para o inferno?
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO