Lição 4 - Elias e os profetas de Baal I Plano de Aula

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013
ELIAS E ELISEU - Um ministério de poder para toda a Igreja
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PLANO DE AULA Nº 4
LIÇÃO Nº 4 – ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL
                                              
1º SLIDE  INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo sobre o ministério de Elias, veremos o grande desafio lançado pelo profeta Elias e que levou o povo de Israel a reconhecer que só o Senhor era Deus.
- Elias somente pôde ser o instrumento de Deus para a demonstração de quem tinha a verdadeira deidade, depois de ter ele próprio experimentado esta soberania divina.
2º SLIDE   I – ELIAS APRESENTA-SE A ACABE
- Três anos e seis meses depois que havia proferido a palavra profética anunciadora da longa seca, o profeta Elias recebe a ordem de Deus para que se mostrasse a Acabe, porque era chegado o tempo de dar chuva sobre a terra (I Rs.18:1).
- Agora que Elias havia experimentado a soberania divina sobre a natureza, sobre todas as nações e sobre a vida humana, o profeta estava em condições de, novamente, se manifestar ao rei Acabe e a todo o Israel, pois havia sido aprovado pelo Senhor.
3º SLIDE
- No momento em que Elias se vai apresentar a Acabe, a fome era extrema na terra e o rei, inclusive, estava tendo grandes dificuldades para alimentar os seus animais, a ponto de estar procurando, juntamente com seu mordomo Obadias, fontes de água e erva para este fim ( I Rs.18:5,6).
- A fome já tinha chegado também ao palácio do rei e Acabe sentia na pele que Baal não era capaz de fornecer alimentação aos animais, apesar de o rei ser um adorador daquela falsa divindade.
4º SLIDE
- Obadias era um homem temente a Deus, por isso: a) preocupou-se em sustentar cem profetas do Senhor com pão e água; b) agiu em favor dos homens de Deus quando Jezabel quis destruí-los, mesmo correndo risco de vida; c) respeitou e honrou o profeta Elias quando este foi ao seu encontro; d) servia ao rei com dedicação, buscando sempre ter um bom testemunho.
5º SLIDE
- Acabe era um homem ímpio, por isso: a) preocupava-se mais com seus cavalos e mulas do que com os seus súditos;
b) era homem ameaçador e um instrumento de morte; c) infamava e caluniava o profeta Elias, chamando-o de “perturbador de Israel”; d) não se preocupava em servir com excelência ao seu povo, pensava apenas em si.
6º SLIDE
- Elias encontra-se com Obadias e manda que o levasse à presença de Acabe.
 - No encontro com Obadias, Elias fica sabendo que fora protegido da perseguição e da morte durante o período da estiagem, pois Jezabel matara profetas do Senhor enquanto Acabe buscara o profeta em todos os lugares do mundo.
7º SLIDE
- O encontro de Elias e de Acabe mostra-nos, uma vez mais, a diferença de quem serve a Deus e de quem não O serve:
a) o rei mostra todo seu ódio e rancor, ao chamar o profeta de “perturbador de Israel” (I Rs.18:17);
b) o profeta denuncia o pecado do rei e mostra quem estava a perturbar Israel (I Rs.18:18).
8º SLIDE
- Elias lança o desafio do ajuntamento de todo o povo e dos profetas de Baal e de Asera no monte Carmelo, lugar antigo de adoração a Baal (I Rs.18:19,20).
- Acabe aceita o desafio, achando que o ajuntamento do povo e dos profetas com Elias em local destinado a adoração a Baal era tudo quanto queria para terminar a “perturbação”.
9º SLIDE  II – ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL E DE ASERA
- Reunido o povo, Elias faz uma denúncia ao povo, condenando a sua vacilação(I Rs.18:21).
- Todo o poder demonstrado por Deus durante o período da seca teve por objetivo fazer o povo se desprender de Baal e desconfiar daquele ídolo.
10º SLIDE
- A vacilação:
a)  é resultado do abandono de Deus e de Sua lei.
n)  produz paralisia espiritual e desagrada ao Senhor.
11º SLIDE
- Reunido o povo, Elias faz o desafio da resposta com fogo. Quem fosse o verdadeiro Deus deveria responder com fogo ao sacrifício de um bezerro.
- Elias mandou que fossem tomados dois bezerros, pois não se pode usar do mesmo bezerro que fosse oferecido a Baal para depois ser oferecido a Deus. Deus exige exclusividade.
12º SLIDE
- O povo considerou boa aquela palavra e aceitou o desafio. Temos aqui uma demonstração de que o povo de Israel era um povo que se deixava levar por sinais (cf. Lc.11:16,29; I Co.1:22), comportamento que não deve ser a conduta de quem serve a Deus, que deve viver por fé e não por vista (II Co.5:7).
- Após três anos e seis meses em que o Senhor mostrou Sua soberania sobre a natureza, desmentido as crendices a respeito de Baal, o povo ainda precisava de um sinal. A fé não se alicerça em sinais, embora seja fortalecida e corroborada por sinais, mas deve ser uma confiança no que Deus diz, no que Deus revelou através da Sua Palavra.
13º SLIDE
- Elias mandou que os profetas de Baal oferecessem seu sacrifício primeiro, porque eram mais numerosos, em mais uma eloquente demonstração de confiança em Deus.
 - Os profetas de Baal prepararam o seu bezerro, puseram-no sobre a lenha e, desde a manhã até o meio dia, começaram a invocar a Baal. Entretanto, Baal nada lhes respondeu, mesmo diante do “espetáculo” que acompanhava a invocação com saltos, gritos e retalhamento com “derramamento de sangue humano”.
14º SLIDE
- O povo vacilante que estava no monte Carmelo não se deixou envolver pelos saltos e pulos dos profetas de Baal. Estavam esperando vir fogo do céu para consumir o sacrifício, pois sabiam que o Deus verdadeiro assim responderia à invocação.
- Chegando o meio-dia, Elias começou a zombar dos profetas. Esta zombaria foi didática, para mostrar ao povo de Israel quais são os atributos do verdadeiro Deus.
15º SLIDE
- Chegada a hora da oferta de manjares, a hora da oração ( At.3:1), Elias chamou a atenção do povo e foi oferecer o seu sacrifício.
- Elias esperou o momento certo para o oferecimento do sacrifício, que era a hora da oração, a hora estabelecida pelo Senhor, mais um gesto didático para mostrar ao povo que se deve obedecer ao Senhor.
16º SLIDE
- Antes de mais nada, Elias, ao chegar perante o altar, reparou o altar que estava quebrado (I Rs.18:30) - “Em altar quebrado, não se oferece sacrifício a Deus”. 
- Nesta reparação, o profeta Elias tomou doze pedras, conforme o número das tribos de Israel, e, com aquelas pedras, edificou o altar do Senhor (I Rs.18:31,32). Outra atitude didática a fim de restaurar a identidade do povo israelita.
17º SLIDE
- Após ter reparado o altar, edificando-o com doze pedras representativas das doze tribos de Israel, o profeta Elias fez um rego em redor do altar.
- Esta atitude mostra que, nas coisas de Deus, não há qualquer confusão ou dúvida. Elias livrou-se de qualquer suspeita.
18º SLIDE
- Depois de fazer o rego, que ainda estava seco, o profeta armou a lenha, dividiu o bezerro em pedaços e o pôs sobre a lenha, tudo conforme o ritual estabelecido na lei de Moisés, tudo conforme a vontade de Deus.
- Em seguida, o profeta mandou que se derramasse água sobre o altar, tanto sobre o bezerro quanto sobre a lenha, quatro cântaros de água, e por três vezes, de modo que o rego, onde cabia cerca de 14 a 28 litros, ficou cheio de água, a fim de que não houvesse qualquer dúvida a respeito da operação divina.
19º SLIDE
- O poder e a glória de Deus só se manifestam quando estamos “encharcados de água”, ou seja, quando há a plenitude da Palavra de Deus (Ef.5:26).
- Os sinais e maravilhas existem para confirmar a Palavra (Mc.16:20. Os apóstolos faziam muitos sinais e maravilhas (At.5:12) porque nunca se descuidavam do ministério da Palavra e da oração (At.6:2,4).
20º SLIDE
- Na hora da oração, Elias orou. Não foi uma oração longa, não foi um clamor alto, não teve salto, não teve estrepolias, nem qualquer invencionice, mas tinha um tríplice propósito, a saber:
a) fazer com que Deus confirmasse que tudo o que ocorrera tinha sido da Sua vontade, que o profeta  fora apenas um instrumento;
b) mostrar aos profetas e seguidores de Baal e de Asera que Deus era o Deus único e verdadeiro, que Baal não era deus e nada podia fazer em relação à natureza;
c) mostrar ao povo de Israel Deus estava pronto a perdoar-lhes, que era possível ainda a conversão a Deus. Deus não tinha rejeitado o Seu povo.
21º SLIDE
- Após esta oração simples e objetiva, caiu fogo do Senhor e consumiu o holocausto, a lenha, as pedras, o pó e ainda lambeu a água que estava no rego (I Rs.18:38).
- Quando fazemos como Elias, a glória de Deus também se manifesta, “o fogo do Senhor também cai”. Basta que haja santificação, obediência, conformidade com os mandamentos divinos, plenitude da Palavra de Deus e oração sincera e objetiva.
22º SLIDE
- Após esta manifestação de poder e de glória, o profeta, então, determinou que o povo lançasse mão dos profetas de Baal e de Asera, não permitindo que nenhum escapasse e mandou levá-los até o ribeiro de Quisom, onde os matou (I Rs.18:40).
- Os profetas de Baal e de Asera eram falsos profetas, profetas que tinham levado o povo a se desviar espiritualmente, a seguir outros deuses e que deviam ser mortos (Dt.13:2,5), para retirar o mal do povo.
 
OBSERVAÇÃO: MATERIAL EM POWERPOINT ANEXO A ESTE ARTIGO.
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