- ADOLESCENTES - Lição 2: Os caminhos de Deus


2º Trim. 2013 - ADOLESCENTES - Lição 2: Os caminhos de Deus

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
ADOLESCENTES – CPAD
2° Trimestre 2013
Tema: A vida de Cristo nos Evangelhos
Comentarista: David Rodrigues Nascimento

LIÇÃO 2 – OS CAMINHOS DE DEUS

Ao Mestre
Amado (a), para termos êxito em nosso ensino, faz-se necessário que conheçamos nossos alunos. Assim decidi colocar aos amados (as) como são os adolescentes:
a. Características físicas:
Como eles são:
Passando por transformações físicas.
Estão mudando a voz (especialmente os rapazes).são inquietos, às vezes cansados (devido às mudanças físicas).

O professor deve:
chamá-los de jovens (não gostam de serem tratados como crianças), demonstre simpatia e interesse por suas preocupações, deve providenciar um programa de atividades variadas.

b. Características mentais:
Como eles são:
Quase sempre há crescimento e vivacidade mental. Melhor desenvolvimento dos poderes de raciocínio. A imaginação adquire mais vida. Recebe sugestões.

O professor deve: falar muito acerca da Bíblia, em suas aulas deve se dar mais ênfase ao espiritual (com aplicações práticas para o cotidiano), providenciar planos de leitura bíblica, responder as perguntas de forma correta e sincera.

c. Características sociais
Como eles são:
Surgeo instinto de agrupamento.Começama desenvolver sentimento de lealdade.abre separa eles o panorama social e há novos interesses.Receiamfazer novas amizades.Sãotímidos e retraídos.Interessecrescente pelo sexo oposto.Desejamagradar as pessoas, mas sentem receio de ofender.

O professor deve: criar oportunidades para trabalharem, orientar sua lealdade para Cristo, providenciar atividades para trabalharem em grupo.

d. Características Emocionais e Espirituais
Como eles são:
Areligião é pratica. Receptivos e sinceros.Queremuma explicação para crer.

O professor deve:
Não enfatizar mais o abstrato em suas aulas, mas também não eliminá-lo, deve conduzi-los à conversão (estão favoráveis a isso), os ensinos devem ser doutrinários, mas explicados pela Bíblia. Lembre se que a Palavra de Deus somente alcança e “penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.” (Hb 4.12), quando é ensinada como ela é, sem distorções, sem enfeite. Assim fazendo alcançaremos nosso o verdadeiro objetivo da EBD.

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa:
Relatar em suas próprias palavras o porquê de Jesus, sendo Deus tornar se
homem, e vir a padecer na cruz; Apontar o foco principal do discurso de Jesus em Nazaré.

Para refletir
“Disselhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa de Nazaré? Disselhe Filipe: Vem e vê.” (Jo1.16 – ARC)

Cidades da Galiléia mencionadas pelo Talmud. Nazaré foi a cidade onde o Senhor Jesus viveu desde a infância até a idade adulta. Com a pergunta de Natanael, o evangelista João relevou a insignificância que essa Vila (na época) tinha aos olhos dos judeus. A expressão de Natanael apenas denota sua admiração quando Felipe afirmou ter encontrado o Messias e que ELE provinha de Nazaré, dado a ser uma vila obscura, não tendo em si nenhum antecedente significativo, e ainda mais tendo o conhecimento de que o Messias nasceria em Belém, por essa causa sua surpresa, e o motivo do seu espanto quando pergunta a Filipe se por acaso de um vilarejo tão insignificante pode sair alguma coisa boa.
“Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” (Jo 1.46).

Texto Bíblico em estudo: Lc 4.1430

Introdução
O primeiro sermão de Jesus na sinagoga de Nazaré, onde morava, envolveu o cumprimento de uma passagem das Escrituras. Quando o rolo do Livro de Isaías foi entregue a Jesus, Ele se pôs de pé e leu Is 61.1,2:
“O Espírito do Senhor JEOVÁ está sobre mim, porque o SENHOR me ungiu para pregar boas novas aos mansos; enviou me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do SENHOR...”

Então começou a pregar, mas os habitantes de Nazaré não O receberam. .

Criado em Nazaré
Quando o rei Herodes ordenou que matassem todas as crianças abaixo de dois anos. Deus enviou um anjo para que avisasse a José que descesse para o Egito:
“...Eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora te lá até que eu te diga, porque Herodes há de procurar o menino para o matar. E, levantando se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito.” (Mt 2.13,14).

Após a morte de Herodes, novamente, um anjo apareceu aos pais de Jesus, dizendo que podiam voltar para Israel, porque “já estão mortos os que procuravam a morte do menino” (Mt 2. 20).
Eles retornaram para Israel, foram para a região da Galiléia e passaram a residir na cidade de
Nazaré (Mt 2.2123).
É importante lembrar que Nazaré era a cidade natal de Maria, mãe de Jesus (Lc 1.2627). Jesus viveu toda a sua infância, adolescência, juventude e fase adulta, até próximo aos trinta anos na cidade Nazaré. Todos os anos os pais de Jesus iam à Jerusalém à festa da páscoa e tendo Jesus já doze anos de idade, seus pais O levaram pela primeira vez. No regresso, houve um desencontro e o menino ficou em Jerusalém. Quando foi percebida a sua ausência, pois não estava entre os parentes e amigos, seus pais voltaram à Jerusalém e “o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo os e interrogando os. E todos os que o ouviam admiravam sua inteligência e respostas... E desceu com eles, e foi para Nazaré...” (Lc 2.4151).

A continuação do texto bíblico diz: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens” (Lc 2.52). Estamos vendo claramente que Jesus morava na cidadede Nazaré, onde cresceu. O evangelista Lucas, ao narrar uma visita de Jesus a Nazaré, depois deter ido morar na Cidade de Cafarnaum, mostrou, com muita transparência, que Jesus foi criado
 em Nazaré, ele diz: E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou se para ler”(Lc 2.16).

A família de Jesus
Jesus teve uma formação familiar muito interessante. Segundo a Bíblia, por meio do Espírito
Santo, nasceu de duma virgem chamada Maria, e ao nascer tornou se membro da família humana. (Lc 1.3035)
Antes de se anunciar a concepção milagrosa de Jesus, Maria ficara noiva (deposada) de um homem chamado José, que se tornaria assim o pai adotivo de Jesus.
Após o nascimento de Jesus, José e Maria tiveram mais filhos, os meios-irmãos e as meias-irmãs dele. Isso é evidenciado pela pergunta que os habitantes de Nazaré fizeram mais tarde a respeito de Jesus: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama a sua mãe Maria e seus irmãos Tiago, e José, e Simão, e Judas? E suas irmãs, não estão todas elas aqui conosco?” (Mt 1.25; 13.55,56; Mc 6.3)

Disso podemos concluir que a família imediata de Jesus era composta de seus pais, irmãos e irmãs. No entanto, hoje em dia, há quem não acredita que os irmãos e as irmãs de Jesus eram filhos de José e Maria. Por quê? – devido a tradição da Igreja Católica, a New Catholic Encyclopedia (Nova Enciclopédia Católica):
“A Igreja, desde o seu começo, ensinou que Maria sempre foi virgem. Portanto, em vista disso, não pode haver dúvida de que Maria não teve outros filhos”. A mesma obra de referência afirma que as palavras “irmão” e “irmã” podem referires a “pessoa ou pessoas unidas num vínculo comum, religioso ou outro”, ou a parentes, talvez a primos.

É esse o caso? – claro que não. Mesmo alguns teólogos católicos, discordando da doutrina tradicional, sustentam o conceito de que Jesus tinha irmãos e irmãs carnais. John P. Meier, ex-presidente da Associação Bíblica Católica da América, escreveu: “NT, adelfós (palavra grega usada para irmão), quando não é usada apenas figurativa ou metaforicamente, mas antes para
 escrever algum tipo de relacionamento físico ou legal, somente significa um irmão que procede do mesmo pai e da mesma mãe ou um meio-irmão, e nada mais.”. Com certeza, as Escrituras indicam que Jesus tinha irmãos e irmãs que nasceram de José e Maria após o Seu nascimento.

José, seu pai adotivo, era carpinteiro. Isso exigia trabalho físico árduo, muitas vezes envolvendo o corte de árvores para obter madeira. Quando os pais humanos de Jesus foram a Jerusalém 40 dias depois do seu nascimento, eles apresentaram uma oferta sacrifical prescrita pela Lei.

Ofereceram um carneiro junto com uma rola ou um pombo, conforme estipulado pela Lei tinha uma provisão para os pobres. Em harmonia com ela, José e Maria ofereceram “um par de rolas ou dois pombos novos”. A escolha de animais mais baratos mostra que eles eram uma família de recursos limitados (Lc 2.2224; Lv 12.6, 8).
José era um homem justo. José não teve relações sexuais com Maria até ela ter dado à luz. (Mt
1.25) Como recém casados, a abstinência pode ter sido difícil para eles, no entanto, é evidente que não queriam que houvesse nenhum mal entendido quanto a quem era o Pai do menino. Que maravilhoso exemplo de autodomínio! José colocava valores espirituais à frente dos seus desejos naturais.

Maria, a mãe de Jesus, era uma excelente serva de Deus. Quando o anjo Gabriel anunciou que ela ia dar à luz um filho, ela ficou surpresa. Sendo virgem, não tinha tido “relações com um homem”. Ao saber que daria à luz por meio do Espírito Santo, ela humildemente aceitou a mensagem, dizendo: “Eis aqui a serva do Senhor; cumpra se em mim segundo a tua palavra.” (Lc 1.38) Ela dava tanto valor ao privilégio espiritual, que estava disposta a suportar quaisquer dificuldades que sua decisão lhe poderia causar.

Na realidade, o fato de aceitar a comissão mudou lhe a vida como mulher. Ao passo que Jesus crescia, Maria guardava na mente o que acontecia na vida dele, “conferindo as no seu coração”. (Lc 2.19,51) Assim como José, ela era uma pessoa espiritual, e guardava na memória os acontecimentos e as declarações que cumpriam profecias. O que o anjo Gabriel lhe dissera certamente ficou gravado na memória: “Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e
Jeová Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, e ele reinará sobre a casa de Jacó para sempre, e não haverá fim do seu reino.” (Lc 1.32,33) Maria levou a sério o privilégio de ser a mãe humanado Messias.

Os irmãos de Jesus não criam Nele como Messias. Parece que os irmãos de Jesus só passaram a ter fé Nele depois da sua morte. É provável que não tenha sido coincidência o fato de não estarem presentes quando Ele morreu na cruz, pois pediu ao apóstolo João que cuidasse de sua mãe. Os membros da família de Jesus mostravam que não o respeitavam, até mesmo dizendo, em certa ocasião, que Ele havia “perdido o juízo”. (Mc 3.21).
No entanto, depois da ressurreição de Jesus, seus irmãos aparentemente começaram a ter fé Nele. Eles estavam no grupo que se reuniu em Jerusalém antes do Pentecostes, e oraram fervorosamente com os apóstolos. (At 1.14) É óbvio que a ressurreição de Jesus os induziu a mudar de atitude, a ponto de se tornarem discípulos Dele. Nós nunca devemos desistir dos parentes que não compartilham a nossa fé.

Tiago, meio-irmão do Senhor Jesus, a quem Ele apareceu pessoalmente, é citado nas Escrituras como desempenhando um notável papel na congregação cristã. Tiago escreveu uma carta divinamente inspirada aos cristãos, admoestando os a manterem a fé. (At 15.1329; 1 Co 15.7; Gl
1.18,19; 2.9; Tg 1.1) Outro meio irmão do Senhor Jesus Judas, escreveu uma carta inspirada para incentivar os crentes a travarem uma luta árdua pela fé. (Jd 1). É digno de nota que nem Tiago nem Judas mencionam em suas cartas o vínculo carnal que tinham com Jesus para convencer aos companheiros cristãos, que como eles eram servos o Senhor Jesus, o nosso
Salvador. Que lição maravilhosa podemos aprender deles.

Sua profissão
Discurso inaugural
Quando Jesus ao completar trinta anos de idade, foi batizado por João Batista, oportunidade em que o Espírito Santo de Deus desceu do céu e repousou sobre Ele (Jo 1.2634).
A partir de então, revelou Se ao mundo como o Messias prometido por Deus, conforme anunciado pelas profecias. Esse atributo de Jesus Cristo era inteiramente desconhecido para o povo e principalmente aos de Sua cidade Nazaré, que O conhecia desde criança, como uma pessoa normal, sem maiores evidências, inclusive O conheciam como profissional, pois seguiu o oficio de carpinteiro, profissão que aprendeu com o seu pai de criação José.

Os seus conterrâneos conheciam também toda a sua família: pai, mãe, irmãos e irmãs. Atentemos para o relato Bíblico: “Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia, e, deixando Nazaré foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima...” (Mt 3.1213).
Jesus Cristo começou a pregar o Evangelho do Reino: “Desde então começou Jesus a pregar ea
dizer: Arrependei vos, porque é chegado o reino dos céus” (Mt. 4. 17).

E convocou seus discípulos: “E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos,
Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam redes ao mar, porque eram pescadores; e disse lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então eles, deixando logo as redes seguiram no. E, adiantando se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e
João, seu irmão, num barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e chamou os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram no. E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas e pregando o evangelho do reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria, e traziamlhe todos
os que padeciam, acometidos de varias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos, e os paralíticos, e ele os curava. E seguia o uma grande multidão da Galiléia, de Decápolis, de Jerusalém, da Judéia, e dalém do Jordão” (Mt 4.1825).

Estando o Ministério Publico de Jesus consolidado: com apóstolos e muitos seguidores, além de
Sua fama correr por muitas cidades, foi à Sua cidade Nazaré e pregou na Sinagoga. Os Seus conterrâneos ficaram perplexos. Simplesmente incrédulos diante do que viam e ouviam. Pois, passara com eles toda a Sua vida, desde a infância até a fase adulta, como uma pessoa simples, sem maiores evidências, além de nunca ter saído de Nazaré para ser instruído com os doutores da lei. Eles sabiam perfeitamente que Jesus sempre fora um modesto carpinteiro e que recentemente, havia partido de Nazaré para morar em Cafarnaum. Então, como poderia de repente, deixar de ser um homem comum e passar a ser um rabino, um mestre, um conhecedor da lei, ter muitos discípulos e seguidores; além de falar tão maravilhoso, que encantava o povo que ouvia? Além do mais podia curar cegos, aleijados, expulsar demônios, etc. Simplesmente, não dava para eles acreditarem no que se via.

E podemos dizer que, foi exatamente isto o que aconteceu com o povo de Nazaré, que O conhecia muito bem. Observemos a narrativa bíblica: “E partindo dali, chegou à sua pátria, e os seus discípulos o seguiram. E, chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-O, se admiravam, dizendo: Donde lhe vêem estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de Maria, e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão? E não estão aqui conosco suas irmãs? E escandalizavam se nele. E Jesus lhes dizia: Não há profeta sem honra senão na sua pátria, entre os seus parentes, e na sua casa. E não podia fazer ali obras maravilhosas; somente curou alguns poucos enfermos, impondolhes as mãos” (Mc 6.16).
Nisso vimos o ceticismo dos moradores de Nazaré quanto à Pessoa e a Mensagem de Jesus.

Conclusão
Aqueles que têm mais familiaridade com pessoas que se destacam, algumas vezes são os últimos a apreciar suas habilidades. Jesus tornou para sua terra apenas duas vezes, esta que mencionamos e mais uma outra (Mt 13.5358 e 6.16).

E em ambas às vezes se destacaram a incredulidade daqueles que O conheceram apenas como um carpinteiro.Em resposta a incredulidade Jesus coloca se a si mesmo e seus ouvintes na mesma situação que prevaleceu no ministério do profeta Elias e Eliseu, que foram em parte rejeitados por Israel.
“E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria. Em verdade
vos digo que muitas viúvas existiam em Israel nos dias de Elias, quando o céu se cerrou por três anos e seis meses, de sorte que em toda a terra houve grande fome; e a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a Sarepta de Sidom, a uma mulher viúva. E muitos leprosos havia em Israel no tempo do profeta Eliseu, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro.” (Lc 4.2427).

E eles enchendo se de ira expulsaram a Jesus da cidade (Lc 4.29).
Que possamos como ao Senhor Jesus, não intimidar nos com a incredulidade ou a zombaria daqueles que ainda não conhecem a salvação através de nosso Senhor Jesus Cristo, mas que seguindo o exemplo de nosso Mestre possamos cada dia mais “anunciar as virtudes Daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). Amém.

Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
fonte Portal EBD