Apêndice nº 2 - O planejamento familiar - texto, plano de aula e slides

Apêndice nº 2 - O planejamento familiar - texto, plano de aula e slides
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2013
A FAMÍLIA CRISTÃ NO SÉCULO XXI: Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
                                                                                                 

APÊNDICE Nº 2 - O PLANEJAMENTO FAMILIAR

Texto áureo
“Do homem são as preparações do coração, mas do SENHOR, a resposta da boca.” (Pv.16:1).

                                   A Bíblia Sagrada nos revela que o homem foi dotado por Deus de livre-arbítrio, faculdade esta que o permite discernir e escolher os passos que dará na sua vida, inclusive no tocante à formação da sua família. Assim, não é errado que o casal planeje a formação de sua família, desde que o faça sob a orientação divina e de acordo com a Palavra de Deus.
INTRODUÇÃO
- Como complemento ao estudo deste trimestre sobre a família cristã no século XXI, pareceu-nos relevante tratar da tormentosa questão do planejamento familiar, que não foi objeto específico de uma lição.
- A ideia do planejamento familiar tem causado grandes discussões no meio do povo de Deus, como, aliás, toda ideia nova surgida na sociedade durante a história da Humanidade. Alguns veem a ideia do planejamento familiar como uma afronta à natureza e à ordem estabelecida por Deus. Outros enxergam nisto apenas o exercício pelo ser humano do livre-arbítrio que lhe foi concedido pelo próprio Deus. Ambas as concepções não podem, entretanto, ser levadas ao extremo, pois o resultado disto será sempre contrário ao projeto divino para o homem. É preciso ter equilíbrio e, à luz da Bíblia Sagrada, saber como comportar-se (Ec.7:16-18).
I – CONTROLE DA NATALIDADE E PLANEJAMENTO FAMILIAR
A ideia do controle da natalidade não é uma inovação dos tempos modernos. A própria Bíblia Sagrada registra que Faraó, temendo o fortalecimento do povo hebreu, entendeu que deveria controlar o crescimento populacional, determinando que as parteiras matassem os filhos homens que nascessem entre os hebreus (Ex. 1:9,10,15-22). Por causa deste exemplo bíblico de controle da natalidade, foi esta prática associada ao maligno e combatida tenazmente por muitos segmentos que se intitulam cristãos, inclusive a Igreja Romana, que é radicalmente contrária a qualquer espécie de controle da natalidade.
OBS:  A posição da Igreja Romana está sintetizada na encíclica Evangelium Vitae do Papa João Paulo II, da qual transcrevemos um trecho: " ... Afirma-se frequentemente que a contracepção, tornada segura e acessível a todos, é o remédio mais eficaz contra o aborto. E depois acusa-se a Igreja Católica de, na realidade, favorecer o aborto, porque continua obstinadamente a ensinar a ilicitude moral da contracepção.Bem vista, porém, a objecção é falaciosa. De facto, pode acontecer que muitos recorram aos contraceptivos com a intenção também de evitar depois a tentação do aborto. Mas os pseudo-valores inerentes à « mentalidade contraceptiva » — muito diversa do exercício responsável da paternidade e maternidade, actuada no respeito pela verdade plena do acto conjugal — são tais que tornam ainda mais forte essa tentação, na eventualidade de ser concebida uma vida não desejada. De facto, a cultura pro-aborto aparece sobretudo desenvolvida nos mesmos ambientes que recusam o ensinamento da Igreja sobre a contracepção. Certo é que a contracepção e o aborto são males especificamente diversos do ponto de vista moral: uma contradiz a verdade integral do acto sexual enquanto expressão própria do amor conjugal, o outro destrói a vida de um ser humano; a primeira opõe-se à virtude da castidade matrimonial, o segundo opõe-se à virtude da justiça e viola directamente o preceito divino « não matarás ».Mas, apesar de terem natureza e peso moral diversos, eles surgem, com muita frequência, intimamente relacionados como frutos da mesma planta. É verdade que não faltam casos onde, à contracepção e ao próprio aborto se vem juntar a pressão de diversas dificuldades existenciais que, no entanto, não podem nunca exonerar do esforço de observar plenamente a lei de Deus. Mas, em muitíssimos outros casos, tais práticas afundam as suas raízes numa mentalidade hedonista e desresponsabilizadora da sexualidade, e supõem um conceito egoísta da liberdade que vê na procriação um obstáculo ao desenvolvimento da própria personalidade. A vida que poderia nascer do encontro sexual torna-se assim o inimigo que se há-de evitar absolutamente, e o aborto a única solução possível diante de uma contracepção falhada.Infelizmente, emerge cada vez mais a estreita conexão que existe, a nível de mentalidade, entre as práticas da contracepção e do aborto, como o demonstra, de modo alarmante, a produção de fármacos, dispositivos intra-uterinos e preservativos, os quais, distribuídos com a mesma facilidade dos contraceptivos, actuam na prática como abortivos nos primeiros dias de desenvolvimento da vida do novo ser humano...."
ABíblia registra a prática de controle da natalidade como uma artimanha satânica, engendrada por intermédio de Faraó, que tinha por objetivo a destruição do povo de Deus (Israel), o que nos autoriza a afirmar que toda política de controle da natalidade é diabólica e antibíblica. Devemos ter em mente que um dos propósitos divinos eatabelecidos ao homem é o de “encher a terra” (Gn.1:28), a “multiplicação”, ou seja, não cabe ao homem querer diminuir a população, submetê-la a um controle, se o próprio Criador determinou que se fizesse o contrário.

OBS: PLANO DE AULA E SLIDES ANEXOS AO PRESENTE ARTIGO.

 fonte   portal  ebd