JUNIORES - Lição 13: Eu amo a Casa de Deus

2º Trim. 2013 - JUNIORES - Lição 13: Eu amo a Casa de Deus
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
JUNIORES – CPAD
2º Trimestre de 2013
Tema:
 Deus Escolhe Líderes
Comentarista: Rosangela Rodrigues do Amaral e Dâmaris da Costa Ferreira


LIÇÃO 13 – EU AMO A CASA DE DEUS


Ao Mestre
Prezado (a) chegamos a mais um final de trimestre, passamos nossas lições aos alunos enfatizando que “Deus escolhe Líderes”. Ensinamos aos pequenos que existe um Deus sobre todas as coisas, e que procura pessoas (crianças, adolescentes, jovens, adultos e anciãos) que estejam dispostas a se deixar ser guiadas por ELE, e que através DELE farão grandes coisas, mudando a história e a situação do local, ou país em que vivem.

Hoje teremos a oportunidade de ensinar que todos os que são escolhidos para grandes tarefas é porque contam com a companhia de Deus, isto é, vivem sempre em contato com ELE. Nas ultimas lições vimos o pequeno Samuel sendo levado à igreja de sua época, mas ele não ficou lá somente porque sua mãe fez um voto. Samuel amava a Deus e em seu coração escolheu servi-LO.
Ao contrario dos filhos de Eli que eram desobedientes e irreverentes na igreja, Samuel amava estar na igreja e trabalhar na Obra de Deus, servindo com alegria e reverencia a Deus.
Boa Aula.



Texto Bíblico:1 Samuel 4.1-18; 7.1-17


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma a conduzir seu aluno a conscientizar-se de que a igreja é o local onde nos reunimos para adorar a Deus, portanto é um lugar onde devemos nos portar com reverencia, com respeito à Deus.


Exercitando a memória
“A Deus, o SENHOR pedi uma coisa, e o que eu quero é só isto: que ELE me deixe viver na Sua Casa todos os dias d minha vida.” (Salmos 27.4a – NTLH).

Neste Salmo o rei Davi expressaum sincero desejo que demonstra sua profunda comunhão com Deus. Davi era uma pessoa de propósitos definidos, ou seja, seu desejo era estar servindo a Deus, por isso amava estar na igreja para adorá-LO. E Deus o escolheu, lhe ajudou a derrotar o gigante Golias e o colocou com rei em Israel.


Crescendo no conhecimento
Na semana passada vimos que  Deus falou com Samuel e disse o que ocorreria a Eli e a família dele, do começo até o fim. Deus disse que ia castigar a sua família para sempre porque os seus filhos disseram coisas más contra ELE. Eli sabia que seus filhos agiam errado, mas não os fez parar. Por isso seriam castigados.

Samuel contou tudo a Eli, cuja única resposta perante aquelas terríveis denúncias (1Sm 3.11-18) foi: “Que o SENHOR é, faça o que bem parecer aos Seus olhos”.

Essa submissão passiva de Eli não era por confiança em Deus, mas de um caráter fraco e não, no seu caso, a expressão de que não iria mover um dedo para mudar em relação ao comportamento errado de seus filhos.. Os dias se passaram, Deus continuou a falar ao povo através de Samuel, e todos em Israel souberam que agora havia um profeta de Deus no Tabernáculo. Os anos se passaram e Samuel cresceu, tornou-se um homem, e sempre no Tabernaculo servindo a Deus com dedicação e humildade, pois amava ao SENHOR.

O Senhor passou a revelar-se a Samuel de diferentes maneiras e a sua fama e influência aumentaram por todo o país, pois ele fora divinamente chamado para ser profeta. Começou, então, um novo período na história do reino de Deus.

Os filisteus se levantaram em guerra contra o povo de Israel, o qual reunindo o exército e “saiu ao encontro, à peleja, aos filisteus”. Foi uma violenta e desastrosa batalha a que se de, perto de Ebenezer (1Sm 4.1, 2). Os israelitas foram derrotados, tendo morrido 4.000 “no campo”. Os chefes do povo pensaram em emendar aquele grande desastre, levando com eles a arca do concerto como símbolo da presença de Jeová. Então, sem consultarem Samuel, eles foram buscá-la a Siló e trouxeram-na para o campo.

Ao avistar a arca, o povo “jubilou com grande júbilo, até que a terra estremeceu”. Deu-se uma outra batalha e novamente os filisteus derrotaram os israelitas, tomaram de assalto o acampamento deles, mataram 30.000 homens e levaram com eles a arca sagrada, também morreram os dois filhos de Eli.. As noticias desta batalha fatal chegaram rapidamente a Siló; e mal o idoso Eli ouviu dizer que a arca de Deus fora tomada, caiu da cadeira para trás, à entrada do santuário, partiu o pescoço e morreu.

O tabernáculo, com tudo o que ele continha, foi, a conselho de Samuel, agora com cerca de vinte anos, transportado de Siló para um lugar seguro, sendo finalmente levado para Nobe, onde permaneceu durante vários anos (1Sm 21.1).

Os filisteus, confiantes na vantagem que possuíam, marcharam sobre Siló, que saquearam e destruíram, Samuel foi um poder espiritual ali. Desde Ramá, a sua cidade natal, onde ele morava, a sua influência estendeu-se por todo o lado entre o povo. Com um zelo infatigável, ele percorria toda a terra, reprovando, censurando e exortando o povo, esforçando-se por despertar neles a consciência da sua pecaminosidade e por levá-los ao arrependimento.

Foi tão bem sucedido que “toda a casa de Israel se lamentou perante o Senhor”. Samuel congregou o povo em Mizpá, uma das mais elevadas montanhas na Palestina Central, onde eles jejuaram e oraram e se prepararam, sob a sua direcção, para a batalha contra os filisteus. Estes conduziram todas as suas tropas em direção a Mizpá, a fim de esmagar os Israelitas de uma vez por todas. Samuel intercedeu por eles a Deus e Deus atuou em favor deles.

O próprio Samuel era o seu líder, a única ocasião em que ele agiu como líder numa guerra. Os filisteus foram completamente derrotados, DEUS pelejou por seu povo e enviou saraivas sobre os filisteus matando a muitos deles. Fugiram cheios de terror perante os exércitos de Israel.

Em memória deste grandioso livramento e em sinal de gratidão pela ajuda outorgada, Samuel erigiu aí uma grande pedra e chamou-lhe “Ebenezer”, dizendo: “Até aqui nos ajudou o Senhor” (1Sm 7.1-12).


A vitória sobre os filisteus foi seguida de um longo período de paz em Israel (1Sm 7.13, 14), durante o qual Samuel exerceu as funções de juiz, indo “de ano em ano” desde Ramá até Betel e Gilgal (não a que se situa no Vale do Jordão mas a que fica a oeste de Ebal e Gerizim) e regressando a Ramá por Mizpá. Estabeleceu serviços regulares em Siló, onde construiu um altar; e em Ramá, ele juntou à sua volta um grupo de jovens, criando uma escola de profetas. As escolas de profetas, deste modo estabelecidas e, mais tarde, instauradas também em Gibeá, Betel, Gilgal e Jericó, exerciam uma influência importante no caráter e na história nacional do povo, ao manterem a religião pura e servir a Deus mesmo em meio a crescente corrupção.  

Passaram-se muitos anos, durante os quais Samuel exerceu as suas funções de juiz, sacerdote e profeta, sendo amigo e conselheiro do povo em todos os assuntos de interesse privado e público. Foi um grande homem de Estado, assim como reformador e todos o olhavam com veneração, vendo-o como o “vidente”, o profeta do SENHOR.


Aplicação da Lição
Professor (a) enfatize aos pequenos que Deus em nossos dias procura pessoas sinceras e obedientes como o pequeno Samuel, para transformar em servo que façam grandes feitos em Seu Nome.
                                                                                                                                                                                                                                   

Fontes Consultadas:
·         Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – Edição 2003
·         Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
·         Bíblia de Recursos para o Ministério com crianças – APEC - Editora Hagnos – Edição 2009
·         365 Lições de vida extraídas de Personagens da Bíblia - Rio de Janeiro - Editora CPAD
·         Richards – Lawrence O. – Guia do leitor da Bíblia – Editora CPAD – 8º Edição/2009
·         Enciclopédia de Trabalhos Manuais – Shedd Publicações – 2ª Reimpressão setembro/2010


Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
 FONTE  PORTAL EBD