3º Trim. 2013 - Lição 2 - Esperança em meio à adversidade I Plano de Aula

3º Trim. 2013 - Lição 2 - Esperança  em meio à adversidade I Plano de Aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2013
FILIPENSES: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
COMENTARISTA: EILENAI CABRAL
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PLANO DE AULA  Nº 2
LIÇÃO Nº 2 – ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE

1º SLIDE  INTRODUÇÃO
- Na continuidade do estudo da carta de Paulo aos filipenses, veremos hoje o estado de espírito do apóstolo – alguém que, mesmo em meio às adversidades da peregrinação terrena, não perdeu a esperança da vida eterna.
- Assim como Paulo, teremos de manter a esperança da vida eterna, mesmo em meio às aflições do tempo presente.
2º SLIDE  I – PAULO ENTENDIA O “LADO BOM” DE SUA PRISÃO
- O apóstolo Paulo escreve esta carta porque teve informações, muito provavelmente por meio de Epafrodito (Fp.2:25), que os crentes de Filipos estavam muito preocupados com a sua situação e, talvez, mesmo abalados na fé por causa desta situação do apóstolo, que já perdurava algum tempo.
- A prolongada prisão do apóstolo enfraquecia a esperança dos filipenses (Pv.13:12).
3º SLIDE
- Paulo quis mostrar aos filipenses que todo aquele sofrimento, toda aquela adversidade não tinha tido o condão de abalar a sua fé e não poderia, por isso mesmo, abalar a fé dos filipenses, pois tudo quanto ocorrera com ele tinha sido para maior proveito do Evangelho (Fp.1:12). Temos aqui duas preciosas lições:
a) não podemos nos iludir – devemos reconhecer que passamos por adversidades;
b) temos de ter consciência de nossa vocação - precisamos saber para que fomos chamados pelo Senhor neste peregrinação terrena.
4º SLIDE
- Paulo, ao perceber que o fato de ter sido preso e continuar preso estava contribuindo para a evangelização dos soldados da guarda pessoal do imperador em Roma, pôde entender que todo aquele sofrimento era apenas um meio pelo qual estava a cumprir a sua vocação.
- Quando temos noção da vocação em que somos chamados por Deus, compreendemos melhor as adversidades e podemos continuar a confiar em Deus.
5º SLIDE
- A partir da prisão, o apóstolo Paulo estava a evangelizar não só a guarda pretoriana, mas também outros lugares em Roma (Fp.1:13), visto que os evangelizados passaram a evangelizar os romanos, em especial a sua elite.
- O que devemos buscar é cumprir a vontade de Deus em nossas vidas, ainda que isto se faça por meio dolorido e sofredor.
6º SLIDE  II – O IMPULSO DA EVANGELIZAÇÃO POR CAUSA DA PRISÃO DE PAULO
- Paulo manteve-se firme na vocação em que foi chamado, pôde suportar tudo quanto estava a sofrer e sua atitude acabou por contagiar outros que, verificando a “fibra” do apóstolo, também se animaram com a prisão do apóstolo e passaram, eles também, a pregar o Evangelho com ousadia e destemor (Fp.1:14).
- Algumas pessoas estavam pregando o Evangelho não por força do exemplo ou pelo contágio do zelo do apóstolo, mas por interesses menos nobres, como a inveja, a porfia e a contenção (Fp.1:15).
7º SLIDE
- Consciente de sua vocação, o apóstolo sabia que, mesmo aqueles pseudo-evangelistas, ao anunciarem o Evangelho, estavam contribuindo para que a vontade de Deus se fizesse.
- Paulo não se importou que estes pseudo-evangelistas quisessem piorar a situação do apóstolo perante as autoridades. Seu viver era Cristo, ele pouco se importava com o que poderia lhe acontecer, mas, sim, que o Evangelho fosse pregado.
8º SLIDE
- Para Paulo, a pregação do Evangelho era o seu fim, a razão de ser da sua vida, o seu único e exclusivo objetivo, motivo pelo qual ele o fazia de boa mente (I Co.9:16,17).
- Para os pseudo-evangelistas, a pregação do Evangelho era apenas um meio pelo qual queriam atingir o seu objetivo, que outro não era senão o mal de Paulo, que era o que procuravam.
9º SLIDE
- Havia outros que, de boa mente e por amor, empenhavam-se para que a prisão do Paulo servisse para o engrandecimento do Evangelho e, por conseguinte, para que a vocação do apóstolo fosse concretizada mais e mais.
- Temos sido colaboradores daqueles que foram chamados para a evangelização de forma integral a ponto de também falarmos de Cristo para aqueles que estão à nossa volta?
10º SLIDE
- O resultado de toda esta evangelização, inclusive a realizada pelos pseudo-evangelistas, foi alegria espiritual do apóstolo (Fp.1:18).
- Temos aqui a “segunda alegria” da epístola de Paulo aos filipenses - a “alegria no fato de Cristo ser pregado”. Paulo aqui tinha o mesmo sentimento dos anjos (Lc.15:10). Temos esta alegria?
11º SLIDE
- A motivação daquele que faz a obra de Deus é irrelevante para o alcance dos propósitos divinos.
- O fato de pessoas estarem a pregar o Evangelho por contenção, inveja ou porfia não impedia que Cristo fosse anunciado e que a Palavra promovesse a salvação das almas.
12º SLIDE III – O DESTEMOR DO APÓSTOLO DIANTE DA MORTE E A CONVICÇÃO DA CONTINUIDADE DO SEU MINISTÉRIO
- Paulo anuncia aos filipenses de que este empenho dos romanos na pregação da Palavra era uma demonstração de que seu tempo ainda não havia findado.
- Diante deste impulso de evangelização promovido pelos evangelizados, o apóstolo teve a consciência de que a igreja em Roma havia sido incentivada e estimulada a pregar a Palavra, havia obtido um ímpeto missionário e, deste modo, pôde Paulo entender que seu intento de ir a Espanha por meio da igreja em Roma se concretizaria (Rm.15:22-28).
13º SLIDE
- Paulo teve esta certeza porque havia sido socorrido pelo Espírito Santo, que lhe revelara esta verdade, como também fortalecido pelas orações dos irmãos, em especial, dos crentes de Filipos (Fp.1:19).
- Paulo gozava de  esperança, uma das três “virtudes teologais” (I Co.13:13; Rm.5:4), ou seja, disposições que são concedidas a cada cristão pelo Espírito Santo como consequência da salvação.
14º SLIDE
- A esperança, chamada de “âncora da alma” (Hb.6:18,19), é a disposição que nos faz esperar a realização das promessas de Deus, que nos faz caminhar neste mundo aguardando a redenção do nosso corpo, a nossa ida para a eternidade na companhia do Senhor no dia da Sua gloriosa vinda.
- Paulo tinha esta esperança, prosseguia sua vida tendo como alvo chegar à cidade celestial, de onde esperava o Senhor Jesus, que transformará o nosso corpo abatido para ser conforme o Seu corpo glorioso, segundo o Seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas (Fp.3:14,20,21).
15º SLIDE
- Paulo tinha uma experiência tremenda com o Senhor, tendo passado por muitas tribulações (II Co.11:23-28), que lhe haviam gerado tanto paciência quanto experiência, que resultara em “intensa expectação e esperança”.
- Esta esperança era fortalecida pela consolação do Espírito Santo, o socorro de que Paulo fala aos filipenses, socorro este que trazia a necessária consolação ao apóstolo (II Co.1:3-5).
16º SLIDE
- Para o apóstolo, em virtude desta esperança, era indiferente se ele haveria de morrer ou viver. O que importava ao apóstolo era cumprir a vontade de Deus.
- Por isso, disse ele que para ele, o viver era Cristo e o morrer era ganho (Fp.1:21). O apóstolo era um verdadeiro cristão que, no ato do batismo nas águas, mostra que morreu para o mundo, inclusive para si mesmo, e vive agora tão somente para Deus (Rm.6:11).
17º SLIDE
- Paulo desejava partir com Cristo, pois sabia que isto era muito melhor (Fp.1:23).
- O desejo de Paulo era um assentimento da vontade divina, um reconhecimento de que devemos sempre fazer a vontade de Deus, mesmo morrer se isto o Senhor quiser — a terceira alegria da carta – “a alegria na fé”.
18º SLIDE
- Dante do que o Espírito Santo lhe havia revelado, o apóstolo compreendeu que, apesar de ser muito melhor para ele partir com Cristo, era-lhe mais necessário ficar na carne, prosseguir ainda sobre a face da Terra, por amor dos crentes filipenses (Fp.1:24-26).
- Paulo não somente tem a revelação de que permaneceria ainda na terra, mas também que voltaria a Filipos, pois isto se faria para proveito daqueles crentes e para o gozo da fé daqueles crentes, a fim de que a glória deles abundasse em Cristo Jesus (Fp.1:24-26). Os filipenses desfaleceriam na fé se o apóstolo morresse naquele momento.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO

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