LIÇÃO 3 - O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO


 
 
TEXTO ÁUREO
"Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (Fp 1.27).
 

VERDADE PRÁTICA
O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de Deus e do mundo.
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda - Fp 1.27-30 Um chamado ao Evangelho
Terça - Fp 2.1-4 Um chamado à unidade
Quarta - Jo 10.7-18 O chamado do Bom Pastor
Quinta - Sl 15 Um chamado à santidade
Sexta - Hb 4.14-16 Um chamado a confiar em Cristo
Sábado - 1 Co 12.12 Em Jesus somos um.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Filipenses 1.27-30; 2.1-4
Filipenses 1.27-30
27 Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. 28 E em nada vos espanteis dos que resistem, o que para eles, na verdade, é indício de perdição, mas, para vós, de salvação, e isto de Deus. 29 Porque a vós vos foi concedido, em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer por ele, 30 tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e, agora, ouvis estar em mim.
 
Filipenses 2.1-4
1 Portanto, se há algum conforto em Cristo, se alguma consolação de amor, se alguma comunhão no Espírito, se alguns entranháveis afetos e compaixões, 2 completai o meu gozo, para que sintais o mesmo, tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, sentindo uma mesma coisa. 3 Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo. 4 Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros.
 
1.27 NUM MESMO ESPÍRITO. A verdadeira essência da unidade do Espírito consiste em viver de modo digno (cf. Ef 4.1-3), permanecendo firme num só espírito e propósito (cf. Ef 4.3), combatendo lado a lado como guerreiros pela propagação e defesa do evangelho, segundo a revelação apostólica (v. 17; cf. Ef 4.13-15) e defendendo juntamente a verdade do evangelho contra aqueles que são "inimigos da cruz de Cristo" (3.18). Observemos que "espírito", aqui, tem o sentido de disposição mental, ânimo, zelo, propósito, dedicação, diligência e não o espírito humano em si.
 
2.3 POR HUMILDADE. Devido ao egocentrismo inato do homem caído, o mundo não tem em alta estima a humildade e a modéstia. A Bíblia, no entanto, com seu conceito teocêntrico do homem e da salvação, atribui máxima importância à humildade.
(1) A humildade bíblica subentende a consciência das nossas fraquezas e a decisão de atribuir de imediato todo crédito Deus e ao próximo, por aquilo que realizamos (Jo 3.27; 5.19; 14.10; Tg 4.6).
(2) Devemos ser humildes porque somos simples criaturas (Gn 18.27); somos pecaminosos à parte de Cristo (Lc 18.9-14) e não podemos jactar-nos de nada (Rm 7.18; Gl 6.3), a não ser no Senhor (2 Co 10.17). Logo, dependemos de Deus para nosso valor e para nossa frutificação, e não podemos realizar nada de valor permanente sem a ajuda de Deus e do próximo (Sl 8.4,5; Jo 15.1-16).
(3) A presença de Deus acompanha aqueles que andam em humildade (Is 57.15; Mq 6.8). Maior graça é dada aos humildes, mas Deus resiste aos soberbos (Tg 4.6; 1 Pe 5.5). Os mais zelosos filhos de Deus servem "ao Senhor com toda a humildade" (At 20.19).
(4) Como crentes, devemos viver em humildade uns para com os outros, considerando-os superiores a nós mesmos (cf. Rm 12.3).
(5) O oposto da humildade é a soberba, um senso exagerado da importância e da auto-estima da pessoa que confia no seu próprio mérito, superioridade e realizações. A tendência inevitável da natureza humana e do mundo é sempre à soberba, e não à humildade (1 Jo 2.16; cf. Is 14.13,14; Ez 28.17; 1 Tm 6.17).
 
Novo Comentário Bíblico Contemporâneo - Filipenses - F. F. Bruce
EXORTAÇÃO À COMUNIDADE 1:27-30
A mente de Paulo dirigiu-se à possibilidade de ver a comunidade Filipenses mais uma vez. O criticismo que se segue indica que Paulo decidiu dar conselhos diretos, mesmo em sua ausência forçada. Freqüentemente ele expressa o pensamento de sua presença pessoal com as igrejas, mesmo não podendo estar com elas, em pessoa (1 Co 5:3; Cl 2:5). No caso dos filipenses, ele tem em mente a necessidade de adverti-los contra o espírito sectário, e egoísta, e também oferecer-lhes algum encorajamento, no conflito que aparentemente estavam enfrentando. Eis os dois motivos intimamente ligados, neste longo texto. A ênfase paulina recai sobre a necessidade de unidade, humildade, e de cerrar fileiras contra os perigos externos que os ameaçam. Tudo isto é bem claro. Contudo, se quisermos pesquisar mais profundamente, a fim de saber a razão da desunião, e das desavenças na comunidade, e a natureza da hostilidade proveniente do mundo, fora da igreja, encontraremos perplexidade, e não dados precisos. Poderemos apenas conjecturar.
É razoável julgar que parte do problema dentro da igreja era a perda de confiança, em face do sofrimento não esperado. Em 2:14 há uma advertência contra “murmurações” e “contendas”. Ambos os termos indicam queixas e perplexidades à vista do que aconteceu à igreja, há pouco.
Por que deveriam eles sofrer por sua fé, e agüentar um conflito tão amargo? A réplica de Paulo consiste em oferecer uma teodicéia, isto é, uma justificativa destes eventos, à luz dos propósitos de DEUS, e da natureza da vida cristã, que não isenta os crentes de infortúnios e provações (como em 1:29,30). Parte daquela teodicéia objetiva a intimar o exemplo de sua própria experiência de sofrimento, tanto no passado como no presente, e rogar aos filipenses que não o desapontem quanto à sua expectativa a respeito deles (2:16). A descrição que Paulo faz de si mesmo, como mártir que se sacrifica em prol das igrejas, aumenta a agudez de seu apelo (2:17).
O principal ensino da resposta de Paulo é a demonstração de como os planos de DEUS incluem o sofrimento das igrejas (1:29), e como a natureza da vocação cristã recebeu seu modelo do próprio Senhor encarnado (2:6-11). Ele percorreu um caminho de auto-humilhação, rejeição e obediência até a morte, antes de chegar à exaltação. A vida da igreja é, pois, cruciforme, visto que ela se deriva dAquele que exemplificou o padrão do “morrer para viver”; e o apelo e exortação de 2:5 é para que os filipenses deixem sua vida comunitária tomar uma forma que demonstre o reconhecimento de que este é seu destino, como membros do corpo de CRISTO, “em CRISTO JESUS”.
O Senhor sofredor, e o apóstolo sofredor, juntos (veja-se E. Güttgemanns, Der leidende Apostei und sein Her, Gôttingen, 1966), provam que não há absolutamente nada de incoerente, nem inconsistente, no “destino dos cristãos como comunidade perseguida, inserida num mundo hostil (2:15); isto deveria ser um antídoto eficaz contra o espírito extremamente agitado e rebelde que parecia presente em Filipos. O tom de Paulo é semelhante ao de seu apelo em 1 Ts 3:3,4: “ninguém se inquiete com estas tribulações. “Porque vós mesmos sabeis que estamos designados para isto; pois, quando ainda estávamos convosco, predissemos que íamos ser afligidos, o que de fato aconteceu, e é do vosso conhecimento”.
a. A necessidade de unidade e de coragem em face da perseguição (1:27-30).
27. um só espírito ... uma só alma. “Uma coisa só” é como Barth traduz a palavra grega usada por Paulo (mononj; a admoestação vai “erguida como um dedo em riste”. Paulo deseja para eles, como membros de igreja em Filipos, a mais alta qualidade de vida comunitária, estabelecida pelo padrão de sua fidelidade ao evangelho de CRISTO. A vida da comunidade é comparada à cidadania (gr. politeia) desfrutada pelos cidadãos de Roma, no mundo antigo. Desta maneira, o verbo usado por Paulo (gii. Potiteuesthe) deve ser traduzido de modo a exaltar este sentido. E verdade que às vezes procurou-se dar um significado exclusivamente político, a esta palavra, como por exemplo, R. R. Brewer (“The Meaning of Politeuesthe in Phil. 1.27”, JBL 73 (1954), pp. 76-83), que a traduz assim: “cumpri vossas obrigações como cidadãos” (a ARA traz: “vivei”). É muito provável que Paulo esteja usando o verbo técnico a fim de chamar os filipenses à sua dupla responsabilidade: eles se orgulhavam de ser tratados sob a ius Italicum (veja-se A. N. Sherwin-White, Roman Society and Roman Law in the New Testament, Oxford, 1963, pp. 78s., 175-7), como cidadãos do império, tendo privilégios para usufruir e responsabilidades a cumprir. Deve eles lembrar-se, também, de que são cidadãos de um reino celestial (3:20), e a conduta deles na igreja, e no mundo, deve ser determinada pelo fato de serem membros, ou cidadãos, do reino de CRISTO na terra. O mesmo pensamento ocorre a Policarpo em sua carta aos Filipenses: “Se formos Seus cidadãos dignos (gr. politeusõmetha axiõs), também com Ele reinaremos” (5.2).
A noção de um padrão digno, de conduta, é freqüente na correspondência paulina, como parte de sua determinação ética dirigida às igrejas (1 Ts 2:12; Rm 16:2; Cl 1:10; Ef 4:1). Aqui é o evangelho que estabelece a norma ética. Evangelho não é o registro escrito, mas a mensagem proclamada. A essência do apelo de Paulo é, como diz Gnilka, “vivei como pessoas convertidas”, tanto dentro da igreja, como lá fora, no mundo. Este é o ansioso desejo de Paulo para eles, mesmo não podendo estar pessoalmente ao lado deles.
A compreensão de Paulo da luta da igreja contra os poderes hostis é bem realista. A seção que compreende os versículos 27-30 é rica de termos militares: estais firmes (resolutos como soldados plantados em seus postos; Lohmeyer, p. 75. n.2, publica a evidência deste sentido do verbo); lutando (associa-se com campanha militar, em batalha, ou com arena, onde os gladiadores lutavam em combate de vida ou morte; cf.
2 Tm 2:5); pelos adversários, humanos ou demoníacos: o mesmo combate (gr. agón) como o que Paulo havia conhecido à época de sua primeira visita à cidade deles (1 Ts 2:2, onde Paulo usa o mesmo substantivo) e, talvez, tenha sofrido, há pouco, quando redigiu a carta (Cl 2:1, se esta carta pertence ao mesmo período de sua vida; veja-se o New Century Bible Commentary, 1974, pp. 23-32).
O desafio aos filipenses é para ficarem firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica. A citação é notável pelo intercâmbio do elemento humano com o divino. Obviamente, aqui está um chamado excitante à ação, e para que se apresente uma frente unificada contra o mundo hostil. Contudo, Paulo promete, também, a ajuda de DEUS (como em 4:1) que, pelo Seu Espírito (um só espírito — deve ser entendido como se referindo ao ESPÍRITO SANTO, ao invés de ao espírito humano, embora Lohmeyer e E. Schweizer, TDNT vi, p. 435, prefiram esta última opção) ajudará Seu povo a defender a fé evangélica. Eles seriam capazes de vencer plenamente, na batalha, não pela fé deles, mas por sua fidelidade ao ensino apostólico, o qual evidentemente estava sob fogo inimigo, em Filipos; isto, a despeito de a presença de Paulo entre eles não ser possível. Veja-se em 2:12,13 um encorajamento semelhante, baseado na promessa da ajuda divina. Quanto a este versículo, veja-se V. C. Pfitzner, Paul and the Agon Motif, Leiden, 1967, pp. 116-118.
28. em nada estais intimidados pelos adversários. Paulo não nos diz quem eram, exatamente, estes adversários da igreja. É óbvio que não eram cristãos, visto que estão a caminho da destruição (cf. 1 Co 1:18, onde se usa o mesmo termo grego, em sua forma verbal, para denotar o julgamento escatológico reservado para os inimigos da igreja, no mundo). Esta consideração é argumento contrário à opinião (esposada por J. —F. Collange; e também por G. P. Wiles, Paul’s Intercessory Prayers, p. 210) segundo a qual 1:27s, antecipa as admoestações do capítulo 3, estando encravado no contexto da luta da igreja contra pregadores judeu-cristãos, que tentavam introduzir um ensino perfeccionista baseado na obediência legalística à lei. Ao contrário, a chamada de Paulo à firmeza, neste texto, tem em vista um conflito (v. 30), o qual os filipenses associaram à sorte de Paulo, à época em que ele estava em Filipos (“mesmo combate que vistes”), e que o apóstolo sofre, agora (“e ainda agora ouvis que é o meu”). Esta descrição só pode encaixar-se bem se a oposição vem do mundo pagão.
A perspectiva de Paulo é otimista. Embora a igreja esteja sentindo a pressão da perseguição, ele confia em que sua salvação final está garantida, desde que os crentes mantenham a “fé” (v. 27) à qual deve re- ferir-se o pronome que na declaração de Paulo: “que é para eles prova
evidente’’ (o pronome relativo está atraído para o caso do substantivo “fé”, no grego). Em outra alternativa, a referência é feita à constância dos filipenses, sob provação, permanecendo firme sua fidelidade. (Veja- se esta discussão em Hermann Binder, Der Glaube bei Paulus, Berlim, 1968, p. 78). Esta confiança advém da convicção de Paulo de que até mesmo a perseguição à igreja vem da parte de DEUS. O antecedente desta frase está no neutro, no grego (touto), e refere-se ao episódio todo da oposição, lá atrás, em seu efeito duplo, que é: encaminhamento dos inimigos, à destruição, e da igreja, à salvação escatológica. Em ambos os casos, diz Paulo, é o propósito de DEUS que é servido. Parece ser este o significado do texto de Paulo, embora seja elíptico o grego. Westcott e Hort resolvem o problema da dificuldade do grego, sugerindo que os versículos 28b-29 estão entre parênteses, servindo de união direta entre o versículo 28a e o 30. Certamente isto ajuda na compreensão do texto, e explica os versículos interpostos como uma “pausa” paulina, um adendo que é comentário teológico aos sofrimentos dos filipenses.
em nada estais intimidados contém um verbo expressivo, que sugere o tropel de cavalos assustados. Paulo tem certeza de que seus amigos não explodirão em desordem, sob tal pressão. É possível que a firmeza deles, na fé, é o sinal tanto da sentença dos perseguidores quanto do livramento dos crentes (assim pensam Dibelius, Gnilka e Michael); mas, esta interpretação é menos preferida que a anterior, especialmente em vista do versículo seguinte.
29. Porque vos foi concedida (por DEUS) a graça de padecerdes por CRISTO, e não somente de crerdes nele. Esta magnífica declaração é apresentada como uma teodicéia, para ajudar os filipenses a compreenderem, pelo menos em parte, seus sofrimentos. A voz passiva foi concedida é a maneira de Paulo atribuir a obra à vontade de DEUS. O “passivo divinal”, como o chama J. Jeremias (New Testament Theology, vol. i, Londres, 1971, p. 9) é maneira de expressar-se, do VT, para enfatizar que DEUS controla todos os eventos. Portanto, os filipenses não deveriam perturbar-se por causa de suas experiências amargas, como se DEUS os tivera esquecido, ou estivesse zangado com eles. Ao contrário, o verbo (gr. echaristhè) lembrá-los-ia de que até mesmo estas provações vêm a eles como uma dádiva da graça de DEUS (gr. charis). Somente pela fé, que vem pela graça, pode o sofrimento ser considerado um privilégio (Gnilka).
Contudo, o principal peso do versículo recai no ensino de Paulo, a seus leitores, segundo o qual a comunhão com um CRISTO sofredor (padecerdes por CRISTO) necessariamente pressupõe co-participação em Seu destino, e que a compreensão paulina da vida cristã insiste em que não há maneira de conhecer-se essa vida, em sua verdadeira expressão, senão mediante a identificação pessoal com o CRISTO que foi exposto a todos os riscos e mazelas de um mundo cruel. Isto será mais elaborado em 3:7-10. Paulo já está tacitamente contra-atacando o falso ensino que considerava o sofrimento apostólico, e o dos crentes, como uma intrusão desnecessária, e que acredita que os crentes já teriam direito a um estado de bem-aventurança, ou vida divinal, aqui na terra (veja-se l:15ss. e 3:12ss.), isentos das tensões e humilhações da vida. Estes homens poderiam estar ensinando que a “glória” seria a insígnia de todo cristão. Paulo retruca que a marca distintiva do crente é a cruz.
30. Os leitores da epístola se lembrariam bem das circunstâncias do combate de Paulo, que haviam presenciado à época em que a igreja deles havia sido fundada (At 16:22ss.; 1 Ts 2:2). Eles teriam tido conhecimento, também, de registros posteriores das experiências de Paulo “quando ele partiu da Macedônia” (4:15s.). Assim ele apela para aquilo que ouvis que é o meu. Não deveríamos excluir seu combate atual, que para ele é ainda mais sério, visto tê-lo levado face a face com a morte (1:20; 2:17). Os filipenses, sem dúvida, estavam imaginando como estava o apóstolo no cativeiro (1:12). Sua carta vai tranqüilizá-los pelo menos quanto a este respeito. Embora seu combate (gr. agón) seja feroz, e Paulo enfrente momentosas questões de vida ou morte, ele sabe que seu ministério apostólico está nas mãos de DEUS, e que o resultado final será a “libertação” (1:19, porque sua esperança está posta em DEUS (cf. 2 Co 1:8-10). É precisamente esta esperança que ele oferece aos filipenses, porquanto estão engajados no mesmo combate, e poderão vir a conhecer a mesma confiança.
 
Comentários John Macarthur
Conduta ideal para a Igreja (Filipenses 1:27–30)
Não importa o que aconteça, exerçam a sua cidadania de maneira digna do evangelho de Cristo, para que assim, quer eu vá e os veja, quer apenas ouça a seu respeito em minha ausência, fique eu sabendo que vocês permanecem firmes num só espírito, lutando unânimes pela fé evangélica, sem de forma alguma deixar-se intimidar por aqueles que se opõem a vocês. Para eles isso é sinal de destruição, mas para vocês de salvação, e isso da parte de Deus; pois a vocês foi dado o privilégio de, não apenas crer em Cristo, mas também de sofrer por ele, já que estão passando pelo mesmo combate que me viram enfrentar e agora ouvem que ainda enfrento. (1:27–30).
Paulo tinha um amor especial, respeito e valorização para a igreja em Filipos. Foi uma das mais maduras igrejas descritas no Novo Testamento. No entanto, seus membros tiveram alguns problemas, alguns deles potencialmente graves. Como todas as igrejas de todas as idades, que precisavam estar em guarda contra os falsos mestres (3:2) e repudiar aqueles na congregação que eram "inimigos da cruz de Cristo" (3:17-18). O apostolo sabia que não levaria muito tempo até que, mesmo uma igreja fiel, cair na indiferença e, eventualmente, em erro moral e doutrinário.
Em 1:27-30 Paulo volta a partir da ênfase autobiográfica da primeira parte da carta, para concentrar-se na congregação de Filipos. Ele convida os filipenses a manter seu compromisso espiritual, para continuar a se comportar de uma maneira que seja consistente com o poder do evangelho. Ele chama-os a olhar cuidadosamente em seus próprios corações, para determinar se eles têm integridade espiritual. Este recurso se aplica, naturalmente, a todo seguidor de Jesus Cristo em cada tempo e lugar. Paulo acreditava que isso era necessário para o seu bem-estar espiritual.
Paulo estava confiante que o Senhor lhe permitiria "permanecer e continuar com eles para seu progresso e alegria na fé, confiava em seu crescimento em Cristo Jesus por meio de ida até eles de novo "(1:25-26). Mas, independentemente do que aconteceria a ele, ele implorava para que se conduzissem de maneira digna do evangelho de Cristo, ... se eu for vê-los ou permanecer ausente. O que realmente importava era a sua conduta consistente e santa. Monon (apenas) é colocado no início da frase no texto grego para dar ênfase. Acima de tudo, Paulo queria que vivessem dignamente para refletir sobre o evangelho de Cristo. Essa verdade o apostolo reitera implicitamente em toda a carta e explicitamente no próximo capitulo, advertindo-lhes: "Provai-vos e vos torneis irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus acima de qualquer suspeita no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como luzes no mundo, retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo eu tenha motivo para me gloriar, por não ter corrido em vão, nem labutado em vão "(2:15-16).
Politeuomai (conduta), é o verbo principal nos versos 27-30, que em grego forma uma única frase. Ela vem da raiz da palavra polis (cidade), que em épocas anteriores geralmente se referiam às cidades-estado para que os habitantes lhe dessem a sua lealdade primária. O verbo tem o significado básico de ser um cidadão. Mas, por implicação, significa ser um bom cidadão, aquele cujo comportamento traz honra ao corpo político ao qual se pertence.
Filipos teve a distinção de ser uma colônia romana (Atos 16:12), uma posição altamente privilegiada que deu os seus habitantes muitos dos direitos dos cidadãos de Roma. Essas colônias se consideravam "povo romano" -  tinham grande orgulho de tal associação. Eles deram sua fidelidade incondicional a Roma e ao imperador, vestido-se como romanos, usando  nomes romanos, e falando latim, a língua oficial de Roma.
Sociedade romana - A sociedade grega, antes disso, era uma comunidade altamente consciente. O individuo era subordinado ao Estado, e as habilidades de uma pessoa, talentos, energia e esforços eram dedicados em primeiro lugar aos interesses da sociedade em geral. Não era uma submissão forçada, como nos modernos estados totalitários, mas era baseado em um sentido disposto de interdependência do qual os cidadãos se orgulhavam muito. Um cidadão responsável tinha o cuidado de trabalhar para não trazer descrédito a sua polis. Tentava sempre ser considerado um cidadão honrado, para que nunca viesse a ser retirado da lista de cidadãos romanos.
Paulo pode ter tido esse sentimento de dedicação em mente no uso do termo politeuomai (conduzir). Se os cidadãos de Filipos eram tão devotados a honra de seu reino humano, quanto mais deveriam ser crentes dedicados ao reino de Cristo (cf. Col. 1:12-13)? Portanto, Paulo ordenou-lhes para se comportarem de uma maneira digna do evangelho de Cristo, para viver como cidadãos fieis do céu (cf. 3:20). A igreja, embora imperfeita e temporal, é a manifestação terrena do reino perfeito e eterno do céu na presente época (cf. Col. 1:13).
A conduta celestial se caracteriza por ser "irrepreensíveis e inocentes, filhos de Deus acima de qualquer suspeita no meio de uma geração “corrompida e perversa, entre a qual aparecem como astros no mundo” (2:15).
Para viver de modo digno do evangelho de Cristo e viver uma vida coerente com a Palavra revelada de Deus. Isso inclui uma vida que corresponde aos cristãos de verdades divinas, às quais professam crer, pregar, ensinar e defender. Em outras palavras, isso significa viver com integridade em todas as facetas da vida. Este mandato é expresso em outras partes do Novo
Testamento como andar "de modo digno da vocação com que fostes “chamados” (Ef 4:1), "de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus "(Col. 1:10), e" de modo digno do Deus que vos chama para o seu reino e gloria "(1 Ts 2:12;. cf. . 4:1). Significa "mostrando toda a boa fé, para que
[os crentes] venham adornar a doutrina de Deus, seu Salvador em todos os “aspectos” (Tito 2:10), demonstrando "santo procedimento e piedade", e ser "diligente de ser encontrado por ele em paz, sem macula e irrepreensíveis "(2 (Pedro 3:11, 14).
O maior testemunho da igreja diante do mundo é a integridade espiritual. Quando os cristãos vivem abaixo dos padrões de moralidade bíblica e reverência para com o seu Senhor, podem comprometer toda a verdade bíblica sobre o caráter, o plano, e a vontade de Deus. Ao fazê-lo, enfraquecem seriamente a credibilidade do evangelho e diminuiem o seu impacto sobre mundo.
O povo de Deus sempre estiveram em inimizade com o mundo, porque o mundo está em inimizade com Deus (Rm 1:28, 5:10, Ef 2:3; Col. 1:21). Mas o mundo não pode abraçar uma fé cujos proponentes tão pouco imitadores de seus padrões de santidade e que não manifestam em seu caráter o poder transformador de Cristo.
Quando incrédulo olha para a igreja e não vê a santidade, pureza e virtude, não encontra nenhuma razão para crer no evangelho que proclamam. Quando os pastores cometem pecados graves e são posteriormente restaurados para posições de liderança na igreja, quando os membros da igreja mentem, roubam, enganam, fofocam, e brigam, e quando congregações parecem se importar pouco com tais pecados e hipocrisias no meio deles, o mundo compreensivelmente repulsa suas reivindicações para amar e servir a Deus. E o nome de Cristo fica manchado e desonrado.
O evangelho é a boa notícia de salvação através de Jesus Cristo. E a verdade de que "Cristo morreu por nossos pecados segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que Ele ressuscitou ao terceiro dia, segundo as “Escrituras” (1 Coríntios. 15:3-4) é a mensagem que Paulo descreve como "o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e “também do grego” (Rm 1:16). O ponto aqui é que aqueles que pertencem a Cristo através da fé salvadora em Seu evangelho devem demonstrar esse poder em suas vidas alteradas, ou mudadas para melhor (cf. 2 Coríntios. 5:17).
Paulo expressou sua expectativa alegre de visitar novamente Filipos (1:25-26), mas essa não era sua principal preocupação. Ele entendeu que, como a igreja em Éfeso, Filipos, inevitavelmente, estaria ameaçada por "lobos cruéis" e que, mesmo de dentro de sua própria congregação, os falsos mestres iriam "surgir, falando coisas perversas, para
“atraírem os discípulos após si” (Atos 20:29-30). Ele entendeu que, apesar da maturidade espiritual geral da congregação, alguns de seus membros iriam provar sua falta de fé salvadora abandonando Cristo e seguindo um evangelho diferente. Outros, que tinham sido salvos pelo poder do Espírito Santo, cairiam na armadilha legalista de confiar em suas próprias realizações carnais para sua santificação (Gl 1:6; 3:3). Querendo ou não Paulo visitou sua amada igreja em Filipos, a responsabilidade não era dele, mas de Cristo. Nem ele próprio, nem ninguém mais foram a fonte de sua forca espiritual. Seu apelo, portanto, era que se era para vir vê-los ou permanecer ausente, eles deveriam confiar no Senhor e viverem dignos dEle.
No restante desta passagem, o apóstolo apresenta quatro características dos crentes que vivem dignos de Cristo: permanecer firmes nEle (v. 27b), Compartilharem seus bens uns com os outros por causa Dele (v. 27c); lutando juntos em obediência a Ele (VV 27 d-28);. e sofrendo juntos por Ele (vv. 29-30).
 
PERMANENTE
fique eu sabendo que vocês permanecem firmes (1:27b)  
Firme se traduz o único verbo grego STEKO, que refere-se a permanecer firme em seu territorio,  independentemente do perigo ou  oposição (v. 28 defende a força em meio à oposição). A palavra foi usada de
um soldado que defendeu a sua posição a qualquer custo, mesmo ao ponto de sacrificar sua vida. Figurativamente, refere-se apegar a uma crença, convicção, ou princípio, sem compromisso, independentemente do custo pessoal. Estar firmemente fixada em matéria de verdade bíblica e uma vida santa está incluído neste mandado de segurança.  
Firmes é tanto positivo quanto negativo. É para ficar por Deus e contra Satanás, para defender a verdade e contra a falsidade, para ficar para a justiça e contra o pecado. Usando uma forma imperativa do verbo mesmo, Paulo faz uma exortação semelhante mais tarde na carta: "Portanto, meus amados irmãos a quem eu muito tempo para ver, minha alegria e coroa, neste firmes forma como o Senhor, o meu amado" (4 : 1). Em Romanos, ele usa a palavra para descrever o Senhor está permitindo que o Seu povo estar para Ele (Rm 14:4). Em outras cartas ele admoesta os crentes a "ficar em alerta, firmes na fé, agem como homens, seja forte" (1 Coríntios 16:13;.. Cf 1 Ts 3:8;. 2 Tessalonicenses 2:15). , para "manter firme de pé" na liberdade da graça e não a "ser sujeito outra vez ao jugo da escravidão" (Gálatas 5:1). Em Efésios ele duas vezes usa um verbo relacionado no apelo aos crentes para "colocar toda a armadura de Deus ... para ficar firmes contra as ciladas do diabo" e "ser capaz de resistir no dia mau e, havendo feito tudo, firmes "(Efésios 6:11, 13). Apenas a armadura de Deus pode permitir que os crentes a permanecerem firmes, porque eles não lutam "contra a carne e o sangue, mas contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes "(Ef. 6:12).  
Paul não tinha medo do ridículo, sofrimento, morte, sofrimento ou. Suas convicções foram firmes e inabaláveis, de modo que ele não comprometer a verdade divina. Em tais assuntos, ele era inabalável. Seu único receio era que ele seria desclassificado do ministério. Não importa o quão boa a sua doutrina permaneceu, Paulo compreendeu que o perigo de desclassificação surgiram, em grande medida, do uso indevido de seu corpo.
Ele, portanto, declarou a sua determinação de "disciplina [seu] corpo e torná-la [sua] escravo" (1 Cor. 9:27). O principal, se não o uso indevido, exclusiva do corpo que ele tinha em mente era a imoralidade sexual. Em termos mais sensatos possíveis, ele disse:  
Não sabeis que vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, embora os membros de Cristo e torná-los membros de uma prostituta? Que isso nunca aconteça! Ou não sabeis que aquele que se une a uma prostituta é
um corpo com ela? Pois Ele diz: "Os dois serão uma só carne." Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele. Fugi da prostituição. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas os que se prostitui
peca contra o próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do Espírito Santo que habita em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Para você ter sido comprados por bom preço: glorificai, pois, a Deus no vosso corpo. (1 Coríntios 6:15-20)  
Novos requisitos para a liderança da igreja do Novo Testamento são elevados, porque os líderes estão a definir o padrão para todos os crentes como viver. Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo escreveu: "Os diáconos
igualmente devem ser homens de dignidade, não de língua dobre, ou viciado a muito vinho ou Amante de torpe ganância, mas mantendo o mistério da fé com a consciência limpa. Esses homens também deve ser testada primeiro, então deixá-los servir como diáconos se eles são irrepreensíveis .... diáconos devem ser maridos de uma só mulher, e os bons gerentes de seus filhos e suas próprias casas "(1 Tm 3:8-10. , 12).  
As qualificações para os presbíteros são explícitos. Um ancião deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, prudente, respeitável, hospitaleiro, apto para ensinar, não dado ao vinho ou belicoso, mas gentil, pacífico, livre do amor ao dinheiro. Ele deve ser alguém que gerencia bem sua própria família, tendo seus filhos sob controle com toda a dignidade (mas se um homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?), E não uma novo convertido, para que ele não se ensoberbeça e caia na condenação suportadas pelo diabo. E ele deve ter uma boa reputação com os de fora da igreja, de modo que ele não vai cair no opróbrio e no laço do diabo. (1 Tm 3:2-7;.. Cf Tito 1:5-9). 
É significativo que, nessas passagens, estabelecendo os requisitos para os líderes da igreja, Paulo menciona três vezes que os líderes deve ser irrepreensível (1 Tm 3:2; 10., Tito 1:6). E a sua empresa de pé na verdade e na santidade dá o exemplo para toda a igreja a seguir (cf. Heb. 13:7).  
 
COMPARTILHANDO
em um só espírito, como uma só alma (1:27c)  
Junto com o pé firme na fé, deve também haver unidade no seio da igreja, uma partilha mútua de convicções e responsabilidades em um só espírito, com uma só mente.  
Muitos intérpretes têm argumentado que a frase deve ler em um só Espírito, referindo-se ao Espírito Santo. Paul é, obviamente, falando do Espírito Santo quando ele diz que "por um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, ... e todos nós fomos feitos para beber de um só Espírito" (1 Cor. 12:13). O mesmo é verdadeiro quando ele observa que através de Cristo "ambos temos acesso em um mesmo Espírito ao Pai", comandando os crentes a ser "diligente para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz", porque "há um só corpo e um só Espírito ... um só
Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos e por todos e em todos "(Ef 2:18; 4:3-6). Mas o contexto da passagem atual, que incide sobre as atitudes dos crentes, parece indicar que ele está falando do espírito humano do crente.  
Psuche (mente) é mais freqüentemente traduzido como "alma". Aqui mente parece mais apropriado, porque, como já foi dito, Paulo está falando de atitudes pessoais e perspectivas. Um espírito, com uma mente refere-se à experiência de unidade, interdependência, harmonia e. Desde o início da igreja era de um só espírito, com uma só mente. Dentro de poucos dias depois de Pentecostes, todos aqueles que criam estavam unidos e tinham tudo em comum, e eles começaram a vender suas propriedades e bens e os repartiam por todos, como se poderia precisar. Dia após dia, continuando com uma mente no templo, e partindo o pão de casa em casa, eles foram tomar as suas refeições com alegria e sinceridade de coração. (Atos 2:44-46; cf. 4:32).
No início desta carta, Paulo elogia os Filipenses por sua "participação no evangelho desde o primeiro dia até agora" (1:5), e mais tarde ele adverte:
"Se há alguma exortação em Cristo, se houver alguma consolação de amor, se há alguma comunhão no Espírito, se qualquer afeição e compaixão, completem a minha alegria por ser da mesma opinião, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito "(2:1-2). Ainda mais tarde, ele recomenda "Evódia e Síntique ... para viver em harmonia no Senhor" (4:2), ao mesmo tempo, expressando grande apreço por essas duas mulheres, porque eles tinham "todos [sua] luta pela causa do evangelho "(v. 3).  
Unidade na sua Igreja era uma das grandes paixões de Jesus. Na Última Ceia, Ele disse aos Seus discípulos: "Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei, vós também vos ameis uns aos outros. Por isso todos saberão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros "(João 13:34-35). Um pouco mais tarde, em Sua oração sacerdotal, Ele orou para que todos os que acreditam nele "todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti, que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. A glória que me conferiste eu dei para eles, que eles sejam um, como Nós somos um "(17:2122).
Este pedido surpreendente foi respondida na unidade espiritual que realmente existe no corpo de Cristo. Os crentes partilham a vida eterna concedido por Deus no novo nascimento, de modo que eles são um com o Senhor e uns com os outros (cf. 1 Cor. 10:16-17).  
Paul desejado para ver o resultado prático dessa verdadeira unidade espiritual no cuidado amoroso e ministério. A unidade funciona da igreja também foi uma das grandes paixões de Paulo. Ele lembrou aos crentes em Roma que, "assim como temos muitos membros em um só corpo e todos os membros não têm a mesma função, assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, e individualmente membros uns dos outros .... Seja da mesma opinião em relação ao outro, não ser arrogante em mente, mas associar-se com os humildes "(Rom. 12:4-5, 16). Ele implorou a igreja faccioso em Corinto: "Exorto-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordam e que não haja divisões entre vós, mas que seja completo em um mesmo pensamento e no mesmo parecer "(1 Cor. 1:10).
As Contendas na Igreja nem sempre envolve tais pecados flagrantes como adultério, roubo, mentira, ou difamação. Muitas vezes, é gerada por esses "menores" pecados como rancores sobre questões menores, críticas injustas,
amargura, a insatisfação e desconfiança. Às vezes, surge a desarmonia que não pode nem mesmo ser claramente identificado ou atribuído a qualquer indivíduo, incidente ou problema. O inimigo da igreja bem-sucedida quando
o povo de Deus transformar a sua "liberdade em uma oportunidade para a carne", esquecendo-se "através do amor servir um ao outro", e em vez disso começa a "morder e devorar um ao outro", às vezes ao ponto mesmo de ser
"consumida por um outro" (Gl 5:13, 15). A única solução é a "andar pelo Espírito, e [assim] não realizar o desejo da carne" (v. 16). Ele requer a tomada de esforço especial para "ser gentil com o outro, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou" (Ef. 4:32).
Paul sempre teve que lidar com divisões na igreja entre judeus e gentios, escravos e livres, e homens e mulheres. Em resposta a essas questões, ele declarou que em Cristo "não há judeu nem grego, não há nem escravo nem homem livre, nem homem nem mulher, pois todos vós sois um em Cristo Jesus" (Gl 3:28) . Mais uma vez, falando de judeus e gentios, lembrava aos Efésios: "Agora, em Cristo Jesus, vós que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo. Porque ele é a nossa paz, que fez os dois grupos em um único e quebrou a barreira do muro que dividia "(Ef 2:13-14;.. Cf vv 18-22). "Aquele que se une ao Senhor é um espírito com Ele" (1 Cor 6:17;. 2 Coríntios 12:18.), E, portanto, deve ser de um espírito e mente com todos os que Lhe pertence.  
Paulo dá a chave para a verdadeira unidade da igreja quando ele escreve, "[ser] da mesma mente, mantendo o mesmo amor, unidos em espírito, com a intenção de um propósito. Não fazer nada de vaidade ou egoísmo vazio, mas com humildade de respeito mente um do outro como mais importante do que a si mesmos, não apenas olhar para seus próprios interesses pessoais, mas também para os interesses dos outros "(Filipenses 2:2-4) . Em outras palavras, ele continua a dizer: "Tende em vós o que houve também em Cristo Jesus" (v. 5).
 
ESFORÇANDO-SE
Combatendo juntamente com uma só alma pela fé do evangelho; e que em nada estais atemorizados pelos adversários, o que para eles é indício de perdição, mas para vós de salvação, e isso da parte de Deus (1:27d–28)
Uma terceira característica de uma conduta digna envolve crentes que lutam juntos. Sunathleo (lutando juntos) é uma palavra grega composta, composto do sol preposição (com) e o athleo substantivo, o que significa paracompetir em um concurso, especialmente em um esporte como o wrestling. É o termo a partir do qual o atleta palavras Inglês e atletismo são derivadas.
Escrevendo a Timóteo, Paulo usou o verbo duas vezes em seu sentido literal como uma analogia espiritual, declarando que "se alguém compete como atleta, ele não ganhar o prêmio, a menos que ele concorre de acordo com as regras" (2 Tm. 2:5) .
Na presente passagem, lutando juntos, obviamente, é a idéia de Paulo tem em mente, ao invés do lado oposto de lutar ou competir contra, como a palavra também pode ser processado. Ele está enfatizando a atitude não de tirar proveito de outro para benefício próprio, mas sim de sacrificar o bem-estar próprio de alguém para promover o bem-estar dos outros. A idéia de lutar contra a está implícito, mas apenas no sentido de que a igreja deve também ser lutando juntos contra o pecado e o inimigo comum, Satanás e seus exércitos de demônios.  
Paul salienta aqui a relação positiva de crentes uns com os outros.
Mais de uma equipe esportiva com muitos jogadores excepcionais não conseguiu vencer um campeonato, porque a maioria desses jogadores concentrados no seu próprio sucesso e não do time. Uma equipe menos talentosos muitas vezes pode vencer aquele que é mais talentoso, pois a equipe mais fraca funciona de forma eficiente em conjunto para alcançar um objetivo comum. Um jogador com um talento extraordinário pode ser temporariamente afastados ou mesmo adiar a equipe, porque, impressionante como seus esforços individuais pode ser, ele faz mal sua equipe mais do que bom. Lutando juntos na igreja significa jogar como uma equipe para fazer avançar a verdade de Deus.  
Unidade genuína de qualquer tipo deve ter um propósito. Tentando alcançar a unidade para o bem da unidade é um exercício de futilidade, porque ele deve ter a motivação e o foco de uma causa comum e objetiva. A unidade da Igreja só é verdade se baseia na fé do evangelho, que refere-se à fé cristã. Em outros lugares, Paulo chama isso de "o evangelho de Cristo" (Gal. 1:7) e "o evangelho da glória do Deus bendito", com a qual ele e Timóteo, bem como todos os outros crentes, foram confiadas (1 Tim . 1:11; 6:20; cf Rm 1:1;... 2 Tm 1:14; cf 4:7).. Judas se refere a ela como "a fé que uma vez por todas foi entregue aos santos" (Jd 3).  
Como já mencionado, lutando juntos não avança apenas a fé do Evangelho, mas também suspende o avanço de qualquer se lhe opõe. A Igreja sempre enfrentou um mundo hostil. Alguns hostilidade é óbvia e direta, como a dos ateus, filósofos humanistas, e outras religiões. Grande parte da hostilidade, entretanto, é indireto e sutil, que muitas vezes é mais perigoso.
Falso ensino tenha encontrado o seu caminho em igrejas que antes eram bíblico e evangélico. Os defensores dos falsos evangelhos, qualquer que seja a forma, "distorcem ... as Escrituras, para sua própria destruição" (2 Pedro 3:16), bem como à destruição daqueles que enganar.  
Em nenhum momento na história da igreja houve maior necessidade de discernimento do que em nossos dias. A igreja precisa desesperadamente a advertência do Senhor: "Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores" (Mt 7:15;. Cf. At 20:28-30; Judas 4) . "Pele de cordeiro" é qualquer idéia ímpio, a princípio, ou prática que está redigida em terminologia cristã. Tais doutrinas de demônios, além de minucioso exame, parecem ser bíblico. Como Timóteo, os crentes devem constantemente e cuidadosamente "guarda o que tem sido confiada a [eles], evitando conversa mundana e vazia e os argumentos contrários do que é falsamente chamado 'conhecimento'" (1 Tm 6:20;. Cf 2 Tm.. 1:14).  
A meta positiva de lutar juntos é anunciar a fé do evangelho. No Pentecostes, Pedro declarou: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2:38). Pouco tempo depois ele testemunhou perante os líderes judeus naquela cidade:  
Que seja conhecido por todos vocês e para todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos .... Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os construtores , mas que se tornou a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro, pois não existe debaixo do céu outro nome que foi dado aos homens pelo qual devamos ser salvos. (Atos 4:10-12)  
Desde o início da pregação apostólica do evangelho, suas afirmações absolutas e inequívocas foram ridicularizados. Para o mundo descrente, tais reivindicações são o grande escândalo do evangelho. Mas essas verdades únicas e exclusivas são coração do evangelho e substância. Jesus declarou:
"Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6), e que a afirmação é reiterada em todo o Novo Testamento.  
Tragicamente, hoje a evangelização visa eliminar o delito de pregar sobre o pecado e a santidade, arrependimento e humildade, em um esforço para tornar a mensagem mais aceitável para os caídos, a natureza humana depravada. Um número crescente de igrejas intencionalmente jogar para baixo os elementos bíblicos da salvação e as exigências do verdadeiro discipulado. Ao fazê-lo, o verdadeiro evangelho é banalizado ou reduzidos a um nível impotente, e acondicionados em as contra-facções reducionistas várias formas de diversão e entretenimento.  
Na tentativa de tornar o evangelho atraente e aceitável, o ministro muitas igrejas de maneira que efetivamente, embora não intencionalmente, afetam a própria Palavra de Deus que eles proclamam. É encorajador que biblicamente fundamentado, cuidadosamente fundamentado, e pregação expositiva teologicamente som está fazendo um retorno. Mas, e grandes, mais cultos evangélicos, aulas de escola dominical (incluindo adultos), reuniões de jovens e outras atividades são projetados principalmente para satisfazer emocionalmente aqueles que assistem. Deus focada adoração, reverente, e pensativo, juntamente com a instrução séria, exortação e correção a partir do Word, é raro.  
Muito louvor, como cristãos, grandes pregadores e teólogos do passado, como George Whitefield, Jonathan Edwards, ou Charles Spurgeon, a maioria dos membros da igreja de hoje não se contentar em ouvir qualquer desses homens por mais de alguns minutos, muito menos algumas horas (o comprimento de alguns dos seus sermões!). Eles afirmam que aqueles homens eram maravilhosos instrumentos do Senhor para os seus próprios dias, mas terrivelmente fora de contato com o local onde as pessoas são hoje.  
Paulo incentivou os crentes de Filipos estar em nenhuma maneira alarmado com os seus adversários. Alarmado é de pturo, um verbo usado somente aqui no Novo Testamento. Não significa necessariamente medo abjeto, como a prestação de King James Version "aterrorizada" poderia sugerir. Mas fez referência à preocupação, medo grave. Foi usado de um cavalo assustado que trancada, muitas vezes por causa de algo perfeitamente inofensivo, e jogou o seu cavaleiro. Cristãos nos dias de Paulo, incluindo aqueles em Filipos, muitas vezes tinham razão humana bem a ser aterrorizada com espancamentos possíveis, prisão e até mesmo execução de opositores do evangelho. Outros enfrentou adversários um pouco menos graves: familiares, amigos e vizinhos que ridicularizavam e renegou-los. Mas, por mais grave o conflito pode ser, não eram para se alarmar, porque o fato de que eles estavam sendo atacados por causa do evangelho era a prova de que seus oponentes estavam indo para a destruição. Mas foi também um sinal da salvação eterna dos crentes. Ambos os sinais são de Deus, o primeiro a marcar os seus inimigos, a segunda para marcar seus filhos. Da mesma forma, Paulo incentivou os tessalonicenses fiéis, dizendo: "Nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus para a sua perseverança e fé no meio de todas as perseguições e as tribulações que suportais", e, em seguida, ele explicou que "este é um indicação clara do justo juízo de Deus "(2 Ts 1:4-5;... cf vv 6-8).  
Sinal é de endeixis, que refere-se a prova, ou depoimento, que algo é verdade. Em outras palavras, por sua hostilidade muito aos crentes e ao evangelho, os adversários do evangelho depor dupla que dá testemunho contra eles e para os crentes.
Primeiro, o sinal mostra que os inimigos de Deus e Seu povo estão sob seu julgamento severo. Paulo descreve que o julgamento como a destruição,uma referência para o castigo eterno, e não aniquilação. É que o sofrimento eterno no inferno descrito em 2 Tessalonicenses:
Portanto, nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus para a sua perseverança e fé no meio de todas as vossas perseguições e aflições que suportais. Esta é uma indicação clara do justo juízo de Deus para que você será considerado digno do reino de Deus, para que de fato você está sofrendo.
Para depois de tudo isso é apenas para Deus retribuir com tribulação aos que vos atribulam, e dar alívio a vocês, que estão aflitos e para nós também quando o Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos em fogo chamejante, lidando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e àqueles que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. (1:4-8).
O Senhor Jesus Cristo se referiu a essa destruição no inferno como o fogo eterno e tormento (Mt 25:30, 41). Como o Salmo 73 deixa claro, os ímpios que parecem prosperar e escapar da dor e sofrimento são, de fato, em um estado lamentável e se dirigiu para a destruição.  
A segunda coisa que este signo dá provas de é a salvação daqueles que sofrem hostilidade dos adversários do evangelho. Perseguição por causa de Cristo prova crentes pertencem a ele. Assim, a perseguição que tende a ser desanimador para os crentes devem ser uma fonte de alegria e confiança porque mostra que eles são salvos. Paul teve a honra de "dar no corpo [sua] as marcas marca de Jesus" (Gl 6:17; Cf. Col. 1:24), isto é, ter sido atingidas por aqueles que odiava Cristo.  
Como a igreja se esforça para cumprir sua missão divina, jamais deve ser intimidada, quer por adversários incrédulos no mundo ou pelos críticos de dentro de suas próprias fileiras. Tanto a destruição dos seus adversários e sua salvação são divinamente garantido, porque os resultados são de Deus.
Na ordem inversa, Jesus falou a verdade mesma dupla em João 3:16 
21. Nesta declaração poderosa e inequívoca, o Senhor afirma a condenação eterna dos incrédulos, bem como a certeza da vida eterna para os crentes. O aviso de condenação está implícita nas frases "não pereça" (v. 16c) e "pode ser salvo" (v. 17c) e, em seguida, dada especificamente: Aquele que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. Este é o julgamento, que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz, para as suas obras eram más. Pois todo o que faz o mal odeia a luz e não vem para a Luz para que as suas obras sejam manifestas. (Vv. 18b-20)
 
SOFRIMENTO
Pois vos foi concedido, por amor de Cristo, não somente o crer nele, mas também o padecer por ele, tendo o mesmo combate que já em mim tendes visto e agora ouvis que está em mim. (1:29–30)  
A quarta marca de conduta "digno do evangelho de Cristo" é o sofrimento dos crentes por causa de sua fé Nele. Tal como acontece com a marca anterior, a prestação aqui é dupla. Pelo amor de Deus, Deus provê Seus filhos com fé e sofrimento.  
Foi concedido é de charizo, que é da mesma raiz que o substantivo charis (graça) e significa literalmente "dar, prestar ou dar graciosamente." Em Sua graça soberana, Deus não só deu aos crentes o maravilhoso dom da fé para crer nEle, mas também o privilégio de sofrer por Seu amor. Tal sofrimento fornece a recompensa da glória futura (Rm 8:17, 1 Pedro 4:12-16).  
Os crentes a primeira coisa que tenham sido concedidos por amor de Cristo é a fé salvadora para crer nEle. Através de que a fé vem a salvação Paul acaba de mencionar (v. 28). Em Efésios, ele explica mais detalhadamente que Deus, sendo rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, quando ainda estávamos mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo (pela graça sois salvos), e nos ressuscitou juntamente com Ele, e nos assentou com Ele nos lugares celestiais em Cristo Jesus, para que nos séculos vindouros ele pudesse mostrar as suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus. (Ef 2:4-8). 
Tudo o que é a salvação, incluindo a graça e a fé, é um dom de Deus. Como João proclama na introdução de seu evangelho, "a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, mesmo para aqueles que crêem no Seu nome" (João 1:12). Mais tarde, em que o evangelho, Jesus disse à mulher samaritana: "Se tu conhecesses o dom de Deus, e quem é que te diz: 'Dá-Me de beber', você teria perguntado, e Ele te daria água viva "(4:10).  
O segundo presente que Deus concede aos Seus filhos por amor de Cristo não é tão atraente quanto o primeiro. No entanto, é também parte integrante da graça divina. Paulo lembrou a Timóteo: "Na verdade, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Tm. 3:12). Durante Seu ministério terreno, Jesus deixou claro para aqueles que realmente procurou segui-Lo, Vós sereis odiados por todos por causa do meu nome, mas é aquele que perseverar até o fim quem será salvo .... Um discípulo não está acima de seu mestre, nem um escravo acima do seu mestre. É o suficiente para o discípulo que ele se tornou como o seu mestre e do escravo como seu mestre. Se chamaram o chefe da casa Belzebu, quanto mais eles maligno os membros de sua família! (Mat. 10:22, 24-25;. Cf João 16:2-3). 
"Se alguém quer vir após mim", Ele declarou: "ele deve negar a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me" (Marcos 8:34). Mas não muito tempo depois que Ele disse:
Em verdade vos digo, não há ninguém que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou fazendas, por minha causa e por causa do evangelho, mas que ele, receberá cem vezes tanto, já no presente idade, casas e irmãos e irmãs, e mães e filhos, e campos, com perseguições, e no século futuro a vida eterna. (Marcos 10:29-30).
Em outra ocasião, depois que Ele ordenou: "Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim", acrescentou logo a garantia divina: "porque eu sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas.
Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve "(Mt 11:29-30).  
Esse é o ponto aqui: Sofrer por amor de Cristo não é apenas um comando, mas também um privilégio. Paulo nunca se esqueceu de predição do Senhor através de Ananias que ele seria "um instrumento escolhido de Minas, para levar o meu nome perante os gentios e reis e os filhos de Israel," e que "ele deve sofrer por causa do meu nome" (Atos 9: 15-16). Mais tarde, em Filipenses, ele deixa claro que, à luz das imensas riquezas eternas crentes recebem em Cristo, nada nesta terra que eles abandonar por Ele pode verdadeiramente ser um sacrifício. Paulo afirma que tudo o que era lucro para mim, essas coisas que eu considerei perda por causa de Cristo. Mais do que isso, eu conto tudo para ser perda de vista do valor sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por quem sofri a perda de todas as coisas, e contá-los, mas o lixo para que eu possa ganhar a Cristo, e pode ser achado nele, não tendo a minha justiça derivada da Lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a justiça que vem de Deus, na base da fé. (3:7-9). 
Entre as imensuráveis bênçãos que havia recebido pela fé em Cristo não eram apenas o de saber ", e o poder da sua ressurreição", mas também compartilhar na "comunhão dos Seus sofrimentos, sendo conformado à Sua morte" (v. 10). Sofrendo por amor de Cristo não é um fardo, mas sim uma grande honra Ele graciosamente concede a Seus santos fiéis.  
Os crentes são, de fato, para "nos gloriamos nas tribulações [deles], sabendo que a tribulação produz perseverança; e caráter, perseverança comprovada; e caráter provado, a esperança, e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado "(Rm 5:3-5;. cf Tiago 1:2-4). Lembrando os crentes de sua herança celestial, Pedro ecoa a admoestação de Paulo:  
Neste exultais, embora, por pouco tempo, se necessário, você tem sido incomodado por várias provações, para que a prova da vossa fé, mais preciosa do que ouro, que é perecível, embora provado pelo fogo, pode ser encontrado redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo, e que você não tenha visto, vocês o amam, e que você não vê-lo agora, mas acredito nele, exultais com alegria indizível e cheia de glória. (1 Pedro 1:6-8; cf 4:13;. 5:10, Atos 5:41). 
Quando sofrem por amor do Senhor, Paulo passa a contar a seus leitores, eles estão enfrentando o mesmo combate que você viu em mim, e agora ouvis estar em mim. O conflito que você viu em mim se refere à oposição hostil e de perseguição que ele e Silas encarou quando foram presos em Filipos (Atos 16:16-40). E agora ouvis estar em mim se refere, é claro, à prisão presente o apóstolo, em Roma, que ele já mencionado (vv. 12-18). 
É o mandato da igreja a pé, para compartilhar, lutar e sofrer por amor do Senhor Jesus Cristo. É por esta "que foram destinados" (1 Ts. 3:3).
 
A fórmula da  Unidade Espiritual
(Filipenses 2:1-4)
Se por estarmos em Cristo, nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros (2:1–4)
 
Talvez o maior perigo que a igreja enfrenta é um ataque à sua fonte de autoridade, isto é, a Palavra de Deus. Apatia espiritual e uma frieza e indiferença geral com a verdade bíblica e as normas da justiça de Deus também representam sérios riscos. Essa indiferença é normalmente negada, muitas vezes com uma aura de auto-engano da sinceridade, mas ela ataca a espiritualidade da igreja. Igualmente deve ser temido o que ataca a unidade da igreja. Tudo isso pode atrapalhar, enfraquecer e destruir uma igreja, causando discórdia, desarmonia, conflito e divisão. Quando Paulo fechou sua última carta aos Coríntios, ele expressou seu temor de pecados que destroem a unidade: "Tenho medo que talvez quando eu chegar eu possa encontrá-los não sendo o que eu quisera e encontrar vocês em porfias, ciúmes, temperamentos furiosos, disputas, calúnias, fofocas, arrogância, distúrbios "(2 Coríntios 12:20.). Ele também temia pecados que destruíram a pureza da igreja: "Tenho medo que quando eu voltar, meu Deus pode me humilhar diante de vocês, e eu posso chorar por muitos daqueles que pecaram no passado e não se arrependeram da impureza, imoralidade e sensualidade que tenham praticado "(v. 21).  
Aparentemente, a igreja de Filipos enfrentava o perigo de discórdia e divisão por causa do conflito pessoal entre Evódia e Síntique (4:2). A desunião é um perigo em potencial para cada igreja, Paulo vê perigo nas duas cartas dirigidas às igrejas. Para a igreja de Roma, ele escreveu: "Ora, o Deus que dá a perseverança e incentivo vos dê o mesmo sentimento de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, para que a uma só voz glorifiquem o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo.
Portanto, devemos aceitar um ao outro, como também Cristo nos recebeu para glória de Deus "(Romanos 15:5-7;. Cf 12:5, 16). Aos Coríntios ele escreveu: "Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordem e que não haja divisões entre vós, mas se completem em um mesmo pensamento e num mesmo juízo "(. 1 Coríntios 1:10), e" Irmãos, sede alegres, se completem, sejam consolados, sejam de uma mesma mesma opinião, vivam em paz, e o Deus de amor e paz estará convosco "(2 Cor 13. : 11). Ele advertiu os gálatas, "Não nos tornemos presunçosos, desafiando uns aos outros, invejando uns aos outros" (Gl 5:26;. Cf 6:2-3). Ele implorou aos crentes em Éfeso que andassem de modo digno da vocação com que foram chamados, com toda humildade e mansidão, com paciência, mostrando a tolerância de um para com o outro no amor, sendo diligentes para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz. Há um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo, um só Deus e Pai de todos, que é sobre todos e por todos e em todos. (Ef 4:1-6). 
Unidade espiritual verdadeira é firmada na unidade insondável da própria Trindade.
Paulo escreveu aos Colossenses: Coloque em um coração de compaixão a bondade, humildade, mansidão e paciência; amando uns com os outros, e perdoando-vos uns aos outros, não tenham queixa contra ninguém, assim como o Senhor vos perdoou, assim também você deve perdoar. Além de tudo isto o amor é o perfeito vínculo de união. Deixe que a paz de Cristo domine em vossos corações, para que de fato vocês sejam chamados em um corpo, e sejam gratos. (Col. 3:1215). 
Ele elogiou os tessalonicenses, dizendo: "Agora, quanto ao amor entre vocês irmãos, não têm necessidade de alguém escrever para vocês, pois vocês mesmos estais instruídos por Deus a amar uns aos outros; ... Mas nós pedimos a vocês, irmãos, para se destaquem nisso ainda mais "(1 Tessalonicenses 4:910;... cf 2 Tessalonicenses 1:3).  
A base para a unidade dos crentes é a unidade de Deus concedida em resposta a oração de Jesus pelo Seu povo "todos sejam um, como Tu, Pai, estás em Mim e Eu em Ti, que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste "(João 17:21). Essa oração foi respondida quando o Espírito Santo veio no Pentecostes e depois para habitar em todos os crentes, trazendo-lhes a vida eterna para a qual todos os crentes são feitos participantes (cf. 1 Cor 6:17, 19;. 12:12-14). Que a unidade essencial de todos os crentes no corpo de Cristoseja vivida na prática.  
A desunião entre o seu povo causa sofrimento profundo no Senhor. Todo pastor ou líder da igreja, deve orar por cada membro da igreja para que não separem o que Deus divinamente uniu formando o corpo de Cristo. Porque a divisão da Igreja de Cristo é um dos principais objetivos de Satanás, o desafio de preservar a unidade do espírito é constante. Uma igreja dividida, é facciosa e espiritualmente fraca. Portanto, oferece pouca oposição às obras do diabo e tem pouco poder para o avanço do evangelho de Cristo. Empenhar-se em manter, ou restaurar, a unidade espiritual de uma congregação é o desafio mais premente, difícil e constante de seus líderes.  
A sã doutrina, a pureza moral e o compromisso apaixonado assumido perante o Senhor e à Sua obra são essenciais para o ministério eficaz de uma igreja, pois, a discórdia não garante vitória. William Barclay perspicazmente observou que o perigo que ameaçava a igreja de Filipos foi a de desunião. Esse é o maior perigo de cada igreja saudável. É quando as pessoas estão realmente unidas e comprometidas com sua fé em DEUS, que aparece o perigo de levantarem-se uns contra os outros. Quanto maior o seu entusiasmo, maior é o perigo que eles colidirem-se. É contra esse perigo que Paulo quis salvaguardar os seus amigos. (As cartas aos Filipenses, Colossenses e Tessalonicenses Rev. ed, [Louisville, Kentucky: Westminster, 1975].., 31). 
A preocupação de Paulo aqui não se trata de doutrinas, idéias ou práticas que são claramente anti-bíblicas. Trata-se de interpretações, normas, interesses, preferências e afins, que são em grande parte uma questão de escolha pessoal. Tais questões não devem ser autorizadas para não fomentarem controvérsia dentro do corpo de Cristo. Insistir em seu próprio caminho em tais coisas é pecaminoso, porque insensatamente divide crentes. Ele reflete um desejo orgulhoso de promover divisões pessoais de alguém importante. Os crentes nunca devem desprezar as doutrinas ou princípios claramente bíblicos. Mas com  humildemente adiar as questões secundárias, isso é uma marca de força espiritual, não de fraqueza (cf. Rm. 14:01-15:07). É um sinal de maturidade e de amor que Deus honra muito, pois promove e preserva a harmonia na sua igreja. Essa unidade que a Palavra tão altamente exalta é interior, não exterior, mas internamente deve ser desejada, não externamente obrigada. É espiritual, não eclesiástica, mais sincero do que doutrinário. Não se baseia em sentimentalismo, mas em obediência cuidadosa, atenciosa e determinada à vontade de Deus. É a ligação Espírito-motivado e Espírito-poder dos corações, mentes e almas dos filhos de Deus de uns para com os outros. Preservar a unidade na igreja não é uma opção (cf. Ef. 4:3).  
Como uma analogia, considere um saco cheio de bolinhas de gude. Há muitos mármores de várias cores, tamanhos e composição mais próximas. Mas eles estão ligados exclusivamente pelo contêiner. Se o saco é aberto ou rasgado, as bolinhas se derramam para fora em todas as direções, porque não há nada interno que as ligam uma a outra. Em contraste, considere um ímã colocado em uma pilha de lâminas de ferro. Por sua natureza, as lâminas são atraídas umas pelas outras formando um conjunto. Se alguma força externa faz com que sejam separadas, a força atrativa permanece e elas vão se reunir logo que a causa da separação for removida. Da mesma forma, os  fiéis cristãos que estão separados por circunstâncias alheias à sua vontade irão manter sua atração mútua através do poder "magnético" do Espírito, que opera dentro deles. Como uma família unida que é tragicamente dividida pela guerra ou desastre natural, assim a família espiritual busca se reunir novamente após uma separação inesperada. Essa unidade divinamente concedida internamente pelo Espírito é essencial para a alegria da Igreja e eficácia de sua obra em favor dea salvação em CRISTO paa todos.  
Essa unidade se manifestou no Pentecostes, na inauguração da igreja. Os milhares de novos crentes (a maioria dos quais estrangeiros e alguns antigos inimigos) "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão .... E todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum .... Dia a dia estavam de contínuo unidos no templo orando e partindo o pão de casa em casa, eles se reuniam para tomarem suas refeições com alegria e singeleza de coração "(Atos 2:42, 44, 46).  
Embora a sua unidade em Cristo seja permanente, a fragilidade humana a que os crentes estão sujeitos os torna frágeis em sua unidade. É por essa razão que Paulo aconselhou aos efésios a serem "diligentes para preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz" (Ef 4:3). "Diligente" é de supor que descreve a fazer um esforço persistente. A unidade espiritual deve ser constantemente cultivada e preservada com abnegada devoção e energia. Como já mencionado, é o maior desafio da supervisão e liderança espiritual em uma igreja.  
A igreja em Filipos, teologicamente, foi a mais dedicada moralmente, amorosamente, sendo zelosa, corajosa, generosa e perseverante em oração. No entanto, enfrentou o perigo de discórdia, que muitas vezes é gerada por apenas algumas pessoas. Esses desordeiros(as) podem agitar as disputas e conflitos que causam divisões numa congregação inteira, isso porque a desunião é tragicamente debilitante, Paulo amorosamente implora firmemente aos crentes que estejam constantemente e diligentemente em guarda contra ela. Ele tinha acabado de expressar aos Filipenses a sua esperança de "ouvir que eles estivessem  firmes num só espírito, com uma só mente lutando juntos pela fé do evangelho" (1:27).  
 
Em 2:1-4 Paulo dá o que talvez seja o ensinamento mais conciso e prático sobre a unidade no Novo Testamento. Nesses quatro versos poderosos, ele esboça uma fórmula para a unidade espiritual que inclui três elementos necessários para que essa unidadeseja construída: Motivos certos (vv. 1-2a), as marcas da unidade (v. 2b), e os meios adequados (vv. 34).
Através deles, ele esclarece por que os crentes devem ser de uma mente e espírito, que se entende por uma mente e espírito, e como eles podem tornar-se verdadeiramente de uma mente e um espírito.
 
MOTIVOS CERTOS PARA OBTER UNIDADE ESPIRITUAL
Se por estarmos em Cristo, nós temos alguma motivação, alguma exortação de amor, alguma comunhão no Espírito, alguma profunda afeição e compaixão, completem a minha alegria, (2:1–2a)
A edição atualizada (1995) da New American Standard Bible usados aqui inverte a ordem da prestação anterior de "Se, portanto." A nova ordem de forma mais clara, portanto, liga para o que Paulo acabou de dizer, que muitos estudiosos acreditam que tenha sido sua intenção. O significado, então, é que o que ele está prestes a dizer está aterrada, pelo menos em parte, sobre o que ele acabou de dizer. O ponto é que, "Porque nós temos a ordem divina de ser de uma mente e espírito (1:27), devemos, portanto ..."  
Há quatro "ses" no versículo 1. O grego partícula ei (se) é sempre condicional quando usado com um verbo indicativo. Nos escritos de Paulo, no entanto, o verbo relacionado muitas vezes é apenas implícita e precisa ser fornecida na tradução, como é aqui (há). Ei aqui introduz uma cláusula de primeira classe condicional, que expressa a idéia: "Se esta condição for verdadeira, e é, então ..." Consequentemente, a palavra pode ser melhor traduzido por "porque", "desde" ou "so" em Para dar uma idéia mais completa de seu significado.  
No contexto atual, portanto, e se referem a duas condições intimamente relacionadas. Como já observado, portanto, olha para trás para o princípio de que, porque eles têm a ordem divina de ser de uma mente e
espírito (1:27), os crentes devem ... Se olha para frente com as realidades divinamente concedidos de encorajamento em Cristo, consolação dos ... amor, ... comunhão do Espírito, ... [e] afeto e compaixão. Ambos os princípios devem motivar os crentes a desejar e buscar ativamente a unidade de espírito, amor, espírito e propósito mencionado no versículo seguinte (2:2).
Paulo não está falando de abstrações teológicas, mas das relações pessoais entre os cristãos. Para reforçar seu ponto, ele repete o ei (se) antes de cada um dos quatro realidades maravilhosas. Os dois primeiros referem-se principalmente a Cristo, o primeiro de forma explícita e implicitamente o segundo. Os outros dois referem-se principalmente ao Espírito Santo, mais uma vez o primeiro explicitamente e implicitamente o segundo.  
A primeira realidade que motiva a união faz a exortação em Cristo.
Paraklesis (incentivo) tem o significado da raiz de vir ao lado de alguém para dar assistência pelo conforto que oferece, conselho ou exortação. É precisamente o tipo de assistência exemplificado pelo Bom Samaritano, que, depois de fazer tudo o que podia para o estrangeiro assaltado e espancado ", tirou dois denários, deu-os ao estalajadeiro e disse: 'Cuida dele, e tudo mais você passa, quando eu voltar eu te pagarei '"(Lucas 10:35;.. cf vv 30-34).
Usando uma palavra intimamente relacionada, Jesus referiu-se ao Espírito Santo como "outro Consolador [parakleton]", a quem gostaria de pedir ao Pai que envie a todos os que nEle crêem, para que "Ele pode estar com [eles] para sempre" ( João 14:16). O estímulo mais importante e poderosa em Cristo vem diretamente do Espírito que habita. A admoestação de Paulo aqui é que, à luz do que o encorajamento, o Filipenses deve "conduzir [se] de uma maneira digna do evangelho de Cristo" (1:27)
esforçando-se para ser de uma mente e espírito com o outro. Este princípio espiritual profunda exige a unidade perseguindo como uma resposta grato a união do crente com Cristo. Paulo pergunta, com efeito, "não deve influenciar o divino de Cristo em sua vida compeli-lo a preservar a unidade que é tão precioso para Ele?"
A segunda realidade que motiva a unidade é a consolação de amor.
Paramuthion (consolação) tem o significado literal de falar intimamente com alguém, e com a idéia adicional de dar conforto e consolo. Seu significado básico é próximo ao de paraklesis (estímulo), ambas as palavras envolvem uma estreita relação marcada por uma preocupação genuína, auxílio e amor.
O amor consolador é o que o Senhor concede aos pecadores indignos da graça da salvação. Ele continuamente concede esse amor sobre os crentes (Rm 5:5), que no amor por sua vez, mostra para crentes. Isso demonstra gratidão pelo amor de Deus para eles. Paulo disse aos coríntios que ele era o amor de Cristo por ele que o fez para ser tão dedicado ao Senhor, e a verdade a ponto de parecer insano (2 Coríntios. 5:13-14).
A terceira realidade que motiva a unidade é a comunhão do Espírito.
koinonia (comunhão) descreve parceria e partilha mútua. Essa comunhão é íntima porque cada crente é um templo do Espírito Santo (1 Coríntios. 6:19). Ele é o selo e garantia da herança eterna dos crentes (Ef 1:13-14; 4:30;. 2 Coríntios 1:22), a fonte de poder espiritual (Atos 1:8; cf Rom 15:19.. ), os dons espirituais (1 Co 12:4-11;.. Rom 12:6-8), e fruto espiritual (Gl 5:22-23).
The Spirit "ajuda [nos] a nossa fraqueza," e porque "não sabemos orar como deveríamos, ... o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis por palavras" (Rom. 8:26). Os crentes devem ser continuamente cheio do Espírito (Ef 5:18). Para inibir ou ser indiferente a unidade espiritual é tanto entristecer o Espírito (Ef 4:30) e saciar a sua obra (1 Ts. 5:19). Os novos crentes depois de Pentecostes dar o exemplo mais vívido no Novo Testamento do Espírito liderada unidade (Atos 2:41-47). Paulo fecha 2 Corinthians com a bênção bonita: "A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo, seja com todos vós" (2 Coríntios. 13:14). Anteriormente ele havia lembrado a mesma congregação que "por um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos ou livres, e todos nós fomos feitos para beber de um só Espírito" (1 Cor. 12:13). A resposta adequada dos crentes deve ser uma motivação poderosa para ser "diligente para preservar a unidade do Espírito", de sempre buscar a paz (Ef 4:3).  
A realidade que motiva a quarta unidade é a de carinho e compaixão.
Essas qualidades caracterizam Cristo, que ternamente conforta e encoraja os fracos e oprimidos (cf. Is 42:3;.. Matt 12:18-20). Essas graças também são bênçãos do Espírito de Cristo. Afeto é de splanchna, que refere-se literalmente para o intestino, ou vísceras, mas foi comumente usado metaforicamente das emoções. Paulo elogiou a igreja em Corinto para o seu tratamento gracioso de Tito e assegurou-lhes que "o seu afeto abunda ainda mais em direção a você, como ele lembra-se da obediência de vós todos, como você o recebeu com temor e tremor" (2 Cor 7.: 13, 15). A palavra, por vezes, foi usado em conexão com saudade profunda, pessoal, especialmente para aqueles que são profundamente amados. Perto do início da presente carta, o apóstolo especificamente usou a palavra dessa maneira, assegurando aos filipenses: "Eu desejo para todos vocês com a ternura de Cristo Jesus"
(1:8). Compaixão é de oiktirmos, que Paulo usa duas vezes da compaixão ("misericórdia") de Deus. Ele defende com os crentes ", pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto espiritual de adoração" (Rm 12:1), e ele fala de Deus como "o Pai das misericórdias "(2 Coríntios. 1:3). "Como aqueles que foram escolhidos de Deus, santos e amados", os crentes devem refletir a Sua própria compaixão, colocando "em um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência" (Cl 3:12).
 
Há um lado negativo implícito a todos essas quatro admoestações positivas, ou seja, que não deseja buscar e preservar a unidade espiritual, que enfraquece a igreja de Cristo. Ainda mais devastadora, tal falha para destruir a unidade é o pecado. É o último ato de ingratidão para com Deus. Estão dispostos e ansiosos para receber todas as bênçãos que o Senhor oferece, mas não estão dispostos a oferecer-lhe nada em troca. Como todos os outros pecados, a indiferença é uma violação da Palavra revelada de Deus. Também despreza a gloriosa verdade que o "Senhor Jesus Cristo e Deus nosso Pai ... nos amou e nos deu uma eterna consolação e boa esperança pela graça" (2 Ts. 2:16).  
O apóstolo Baseia o seu fundamento principalmente na graça e bondade do Senhor, como evidenciado nas quatro realidades que acabamos de mencionar. Mas no início do versículo 2, ele acrescenta um desejo pessoal: a minha alegria completa. Retribuir um servo fiel do Senhor é um objetivo legítimo para os crentes terem. O Novo Testamento deixa claro que as igrejas devem amar, honrar, respeitar e apreciar os seus líderes humanos.
Paulo advertiu os tessalonicenses, "Nós pedimos a vocês, irmãos, que apreciem aqueles que trabalham diligentemente entre vós, e têm uma carga sobre vós no Senhor e dar-lhes instrução, vocês devem estimá-los com amor por causa de seu trabalho" (1 Tessalonicenses. 5:12-13). O escritor de Hebreus ordena: "Obedeçam aos seus líderes e submetam-se a eles, porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta a DEUS. Que façam isso com alegria e não gemendo, porque isso seria inútil para vocês "(Hb 13:17). Amar, honrar e apreciar os pastores e outros líderes da Igreja é perfeitamente consonante com amor, honra e ser grato ao Senhor. Porque ambos são divinamente ordenados, o primeiro é um modo de expressar este último.
 
AS MARCAS DA UNIDADE ESPIRITUAL
Tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. (2:2b)
As bênçãos espirituais Paulo enumerados exigem uma resposta adequada. Neste único versículo Paulo dá quatro marcas essenciais da unidade espiritual.
O primeiro está sendo da mesma opinião. Essa frase traduz a auto phronete, que literalmente significa "a pensar a mesma coisa", ou "a mesma mentalidade." Pensar certo é essencial para a unidade espiritual que é um tema importante de Filipenses - das ocorrências vinte e seis de o Phroneo verbo no Novo Testamento, 10 encontram-se nesta carta.  
Paulo não está falando aqui sobre a doutrina ou padrões morais. Neste contexto, é da mesma opinião significa perseguir ativamente para alcançar uma compreensão comum e verdadeiro acordo. Alguns versículos adiante, o apóstolo declara que a única maneira de ter a harmonia como é "ter a atitude de vocês que houve também em Cristo Jesus" (2:5). Através da Palavra de Deus e habitação do Espírito Santo, os crentes podem conhecer a "mente de Cristo" muito (1 Cor. 2:16). Depois de declarar sua determinação de "pressionar para que eu possa lançar mão do que para o qual também fui alcançado por Cristo Jesus ... [e] prossigo para o alvo pelo prêmio da vocação celestial de Deus em Cristo Jesus" (3:12, 14), ele admoesta os crentes de Filipos a ter a mesma atitude (Fp 3:15). Aqueles que têm uma atitude contrária provar que "defina suas mentes nas coisas terrenas" (3:19). Mais tarde, Paulo dá conselhos práticos para ser da mesma opinião: "Finalmente, irmãos, tudo é verdadeiro, tudo é honesto, tudo o que é direito, que é puro, amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma excelência e se nada digno de louvor, me debruçar sobre essas coisas "(4:8).
Em Romanos, Paulo dá insights adicionados sobre ser da mesma opinião. A primeira é que os crentes não devem "andar segundo a carne, mas segundo o Espírito. Para aqueles que são segundo a carne cogitam das coisas da carne, mas aqueles que são segundo o Espírito, das coisas do Espírito "(Rm 8:4-5). Como Paulo lembrou os crentes de Colossos, o conflito na igreja sempre vem de crentes 'definindo suas mentes "sobre as coisas que estão na terra" e não "sobre as coisas do alto" (Cl 3:2). Notas de Paulo em Romanos mais que um crente "não é a pensar mais alto de si mesmo do que ele deveria  pensar", que é uma opinião subjetiva e errônea ", mas pensar de modo a ter bom senso, como Deus repartiu a cada um medida da fé "(Rm 12:3).
Obedecendo aos comandos de ter uma mentalidade sobre as coisas do Espírito e de pensar com os resultados de julgamento de "o Deus que dá constância e encorajamento" concessão crentes a capacidade de "ser da mesma opinião uns com os outros, segundo Cristo Jesus" (15:05). Paulo poderia, portanto, confiadamente aconselho mesmo a igreja, imaturo dividida em Corinto para "alegrar-se, ser completo, ser consolada, ser da mesma opinião, ao vivo em paz, e o Deus de amor e paz estará convosco" (2 Cor 13. : 11).  
A segunda marca de unidade espiritual é manter o mesmo amor, que flui para fora e aumenta o "ser da mesma opinião." Para ter o mesmo amor é amar os outros da mesma forma. Em um nível puramente emocional, com igual amor pelos outros é impossível, porque as pessoas não são igualmente atrativos. Ágape (amor), no entanto, é o amor de vontade, não de preferência ou atração. É baseado em uma escolha intencional, consciente de buscar o bem-estar de seu objeto. É por causa Agape (amor) baseia-se na vontade de que ele pode ser comandado.  
Para ter o mesmo amor é para "se dedicar um ao outro em amor fraternal, [dando] preferência uns aos outros em honra", e inclui o desejo de servir aos outros por coisas como "contribuir para as necessidades dos santos, [e ] praticar a hospitalidade "(Rm 12:10, 13). Como Paulo continua a dizer nessa passagem, o amor ágape engloba os incrédulos, até mesmo aqueles que os perseguem são para ser abençoado e não amaldiçoado (v. 14). Mas, no presente texto, Paulo está se concentrando no mesmo amor especial e mútuo que os crentes devem ter uns pelos outros, o amor que ele fala em outra carta como "o amor de cada um de vocês para um outro [que] se torna cada vez maior "(2 Ts. 1:3).  
Em sua primeira carta, João deixa inequivocamente claro que o amor pelos outros crentes caracteriza um cristão genuíno: "Nós sabemos que passamos da morte para a vida", diz ele, "porque amamos os irmãos. Aquele que não ama permanece na morte "(1 João 3:14). Em outras palavras, a falta de pelo menos algum grau de ágape genuíno (amor) para outros cristãos expõe a falta de salvação. O amor verdadeiro não é meramente sentimental, mas afeto serviços sacrificiais. "Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão em necessidade e fechar o seu coração contra ele, como o amor de Deus permanecer nele?" John pergunta retoricamente (v. 17). Os crentes não devem amar apenas "com a palavra ou com a língua, mas em obras e em verdade" (v. 18), que podem até mesmo exigir "leigos [ndo] a nossa vida pelos irmãos," como Cristo "deu a sua vida por nós "(v. 16).  
Minds regidas pela humildade altruísta (Fp 2:3) produzir vidas que transbordam com o amor genuíno e prático para crentes. Por outro lado, pecaminoso, o pensamento egocêntrico inibe amor e unidade. Dissensão e falta de unidade na igreja inevitavelmente resultam de falta de amor.  
A terceira marca da unidade espiritual está sendo unidos em espírito, que está intrinsecamente relacionado a ter a mesma mente e manter o mesmo amor. Sumpsuchos (unidos) significa literalmente "aquele de alma" e é usado somente aqui no Novo Testamento. Ele tem a mesma ênfase que "um espírito" de que fala 1:27. Para estar unidos em espírito é viver em harmonia altruísta com os irmãos. Por definição, exclui a ambição pessoal, egoísmo, ódio, inveja, ciúme, e os males inúmeros outros que são o fruto do amor-próprio.  
Como toda virtude cristã outro, a unidade do espírito deve ser fundamentada na verdade objetiva da Palavra de Deus. Mas também tem um aspecto subjetivo. Tal unidade envolve uma preocupação profunda e apaixonada de Deus, Sua Palavra, Sua obra, Seu evangelho, e Seu povo. Não existem dois cristãos, não importa o seu nível de maturidade espiritual e conhecimento das Escrituras, vai entender tudo exatamente iguais. Mas se eles são controlados por humildade e amor, eles serão verdadeiramente unidos em espírito. Eles não vão permitir que as diferenças irrelevantes para dividi-los ou impedir o seu serviço para o Senhor.
A quarta marca de unidade espiritual é estar com a intenção de um objetivo, que é o companheiro natural de três anterior. Com a intenção de um propósito traduz uma forma participial de Phroneo, que Paulo usou no início deste verso ("o ser da mente ...") e usa novamente no versículo 5 ("ter atitude ..."). A frase a ser en phronountes (com a intenção de um objetivo) significa, literalmente, "pensando uma coisa" e, portanto, é praticamente sinônimo de ter "o mesmo espírito."  
Neste versículo o apóstolo apresenta um círculo completo de unidade - de uma mente, a um amor, um só espírito, para um propósito, que, como já foi dito, refere-se basicamente de novo à mente. Estes quatro princípios são complementares, sobrepondo-se e inseparáveis. A mesma idéia básica é expressa de quatro formas, cada uma com uma ênfase um pouco diferente, mas importante.  
Em Colossenses, Paulo resume bem estas marcas de unidade espiritual: Então, como aqueles que foram escolhidos de Deus, santos e amados, de um coração de compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência; rolamento uns com os outros, e perdoando-vos uns aos outros, quem tem uma queixa contra ninguém, assim como o Senhor vos perdoou, assim também você deveria. Além de tudo isto sobre o amor, que é o perfeito vínculo de união. Deixe a paz de Cristo domine em vossos corações, para que de fato você fostes chamados em um corpo, e ser grato. Que a palavra de Cristo habite em vós, com toda a sabedoria, ensinando e admoestando uns aos outros com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando com gratidão em vossos corações a Deus. (3:12-16).
 
OS MEIOS ADEQUADOS PARA OBTER UNIDADE ESPIRITUAL
Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. (2:3–4). Ao apresentar estes meios cinco, Paulo responde à questão de como a unidade espiritual genuíno é alcançado. Depois que ele acabou de dizer em versos 1-2, estes meios exigem pouca explicação ou comentário. Como os quatro marcas de unidade espiritual, estes cinco meios estão inter-relacionadas e inseparáveis. Três são negativas e duas positivas.  
Não é de estranhar que rejeitar o egoísmo é o primeiro da lista, uma vez que é a raiz de todos os outros pecados. Foi colocando sua vontade acima de Deus que Satanás caiu (cf. Isa. 14:12-17), e foi colocando suas próprias vontades acima de Deus que Adão e Eva primeiro trouxe o pecado ao mundo (Gn 3). A vontade própria tem sido o cerne de todo pecado subseqüente. Não há verbo (fazer) no texto grego, mas a forma gramatical (Meden kat eritheia, lit., "Nada por meio do egoísmo") expressa um comando negativo. Essa proibição vai muito além de mera ação; egoísmo é também a ser totalmente excluídos dos pensamentos mais íntimos do coração.  
Paulo usou eritheia (egoísmo) no início desta carta, onde foi proferida "ambição egoísta" (1:17). Como observado na discussão desse texto, o termo não tinha originalmente uma conotação negativa e se limitou a remeter para uma diarista. Mas veio a ser usado metaforicamente, e quase exclusivamente, de uma pessoa que procura persistentemente vantagem pessoal e de ganho, independentemente do efeito sobre os outros. Muitas vezes era usada para a preservação e busca de auto-serviço injusta de cargos políticos. Ao tempo do Novo Testamento, que passou a significar desenfreada, ambição egoísta em qualquer campo de atuação. Por razões óbvias, eritheia foi muitas vezes associada a rivalidade pessoal e do partido, brigas, disputas internas e conflitos (como a versão do Rei James torna-lo aqui). É geralmente realizada a idéia de construir a si mesmo por rasgar alguém para baixo, como em jogos de azar, onde o ganho de uma pessoa é derivada de perdas dos outros. A palavra descreve com precisão alguém que se esforça para promover a si mesmo usando a bajulação, a fraude, falsa acusação, contenda, e qualquer outra tática que parece vantajosa. Não é de surpreender, então, que Paulo listas eritheia ("disputas") como uma das obras da carne (Gl 5:20).  
O egoísmo é um pecado demorado e destrutivo. A primeira vítima e inevitável é a pessoa que manifesta, mesmo que ninguém seja prejudicado. Porque este pecado, como qualquer outro, começa em um coração pecaminoso, qualquer pessoa pode cometê-lo, independentemente de se há uma oportunidade para que possa ser expressa externamente. Mesmo quando não se manifesta exteriormente, egoísmo, raiva raças, ressentimento e ciúme. Nenhuma igreja, mesmo o mais doutrinariamente e espiritualmente maduro, está imune à ameaça do pecado, e nada pode mais rapidamente dividir e enfraquecer uma igreja. Ambição egoísta é muitas vezes vestido de retórica piedosa por aqueles que estão convencidos de suas próprias habilidades superiores na promoção da causa de Cristo.  
A julgar pelo registro do Novo Testamento, nenhuma igreja teve um problema maior com esse pecado do que o de Corinto. Paulo implorou-lhes: "Exorto-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos concordam e que não haja divisões entre vós, mas que seja completo em um mesmo pensamento e no mesmo parecer. Por eu ter sido informado acerca de vós, meus irmãos, por familiares de Cloé, que há contendas entre vós "(1 Cor. 1:10-11). Várias facções na igreja seguida Apolo, Pedro, ou Paulo. Um grupo, provavelmente o mais hipócrita, alegou a seguir apenas "Cristo." Mas "tem Cristo está dividido?" O apóstolo perguntou com espanto. "Paul não foi crucificado por você, era ele? Ou fostes batizados em nome de Paulo "(vv. 12-13;. Cf 3:4-6)?. Em uma repreensão forte, mais tarde ele disse-lhes:
Eu, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, mas como a homens de carne, como a crianças em Cristo. Eu lhe dei leite para beber, não alimento sólido, pois vocês não estavam em condições para recebê-lo. Na verdade, até agora você ainda não é capaz, porque ainda são carnais. Para uma vez que há inveja e divisão entre vocês, vocês não são carnais, e você não está andando como meros homens? (3:1-3). 
Os objetos de lealdade pessoal na igreja de Corinto (Apolo, Pedro e Paulo) eram os líderes fiéis, que eram inteiramente digna de respeito da congregação e admiração. Dois deles estavam levando apóstolos. Mas a
verdadeira lealdade desses coríntios facciosos, mesmo que do "Cristo" facção, era para si. As facções procuraram não tanto para homenagear os líderes favorecidas como para criar cliques exclusivos para a sua elevação pessoal. Cada um dos grupos foi de auto-serviço. Promover a causa de Cristo e da unidade de sua igreja estavam longe de suas principais finalidades. Ao invés de servir a Cristo e outros em Seu nome, eles estavam servindo-se enquanto estiver usando o seu nome. Ambição egoísta é produzido por uma marca e é claro da "obras da carne" (Gl 5:19-20). Envenena mesmo trabalho feito em nome de causas claramente bíblicos. Hipocritamente a pretensão de servir a Deus enquanto na verdade, servindo auto marcou os escribas e fariseus (cf. Matt. 15:1-9).  
Discórdia e divisão são inevitáveis quando as pessoas se concentrar em suas agendas para a exclusão de outros na igreja. Muitas vezes, um foco tão estreito surge da paixão genuína para um ministério importante. Mas ignorar de crentes, não importa o quão não-intencional, é um sinal de indiferença, sem amor pecaminoso que produz a inveja, discórdia, contenda, e os outros inimigos da unidade espiritual. Onde quer que "inveja e espírito faccioso", qualquer que seja a causa ", há desordem e toda espécie de males" (Tiago 3:16).  
Um segundo meio para promover a unidade espiritual é abandonar a presunção vazia. Conceito vazio traduz a palavra grega kenodoxia composto,que só aparece aqui no Novo Testamento. É formado pelos kenos adjetivo ("vazio") e do substantivo doxa ("glória"), daí a King James renderização Version "vanglória." Refere-se a uma exagerada auto-view, que nada mais é vaidade vazia. Considerando que a ambição egoísta persegue objetivos pessoais, vanglória busca a glória pessoal e aclamação. Os antigos pertence a realizações pessoais, o último a um overinflated auto-imagem. Compreensivelmente, uma pessoa com tal presunção considera-se sempre estar certo e espera que os outros a concordar com ele. A unidade só ele procura ou valores é centrado em si mesmo.  
Vanglória é o orgulho arrogante, ser "sábio em sua própria estimativa" (Rom. 11:25). Os gregos antigos não admirar a humildade, pensando que era um sinal de fraqueza. Mas mesmo eles reconheceram que a visão de uma pessoa de si mesmo pode se tornar tão exagerado a ponto de ser presunçoso e desprezível. Seu prazo para o orgulho exaltado tal, uma palavra usada ainda em inglês e em muitas outras línguas modernas, era arrogância. Em sua longa lista de pecados que caracterizam descrente, a humanidade rebelde, Paulo usa uma palavra derivada de arrogância, que é traduzida como "insolente" (Rom. 1:30). Em sua carta às igrejas da Galácia, ele advertiu: "Porque, se alguém pensa ser alguma coisa quando ele não é nada, ele engana a si mesmo" (Gal. 6:3). Porque vanglória é, por natureza, auto-enganosos, os crentes devem estar em constante guarda contra ela. É um inimigo implacável da unidade espiritual.  
O terceiro meio de promover a unidade espiritual Paulo menciona aqui é positivo: a humildade de espírito. É o oposto da ambição egoísta e da vaidade vazia e é o corretivo para eles. A humildade de espírito é o alicerce do caráter cristão e da unidade espiritual. Não é por acaso que a primeira bem-aventurança é fundacional refere-se a ser "pobre de espírito" (Mateus 5:3), que é sinônimo de humildade de espírito.  
A humildade de espírito traduz a palavra grega tapeinophrosune, que literalmente significa "humildade de espírito." Em Atos 20:19 e 04:02 Efésios ela é traduzida como "humildade". Na literatura grega secular, os tapeinos  adjetivo ("humilde") foi usado exclusivamente de uma forma irônica, mais de um escravo. Ele descreveu o que foi considerado base, comum, sem condições, e tendo pouco valor. Assim, não é surpreendente que a tapeinophrosune substantivo não tem sido encontrada em qualquer literatura extrabíblica grego antes do segundo século. Parece, portanto, ter-se originado no Novo Testamento, onde, juntamente com seus sinônimos, ele sempre tem uma conotação positiva. A humildade de espírito é o oposto do orgulho, do pecado que sempre separou os homens caídos de Deus, tornando-os, com efeito, a seus próprios deuses.  
A humildade é também uma virtude dominante no Velho Testamento. "Quando vem a soberba, então vem a desonra", alerta Salomão ", mas com oshumildes está a sabedoria" (Pv 11:2). Mais tarde, ele declara: "É melhor ser humilde de espírito com os humildes do que repartir o despojo com os soberbos" (16:19). Zacarias descreve o rei de vinda messiânica como "justo e dotado de salvação, humilde e montado num jumento, mesmo em um jumentinho, filho de jumenta" (Zc 9:9), uma profecia Mateus se aplica especificamente a triunfal de Jesus , ainda entrada, humilde em Jerusalém no Domingo de Ramos (Mateus 21:5).  
Moisés era "muito humilde, mais do que qualquer homem que estava na face da terra" (Num. 12:3). Davi disse: "Por que o Senhor é exaltado, Ele respeita os humildes, mas o arrogante Ele conhece de longe" (Sl 138:6). Em outro salmo, ele escreveu: "Os humildes herdarão a terra" (Sl 37:11), uma passagem Jesus citou nas bem-aventuranças: "Bem-aventurados os mansos [manso], porque eles herdarão a terra" (Mateus 5:5). Jesus descreveu a Si mesmo como "manso e humilde de coração" (11:29). Sem orgulho ou a hipocrisia, Paul poderia testemunhar honesta de si mesmo aos anciãos deÉfeso: "Vós bem sabeis, desde o primeiro dia que entrei na Ásia, como eu estava com você o tempo todo, servindo ao Senhor com toda a humildade" ( Atos 20.18-19). Três vezes em dois versículos em sua primeira carta de Pedro chama à humildade: "Todos vocês, revesti-vos com humildade em relação ao outro, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Portanto, humilhem-se sob a poderosa mão de Deus, que Ele vos exalte no tempo apropriado "(1 Pedro 5:5-6).  
Humildade genuína envolve crentes não pensar muito bem de si mesmo e exige que eles consideram um ao outro como mais importante do que eles. Relação é de um verbo que significa mais do que apenas ter uma opinião. Refere-se a uma conclusão cuidadosamente pensada com base na verdade. Isso não significa fingir que os outros são mais importantes, mas para acreditar que os outros realmente são mais importantes.  
Mais importante traduz uma forma participial de huperecho, que incorpora a palavra grega da qual o hiper Inglês palavra é tomada. Ele intensifica e eleva o que está em vista, de modo que isso significa "para excel, ultrapassar, ou ser superior a." Em Romanos, Paulo usa a palavra para falar da "BCE [lit. 'Supreme'] autoridades "para que" cada pessoa é estar em sujeição "(Rm 13:1). Da mesma forma, Pedro usa a palavra nos crentes comandando a "enviar [si] ... para um rei como o de autoridade [lit.", Como sendo supremo '] "(1 Pedro 2:13). Mais tarde, na presente carta, Paulo usa a palavra para descrever "a superação [supremo, insuperável] valor do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor" (Fp 3:8), e para proclamar que "a paz de Deus, que excede [longe superior, é superior a] todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus "(4:7). 
É claro que Paulo tem em mente uma visão de outros, que não é natural ao homem e é extremamente difícil, mesmo para os crentes de alcançar. Talvez a melhor maneira de abordar esse desafio aparentemente irreal e impossível é para os crentes a considerar seus próprios pecados. Os crentes sabem muito mais sobre seus próprios corações do que com o coração de ninguém. Reconhecendo o pecado de seus corações deve excluir qualquer arrogante auto-exaltação. Se Paulo via a si mesmo como "o menor dos apóstolos, e não sou digno de ser chamado apóstolo" (1 Cor. 15:9), "o mínimo de todos os santos" (Ef 3:8), e até mesmo o mais importante dos pecadores (1 Tm 1:15.), como poderia qualquer crentes honestamente pensar em si mesmos em qualquer modo mais elevado?
Um quarto meio para promover a unidade espiritual é a admoestação negativa, não se limitam a olhar para seus próprios interesses pessoais. Skopeo (olhar para) significa observar algo. Mas, como neste contexto, que muitas vezes levou as idéias adicionais de dar atenção e consideração especial. Ao incluir apenas (assim como também na frase seguinte), o apóstolo exclui a idéia bíblica de que o ascetismo reflete um nível mais profundo da espiritualidade e ganha aprovação divina especial. Pelo contrário, é uma manifestação sutil e enganosa de orgulho legalista.  
Paul cuidadosamente disciplinado de seu corpo para torná-lo seu escravo, para evitar tornar-se seu escravo e, assim, desqualificando-se para o ministério (1 Coríntios. 9:27). Ele experimentou o "trabalho e fadigas, muitas noites sem dormir, com fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez" (2 Coríntios. 11:27). Mas ele nunca se propositadamente fome ou causou qualquer dano auto-infligido ao seu corpo. Durante Seu ministério terreno, Jesus nem praticou, nem aprovado de asceta auto-negação. Ele comia e dormia regularmente, teve o cuidado de seu corpo, e esperava que seus seguidores a fazerem o mesmo. Note-se que o jejum bíblico (Mt 6:16-17; 9:14-15) não está a ser equacionada com dura, o ascetismo auto-destrutivo.  
Os cristãos que não tomam o devido cuidado de seus corpos não podem viver ou ministro de forma eficaz. Também não são obrigados a abandonar todos os interesses pessoais em outros aspectos. O ponto de Paulo aqui se refere principalmente, embora não exclusivamente, aos interesses pessoais em servir ao Senhor. Como já mencionado, muitas discussões e divisões em programas de igrejas preocupação ou políticas que podem ser igualmente bíblica e importante. Os problemas surgem quando as pessoas procuram promover as suas prioridades ministeriais próprios, em detrimento de outros. Alguns podem considerar pastoral juvenil mais importante do ministério adulto. Outros podem ver evangelismo pessoal como uma prioridade maior do grupo de estudo bíblico. As possibilidades de conflitos são quase infinitas. Mas a divisão na igreja é destrutivo. Em todos os casos, os melhores interesses do Senhor e os outros crentes são sacrificados.
Discussão honesta, que procura um entendimento bíblico de questões doutrinárias e morais é perfeitamente legítimo e de grande importância. Mas mesmo o debate mais sério sobre essas questões críticas deve ser realizado em um espírito de humildade e respeito mútuo. Os problemas surgem quando a defesa da Palavra de Deus torna-se obscurecida pela auto-defesa.
É uma tragédia imensurável que a cultura moderna (incluindo grande parte da igreja) tem, em grande parte pela influência da psicologia secular, rejeitou os princípios divinamente ordenado de humildade e abnegação. Quando a virtude suprema é o amor-próprio e o propósito supremo da vida é a auto-realização, o respeito mútuo é substituído por um serviço de desrespeito mútuo, pela apatia e indiferença, e amor mútuo pela inimizade e ódio.
Os meios quinto e último Paulo menciona aqui para promover a unidade espiritual é o de olhar para fora também para os interesses dos outros.É o lado positivo do princípio anterior, não apenas olhando para os próprios interesses pessoais. Como os outros, este princípio está relacionado principalmente às relações entre os crentes, especialmente aqueles que trabalham juntos no ministério. É ampla e geral, sem mencionar quaisquer interesses particulares ou sugerindo que é incluído por outros.  
Tal como os outros princípios mencionados aqui, olhando para os interesses dos outros é indispensável para a unidade espiritual. Também como eles, que exige um esforço deliberado e persistente para aplicar sinceramente e incondicionalmente. E, embora o significado é óbvio e fácil de entender, édifícil de aplicar. É o resultado prático do comando excessivamente difícil a considerar os outros como mais importante do que nós mesmos.  
Entre outras coisas, olhando para os interesses dos outros requer crentes para "alegrar-se com os que se alegram e chorai com os que choram" (Rm 12:15), para melhorar continuamente a "buscar as coisas que servem para a paz e a edificação um do outro, "para não" comer carne ou beber vinho ... ou ... fazer alguma coisa pela qual [a] irmão tropece "(14:19, 21), e para" suportar as fraquezas dos que, sem força e não agradar a nós mesmos"(15:1). É a "suportar cargas uns dos outros, e assim cumprir a lei de Cristo" (Gal. 6:2).
 
 
Nosso assunto de hoje pode ser melhor assimilado também quando fazemos um estudo sobre nossa responsabilidade como cristãos:
INTRODUÇÃO
O crente em Jesus tem grande responsabilidade, diante de Deus e dos homens, para que, com seu testemunho, glorifique o nome do Senhor.
I. “VÓS SOIS O SAL DA TERRA”
1. Propriedades do sal. 
Na Química, o sal é chamado Cloreto de Sódio. Esta substância tem propriedades importantes. Por isso, Jesus a usou para tipificar o papel daqueles que são seus discípulos. 
a) O sal preserva. 
Desde tempos imemoriais, o sal tem sido utilizado pelos povos como substância conservante, que preserva as características dos alimentos. O cristão, como o sal espiritual, tem a capacidade de preservar o ambiente sob sua influência. O crente tem o dever de “salgar” para preservar sua família, seus amigos, crentes ou não e todos os que estejam de uma forma ou de outra sob sua influência.
b) O sal dá sabor. Uma comida sem sal nunca é vista como saborosa. Normalmente, é indicada para pessoas que estão com problemas de saúde, para quem é contra-indicado o uso do sal. A Bíblia registra a importância do sal, como elemento que dá sabor: “Ou comer-se-á sem sal o que é insípido? Ou haverá gosto na clara do ovo?” (Jó 6.6). Da mesma forma, o crente em Jesus tem a propriedade de dar sabor espiritual ao ambiente em que vive, à vida dos que lhe cercam. É necessário ter sal na vida, ou seja, um viver cheio de alegria, de poder, entusiasmo, cheio do Espírito Santo.

2. Sal na medida. 
Uma das características do sal é sua “humildade”. Ele preserva e dá sabor, sem aparecer. Assim é o crente fiel. Ele é humilde.
Não faz questão de aparecer. Quando o sal “aparece”, pelo excesso, ninguém suporta. O crente como sal prega mais com a vida do que com palavras.  Há os que não têm mais sal em suas vidas. São os liberalistas, que se acomodam com o mundanismo, e dizem que nada é pecado. É preciso ter equilíbrio no testemunho. Paulo disse: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um” (Cl 4.6). 

II. “VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO” 
Fazendo uso de metáforas, Jesus afirmou que os seus discípulos são “a luz do mundo”. Figura extraordinária essa! Diferentemente do sal, que não é visto em ação, a luz só tem valor quando é percebida, quando aparece.
1. O testemunho elevado. 
Comparando seus seguidores como luz do mundo, Jesus disse que “não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte”. Ele “nos ressuscitou juntamente com ele, e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus” (Ef 2.6). O salmista reconhecia essa posição elevada, quando disse: “Leva-me para a rocha que é mais alta do que eu” (Sl 61.2).

2. Crentes no velador.
 Jesus disse que não se “acende uma candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos os que estão na casa” (v.15). “Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus” (Jo 3.21). Infelizmente, há pessoas nas igrejas, que se colocam debaixo do alqueire do comodismo, da indiferença, da falta de fé e de ação, e apagam-se, por lhes faltar o oxigênio da presença de Deus.

3. O testemunho que resplandece (v.16).
 “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens...” O crente em Jesus não tem luz própria. Ele não é estrela, com luz própria. Ele pode ser comparado a um planeta, que é um astro iluminado por uma estrela, em torno do qual ele gravita. Na verdade, nós somos iluminados por Jesus. Com nosso testemunho, precisamos esparzir a “luz do evangelho da glória de Cristo” (2 Co 4.4). 

4. “Para que vejam as vossas boas obras”. 
O crente, como luz, dá seu testemunho, através das boas obras de salvo, “Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10). Paulo, exortando os crentes acerca do testemunho, disse que fizessem tudo “para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio duma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo” (Fp 2.15). Em Provérbios, lemos: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv 4.18).

CONCLUSÃO
O testemunho cristão, segundo os ensinos de Jesus, deve ser de tal modo elevado, que os homens possam ver as boas obras do crente, e glorifiquem a Deus por causa delas.
 
INTERAÇÃOO crente é salvo pela graça, mediante a fé em Jesus. Este dom veio de Deus e não do próprio crente (Ef 2.8). O apóstolo Paulo faz questão de lembrar essa verdade eterna aos efésios para que eles não caíssem na sandice de gloriarem-se nas próprias obras. As obras são o resultado da salvação e não a causa dela. As Escrituras ensinam que é inimaginável um salvo em Cristo não manifestar obras de arrependimento e amor ao próximo (Jo 15), pois do contrário, ele não seria discípulo de Jesus. Por isso, estude a lição desta semana com o viés do Evangelho que diz respeito a nossa conduta para com a sociedade, levando em conta que não nos comportaremos dignamente perante aos homens para sermos salvos, mas porque o somos pela graça de Deus, o nosso Senhor.

OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:Compreender as características comportamentais de um cidadão do céu.
Contextualizar o comportamento digno do crente ante uma posição oposta.
Promover a unidade da igreja.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICAPrezado professor, as palavras por si mesmas falam muito. Talvez haja pessoas em sua classe que não estejam familiarizadas com os termos "consolação de amor", "entranháveis afetos e compaixões", "mesmo amor", "foco no outro como em si mesmo". Note a força semântica apresentada pelo apóstolo Paulo no uso dessas expressões! A nossa sugestão é que você, munido de bons comentários bíblicos, enfatize o uso das expressões acima no tópico III da lição. Explique que a melhor maneira de conduzirmo-nos dignamente perante a sociedade é amando, pois "quem ama aos outros cumpriu a lei" (Rm 13.8).

RESUMO DA LIÇÃO 3 - 
 O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO
I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27)
1. O crente deve "portar-se dignamente".
2. Para que os outros vejam.
3. A autonomia da vida espiritual.
II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)
1. O ataque dos falsos obreiros.
2. O objetivo dos falsos obreiros.
3. Padecendo por Cristo.
III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4)
1. O desejo de Paulo pela unidade.
a) Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões.
b) Mesmo amor, mesmo ânimo e sentindo uma mesma coisa.
2. O foco no outro como em si mesmo.
3. Não ao individualismo.
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) - O comportamento de um cidadão do céu reflete a autonomia espiritual que o crente deve apresentar no relacionamento com o outro.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - O cidadão do céu enfrentará ataques de cristãos não comprometidos com o Evangelho, por isso, ele deve estar cônscio que o seu chamado é o de padecer por Cristo.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - O cidadão do céu deve ter o foco no outro como o tem em si mesmo. Ali, não deve haver lugar para o individualismo.

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I - Subsídio Teológico"O Comportamento à Luz da Experiência Cristã
[...] Paulo desafia seus ouvintes a tornarem a sua alegria completa. A idéia que está por trás de fazer algo completo é trazer isto à sua realização ou ao objetivo final. Em Filipenses, Paulo observa que experimentou a alegria no sofrimento, a alegria de ser lembrado pelos filipenses por ocasião de sua necessidade, e a alegria pelo evangelho ser pregado. Para ele, a alegria completa é que a igreja, que é a comunidade redimida, viva a realidade do evangelho.
Depois de rogar aos filipenses que compartilhassem a experiência da salvação, Paulo desafia-os a refletir várias qualidades em suas vidas (vv. 2b-4), todas aquelas que dependam ou aumentem a primeira: 'sentindo uma mesma coisa' (v.2b). Esta expressão indica muito mais do que compartilhar pensamentos ou opiniões comuns; denota o completo processo de pensamentos e emoções de uma pessoa, que estão intimamente refletidos na maneira de viver, pois ambos estavam ligados como se fossem uma única característica.
Uma característica de boa consciência é que os cristãos deveriam ter 'o mesmo amor' uns para com os outros. Paulo estimula os filipenses a amarem-se uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus (2.1)" (ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 4.ed. Vol. 2 Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p.486).

AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II - Subsídio Vida Cristã
"PONTO DE VISTA DE UMA BANHEIRA QUENTE
Antes, eu pensava em banheira quente como algo reservado a hedonitas em Hollywood, e sibaritas em San Francisco; agora sei que, sob certas circunstâncias, a banheira quente é o símbolo perfeito da rota moderna da religião. A experiência da banheira quente é voluptuosa, relaxante, lânguida, - não de um modo exigente, seja intelectualmente ou de outra forma, mas muito, muito agradável, a ponto de ser excelente diversão. Muita gente hoje quer que o cristianismo seja assim, trabalham para que o seja. O último passo, claro, seria tirar os assentos da Igreja e, em seu lugar, instalar banheiras quentes, então não mais haveria qualquer problema com a freqüência. Entrementes, muitas igrejas, evangelistas, e pregadores eletrônicos já estão oferecendo ocasiões que, sentimos, são a coisa mais próxima da banheira quente - a saber: reuniões alegres e livres de cuidados, momentos de real diversão para todos. [...] Esta espécie de religião projeta a felicidade na forma de um bem-vindo caloroso a todos quantos sintonizam ou vêm visitar; um coro aquecido com uma música sentimental balançante; o uso de palavras ardentes e massageadoras em orações e pregações; e um arrebol vespertino cálido e animado (outro toque da banheira quente). À indagação, 'Onde está Deus', a resposta que estas ocasiões geralmente projetam, não importa o que seja dito, é: 'No bolso do pregador'. Calmamente, certamente, mas... isto é fé? Adoração? Culto a Deus? É religiosidade o nome verdadeiro deste jogo? [...]
Os sintomas da religião banheira quente, hoje, incluem um índice fragorosamente crescente de divórcio entre os cristãos; tolerância largamente difundida das aberrações sexuais; um sobrenaturalismo, que busca sinais, maravilhas, visões, profecias e milagres; xaropes calmantes, de pregadores eletrônicos e de púlpitos liberais; sentimentalismo anti-intelectual e 'picos' emocionais deliberadamente cultivados, o equivalente cristão da maconha e da cocaína; e uma fácil e irrefletida aceitação da luxúria no viver diário. Esta não é uma tendência saudável. Ela faz a Igreja parecer-se com o mundo, levada pelo mesmo apetite desarrazoado pelo prazer temperado com magia. Desta forma, eles minam a credibilidade do evangelho da nova vida. Se esta tendência for revertida, uma nova organização de referência terá de ser estabelecida. Para esta tarefa, portanto, movemo-nos agora para onde as Escrituras nos guiam" (PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, pp.54,68,69).

VOCABULÁRIOArrebol: Vermelhidão do pôr do sol.
Hedonitas: Pessoas que consideram o prazer individual e imediato o único bem possível.
Sectarismo: Partidarismo; tendência a preferir, ou formar, um grupo em detrimento do todo.
Sibaritas: Da antiga cidade grega de Síbaris (Itália). Pessoas dadas a indolência ou à vida de prazeres, por alusão aos antigos habitantes de Síbaris, famosos por suas riquezas e voluptuosidade.

BIBLIOGRAFIA SUGERIDAHOLMES, Arthur F. Ética: As decisões Morais a Luz da Bíblia. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2000.
PACKER, J. I. O Plano de Deus Para Você. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

SAIBA MAIS - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 55, p.37.
 
QUESTIONÁRIO DA LIÇÃO 3 -  O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO
Responda conforme a revista da CPAD do 3º Trimestre de 2013 - FILIPENSES
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas verdadeiras e com "F" as falsas
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Somente deveis portar-vos __dignamente__ conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo __espírito__, combatendo juntamente com o mesmo __ânimo__ pela fé do evangelho" (Fp 1.27).
 
VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento __digno__ e __santo__ diante de Deus e do __mundo__.
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO
3- Onde o testemunho do cristão é testado?
(    ) Tanto pelos de fora (sociedade) quanto pelos de dentro (igreja).

I. O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (1.27)
4- De que maneira o crente deve "portar-se?
(    ) Dignamente.
(    ) Este termo sugere a figura de uma balança com dois pratos, onde o fiel da pesagem determina a medida exata daquilo que está sendo avaliado.
(    ) Precisamos de firmeza e equilíbrio em nossa vida cotidiana, pois esta deve harmonizar-se à conduta do verdadeiro cidadão dos céus.

5- O que Paulo desejava dos filipenses para que pudessem enfrentar os falsos obreiros que, sagazmente, intentavam desviá-los de Cristo?
(    ) Queria ouvir destes que estavam vivendo num "mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho" (v.27).
 
6- Naquele momento a sociedade caracterizava-se por uma filosofia mundana e idólatra, na qual o imperador era o centro de sua adoração. O que os filipenses teriam que fazer?(    ) Os filipenses teriam de desenvolver uma vida espiritual autônoma em Jesus, pois o apóstolo nem sempre estaria com eles.
(    ) Diante da sociedade que os cercava, Paulo esperava dos filipenses uma postura firme, mas equilibrada.
(    ) O Senhor nos chama a ser firmes e equilibrados, testemunhando aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.

II. O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (1.28-30)
7- De quem vinha a resistência ao evangelho, na igreja dos filipenses?
(    ) Vinha através de pregadores que negavam a divindade de Cristo e os valores ensinados pelos apóstolos.
 
8- Qual o objetivo dos falsos obreiros em Filipos?
(    ) Os falsos obreiros queriam intimidar os cristãos sinceros.
(    ) Eles aproveitavam a ausência de Paulo e de seus auxiliares para influenciar o pensamento dos filipenses e, assim, afastá-los da santíssima fé.
 
9- Qual o conselho de Paulo para os filipenses e para nós a respeito dos falsos obreiros?
(    ) O apóstolo adverte para que os filipenses não se espantassem.
(    ) De igual modo, não devemos temer os que torcem a sã doutrina.
(    ) Guardemos a fé e falemos com verdade e mansidão aos que resistem a Palavra de Deus (1 Pe 3.15).

10- O que nos ensina Paulo sobre o padecer (ou sofrer) por Cristo?
(    ) A Teologia da Prosperidade rejeita por completo a idéia do sofrimento.
(    ) A Palavra de Deus não apenas contradiz essa heresia, mas desafia o crente a sofrer por Cristo.
(    ) É um privilégio para o cristão padecer por Jesus (v.29).
(    ) Paulo compreendia muito bem esse assunto, pois as palavras de Cristo através de Ananias cumpriram-se literalmente em sua vida (At 9.16).
(    ) Os crentes filipenses aprenderam com o apóstolo que o sofrimento, por Cristo, deve ser enfrentado com coragem, perseverança e alegria no Espírito.
(    ) Aprendamos, pois, com os irmãos filipenses.
 
III. PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (2.1-4)
11- Como a Igreja manterá a unidade se os seus membros forem egoístas e contenciosos? 
Este era o desafio do apóstolo em relação aos filipenses. Quais soluções são apresentadas por Paulo para solução desse grave problema? Complete:
Tais palavras opõem-se radicalmente ao espírito sectário e soberbo que predominava em alguns grupos da congregação de Filipos:
a) Consolação de __amor__, comunhão no __Espírito__ e __entranháveis__ afetos e compaixões. __Cristo__ é o assunto fundamental dos filipenses. Por isso, a sua experiência deveria consistir na consolação mútua no amor de Deus e na comunhão do Espírito Santo, refletindo a ternura e a compaixão dos crentes entre si (cf. At 2.42ss.).
b) Mesmo__amor__, mesmo __ânimo__ e sentindo uma __mesma__ coisa. Quando o afeto permeia a comunidade, temos condições de viver a __unidade__ do amor no Espírito Santo. O apóstolo Paulo "estimula os filipenses a se amarem uns aos outros, porque todos têm recebido este mesmo amor de Deus" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1290). Consolidada a unidade, a __comunhão__ cristã será refletida em todas as coisas.

12- "Cada um por si e Deus por todos". Qiual o ensinamento paulino sobre tal idéia?
(    ) O apóstolo convoca os crentes de Filipos a buscar um estilo de vida oposto ao egoísmo e ao sectarismo dos inimigos da cruz de Cristo (2.3).
(    ) No lugar da prepotência, deve haver humildade; no lugar da auto-suficiência, temos de considerar os outros superiores a nós mesmos.

13- Como Paulo trata o individualismo?
(    ) Paulo adverte: "Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros" (v.4).
(    ) Esta atitude remonta a um dos ensinos mais basilares do Evangelho: "ama o teu próximo como a ti mesmo" (Mc 12.31; cf. At 2.42-47).
(    ) Isto "rememora o exemplo de Paulo, de colocar as necessidades dos filipenses em primeiro lugar (escolhendo permanecer com eles, 1.25).
(    ) Isto "rememora o exemplo de Paulo, de procurar seguir o exemplo de Cristo de não sentir que as prerrogativas da divindade sejam 'algo que deva ser buscado' para os seus próprios propósitos" (Comentário Bíblico Pentecostal, p.1291).

CONCLUSÃO
14-  Complete:
Com a ajuda do Espírito Santo, podemos superar tudo aquilo que __rouba__ a humildade e o relacionamento __sadio__ entre nós. O Espírito ajuda-nos a evitar o __partidarismo__, o egoísmo e a vanglória (Gl 5.26). Ele produz em nosso coração um sentimento de amor e __respeito__ pelos irmãos da fé (Fp 2.4). A unidade cristã apenas será possível quando tivermos o sentimento que produz harmonia, comunhão e __companheirismo__: o amor mútuo. O nosso comportamento como cidadãos dos céus deve ser conhecido pela __identidade__ do amor (Jo 13.35).
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
AJUDA
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Revista Ensinador Cristão - nº 55 - CPAD.
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD
AS GRANDES DEFESAS DO CRISTIANISMO - CPAD - Jéfferson Magno Costa
O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W . Wiersbe
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD.
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD.
Um Homem Segundo o Coração de DEUS - Autor: Jim George - Editora: Hagnos
O Amor Como Estilo de Vida - Autor: Gary Chapman - Editora: SEXTANTE
AMOR - O Maior Mandamento - Autor: Henry Drummond - Editora: Ágape
Amor - O Que Nos Falta Para o Arrebatamento - Autor: Norbert Lieth - Editora: ACTUAL Edições
25 Maneiras de Valorizar as Pessoas - Autores: John C. Maxwell & Les Parrott, PH. D. - Editora: SEXTANTE
Perdoando Para Viver - Autor: Wilson de Souza- Editora: MK Editora
PERDÃO - A Cura das Emoções - Autor: Hernandes Dias Lopes - Editora: Candeia
Filipenses - A Humildade de CRISTO Como Exemplo Para a Igreja - Elienai Cabral - Livro tema do trimestre
Filipenses - Introdução e comentário - Ralph P. Martin - Série Cultura Bíblica - Editora Vida
Filipenses_Hendriksen (1)
John Macarthur - Comentáio Filipenses
Novo Comentário Bíblico Contemporâneo - Filipenses - F. F. Bruce
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