Lição 12 - A reciprocidade do amor cristão I Plano de Aula

3º Trim. 2013 - Lição 12 - A reciprocidade do amor cristão I Plano de Aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2013
FILIPENSES: a humildade de Cristo como exemplo para a Igreja
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
PLANO DE AULA - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PLANO DE AULA Nº 12
LIÇÃO Nº 12 –  A RECIPROCIDADE DO AMOR CRISTÃO
1º SLIDE           INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da carta de Paulo aos filipenses, veremos o relacionamento de amor que havia entre o apóstolo e a igreja em Filipos, descrita em Fp.4:10-13.
- O amor de Deus que é derramado em nossos corações pelo Espírito Santo faz-nos também amar o próximo.
2º SLIDE I – O AMOR QUE O APÓSTOLO PAULO DEMONSTROU EM RELAÇÃO AOS CRENTES DE FILIPOS
- O apóstolo Paulo foi movido de amor quando, após ter tido a visão do varão macedônio, de pronto resolveu ir para Filipos para pregar o Evangelho àquele povo, atendendo, assim, ao chamado do Espírito Santo (At.16:9,10).
-. O apóstolo sentia a mesma compaixão que tinha o Senhor Jesus pelas almas perdidas (Mt.9:36; Mc.6:34), como se vê em I Co.9:16.
3º SLIDE
- Paulo demonstrou seu amor, também, quando, mesmo sendo admoestado pelos magistrados a deixar a cidade, não tê-lo feito antes de confortar os irmãos, firmando-os na fé (At.16:40).
- Outra demonstração do amor de Paulo para com os crentes de Filipos é a própria epístola que estamos a estudar.
4º SLIDE  II – O AMOR QUE OS CRENTES DE FILIPOS DEMONSTRARAM EM RELAÇÃO AO APÓSTOLO PAULO
- Os crentes de Filipos haviam, desde o primeiro dia, ajudado o apóstolo Paulo em suas necessidades, demonstrando, também, seu amor para com o apóstolo (Fp.1:5), como vemos nos casos de:
a) Lídia (At.16:15,40).
b) o carcereiro (At.16:33).
c) de toda a igreja (Fp.4:15,16).
5º SLIDE
- Este amor dos filipenses era motivo de alegria para o apóstolo Paulo (Fp.4:10).
- Temos aqui a nona alegria da carta de Paulo aos filipenses, a chamada “alegria de receber donativos”.
6º SLIDE
- Lembrar de alguém é demonstração do amor de Deus na vida de um cristão.
- Paulo estava alegre pelo simples fato de ser lembrado pelos filipenses. Sua alegria consistia em ser lembrado pelos filipenses, sabendo que eles, muito mais do que mandar donativos, estavam interessados em cooperar com seu trabalho evangelístico, em ser participante de sua graça, tanto nas suas prisões como na sua defesa e confirmação do evangelho (Fp.1:5-7).
7º SLIDE
- Os filipenses não só auxiliavam Paulo materialmente, mas eram sempre seus companheiros nos momentos de dificuldades, mandando sempre pessoas para confortá-lo e consolá-lo na prisão, sem falar na intercessão que faziam por ele nas suas orações para que ele pudesse ser solto.
- O apóstolo também não se esquecia dos filipenses em suas orações (Fp.1:4). Havia entre eles uma “entranhável afeição de Jesus Cristo” (Fp.1:8). Ambos cumpriam o mandamento de Jesus – “amar uns aos outros como Eu vos amei” (Jo.15:12).
8º SLIDE  III – A NATUREZA DA ALEGRIA DE PAULO EM RELAÇÃO AO AMOR DEMONSTRADO PELOS CRENTES DE FILIPOS
- A alegria de Paulo não era a de apenas “receber donativos”, mas de ver que o fruto do Espírito era produzido entre os crentes de Filipos (Gl.5:22), que eles manifestavam ter verdadeiro amor, o amor de Deus derramado em seus corações pelo Espírito Santo (Rm.5:5).
- O verdadeiro amor cristão é desinteressado (I Co.13:5), não está atrás dos seus interesses, mas está pronto a tudo sofrer, a tudo crer, a tudo esperar e a tudo suportar (i Co.13:7).
9º SLIDE
- Paulo havia aprendido a se contentar com o que tinha, mesmo que estas posses fossem insuficientes para o seu sustento.
- A décima e última alegria da carta aos Filipenses -  o contentamento com o que se tem (Fp.4:11).
10º SLIDE
- Contentar-se com o que se tem é algo que vem de uma comunhão com Deus, pois a natureza pecaminosa do homem é tendente à ganância e à insatisfação, à insaciedade, pois existe na carne aquela “sanguessuga” que gera as suas duas filhas: “dá, dá”(Pv.30:15).
- Paulo tinha aprendido a se contentar com o que tinha, e, por isso mesmo, havia aprendido a estar abatido, tanto quanto a ter abundância; havia sido instruído, ensinado pelo Espírito Santo tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância como a padecer necessidade (Fp.4:12).
11º SLIDE
- Paulo demonstra aqui uma libertação de todas as circunstâncias desta vida. Estava aqui para cumprir a vontade do Senhor e considerava que Deus, como sendo o Soberano do Universo, podia muito bem querer que ele passasse por necessidades, se isto fosse representar crescimento espiritual para o apóstolo.
- Muitas das vezes as circunstâncias adversas nos sobrevêm precisamente para que possamos manifestar aos outros este amor de Deus que se encontra em nossos corações.
12º SLIDE
- Paulo era extremamente agradecido pela ajuda que recebia dos filipenses desde o primeiro dia em que começara a evangelizar aquela cidade, mas fazia questão de mostrar aos crentes de Filipos que o amor de Deus está acima de benesses materiais ou de uma filantropia, pois ele já aprendera a se contentar com o que possuía.
- Este aprendizado Paulo não quis que ficasse apenas para si. Aqui ensina os filipenses a que o imitassem, também tendo o mesmo contentamento. A Timóteo, também, daria o mesmo ensino (I Tm.6:6-8).
13º SLIDE
- O apóstolo fez questão de deixar consignado que também aprendera a se contentar com o que tinha nos instantes de opulência, de fartura e de abundância.
- Paulo, porém, estava liberto das circunstâncias desta vida e, como amava a Deus, sabia tanto ter necessidade, quanto ter fartura. Irmãos amados, que passemos por este mesmo aprendizado do apóstolo, que deixemos que o Espírito Santo nos ensine a ter este nível de maturidade espiritual!
14º SLIDE  IV – A FONTE DA ALEGRIA DE PAULO
- A libertação das circunstâncias desta vida, o desapego às coisas terrenas não é decorrência de uma força interior do próprio apóstolo, nem mesmo consequência de uma “chamada especial divina” ou de “anos de experiência” no Evangelho.
- É absolutamente necessário estar “em Jesus Cristo” para que se possa conseguir vencer os obstáculos da vida terrena, para que se possa libertar das circunstâncias de nossa peregrinação terrena.
15º SLIDE
- A nossa independência das coisas desta vida, das vicissitudes deste mundo é consequência da nossa dependência de Deus.
- É somente “em Cristo” que podemos ser instruídos e aprender a ser contentes com o que temos.
16º SLIDE
- Não basta estar “em Cristo” para poder aprender a suportar todas as circunstâncias desta vida terrena sem que se tenha qualquer abalo em nossa vida espiritual. O desprendimento das coisas terrenas exige de nós que nos “fortaleçamos em Cristo” a cada dia, a cada instante.
- Para alguém se fortalecer em Jesus é preciso, em primeiro lugar, reconhecer que é fraco. Quando há este reconhecimento, o poder de Deus passa a habitar em nós (II Co.2:10; 12:9; 13:4).
17º SLIDE
- Quando nos fortificamos na graça que há em Cristo (II Tm.2:1):
a) podemos ser bom soldados de Cristo (II Tm.2:2), devidamente revestidos da armadura de Deus (Ef.6:10-12);
b) podemos sofrer as aflições deste mundo (II Tm.2:2);
c) não nos embaraçamos com os negócios desta vida e agradamos ao Senhor (II Tm.2:3).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
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