Apêndice nº 3 - Tudo é vaidade - texto, plano de aula e slides

Apêndice nº 3 - Tudo é vaidade - texto, plano de aula e slides
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2013
SABEDORIA DE DEUS PARA UMA VIDA VITORIOSA: A atualidade de Provérbios e Eclesiastes
COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES
APÊNDICE PARA O TRIMESTRE - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

                                                                                                            

APÊNDICE Nº 3 – TUDO É VAIDADE
                                            A vida debaixo do sol, em si mesma, não tem sentido.
Texto áureo
“Vaidade de vaidades! Diz o pregador, vaidade de vaidades! É tudo vaidade”(Ec.1:2)
INTRODUÇÃO
- Em complemento ao estudo do livro de Eclesiastes, deter-nos-emos na descrição que Salomão faz da vida debaixo do sol.
Salomão, ao esquadrinhar a vida debaixo do sol, percebe que ela, em si mesma, não tem sentido.
I – INVESTIGANDO A VIDA DEBAIXO DO SOL
- Em complemento ao estudo do livro de Eclesiastes, um dos dois livros que estamos a estudar neste trimestre letivo, vamos fazer uma análise, ainda que sucinta, sobre a descrição que Salomão faz a respeito da vida debaixo do sol.
O livro de Eclesiastes é uma reflexão a respeito de “tudo quanto sucede debaixo do céu”, como diz o pregador em Ec.1:13. O velho sábio, segundo a tradição judaica, após ter se arrependido de seu desvio espiritual, resolveu usar toda a sabedoria que Deus lhe havia dado para “aplicar o seu coração a esquadrinhar e a informar-se com sabedoria de tudo quanto sucede debaixo do céu” e, por isso, “atentou para todas as obras que se fazem debaixo do sol” (Ec.1:14).
- Este comportamento de Salomão é, em si mesmo, o ensino que recebemos e devemos acolher e praticar. A sabedoria é dada por Deus não para que a guardemos conosco, mas, sobretudo, para que, com ela, nos informemos de “tudo quanto sucede debaixo do céu”, a fim de que cresçamos em conhecimento e, assim, nos aproximemos ainda mais do Senhor.
- Uma das características do ímpio, diz o salmista, é não investigar as coisas (Sl.10:4). O justo, portanto, deve ser alguém que investigue tudo quanto lhe venha ao conhecimento. Nesta investigação, neste exame, o justo chegará à mesma conclusão do pregador, qual seja, de que nada faz sentido sem Deus, de que a vida terrena, em si mesma, é “vaidade e aflição de espírito” (Ec.1:14).
- Vivemos dias de intensa informação. Nunca houve tantas informações à disposição das pessoas como em nosso tempo, mas, infelizmente, este excesso de informações não tem servido para a melhora do ser humano, porquanto, na sua impiedade, ele simplesmente não investiga.
- Pelo contrário, o que se percebe, em nosso tempo, é um maior número de pessoas a passivamente aceitar tudo quanto se lhes diz, que não processa as informações, até porque o processo educacional distorcido de nossos dias é no sentido de “emburrecer” cada vez mais as pessoas, de impedi-las que tenham capacidade crítica.
- Salomão, no entanto, ensina-nos que se torna importantíssimo investigar, aplicar o seu coração a fim de descobrir “tudo quanto sucede debaixo do céu”, a fim de que encontremos um sentido para a vida, sentido este que outro não é senão estarmos em comunhão com o Criador de todas as coisas.
- Deus deu ao homem esta “enfadonha ocupação para nela os exercitar” (Ec.1:13), ou seja, a inteligência que o Senhor deu ao homem, deu-a para que o homem investigue, chegue, por si mesmo, ao conhecimento da verdade, da realidade. Quando o homem estuda, pesquisa e pensa está a cumprir um propósito estabelecido pelo próprio Deus a ele, e, portanto, age legitimamente. Vemos, pois, que os que se levantam contra a ciência, contra o conhecimento são inimigos de Deus, são pessoas que se opõem a uma ordenação divina, a um propósito do Senhor.

OBS: Anexos plano de aula e slides.   fonte portal ebd