Condições para se tornar uma Bênção


Muitos gostariam de ser uma bênção, mas faltam-lhes condições para isto. Porém, Elias as possuía em sua vida. Quais eram?

1. Elias era justo.

O apóstolo Tiago escreveu a respeito dele: “A oração feita por um justo”, Tg 5.16. A justiça que Elias possuía não era dele mesmo. Ele havia sido justificado junto ao ALTAR DE DEUS, quando sacrificava pelos seus pecados, abraçando as promessas sobre o Messias que havia de vir, Hb 11.13. Deus, que faz concerto com sacrifícios, Sl 50.5, também justificou Elias pela fé, e assim ele podia praticar justiça, Hb 11.33. Foi por meio de sua vida justa que Elias pôde representar, diante do mundo, o Deus que é justo, Sl 145.17; Dt 32.4.

Elias permaneceu firme na sua justiça num tempo em que muitos tinham perdido a coragem para isto. Conforme a Palavra de Deus, havia 7000 que não se dobraram perante Baal, 1 Rs 19.18. Isto, para eles, foi uma vitória pessoal, porém, eles não possuíam nenhuma força para representar Deus diante do povo que coxeava entre dois pensamentos, 1 Rs 18.21. É somente por meio da justiça de Deus em nossa vida, que temos entrada ás bênçãos da graça de Deus, Rm 5.1,2, sem a qual ficamos sem condições de servi-lo, Mt 2.8,9.

2. Elias possuía o pode de Deus, 2 Rs 2.9.

A sua experiência deste poder não era uma coisa passageira, mas permanecia sobre ele e dominava todas as atividades de seu Ministério. Os moços que o acompanhavam (filhos dos profetas), falavam, de experiência própria, sobre “o espirito de Elias”, 2 Rs 2.15.

No tempo do Novo Testamento, também, chamado “Ministério do Espírito”, 2 Co 3.8, Deus quer que os seus servos possuam esse poder através do batismo com o Espírito Santo, Lc 24.49; At 1.8. Coisa nenhuma poderá, jamais, substituir esse poder na vida dos que desejam ser um bênção. Não basta recebe-lo uma vez, mas convém que vivamos e andemos em Espírito, Gl 5.25.

3. Elias era um homem de oração.

A Bíblia diz a respeito dele: “orou outra vez”, Tg 5.18. A oração de Elias era muito potente porque orava conforme a vontade de Deus, 1 Jo 5.14,15; Tg 5.17,18. A viúva, conforme a parábola de jesus, pedindo de acordo com a justiça, podia fazê-lo com insistência, Lc 18.3,7,8. Quando nós oramos “segundo Deus”, Rm 8.27, alcançamos vitória; isto porque oramos “segundo a sua vontade”, 1 Jo 5.14,15. Elias orava com insistência, 1 Rs 18.42-46. Oração de poder exige tempo. Jesus foi, também nisto, um exemplo para nós, Lc 6.12. A Bíblia mostra outros exemplos, como Samuel, 1 Sm 15.11; Daniel 10.2,12; Paulo, Cl 1.13; 1 Ts 1.2; etc. Carecemos deste poder na oração, para assim podermos vencer a resistência dos demônios, Ef 6.10, 1 Co15.32.
fonte http://jornal-da-assembleia.blogspot.com.br/