Prefeito veta lei que introduzia Bíblia em aulas de história


 o projeto de lei aprovado por
 unanimidade pela Câmara Municipal
 que obrigava
 os professores de história a adotarem
 a Bíblia como material de apoio.
 A cidade
 tem cerca de 48 mil habitantes e fica
a 60 km de Florianópolis.

O projeto de lei foi proposto pelo
vereador Mouzart Barreto. Ele é
 presbítero da
 Assembleia de Deus.

Barreto tinha dito que a lei não infligia a laicidade do Estado, porque não se
 trata uma imposição, mas apenas de uma sugestão aos professores.


Esse, contudo, não é o entendimento de Costa. Ele afirmou que seu veto se baseou
 em parecer jurídico segundo o qual a Bíblia não pode ser adotada como livro
 escolar porque se trata de obra religiosa.

Argumentou que a lei contraria o dever de neutralidade do Estado e a harmonia
 dos poderes da República, além de conter vícios de legalidade.


Além disso, disse que a adoção da Bíblia nas escolas teria um 
“efeito multiplicador” porque outras religiões poderiam reivindicar que seus
 livros sagrados também façam parte do ensino.

A Câmara poderá rejeitar o veto do prefeito, o que validaria a lei de imediato.
 Nesse caso, o Ministério Público poderia recorrer à Justiça para que a
Constituição tenha o devido respeito por parte dos vereadores de Itapema.

Com informação do ClicRBS.


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