3º Trim. 2014 - JUVENIS - Lição 9: O problema da ansiedade

3º Trim. 2014 - JUVENIS - Lição 9: O problema da ansiedade

 

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

JUVENIS – CPAD

TEMA: Lições práticas do Sermão do Monte

COMENTARISTA: Marcos Tuler

 

LIÇÃO 9 - O PROBLEMA DA ANSIEDADE

 

TEXTO BÍBLICO

Mateus 6.25-26,28,31-33

ENFOQUE BÍBLICO
“Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir”  (Mt 6.25a).

 

OBJETIVOS

Conscientizar os alunos de que o verdadeiro crente não deve preocupar-se demasiadamente com o trabalho.
Diferençar preocupação e ansiedade da responsabilidade normal com as coisas da vida.
Enfatizar que o cristão deve buscar em primeiro lugar o Reino de Deus.
SUGESTÃO
Citar várias situações, explicando a diferença de uma preocupação normal e a ansiedade: um aluno em preparação para o vestibular ou ENEM: que cuidados ele deve ter? A preparação pode diminuir sua preocupação. Ele tem de fixar-se em seus objetivos, confiar em Deus. Se ele deixar-se dominar pela ansiedade, passará a olhar para as dificuldades, para o preparo de outros candidatos, prejudicando-se a si próprio. Quando chegar a hora da prova, se não houver domínio próprio, pode ter a sua ação paralisada pelo medo. Se tiver a tranqüilidade necessária, poderá ler as questões com calma e tentar fazê-las. A situação é tensa, mas esta não o paralisa. Além disso, sabe que adquirirá experiência e poderá ter outra oportunidade.
No final da aula, pergunte aos alunos qual a sua maior ansiedade. Eles não precisam responder, apenas refletir.  A causa da ansiedade pode ser um problema externo como interno. Peça aos alunos que entreguem essa ansiedade a Deus e faça uma oração por eles.

A ANSIEDADE
A ansiedade faz com que a pessoa se sinta intranqüila, tira o poder de decisão. A pessoa fica em tal estado que não acredita na possibilidade de uma mudança: “Deste modo falou Moisés aos filhos de Israel, mas eles não ouviram a Moisés, por causa da ânsia do espírito e da dura servidão”  (Êx 6.9).
  A pessoa ansiosa torna-se abatida: “A ansiedade no coração do homem o abate, mas a boa palavra o abate” (Pv 12.25 - ARA).
Um dos problemas  é que a pessoa deseja resposta,  quer uma solução agora, imediata:  não sabe esperar o tempo de Deus.  O cristão vive uma situação difícil; seu coração torna-se ansioso. O certo é que, no devido tempo, as promessas serão cumpridas, porque Aquele que prometeu, é poderoso para cumpri-las.

NÃO ANDE ANSIOSO QUANTO À VIDA
A vida é um dom de Deus, Entretanto, as preocupações que tentam dominar a vida de uma pessoa, podem retirar o prazer de viver.  A falta deobediência aos mandamentos de Deus ocasiona uma vida de tédio, de aborrecimentos: “Pela manhã, dirás: Ah! Quem me dera ver a noite! E à tarde dirás: Ah! Quem me dera ver a manhã! Isso pelo pasmo do teu coração, com que pasmarás, e pelo que verás com os teus olhos” (Dt 28.67).

O cristão possui o prazer de viver, não só para si, os outros, mas especialmente para Deus: reconhece Aquele que lhe concedeu a vida.
Em primeiro lugar, vamos abordar alguns comportamentos típicos do ser humano. Este concebe a vida como prazeres mundanos, diversão, facilidades. Ouvem-se declarações tais como: “A minha vida é uma droga”.... ; “Sempre a mesma rotina”.; “Não tenho vontade de fazer nada...”; “Os outros se divertem e eu...”  Isto é desprezar a vida.   O que falta muitas  vezes é a gratidão. A vida não deve ser avaliada pela possibilidade de poder desfrutar de regalias, mas pelo fato de podermos realizar algo em favor de Deus e do próximo. Temos de abandonar as queixas, as murmurações.
A falta de alegria em uma vida, entre outros fatores, fruto  do desejo de viver-se apenas para si, egoisticamente: “Mas nós que somos fortes devemos suportar as fraquezas dos fracos e não agradar a nós mesmos. Portanto, cada um de nós agrade ao seu próximo no que é bom para edificação” (Rm 15.1-2).

Em diversos momentos, não se compreendem os planos de Deus e afirma-se como  o profeta: “E aconteceu que, aparecendo o sol, Deus mandou um vento calmoso e oriental,  e o sol feriu a cabeça de Jonas e ele desmaiou, e desejou com toda a sua alma morrer, dizendo: Melhor me é morrer do que viver!”  (Jn 4.8). A aboboreira que dava sombra ao profeta morrera e agora, ele sofria devido ao calor do sol. Entretanto, Deus estava a dar  uma lição ao profeta: a vida dos ninivitas valia muito mais.

Assim, observamos que as pessoas não têm a perspectiva do que seja a vida física, nem compreendem a vida espiritual. Esta tem maior valor que a vida física: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”  (Mt 4.4). A Palavra de Deus também é nosso alimento.
Se Deus permitiu-nos nascer, é por que Ele tem um objetivo para nós. Os problemas existem, mas a vida vale a pena ser vivida. As dificuldades que encontramos no caminho constituem um aprendizado, fazem-nos dar um valor maior à vida.
Certamente, as pessoas ficam extremamente ansiosas : “Qual será o meu futuro?”;  “Como viverei?”  “Quando poderei...”; “E agora?”. Muitos sofrem o problema  do desemprego, morte na família, doenças e a ansiedade passa a fazer parte do seu cotidiano.
Preocupar-se com o seu futuro, com a melhoria do emprego, em cuidar da saúde são atitudes normais. Deixar-se dominar pela ansiedade, é que se torna um problema .Ela nos deixa inquietos sem ação, ou domina o nosso coração a tal ponto de que nos esquecemos de servir a Deus e descansar nEle. 

Para viver, necessitamos da subsistência, do ar e outras coisas.  Deus promete suprir  nossas necessidades: “Bem-aventurado aquele que teme ao Senhor que e anda nos seus caminhos! Pois comerás do trabalho das tuas mãos, feliz serás e te irás bem” (Sl 128.1-2).
A ansiedade demonstra falta de confiança em Deus: “Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que, a seu tempo, vos exalte, lançando sobre ele a vossa ansiedade, porque ele tem  cuidado de vós”  (1 Pe 5.6-7).

QUANTO AO ALIMENTO
Nunca se falou tanto em crise de alimentos. Surge a preocupação diante de dos preços elevados e da  possibilidade de que os produtos venham a escassear.
Nosso corpo precisa de alimento, sem ele não podemos viver. Mas o Mestre assim ensina: “Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?”  (Mt 6.26).
Deus não somente nos criou e as demais espécies, mas também as sustenta, preserva-as.  Tudo Ele providenciou para o homem. Ele fornece as condições necessárias para haver alimento: “Ele é que cobre o céu de nuvens, que prepara a chuva para a terra e que faz produzir erva sobre os montes”  (Sl 147.8).

Deus cuida da criação: “que dá aos animais o seu sustento e aos filhos dos corvos, quando clamam” (Sl 147.8);  “Porventura, caçarás tu presa para a leoa ou satisfarás a fome dos filhos dos leões, quando se agacham nos covis e estão à espreita nas covas? Quem prepara para os corvos o seu alimento, quando os seus pintainhos gritam a Deus e andam vagueando, por não terem que comer?” (Jó 38.39-41).
O mesmo Deus tudo providenciou a Seu povo:
§  Maná: “Oraram e ele fez vir codornizes e saciou-os com pão do céu”  (Sl 105.40).
§  Alimento para o profeta em três situações específicas. A providência divina: “E há de ser que beberás do ribeiro; e eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem” (1 Rs 17.4);  “E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas e uma botija de água e comeu, e bebeu, e tornou-se a deitar” (1 Rs 19.6). Como providência divina, foi sustentado por uma viúva: “Levanta-te, e vai a Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma viúva que te sustente” (1Rs 17.9). Elias também pôde estimular a fé da viúva e ajudá-la em um momento de crise.
§  A viúva. No caso, Deus deu condições, para que ela pagasse suas dívidas e pudesse sustentar a família: “Então, veio ela o fez saber ao homem de Deus; e disse ele: Vai, vende o azeite e paga a tua dívida; e tu e teus filhos vivei do resto” (2 Rs 4.7).
§  José:  “Agora, pois, não vos entristeçais, nem vos pese aos vossos olhos por me haverdes vendido para cá; porque, para conservação da vida, Deus me enviou diante da vossa face. Porque já houve dois anos de fome no meio da terra, e ainda restam cinco anos em que não haverá lavoura nem sega” (Gn 45.5-6).
§  Atuando no meio da fome: “Eliseu respondeu: Ouçam a palavra do Senhor! Assim diz o Senhor:  Amanhã, por volta desta hora, na porta de Samaria, tanto uma medida de farinha como duas medidas de cevada serão vendidas por uma peça de prata. O oficial em cujo braço o rei se apoiando, disse ao homem de Deus: Ainda que o Senhor abrisse as comportas do céu, será que isso poderia acontecer? Mas Eliseu advertiu:  Você o verá com os próprios olhos, mas não comerá coisa alguma!”  (2 Rs 7 1-2 - NVI.)
§  Água: “No deserto fendeu rochas, e lhes deu a beber abundantemente como de abismos. Da pedra fez brotar torrentes fez manar águas como rios” (Sl 78.15-16).

 

QUANTO AO VESTUÁRIO

Deus também cuida de nosso vestuário. Desde Gênesis, o Senhor providenciou as vestes, (Gn 3.21), porque a roupa que Adão e Eva tinham feito era inadequada para cobrirem-se, para poder suportar o frio, o calor.
Para muitos, a ansiedade decorre de, em certos momentos, não poder adquirir o vestuário básico: roupa, casaco, tênis ou sapatos, pois eles representam uma parte considerável do orçamento familiar, especialmente em uma família. Quanto a isso, assim ensinou Jesus: “E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam. E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles”  (Mt 6.28).

Já para outros: a ansiedade está em desejar adquirir mais e mais roupas, acessórios e nunca estão satisfeitos com  o que possuem. Também a indústria da moda exerce papel fundamental. Assim, especialmente crianças, adolescentes, jovens sentem-se “por baixo” (quando não deveriam), por não poder usar determinada roupa que está na moda, ou simplesmente, comprar algo de certa marca. Ficam ansiosos em demasia por comprar. Em primeiro lugar, esquecem-se da prioridade: “Não é a vida mais do que mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?” (Mt 6.25b). Jesus não está ignorando nossa necessidade de ter uma roupa adequada. O que ele está focalizando é o valor maior: a vida, dom de Deus. Não adianta ficarmos ansiosos com a aquisição de vestuário, devemos lembrar que a vida é algo superior. Também devemos lembrar que as pessoas são mais importantes de que a roupa que portam.
Devemos confiar em Deus, entretanto devemos estudar, trabalhar: “E procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado; para que andeis honestamente para os que estão de fora  e não necessiteis de coisa alguma”  (1 Ts  4. 11-12).

A ANSIEDADE PELO FUTURO
Jesus ensinou-nos a viver cada dia, a não ficarmos sofrendo por antecipação.  Enfrentemos o dia de hoje e seus problemas, Isto não quer dizer que o crente não se preocupe, não trabalhe para o seu futuro. Jesus explicou que não deveríamos ficar ansiosos de como sobreviveremos no futuro.  O mesmo Deus de hoje, cuidará de nós até o fim.

Jesus ordenou que cuidássemos de cada dia. Se o dia de hoje não nos pertence, por que viver pensando no que poderá ocorrer no futuro? Assim se expressou Jesus: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta  a cada dia o seu mal”  (Mt 6.34).
OBS:  “Dedicar-se  para planejar o amanhã é bom, porém preocupar-se excessivamente com o futuro é um desperdício. Às vezes, é difícil estabelecer a diferença entre planejar e inquietar-se. O planejamento cuidadoso consiste em pensar sobre metas, métodos e programas, confiando na direção de Deus. Quando bem feito, o planejamento pode ajudar a aliviar a preocupação. Porém aqueles que ficam ansiosos são consumidos pelo temor e consideram difícil confiar em Deus. Deixam que seus planos interfiram rm deu relacionamento com Deus. Não deixe que as inquietações com o amanhã afetem seu relacionamento com Deus hoje”  (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, nota a Mt 6.34, pág. 1229).

 

NÃO ANDE INQUIETO

Existe a preocupação normal com as coisas da vida: trabalhar, estudar, obter uma moradia. Entretanto, não devemos permitir que o estado de ansiedade nos domine, a ponto de ficarmos  alterados, sem sossego, sem paz e abandonemos nosso objetivo de servir a Deus.
Diante de qualquer inquietude, devemos:
§  Orar:  “Estou aflito e mui quebrantado; dou gemidos por efeito  do desassossego do meu coração. Na tua presença, Senhor, estão os meus desejos todos, e a minha ansiedade não te é oculta”  (Sl 38.8-9 – ARA).
§  Louvar: Quando louvamos a Deus, somos fortalecidos. Ocorre que devemos saber a música adequada, pois certas músicas colocam-nos “para baixo”, pois são deprimentes e nocivas.
OBS:  Quanto à música ungida por Deus: “ela aguça a meditação nas coisas do Céu; abre o coração fechado e eleva-o a Deus; inspira-nos à devoção a Deus, isto é, aproxima a alma de Deus: fortalece a fé em Deus; faz a alma prorromper em gratidão a Deus; desperta a consciência quanto ao pecado; transmite uma mensagem evangélica ao pecador e ao crente; gera um profundo desejo em nós de maior consagração e santificação; glorifica somente a Deus; afugenta a tristeza e acalma o espírito abatido e perturbado; consola e fortalece; e alegra e entusiasma. Lembre-se que a música inspiradora de Davi acalmou o atormentado Saul  (1Sm 16.23).

A música ungida por Deus liberta” (Antonio GILBERTO. Identifique a música ungida. Mensageiro da Paz, abril 2008, pág 23).
§  Meditar na Palavra de Deus: “A palavra de Deus habite em vós abundantemente, em toda sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais; cantando ao Senhor com graça em vosso coração” (Cl 3.16).
§  Cuidar da sua mente: Afastar os pensamentos negativos, não permitindo que eles sejam seus hóspedes: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fl 4.8).  

A SOLUÇÃO BÍBLICA PARA A ANSIEDADE
Ficamos ansiosos com muitas coisas: a possibilidade de um problema maior gera ansiedade. São problemas externos: como conseguir, um emprego, como passar em uma prova, como poderei adquirir tal produto eletrônico, como obter uma moradia. . Existem problemas internos tais como: “Será que serei aceito?” ; “Fui capaz de impressionar alguém em especial”;  “Como poderei vencer a timidez?”.
Para o Juvenil, problemas próprios dessa faixa etária podem  causar ansiedade. A preocupação excessiva com a sua aparência diante dos padrões de beleza impostos, produzem inquietação, angústia. Sobretudo, o desejo de ser aceito. É bom acrescentar que cuidar da aparência é algo  normal. Nos excessos, o exagero da auto-imagem é que  está o problema. A pessoa se isola por não se enquadrar em determinado padrão. Esquecem-se que existem outras qualidades a serem consideradas: a alegria,  a simpatia, a espontaneidade. A Bíblia destaca: “O coração alegre aformoseia o rosto, mas pela dor do coração, o espírito se abate”  (Pv 15.13); “Todos os dias do aflito são maus, mas a alegria do coração é banquete contínuo” (Pv 15.15).

O apóstolo Paulo estava na prisão e forneceu a cura para a ansiedade. Primeiro, ele destacou: “Não estejais inquietos por coisa alguma”  (Fl 4.6a). Como não permanecer em um estado de preocupação constante? Paulo prossegue: “Antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças” (Fl 4.6b). Observemos: Temos de apresentar as nossas petições, a nossa inquietação diante de Deus. Ele já sabe as nossas necessidades, mas espera que as apresentemos diante dEle: “Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas” (Mt  6.32b). Muitas vezes falamos a todos de nossos problemas, inquietamos as pessoas, mas não nos dirigimos a Deus, não as colocamos diante do Senhor.

Nossas inquietações devem ser postas diante de Deus com oração – esta apresentada de modo geral ­-  deve fazer parte do nosso cotidiano; súplicas: em determinados momentos, dirijamos súplicas, um clamor intenso, pois a necessidade é forte. Não devemos esquecer “da ação de graças”. Pedir e agradecer continuamente, não sermos filhos ingratos: “E sede agradecidos”  (Cl 3.15).
O resultado é exposto pelo apóstolo Paulo: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fl 4.6). O resultado  de apresentar tudo, é a paz. Que paz! A que ultrapassa todo o entendimento. O crente desfruta da gloriosa paz em meio à guerra, em meio à tempestade. È uma paz que não depende das circunstâncias, pode-se enfrentar uma situação difícil e ter paz: somente Deus é que dá essa paz. Paulo ensinava o que experimentava: estava na prisão, mas  tinha paz.

COLOQUE O REINO DE DEUS EM PRIMEIRO LUGAR
O Reino de Deus deve ser a nossa prioridade: os gentios apenas se empenhavam na busca de valores perecíveis, na satisfação de prazeres carnais (Mt 6.32a).
O cristão trabalha para ganhar o seu sustento, mas está com seus pensamentos voltados para o Reino de Deus: o que ele poderá fazer naquele lugar? Que pessoa necessita de palavras de estímulo, de conforto?. Como poderá agir para que os demais vejam Cristo nele?
Também o cristão dá a sua contribuição para que o Reino de Deus seja conhecido: falando de Cristo, ministrando aos necessitados.  O Reino de Deus é a demonstração do poder de Deus aqui na terra. A entrada para o Reino é o arrependimento (Mc 1.15); o Reino que possui dimensão futura: nossa esperança não está aqui.
Para participar do Reino é necessário vigilância, separar-se do pecado: “Mas buscai primeiro o Reino de Deus” (Mt 6.33a).

COLOQUE A JUSTIÇA DE DEUS EM PRIMEIRO LUGAR
Sendo filhos daquEle que cumpriu toda justiça, devemos ser justos, em primeiro lugar, obedecendo-lhe:  “E eram ambos justos perante Deus, vivendo irrepreensivelmente nos caminhos do Senhor”  (Lc 1.6).
Fomos declarados justos mediante o sacrifício de Cristo. Temos de pautar nossos relacionamentos pela justiça: pelo tratamento digno de uma pessoa que teve um encontro com Deus: “E, se fizerdes bem aos que vos fazem bem, que recompensa tereis? Também os pecadores fazem o mesmo”  (Lc 6.33).
A justiça deve ser na realização de atos que glorificam a Deus, uma justiça com misericórdia: “Sede, pois, misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso”  (Lc 6.36).

 

CONCLUSÃO

Os cristãos possuem preocupações específicas, além das naturais: a preocupação com o desenvolvimento da obra de Deus, como ser atuante para Deus e a família. Entretanto, tudo deve ser entregue a Deus, o Senhor da Seara, para que a ansiedade não nos domine.
A vida é um dom de Deus, contudo há problemas que nos inquietam no nosso íntimo: toda nossa preocupação deve ser entregue a Ele, manifestando nossa gratidão. E o amanhã?
Louvemos a Deus: “Deus enviou seu Filho amado/Pra perdoar, pra me salvar./Na cruz morreu por meu pecado,/Mas ressurgiu e vivo está com o Pai está./Porque Ele vive, posso crer no amanhã./Porque ele vive, temor não há./Mas eu bem sei, eu sei, que a minha vida/Está nas mãos de meu Jesus, que vivo está” (1a estrofe e estribilho do hino 545 da Harpa Cristã).

Colaboração para o Portal Escola Dominical: Profª.  Ana Maria Gomes de Abreu (Inn Memorian).
 fonte http://www.portalebd.org.br/classes/juvenis/item/3435-juvenis.html