Princípios que aprendemos com Daniel

Princípios que aprendemos com Daniel
PRINCÍPIOS QUE APRENDEMOS COM DANIEL*
Pr. Joel Freire da Costa**



Dn.1:8,9


- Temos, às vezes, o desejo de chegarmos a um lugar e alcançar algumas posições e, quando a alcançamos, decepcionamo-nos.
- Podemos extrair da vida de Daniel alguns princípios de que é possível estar totalmente feliz se estamos na posição que Deus nos colocar. Nosso lugar é no centro da vontade de Deus.
- Lembremos que, no deserto, Deus preparou Israel para ser o Seu povo. Trabalhou de modo a que o povo aprendesse o que era humildade (Dt.8:2).
- Deus precisou humilhar o povo de Israel, pois, mesmo sendo escravo no Egito, os israelitas eram um povo soberbo.
- Deus, também, precisou exercitar a fé de Israel e, para tanto, levou-o ao deserto para que, por quarenta anos, aprendesse a depender de Deus, num caminho que, em alguns dias, poderia ser facilmente trilhado.
- Deus trabalhou com Israel para que este povo aprendesse a ter comunhão com o Senhor. O segredo de nosso sucesso é a nossa vida devocional. Sem comunhão, jamais poderemos estar no centro da vontade de Deus.
- Daniel tinha estes valores que Deus deu a Israel e que o povo já tinha perdido nos dias deste profeta, por causa da apostasia espiritual, tanto que o povo acabou sendo levado cativo naqueles dias.
- Nabucodonosor quis “reprogramar” aqueles jovens judeus, querendo fazê-los diferentes. O inimigo continua querendo fazer isto conosco, mudando nossa linguagem, nossos valores (ou seja, o que é importante para nós)., nossa literatura (querem nos tirar a Bíblia Sagrada como foco) etc.
- Daniel não aceitou ser “reprogramado”, não quis sentar na mesa do rei, não quis compartilhar do vinho do rei (até porque, como diz Lemuel, não convém o vinho aos príncipes – Pv.31:4).
- O diabo quer distorcer a informação de nossos filhos para “reprogramá-los”. Nossa literatura é a Bíblia Sagrada.
- O obreiro sábio deve estabelecer a disciplina do seu apetite. Precisamos administrar nosso apetite. Precisamos limitar nossos desejos (domínio, reprodução, autoproteção, alimentação etc.)
- Sejamos radicais, cortemos o mal pela raiz para não nos comprometermos com o mundo, com “o manjar do rei”.
- Daniel usou a fonte da sabedoria, que é o próprio Deus. Daniel confiava no Senhor, d’Ele dependia.
- Estamos debaixo de autoridade, mas nossa chamada vem de Deus. Não podemos comprometer nosso relacionamento com Deus por causa da autoridade humana que há sobre nós.
- O século XX e este início de século XXI são a prova da mentira do humanismo, pois quando o homem se exaltou, querendo viver independentemente de Deus, causou a maior violência e a maior miséria de toda a história da humanidade. Nos anos 1950, o homem perdeu a inocência; nos ano 1960, a autoridade, nos anos 1970, o amor; nos anos 1980, a esperança; nos anos 1980, a sabedoria e, no início do século XXI, as crenças absolutas .
- Daniel e seus amigos foram desafiados para deixar o seu testemunho de Deus. Preferiram, porém, confiar no Senhor profundamente e não abriram mão de Seus estatutos e leis.
- Como consequência, em vez de Daniel passar para o lado dos reis a que serviu, foram eles que passaram para o lado de Daniel.
- Esta deve ser a nossa postura. Como obreiros, temos de levar as pessoas até Jesus e não irmos com elas para o mundo.
Anotação de Caramuru Afonso Francisco de ministração realizada no dia 1º de outubro de 2014, às 10 horas, por ocasião da 68ª Escola Bíblica de Obreiros, na Igreja Evangélica Assembleia de Deus – Ministério do Belém – sede – São Paulo/SP.

* Título dado pelo anotador.
** Pastor das Assembleias de Deus em Miami/EUA e presidente da CONFRADEB-EUA (Convenção Fraternal dos Ministros das Assembleias de Deus Brasileiras nos Estados Unidos da América). http://www.portalebd.org.br/principal/estudos-biblicos/item/3525-princ%C3%ADpios-que-aprendemos-com-daniel.html