1º Trim. 2015 - JUNIORES - Lição 2: Deus se aborrece

1º Trim. 2015 - JUNIORES - Lição 2: Deus se aborrece
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
JUNIORES – CPAD
1º Trimestre 2015
Tema: Conhecendo a Deus
Comentarista: Susana Cirqueira


LIÇÃO 2 – DEUS SE ABORRECE

Ao Mestre
Prezado (a) lição de hoje trataremos de um assunto extremo no que tange à vida espiritual – o pecado.

Isaías 59.2: “Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele...”(NVI). Esse versículo nos denota a situação triste em que a humanidade se encontra desde a queda espiritual ocorrida em conseqüência da desobediência de Adão e Eva. A maldade, os pecados não perdoados nos separam de Deus. Mas de onde veio o pecado se nem Deus nem a humanidade o criou?

Leia atenciosamente os textos bíblicos e reflita como o pecado afeta não apenas o ser humano, mas toda a natureza, todo nosso planeta. Ore por cada aluno para que Deus venha a inundar o seu ser de sabedoria de forma a transmitir com veracidade e unção essa verdade bíblica.
Deus continue abençoando seu ministério.


Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a compreender que a verdadeira alegria e satisfação não vêm do que possuímos,  mas em estarmos em comunhão com Deus, e essa comunhão só é possível se em nosso dia a dia em nossas decisões, optarmos em obedecê-LO, renunciando o mal – o pecado. 


Memorizando
“Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”. (Rm. 3.23 – NVI)

Devido ao pecado, o ser humano se encontra em falta perante o ideal para o qual Deus nos criou. Fomos criados para voluntariamente ter amizade (comunicação) com Deus, a qual foi interrompida devido ao pecado. Essa comunicação pode ser restaurada através do sacrifício vicário de Cristo.

Texto Bíblico: Gn. caps. 1 e 2.


Subsidio Teológico
Na perspectiva bíblica, pecado não é somente o ato de praticar o mal, como também um estado de alienação de Deus. Para os grandes profetas de Israel, o pecado é muito mais que a violação de um tabu ou a transgressão de um estatuto externo. Significa o rompimento de relacionamento pessoal com Deus, a traição da confiança que Ele tem em nós. Nós nos tornamos mais conscientes da nossa pecaminosidade quando estamos na presença do Deus Santo (Is. 6.5; Sl. 51.1-9; Lc. 5.8).

Atos pecaminosos têm a sua origem no coração corrupto. Para o apóstolo Paulo, o pecado não é apenas uma transgressão consciente da lei, mas um estado quase personificado. Pode ser concebido em termos de um poder maligno e pessoal que segura a humanidade nas suas garras. O pecado é tanto pessoal quanto social, individual como coletivo, ou seja, não apenas algumas  pessoas são infectadas pelo pecado, mas a nação inteira (Is. 1.4).


O conceito de pecado
O conceito de pecado abrange toda a gama de transgressões e fracassos humanos no que tange à obediência aos mandamentos divinos que foram transmitidos com o intuito de nos ensinar a administrar nosso viver em harmonia e equilíbrio em prol de um viver de desenvolvimento pessoal e cuidado com o próximo e a natureza.

A definição mais generalizada de pecado se encontra no vocábulo grego hamartia que juntamente com seus cognatos designa transgressões contra a moralidade, as leis, os homens e Deus. Denota iniqüidade, injustiças, atos ímpios de

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modo geral.


A origem do pecado
Tanto a teologia ortodoxa quanto a católica e protestante fala da origem do mal na rebelião de um querubim muito antes da queda espiritual do ser humano no Éden. O querubim almejava poder, o mesmo ele usou para seduzir o ser humano ao erro fatal. Tal queda foi atribuída ao abuso do dom divino da liberdade corrompendo-se na busca de poder – “vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal”. (Gn. 3.5 – NVI).

A fé bíblica confessa que o pecado é inerente à condição humana, após a queda espiritual. Todos nós nascemos com propensão para o pecado. Fomos criados bons, a imagem moral de Deus, mas a desobediência deliberada e voluntária no Éden contaminou toda a humanidade com uma infecção espiritual que de maneira desconhecida é transmitida mediante a reprodução. O pecado não tem sua origem na natureza humana, mas corrompe essa natureza.


Os efeitos do pecado
A dureza do coração humano em se submeter a Deus e deliberadamente, se afastando Dele, recusando a arrepender-se de seus atos e más intenções, colocam o ser humano em um patamar de escuridão, ou seja, a ausência da LUZ, do BEM – Deus, nos conduz ao mal.

Os efeitos do pecado são a escravidão moral e espiritual, a culpa, a morte e a condenação eterna. O apóstolo Tiago diz: “Cada um, porém, é tentado pela própria cobiça, sendo por esta arrastado, e seduzido. Então a cobiça, tendo engravidado, dá à luz o pecado; e o pecado, após ter-se consumado, gera a morte”. (Tg 1.14,15 – NVI). O pecado provoca a morte espiritual (separação de Deus), morte física (resultado dos efeitos da queda) e morte eterna (condenação final).


Vencendo o pecado
Biblicamente o pecado esta presente em tudo, e Cristo morreu para tratar dos efeitos do pecado. Os cristãos, após arrepender-se de seus pecados e aceitar a Cristo, não está mais sob o pecado, mas debaixo da graça divina (Rm. 6.14). Não é a submissão a um conjunto de regras que caracteriza o cristão, mas a presença da graça de Deus (favor imerecido). É pela graça que somos salvo, é pela graça e o esforço que precisamos manter cotidianamente, que crescemos espiritualmente e desenvolvemos a maturidade cristã (o fruto do espírito).


Aplicação da Lição
Assim que ocorreu a queda espiritual do ser humano, Deus providenciou o Plano da Salvação – Jesus Cristo, o Cordeiro de
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Deus. O pecado ofende ao nosso Deus e nos separa Dele (que é santo e puro), mas através do sacrifício de Jesus podemos ser religados a Ele, pois em Cristo somos justificados, nossas ofensas são pagas. E tudo o que precisamos fazer é confessar os nossos pecados e permitir que Ele remova. Somente Nele podemos nos libertar do mal.


Fontes Consultadas:
·         BÍBLIA. Português. Bíblia Shedd. Tradução João Ferreira de Almeida, Revista e Atualizada. São Paulo, Edições Vida Nova, 1ª Edição, 1889.
·         BÍBLIA. Português. Nova Versão Internacional. São Paulo, Editora Geográfica, 9ª Edição, 2001.
·         HARRIS, R. Laird; JR, Gleason L. Archer; WALTKE, Bruce K.Dicionário Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São Paulo, Edições Vida Nova, 1ª Edição 1989, Reimpressão 2008.
·         ELWELL, Walter A. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. São Paulo, Reimpressão em 1 volume, 2009.

Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
http://www.portalebd.org.br/classes/juniores/item/3765-juniores.html