1º Trim. 2015 - Lição 5 - Não tomarás o nome do Senhor Deus em vão I Plano de Aula

1º Trim. 2015 - Lição 5 - Não tomarás o nome do Senhor Deus em vão I Plano de Aula
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2015
OS DEZ MANDAMENTOS: valores divinos para uma socidade em constante mudança
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIOS - EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP


PLANO DE AULA Nº 5
LIÇÃO Nº 5 – NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR DEUS EM VÃO
1º SLIDE   INTRODUÇÃO
- Na continuidade do estudo dos dez mandamentos, analisaremos o terceiro mandamento.
- O terceiro mandamento proíbe a banalização do nome do Senhor e exige que andemos na verdade.
2º SLIDE   I – QUAL É O TERCEIRO MANDAMENTO
- Terceiro mandamento: “Não tomarás o nome do Senhor em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão” (Ex.20:7; Dt.5:11).
- “Tomarás” - “…grande variedade de aplicações literais e figuradas, absoluta e relativamente (…) A categoria final é tirar. A palavra pode ser usada no sentido simples, de tomar alguma coisa…” .“Em vão”  - “…vacuidade, vaidade, mal, ruína, inutilidade, engano, indigno, sem resultado, fraude, dolo. O significado primário do termo é engano, mentira ou falsidade.(…).
3º SLIDE
- O mandamento está a exigir que o nome de Deus jamais seja utilizado com algo que seja proibido pelo próprio Senhor. Trata-se da proibição da utilização do nome do Senhor para se fazer algo que esteja relacionado com a fraude, o dolo (i.e., a má-fé), a mentira e o engano.
- Neste sentido, aliás, há quem defenda que a melhor tradução do mandamento fosse: “Não faças o nome de YHWH teu Deus ser falso, inútil, sem valor, sem resultado, uma mentira”.
4º SLIDE   II – O TERCEIRO MANDAMENTO
- O terceiro mandamento contém um preceito positivo e outro negativo:
a) positivo - dar a devida honra ao nome de Deus;
b) negativo - não se deve invocar em vão o nome do Senhor.



5º SLIDE
- A honra devida ao nome do Senhor exige de nós (I):
a) reverência e respeito no culto público;
b) ocupação diária com a meditação nas Escrituras e com a oração;
c) invocação a Deus com confiança para que Ele nos livre dos perigos e males da vida, como para nos dar força para suportarmos as aflições;
d) abstenção do juramento falso.
6º SLIDE   III – O DESCUMPRIMENTO DO TERCEIRO MANDAMENTO
- São violações do terceiro mandamento (I):
a) blasfêmia - proferir contra Deus interior ou exteriormente palavras de ódio, de ofensa, de desafio.
b) hipocrisia – um viver contrário à profissão da nossa fé em Deus;
c) infidelidade nos compromissos assumidos;
7º SLIDE
São violações do terceiro mandamento (II):
d) perjúrio;
e) juramento supérfluo, leviano ou temerário;
f) juramento para o mal.
8º SLIDE
- O descumprimento do terceiro mandamento, por ser um ato de desonra contra Deus, recebe punição diretamente do Senhor – “…porque o Senhor não terá por inocente ao que tomar o Seu nome em vão” (Ex.20:7; Dt.5:11)
- A Bíblia não provê nenhuma sanção externa legal para os juramentos; a punição para os falsos juramentos está nas mãos de Deus (Hb.10:31).
9º SLIDE   IV – ALCANCE DADO PELO SENHOR JESUS A ESTE MANDAMENTO
- O Senhor Jesus Se referiu a este mandamento no sermão da montanha (Mt.5:33-37).
- O Senhor Jesus opôs-se à interpretação farisaica do terceiro mandamento, que o via apenas como sendo uma proibição do juramento falso.
10º SLIDE
- O Senhor Jesus vai além desta simples proibição de se jurar em falso, porquanto, ao falar sobre este mandamento, simplesmente manda que Seus discípulos não deveriam jurar, mas seu falar deveria ser sim, sim; não, não.
- O verdadeiro alcance do terceiro mandamento é que, mais do que jurar de forma verdadeira, criteriosa e justa, o cristão deve ter uma conduta tal que seja desnecessário todo e qualquer juramento, uma vez que, como espelho da glória de Deus, como imagem de Cristo, como um “pequeno Cristo”, a credibilidade do cristão deve ser tal que lhe seja totalmente desnecessário jurar.
11º SLIDE
- Jesus exige do Seu discípulo uma tal comunhão com Ele que se torna totalmente supérfluo, desnecessário que a palavra de um Seu discípulo tenha de ser confirmada por um juramento.
- O cotidiano, o dia-a-dia do servo de Cristo é uma constante confirmação de que ele é portador da verdade, que é o próprio Jesus (Jo.14:6), pois o discípulo de Cristo tem a verdade nele e sempre a terá com ele (II Jo.2).
12º SLIDE
- Tiago repete este ensino do Senhor Jesus, ao dizer que os cristãos de modo algum ″deveriam jurar para que não caíssem em condenação” (Tg.5:12), reafirmando que o falar do cristão deve ser sim, sim; não, não.
- Tem-se aqui, uma vez mais, uma exigência de uma justiça maior que a dos escribas e fariseus (Mt.5:20), que é a tônica do aprofundamento dado pelo Senhor Jesus aos mandamentos.
13º SLIDE
- Jesus proibiu todo e qualquer juramento? Há duas posições:
a) a proibição é relativa – Jesus apenas proibiu os juramentos falsos e banais.
b) a proibição é absoluta – Jesus proibiu todo e qualquer juramento.
14º SLIDE
- Os defensores da proibição relativa argumentam que o apóstolo Paulo jurou (RTm.1:9; II Co.11:23 e Gl.1:20) e que, no sermão do monte, Jesus apenas Se referiu aos juramentos supersticiosos de Seu tempo, não ao juramento em si.
- Os defensores da proibição absoluta argumentam que as ações de Paulo não podem servir de exemplo. Nosso exemplo é o Senhor Jesus, que jamais fez qualquer juramento durante Seu ministério terreno.
15º SLIDE
- É proibido o juramento exigido pelas autoridades civis? Há, também, divergência neste ponto:
a) os radicais defensores da “proibição absoluta” entendem que o juramento é totalmente proibido, mesmo o exigido pelas autoridades civis.
b) os defensores da “proibição relativa” e os moderados defensores da “proibição absoluta” entendem que o terceiro mandamento diz respeito a um dever para com Deus e não ao relacionamento entre homens, de modo que os chamados “juramentos civis” não representam violação ao terceiro mandamento.
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