1º Trim. 2015 - PRE ADOLESCENTES - Lição 2: O Libertador



1º Trim. 2015 - PRE ADOLESCENTES - Lição 2: O Libertador
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRE ADOLESCENTES – CPAD
1º Trimestre 2015
Tema: Quem é Deus
Comentaristas: Flavianne Vaz


 LIÇÃO   2 – O Libertador

 Texto Bíblico   Êxodo 12.31-41
Naquela mesma noite o faraó mandou chamar Moisés e Arão e lhes disse: "Saiam imediatamente do meio do meu povo, vocês e os israelitas! Vão prestar culto ao Senhor, como vocês pediram.
Levem os seus rebanhos, como tinham dito, e abençoem a mim também".
Os egípcios pressionavam o povo para que se apressasse em sair do país, dizendo: "Todos nós morreremos! "
Então o povo tomou a massa de pão ainda sem fermento e a carregou nos ombros, nas amassadeiras embrulhadas em suas roupas.
Os israelitas obedeceram à ordem de Moisés e pediram aos egípcios objetos de prata e de ouro, bem como roupas.
O Senhor concedeu ao povo uma disposição favorável da parte dos egípcios, de modo que lhes davam o que pediam; assim eles despojaram os egípcios.
Os israelitas foram de Ramessés até Sucote. Havia cerca de seiscentos mil homens a pé, além de mulheres e crianças.
Grande multidão de estrangeiros de todo tipo seguiu com eles, além de grandes rebanhos, tanto de bois como de ovelhas e cabras.
Com a massa que haviam trazido do Egito, fizeram pães sem fermento. A massa não tinha fermentado, pois eles foram expulsos do Egito e não tiveram tempo de preparar comida.
Ora, o período que os israelitas viveram no Egito foi de quatrocentos e trinta anos.
No dia quando se completaram os quatrocentos e trinta anos, todos os exércitos do Senhor saíram do Egito.

Objetivos:      Ensinar  que a libertação do povo de Israel, se deu pela atuação do poder de Deus

Ao professor:
Eu tenho falado  por diversas vezes,  que  vivemos  em um período difícil  de  ensinarmos a Palavra de Deus ,não me refiro a perseguição, ou coisa  parecida, pois temos liberdade de religião em nosso pais, mas me refiro a uma imensidade de informações que  os adolescentes de hoje possuem,  quer seja  na escola, ou no mundo secular. o que vem a  seduzi-los, de modo a não dar o devido credito a verdades contidas na bíblia.

Embora, que tivemos uma reformulação nos conteúdos e  currículos  da revista de pré adolescentes, se faz necessário o professor trazer a classe mais informações sobre o assunto estudado, de outra forma, será apenas uma mera repetições de estórias já muitas vezes  contadas., e conhecida pelos alunos, creio que, oque motiva os alunos a estudarem são informações novas, visões  diferente sobre  o assunto estudado.
Na revista já existem  os parâmetros e diretrizes da lição dentro do tema abordado,  agora, para outras informações se faz necessário pesquisar;  na internet, com algum irmão que tenha maior experiência, e conhecimento bíblico,  bons livros, bíblias de estudo, e outros recursos.
Você de posse de todos esses recursos, e um planejamento  escrito de aula, é o fundamental para despertar o interesse de seus alunos. que o Senhor lhe conceda graça, nesta importante tarefa.


Introdução
Sempre  é importante, no inicio da aula, fazer um brevíssimo resumo da lição anterior, para assim, criar um elo de ligação  sobre os assuntos, e criar a continuidade  do assunto, assim o aluno é incentivado a prosseguir nos estudos,
Na lição anterior abrimos o trimestre  falando  sobre Deus como  O Criador, de todas as coisas,  incluindo o ser humano, nesta lição estudaremos Deus como o libertador.


I-A  Escravidão
Nesta lição nos daremos um pulo na historia bíblica, se  na anterior falamos sobre a criação de todas as coisas, e do ser humano, agora, falaremos de Deus como O Libertador.
é interresante usar em classe o método socrático, este método, foi  usado pelo  filosofo grego Sócrates, que consistia em fazer perguntas, afim de que o seu ouvinte pudesse raciocinar,  pensar acerca do assunto abordado.
Deste modo, quando apresentamos o tema a classe, Deus o libertador, podemos fazer como uma pergunta; Porque Deus é o libertador?  deste modo toda a demais lição pode ser  aplicada a partir desse questionamento:
·         oque é um libertador?
·         libertar do que?
·         porque Deus é especificamente o libertador?
·         Ora onde ha libertação ha também a escravidão!
·         oque é a escravidão?
·         como Deus age como o Libertador?
Todas essas questões acima podem ser devidamente esclarecidas pelo professor em classe, a medida  que os  alunos vão assimilando a lição.
como falei no início, houve um pulo no tempo, porque nesta lição já abordaremos o ser humano em uma outra condição, na lição passada o ser humano foi apresentado como um ser criado a imagem e semelhança de Deus, já nessa lição temos o mesmo ser humano, já  escravizado pelo pecado, carente de liberdade.
é claro, que a lição esta baseada, na libertação do povo de Israel do Egito,  e ha conteúdo suficientes na revista,   mas axo interessante adicionar como subsidio o fato de que a historia  do povo de Israel, tanto a sua escravidão no Egito, como a sua peregrinação rumo a terra prometida, eram figuras da realidade espiritual dos dias atuais.
Por isso, alem de abordarmos o episodio da libertação do povo de Israel, é importante frisar, que Deus o libertador de cada um de nos, pois nos libertou da escravidão do  pecado;
sendo assim, podemos abordar a escravidão sob 3 aspectos:
·         a escravidão na vida secular
·         a escravidão do povo de Israel
·         a escravidão do pecador.

Subsídios extra:
Conceito de escravidão
Definiu a escravidão como esse sistema em que os seres humanos são tratados como uma propriedade, na medida em que são vendidas e compradas por diversas partes, a fim, quase sempre, como mão de obra.Sob este sistema, a pessoa que compra o escravo é proprietário da pessoa total, não escravo seja capaz de tomar suas próprias decisões ou qualquer situação de protesto.
A escravidão da palavra denomina-se escravo da palavra, que por sua vez vem do sclavus latim, Sob escravidão, escravos quase sempre são tratados em condições subumanas, negando-lhes o direito a um tratamento justo, uma remuneração pelo seu trabalho ou mesmo para alguns dos direitos fundamentais como o direito à educação, vestuário e livre expressão.
Escravidão como um sistema já existia desde a Grécia antiga, e sua influência na vida humana foi tão grande que, antes da revolução industrial, cerca de três quartos da população mundial eram escravos ou servos,
Escravidão é um fenômeno da sociedade, que consiste em fazer o trabalho de uma pessoa, dia e noite, sob possível de condições mais precária e sem pagar mais do que o alimento e o abrigo que pode dar a um quarto com recursos mínimos.Pessoas que sofrem de escravidão, conhecido como escravos, vêm de lugares do mundo onde a pobreza e a negligência abundam.a escravidão era um dos principais mecanismos da função do feudalismo, este poder econômico, cuja característica principal foi a criação de um sistema de compra e venda de escravos entre pessoas com poder de fazer o trabalho sem pagamento ou recompensa de qualquer espécie, alimentando assim os estômagos dos poderosos que comprá-los.
Escravidão foi abolida na maioria dos países já vários séculos atrás, os precursores que deram fim a este crime contra a humanidade foram pessoas que lutaram pelos direitos humanos, Abraham Lincoln e Simón Bolívar e outros lutaram pela emancipação da terra e a libertação dos escravos em guerras e conflitos civis e militares.As principais vítimas com a escravidão foram os povos africanos, que foram submetidos os europeus mais cruel e vil abuso, seqüestros,

Historiadores dizem que a escravatura surgiu com o uso do trabalho dos cativos, depois de uma guerra.Nos tempos mais antigos, essas pessoas foram baleadas, mas escolheu então usá-los como escravos para obter um benefício econômico ou serviço.
Escravidão foi aceite e defendida na antiguidade.Na verdade, filósofos como Aristóteles consideraram que era uma coisa natural.Durante a conquista européia das Américas, a escravidão atingiu o seu auge e foi vital para o sucesso da empresa.
Hoje, praticamente todos os países do mundo aboliram a escravidão e decretadas leis contra a.Desde o século XVIII, alguns países começaram a estabelecer idéias abolicionista, e uma vez que a indústria estabeleceu o número de países que declarou ilegal como escravidão é multiplicada.Mauritânia é o país mais recente a aboliram a escravidão, para tê-lo removido até 1981.
( fonte;  http://edukavita.blogspot.com.br/2013/04/escravidao-definicao-conceito.html)

II-A Escolha de um Libertador
A verdade, é que Deus o grande Libertador, porem o Senhor  sempre contou com um instrumento humano, para que seus propósitos pudessem ser realizados, o mecanismo de ação, é o seu poder e força, mas dentro de um processo humano e natural, Deus utiliza  a sua sabedoria, para assim executar a sua vontade.
Foi assim, com o povo de Israel, embora Deus fosse o agente atuante na libertação do povo, manifestando o seu poder, se fez necessário Deus agir dentro de um processo natural, visto que o povo de Israel já era uma nação constituída. assim, a grande libertação de Israel se iniciou com a chamada de Moises:

Que foi Moises?
O capítulo três do livro do Êxodo descreve a chamada e a comissão de Moisés, o libertador de Israel. Depois de um período de, aproximadamente, quatrocentos anos de escravidão no Egito, o povo de Israel clamou ao Senhor e Ele chamou Moisés para libertar Seu povo e conduzi-los a terra de Canaã (Êx 3.6-10).
Seu nome deriva-se do hebraico “mosheh” (lê-se moché) e significa “tirado das águas”. Ele nasceu em Gósen, no Egito; era filho de Anrão e Joquebede, da tribo de Levi, e tinha como irmãos Miriã e Arão (Êx 2.1-10; 6.20; Nm 26.59). Ele casou-se com Zípora, filha de Reuel, também chamado de Jetro, que era sacerdote de Midiã, e teve dois filhos: Gérson e Eliezer (Êx 2.16-22; 18.3,4). Além de libertador do povo hebreu, ele foi também legislador e mediador da aliança mosaica no Sinai (Êx 19.3-8; 20.18,19); teve a sua vida marcada por profundas experiência com Deus (Êx 14.31; 33.9; 34.29-35; Nm 12.6-8; Dt 34.10-12); e escreveu os cinco primeiros livros da Bíblia, denominados de Pentateuco: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Vejamos alguns detalhes de sua vida:
Moisés nasceu durante a escravidão egípcia (Êx 1.8-14), quando o rei do Egito mandou que os meninos hebreus fossem mortos (Êx 1.15,16). Mas, temendo a Deus, as parteiras pouparam a vida das crianças, inclusive a de Moisés (Êx 1.15-22). Sua mãe o escondeu por três meses; e, depois, o deitou em um cesto e o colocou às margens do rio Nilo (Êx 1.1-4).

Por providência divina, ele foi encontrado pela filha de Faraó, que mandou Miriã chamar uma hebréia para cuidar dele. Ela, então, chamou Joquebede, sua mãe, que foi assalariada para cuidar do próprio filho (Êx 2.5-10). Esses primeiros anos em que Moisés foi educado pelos próprios pais foi de fundamental importância para que ele, além de aprender a amar e confiar em Deus, conhecesse as suas origens e jamais esquecesse do seu povo (At 7.23). Depois de alguns anos, ele foi adotado pela filha de Faraó (Êx 2.10), recebeu educação nas melhores escolas egípcias e tornou-se um homem poderoso em palavras e obras (At 7.22).
 Aos quarenta anos de idade, Moisés saiu do palácio e foi visitar seus irmãos. Ao ver um egípcio maltratando um hebreu, ele o matou e o escondeu na areia (Êx 2.11,12). No outro dia, ele viu dois hebreus contendendo um com o outro, e foi tentar resolver a causa. Então, um deles perguntou: queres matar-me como mataste o egípcio? (Êx 2.13,14). Sabendo, então, que aquela causa fora descoberta, e tendo conhecimento que Faraó queria matá-lo, ele fugiu para a terra de Midiã, onde casou-se com Zípora, e passou a trabalhar cuidando das ovelhas de Jetro, seu sogro (Êx 2.16–3.1).
Moisés tinha oitenta anos de idade quando o Senhor lhe apareceu do meio de uma sarça que estava em chamas e o comissionou para libertar o povo hebreu da escravidão egípcia (Êx 3.1-22; At 7.22-30). Vejamos como se deu o seu chamado:
Ele apascentava as ovelhas de seu sogro (Êx 3.1). Era, sem dúvida, uma profissão muito simples para quem fora educado nas melhores escolas egípcias (At 7.22). Mas, sua capacitação recebida na corte de Faraó era insuficiente para atender ao chamado divino. Por isso, ele foi conduzido para detrás do deserto, onde pôde aprender a liderar com mansidão e humildade o povo hebreu (Êx 2.16–3.1), como ocorreu posteriormente com Davi, o maior rei de Israel (I Sm 16.11,19; 17.15,20,28,34).

O Anjo do Senhor lhe apareceu em uma chama de fogo (Êx 3.2). O Anjo do Senhor é uma manifestação do próprio Deus, em forma angelical, como se deu com Abraão (Gn 22.11,15); Josué (Js 5.13-15); Gideão (Jz 6.11); Manoá (Jz 13.12-21); além de outros. O fogo da sarça simbolizava a presença e santidade purificadora de Deus (Gn 15.17; Êx 3.4,5; 19.18; Dt 4.24). Assim como a sarça ardia sem se consumir (Êx 3.3), Israel não foi consumido no fogo da aflição; pelo contrário, quanto mais eram afligidos, mais eles cresciam e se multiplicavam (Êx 1.12).

O Senhor se revelou a Moisés como o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó (Êx 3.6). Possivelmente, em sua infância, Moisés pôde ouvir de seus pais as promessas que o Senhor havia feito aos patriarcas (Gn 15.13-21; 26.2-5; 28.13-15). Ele sabia que o Egito não seria o local definitivo da morada do povo hebreu. Agora, centenas de anos depois, o Senhor lhe apareceu para cumprir a sua promessa (At 7.30-34).
Deus não estava alheio ao sofrimento do povo hebreu (Êx 3.7-10). Embora o povo hebreu se sentisse abandonado por Deus, devido os longos anos de opressão, o Senhor demonstra claramente que estava atento ao sofrimento do seu povo, quando disse a Moisés: “Tenho visto atentamente a aflição do meu povo”; “Tenho ouvido o seu clamor”; “Conheci as suas dores”; “Desci para livrá-lo das mãos dos egípcios”; “Para fazê-lo subir a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel”.
fonte; https://www.facebook.com/EscolaBiblicaDominicalOtacilioCosta/posts/243158455865821


III- A  Poderosa Libertação

“Lembre que você foi escravo no Egito e que eu, o SENHOR, seu Deus, o tirei de lá com a minha força e com o meu poder.”  Deuteronômio 5:15
 Tudo que Deus faz  tem um propósito, o Senhor não faz nada fora do tempo , ou de maneira aleatória, pois foi assim  na libertação do povo.Deus escolhe a Moises e lhe envia, contudo, sabia que Faraó não libertaria a  Israel , então Deus lançou sobre o Egito as 10 pragas.
As pragas não eram apenas pra demonstrar o poder de Deus , mas havia propósitos, tanto para os egípcios, como também para os israelitas, pois mesmo sendo da linhagem de Abrão, os israelitas como nação  não conheciam devidamente a Deus.

O que representavam as 10 pragas do Egito?
Um trecho que, sem dúvida, chama muito a atenção dos cristãos ou mesmo não cristãos, é a passagem sobre as 10 Pragas que o Senhor lançou sobre o Egito.
Estas terríveis pragas tiveram por fim levar Faraó (Faraó, era o título dado ao monarca do Egito ) a reconhecer e a confessar que o Deus dos hebreus era supremo, estando o seu poder acima da nação mais poderosa que era então o Egito (Ex 9.16; 1Sm 4.8) cujos habitantes deveriam ser julgados por sua crueldade e grosseira idolatria.
Porém, poucos conhecem um importante aspecto dos planos de Deus para aquele povo e para os nossos dias. Além da principal finalidade, relatada na Bíblia, que é libertação do povo de Israel, cativo do Faraó, as 10 pragas tiveram grande importância sobre os habitantes do Egito. Deus estava desafiando os deuses egípcios. E como se deu isso? A resposta é simples. Imagine: Por que Rãs, Gafanhotos, Águas em Sangue, Chuva de Pedras…? O certo é que Deus queria falar algo mais. O Deus de Israel estava se revelando ao Seu povo e ao Império Egípcio. Cada praga era direcionada a divindades, conforme a credibilidade do povo em confiar nesses “falsos senhores”. Em anexo você pode ver mais detalhadamente esse processo.

1) Água em sangue (Êx. 7:14-24) – A primeira praga, a transformação do Nilo e de todas as águas do Egito em sangue, causou desonra ao deus-Nilo, Hápi. A morte dos peixes no Nilo foi também um golpe contra a religião do Egito, pois certas espécies de peixes eram realmente veneradas e até mesmo mumificadas. (Êx 7:19-21)

2) Rãs (Êx. 8:1-15) – A rã, tida como símbolo da fertilidade e do conceito egípcio da ressurreição, era considerada sagrada para a deusa-rã, Heqt. Assim, a praga das rãs trouxe desonra a esta deusa. (Êx 8:5-14)

3) Piolhos – (Êx. 8:16-19) – A terceira praga resultou em os sacerdotes-magos reconhecerem a derrota, quando se viram incapazes de transformar o pó em borrachudos, por meio de suas artes secretas. (Êx 8:16-19) Atribuía-se ao deus Tot a invenção da magia ou das artes secretas, mas nem mesmo este deus pôde ajudar os sacerdotes-magos a imitar a terceira praga.

4) Moscas (Êx. 8:20-32)- A linha de demarcação entre os egípcios e os adoradores do verdadeiro Deus veio a ficar nitidamente traçada da quarta praga em diante. Enquanto enxames de moscões invadiam os lares dos egípcios, os israelitas na terra de Gósen não foram atingidos pela praga (Êx 8:23,24). Deus algum pôde impedí-la,nem mesmo Ptah, “criador do universo”, ou Tot, senhor da magia.

5) Peste sobre bois e vacas (Êx. 9:1-7) – A praga seguinte, a pestilência no gado, humilhou deidades tais como: Seráfis (Ápis) – deus sagrado de Mênfis do gado, a deusa-vaca, Hator e a deusa-céu, Nut, imaginada como uma vaca, com as estrelas afixadas na sua barriga. Todo gado do Egito morreu, mas nenhum morreu de Israel. (Êx. 9:4 e 7).

6) Feridas sobre os egípcios (Êx. 9:8-12) – Deus nesta praga zombou a deusa e rainha do céu do Egito, Neite. Moisés jogou o pó para o céu que deu um tumor ulceroso na pele do povo que doeu demais. Os magos também pegaram a doença e não puderam adorar a sua deusa e rainha religiosa. Israel novamente foi poupado dessa praga. (Êx. 9:11)

7) Chuva de pedras (Êx. 9:13-35) – A forte saraivada envergonhou os deuses considerados como tendo controle sobre os elementos naturais; por exemplo, Íris – deus da água e Osiris – deus de fogo.

8) Gafanhotos (Êx. 10:1-20) – A praga dos gafanhotos significava uma derrota dos deuses que, segundo se pensava, garantiam abundante colheita. Deus encheu o ar de gafanhotos. Os deuses egípcios (Xu – deus do ar e Sebeque – deus-inseto) não puderam fazer nada para não deixar acontecer. (Êx 10:12-15)

9) Escuridão total (Êx. 10:21-23)- Com esta praga Deus derrubou o deus principal do Egito, Rá, o deus-sol. A palavra Faraó significa sol, ele era um deus. Egito ficou nas trevas (sem ver nadinha) durante 3 dias, mas Israel ficou na luz. (Êx. 10:23).

10) Morte de todos os primogênitos (Êx. 11-12) – inclusive entre os animais dos egípcios – A morte dos primogênitos resultou na maior humilhação para os deuses e as deusas egípcios. (Êx 12:12) Os governantes do Egito realmente chamavam a si mesmos de deuses, filhos de Rá ou Amom-Rá.
Depois disto todos souberam que Deus era o Senhor e Seu nome ficou anunciado em toda a terra. Deus destruiu todo deus falso do Egito. Na morte do primogênito Deus mostrou que Ele tem na Sua mão o poder de morte e de vida. O Faraó tinha pretensão de ser adorado, de ser uma divindade. O primogênito era, em potencial um faraó, pois era o herdeiro do trono. Deus demonstrou a falsa deidade de Faraó e seu filho.
fonte: http://biblia.com.br/perguntas-biblicas/idolatria/o-que-representavam-as-10-pragas-do-egito-e-quais-sao-os-deuses-que-estao-relacionados-com-elascd/

IV- A Páscoa – A Festa da Liberdade
Contexto histórico sobre a páscoa judaica
    Aproximadamente 430 anos se passaram desde que Yahweh falara a Abraão (Gên 15.13-16; Êx 12.40, 41), dizendo que sua descendência seria peregrina, sob a servidão e aflição. As Suas promessas, contudo, não falham, pois Ele vela pela Sua Palavra para cumpri-la (Jer 1.12). A peregrinação no Egito começou com a descida de Jacó e seus filhos. Um dos filhos de Jacó, José, tornou-se governador do Egito, e, durante o seu governo os hebreus não sofreram nenhum tipo de agravo ou sofrimento. Mas, «depois do falecimento de José e de seus irmãos e de toda aquela geração; levantou-se um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a José» (Êx 1.6-8). A partir de então os egípcios começaram a afligir os israelitas, e a tratá-los com dureza (Êx 1.11-14). Quando os sofrimentos dos filhos de Israel estavam sendo insuportáveis, então clamaram ao Seu Deus, e os seus clamores subiram aos céus por causa de sua servidão (Êx 2.23). Yahweh interveio em favor de Seu povo, chamando Moisés, que após 40 anos de preparo no deserto apascentando ovelhas, foi enviado diante de Faraó para que começasse a libertação do Seu povo do Egito (Êx 3-4).
Em obediência ao chamado de Yahweh, Moisés compareceu perante Faraó e lhe transmitiu a ordem divina: «Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto» (Êx 5.1). Para conscientizar Faraó da seriedade dessa mensagem da parte de Yahweh, Moisés, mediante o poder de Yahweh, invocou pragas como julgamento contra o Egito. No decorrer de várias dessas pragas, Faraó concordava em deixar o povo ir, mas a seguir, voltava atrás, uma vez a praga suspendida. Soou a hora da décima e derradeira praga, aquela que não deixava aos egípcios nenhuma alternativa senão a de lançar os israelitas. Yahweh disse a Moisés: «À meia-noite eu sairei pelo meio do Egito; e todo o primogênito na terra do Egito morrerá, desde o primogênito de Faraó, que se assenta com ele sobre o seu trono, até ao primogênito da serva que está detrás da mó, e todo primogênito dos animais. E haverá grande clamor em toda a terra do Egito, qual nunca houve semelhante e nunca haverá» (Êx 11.4-6).
   Visto que os israelitas também habitavam no Egito, como podiam escapar do anjo destruidor? O Senhor Yahweh emitiu uma ordem específica ao Seu povo; a obediência a esta ordem traria a proteção Divina a cada família dos hebreus, com seus respectivos primogênitos. Cada família tinha que tomar um cordeiro macho de um ano de idade, sem defeito e sacrificá-lo ao entardecer do dia 14 de Abibe; famílias menores podiam repartir um único cordeiro entre si (Êx 12.3-6). O sangue do cordeiro sacrificado devia ser aspergido nas duas ombreiras e na verga da porta de suas casas. Quando o Anjo passasse, passaria por cima daquelas casas que tivessem o sangue aspergido sobre elas (daí o termo Páscoa, do hebraico pesah, que significa «pular além da marca», «passar por cima», dando a idéia de poupar, de proteger (Êx 12.13)). Assim, pelo sangue do cordeiro morto, os israelitas foram protegidos da condenação à morte executada contra os primogênitos egípcios. Yahweh ordenou o sinal do sangue, não porque Ele não tivesse outra forma de distinguir os israelitas dos egípcios, mas porque queria ensinar ao seu povo a importância da obediência e da redenção pelo sangue, preparando-o para o advento do «Cordeiro de Deus», que séculos mais tarde tiraria o pecado do mundo (Êx 12; João 1.29).
   Naquela noite específica, os israelitas deviam estar vestidos e preparados para viajar (Êx 12.11). A ordem recebida era assar o cordeiro e não fervê-lo, e preparar ervas amargas e pães sem fermentos. Ao anoitecer, portanto, estariam prontos para a refeição ordenada e para partir apressadamente, momento em que os egípcios iam se aproximar e rogar que deixassem o país. No dia 15 de Abibe (mais tarde chamado Nisã) os filhos de Israel deixaram a terra do Egito, em cerca de 1445 a.C. (há muitas especulações sobre a data exata em que ocorreu o Êxodo, no entanto, esta parece ser a mais provável). Observamos que tudo aconteceu conforme Yahweh dissera (Êx 12.29-36).

Páscoa instituída no Egito                                  
   A Páscoa foi instituída na noite em que ocorreu o Êxodo do Egito. A primeira Páscoa (isto é, com um novo significado) foi celebrada na Lua Cheia, no final do dia 14 do mês de Abibe; aproximadamente no ano de 1445 a.C. Dali em diante deveria ser celebrada anualmente (Êx 12.14, 17-24). A Páscoa instituída por Yahweh no Egito foi acompanhada por leis que regiam a sua observância.
   Cada família devia escolher um cordeiro ou cabrito sem defeito, sem mácula, com a idade de «um ano». Tinha que ser o melhor cordeiro ou cabrito; o animal escolhido não podia ter defeitos. O fato de ter «um ano» de idade era requerido, tendo em vista a sua inocência, não podia ser um animal de qualquer idade (Êx 12.5). O cordeiro era levado para dentro de casa no dia 10 de Abibe, e mantido ali até o dia 14 do mesmo mês. Período, durante o qual era observado pela família que iria sacrificá-lo, caso não possuísse algum defeito o animal era então sacrificado (Êx 12.3, 6).
Além de uma escolha cuidadosa do animalzinho no campo, o tal ainda era tomado da sua mãe e, levado pela família que iria sacrificá-lo, para confirmar a sua escolha; não podia haver erro ou engano na escolha. - O cordeiro (ou cabrito) após ser imolado o seu sangue (não podia ser desperdiçado, tinha grande valor e significado para os israelitas) era aspergido com um molho de hissopo nas ombreiras (partes verticais da porta) e na verga da porta (parte horizontal sobre as ombreiras) da casa em que comeriam o cordeiro (Êx 12.7, 22).

Observa-se; que o sangue não poderia ser aplicado em mais nenhum outro lugar, nem na soleira da porta, onde poderia ser pisado. O sangue nas ombreiras e na verga da porta era o sinal que identificava a casa dos hebreus dos egípcios. Pois, o Senhor Yahweh havia falado a Moisés, seu servo em Êxodo 12.12, 13;
«E eu passarei pela terra do Egito esta noite e ferirei todo primogênito na terra do Egito, desde os homens até os animais; e sobre todos os deuses do Egito farei juízos. Eu sou Yahweh. E aquele sangue vos será por sinal nas casas em que estiverdes: vendo eu sangue, passarei por cima de vós, e não haverá entre vós praga de mortandade, quando eu ferir a terra do Egito».
 À morte dos primogênitos era um desafio consumado em juízo sobre os falsos deuses egípcios. Porque quase todos os deuses do Egito eram semelhantes a algum animal, com feições humanas. Logo, a morte do primogênito de cada tipo de animal mostraria a falibilidade e a impotência das divindades pagãs que haveriam de protegê-los.
  O cordeiro (ou cabrito) era abatido, esfolado (isto é, tirava-se a pele), suas partes internas eram tiradas e assim eram limpas e depois recolocadas no lugar, daí então era assado inteiro, com a cabeça, as pernas e a fressura (Êx 12.9). O animal tinha que estar bem assado, nada cru, e sem que lhe quebrasse nenhum osso (Êx 12.46; Núm 9.12). Após a carne ser assada no fogo, era comida pela família com pães asmos e ervas amargas (alfaces bravas etc.), Êxodo 12.8. - A Ceia Pascal devia ser comida pelos membros de cada família. Se a família fosse pequena demais para comer o cordeiro, chamavam-se os seus vizinhos mais próximos até que houvesse número suficiente para comer o cordeiro todo naquela noite (Êx 12.4, 8). Quaisquer sobras de carne deviam ser queimadas antes do amanhecer (Êx 12.10).
   A Páscoa realizada no Egito, a cabeça da família foi o responsável para abater o cordeiro (ou cabrito) em cada casa, e todos deviam permanecer dentro da casa até o amanhecer para que não fossem mortos pelo anjo da punição e da destruição (Êx 12.22, 23). Os participantes comeram em pé, e com os lombos cingidos (vestidos), com o cajado na mão, com as sandálias nos pés, e que comessem apressadamente para que estivessem prontos para uma longa jornada. À meia-noite (como Deus havia dito a Moisés), todos os primogênitos dos egípcios foram mortos, mas o anjo passou por alto as casas em que o sangue havia sido aspergido (Êx 12.11, 23). Toda família egípcia em que havia um varão primogênito foi atingida, desde a casa do próprio Faraó até os primogênitos dos prisioneiros, e assim, o Senhor Yahweh executou o seu juízo sobre os egípcios.
A páscoa na terra prometida
    Depois dos filhos de Israel terem se fixados na Terra Prometida, certas mudanças foram feitas e vários acréscimos vieram a existir na celebração da Páscoa. A Páscoa realizada no Egito foi uma Páscoa Histórica, e, está relacionada à décima praga e ao Êxodo de Israel do Egito (Êx 12). Naquela ocasião, os israelitas foram instruídos a aplicar o sangue de um cordeiro, ou de um cabrito, às ombreiras e à verga de suas portas, como sinal que lhe asseguraria segurança se ficassem em casa (Êx 12.22, 23).
Quando os israelitas se instalaram na Terra Prometida não foi mais preciso aspergir o sangue, como da primeira Páscoa. Pois, as futuras Festas da Páscoa a serem realizadas depois do Êxodo, foram sacrifícios comemorativos sendo que o sacrifício inicial no Egito, foi um sacrifício eficaz. - Os israelitas também deixaram de comer a Ceia Pascal em pé, ou preparados para uma longa jornada, não mais precisavam ter pressa, pois, já estavam na Terra que o Deus lhes prometera. Na Páscoa inicial (no Egito), não houve tempo de fazer a Festa dos Pães Asmos, somente foi comunicada ao povo para que fosse observada quando houvesse entrado em Canaã (Êx 12.14-20).
fonte; http://www.doutrinasbiblicas.com/pascoajudaica_t/pascoajudaica.htm

O Verdadeiro Sentido da Páscoa (Pêssach)
Páscoa é a festa que marca o início do calendário bíblico de Israel e delimita as datas de todas as outras festas na Bíblia. Páscoa (Pêssarr, em hebraico) significa literalmente “passagem” (pois o Senhor “passou” sobre as casas dos filhos de Israel, poupando-os. Ex 12:27).
É uma festa instituída por D-us como um memorial para que os filhos de Israel jamais se esquecessem que foram escravos no Egito, e que o próprio D-us os libertou com mão poderosa, trazendo juízo sobre os deuses do Egito e sobre Faraó. (Ex 12). Páscoa fala de memória, de identidade. O povo de ISRAEL foi liberto do Egito para poder servir a D-us e ser luz para as nações.
Páscoa é uma FESTA instituída para que jamais ISRAEL se esquecesse quem foi, quem é e o que deve ser. Da mesma forma,  todos os que são discípulos do Mashiach são co-herdeiros e co-participantes das promessas e das alianças dadas por D-us a Israel, pois através do Evangelho foram enxertados em ISRAEL e são parte do mesmo corpo (judeus e não-judeus), a Família de D-us (Ef 3:6).
 Daí, conforme o ensino apostólico em I Co 5:8, os discípulos de Jesus  não-judeus podem e devem também celebrar este memorial. O simbolismo da Páscoa é parte da mensagem no Novo Testamento, e toda a obra da Cruz se baseia no evento da Páscoa Judaica. Jesus  não apenas é morto em Páscoa, mas ele simboliza o próprio CORDEIRO pascal (I Co 5:8), que TIRA o pecado do mundo (Jo 1:29) e cujo sangue nos liberta, nos resgata da escravidão do pecado e nos SELA como Seus filhos. 
Nele (Jesus), somos feitos NOVAS CRIATURAS sem o fermento da malícia e da maldade. Como podemos ver, não se pode entender a obra da cruz sem o conhecimento dessa que é a mais simbólica das Festas de D-us. Páscoa fala de nossa LIBERTAÇÃO para servirmos a Deus.
fonte;http://ensinandodesiao.org.br/artigos-e-estudos/o-verdadeiro-sentido-da-pascoa-pessach/ 

Conclusão
Assim, como Deus foi o real  Libertador do Povo de Israel, hoje, Jesus, o Deus encarnado, nos libertou do pecado, para que pudéssemos servir a Deus livremente, por amor, não por obrigação,mas de LIVRE e espontânea vontade.

 Colaboração para Portal Escola Dominical – Prof. Jair César S. Oliveira
 http://www.portalebd.org.br/classes/pre-adolescentes/item/3775-pre-adolescentes.html