ESCOLA DOMINICAL - Esboço e Subsídio da Lição 8 - Revista da Editora Betel



AULA EM 22 DE FEVEREIRO DE 2015 – LIÇÃO 8
(Revista: EDITORA BETEL)

FIDELIDADE NO MINISTÉRIO
Texto Áureo: Tito 1.7
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 INTRODUÇÃO
- Professor(a), nesta lição você ensinará orientações para obreiros e membros, para isso tenha em mente que fidelidade no ministério é cumprir seu papel como membro de uma Igreja, considerando-a como Corpo de Cristo e como instituição. Pode parecer uma aula só para obreiros, mas considere que os seus alunos poderão vir a serem obreiros e precisarão desse estudo.
“que sejam chamados”, os que foram chamados foram selecionados pelo maior conhecedor do ser humano, o Senhor, por isso somente aqueles que Deus chamou é que devem assumir os cargos ministeriais.
“uma vida ética”, uma vida que observe os preceitos do bom relacionamento entre os indivíduos. Aqueles que falam o que querem e fazem o que querem, não seguem padrões éticos.
“equilibrada”, o equilíbrio é a capacidade de se mantar no controle de si próprio, não é extremista, mas é moderado em suas atitudes.
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1. AS EXIGÊNCIAS DO MINISTÉRIO.
“deve compreender que há várias exigências”, o evangelho de facilidades que andam pregando por aí não é compatível com o evangelho de responsabilidades que o Senhor Jesus nos mostra.

1.1.  Fidelidade a família
- “é pior que os incrédulos”, isso é uma lógica simples, pois se alguém não cuido dos da sua casa, onde cresceu e recebeu carinho, como cuidará dos da igreja? Como cuidará das almas?
“Donald Guthrie”, foi um estudioso do Novo Testamento, escritor e professor de Londres, viveu até 1992.
“devem começar na família”, dentro da família o obreiro encontrará os problemas semelhantes ao que vai enfrentar no campo.
“irrepreensíveis em sua vida e no seu casamento”, irrepreensível é aquele que não se pode repreender, assim deve ser a nossa vida, quando alguém procurar algo do que nos acusar, terá que recorrer a mentira.
“John Stott”, foi um pastor e teólogo da Inglaterra, viveu de 1921 a 2011, esteve entre as 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista Time.
“responsáveis pela crença e pelo comportamento de seus filhos”, embora isso seja verdade, pode haver casos em que os filhos não sigam os caminhos de seus pais como foram os filhos de Samuel. 1 Sm 8.3  

1.2.  Fidelidade a Igreja
- “perspectiva institucional”, ela também tem suas obrigações como instituição eclesiástica.
“vivemos a mesma esperança cristã”, temos os mesmos objetivos e cremos nas mesmas promessas, isso nos faz sermos parecidos e assim podemos conviver em amor.
“responder com fidelidade à Igreja”, em resumo, ter fidelidade à Igreja é o mesmo que fidelidade ao ministério e consiste em trabalhar naquilo que a Igreja espera de nós, não retroceder nem fazer relaxadamente.
“fidelidade à liderança”, é ser obediente e respeitar nossos dirigentes e líderes.
“nas relações institucionais”, é ser obediente às ordenanças e regimentos, às doutrinas e orientações pastorais.
1.3. Fidelidade a vocação ministerial
- “atender fielmente às recomendações bíblicas”, as recomendações na referência de Tito parecem ser mais fáceis para os mais velhos, e de fato são, pois naquela época não se consagrava presbíteros jovens. Não que seja errado, mas é uma carga que muitos jovens não suportariam.
“transparente e sincero”, ser transparente é ser claro quanto a suas posições, alguns obreiros afirmam concordar com algo na frente da liderança, mas por traz falam outra coisa, se perdem em críticas e chegam até a falar mal dos pastores.
“assiduidade nos cultos”, é comparecer aos cultos, não faltar por qualquer motivo.
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2.        AS CREDENCIAIS PARA O MINISTÉRIO
“piedosa”, ter piedade é ter amor e respeito às coisas de Deus.

2.1.  Ético
- “normas e regras fundamentadas na Palavra”, são muitas normas e regras que auxiliam na vida em grupo, que ajudam o ministério a estar coeso e em unidade. Exemplo de norma ética, Lucas 6.31
- “que norteiam a vida do cristão”, que dão um norte, ou seja, que dão uma direção. Se o crente pautar suas atitudes nas normas éticas, ele não errará o caminho.
“deve apresentar uma clara evidência”, todos devem observar essa conduta ética na vida do obreiro, embora seja mais fácil o povo notar os nossos erros do que os nossos acertos, por isso o obreiro deve zelar o máximo por seu comportamento.
“a vida do líder é a vida da sua liderança”, ser obreiro no ministério cristão não é como trabalhar em uma empresa secular, onde o funcionário só é investido de responsabilidades no seu local de trabalho, mas o obreiro é obreiro, na igreja, em casa, na escola, no clube, etc. Infelizmente existem alguns irmãos que são obreiros na igreja, mas fora dela parecem mundanos, pela forma de vestir-se e modo de falar.

2.2. Piedoso
“Warrem Wiersbe”, é um pastor norte-americano, teólogo, conferencista e escritor, ainda está vivo.
“frequentavam a igreja de Creta”, isso por que Tito morava e fazia parte da igreja em Creta e Paulo o aconselha no contexto daquela igreja.
“professavam ser salvos, mas levavam uma vida que”, nos nossos dias parece estar pior, muitos crentes não só agem assim, como também fazem questão de postar nas redes sociais suas vidas fora da igreja. Isso é infidelidade com Cristo e com o ministério.
“E. M. Bounds”, Edward McKendree Bounds foi escritor e membro da igreja Metodista Episcopal do sul, nos Estados Unidos.

2.3. Equilibrado
“vida ministerial equilibrada”, isto é, sem extravagâncias e nem exageros.Estamos no tempo da ostentação e da permissividade, em que alguns crentes querem demais e outros querem muito pouco, mas ter uma vida equilibrada é ter aquilo que Deus concede a cada dia, crescendo e graça e conhecimento.
“Hernandes Dias Lopes”, pastor conferencista, presidente do Presbitério Central do Espírito Santo e da Comissão Nacional de Evangelização da Igreja Presbiteriana do Brasil.
“é uma das dimensões do fruto do Espírito”, lembrando que é um fruto com várias (nove) características.
“acabam perdendo o respeito”, eles até começam bem, mas por demonstrar desequilíbrio em situações diversas, causam escândalo e rejeição.
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3. COMPROMISSO NO EXERCÍCIO DO MINISTÉRIO
“há muitos quesitos a serem considerados quanto ao seu desenvolvimento”, a chamada ministerial nunca deve ser entendida como uma profissão, mas nem por isso deve ser executada de qualquer maneira, existem regras que devem ser observadas.
“Conhecer, amar e ensinar a palavra de Deus”, o verbo amar deveria estar à frente de conhecer e ensinar, pois se a amamos jamais vamos querer conhece-la artificialmente, ou ensiná-la como se estivéssemos ensinando uma matéria qualquer.

3.1. Conhecer a Palavra de Deus
“Suscitar dúvidas acerca da palavra de Deus”, essa duvida aqui não está relacionada com a falta de fé, mas sim como uma forma irônica de querer pôr em xeque as verdades absolutas da palavra de Deus. O inimigo fez isso no Éden e tentou fazer com Cristo. Mt 4.1-10
“É mais do que necessário que conheçamos a palavra de Deus”, na leitura do texto de referência Tt. 1.9 o verdadeiro objetivo do conhecimento da palavra; exortação e convencimento dos contradizentes. Isso não significa que devemos perder tempo em debates vazios, mas devemos ter a palavra e resposta certa para aqueles que questionam nossa fé.
“O erro surge em função do fato de não conhecermos as Escrituras”, existe uma diferença muito grande entre o autodidata e o livre pensador. O autodidata mesmo sem a presença de um professor ele se empenha em pesquisas e leituras para formar a sua a sua opinião, já o livre pensador baseia seu raciocínio em pensamentos e ideias próprias, e com isso vem os devaneios acerca da palavra de Deus e consequentemente as heresias e os erros doutrinários.
“Conhecimento da palavra traz libertação”, a maior libertação que o verdadeiro conhecimento produz; é a libertação do erro e da mentira.

3.2. Amar a Palavra de Deus
“Amar a Palavra de Deus está explicito em toda a Bíblia”, quando nós amamos alguém a nossa vontade é de estar sempre ao lado e sempre nos relacionar com a pessoa amada, queremos está o mais apegado possível à ela, aí vem à questão: Como podemos dizer que amamos a Bíblia se mantemos ela sempre afastada de nós?
“conhecem a Palavra de Deus, mas não a praticam”, é o conhecimento superficial e artificial, existem muitos que leem e conhecem a Bíblia de Gêneses a Apocalipse, mas leem como se estivessem lendo Machado de Assis e se informam como se informassem da História do Brasil. Sem a intervenção do Espírito Santo a leitura e o estudo da Bíblia é inútil. Conhecer a Palavra e não praticá-la deixa a pessoa esperta como Satanás.
“que maneja bem a Palavra da verdade”, seria saber expor o texto sagrado que lê, saber explicar o significado do texto e aplicar a Palavra em sua vida.
“obreiros fracos na Palavra”, são obreiros que não tem afinidade com a Palavra e pregam ou aconselham qualquer coisa, sua mensagem não tem conteúdo e, portanto não traz edificação.

3.3. Ensinar a Palavra de Deus
“um ministério de mestre”, convém acrescentar que esse dom de mestre não é ter habilidade ou desprendimento para falar em público. É apenas saber explicar para uma ou mais pessoas o que a Bíblia está dizendo. A habilidade de falar para uma classe vem com treinamento.
“deve exortar com poder”, é o poder do conhecimento da Palavra. Todo aquele que conhece as Escrituras podem exortar com segurança e autoridade, isso é exortação com poder. A Bíblia afirma que Apolo era poderoso nas Escrituras. At 18.24

CONCLUSÃO
- Professor(a) prepare seu resumo, apresente os pontos mais importantes e apresente aos alunos.
- Corrija o questionário. É importante

Paz de Cristo!

Boa aula!
http://marcosandreclubdateologia.blogspot.com.br/2015/02/escola-dominical-esboco-e-subsidio-da_18.html
Marcos André – editor