1º Trim. 2015 - Lição 11 - Não darás falso testemunho V

1º Trim. 2015 - Lição 11 - Não darás falso testemunho V
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2015
ADULTOS - OS DEZ MANDAMENTOS: valores divinos para uma sociedade em constante mudança
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIOS - SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM RECIFE/PE


LIÇÃO 11 - NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO - 1º TRIMESTRE 2015
(Êx 20.16; Dt 19.15-20)

INTRODUÇÃO
            Nesta lição, estudaremos o Nono Mandamento “Não dirás falso testemunho[...]”. Veremos que a obediência a esta orientação bíblica está relacionada diretamente com o uso da língua. Analisaremos ainda, o que a Bíblia tanto no AT como no NT nos diz sobre este assunto, bem como, quais os pecados que estão relacionados com a quebra deste Mandamento e ainda verificaremos diversos ensinamentos sobre como evitar a desobediência desta instrução divina.            

I – O NONO MANDAMENTO: DEFINIÇÃO EXEGÉTICA E INTERPRETAÇÃO

1.1 Definição exegética. O verbo “dizer” em “Não DIRÁS falso testemunho contra teu próximo” (Êx 20.16; Dt 5.20) no AT hebraico é “anah” que significa “responder, testemunhar, falar”, usado também em um processo jurídico, tanto nos tribunais humanos (Dt 19.16) como no tribunal divino (Is 3.9; 59.12; Jr 14.7). O termo hebraico “ed shaqer” significa “falso testemunho, falsa acusação” (Sl 27.12; Pv 6.19; 14.5; 19.5, 9; 25.18). A palavra“ed” “declaração, testemunho” indica alguém com conhecimento de primeira mão acerca de uma acontecimento ou que pode testemunhar com base num relato que ouviu... Já a palavra hebraica “sheqer” significa “mentira, falsidade, engano”, diz respeito a qualquer atividade  falsa, tudo aquilo que não se baseia em fatos ou realidades... A expressão “shaw” quer dizer “fraude, engano, falsidade, desonestidade (HARRIS et al, 1998, p. 1083 apud SOARES, 2015, p. 123 – acréscimo nosso).      


1.2 Interpretação. O Nono Mandamento: “Não Darás Falso Testemunho...” (Êx 20.16), nos mostra que a conduta da falsa testemunha nos rouba a boa reputação. Seja no tribunal ou em outro lugar, nossa palavra sempre deve ser verdadeira. A repetição da fofoca é imoral. Quando falarmos, até onde sabemos, sempre devemos dizer a verdade. Esse mandamento também proíbe a maledicência (Êx 23.1; Pv 10.18; 12.17; 19.9; 24.28; Tt 3.1,2; Tg 4.11; 1Pe 2.1) (BEACON, 2012, vol. 1, p. 192). A língua é um órgão do corpo humano, cuja função principal está relacionada a fala. É em face dessa atribuição que esse membro do corpo aparece na Bíblia como uma poderosa força. Afirma-se que a morte e a vida estão no seu poder (Pv 18.21). Tiago compara a língua como uma fera indomável e um mal incontido, cheio de veneno mortal (Tg 3.8) e como fogo, um mundo de iniquidade (Tg 3.6). Paulo, por sua vez, refere-se à língua como um instrumento de engano (Rm 3.13), caracterizando o homem não regenerado. Jesus ensinou que os homens terão de prestar contas de sua vida na terra, incluindo “toda palavra frívola que proferirem” (Mt. 12.36). (MERRILL, sd, vol. 3. p. 933).

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROF. PAULO AVELINO