ESCOLA DOMINICAL - Esboço e Subsídio da Lição 1 - Revista da Editora Betel



AULA EM 05 DE ABRIL DE 2015 – LIÇÃO 1
(Revista: Editora Betel)

Tema: UM FARAÓ QUE NÃO CONHECEU JOSÉ

Texto Áureo: Êxodo 1.7
  
INTRODUÇÃO
- Querido(a) professor(a), nesta lição dê boas vindas aos alunos no 2º trimestre e apresente a revista.
“princípio do cativeiro hebreu no Egito”, se refere à bela história de José e como ele foi parar no Egito e toda sua família, até o dia em que um faraó resolveu escravizar o povo hebreu.
“forma divina de administrar os acontecimentos”, se refere ao controle que Deus tem da situação, fazendo coisas que parecem estranhas e até inaceitáveis na nossa concepção humana, mas com um fundamento no final.
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1. O PRINCÍPIO DO CATIVEIRO HEBREU..
- “magnífica terra fértil de Gosén”, ficava no delta do Nilo, lugar excelente para plantar e criar animais. O propósito do Senhor permitir o povo ir para o Egito foi para que eles pudessem se multiplicar numa terra livre da guerra, da fome e de doenças.
“uma nova lei foi estabelecida”, quando há paz em uma nação, o governante para mudar a ordem social, pode determinar mudança nas leis a fim de reprimir aquilo que eles consideram ameaça. Em muitos momentos na História isso aconteceu em muitos países.

1.1. Um povo pastoril.
- “Quando José partiu, a vida cômoda...também findou”, não se pode afirmar que a escravidão começou exatamente assim que José morreu, pode ter sido mais duas gerações a frente.
“olhar Israel de modo intolerante e desconfiado”, os filhos de Israel cresciam muito, as famílias hebreias tinham mais filhos que as egípcias, dessa forma eles ficavam numerosos. Os hebreus também não se misturavam com povo do Egito, eles não se casavam com estrangeiros.
“foram totalmente ignorados”, parece que esse novo faraó era de uma dinastia diferente, por isso ele desprezava a história de seu antecessor.

1.2. Um povo numeroso.
“um povo que vivia de forma regalada e esplêndida”, às vezes é necessário que haja algumas tribulações nessa terra, para que não venhamos a amá-la mais do que o céu. Se os judeus vivessem em tranquilidade no Egito, eles acabariam preferindo ficar lá ao invés que sair.
“quatrocentos e trinta anos”, a contar da data que Jacó foi para o Egito com toda sua casa até o ano em que atravessaram o mar vermelho. Lembrando que não significa 430 anos de escravidão, mas sim 430 anos no Egito.

1.3. Deus controla os eventos.
- “formar a identidade cultural”, a identidade cultural é a forma como um povo é conhecido pela sua cultura, a partir daqueles eventos o povo hebreu seriam conhecidos como aqueles que se libertaram do Egito e devido aos eventos das pragas e abertura do mar vermelho a nação seria conhecida e temida no mundo daquela época.
- Entendemos que tudo aquilo tinha um propósito, às vezes um crente passa por alguma dificuldade e não entende o porquê, mas depois ele começa a entender os motivos de Deus.
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2. GUARDADO DE FORMA SOBRENATURAL.
- “líder preparado especialmente”, Moisés foi preparado na prática, passou quarenta anos no palácio, quarenta anos no deserto como pastor e depois quarenta anos conduzindo o povo de Deus.
“lidar com os israelitas”, no deserto como pastor ele aprendeu a humildade e falar com os pobres e oprimidos.
“e confrontar o Faraó”, o tempo que Moisés passou no palácio aprendeu as ciências e as formalidades necessárias para agir.
2.1. Quem poderia impedir o futuro?
- “passaram a assustar tremendamente”, os hebreus não cresceram como parte do povo egípcio, eles não miscigenaram como ocorreu no Brasil com os imigrantes. Era um outro povo crescendo independente dentro da nação.
“os egípcios foram impelidos a agir de forma brutal”, foram impelidos pelo seu ego e não pela razão, pois tinha forma de subjulgar o povo sem matar e nem escravizar.

2.2. Sifrá e Puá.
- “temer a Deus acima de qualquer circunstância”, a circunstância ali era o risco de morte que as parteiras estavam correndo, pois descumprir uma determinação de faraó era mais grave do que matar alguém.
“elas decidiram temer somente a Deus”, devemos obedecer as autoridades desde que suas ordens não concorram contra os mandamentos do Senhor, At 5.27-29.
“A ordem era matar os meninos e deixar viver as meninas”, professor(a), você pode se deparar com perguntas do tipo: por que faraó mandou matar somente os meninos? Para o povo não crescer ele não teria de matar todas crianças? A resposta para essa pergunta é faraó não temia o crescimento do povo, mas ele temia que o povo tivesse um exército poderoso e se voltasse contra os egípcios. Ex 1.10
“teve influência direta no nascimento de Moisés”, o povo judeu ainda não tinha os mandamentos, provavelmente a lei que elas obedeceram foi a de aguardar o libertador que havia sido prometido. Se elas matassem os meninos corria o risco de atrapalhar os planos do Senhor.

2.3. A morte deu lugar à vida.
- “era impossível não identificar uma casa onde houvesse um recém-nascido”, isso devido ao fato de os bebês chorarem, então não haveria dificuldade em descobrir onde havia crianças.
- “durou três meses”, chegou um momento em que a mãe de Moisés não conseguia mais escondê-lo, pois ele chorava muito, segundo escreveu Flavio Josefo.
“tornou-se o lugar da Salvação de Moisés”, o nome Moisés significa, “tirado das águas”, ele recebeu esse nome da filha de faraó, por ter sido tirado das águas do Nilo. Ex 2.10
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3.  LIÇÕES PRÁTICAS.
3.1. Deus está no controle.
- “chegará na hora certa”, chegará no momento em que será melhor aproveitado, chegará no momento em que teremos aprendido algo.
- Deus tinha o grande propósito de tirar o povo do Egito com mão poderosa e grandes sinais, mas como Ele faria isso se não houvesse sofrimento para o povo. Se pode libertara alguém que não está preso e nem socorrer quem não está sofrendo.

3.2. Todos nós nascemos com uma finalidade.
- “expectativas e desilusões”, parece que Moisés esperava ajudar o povo de alguma forma até matar o egípcio e descobrir não poderia fazer daquele jeito.
“sempre soube desde o pequeno que sua missão era libertar seu povo”, essa afirmação não se encontra na Bíblia, sabemos apenas que os hebreus aguardavam a promessa do surgimento de um libertador.
- “que obedeçam a Seu propósito”, Deus tem um propósito geral para toda a humanidade, a salvação, mas Ele mantém propósitos específicos para cada um de nós. Professor(a), experimente perguntar para a classe, qual é o propósito geral de Deus para a humanidade.
“cheguemos até a usar as mesmas desculpas de Moisés”, naquela ocasião o propósito geral era libertar o povo e conduzi-lo a terra prometida e o propósito específico para Moisés era fazer dele o líder e legislador da nova nação. Muitos crentes amam o propósito geral de Deus, mas recuam diante do propósito específico.

3.3. Operando Deus quem impedirá?
“tornar aquele momento inesquecível”, e o Senhor conseguiu, pois o evento virou tema de filmes, novelas e contos pelo mundo inteiro.
“estava pondo um fim na economia daquela nação”, sem o trabalho escravo, faraó teria de contratar trabalhadores livres e assalariá-los. Deus havia abatido o orgulho religioso do Egito e agora acabava com o orgulho financeiro.
“destruição de todo o exército”, por último o Senhor mexeu no orgulho bélico. O Egito não tinha condições de empreender campanhas para perseguir o povo hebreu.
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CONCLUSÃO
“Deus estava acompanhando tudo”, a falta dessa certeza faz com que muitos crentes abandonem a luta, eles perdem sua fé, pensando que Deus os abandonou. Professor(a), admoeste aos alunos para que eles consolem seus irmãos que passam por lutas e aflições a confiarem que Deus está acompanhando tudo de perto Ele não nos abandona.
- Elabore o resumo e apresente.
- Convide os alunos para a próxima lição.

Marcos André – professor
José Evaldo Barbosa - Colaborador
http://marcosandreclubdateologia.blogspot.com.br/

Boa Aula!