Lição 7 - Poder Sobre Doenças e Morte

2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado.
Comentarista da CPAD: Pastor: José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
 
TEXTO ÁUREO"E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo."  (Lc 7.16)
 

VERDADE PRÁTICAAo curar os enfermos e dar vida aos mortos, Jesus demonstrou o seu poder messiânico e provou também o amor de Deus pela humanidade caída.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Lc 5.24 - Jesus e o seu poder para perdoar e curar a todos
Terça - Lc 5.12,13 - Jesus e a sua compaixão pelos doentes e necessitados
Quarta - Lc 5.17 - Jesus e a autoridade para curar toda enfermidade
Quinta - Lc 10.17-19 - Jesus e a delegação de autoridade aos seus discípulos
Sexta - Lc 17.20,21 - Jesus e a manifestação do Reino de Deus para todos
Sábado - Lc 21.31 - Jesus anunciou eventos que precederiam a vinda literal do Reino
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 4.38,39; 7.11-17
Lc 4.38 - Ora, levantando-se Jesus da sinagoga, entrou em casa de Simão; e a sogra de Simão estava enferma com muita febre; e rogaram-lhe por ela. 39 - E, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. E ela, levantando-se logo, servia-os.
Lc 7.11 - E aconteceu, pouco depois, ir ele à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos e uma grande multidão. 12 - E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade. 13 - E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe: Não chores. 14 - E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam) e disse: Jovem, eu te digo: Levanta-te. 15 - E o defunto assentou-se e começou a falar. E entregou-o à sua mãe. 16 - E de todos se apoderou o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande profeta se levantou entre nós, e Deus visitou o seu povo. 17 - E correu dele esta fama por toda a Judeia e por toda a terra circunvizinha.
 
 
OBJETIVO GERALExplicar o objetivo de Jesus ter mostrado seu poder sobre as doenças e morte.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conscientizar os alunos de que o perdão é terapêutico.
Mostrar que uma das razões das curas, no ministério de Jesus, era a compaixão.
Analisar a autoridade de Jesus para curar.
Ressaltar a redenção do nosso corpo
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORA morte, assim como as doenças, físicas, emocionais e espirituais, é resultado da Queda. Porém, Jesus veio ao mundo para nos libertar do poder do pecado. A cura divina faz parte da sua obra expiatória. Deus não se importa somente com a nossa alma e espírito, mas também com nosso corpo. Por isso, em seu ministério terreno, o Mestre curou a todos que iam até Ele. Jesus não mudou; Ele continua curando os enfermos. Então, aproveite o tema da aula e, ao final, não deixe de orar por aqueles que estão doentes. Creia que Jesus tem poder para curar as enfermidades físicas, emocionais e espirituais de seus alunos. Para o Mestre não existe nada impossível.
 
PONTO CENTRAL
Jesus tem poder e autoridade sobre as doenças e a morte.

Resumo da Lição 7 - Poder Sobre Doenças e Morte
I - DOENÇAS, PERDÃO E CURA 
1. Culpa, perdão e cura.
2. A ação de Satanás.
II - RAZÕES PARA CURAR
1. A compaixão.
2. Manifestação messiânica.
III - AUTORIDADE PARA CURAR
1. Autoridade recebida.
2. Autoridade delegada.
IV - A REDENÇÃO DO NOSSO CORPO
1. O reino presente.
2. O reino futuro.
SÍNTESE DO TÓPICO I - O perdão é terapêutico. Muitas doenças são resultado da falta de perdão, de mágoas e ressentimentos.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Uma das razões para Jesus curar era a compaixão..
SÍNTESE DO TÓPICO III - Jesus tinha autoridade para curar os enfermos e libertar os oprimidos.
SÍNTESE DO TÓPICO IV - Um dia Jesus vai redimir o nosso corpo e não estaremos mais sujeitos às enfermidades e à morte.
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO para parte 1
"O poder de Deus repousa sobre Jesus de forma que Ele possa curar os doentes. 'A virtude [poder] do Senhor' (Lc 5.17) é outra maneira que Lucas tem de falar sobre a unção do Espírito. Jesus não precisa de endosso de líderes religiosos para o seu ministério; o Espírito lhe concede autoridade para curar os doentes. Vemos esta autoridade quando quatro homens levam um paralítico para Ele. Jesus está numa casa, e grande multidão barra o acesso. Mas pela persistência dos companheiros do paralítico, ele é descido pelo telhado da casa à presença de Jesus. Não há dúvida de que a multidão espera um milagre; sua reputação como aquEle que cura já tinha se espalhado (Lc 4.40-44).
Em vez de curá-lo, Jesus pronuncia que os pecados do paralítico estão perdoados. Jesus reconhece a fé dos quatro companheiros, destacando pela primeira vez a importância da fé nos milagres (Lc 7.9; 8.25,48,50; 17.19; 18.42). O foco está na fé destes amigos, mas a fé do paralítico tem uma lição profunda. Ele precisa de ajuda física e espiritual de Jesus. Ele não recebe apenas a cura para o corpo, mas também o perdão dos pecados. Salvação plena e completa que abrange as bênçãos espirituais e físicas depende da fé" (Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Vol 1. 1.ed. RJ, CPAD, p.345).
 
*As curas realizadas por Jesus"
As curas de Jesus eram distintas das curas realizadas pelos profetas do Antigo Testamento, que dependiam da oração a Deus (2 Rs 4.32-35), ou dos primeiros cristãos, que curavam usando o nome de Jesus (At 3.6). Jesus curou as pessoas por sua própria autoridade." Leia mais a respeito das curas em Guia Cristão de Leitura da Bíblia, CPAD, pp. 72-75.

SUBSÍDIO DIDÁTICO para parte 2Professor, para iniciar o tópico, faça a seguinte indagação: "O que movia Jesus a curar as pessoas?" Ouça os alunos e explique que Jesus era movido pela compaixão e misericórdia para com os carentes.
"No NT, a palavra 'misericórdia' é a tradução da palavra grega eleos ou 'piedade, compaixão, misericórdia' (veja seu uso em Lucas 10.37), e oiktirmos, isto é, 'companheirismo em meio ao sofrimento'.
No Antigo Testamento, representa duas raízes distintas: rehem, (que pode significar maciez), 'o ventre', referindo-se, portanto, à compaixão materna (1 Rs 3.26, 'entranhas'), e hesed, que significa força permanente (Sl 59.16) ou 'mútua obrigação ou solidariedade das partes relacionadas" - portanto, lealdade. A primeira forma expressa a bondade de Deus, particularmente em relação àqueles que estão em dificuldade (Gn 43.14; Êx 34.6). A segunda expressa a fidelidade do Senhor, ou laços pelos quais 'pertencemos' ou 'fazemos parte' do grupo de seus filhos. Seu permanente e imutável amor está subentendido, e se expressa através do termo berit, que significa 'aliança' ou 'testamento' (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.1290).
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO para parte 3“Autoridade para Curar
Jesus embarca num ministério como o descrito em Lucas 4.18,19. Depois de sua rejeição na sinagoga de Nazaré, Ele vai para Cafarnaum, a cerca de trinta e dois quilômetros de distância. Esta cidade está na orla do mar da Galileia e serve de base para o ministério de Jesus na Galileia. Ele ‘desceu’, o que expressa adequadamente a descida de Nazaré a Cafarnaum, localizado ao nível do mar.
A narrativa de Lucas sobre o ministério de Jesus em Cafarnaum concentra-se nos atos poderosos de Jesus acompanhados pelo poder e autoridade do Salvador. A expulsão de um demônio que estava num homem (Lc 4.33-37), a cura da sogra de Pedro (Lc 4.38,39) e várias outras curas à tardinha (Lc 4.40,41) são atos da compaixão para com pessoas em necessidades desesperadora.
Os primeiros dois milagres implicam poder na palavra de Jesus, e os outros, seu toque curativo. Seu ensino e milagres exprimem sua autoridade profética e carismática” (Comentário Bíblico Pentecostal. Vol. 1. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 340,41).
 
Quando a Igreja negligencia a Terceira Pessoa da Trindade, perde não somente o seu foco, mas também a sua identidade.
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO para parte 4"A ressurreição de Cristo mediante o Espírito é a garantia de que seremos ressuscitados e transformados de tal maneira que nosso corpo ressuscitado será imortal e corruptível (1 Co 15.42-44,47,48,50-54).
Nosso corpo ressurreto será semelhante ao seu (Fp 3.21). Embora Deus tenha criado a humanidade à sua semelhança, e que a imagem divina no homem haja continuado a existir depois da queda (Gn 9.6), somos informados que Adão 'gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem" (Gn 5.3). Por isso, Paulo diz: 'Assim como trouxemos a imagem do [homem] terreno, assim traremos também a imagem do [homem] celestial' (1 Co 14.49). Nosso novo corpo será tão diferente do atual quanto a planta é diferente da semente (1 Co 15.37).
O corpo ressurreto do crente também é descrito como 'espiritual' em contraste com o nosso corpo 'natural'. Geralmente concorda-se que 'espiritual (gr. pneumatikon) não significa 'consistente em espírito', pois esse corpo não é imaterial, etéreo ou sem densidade. Os discípulos sabiam por sua própria experiência que o corpo ressurreto de Cristo era real e palpável - não era fantasma, mas diferente, ajustável tanto à terra quanto ao céu, e não limitado às atuais condições de tempo e de espaço. Por isso, nosso corpo ressurreto é chamado 'celestial' (gr. epouranios).
Embora o corpo presente seja terreno, natural, com as mesmas limitações que Adão tinha depois da queda, o corpo ressurreto adotará qualidades e glórias sobrenaturais. Embora ainda sejamos seres infinitos, totalmente dependentes de Deus, nosso corpo será um instrumento perfeito para capacitar-nos a corresponder ao Espírito Santo de maneiras novas e maravilhosas" (HORTON, Stanley M. (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, pp. 615, 616).
 
O Reino em sua plenitude só se consumará na segunda vinda de nosso Senhor.
 
PARA REFLETIR - Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:
Qual era a concepção do judaísmo sobre as doenças?
No judaísmo havia a tendência de ligar a doença ao pecado e também à ira divina. Sabemos que as enfermidades tiveram sua origem na Queda, porém não podemos considerar que toda enfermidade é resultado do pecado ou fruto de ação demoníaca.
De acordo com a lição, por que Jesus curava os doentes?Ele curava movido pela compaixão.
A cura do cego de Jericó revela outra razão para as curas. Qual seria?A revelação da natureza messiânica do Senhor.
Por que nosso corpo continua vulnerável às doenças? Porque ainda não recebemos um corpo glorificado.
Você crê que Jesus continua a curar os enfermos?Resposta pessoal. Jesus não mudou, Ele continua a curar os enfermos e a libertar os oprimidos.
 
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 62, p. 40.
SUGESTÃO DE LEITURA - Qualidade Total de Vida, Feridas que Curam e Feridas que Curam (CPAD).
 
Lucas, o médico é o que fala mais em curas - Provas mais detalhadas mostram que o autor era um grego extremamente culto que havia viajado freqüentemente e era um excelente observador. Hobart (na obra The Medicai Language of St. Luke) afirma que a linguagem de Lucas prova que ele era médico, por causa dos termos médicos que utiliza. Pode ser que Hobart esteja exagerando no significado técnico do vocabulário de Lucas, mas parece que ele estava mais interessado nas enfermidades e na sua cura do que qualquer outro escritor cristão. Todas as indicações que podem ser inferidas do livro de Atos dão suporte a essa tradicional autoria.
O escritor do terceiro Evangelho e de Atos era médico? As evidências internas sugerem que sim. Ele usa vários termos médicos encontrados em Hipócrates, Galeno e em outros escritos médicos, embora não sejam encontrados no restante do NT. Ele também observa algumas particularidades médicas, tais como a intensidade da febre, se uma doença era congênita ou adquirida, ou qual lado do corpo estava afetado (Lc 4.38; At 3.2; Lc 6.6). Ao escrever sobre a mulher que tinha um fluxo de sangue (Lc 8.43), ele honestamente declara que ela não poderia ser curada pelos médicos; entretanto, é mais polido em relação à sua profissão do que Marcos, que acrescenta que ela "havia padecido muito com muitos médicos, e despendido tudo quanto tinha, nada lhe aproveitando isso, antes indo a pior..." (Mc 5.26). Estes fatos tendem a corroborar com a outra evidência de que Lucas, "o médico amado" (Cl 4.14), foi o autor do terceiro Evangelho e do livro de Atos.
 
Causas das Doenças
A doença é apenas parte de um conceito maior - o sofrimento do homem. Nas Escrituras é dito que o sofrimento é um dos resultados do pecado. Deus ameaçou enviar doenças sobre Israel se o povo o desobedecesse (Dt 28.15,22,27,28). Embora a doença fosse freqüentemente considerada um castigo direto pela desobediência (por exemplo, o homem enfermo no tanque de Betesda, Jo 5.14), ela também poderia vir de Satanás, como aconteceu no caso de Jó (Jó 2.7). Cristo falou da mulher paralítica "a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa" (Lc 13.16). Além disso, a doença poderia às vezes vir para o próprio bem do homem e para a glória de Deus (por exemplo, o "espinho na carne" de Paulo, q.v., e 2 Coríntios 12.7-9). Os discípulos, olhando para a doença apenas como um castigo pelo pecado, perguntaram a Jesus sobre um homem que havia nascido cego: "Quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi assim para que se manifestem nele as obras de Deus" (Jo 9.1-3).
Nem sempre pode ser possível distinguir se uma doença é o resultado de causas puramente naturais, um ato de Deus, ou a operação maligna de Satanás. Talvez estas três possam estar ativas ao mesmo tempo. Porém, seja qual for a causa da doença de um cristão, lhe é prometido que um dia o sofrimento será removido, quando Deus "limpará de seus olhos toda lágrima" e não haverá mais dor (Ap 21.4).

Causas das Enfermidades
Podem ser encontradas quatro principais razões para as enfermidades:
1. Uma conseqüência da maldição que caiu sobre a raça humana depois do pecado de Adão e Eva. Neste sentido, todas as enfermidades derivam do primeiro pecado do homem, embora isso não signifique que uma enfermidade de um indivíduo seja devida ao seu próprio pecado. O fato de que existe uma árvore com todos os tipos de frutas para a cura das nações em Ezequiel 47.12 e Apocalipse 22.2, indica que as enfermidades são o resultado do pecado de Adão e Eva, e que devem ser removidas, assim como a maldição trazida por aquele pecado será removida (Rm 8.18-23; cf. Gn 3.18,19).
2. Ignorância e falta de cuidados. Existem muitos casos em que a doença é causada pela ignorância do homem e até mesmo pela sua própria falta de cuidados. Uma prova do primeiro caso é a alta taxa de mortalidade de recém-nascidos até que Semmelweis e Lister descobrissem os anti-sépticos; porém a doença constante nos lares de alguns cristãos, em contraste com a maravilhosa saúde desfrutada por outros, se deve freqüentemente ao segundo caso. Com o progresso do conhecimento da medicina, diminui a ocorrência de vários tipos de doenças e a expectativa de vida do homem aumenta.
3. Pecado individual. A doença pode ser diretamente causada pelo pecado do homem, como no caso da disseminação de uma doença venérea, ou uma doença crônica causada pelo alcoolismo. A doença também pode ser enviada por Deus como uma punição, como no caso do pecado da presunção de Uzias (2 Cr 26.19,20). O Senhor Jesus Cristo ordenou a um dos doentes crônicos que Ele tinha curado. "Eis que já estás são; não peques mais, para que te não suceda alguma coisa pior" (Jo 5.14).
4. Como um castigo, para o desenvolvimento do caráter. Este uso particular da doença e dos acidentes, para treinar e desenvolver os filhos de Deus, não pode ser ignorado. O Senhor corrige àquele a quem ama (Hb 12.6). O crente deve encarar a sua passagem por diversos testes e provas (que podem incluir doenças) como uma bênção, porque se ele suportá-los pacientemente eles irão resultar no fruto aprazível da justiça, e ele receberá a coroa da vida como uma recompensa (Tg 1.2-4,12). Jó foi levado ao reconhecimento do seu orgulho e da sua atitude de autojustificação por meio das suas aflições, e arrependeu-se no pó e nas cinzas (Jó 40.4; 42.6). Paulo viu o espinho na sua carne como algo que Satanás poderia usar para esbofeteá-lo (2 Co 12.7), mas também como algo que Deus usava para conservá-lo humilde e fazer com que ele confiasse no Espírito Santo, em sua graça e em seu poder (vv. 9,10); conseqüentemente, o apóstolo se regozijou com isso. O fato de a doença poder ser usada por Deus para o desenvolvimento do caráter, da fé e da humildade nos seus próprios filhos faz com que seja impossível continuar a vê-la como sendo sempre o resultado imediato do pecado. Nas ocasiões em que o Senhor Jesus Cristo não apenas curava os enfermos, mas também os perdoava dos seus pecados, como no caso do paralítico trazido por quatro amigos (Mt 9.2-8; Mc 2.3-12; Lc 5.18-26), não fica provado que a doença do homem era devida aos seus pecados, mas que Cristo estava exercendo a sua própria prerrogativa, como Deus, de perdoar pecados. E foi sob esse enfoque que os escribas e os fariseus enxergaram a situação (Mt 9.3; Mc 2.7; Lc 5.21). Ao mesmo tempo, como foi visto acima, é verdade que alguns estão doentes devido aos seus próprios pecados.
O fato de Paulo ter curado tantos outros (At 19.11,12), mas ele próprio não ter sido aliviado, mesmo tendo orado por isso três vezes, mostra que a vontade de Deus é a de que alguns sofram, para o seu próprio bem (2 Co 12.10). Isto também prova que a cura não depende exclusivamente da nossa fé em Deus; mas também depende da vontade de Deus. A "oração da fé" que cura o doente em Tiago 5.15 é aquela oração despertada por Deus, na qual o filho de Deus tem a certeza, antes de pedir, de que o seu pedido está de acordo com a vontade de Deus, e que será atendido. Isto fica claro em 1 João 5.14,15, onde se lê: "E esta é a confiança que temos nele: que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve. E, se sabemos que nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos."
 
Possessão Demoníaca
A possessão demoníaca é um fenômeno que parece ter ocorrido com mais freqüência na época de Cristo. Das 26 pessoas curadas por Cristo, seis são mencionadas como tendo sido possuídas por demônios. Muitas outras pessoas sem nenhuma enfermidade física aparente foram libertas de opressão demoníaca (Mt 8.16; Mc 1.34,39; Lc 6.18). Pouca ou nenhuma menção é feita à possessão demoníaca no AT. Cristo e o NT parecem distinguir entre as doenças comuns e aquelas que são acompanhadas pela possessão demoníaca (Mt 10.8; Mc 1.34; At 5.16). A possessão demoníaca podia ser acompanhada por sintomas físicos (por exemplo, cegueira, surdez e mudez, Mt 12.22; Mc 9.25), manifestações neurológicas (por exemplo, epilepsia, Lc 9.39,42), ou sintomas mentais (Lc 4.33; 8.27; Mc 7.25). O diagnóstico da possessão demoníaca, porém, levanta alguns problemas difíceis. O que a distinguia das doenças naturais? Como uma pessoa poderia reconhecê-la como tal? Se não há nenhuma característica distinta que tipifique a condição, elas são tendências suicidas e o uso da pessoa pelo demônio como porta-voz. Por outro lado, nas Escrituras, a doença física é freqüentemente atribuída a Satanás. Cristo falou da mulher que andava curvada como alguém a quem "Satanás mantinha presa" (Lc 13.16). Ela estava possuída por demônios? Jesus não se dirigiu a nenhum demônio quando a curou. A solução sugerida por A Rendle Short é a seguinte: "Não é que os escribas e fariseus e as pessoas comuns diagnosticassem a possessão demoníaca com muita freqüência; o fato é que suas ideias eram muito imaturas, e eles falhavam em reconhecer que poderia existir uma obra do diabo muito mais ampla" (The Bible and Modem Medicine, p. 121). Se isto é verdade, então pode não ser sempre possível encontrar sinais específicos para diagnosticar e distinguir a possessão demoníaca de outras doenças.
Doenças de Pele
Várias lesões de pele são mencionadas no AT. Algumas delas foram infligidas como aflições sobre Israel por desobediência ao Senhor (Dt 28.27). A coceira é provavelmente sarna, ainda conhecida por este nome descritivo. É causada por um inseto, o Acarus scabei. O escorbuto não é o que conhecemos hoje como escorbuto (causado pela deficiência de vitamina C), mas sim uma "crosta de ferida". A palavra vem de uma raiz que significa "coçar" ou "ficar áspero". Isto possivelmente cobre uma gama de doenças de pele que inclui eczema e psoríase. A aspereza ou o tumor veia de uma raiz significando "estar inflamado" ou "quente". Os tumores são comuns hoje embora melhor controlados, graças a antibióticos modernos. A úlcera de Ezequias pode ter sido um carbúnculo ou possivelmente antraz (2 Rs 20.1,7). O antraz é contraído do gado ou de couros e pêlos secos de animais infectados. Sem tratamento pode ser fatal. A lepra é freqüentemente mencionada na Bíblia. Miriã, Naamã e o rei Uzias contraíram esta doença. As instruções para o seu diagnóstico são dadas em Levítico 13; ela aparentemente incluía mais do que aquilo que hoje chamamos de lepra (causada pelo Lepra bacillus de Hansen). Infelizmente, o termo lepra teve seu significado mudado nas línguas inglesa e portuguesa. Mesmo na Idade Média, a palavra era usada para descrever várias disfunções na pele, tais como a tinha. Harold M. Spinka declara: "Minha opinião é que a lepra, como também as doenças mencionadas nos diferentes diagnósticos - por exemplo, a psoríase crônica, a sífilis, o pênfigo, a dermatite herpetiforme, a varíola, o fungo infeccioso e a pioderma eram incluídas sob o título geral de lepra" ("Lepra nos Tempos Hebraicos Antigos", JASA, XI [março de 1959], 17-22). Também é demonstrado que a lepra do AT não é idêntica à lepra de hoje, pelo fato de que havia a lepra de casas e das roupas (Lv 13.47; 14.37) - provavelmente algum tipo de mofo ou fungo. Veja Lepra.
A aflição de Jó tem sido objeto de muita especulação. E improvável que ele tenha tido tumores comuns, pois eles não se estenderiam da cabeça aos pés e não coçariam tão severamente (Jó 2.7,8). A descrição pode ser da varíola, que é de ataque repentino, extensiva, e pode coçar em um estágio. No entanto, uma pessoa com varíola estaria provavelmente doente demais para falar, como Jó foi capaz de fazer. Pelagra, psoríase, eczema, dermatite herpetiforme e demartite esfoliativa, foram sugeridas como possibilidades. Dermatite herpetiforme, uma rara doença de pele, iria coçar intensamente, e não afetaria gravemente a saúde geral de Jó. A dermatite esfoliativa é generalizada, crônica, terrível, produz muita coceira e é associada a tumores provenientes da própria coceira.
 
Doenças dos Olhos e Ouvidos
Tanto a cegueira congênita quanto a adquirida são mencionadas na Bíblia. A infecção por tracoma ainda é uma causa comum de cegueira adquirida em muitas partes do mundo. Este vírus causa uma saída de líquidos de má aparência e pode ter sido o problema de Leia (Gn 29.17). Talvez seus olhos fossem estrábicos (strabismus). O tracoma poderia ter sido o espinho na carne de Paulo (2 Co 12.7-10); suas próprias palavras sugerem algum tipo de problema nos olhos (cf. Gl 6.11 com 4.14,15; At 23.2-5). A varíola também pode causar uma ulceração repugnante e uma mancha na córnea, com perda de visão. A catarata era provavelmente a causa da cegueira de Isaque e Eli em sua idade avançada. Esta se caracteriza por uma opacidade progressiva do cristalino dos olhos. Em Levítico 21.20, a palavra heb. para "belida" (q.v) sugere uma mancha que causa uma visão confusa, provavelmente uma catarata. A oftalmia neonatal (Ophthalmia neonato-rum) causa uma conjuntivite grave e cegueira em crianças recém-nascidas. É geralmente o resultado de uma infecção por gonorréia na mãe. Esta provavelmente era responsável por boa parte da cegueira infantil. Também existem muitos tipos de anomalias congênitas dos olhos, que poderiam resultar em cegueira total a partir do nascimento. Veja Cegueira.
A surdez também era comum nos tempos bíblicos embora seja difícil determinar sua causa.
Deformidades Ortopédicas
As deformidades ortopédicas teriam sido comoventes em uma época em que pouco poderia ser feito para corrigi-las. O mendigo coxo que foi curado naquele encontro com Pedro é um destes casos (At 3.2-8). Uma vez que era coxo de nascença, ele poderia ter tido um pé torto congênito, spina bífida, ou paralisia cerebral. A mulher curada por Cristo de uma enfermidade que a acometia por 18 anos, tinha provavelmente uma forma grave de artrite que fazia com que ela se curvasse para frente (Lc 13.11-13). Isto soa como artrite reumática, que atinge mais as mulheres do que os homens. A coxeadura de Jacó, adquirida por sua luta corporal com o anjo de Deus, pode ter sido causada por um deslocamento de quadril (Gn 32.25,31,32). Pode-se caminhar com uma coxeadura por um deslocamento anterior. A dor aguda e a deficiência podem também indicar uma ruptura de disco intervertebral, produzindo a dor ciática.
Doenças Neurológicas
A paralisia era evidente na população judaica dos dias de Jesus. Era, sem dúvida, freqüentemente, causada por acidentes bem como pela tuberculose da espinha e pela pólio. A paralisia é raramente mencionada no AT. O paralítico curado por Cristo (Lc 5.18) tinha, possivelmente, um ferimento ou uma lesão no osso da espinha, que causava pressão na medula espinhal. Isto resultaria em paralisia da parte inferior do corpo. O homem curado no tanque de Betesda (Jo 5.5-8) era alguém parcialmente paralisado. Um ferimento de nascença, pólio, esclerose múltipla, ou um derrame poderia ter causado esta paralisia. O homem que tinha a mão ressequida também era parcialmente paralisado (Lc 6.6-10). Sua atrofia muscular poderia ter resultado de uma incapacidade de usar uma das mãos. Ele pode ter sido vítima de algum ferimento, pólio, ou possivelmente esclerose lateral amiotrófica, que afeta os pequenos músculos da mão. O fato clinicamente significativo é que Cristo o curou de forma instantânea e completa. O servo do centurião (Lc 7.2; Mt 8.5) também estava paralisado. No entanto, sua condição era aguda; ele estava perto da morte, e sofrendo grande dor. Isto sugeriria tétano ou uma grave compressão da medula espinhal proveniente de um tumor, abscesso ou hemorragia. O filho da mulher sunamita teve um ataque repentino de dor de cabeça (2 Rs 4.18-20). Ele morreu dentro de seis horas como conseqüência daquilo que pode ter sido uma insolação, meningite, hemorragia subaracnóide, ou mais provavelmente de malária cerebral.
Obstetrícia
A esterilidade era um problema que afligia muitos casais nos tempos bíblicos, assim como acontece hoje. Sara, Raquel, a esposa de Manoá, Ana, a mulher sunamita e Isabel, tinham esta enfermidade. Os partos no Israel antigo eram geralmente executados com a mãe em um "assento de nascimento" (Êx 1.16), ou sentada no colo de outra mulher (Gn 30.3). [Nesta segunda passagem a prática referida pode ser a de colocar a criança recém-nascida nos joelhos daquela que poderia dar legitimidade ou o direito de herança - Ed.]. Após o nascimento do bebê, o umbigo era cortado, o bebê era lavado com água, esfregado com sal, e enrolado em panos (Ez 16.4). Tamar deu à luz habilmente a gêmeos com um deles em uma posição transversal (Gn 38.27-30).
Doenças Mentais
Há apenas algumas referências às doenças mentais no AT. Davi fingiu estar louco, de uma forma convincente (1 Sm 21.12-15); Saul tinha depressões recorrentes e mostrava sintomas de paranóia (1 Sm 16.14,23; 18.8-11,28,29; 19.9,10). Nabucodonosor teve sintomas psicóticos, vivendo como um animal por sete anos. R. K. Harrison classifica sua doença como licantropia ou boantropia, uma forma específica de paranóia (IOT, pp. 1114-1117).
O escritor de Provérbios 17.22 relacionou as emoções ao corpo, e assim antecipou a medicina psicossomática quando escreveu: "O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos". A relação entre a doença mental e a possessão demoníaca é incerta e controversa. O "homem com espírito imundo", de Gadara (Mc 5.2-5), lembra o que classificaríamos hoje como psicótico, embora os outros "endemoninhados" curados por Cristo tivessem sintomas orgânicos de doenças físicas.
Doenças Internas
A febre alta é um sintoma e não propriamente uma doença. Ela poderia estar relacionada à malária, à tifóide, à paratifóide, à varíola, à insolação, ao tifo, ou a várias outras doenças (Lv 26.16; Dt 28.22; Lc 4.38). A pestilência enviada por Deus sobre os filisteus (1 Sm 5.6,9-12; 6.5) era provavelmente a peste bubônica. Esta doença foi descrita por Hipócrates 400 anos antes de Cristo. Ela devastou a Europa na Idade Média e tem as características de alta mortalidade, incidência repentina, transmissão por roedores mortos, e a presença de glândulas inguinais aumentadas (na virilha). E interessante notar que os filisteus colocaram cinco imagens de ouro dos tumores e ratos ao lado da arca. [Alguns têm sugerido que os "tumores" eram hemorróidas, de acordo com a versão KJV em inglês, "emerods". - Ed.] Uma outra peste foi usada por Deus para destruir o exército de Senaqueribe (2 Rs 19.35). Existem duas doenças que poderiam matar um grande número de pessoas dentro de 24 horas - cólera e a praga pneumônica. Provavelmente tenha havido alguns casos no acampamento antes do pico da epidemia. O gigantismo é causado por um desarranjo de ordem endócrina. Golias é um exemplo familiar e possivelmente tinha um tumor pituitário anterior. Ogue, rei de Basã, precisava de uma cama de aprox. 4 metros de comprimento (Dt 3.11). Um gigante com 12 dedos nas mãos, e 12 dedos nos pés é descrito em 2 Samuel 21.20.
A hidropisia é causada pela fluidez dos tecidos. E sintomático de certas doenças, sendo a mais comum a insuficiência cardíaca. O homem a quem Cristo curou com esta condição pode ter sofrido de câncer, doença do coração, fígado ou rins (Lc 14.2). A disenteria foi a doença que causou a febre debilitante do pai de Públio (At 28.8). Em casos fulminantes de disenteria bacilar, há evacuação de sangue e muco (daí o "fluxo de sangue" mencionado na versão KJV em inglês), e a morte pode vir rapidamente. A ciência médica traz o esclarecimento sobre várias mortes descritas na Bíblia. O rei Asa morreu com uma grande doença em seus pés (2 Cr 16.12-14). Seu caixão foi cheio com perfumes. Isto sugere uma gangrena de seus pés que teria causado um odor fétido. A gangrena (também "cancro" ou "câncer") era reconhecida como uma doença destruidora que consome o tecido em uma parte do corpo, geralmente um membro (2 Tm 2.17). Ela pode ser causada por um ferimento ou por uma falha no sistema circulatório sanguíneo. O rei Jeorão foi acometido por uma doença incurável que causou um prolapso do reto (2 Cr 21.18,19). Esta pode ter sido uma grave disenteria amebiana ou um câncer do reto. Nabal era, provavelmente, um alcoólatra crônico. Após um episódio de alcoolismo agudo, ele aparentemente teve um acidente vascular cerebral (derrame). Ficou em coma por dez dias e morreu sem recobrar a consciência (1 Sm 25.36-38).
Ananias e Safira morreram repentinamente e sem aviso (At 5.1-10). Eles podem ter sido atacados por uma trombose coronária. Herodes Agripa foi consumido por vermes intestinais (At 12.23). Ele provavelmente tinha uma obstrução intestinal causada por vermes parasitários e pode ter morrido devido a uma perfuração intestinal, e sua peritonite resultante.
Os Sofrimentos e a Morte de Cristo
A forte tradição cristã declara que o suor de Jesus caiu ao chão como gotas de sangue como o resultado de sua angústia no Getsêmani (Lc 22.44). Isto pode ter sido a rara emissão de sangue pelas glândulas sudoríparas. Discute-se se os versículos 43 e 44 foram escritos por Lucas, de acordo com a evidência daquele que é considerado o melhor manuscrito {veja Suor de Sangue). Há mais de 100 anos, foi sugerido por Stroud que Cristo morreu de hérnia cardíaca (isto é, uma ruptura do coração). Esta se tornou uma opinião comumente defendida, mas é bastante improvável. A hérnia cardíaca, além do trauma, é rara, e quando ocorre afeta aqueles cujos corações já estão seriamente debilitados. E improvável que o coração de Cristo estivesse enfermo à luz de sua atividade energética anterior, e de sua perfeita condição física para cumprir as exigências sacrificiais (1 Pe 1.19). Também foi sugerido que Cristo morreu de asfixia pela debilitação da respiração enquanto estava na cruz. Uma posição ereta prolongada também poderia levar a uma coagulação venosa e a uma insuficiência circulatória periférica. Uma diminuição do rendimento cardíaco e a conseqüente diminuição do fluxo de sangue para os tecidos causariam um nível de oxigênio mais baixo no cérebro. Também compatível tanto com a história bíblica como com a probabilidade médica é a dilatação aguda do estômago. Isto é visto hoje como uma complicação pós-operatória rara e fracamente compreendida. Ela também pode seguir um estado de choque. O golpe da lança teria liberado o fluido aquoso acumulado no estômago dilatado de nosso Senhor. O sangue provavelmente tenha vindo do coração perfurado e dos grandes vasos. Após um golpe como este, não se pode ter qualquer dúvida quanto à sua morte. A despeito de qual tenha sido a causa imediata de sua morte, a importância da crucificação reside no significado da morte de Cristo. Podemos dizer com Isaías: "Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados" (Is 53.5).
 
CURA, SAÚDE
Princípios de Saúde
A Bíblia tem muito a dizer sobre cura e saúde. Em suas páginas podem ser encontrados muitos princípios sólidos para uma vida saudável, tanto do ponto de vista médico quanto do psicológico. A resistência física e o bem-estar do corpo nunca são desprezados nem rejeitados, mas são habilmente resumidos na oração do apóstolo: "Amado [acima de tudo], desejo que te vá bem em todas as coisas e que tenhas saúde, assim como bem vai a tua alma" (3 Jo 2).
A lei de Moisés definiu regras específicas que serviram para prevenir doenças, e ela continua sendo um "modelo de critério sanitário e higiénico" (R. K. Harrison, "Healing, Health", IDB, II, 542). O Código Sanitário Mosaico estipulou o descanso físico periódico por meio da observância do sábado; regras alimentares que diminuíam a possibilidade de contaminação com solitária e doenças tais como triquiníase e tularemia; profilaxia sexual e proibição de relações incestuosas, comuns entre povos vizinhos; limpeza, por meio da lavagem do corpo e das roupas; e normas sanitárias para os exércitos nos campos, que evitavam o surgimento de epidemias de doenças infecciosas (Dt 23.12,13). A prevenção de doenças psicossomáticas é assegurada pela obediência à Palavra de Deus. "Favo de mel são as palavras suaves: doces para a alma e saúde para os ossos" (Pv 16.24; cf. 3.8; 4.22; 12.18; 13.17; 15.1,4). O conceito de saúde inclui todas as áreas da existência individual - o corpo, a mente e o espírito - como sugere o salmista: "Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e o meu Deus" (SI 42.11). O perdão dos pecados e a purificação trarão saúde e cura (Jr 30.12-17; 33.6-8). A obra redentora de Cristo é a maior força curativa conhecida pelo homem; pois a culpa, a amargura, o ódio, a inveja e outras atitudes negativas são removidas, pois elas mesmas são doenças e causam todo tipo de enfermidades físicas e mentais. Os psiquiatras reconhecem o amor como sendo "o único antídoto que pode salvar o homem das inúmeras doenças produzidas pelas emoções da nossa natureza má" (S. I. McMillen, None ofThese Diseases, p. 78). Portanto, o novo mandamento do Senhor Jesus Cristo (Jo 13.34) e as diversas exortações dos apóstolos (por exemplo, Ef 4.25-32; Fp 4.4-8; 1 Pe 3.8-12) são a base para a cura e a saúde física e mental.
 
A Cura Divina
Adicionalmente aos princípios de saúde, a Bíblia ensina que o ser humano pode recorrer a Deus para uma cura direta, quando outras possibilidades de cura falharem. A cura divina é um assunto sobre o qual existem diferenças de opinião desde o princípio da história da igreja cristã. Os protestantes e a igreja católica afirmam a sua prática, assim como os adeptos da Ciência Cristã e outras seitas ditas cristãs, juntamente com os muçulmanos e muitas das religiões pagãs. Todos os cristãos concordam que a Bíblia ensina que Deus curou e pode curar os homens de todos os tipos de doenças; o fato de que no Antigo Testamento Miriã foi curada da lepra (Nm 12.10-15) e de que o Senhor Jesus Cristo curou muitos leprosos (Mc 1.40-44; Lc 17.12-19) prova, uma vez que essa doença ainda é muito difícil de controlar, e às vezes impossível de curar, que não se exclui nenhuma doença. Ao proclamar: "Eu sou o Senhor, que te sara", Deus prometeu aos israelitas que como resultado da sua obediência, Ele não lançaria sobre eles nenhuma das doenças que havia lançado sobre os egípcios (Êx 15.26; cf. 23.25; SI 105. 37). Davi deu testemunho com respeito ao homem temente a Deus. "O Senhor o sustentará no leito da enfermidade; tu renovas a sua cama na doença" (SI 41.3). O salmista repetidamente ora e agradece a Deus pela cura (SI 6.2; 30.2; 103.3; 107.20; 147.3). A obediência à Palavra de Deus e uma atitude misericordiosa são comprovadamente essenciais para a cura e para a saúde (SI 107.20; Pv 4.20-22; Is 58.6-8). Algumas das curas registradas na Bíblia Sagrada ocorreram com o uso de algum expediente, como no caso de Ezequias, por meio de uma pasta de figos (2 Rs 20.2-11; cf. 1 Tm 5.23; Tg 5.14,15; Êx 15.23-26; Jr 8.22; 1 Sm 16.16; Mt 9.12). Outras ocorreram sem nenhum expediente, como por exemplo, no caso de Miriã.
Certamente, a Bíblia não se opõe ao uso de expedientes para a cura, uma vez que o próprio Senhor Jesus Cristo considerava normal que as pessoas fossem aos médicos (Mt 9.12). No caso de Asa, que tem sido citado como uma prova do contrário, os "médicos" que ele buscou na realidade eram o equivalente a mágicos pagãos (2 Cr 16.12). O ato de Asa revelou uma falta de fé em Deus e uma dependência de homens que eram muito parecidos com os curandeiros modernos. Na parábola do bom samaritano, o Senhor Jesus afirma que azeite e vinho foram aplicados sobre as feridas do viajante espancado (Lc 10.34). A mulher que tinha um fluxo de sangue sofria de uma doença que ultrapassava o conhecimento da medicina daquela época, e não justifica a rejeição que alguns cristãos demonstram em relação aos remédios comprovadamente eficazes (Mc 5.25,26; Lc 8.43). E significativo que Paulo tenha escolhido Lucas, um médico (Cl 4.14) como o seu companheiro de viagem. ]
Também existe um tipo de cura do qual participam alguns fatores adicionais, embora eles não sejam verdadeiramente terapêuticos, mas simplesmente simbólicos. Por exemplo, na cura de Naamã, o leproso, a sua entrada no Jordão parece falar da fé por parte de Naamã e da purificação, por parte de Deus (2 Rs 5.14). Também na cura de um cego, o Senhor Jesus cuspiu nos seus olhos (Mc 8.23), e no caso do homem que era cego de nascença, Ele fez uma mistura de terra e saliva (Jo 9.6). A imposição das mãos sobre o corpo do doente, realizada pelo Senhor Jesus e pelos discípulos (Lc 13.11-13; Mc 6.13), e a unção da pessoa enferma com azeite são símbolos da presença Divina, e do poder curativo Divino (Mc 6.13; Tg 5.14).
 
Várias Teorias Sobre a Cura Divina
Essas teorias se baseiam em algumas suposições de caráter geral:
1. Ao procurar a cura, estamos escolhendo entre Deus e os médicos. Por exemplo, A. B. Simpson escreveu: "Se você não consegue confiar no Senhor, então chame o médico... se você não consegue escolher o melhor de Deus, então escolha o segundo melhor dEle" (R. V. Bingham, The Bible and the Body, p. 20).
A rejeição ao uso de remédios revelados por Deus ao homem, como os usados na medicina moderna, a favor da cura divina direta, não é em si mesma um ato razoável de fé na providência maravilhosa de Deus. Deus pode levar alguns indivíduos a glorificá-lo com tal confiança e dependência, mas as Escrituras não parecem indicar que essa deva ser a regra geral para todos os crentes. Muitos cristãos estão vivos hoje devido às modernas descobertas da medicina e especialmente das práticas cirúrgicas.
2. A cura é uma parte da salvação possibilitada por Cristo na cruz, tanto quanto é o perdão dos pecados. Como uma prova, podemos citar Isaías 53.4a e 5c: "Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e nossas dores levou sobre si... pelas suas pisaduras, fomos sarados", juntamente com Mateus 8.16,17. "E ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos, para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz. Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças".
É verdade que a palavra hebraica holi traduzida como "sofrimento" normalmente significa doença ou enfermidade, e a palavra mak'oboth significa dor, seja física ou mental. A. J. Gordon apóia a idéia de cura com a reconciliação na obra The Ministry ofHealing, ao escrever: "Aqui existe uma referência a alguma coisa além do companheirismo solidário com os nossos sofrimentos. O jugo da sua cruz, pelo qual Ele nos liberou das nossas iniqüidades, também levou as nossas doenças: de modo que, de alguma maneira, é verdade que 'Àquele que não conheceu pecado. ^Deus Pai] o fez pecado por nós'. O Senhor também fez com que Aquele que não conheceu enfermidades... ficasse enfermo por nós. A passagem parece ensinar que Cristo suportou por delegação tanto as nossas doenças quanto as nossas iniqüidades" (pp. 16-17). No entanto, grande parte dos evangélicos discorda dessa interpretação. Eles pensam que as passagens mencionadas somente provam que Cristo suportou as nossas doenças como uma carga pesada de sofrimento. E verdade que a palavra grega bastazo usada em Mateus 8.17 é usada no sentido de levar cargas (Gl 6.2; Rm 15.1), e é usada por Galen no sentido de remoção das doenças (Arndt, p. 137), mas nunca para referir-se a Cristo suportando o pecado imputado. Somente em um outro trecho único do Novo Testamento existe uma sugestão de cura pela expiação. Em 1 Pedro 2.24, o apóstolo conecta a expressão "pelas suas feridas fostes sarados" com o sacrifício da morte de Cristo na cruz, mas não existe menção explícita a uma doença física. O argumento também estabelece que Cristo nos redimiu da maldição da lei (Gl 3.13), da qual as enfermidades são um aspecto definido (Dt 28.21-27,59-61). Além disso, a cura, como uma primeira bênção da ressurreição, é prometida para os nossos corpos mortais por meio do Espírito Santo que habita em nós (Rm 8.11; cf. 6.12 no tocante a "corpo mortal").
3. As enfermidades podem ser o resultado do pecado.
Embora seja verdade que muitas enfermidades são uma punição pelo pecado enviada por Deus - por exemplo, as pragas que afligiram Israel quando eles se rebelaram contra Deus na peregrinação pelo deserto (Nm 11.33; 14.37; 16.47; 25.8,9,18), algumas são usadas por Deus para a sua própria glória (Jo 9.3) e outras para o bem da pessoa que as sofre (2 Co 12.7-10; veja Espinho na Carne).
4. A enfermidade pode ser atribuída ao diabo. William Branham, um evangelista que pregava a cura divina, por exemplo, orava da seguinte maneira: "Saia dele/dela, demônio do câncer". F. F. Bosworth explicava as enfermidades como sendo causas pela "opressão do demônio" (Christ the Healer, p. 1). Ele baseou o seu argumento no que Pedro disse aos gentios sobre o ministério de Jesus: Ele "andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo" (At 10.38). Oral Roberts concorda com Bosworth (Oral Roberts, IfYou Xeed Healing, p. 16). Há outros trechos que dão suporte a esta afirmação, como Lucas 13.16 que fala da mulher "a qual há dezoito anos Satanás mantinha presa". O argumento de Cristo de que Ele não expulsava demônios por Belzebu (Lc 11.14-23); a permissão de Deus para que Satanás afligisse Jó com chagas malignas (Jó 2.7), assim como algumas referências ao poder de Satanás (Jo 12.31; Hb 2.14,15; 1 Jo 3.8; 5.19) são usados para corroborar esse ponto de vista. Embora esteja claro pelas Escrituras que Satanás freqüentemente inflige doenças sobre os homens, está igualmente claro que isso só ocorre com a permissão de Deus. Deus, como soberano, pode usar o sofrimento infligido por Satanás, e pelo homem, para os seus próprios objetivos e glória, e o faz (Rm 8.18,22,23,26,28). Muitas enfermidades, no entanto, derivam de outras causas que não são o resultado de uma ação direta de Satanás.
 
As Curas Realizadas pelo Senhor Jesus Cristo e Pela Igreja Primitiva
Como as enfermidades não faziam parte da criação original, ao contrário eram uma coisa má, o Senhor Jesus nunca hesitou em curar os enfermos. Quando um leproso questionou se era a sua vontade purificá-lo da doença, o Senhor Jesus imediatamente baniu esse pensamento e curou o homem (Mc 1.40-42). Em sua missão de desfazer as obras do diabo (1 Jo 3.8), Ele fez todos os esforços possíveis para expulsar os demônios e curar os enfermos. Portanto, o seu ministério destinava-se tanto à mente e à alma quanto ao corpo. O seu objetivo era a restauração de toda a personalidade. Assim, a cura bíblica inclui as necessidades do homem como um todo.
De certo modo, as curas realizadas pelo Senhor Jesus Cristo devem ser classificadas em uma categoria especial. Através delas, Ele demonstrou e provou que era o Filho de Deus. Ele as realizou com o seu poder peculiar, e com o do Espírito Santo, que Ele possuía de forma ilimitada. Elas confirmaram a sua Pessoa e também o seu poder (Lc 4.14-21 com Is 61.1,2; Mt 11.2-5; 15.30,31 com Is 35.5,6). Os milagres e os dons espirituais de cura (1 Co 12.9,28) dos discípulos e da igreja primitiva eram semelhantes, no sentido de provar que esses homens eram verdadeiros seguidores de Cristo, e assim corroboravam com eles e com o seu ministério. Os milagres de Filipe em Samaria, a cura do mendigo coxo na porta do templo, e do coxo de Listra abriram as portas para a oportunidade de testemunhar a respeito de Cristo (At 3,4; 8.6-8; 14.8-18).
Por outro lado, nem os milagres de Jesus nem os dos apóstolos eram simplesmente sinais; eles eram uma função salutar do reino de Deus. Com a sua compaixão, o Senhor trazia verdadeiro alívio às multidões de sofredores que necessitavam de cura. Os escritos dos líderes da igreja dos três primeiros séculos dão testemunho do fato de que a oração e a expulsão dos demônios, como meios de cura, continuavam sendo eficientes, pelo menos em parte {veja a pesquisa de A. Harnack, The Mission and Expansion of Christianity, pp. 120-146). Tanto o Senhor Jesus Cristo, como no caso do homem cego de nascença (Jo 9.1-38), quanto os apóstolos, como no caso do coxo curado por Pedro no templo (At 3.1-11), curaram aqueles que inicialmente não tinham nenhuma fé. Mas Cristo e os apóstolos também curaram outras pessoas com base na fé que elas possuíam (Mt 9.29; Mc 5.34; 10.52; Lc 7.50; 8.48; 17.19; At 14.9). Isto prova que as curas do Novo Testamento somente algumas vezes se basearam na fé da pessoa que foi curada. O mesmo é verdade quando ocorrem as curas genuínas por meio do ministério dos servos de Deus dos nossos dias.
O Senhor Jesus aplicou a sua saliva (grego ptysma) em diversos casos quando estava curando uma pessoa (Jo 9.6; Mc 7.33; 8.23). Agindo deste modo, o Senhor fez com que se lembrassem de uma prática amplamente difundida e muito comum entre os curandeiros judeus, e também entre os curandeiros greco-romanos. Por exemplo, de acordo com o Talmude, os rabinos condenavam o uso da saliva somente quando acompanhada por feitiçarias. Portanto, o Senhor indubitavelmente empregou a saliva não como um remédio, mas sim como um auxílio para a fé daquelas pessoas.
O NT registra uma proporção maior de milagres de cura. Estes foram operados por Cristo ou por seus seguidores, em seu nome. Dos 35 milagres de Cristo registrados no NT, 26 envolvem curas. Em seis destes casos, demônios foram expulsos. Detalhes cuidadosos são dados sobre muitos destes casos, especialmente por Lucas, o médico. Algumas destas pessoas são até identificadas pelo nome (Bartimeu, a filha de Jairo, Maria, Lázaro; também Enéias, Êutico e o pai de Públio em Atos). Alguns tentaram explicar os milagres de cura de Cristo através de uma base psicológica. De acordo com esta teoria, as doenças curadas eram apenas funcionais ou psicossomáticas. E verdade que as pessoas podem ter as suas doenças aliviadas pela "fé" em homens ou coisas. Mas este tipo de cura está muito distante da cura de doenças orgânicas realizadas por Cristo como cegueira congênita (Jo 9.1), artrite avançada da espinha (Lc 13.11), hemorragia prolongada (Lc 8.43), lepra (Lc 5.12; 17.12) e até mesmo a morte (Lc 7.12; 8.49-55; Jo 11.1-44). Somente negando a confiabilidade dos documentos do NT é que se poderia imaginar que as curas realizadas por Cristo eram de caráter psicológico.
Além de sua natureza predominantemente orgânica, as curas realizadas pelo Senhor eram completas e instantâneas (com exceção do homem cuja visão foi restaurada em duas etapas, Mc 8.22-25). Além disso, elas consistiam de várias doenças diferentes que são difíceis de tratar até mesmo com as técnicas médicas de hoje. Poucas - se é que alguma - poderiam ter uma recuperação espontânea. E não há nenhuma evidência da ocorrência de uma recaída após as curas realizadas por Cristo.
 
CUZA Procurador de Herodes Antipas, provavelmente cuidava de sua propriedade. Ele era o marido de Joana, uma Galileia que, tendo sido curada de uma doença ou da possessão de um espírito mau, seguiu Jesus e lhe prestava assistência com os seus bens (Lc 8.2,3; 24.10).
DECÁPOLIS - O endemoninhado gadareno foi testemunha de suas curas nessa região (Mc 5.20) por onde Jesus viajou em muitas ocasiões (Mc 7.31). 
No NT, é frequentemente dito que os demônios tomam posse dos homens, e que Cristo, portanto, os expulsa (por exemplo, Mt 4.24; 8.16; 9.33; 15.22). Às vezes, mais de um demônio pode possuir uma pessoa, como nos casos do endemoninhado de Gadara (Mc 5.1-17; Lc 8.30-33,36) e de Maria Madalena (Lc 8.2). Tais demônios freqüentemente produzem impureza, seja ritual, moral ou espiritual (Lc 4.33-36; 6.18; 8.27-29; 9.42; 11.24-26). Os discípulos foram capacitados e comissionados para curar toda sorte de doenças e para expulsar demônios (Mt 10.8; Lc 9.1; 10.17-20). Porém, eles tiveram sérios problemas com certos demônios e foram informados por Cristo que estes só poderiam ser expulsos após oração e jejum (Mc 9.14-29). Os apóstolos libertaram as vítimas de opressão demoníaca através do uso do nome de Jesus (At 16.16-18; 19.12-17).
DOENÇA - As palavras heb. para doença e enfermidade vêem das raizes hala ("estar doente" ou "fraco") e dawa ("estar enfermo"). Estas palavras são sempre modificadas por outras frases descritivas tais como "doente e a ponto de morrer". As palavras heb. para cura vêem da raiz rapa' ("curar", "costurar", "consertar"), e haya ("reviver", "restaurar à vida"), e 'arak ("prolongar").
O NT usa expressões gr. tais como astheneia ("fraqueza", "fragilidade"), malakia ("moleza", "debilidade"), e noseo ("estar doente" ou "enfermo"). As palavras gr. para saúde e cura vieram das raízes hygiaino ("estar saudável" ou "forte"), therapeuo ("servir", "atender a", "cura", "restaurar a saúde"), e iaomai ("curar", "tornar sadio")
 
Cristo delegou a sua autoridade não só aos apóstolos que não tiveram, propriamente falando, nenhum sucessor na questão de produzir Escrituras inspiradas, mas também a cada discípulo. Ele deu, tanto aos doze como aos setenta, poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar enfermidades (Lc 9.1; Lc 10.1,9,17,19). Sinais miraculosos, as credenciais do embaixador de Cristo, acompanhavam aqueles que criam nos apóstolos (Mc 16.16-20). Tal poder é concedido ao crente, porque pela graça de Deus ele está sentado ou entronizado com Cristo nos lugares celestiais, no reino espiritual, ou na esfera de toda a atividade espiritual (Ef 1.19,20; 2.6). Todo cristão, portanto, ocupa potencialmente o trono de Cristo. Na guerra espiritual com as forças satânicas, o crente deve exercer a sua autoridade delegada, e com fé obrigar os poderes do mal a obedecerem em o Nome de Jesus (Ef 6.12; At 3.16; 4.30; 16.18). Ele deve levar cativo todo entendimento à obediência de Cristo (2 Co 10.4,5). Ele pode contar com o poder do Espírito Santo (Em 15.13,19) e a proteção do sangue de Cristo (Ap 12.11), o símbolo da vitória de Cristo no Calvário sobre os principados e potestades satânicas (Cl 2.14,15).
O Azeite - Os discípulos o usavam como um símbolo de cura nas curas miraculosas que realizavam (Mc 6.13). Seu uso foi da mesma forma indicado por Tiago como um símbolo, juntamente com a oração pelos enfermos (Tg 5.14).
BARTIMEU Nome de um mendigo cego cujos olhos o Senhor Jesus abriu em sua última viagem de Jericó a Jerusalém. A cura de Bartimeu está registrada em Marcos 10.46-52 e apresenta uma notável profissão de fé na pessoa de Cristo ("Filho de Davi, tem misericórdia de mim!") e no seu poder ("Mestre, que eu tenha vista", w. 47, 51). Contudo, uma questão tem surgido uma vez que Lucas (18.35-43) fala de um cego que recebe sua visão quando o Senhor Jesus aproximava-se de Jericó, enquanto Marcos fala de um cego que recebe a sua visão quando o Senhor Jesus saía de Jericó. Além disso, Mateus (20.29-34) menciona dois cegos, enquanto Lucas e Marcos mencionam apenas um. Estes podem muito bem ter sido três episódios diferentes e separados. Porém é possível entendê-los como um único episódio levando em consideração a expressão de Lucas, "perto de Jericó" (Lc 18.35)  como significando simplesmente que Jesus estava nas proximidades desta cidade, e que os dois escritores — Lucas e Marcos - tenham apenas considerado as declarações de um dos cegos, e enfocado a sua cura.
BETESDA Nome de um tanque com cinco pórticos, mencionado somente em João 5.2, onde os aflitos lançavam-se para receber a cura quando as águas eram agitadas. Aqui Jesus curou o homem que havia sido paralítico por 38 anos. Em 1888, ao norte da área do templo em Jerusalém, K. Schick descobriu os contornos de um grande tanque duplo, isto é, dois tanques retangulares iguais ao norte e ao sul com uma divisão em pedra com aproximadamente 6 metros de espessura sobre o qual o quinto pórtico foi construído. A área dos tanques totalizava cerca de 50 por 100 metros.
Borda da roupa de JESUS - Algumas pessoas enfermas colocavam a sua fé em prática estendendo a mão, por entre a multidão, em direção a Jesus para obter ajuda. Quando elas conseguiam tocar mesmo que fosse simplesmente a borda de suas roupas, eram curadas (Mt 9.20,21; 14.36).
O fisicamente cego é frequentemente relacionado junto com o mudo (Mt 15.30) e o aleijado (Lc 14.21) que foram curados por Jesus. Não é de se estranhar que Isaías descrevesse o reino do Messias como um tempo em que "os olhos dos cegos" seriam "abertos" (Is 35.5).
A cura de coxos estava entre as obras miraculosas do Senhor Jesus e de seus discípulos (Mt 11.5; 15.30,31; 21.14; Lc 7.22; 14.13).
 
O apóstolo Paulo fala de nove dons: a palavra de sabedoria, a palavra da ciência, a fé (não a fé salvadora, mas uma fé excepcional para realizar as obras de Cristo, Jo 14.12), os dons carismáticos da cura, a operação de maravilhas, que são milagres ou realizações milagrosas, a profecia ou as declarações proféticas, o discernimento dos espíritos, a capacidade de falar uma variedade de línguas e a interpretação das línguas (12.8-10). Outros dons carismáticos são mencionados em 12.28-30 (socorros, governos), e em Romanos 12.6-8, de modo que nenhuma lista é isoladamente completa.
 
Milagres em João - crença, que significa receber a luz (1.11,12), e incredulidade, que significa rejeitar a luz (1.10,11).
Nos episódios que se seguem através da narrativa, a crença e a incredulidade, com seus sintomas e consequências, são graficamente ilustradas. A base da crença consiste de sete milagres ou "sinais" selecionados de Jesus. (1) a transformação da água em vinho (2.1-11); (2) a cura do filho do nobre (4.46-54); (3) a cura do homem aleijado (5.1-9); (4) a alimentação de mais de 5.000 pessoas (6.1-14); (5) a caminhada sobre as águas (6.16-21); (6) a cura do homem cego de nascença (9.1-41); (7) a ressurreição de Lázaro (11.1-44). Cada um dos sinais representa o poder soberano de Cristo em alguma área específica da necessidade humana, e mostram cumulativamente sua competência para enfrentar as forças que deprimem e degradam a vida humana. Cada milagre foi uma resposta à fé dos principais envolvidos, e pelo menos cinco deles foram realizados para educar os discípulos. João disse especificamente que estes sinais foram selecionados com o propósito de promover a crença de que Jesus é o Messias (20.30,31).
Nos evangelhos sinóticos o ministério de JESUS em si é retratado como ocorrendo principalmente na Galileia, consistindo das atividades de Jesus de ensino e cura, geralmente em termos de grandes aglomerações de pessoas, enquanto caminhava por vários lugares na companhia de seus discípulos. O clímax acontece na viagem a Jerusalém e nos eventos da paixão e ressurreição.
 
Onde quer que JESUS fosse, as multidões o cercavam. Não seria possível estabelecer um modelo consistente do relacionamento que existia entre os seus ensinos e os milagres, nesse aspecto de atrair os seguidores; mas tendo Mateus 4.24-5.1 como guia, podemos razoavelmente concluir que as multidões estavam frequentemente inclinadas a assegurar a cura para si próprias e seus entes queridos e, quando isso era alcançado, um grande número de pessoas permanecia para ouvir os ensinos do Senhor. Algo que se desprendia do mesmo poder sobrenatural, revelado nas obras de cura, se irradiava dos ensinos. Uma atividade complementava a outra.
Nosso Senhor estava tão imbuído de compaixão pelas vicissitudes daqueles que a Ele afluíam que não podia deixar de ajudá-los. Como disse Pedro: "O qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo" (At 10.38). Portanto, os milagres são justamente considerados como revelações do amor de Deus em Cristo, assim como símbolos de um compromisso divino.
Na Palestina, os doentes eram deixados no mercado para que o Senhor Jesus os curasse (Mc 6.56).
 
A Questão dos Milagres Hoje
Sempre se levanta a questão se a igreja moderna pode desfrutar do mesmo poder de realizar milagres como ocorria no início do NT. Deve-se considerar que Deus é onipo-tente e pode capacitar os seus para realizar milagres hoje. Apesar de estar claro pela história que Deus parou de operar através de "sinais" no final do NT, os milagres continuam acontecendo. Ocorrências bem comprovadas de curas milagrosas aconteceram e continuam acontecendo em nossos dias (veja Cura, Saúde). Entre o povo das tribos, estes milagres serviram para comprovar a mensagem e o mensageiro, em sua primeira apresentação do evangelho. Naquelas mesmas tribos os milagres aparentemente não ocorreram com tanta freqüência depois que a igreja se estabeleceu. Isto não significa que os milagres não ocorreram ou não ocorrerão sob outras condições.
O dom de realizar certos tipos de milagres está sempre relacionado à condição espiritual da igreja, e é confirmado que se a igreja dos nossos dias fosse mais espiritual, ela poderia exercer os dons como fez a igreja do primeiro século. Veja, entretanto, que a igreja de Corinto estava exercendo os preciosos dons, mesmo vivendo em uma condição carnal. Além disso, 1 Coríntios 12 deixa claro que nem todos recebem do precioso Espírito os mesmos dons, mas são dados dons variados aos diferentes membros do Corpo de Cristo. Aparentemente, os dons são concedidos de acordo com a soberana vontade de Deus, e não necessariamente de acordo com a espiritualidade do vaso {veja Dons Espirituais). Deve-se lembrar que alguns dos homens mais espirituais na Bíblia Sagrada - como, por exemplo, Abraão e João Batista (que foi cheio do Espírito desde o ventre materno) -não realizaram milagres. E o apóstolo Paulo nem sempre realizou milagres; lembre-se de que ele deixou Trófimo doente em Mileto. Fica claro pelas Escrituras, que a realização dos milagres apostólicos em geral está relacionada a um programa ou cronograma divino. Pode muito bem ser que alguma outra grande manifestação de milagres ocorra nos últimos dias antes da volta de Cristo. No Sermão do Monte das Oliveiras, o Senhor Jesus Cristo profetizou que falsos profetas e cristos realizariam milagres, e seriam tão astutos que, se fosse possível, enganariam até os próprios escolhidos (Mt 24.24). Outras indicações semelhantes podem ser encontradas em 2 Tessalonicenses 2.9 e Apocalipse 13.12-15 (cf Mt 7.21-23). Se no plano de Deus as falsas operações de milagres deverão ser neutralizadas, podemos presumir que Deus permitirá aos crentes uma nova demonstração apostólica de sinais divinos e maravilhas com esta finalidade específica. Jamais nos esqueçamos de que o Senhor é o mesmo ontem, hoje e eternamente, e assim busquemos, recebamos e desfrutemos os seus milagres hoje.
 
Os Evangelhos registram 35 milagres separados realizados por Cristo; entre estes, Mateus cita 20; Marcos, 18; Lucas, 20; e João, 7. Não se deve concluir, entretanto, que o Senhor só realizou estes milagres. Mateus, por exemplo, relembra 12 ocasiões em que o Senhor Jesus realizou várias maravilhas (4.23-24; 8.16; 9.35; 10.1,8; 11.4,5; 11.20-24; 12.15; 14.14; 14.36; 15.30; 19.2; 21.14). Obviamente os escritores dos Evangelhos simplesmente escolheram os milagres de acordo com o seu objetivo, dentre os inúmeros que foram realizados pelo Senhor Jesus. Há muitas formas de organizar os milagres individuais registrados nos Evangelhos, dependendo do propósito do comentarista. Pode ser de grande valia enumerá-los em sua ordem de ocorrência, tanto quanto for possível. Os milagres em negrito são os narrados por Lucas.
1. A transformação da água em vinho (Jo 2.1-11)
2. A cura do filho de um nobre em Cana (Jo 4.46-54)
3. A cura um paralítico no tanque de Betesda (Jo 5.1-9)
4. A primeira pesca miraculosa (Lc 5.1-11)
5. A libertação de um endemoninhado na sinagoga (Mc 1.23-28; Lc 4.31-36)
6. A cura da sogra de Pedro (Mt 8.14,15; Mc 1.29-31; Lc 4.38,39)
7. A purificação de um leproso (Mt 8.2-4; Mc 1.40-45; Lc 5.12-16)
8. A cura de um paralítico (Mt 9.2-8; Mc 2.3-12; Lc 5.18-26)
9. A cura de um homem que tinha uma das mãos mirrada (Mt 12.9-13; Mc 3.1-5; Lc 6.6-10)
10. A cura do servo do centurião (Mt 8.5-13; Lc 7.1-10)
11. Jesus ressuscita o filho de uma viúva (Lc 7.11-15)
12. A cura de um endemoninhado cego e mudo (Mt 12.22; Lc 11.14)
13. Jesus acalma uma tempestade (Mt 8.18,23-27; Mc 4.35-41; Lc 8.22-25)
14. A libertação de um endemoninhado gadareno (Mt 8.28-34; Mc 5.1-20; Lc 8.26-39)
15. A cura da mulher que tinha um fluxo de sangue (Mt 9.20-22; Mc 5.25-34; Lc 8.43-48)
16. Jesus ressuscita a filha de Jairo (Mt 9.18,19,23-26; Mc 5.22-24,35-43; Lc 8.41, 42,49-56)
17. A cura de dois cegos (Mt 9.27-31)
18. A libertação de um mudo (Mt 9.32,33)
19. Jesus alimenta mais de 5 mil pessoas (Mt 14.14-21; Mc 6.34-44; Lc 9.12-17; Jo 6.5-13)
20. Jesus anda sobre as águas (Mt 14.24-33; Mc 6.45-52; Jo 6.16-21)
21. Jesus expulsa o demônio da filha de uma mulher siro-fenícia (Mt 15.21-28; Mc 7.24-30)
22. A cura de um surdo-mudo em Decápolis (Mc 7.31-37)
23. Jesus alimenta mais de 4 mil pessoas (Mt 15.32-39; Mc 8.1-9)
24. A cura de um cego em Betsaida (Mc 8.22-26)
25. A libertação de um garoto (Mt 17.14-18; Mc 9.14-29; Lc 9.38-42)
26. Encontrando o dinheiro do tributo (Mt 17.24-27)
27. A cura de um cego de nascença (Jo 9.1-7)
28. A cura de uma mulher em um sábado (Lc 13.10-17)
29. A cura de um hidrópico (Lc 14.1-6)
30. Jesus ressuscita Lázaro (Jo 11.17-44)
31. A purificação dos 10 leprosos (Lc 17.11-19)
32. A cura do cego Bartímeu (Mt 20.29-34; Mc 10.46-52; Lc 18.35-43)
33. Jesus amaldiçoa a figueira (Mt 21.18,19; Mc 11.12-14)
34. A restauração da orelha de Malco (Lc 22.49-51; Jo 18.10)
35. A segunda pesca maravilhosa (Jo 21.1-11)
Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - Dicionário Bíblico Wycliffe (CPAD)
 
A imposição de mãos era um melo de se conferir alguma bênção, cura ou algum tipo de poder; inclusive poder espiritual (Atos 8:17; I Tim. 4:4).
A Medicina e a Religião. Todas as culturas antigas misturavam o natural com o sobrenatural, no tocante às curas, e a cultura egípcia não formava exceção. Os sacerdotes e os mágicos egípcios tinham a responsabilidade de curar os doentes, o que fazia parte da sua função. A conexão entre as enfermidades e os maus espíritos faz parte de uma antiga e honrada doutrina, não havendo razão para supor-se que isso não acontece. Apesar de supormos que usualmente as enfermidades têm uma causa orgânica, ou mesmo psicossomática, e não alguma causa espiritual, existem fortes evidências, nos estudos psíquicos modernos que provam que, efetivamente, algumas vezes os espíritos malignos causam enfermidades nas pessoas, de natureza tanto física quanto mental. Ver o artigo intitulado Possessão Demoníaca, quanto a algumas ilustrações modernas.
Cria-se que os maus espíritos eram capazes de causar todos os tipos de perturbações, incluindo desde as enfermidades físicas até os distúrbios mentais. 
No Novo Testamento. Temos ali intervenções divinas diretas: O nascimento virginal de Jesus, a estrela de Belém, o véu do templo estranhamente partido ao meio, a ressurreição especial dos mortos por ocasião da ressurreição de Jesus Cristo, sendo que esta última foi o grande milagre que deu origem ao cristianismo. Acrescente-se a isso os milagres de Jesus, de seus apóstolos e dos primeiros discípulos. Em termos gerais, isso nos fornece três classificações. Os milagres dos apóstolos e dos primeiros discípulos de Cristo foram realizados mediante a agência humana. No artigo sobre o Problema Sinóptico, VI. Os Milagres de Jesus, damos os milagres realizados por Cristo, após a lista de suas parábolas, com as devidas referências bíblicas. Em sua maioria, esses milagres consistiram em curas, embora também incluíssem milagres sobre a natureza, como a transformação da água em vinho, a tranquilização dos ventos e das ondas, a multiplicação de pães e peixes, o caminhar de Jesus sobre a superfície do lago e a figueira ressecada.
livro de Atos registra os milagres efetuados pelos apóstolos e por outros cristãos. Atos 5:1-11: a morte súbita de Ananias e Safira. Atos 12:1-19: o livramento de Pedro do cárcere. Atos 6:8: Os milagres não descritos realizados por Estêvão. Atos 8:39: a miraculosa transferência de Filipe de Gaza para Azoto, Atos 9:8,18: A súbita cegueira de Paulo e sua subseqüente recuperação. Atos 19:12: os milagres da cura de Paulo, mediante o uso de lenços e aventais. Atos 20:9-12: Êutico ressuscitado dos mortos. Atos 10:45,46; 19:6: Línguas, o que penso não ser um fenômeno miraculoso. E também temos as predições de milagres que serão efetuados nos últimos dias, como os atos do anticristo: II Tes. 2; Apo. 16:14 e 19:20.
Milagres falsos de falsos cristos ou de falsos discípulos de Cristo são mencionados em Mat. 24:24. Nessa categoria cabem aqueles prodígios referidos em Atos 8:9, os milagres efetuados através de artes mágicas.
Um dos dons espirituais consistia nas «operaçõs de milagres» (I Cor. 12:10), que ningué pode provar se deveriam ocorrer somente na primeira geraçã dos crentes
Os milagres são chamados de poderes e sinais (ver Mar. 9:39; Atos 2:22, 19:11; Êxo. 9:16; 15:6). Também são chamados maravilhas (ver Êxo. 15:11; Dan. 12:6). Aparecem como o dedo de Deus, em Luc. 4:18. Outras vezes, são meramente chamados obras (ver João 5:36; 7:21; 10:25; 14:11,12; 15:24).
Os trechos de Efé. 4:11 ss e I Cor. 12:28 fornecem-nos uma lista: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, mestres, milagres, curas, socorros, governos, línguas, interpretação de línguas. Aprendemos ali que a origem desses ofícios e suas respectivas operações é divina. O sexto capítulo de Atos narra como teve início o ministério diaconal, um ministério cujas atividades são, principalmente, de natureza prática (física) e caritativa.
Entre outros milagres de Jesus, atendendo ao pedido de alguma mulher, poderíamos mencionar a cura da mulher hemorrágica (Luc. 8:43 ss),
Naamã é Mencionado por Jesus. No trecho de Luc. 4:27, o Senhor Jesus aludiu à cura de Naamã como um exemplo da graciosidade de Deus em favor dos homens, uma graça não limitada ao povo de Israel. Isso antecipou a universalidade da missão cristã e
O raiar de um novo dia para a humanidade.
no decorrer do ministério dos apóstolos originais, como também durante o ministério do apóstolo dos gentios, chamado bem mais tarde, eram efetuadas grandes maravilhas, notáveis prodígios, provenientes de Jesus Cristo, «...enquanto estendes a mã para fazer curas, sinais e prodíios, por interméio do nome do teu santo Servo Jesus. Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos, todos ficaram cheios do Espíito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus» (Atos 4:30,31).
A oração pode curar o corpo, e deve ser usada com essa finalidade (Tia. 5:13-18).
A mulher hemorrágica pensou que, se ao menos pudesse tocar na orla das vestes de Jesus, seria curada de sua enfermidade. O relato bíblico informa-nos que isso funcionou, mas não podemos atribuir a cura ao fato de que ela tocou em uma peça de tecido e, sim, ao fato de que teve confiança no Senhor (ver Luc. 8:43-48).
Um dos mais significativos milagres de Jesus foi a cura da orelha do soldado, a qual fora cortada fora por Pedro, quando ele saltou em defesa de Jesus, no horto do Getsêmani (Mat. 26:51; Mar. 14:47).
Cristo purificou, numa única oportunidade, dez leprosos. A cura envolveu a restauração das porções danificadas dos corpos deles (ver Luc. 17:11-19).
Uma enfermidade pode atuar como medida disciplinadora. No caso de Jó, por exemplo, é claro que ele não estava enfermo por causa de algum pecado que tivesse cometido, embora fosse um pecador. Mas a causa de sua enfermidade jazia nos misteriosos conselhos da vontade de Deus. No entanto, a imortalidade haverá de curar :odas as enfermidades. Ver o artigo separado sobre o Problema do Mal que aborda a questão de "por que razão o homem sofre".
Duas funções proféticas têm-se feito continuamente presentes na maioria das culturas humanas: o poder de curar e o poder de prever o futuro.
13:8-12).
Durante trinta e seis anos Asa foi fiel ao Senhor. Ora, poderíamos indagar por que motivo Asa não apelou para a proteção divina, quando foi confrontado pela ameaça externa. Por que motivo tentou subornar o rei da Síria? No décimo quarto capítulo de II Crônicas, pode-se ver que por causa da fidelidade de Asa ao Senhor é que ele havia sido galardoado com sucessos militares. Porém, diante das vitórias, Asa deve ter-se orgulhado, e, conforme Josefo afirmou, esse rei começou a imitar o iníquo Jeroboão. Com o passar dos anos, tornou-se Asa tão mau que não se arrependeu mais de seus erros. Por isso, foi-lhe tirado o poder, e, sem a ajuda divina, precisou socorrer-se em outras nações, todas elas pagãs. De certa feita, deixou clara a sua falta de confiança no Senhor, quando pediu ajuda de um médico para que curasse sua doença nos pés. Ver II Crô. 16:12,13.
Jesus teve algo a ver com aquele centurião romano, o construtor daquela sinagoga, e cujo criado foi por ele curado (ver Mat. 8:8). O centurião exprimiu a sua humildade e fé, pedindo que Jesus tão-somente dissesse uma palavra. Na sua opinião, não era preciso que Jesus viesse à sua casa muito humilde para acolher Aquele a Quem tudo e todos obedeciam!
m vários dos milagres de cura de Jesus, ele usou a própria saliva (Mar. 7:33; 8:23; João 9:6).
As pessoas doentes sobre as quais a sombra de Pedro passou foran curadas (Atos 5.15).
Jesus realizou milagres da cura da surdez (Mat. 7:32-37), que também representavam o seu poder de fazer os homens abrirem os ouvidos espirituais para a verdade. Esse tipo de milagre, entre outros, serviu de sinal de seu ofício e autoridade messiânicos (Luc. 7:22). Cria-se que a possessão demoníaca pode causar a surdez (Mar. 9:25); isso significa que a expulsão de um espírito maligno pode livrar a pessoa dessa condição. Isso envolve uma óbvia lição espiritual.
Antigo Testamento Interpretado - Comentário de Champlin AT V.7 (CPAD)
 
A Provisão de Deus Para a Cura - Recebendo e Ministrando - O Poder Curador de Deus - Por A.L. e Joyce Gill
Como Deus Vê a Doença e a Enfermidade
Às vezes quando estudamos um assunto, é bom colocar tudo de parte para o vermos pelo ponto de vista de Deus. Como se sente Deus sobre a doença e a enfermidade?
Neste estudo, veremos que a cura e a saúde eram parte do plano de Deus através da Bíblia e continuam a ser uma parte muito importante do plano de Deus para as nossas vidas e ministério. A cura é uma das promessas de Deus. Quando cremos nela e agimos de acordo com ela, qualquer promessa liberta o poder de Deus nas nossas vidas. Devemos encontrar as Suas promessas, crer nelas, e agir de acordo com elas. Provérbios 4:20-22 Filho meu, atenta para as minhas palavras; inclina o teu ouvido às minhas instruções. Porque são vida para os que as encontram, e saúde para todo o seu corpo.
A Origem da Doença e enfermidade
Se crermos que a doença pode vir de Deus, não seremos capazes de crer Nele para a nossa cura. Por esta razão, precisamos compreender a origem da doença.
Êxodo 15:26b Porque eu sou o Senhor que te sara.
Se não conhecemos o Senhor como Aquele que nos Sara, estamos a perder uma dimensão importante do nosso relacionamento com Ele. A cura era importante para Deus - o Pai, o Filho, e o Espírito Santo.
A ORIGEM DA DOENÇA E ENFERMIDADE
A doença é de Deus ou do Diabo? Elas podem ser provindas de várias fontes: Nós mesmos com a alimentação incorreta, com nossas ações impensadas, podem ser hereditárias, podem ser por epdemias, também podem vir de demônios, entrando pela porta do pecado.
Enquanto existirem dúvidas quanto a este assunto nas nossas mentes, estaremos mentalmente divididos, com pouca fé para cura, vivendo vidas de derrota. De modo a sabermos como lidar devidamente com o problema da enfermidade e da doença, devemos ter uma compreensão sólida da sua origem, fonte, e propósito.
A Verdade Traz Libertação
Quando descobrimos a verdade a respeito da enfermidade, moléstia ou dor, seremos verdadeiramente livres para ousadamente recebermos e ministrarmos cura. A Verdade encontra-se na Pessoa de Jesus.
João 14:6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
A Verdade foi revelada pelas palavras e obras de Jesus.
Jesus disse, João 8:32 “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
Questões Relativas à Doença
Para descobrirmos a verdade acerca da origem, fonte e propósito da enfermidade, começaremos por tentar encontrar respostas às perguntas mais frequentes. É a Vontade de Deus?
Efésios 4:27...nem deis lugar ao Diabo.
Usando a nossa autoridade restaurada, nós podemos resistir aos espíritos de enfermidade e sarar todo o tipo de doenças.
Mateus 10:1 E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades.
O diabo só pode trazer-nos aquilo que nós deixamos. A questão não deve ser “Porque é que Deus está a permitir que isto aconteça?” Mas antes, “Porque estamos nós a permitir que isto
aconteça?”
É a vontade de Deus curar os enfermos?
Um dos nomes de DEUS em hebraico é: Jeová-Rapha, significa, Eu Sou o Deus que é teu médico, O Deus que te cura.
A maior barreira à cura é a incerteza da vontade de Deus em curar todos os enfermos. Satanás vem contra nós e põe pensamentos de dúvida nas nossas mentes, e se não formos cuidadosos, nós colocamos essa dúvida em operação.
Ouvimos essa dúvida expressa nas palavras de orações tradicionais como, “Senhor, se é a Tua vontade, pedimos por um toque de cura...”
Tal oração expressa incerteza e dúvida sobre se é a vontade de Deus que todos sejam curados. Sem uma certeza nos nossos espíritos de que é a vontade de Deus curar, é impossível orarmos
por nós próprios ou por outros.
Vemos uma ilustração de tal dúvida no homem leproso quando disse, “Se quiseres”.
Marcos1:39-41 Foi, então, por toda a Galiléia, pregando nas sinagogas deles e expulsando os demônios E veio a ele um leproso que, de joelhos, lhe rogava, dizendo: Se quiseres, bem podes tornar-me limpo. Jesus, pois, compadecido dele, estendendo a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero; sê limpo.
Jesus cancelou o “se” dizendo simplesmente, “Eu quero”. Tudo o que Jesus fez foi uma revelação da vontade do Pai para o Seu povo.
JESUS fazia a vontade de DEUS quando curava as pessoas
Ao seguirmos Jesus através dos Evangelhos, descobrimos que Ele ministrava cura em muitas e diferentes situações. A Sua compaixão pelos enfermos era constantemente evidente. Cura era uma parte importante do Seu ministério.
Marcos 1:40-41 E veio a ele um leproso que, de joelhos, lhe rogava, dizendo: Se quiseres, bem podes tornar-me limpo. Jesus, pois, compadecido dele, estendendo a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero; sê limpo.
Cura era importante para Jesus porque Ele veio para fazer a vontade do Pai.
Hebreus 10:7 Então eu disse: Eis-me aqui (no rol do livro está escrito de mim) para fazer, ó Deus, a tua vontade.
Enquanto Jesus ia curando as pessoas, Ele ia fazendo a vontade do Pai.
Mateus 9:35 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas suas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando toda sorte de doenças e enfermidades.
O Espírito Santo concede poder para cura, que é a vontade do PAI e do FILHO.
Cura é importante para o Espírito Santo e parte do propósito para a Sua unção. Em Lucas, lemos como o Espírito Santo ungiu Jesus para curar os quebrantados de coração.
Lucas 4:18 O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, Ele ungiu Jesus para curar os oprimidos pelo diabo.
Atos 10:38 Concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele.
Cura é usada por DEUS para confirmar a Palavra de Deus
Cura é importante porque é uma forma do Senhor confirmar a Sua Palavra a um mundo perdido e moribundo.
Marcos16:20 Eles, pois, saindo, pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam.
O mundo de hoje precisa de Jesus. Deus comissionou-nos para irmos a todo o lado com sinais que confirmariam a Sua Palavra.
Expulsar demônios e curar os enfermos ajudará a abrir os olhos das pessoas para a verdade do Evangelho.
Sofreu Jesus Em Vão ?
Se não ministrarmos cura aos enfermos, então algumas das pisaduras que Jesus sofreu no Seu corpo foram em vão.
Isaías 53:5 Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e esmagado por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Quando ignoramos o que a Palavra de Deus diz sobre a cura, estamos a ignorar a graça de Deus. Estamos a desconsiderar o sofrimento que Jesus sofreu para a nossa cura.
Cura salva vidas! ninguém precisa morrer antes do tempo próprio.
Cura pode salvar a sua vida, as vidas dos seus familiares, e dos seus amigos. O profeta Oséias escreveu, Oséias 4:6a O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento.
Cura para o nosso corpo e alma é uma provisão que Deus fez para nós. Nós, tal como Davi, não devíamos morrer prematuramente, mas viver vidas longas e saudáveis como testemunhas de Jesus.
Salmos 118:17 Não morrerei, mas viverei, e contarei as obras do Senhor.
A revelação da cura na Palavra de Deus tem preservado muitos de morrerem prematuramente.
Tiago 5:14,15 Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
Cura faz parte da Grande Comissão
Mandamento aos discípulos
Cura era uma parte importante do treinamento e ministério dos discípulos e seguidores de Jesus. Enquanto Jesus ia curando os enfermos, Ele ordenou aos doze discípulos que fizessem o mesmo.
Mateus 10:1,7,8 “E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades. E indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça daí”.
Jesus disse que todos os que cressem n’Ele fariam as mesmas obras que Ele fez. Cura deve ser importante para nós se queremos fazer o mesmo que Jesus fez.
João 14:12 Em verdade, em verdade vos digo: Aquele que crê em mim, esse também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas; porque eu vou para o Pai; Jesus disse que ministraríamos cura e operaríamos milagres tal como Ele fez.
Cura é um Mandamento Para Nós
A imposição de mãos sobre os enfermos e o ministério de cura é parte da Grande Comissão que Jesus deu a todos os crentes.
Jesus disse, João 14:15 “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos”.
Jesus deu o mandamento final:
Marcos 16:15-18 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados.
As últimas palavras de Jesus aos Seus discípulos não era uma sugestão. Era um mandamento! Curar os enfermos é importante se queremos ser obedientes.
Quando Deus está pronto para nos levar para junto d’Ele, precisamos de ficar doentes para morrer?
Se a vontade de Deus é que vivamos em saúde todos os dias da nossa vida, porque tornaria Ele necessária a doença para que pudéssemos ir com Ele para o Lar?
Moisés é um exemplo tremendo! Ele tinha cento e vinte anos quando Deus o chamou para junto de Si. A sua saúde era tão perfeita que ele ainda conseguia subir o monte para se encontrar
com Deus. Ele não perdera a sua visão nem a sua força natural.
Deuteronômio 34:7 Tinha Moisés cento e vinte anos quando morreu; não se lhe escurecera a vista, nem se lhe fugira o vigor.
Quando uma pessoa idosa está doente, a vontade de Deus para essa pessoa é que ela seja curada. Quando é chegado o tempo de Deus, o seu espírito abandona o seu corpo e o seu coração deixa de bater. Deus Permite-o?
A autoridade e domínio, perdidos por Adão e Eva quando pecaram, foi restaurada por Jesus.
Foi dada autoridade a Adão e Eva, e, domínio sobre todas as coisas que aconteciam na terra, pois tinham sido criados à imagem de Deus.
Genesis 1:26a E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; domine ele...
A doença vem através de Satanás, mas Jesus disse que os crentes têm atualmente, poder e domínio, sobre o poder do inimigo.
Lucas 10:19 Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum.
Não utilizando o domínio que Deus nos deu nesta terra, nós e não Deus, permitimos que Satanás traga sobre nós e sobre aqueles a quem amamos, doenças e morte.
Jesus Tomou o Nosso Lugar
Na obra de remissão a nosso favor, Jesus tornou-se nosso substituto, Ele não só carregou os nossos pecados como tomou sobre Si as consequências do pecado.
I- Pedro 2:24 levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
Antes de Jesus ser pregado na cruz Ele foi açoitado. Mateus 27:26b ...mas a Jesus mandou açoitar, e o entregou para ser crucificado.
Através da agonia e dor dos açoites Ele tornou-se nosso substituto. Ele suportou a dor das doenças e das enfermidades. A Sua obra de redenção a nosso favor não só pagou o castigo pelos pecados, como também nos libertou de termos de suportar as consequências físicas do pecado.
 
RESPOSTA TRADICIONAL
RESPOSTA DA FÉ
Pergunta: És salvo?
Pergunta: És salvo?
Resposta: Sim!
Resposta: Sim!
Pergunta: Como é que sabes?
Pergunta: Como é que sabes?
Resposta: Porque a Bíblia diz que eu sou!
Resposta: Porque a Bíblia diz que eu sou! (Rm 10 9-12; Mt 10.32)
Pergunta: Estás curado?
Pergunta: Estás curado?
Resposta: Não!
 Resposta: Sim!
Pergunta: Como é que sabes?
Pergunta: Como é que sabes?
Resposta: Porque ainda me sinto doente!
Resposta: Porque a Bíblia diz-me que estou!
Hb 11.1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
 
“Se a vontade de Deus é que todos sejam curados, porque é que nem todos são curados?”
Também podemos perguntar, “Se a vontade de Deus é que todos sejam salvos, porque é que nem todos se salvam?” A resposta para ambas as perguntas é esta, Eles precisam crer.
Nós recebemos salvação em fé, pela Palavra de Deus. Também recebemos cura através da fé na Palavra de Deus.
 
Mateus creu no relato do profeta Isaías.
Mateus 8:16,17 "Caída a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele com a sua palavra expulsou os espíritos, e curou todos os enfermos; para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças".
 
Pedro creu na profecia relatada por Isaías e a colocou em prática em sua própria fé.
1 Pedro 2:24 levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
Pedro creu na profecia relatada por Isaías.
Pedro provou que nesta palavra quando curou a primeira pessoa após Jesus ter ressuscitado.
Atos 3:6 Disse-lhe Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho, isso te dou; em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda.
 
Eu Creio
É claro para nós chegarmos a esta conclusão ao olharmos para a Palavra:
Se nós fomos curados de acordo com 1 Pedro 2:24.
Se nós somos curados de acordo com Isaías 53:5.
Portanto eu estou curado!
Tudo o que precisamos fazer é acreditar na Palavra de Deus!
Mesmo que as minhas tradições, líderes religiosos, o meu aspecto exterior ou a forma como me sinto digam o contrário!
Devo receber a minha fé pela cura.
Devo confessar e agir na minha fé!
À medida que a minha fé se vai fortalecendo, eu vou-me apercebendo ativamente dessa fé, com ousadia vou começando a agir nessa fé e recebendo cura.
Como aquele paralítico, os meus sintomas vão desaparecendo progressiva ou instantaneamente.
Da mesma maneira, também eu saltarei e louvarei a Deus pela cura.
 
A Cura do Filho de Um Régulo
Esta Cura Foi o Segundo Milagre de Jesus!
Um Régulo ouviu acerca do milagre que Jesus operou no casamento, e isso trouxe-lhe fé. Como resultado dessa fé, o seu filho moribundo viveu.
João 4:46-51 Foi, então, outra vez a Caná da Galiléia, onde da água fizera vinho. Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava enfermo em Cafarnaum. Quando ele soube que Jesus tinha vindo da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele, e lhe rogou que descesse e lhe curasse o filho; pois estava à morte. Então Jesus lhe disse: Se não virdes sinais e prodígios, de modo algum crereis.
Rogou-lhe o oficial: Senhor desce antes que meu filho morra. Respondeu-lhe Jesus: Vai, o teu filho vive. E o homem creu na palavra que Jesus lhe dissera, e partiu. Quando ele já ia descendo, saíram-lhe ao encontro os seus servos, e lhe disseram que seu filho vivia.
Aquele homem procurou Jesus até encontrá-lo para que curasse o seu filho. Ele implorou para que o curasse. No entanto ele só recebeu a cura do seu filho quando creu nas palavras de Jesus.
Muitos não experimentam milagres nas suas vidas porque tentam persuadir Jesus a fazê-lo à sua maneira. Pensam que serão curados se uma determinada pessoa orar por eles, se orar de uma certa forma, em vez de colocarem a sua fé em Deus e na Sua Palavra.
Como os servos e o régulo, também nós, podemos experimentar milagres se ouvirmos a voz de Jesus, acreditarmos nas Suas Palavras e obedecermos àquilo que Ele nos manda fazer.
 
A ênfase no ministério de cura de Jesus, está no fato d’Ele ter curado todos que foram até Ele.
Na Bíblia encontramos termos que descrevem salvação e cura. Os termos que descrevem quem pode ser curado são semelhantes aos termos que descrevem os nascidos de novo
 
Para Salvação
Para Cura
Todos
Todos
Quem quer que seja
Todos
Algumas escrituras mostram que a cura é para todos.
À medida que for lendo as passagens que se seguem, observe a ênfase no termo “todos”.
Mateus 9:35 E percorria Jesus todas as cidades aldeias, ensinando nas suas
sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando toda sorte de doenças e enfermidades.
curando toda sorte de
doenças e enfermidades.
Mateus 14:36 E rogaram-lhe que apenas os deixasse tocar a orla do seu manto; e todos os que a tocaram ficaram curados.
Todos
Mateus 2:15 Jesus, percebendo isso, retirou-se dali. Acompanharam-no muitos; e ele curou a todos.
Todos
Mateus 8:16 Caída a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados; e ele com a sua palavra expulsou os espíritos, e curou todos os enfermos.
Todos
Lucas 6:19 E toda a multidão procurava tocar-lhe; porque saía dele poder que curava a todos.
Todos
Atos 10:38 Concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele.
Todos
Ele Não Muda!
O autor da Carta aos Hebreus, escreveu que Jesus não muda; é o mesmo eternamente. Hebreus 13:8 Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente. Se Ele curou enquanto esteve entre nós na terra, Ele pode curar hoje! Todos os que a Ele vierem, com fé, podem receber cura divina.
 
 
DEUS DEU-NOS A GRANDE COMISSÃO
Instruções Finais
Antes de Jesus ascender aos céus, Ele deu-nos as instruções finais.
Nós chamamos a estas “A Grande Comissão”.
Marcos recorda estas últimas palavras de Jesus, muito importantes, dirigidas aos crentes.
Marcos 16:15-19 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado. E estes sinais companharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados.
Isto não é uma boa sugestão ou um conselho – é uma ordem!
Ungidos Pelo Espírito Santo
Jesus disse ter sido ungido pelo Espírito Santo.
Lucas 4:18-19 O Espírito do Senhor está sobre mim, porquanto me ungiu para anunciar boas novas aos pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos, e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e para proclamar o ano aceitável do Senhor.
Três Áreas Principais O Ministério de Jesus Inclui, Ensino, Pregação e Cura e Libertação Mateus 9:35 E percorria Jesus todas as cidades e aldeias,ensinando nas suas sinagogas, pregando o evangelho do reino, e curando toda sorte de doenças e enfermidades.
 
JESUS DELEGA AUTORIDADE
Os Discípulos
O ministério sobrenatural de Jesus foi-se tornando múltiplo à medida que Ele comissionava os Seus doze discípulos. Eles deviam fazer o mesmo ministério que Ele próprio fez.
Mateus 10:1,7,8 E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades.
E indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus. Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
Os Recém-Comissionados Discípulos Deveriam:
Pregar,
Curar os enfermos,
Limpar os leprosos,
Ressuscitar os mortos,
Expulsar os demônios.
Eles deveriam fazer tudo isto livremente e com o mesmo amor e compaixão com que Jesus o fez. O Seu ministério deveria ser portanto igual ao de Jesus.
Os Setenta
Depois de comissionar os doze e ver que cresciam em experiência, Jesus enviou os setenta.
Lucas 10:1,9 Depois disso designou o Senhor outros setenta, e os enviou adiante de si, de dois em dois, a todas as cidades e lugares aonde ele havia de ir. Curai os enfermos que nela houver, e dizer-lhes: É chegado a vós o reino de Deus.
Esta Comissão Não Mudou. Os Setenta Tinham Como Missão:
Curar os enfermos
Pregar o evangelho do Reino de Deus.
O ministério estava expandindo-se. Primeiro Jesus duplicou-se a Si mesmo através da vida dos doze discípulos, e posteriormente através dos setenta. Certamente eles ainda tinham muito que
aprender, mas estavam crescendo. Mais importante que tudo, estavam sendo obedientes a Jesus. Como resultado, eles puderam experimentar grandes milagres, alegria e vitória.
Lucas 10:17 Voltaram depois os setenta com alegria, dizendo: Senhor, em teu nome, até os demônios se nos submetem.
Todos Os Crentes
Com as instruções da chamada “Grande Comissão”, Jesus enviou todos os crentes. Todos os que são nascidos de novo têm a mesma “missão” de ir em Nome de Jesus.
Marcos 16:15,17,18 E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados.
Quando os apóstolos morreram a cura parou?
Não, a Grande Comissão foi para “aqueles que creem”, não só para os apóstolos. Os crentes, de então, e, de agora, devem continuar a levar cura ao mundo.
Os crentes de hoje, devem ensinar e pregar Jesus Cristo como Salvador e Curador; à medida que eles ensinam a Verdade, a fé para receber e ministrar cura, será liberta.
Os Crentes Foram Enviados Para:
Ir e Pregar
Expulsar os Demônios
Falar em Línguas
Impor as Mãos Sobre os enfermos
Marcos 16:20 Eles, pois, saindo, pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam. Todos os crentes, comissionados pelo Espírito Santo, devem ser
testemunhas. Devem começar a trabalhar na sua própria cidade e depois alcançar o mundo.
Atos 1:8 Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.
Mateus 24:14 E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.
 
OS LÍDERES DA IGREJA PRIMITIVA CONTINUARAM A MINISTRAR CURA
Depois de Jesus ascender ao céu, a cura parou? Não, os discípulos continuaram a pregar o evangelho e a curar os doentes. Vamos ver a este respeito os exemplos de Pedro, Filipe e Paulo.
Pedro
Pedro falou ao paralítico e ele foi curado em Atos 3
Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho, isso te dou; em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda. Nisso, tomando-o pela mão direita, o levantou; imediatamente os seus pés e
artelhos se firmaram e, dando ele um salto, pôs-se em pé. Começou a andar e entrou com eles no templo, andando, saltando e louvando a Deus.
Filipe
Filipe, um diácono que mais tarde se tornou um evangelista, pregou o evangelho de Jesus Cristo em Samaria, e os milagres de cura sucederam naquele lugar.
Atos  8:5-8 E descendo Filipe à cidade de Samaria , pregava-lhes a Cristo. As multidões escutavam, unânimes, as coisas que Filipe dizia, ouvindo-o e vendo os sinais que operava; pois saíam de muitos possessos os espíritos imundos, clamando em alta voz; e muitos paralíticos e coxos foram curados; pelo que houve grande alegria naquela cidade.
Paulo
Paulo pregou o evangelho de Jesus Cristo a um homem aleijado e este foi curado.
Atos 14:8-10 Em Listra estava sentado um homem aleijado dos pés, coxo de nascença e que nunca tinha andado. Este ouvia falar Paulo, que, fitando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse em alta voz: Levanta-te direito sobre os teus pés. E ele saltou, e andava.
Ele curou um homem com febre e disenteria.
Atos 28:8,9 Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de Públio; Paulo foi visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe as mãos, e o curou. Feito isto, vinham também os demais enfermos da ilha, e eram curados.
Pelos versículos acima transcritos, concluímos que os líderes da Igreja primitiva, ministravam cura.
 
A CURA ABRE PORTAS PARA O EVANGELISMO
A cura providencia a oportunidade de partilhar o evangelho com os perdidos. Antes de podermos esperar qualquer resposta de uma pessoa, ao evangelho, devemos primeiro conseguir a atenção dessa pessoa. Neste mundo marcado de dor e tribulação, a cura consegue prender a atenção de qualquer pessoa e estabelecer a validade da Palavra de Deus.
Milagre Após a Ressurreição
A primeira reunião após a ressurreição começou com uma cura. O milagre de cura do aleijado na porta formosa, abriu as portas para que três mil fossem salvos.
Atos 3: 8-11 E, dando ele um salto, pôs-se em pé. Começou a andar e entrou
com eles no templo, andando, saltando e louvando a Deus.
Atos  4:4 Muitos, porém, dos que ouviram a palavra, creram, e se elevou o
número dos homens a quase cinco mil.
O Método Não Mudou
O método para alcançar o mundo não mudou.
Jesus ministrou através de: Ensino, Pregação e Cura
Os doze foram enviados para isso: Pregar, Curar, Limpar os leprosos, Ressuscitar os mortos, Expulsar os demônios. Os setenta foram enviados para: Curar os enfermos, Dizer aos perdidos “É chegado o Reino dos Céus”.
Nós somos enviados a: Ir e pregar, Expulsar os demônios, Falar em línguas estranhas, Impor as mãos sobre os enfermos e curá-los.
A cura não está disponível somente para aqueles que creem, Jesus quer que ministremos cura aos perdidos para que eles saibam que a Palavra de Deus é verdadeira e salva!
O Espírito Santo e o Seu Poder
O apóstolo Paulo escreveu em 1 Coríntios 2:4: A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder. Nós realmente necessitamos do mesmo poder de Deus que Paulo teve, mas o que é realmente este poder?
O Espírito Santo e o Seu Poder
O apóstolo Paulo escreveu em 1 Coríntios 2:4: A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração do Espírito e de poder. Nós realmente necessitamos do mesmo poder de Deus que Paulo teve, mas o que é realmente este poder?
 
A VIDA DE JESUS MARCADA PELO PODER CURADOR
A demonstração do poder do Espírito Santo, iniciou-se no ministério de Jesus, imediatamente após este ter descido sobre Ele quando foi batizado no rio Jordão.
O poder que estava em Jesus era transmitido para os corpos daqueles que necessitavam de cura, quando eles tocavam n’Ele em fé ou ainda quando Ele os tocava. A história relatada na Bíblia, acerca da mulher que sofrera durante doze anos de um fluxo de sangue, até ser curada por Jesus, é um exemplo claro deste poder.
Quem Me Tocou?
Marcos 5:25-34 ...dizia: Se tão somente tocar-lhe as vestes, ficaria curada. E
imediatamente cessou a sua hemorragia; e sentiu no corpo estar já curada do
seu mal.
E logo Jesus, percebendo em si mesmo que saíra dele poder, virou-se no meio
da multidão e perguntou: Quem me tocou as vestes?
O poder que saiu de Jesus, era tão real e tangível que fê-lo parar e perguntar “Quem tocou nos meus vestidos?”
Poder “Dunamis”
No versículo trinta a palavra “virtude” tem paralelo com o vocábulo grego “dunamis”, significando poder de Deus. Dunamis, é a palavra mais expressiva, para exprimir explosão de poder, na
língua grega. Atualmente, estamos familiarizados com esta palavra, porque muitas palavras como dinâmica, dínamo, e dinamite, têm origem nessa palavra grega, é portanto usada, muito
frequentemente.
Lucas 4:14 Então voltou Jesus para a Galiléia no poder do Espírito; e a sua fama correu por toda a circunvizinhança.
Jesus sentiu que tinha saído d’Ele virtude, era algo que se podia sentir fisicamente, uma força poderosa transmitida através do toque. O toque é um ponto de contacto.
Lucas 6:19 E toda a multidão procurava tocar-lhe; porque saía dele poder que curava a todos.
Este poder curador desceu sobre Jesus no Seu Batismo. João testificou esse poder.
João 1:32 E João deu testemunho, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba, e repousar sobre ele.
Unções Diferentes
À medida que Jesus operava no poder do Espírito Santo, fazia-o com uma unção diferente. Por exemplo, Jesus tinha uma unção diferente para pregar, para ensinar, para expulsar demônios ou
curar os doentes.
Em Lucas, nós lemos uma passagem em que Jesus estava ensinando e foi ungido a curar os enfermos.
Lucas 5:17 Um dia, quando ele estava ensinando, achavam-se ali sentados fariseus e doutores da lei, que tinham vindo de todas as aldeias da Galiléia e da Judéia, e de Jerusalém; e o poder do Senhor estava com ele para curar.
Nós também devemos aprender a mover-nos, na unção que Deus nos está dando, em determinado momento. Nós, como de Jesus, devemos deixar-nos guiar pelo Espírito Santo.
João 5:19 Disse-lhes, pois, Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho de si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.
 
O PODER CURADOR E O APÓSTOLO PAULO
Poder “Dunamis”
A palavra grega, dunamis, também foi usada, significando poder, quando Paulo escreveu acerca da manifestação do Espírito Santo e poder no seu ministério.
1 Coríntios 2:4 A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder;
O Apóstolo Paulo, ministrou no mesmo poder que Jesus – o poder dunamis – o poder do Espírito Santo.
Nós encontramos inúmeros exemplos da manifestação do poder dunamis, no ministério de Paulo, quando ele impunha as mãos sobre os enfermos ou ainda quando esse poder era transmitido por via de lenços e roupas.
Nosso Exemplo
Deste exemplo, podemos aprender várias coisas:
-  A cura de Deus é algo tão real e tangível, que pode ser transferido através da roupa.
-  Este método de ministrar cura, era usado por Paulo, quando não podia ir até às pessoas doentes ou quando elas não podiam ser trazidas até ele.
-  As peças de roupa eram um ponto de contato para liberar fé.
-  Este processo tinha o mesmo efeito, como se Paulo tivesse ido pessoalmente e imposto a suas mãos sobre os doentes.
-  Paulo ministrou com o poder dinamite de Deus, no seu ministério.
Como Jesus, Paulo possuía o poder do Espírito Santo, operando na sua vida, e pela fé, o povo recebia cura.
 
O PODER CURADOR EM CRENTES BATIZADOS NO ESPÍRITO SANTO
Nós Temos Poder
Muitos dizem, “Eu sei que esse poder extraordinário estava nas mãos de Jesus !” Eu sei que esse poder também estava nas mãos do grande apóstolo Paulo. Mas, o que é que isso tem a ver comigo,
– Eu sou só um simples crente, como posso eu esperar que o mesmo poder, seja manifestado na minha vida e no meu ministério?
Em resposta, a esta típica pergunta, vamos atentar às palavras finais de Jesus, registradas no Livro de Atos.
Atos 1:8 Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.
Esta é a mesma palavra, para poder (dunamis) usada para descrever o poder curador de Jesus e Paulo. Como crentes batizados no Espírito Santo, temos o mesmo poder dinamite que estava neles.
O poder dunamis é libertado, quando nós testemunhas, permitimos que o poder curador flua para outros. Deus confirma a Sua Palavra, ministrando, através de nós a cura aos enfermos, desta forma tornamo-nos verdadeiramente testemunhas que levam o evangelho a todas as partes do mundo.
 
MINISTRAR EM PODER
Vasos de Barro
Nós , como vasos de barro, contemos o tesouro que é o Espírito Santo. Curas milagrosas, não têm origem em nós mesmo, mas no Poder de Deus que está em nós.
2 Coríntios 4:7 Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não da nossa parte.
Miquéias 3:8a Quanto a mim, estou cheio do poder do Espírito do Senhor...
Comissionados pelo Espírito Santo
Nós devemos ser guiados e empossados pelo Espírito Santo, de modo a ministrar o dom de cura. Se o fizermos, na nossa própria força, iremos falhar.
Zacarias 4:6 Ele me respondeu, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.
 
A Confirmação da Palavra de Deus
O Livro de Atos repete várias vezes relatos das demonstrações do Espírito Santo e do Poder de Deus no ministério dos crentes da Igreja primitiva.
O Apóstolo Paulo disse,
1 Coríntios 2:4,5 A minha linguagem e a minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito de poder; para que a vossa fé não se apoiasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.
A eficácia do ministério de Paulo, tanto no ensino como na pregação, não se devia à sua habilidade em argumentar ou à sua sabedoria em persuadir os outros. A eficácia do seu ministério, devia-se à demonstração do extraordinário poder de Deus, que estava nele. Esse poder era liberado, fluindo para os corpos daqueles que necessitavam de cura e livramento.
As palavras do evangelho, pregadas por Paulo, eram confirmadas por estas demonstrações de poder, desta forma a fé nascia no povo.
Marcos16:20 Eles, pois, saindo, pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam.
 
PODER CURADOR LIBERTO PELA FÉ
Interruptor da Fé
Um exemplo daquilo a que me referi anteriormente pode ser o sistema elétrico que encontramos nas cidades e construções atuais. A eletricidade de alta voltagem é gerada por geradores poderosos (dínamos), que flui através de cabos até aos transformadores. Daí é distribuída para outros cabos, que chegam a vários edifícios e por fim às lâmpadas, que é onde nos encontramos. Apesar de todo o poder que nos rodeia, é possível ficarmos sentados no escuro, até que alguém carregue no interruptor e ligue a luz, ou seja que se liberte a energia elétrica de forma a que o quarto se encha de luz. A fé é como esse botão ou interruptor.
Jesus revelou a chave para o milagre de cura pela mulher que sofria de um fluxo e recebeu seu milagre.
Marcos 5:34 Disse-lhe ele: Filha, a tua fé te salvou; vai-te em paz, e fica livre desse teu mal. Foi a sua fé que fez com que o Poder dinamite de Deus fluísse para o seu corpo a curasse. Fé é sempre o interruptor que permite que o Poder de Deus flua. Pode ser a fé da pessoa que necessita de cura, a fé de outros que a acompanham ou a fé da pessoa que está ministrando a cura.
 
A Fé Vem
Para perceber como esta fé vem, e como ele é ativada, voltemos à história da mulher que sofria dum fluxo de sangue.
Marcos 5:27 Tendo ouvido falar a respeito de Jesus, veio por detrás, entre a multidão, e tocou-lhe o manto.
A fé veio ao coração desta mulher, quando ela ouviu falar de Jesus.
A fé vem sempre pelo ouvir.
Romanos 10:17 Logo a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Cristo.
A julgar pela persistência dela face aos obstáculos, esta mulher deve ter recebido uma revelação pessoal acerca de Jesus e do Seu Poder de operar milagres.
Ela tinha ido de um médico para outro, e em todas as vezes tinha ficado desapontada. Tinha gasto todo o seu dinheiro e a sua enfermidade persistia e piorava a cada dia. Mas a fé nasceu no seu espírito, ela deixou a sua casa para ir até Jesus. Possivelmente, os seus familiares tentaram impedi-la de fazê-lo, uma vez que pela lei, ela era “impura” e podia ser apedrejada se algum líder religioso a visse. Apesar de tudo isto, quando a fé veio ao seu espírito, ela tornou-se imparável. Mesmo estando muito fraca, ela furou por entre a multidão que rodeava Jesus, de forma a chegar até Ele. À medida que ela ia aproximando-se de Jesus, ela pôde constatar que um dos líderes da sinagoga estava caminhando junto a Ele, isto podia tê-la feito desistir, mas tal não aconteceu. Ela não parou. Quando a fé chega ao nosso espírito, nós, como esta mulher, tornamo-nos imparáveis. Os nossos sentimentos, desapontamentos do passado, e as nossas tradições religiosas, não podem deter-nos.
A Fé Afirma
Ela disse “Se eu tão somente tocar na orla do Seu vestido, sararei”.
Agora a Fé
Pela fé, ela sabia que seria curada.
Quando a fé vem, as situações saem do plano daquilo que nós esperávamos para determinado tempo no futuro, para o domínio do presente.
Hebreus 11:1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.
O escritor da Carta aos Hebreus, começou a sua definição da fé, com a palavra “agora”. Se é fé, é sempre para agora! Ela sabia que o milagre aconteceria no momento em que tocasse em Jesus. A fé fez o seu milagre tão real naquele momento, que ela creu na realidade de já estar curada, que tinha sido revelada ao seu espírito, mesmo antes de ter essa manifestação no seu corpo.
A Fé Age
Esta mulher agiu na sua fé e tocou a orla do vestido de Jesus.
-  O toque foi um ponto de contato.
-  E Libertou a sua fé para receber cura.
-  E Permitiu que a virtude da cura fluísse para o seu corpo.
A Fé é sempre acompanhada por Atos de fé. O apóstolo Tiago escreveu, Tiago 2:20b...que a fé sem as obras é estéril. Quando a Palavra de revelação faz com que a fé suba aos nossos espíritos, as coisas que esperávamos transpõem-se para o domínio do “agora”. Nós começamos a declarar com ousadia a nossa fé à medida que agimos nela. A Fé, é portanto o interruptor que ou recebe ou liberta o poder curador de Deus, o dunamis. Ao ligarmos o interruptor da fé, podemos libertar esse poder magnífico que está em nós, deixando-o fluir para o corpo daqueles que precisam de cura divina.
Cura Através da Imposição de Mãos
Existem inúmeras formas para ministrar cura, no entanto a imposição de mãos é o método usado mais frequentemente. Se estivermos sensíveis à direção do Espírito Santo, Ele revelar-nos-á
como ministrar em todo o tempo.
Quando nós impomos as mãos sobre um doente, nós estamos a facultar um ponto de contato, através do qual, o poder de Deus pode fluir. Isto é como pôr dois fios juntos para que se gere a
energia elétrica. A imposição de mãos, assim como a unção com azeite, o uso de lenços ou outras peças de, são pontos de contato que podem liberar fé.
Muitas vezes, antes de impormos as nossas mãos sobre uma pessoa doente, nós devemos tirar algum tempo, para libertar a fé dessa pessoa, partilhando as Escrituras que falam de cura, ou ainda, relatando testemunhos de outras pessoas que tenham recebido uma cura idêntica.
 
A IMPOSIÇÃO DE MÃOS TEM BASE BÍBLICA
Princípios Elementares
Nós encontramos na Carta aos Hebreus, que a imposição de mãos é um dos princípios elementares de Jesus.
Hebreus 6:1,2 Pelo que, deixando os rudimentos da doutrina de Cristo, prossigamos até a perfeição, não lançando de novo o fundamento de arrependimento de obras mortas e de fé em Deus, e o ensino sobre batismos e imposição de mãos, e sobre ressurreição de mortos e juízo eterno.
A imposição de mãos foi sempre usada, para transmitir ou transferir, algo de uma pessoa para outra.
Receber O Espírito Santo
Quando chegou a Éfeso, Paulo colocou as suas mãos sobre os crentes e o Espírito Santo desceu sobre eles.
Atos 19:6 Havendo-lhes Paulo imposto as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo, e falavam em línguas e profetizavam.
Paulo disse a Timóteo para despertar o dom que lhe havia sido dado a ele por imposição de mãos.
2 Timóteo 1:6 Por esta razão te lembro que despertes o dom de Deus, que há em ti que te foi dado pela imposição das minhas mãos.
Como muito bem ilustram estes exemplos, a Escritura ensina-nos que existe uma transmissão espiritual, através da imposição de mãos.
 
JESUS MINISTROU IMPONDO AS SUAS MÃOS
Quando Jesus ministrava cura, Ele estava constantemente estendendo a mão, tocando e impondo as Suas mãos sobre o povo. (JESUS amava as pessoas e queria um contato pessoal com cada uma delas).
A Lepra
A lepra era uma doença muito contagiosa, no entanto, quando o homem leproso pediu cura, Jesus ministrou colocando as mãos sobre ele – Ele tocou-o.
Marcos 1:40,41 E veio a ele um leproso que, de joelhos, lhe rogava, dizendo: Se quiseres, bem podes tornar-me limpo. Jesus, pois, compadecido dele, estendendo a mão, tocou-o e disse-lhe: Quero; sê limpo.
A Filha de Jairo
Quando Jesus foi chamado ao leito de morte da filha de Jairo, Ele pegou nas suas mãos e transmitiu vida ao seu corpo.
Marcos 5:35-42 ...O que percebendo Jesus, disse ao chefe da sinagoga: Não temas, crê somente. ... E riam-se dele; porém ele, tendo feito sair a todos, tomou consigo o pai e a mãe
da menina, e os que com ele vieram, e entrou onde a menina estava. E, tomando a mão da menina, disse-lhe: Talita cumi, que, traduzido, é: Menina, a ti te digo, levanta-te. Imediatamente a menina se levantou, e pôs-se a andar, pois tinha doze anos. E logo foram tomados de grande espanto.
O Homem Surdo Mudo
Neste exemplo, do homem surdo e mudo, nós constatamos que Jesus tocou nas partes do corpo afetadas pela enfermidade. Ele colocou os seus dedos nos ouvidos desse homem e tocou na sua
língua.
Marcos 7:31-35 ... E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente; e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele. Jesus, pois, tirou-o de entre a multidão, à parte, meteu-lhe os dedos nos
ouvidos e, cuspindo, tocou-lhe na língua; e erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse-lhe: Efatá; isto é Abre-te. E abriram-se-lhe os ouvidos, a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente.
É interessante notar a forma como Ele colocava as Suas mãos no povo. Na maioria das vezes colocava as Suas mãos sobre a zona que precisava de cura. Se a nossa tradição é de impor as mãos sobre a cabeça da pessoa que necessita de cura, podemos aprender com o exemplo de Jesus.
 
TODOS OS CRENTES PODEM MINISTRAR PELA IMPOSIÇÃO DE MÃOS
O Apóstolo Paulo
Paulo também impôs as suas mãos sobre os que necessitavam de cura.
Atos 28:8 Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de Públio; Paulo foi visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe as mãos, e o curou.
Os Crentes Hoje
Jesus e Paulo curaram muitas pessoas. Eles tocaram frequentemente em pessoas doentes para as curarem.
Marcos 16:17a,18b E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão... e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados.
Estas palavras são dirigidas aos crentes, hoje. Nós também devemos impor as nossas mãos sobre os enfermos.
Cura Através da Unção com Azeite
Unção com azeite pode ser feita vertendo azeite na cabeça da pessoa ou aplicando-o na testa da pessoa com os dedos.
Os Anciãos Devem Ungir Com Azeite
Este método de cura deve ser usado especificamente pelos Anciãos da Igreja. Este método é o mais bem sucedido para cura visto que o pecado é uma porta aberta, para que Satanás, ataque através das doenças. Se a causa da doença é o pecado, a confissão desse pedido é imperativo, para que a cura possa ser recebida.
Tiago 5:14-16 Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação.
Esta promessa é para todos que estando doentes, chamam os Anciãos da Igreja, para os ungir com azeite para serem curados.
Os Discípulos Ungiram com Azeite
Os discípulos ungiram com azeite.
Marcos 6:13 E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.
Ungindo com Azeite Hoje
Em toda a Bíblia, o azeite (ou óleo) é sempre símbolo do Espírito Santo. Quando alguém recebe o Batismo no Espírito Santo, ele ou ela, recebeu também o poder curador de Deus no seu interior,
sendo assim o símbolo do Espírito Santo deixa de ser necessário; mas pode ser usado como ponto de contato, para libertar fé!
Tiago 5:15a E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará... A unção com azeite nunca deve ser feita de uma forma vazia. Deve ser feita em fé ativa, libertando o fluir do poder de Deus.
 
CURA ATRAVÉS DE ROUPAS E LENÇOS
Uma Referência
O uso de roupas ungidas é mencionado somente no Novo Testamento.
Atos 19:11-12 E Deus pelas mãos de Paulo fazia milagres extraordinários, de sorte que lenços e aventais eram levados do seu corpo aos enfermos, e as doenças os deixavam e saíam deles os espíritos malignos.
O poder curador do espírito Santo foi transferido do corpo de Paulo para lenços. Enfermidades eram curadas e espíritos demoníacos deixavam os corpos.
Válido Atualmente?
Podemos Ungir as Roupas Atualmente?
Deus vai usar muitos métodos para trazer as pessoas até um certo ponto de fé. Não limitemos Deus! O poder de Deus é real e tangível e pode perfeitamente ser transferido para alguém através de uma roupa.
Este poder curador é libertado, pelo menos, por uma pessoa envolvida, que tem completa fé no poder de Deus para curar.
Quando alguém traz roupas a outra pessoa e pede-lhe que unja essa roupa, são duas pessoas ou mais, orando em concordância para que certa pessoa seja curada. Posteriormente, mas ainda em fé, essa pessoa leva essa roupa ungida e coloca-a no doente a quem ela pertence.
A roupa ungida, torna-se o ponto de contato, e a fé é novamente libertada, para que o poder curador de Deus seja ativado. Este agir em fé, vai ser honrado por Deus.
Como São Usadas
Como devem as roupas ungidas ser usadas?
Qualquer crente batizado no Espírito Santo, que creia no poder curador do Espírito Santo, pode colocar as suas mãos sobre uma peça de roupa e transferir para ela o poder de Deus.
É preferível serem utilizadas roupas de fibras naturais, (não sintéticas, papel ou outros objetos).
Este método também pode ser usado, quando espíritos malignos ou espíritos de enfermidade estão envolvidos.
Muitas vezes, as pessoas estão demasiado doentes para vir até à pessoa que pode ministrar cura. O uso de roupas ungidas pode ser a única solução quando não é possível ministrar à pessoa diretamente.
A cura através da unção com azeite e da unção de roupas é baseada nas Escrituras e são métodos válidos para serem utilizados nas Igrejas Atualmente.
 
FALAR O NOME DE JESUS
Existe algum significado especial em proferir o Nome de Jesus? Existe realmente poder em falar o Nome de Jesus? O significado do Nome “Jesus”, é realmente uma oração, “Deus nos salve”, ou uma afirmação “Jeová é salvação”. Existe efetivamente poder em proferir-se o Nome de Jesus.
Acima de Todo o Nome
O Nome de Jesus está acima de todo o nome.
Filipenses 2:5-11... Pelo que também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu o nome que é sobre todo nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.
Toda a doença tem um nome. Cancro, artrite, e paralisia cerebral, todos eles têm nomes. O Nome de Jesus está acima do nome de todas as doenças, e eles têm de dobrar-se quando em fé dizemos “Jesus”!
Cura Através do Nome
Os crentes da Igreja primitiva falavam em nome de Jesus ao ministrar curas e milagres. Consideremos novamente o exemplo de Pedro e João quando estes curaram o aleijado desde o ventre da mãe. Eles fizeram-no em Nome de Jesus.
Atos 3:4 E Pedro, com João, fitando os olhos nele, disse: Olha para nós.
-  Fé em Seu Nome
Pedro debaixo da unção do Espírito Santo disse-nos que foi através da fé, no Nome de Jesus, que aquele homem tinha sido curado.
Atos 3:16 E pela fé em seu nome fez o seu nome fortalecer a este homem que vedes e conheceis; sim, a fé, que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta perfeita saúde.
-  Ameaçados por Usar o Nome
Como resultado desta cura Pedro e João foram presos, passaram a noite na prisão, e foram ameaçados pelos líderes Judeus, ordenando-lhes que não falassem no Nome de Jesus. Os líderes religiosos reconheceram o poder do Nome de Jesus.
Pedro respondeu ousadamente acerca da cura do homem coxo, dizendo,
Atos 4:10 Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, nesse nome está este aqui, são diante de vós.
-  Sinais e Maravilhas Pelo Seu Nome
Quando Pedro e João voltaram ao seu povo, e contaram o que se tinha passado, levantaram as suas vozes em oração a Deus. Eles terminaram esta oração com um pedido de mais sinais e
maravilhas.
Atos 4:29-31 Agora pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para curar e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Servo Jesus. E, tendo eles orado, tremeu o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus.
-  Fazer Tudo em Seu Nome
Em Colossenses, nós somos instruídos a fazer tudo, no Nome de Jesus.
Colossenses 3:17 E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
-  Acreditar no Seu Nome
Marcos 16:17,18 E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados.
Não havia pontuação na linguagem original grega. Nós devemos, ler o mais cuidadosamente possível, esta passagem.
Estes sinais seguirão aos que crerem, (No Nome de Jesus):
-  Expulsarão os demônios
-  Falarão novas línguas
-  Pisarão as serpentes (diabo)
-  Se beberem alguma coisa mortífera, não lhes faria mal algum
-  Imporão as mãos sobre os enfermos, e os sararão.
Há autoridade no Nome de Jesus, o Nome sobre todos os nomes. Os primeiros cristãos proferiam cura em Nome de Jesus, pela fé. Mesmo perante uma ameaça de morte, Pedro enfatizou que aquela cura tinha acontecido pelo Nome de Jesus.
 
EXPULSANDO ESPÍRITOS DE ENFERMIDADE
O Ministério de Jesus
Muito do ministério de Jesus, foi concretizado, através da expulsão de espíritos demoníacos. Ainda hoje, muitos estão sendo libertos de enfermidades e doenças, por crentes que tomam autoridade sobre esses espíritos, que foram incumbidos pelo inimigo para roubar, matar e destruir.
Em Lucas, lemos acerca de uma mulher que estava escravizada por Satanás, por um espírito de enfermidade.
Lucas 13:11-13,16 E estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava encurvada, e não podia de modo algum endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade. E impôs-lhe as mãos e imediatamente ela se endireitou, e glorificava a Deus. Jesus identifica claramente este espírito de enfermidade, como uma escravidão de Satanás.
v. 16 E não devia ser solta desta prisão, no dia de sábado, esta que é filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa?
A palavra “enfermidade”, significa uma doença ou fraqueza. Um espírito de enfermidade é simplesmente um espírito de doença ou fraqueza. Podem ser todo o tipo de doenças que não causa dor física (enquanto as doenças são causadoras de dores).
Doenças Incuráveis
Com Deus, não existem doenças incuráveis. Quase todas as doenças, cujos médicos descrevem como incuráveis, são causadas por espíritos demoníacos. Ao ministrar a essas pessoas, podemos dirigir-nos aos espíritos de enfermidade, ou chamá-los pelo nome específico da doença. Por exemplo, nós falamos a espíritos de cancro, leucemia ou artrite.
Incluamos na lista as seguintes doenças, normalmente causadas por espíritos de enfermidade:
Álcool, Tabaco, Toxico dependência, Alergias, Artrite, Asma, Cegueira, Cancro, Paralisia cerebral, Surdez, Depressão, Diabetes, Epilepsia, Infecções, Loucura, Lepra, Leucemia, Lúpus, Esclerose Múltipla, Atrofia Muscular, Doença de Parkinson, Dor, Paralisia, Escoliose, Tumores, etc...
Exemplos Bíblicos
-  Mudo
Mateus 9:32,33a Enquanto esses se retiravam, eis que lhe trouxeram um homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demônio, falou o mudo.
-  Surdo Mudo
Marcos 9:25 E Jesus, vendo que a multidão, correndo, se aglomerava, repreendeu o espírito imundo, dizendo: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e nunca mais entres nele.
-  Possessão Demoníaca
Mateus 17:15,18 Senhor, tem compaixão de meu filho, porque é epiléptico e sofre muito; pois muitas vezes cai no fogo, e muitas vezes na água. Então Jesus repreendeu ao demônio, o qual saiu do menino, que desde aquela hora ficou curado.
-  Cego e Mudo
Mateus 12:22 Trouxeram-lhe então um endemoninhado cego e mudo; e ele o curou, de modo que o mudo falava e via.
-  Artrite
Lucas 13:11,12 E estava ali uma mulher que tinha um espírito de enfermidade havia já dezoito anos; e andava encurvada, e não podia de modo algum endireitar-se. Vendo-a Jesus, chamou-a, e disse-lhe: Mulher, estás livre da tua enfermidade;
Amarrando e Libertando
Ao lidarmos com espíritos de enfermidade, foi-nos dada autoridade e instruções para um ministério eficaz.
Mateus 16:19 Dar-te-ei as chaves do reino dos céus; o que ligares, pois, na terra será ligado nos céus, e o que desligares na terra será desligado nos céus.
-  Amarrando
Amarrar significa constranger, reprimir, limitar a capacidade de ação, por exemplo:
-  “Eu amarro-te de continuares a agir no corpo desta pessoa”.
-  “Eu amarro-te espírito de cancro”.
-  Libertar Significa dar liberdade à pessoa, livrá-la da escravidão da doença.
Lucas 13:12a Mulher, estás livre da tua enfermidade;
Expulsando Demônios
Parte da Comissão que nos foi entregue, consiste em expulsar os demônios.
Marcos 16:17a E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios...
Mateus 9:33 E, expulso o demônio, falou o mudo e as multidões se admiraram, dizendo: Nunca tal se viu em Israel.
 
FALANDO A UMA MONTANHA DE DOENÇAS
Muitas vezes, partes do corpo são amputadas devido a acidentes, operações cirúrgicas, deficiências de nascimento ou doenças que os deterioram. Nós podemos ministrar milagres “falando à montanha” de doenças e ordenar que novas partes se formem, falando o poder criativa da Palavra de Deus.
Marcos 11:23 Em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, assim lhe será feito.
No dia anterior Jesus tinha amaldiçoado a figueira. Os discípulos ficaram surpreendidos quando passaram por ali mais tarde e viram a figueira morta.
O versículo vinte e três é parte da explicação de Jesus aos Seus discípulos. O que Ele estava realmente a querer dizer era “as figueiras são pequenas, vocês podem comandar à montanha que seja removida”.
As montanhas na nossa vida podem ser espirituais, emocionais ou físicas. As montanhas transmitem a ideia de força e estabilidade, mas Deus e a Sua Palavra são mais fortes e estáveis que qualquer montanha.
Ordene!
Jesus disse “Quem disser”. Ele não disse “Quem orar e pedir a Deus para fazê-lo”. Dizer significa ordenar.
Não há menção na Bíblia dos discípulos orando pelos doentes depois da descida do Espírito Santo. Eles ministravam a cura aos doentes através do Seu Poder – o mesmo poder curador que está hoje em nós.
Curai os Enfermos!
Muitos de nós oramos pelos doentes, como se estivéssemos a mendigar a um Deus muito relutante para curar e recebêssemos muito pouco em troca. DEUS mandou-nos fazê-lo pelo Seu Poder.
Mateus 10:8 Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça dai.
Marcos 16:18b E porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados.
Tome o Domínio
Nós devemos falar com autoridade e poder como Jesus, porque Ele deu-nos esse poder.
Lucas 4:32 E maravilharam-se da sua doutrina, porque a sua palavra era com autoridade.
Lucas 10:19 Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum.
A mensagem e a autoridade de Jesus está em nós e ainda tem poder!
Fale a Palavra
Nós devemos falar à árvore de doenças.
Lucas 4:39 E ele, inclinando-se para ela, repreendeu a febre, e esta a deixou. Imediatamente ela se levantou e os servia.
Marcos 3:1,3,5b Outra vez entrou numa sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos atrofiada. E disse Jesus ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te e vem para o
meio. Disse ao homem: Estende a tua mão. Ele estendeu, e lhe foi restabelecida.
Fale Ousada e Poderosamente
Quando lemos acerca dos relatos de cura no Novo Testamento, frequentemente encontramos termos imperativos, tais como:
João 11:43 E, tendo dito isso, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora!
Atos 3:6b; Em nome de Jesus Cristo, o nazareno, anda.
Paulo ministrou a um coxo em listra.
Atos 14:9,10 Este ouvia falar Paulo, que, fitando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, disse em alta voz: Levanta-te direito sobre os teus pés. E ele saltou, e andava.
Temos portanto muitos exemplo e instruções para falar ousadamente palavras de cura. Mesmo quando isso vai contra as nossas tradições, devemos acima de tudo seguir a Palavra de Deus.
 
A PARTE DE DEUS – A NOSSA PARTE
Para que os milagres aconteçam, temos que fazer a nossa parte e esperar que Deus faça a Sua.
A Parte de Deus
À medida que cremos nas Palavras de Jesus e agirmos baseados nessa fé, Deus fará a Sua
parte e trará a manifestação da cura.
“Tudo é possível ao que crê”.
Marcos 9:23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes! tudo é possível ao que crê.
Aos olhos do natural, pode parecer impossível. Mas se Deus disse ser possível fazê-lo, não no nosso, mas no Seu poder, é porque é realmente possível. Deus nunca nos diria para fazermos algo que não pudéssemos.
Mateus 17:20 Disse-lhes ele: Por causa da vossa pouca fé; pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível.
A Nossa Parte
-  Ser Obediente
Jesus mandou-nos impor as nossas mãos sobre os enfermos. Não devemos, em momento algum, deixar que o medo nos leve a ser desobedientes às ordens de Jesus!
1 Samuel 15:22 Samuel, porém, disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros.
Se nós queremos experimentar cura nas nossas vidas, nós devemos ser obedientes às Suas instruções e ordens. Devemos ser rápidos a obedecer a tudo aquilo quanto o Espírito Santo nos instruir, independentemente da estranheza que nos possam causar essas instruções.
-  Desenvolvendo Uma Atitude
de “Eu Posso, é Possível”
Nós devemos fazer tudo o que Deus nos mandar para desenvolvermos a nossa fé. Devemos deixar de dizer “Eu não consigo!” e começarmos a concordar com a Palavra de Deus dizendo “Eu posso” “Eu consigo!”
-  Vencendo o Medo
Medo de fracassar ou até timidez não são de Deus. Estes impedir-nos-ão de fazer tudo aquilo que Deus planejou para as nossas vidas.
O medo fora do normal é um espírito enviado por Satanás para impedir-nos de ser obedientes a Deus.
2 Timóteo 1:7 Porque Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.
Para agir na Palavra de Deus, nós temos de vencer o medo de falhar, em tempo algum devemos estar temerosos pela nossa reputação, se um milagre não acontecer. Se Jesus prescindiu da
Sua reputação por nós, porque havemos nós de preocupar-mo-nos com a nossa?
Filipenses 2:7 Mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens.
Nunca pergunte a si mesmo “mas e se não acontecer nada?” em vez disso pergunte, “ e se eu não obedecer a Deus e eles não receberem a sua cura?”
 
SEM SENTIMENTALISMOS
É possível uma pessoa poder receber cura pelo Poder de Deus e não sentir absolutamente nada. Outros podem sentir uma grande onda do Poder curador de Deus, um calor, um arrepio de frio ou
até um choque semelhante aos de corrente elétrica. Para uma manifestação de cura, não deve buscar por emoções mas deve procurar, crer, e esperar os resultados da Promessa.
 
-  Um Aviso!
Nunca devemos dizer a uma pessoa para tirar uma ligadura, ou para parar de tomar um medicamento, nem mesmo implicitamente. Nós não conhecemos o nível de fé dessa pessoa, nem mesmo se ela tem algum obstáculo na sua vida que a impeça de receber a manifestação da sua cura. Nós devemos falar positivamente e deixar a fé brotar nela. Se a pessoa tiver fé para tirar a ligadura ou deixar de tomar a medicação, será maravilhoso!
 
ORAÇÃO DA FÉ
Fé na Palavra de Deus
A oração é um elemento fundamental no ministério. A nossa oração deve ser eficaz e não repetições vãs. Orar a oração da fé é frequentemente a chave para obter resultados poderosos.
A oração da fé é concordar com as verdades, diretrizes e promessas de Deus. A oração da fé olha para o domínio do invisível e realiza-o. A oração da fé traz a realização.
Tiago 5:14,15 Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
Marcos 11:22-24 Respondeu-lhes Jesus: Tende fé em Deus. Em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar; e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz, assim lhe será feito. Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis.
Resultados Imediatos?
A oração da fé tem sempre resultados visíveis instantâneos?
Se não recebemos resposta instantânea à nossa oração de fé continuamos a acreditar que já recebemos a cura. A Palavra de Deus é fiel e verdadeira. Devemos crer e não duvidar dela, confiar completamente em Deus em todas as circunstâncias elimina todos os sintomas de doença. Por vezes a cura não acontece de forma instantânea mas de forma progressiva.
A oração da fé é uma parte vital do processo de cura. À medida que concordamos com a Palavra de Deus e agimos dentro desta verdade, grandes montanhas se moverão.
Em vez de focar a sua atenção em sintomas negativos que perduram, comece por dar glória a Deus por todas as mudanças positivas nos seus sintomas, por mais pequenas que possam
parecer. Não deixe abalar a sua confiança. Continue crendo e recebendo até que a manifestação total da cura tome lugar.
 
A MANIFESTAÇÃO DO ESPÍRITO SANTO - Os Dons do Espírito Santo
Um dos nove dons do Espírito Santo, enumerados em 1 Coríntios no capítulo doze, é o dom de cura. Nessa passagem referem-se a “dons” (no plural) porque podem fluir juntos à medida que ministramos a cura. São vários os dons de cura. Os dons de cura são manifestados à medida que o Espírito Santo ministra o Seu Poder curador através de homens ou mulheres cheios do Espírito Santo. A palavra dom significa isto mesmo, é algo que é ofertado, dado, não é nosso. Nós somos os vasos que Deus usa para entregar os dons àqueles que necessitam deles. Quando entramos num relacionamento profundo e pessoal com o Espírito Santo, esses dons operarão através de nós em tempos diferentes à medida que as necessidades surgem.
 
A Pessoa de Deus
Deus é um em essência, no entanto identifica-se a Si mesmo como três Pessoas distintas. Cada pessoa partilha igualmente de todos os atributos de Deus. Cada um revela-Se separadamente, tem uma função definida e uma personalidade distinta.
O Espírito Santo, assim como o Pai e o Filho desejam uma comunhão íntima com cada crente.
2 -Coríntios 13:13 A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. Paulo referiu-se à “comunhão no Espírito Santo”. Comunhão é a palavra grega “Koinonia” e significa participação ou associação. Nós devemos associar-nos com o Espírito Santo, devemos ter participação, relacionamento com Ele.
Ajudador e Consolador
No Evangelho de João, o Espírito Santo é designado por Ajudador em passagens distintas. A versão do Rei Tiago (King James) usa o termo Confortador. A palavra grega para Confortador é “Parakletos” o que significa, “ficar ao lado de alguém”. Este termo sugere a capacidade de facultar ajuda, como Intercessor e Ajudador.
O Espírito Santo tem sido colocado ao nosso lado como nosso Ajudador, para caminhar conosco, para comungar conosco de forma íntima. Ele intercede, consola e conforta-nos. Jesus surpreendeu os Seus discípulos ao dizer que era melhor para eles que Ele partisse. Com esta afirmação, Ele clarificou o nosso valor para Deus, somos um tesouro, e Ele aprecia a presença do Espírito Santo ao nosso lado, dando-lhe mais importância do que à presença de Jesus junto a nós, quando estava em carne.
João 16:7 Todavia, digo-vos a verdade, convém-vos que eu vá; pois se eu não for, o Ajudador não virá a vós; mas, se eu for, vo-lo enviarei. De acordo com as palavras de Jesus no Evangelho de João 14:15,14:26 e 15:26, o Espírito Santo testifica de Deus, ensina-nos todas as coisas, lembra-nos todas as coisas e habita em nós.
 
CONHECENDO-O
Apesar de apreciarmos o tempo que passamos com o Pai e o Filho em adoração e oração, devemos ter como uma riqueza a presença contínua do Espírito Santo ao nosso lado como nosso Ajudador, Confortador, Consolador, Ensinador e Guia. O Poder do Espírito Santo é explosivo, magnífico e ilimitado. Todavia, Ele também é uma Pessoa gentil, meiga, solícito e amoroso que pode entristecer-Se ou retirar-Se por causa da indiferença, desobediência e do pecado.
-  Habita em Nós
Jesus quando operou na terra como homem, só podia estar num sítio de cada vez. É maravilhoso como nós hoje podemos ter Jesus e o Espírito Santo, habitando em nós de contínuo. João 14:16,17 E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Ajudador, para que fique convosco para sempre. A saber, o Espírito da verdade, o qual o mundo não pode receber; porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque ele habita convosco, e estará em vós.
-  Ensina-nos
O Espírito Santo é nosso Ensinador.
1 Coríntios 2:13 As quais também falamos, não com palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas com palavras ensinadas pelo Espírito Santo, comparando coisas espirituais com espirituais.
È o Espírito Santo que nos dá as palavras que devemos proferir em momentos de crise.
Lucas 12:11,12 Quando, pois, vos levarem às sinagogas, aos magistrados e às autoridades, não estejais solícitos de como ou do que haveis de responder, nem do que haveis de dizer. Porque o Espírito Santo vos ensinará na mesma hora o que deveis dizer.
-  Dá-nos Poder
O Poder em que devemos operar é o Poder do Espírito Santo. Atos 1:8a Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo...
-  Dá-nos Ousadia
O Espírito Santo dá-nos ousadia.
Atos 4:31b ...e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com intrepidez a palavra de Deus.
-  Dá-nos Direção
Ele guia-nos. Lucas 2:26a E lhe fora revelado pelo Espírito Santo ... Lucas 4:1a Jesus, pois, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão; e era levado pelo Espírito... Atos 13:4a Estes, pois, enviados pelo Espírito Santo...
Atos 16:...tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia;
-  Dá-nos Amor
É o Espírito Santo que torna o amor de Deus real para nós. Romanos 5:5 E a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado
-  Justiça, Paz e Gozo
Através do Espírito Santo, nós temos justiça, paz e gozo. Romanos 14:17 Porque o reino de Deus não consiste no comer e no beber, mas na justiça, na paz, e na alegria no Espírito Santo.
 
A Garantia da Redenção
O Espírito Santo é a garantia da nossa herança. Efésios 1:13,14 No qual também vós, tendo ouvido a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, e tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, para redenção da possessão de Deus, para o louvor da sua glória. Efésios 4:30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.
 
Manifestação de Dons
O Espírito Santo faculta-nos nove dons espirituais diferentes. Muitos desses dons relacionam-se diretamente com a cura. Todos nós podemos aprender a ministrar nesses dons para que o nosso ministério seja eficaz.
1 Coríntios 12:1, 7-10 Ora, a respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. A cada um, porém, é dada a manifestação do Espírito para o proveito comum. Porque a um, pelo Espírito, é dada a palavra da sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra da ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; a outro, pelo mesmo Espírito, os dons de curar;  a outro a operação de milagres; a outro a profecia a outro o dom de discernir espíritos; a outro a variedade de línguas; e a outro a interpretação de línguas.
A operação dos dons do Espírito Santo nas nossas vidas é uma evidência da Sua presença em nós. Eles nunca devem ser usados para criar reputações de que nos orgulhemos, devem sim fluir normalmente, sem qualquer tipo de espetáculo, para demonstrar o amor de Deus para com o mundo ferido. Nas próximas partes deste estudo, vamos debruçar-nos sobre seis dons do Espírito Santo e como se relacionam especificamente com
a cura.
DISCERNINDO OS ESPÍRITOS
Definição
O dom de Discernir os Espíritos é algo que se realiza de forma sobrenatural, no domínio do mundo espiritual. Este discernimento revela-nos o tipo de espírito ou espíritos, por detrás de uma pessoa, situação, ação ou mensagem. É uma certeza no nosso espírito que chega por revelação sobrenatural, relativamente à fonte, natureza ou atividade de qualquer espírito.
Existem três áreas no domínio do espírito que podem ser distinguidas através da operação deste dom.
-  O Espírito de Deus, ou Seus anjos.
-  O espírito humano.
-  Satanás ou os espíritos demoníacos.
Espíritos de Enfermidade
Frequentemente espíritos de enfermidade são os responsáveis directos pela doença ou enfermidade das pessoas. Por exemplo há espíritos de cancro, artrite, ressentimento e amargura. Através do Dom de Discernir os Espíritos, o Espírito Santo revela-nos o espírito em questão, ou revela-nos a fonte exata do problema e onde devemos colocar o nosso dedo, para a pessoa ser liberta e curada.
Lucas 11:20 Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, logo é chegado a vós o reino de Deus.
Como Operam os Dons
Quando alguém é dirigido pelo Espírito de Deus, a manifestação do Dom de Discernir os Espíritos pode vir através de impressões ou pensamentos, que revelam a identidade ou o nome do espírito que constitui a raiz do problema.
Mateus 9:32, 33 Enquanto esses se retiravam, eis que lhe trouxeram um homem mudo e endemoninhado. E, expulso o demônio, falou o mudo e as multidões se admiraram, dizendo: Nunca tal se viu em Israel. De forma a operar no domínio espiritual e combater espiritualmente de forma eficaz, devemos compreender isto e entregar-nos a nós mesmos à operação do Dom de Discernir os Espíritos. Através deste Dom, o Espírito Santo dar-nos-á diretamente poder.
 
PALAVRA DE CONHECIMENTO
Definição
Por Palavra de Conhecimento entendemos revelação sobrenatural de determinados Atos, através do Espírito Santo, sejam eles do passado ou do presente, acerca de uma pessoa ou situação. Estas revelações são sempre acerca de coisas que não são perceptíveis à mente natural. Este Dom faculta-nos informação de Deus não perceptível naturalmente.
Jesus e a Mulher Samaritana Na história da mulher samaritana, Jesus soube através da Palavra de Conhecimento que ela tinha tido cinco maridos e que o presente não era seu marido, não estava unido a ela pelo casamento.
João 4:18 Porque cinco maridos tiveste, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. O conhecimento acerca desta mulher veio até Jesus não porque Ele fosse o Filho de Deus, mas antes porque Ele estava operando como Filho do Homem, através dos Dons do Espírito.
Palavra de Conhecimento para Cura
Muitas vezes ao ministrar cura, Deus revelará uma Palavra de Conhecimento acerca de uma doença especificamente. Por vezes é para uma pessoa em especial, outras ainda para um largo número de pessoas.
Estas revelações podem consistir na identificação do nome da doença, pela localização exata da dor, ou na localização da parte do corpo que Deus irá ministrar cura naquele momento.
Como Receber
A Palavra de Conhecimento pode chegar até nós de formas diferentes enquanto ministramos cura.
- Um sentimento de desconforto, muitas vezes descrito como pressão, uma sensação ou um tilintar.
-  Por vezes é sentido como uma dor ligeira.
A Palavra de Conhecimento pode ser uma Palavra, um pensamento, que descrevem a doença, enfermidade ou dor.
-  O nome da doença.
-  O nome da parte do corpo afetada.
A Palavra de Conhecimento também pode chegar até nós através da visão da parte do corpo que necessita de cura.
-  Pessoa Enferma Revelada
Por vezes, Deus pode revelar a localização geral da pessoa, ou ainda a localização exata da pessoa em cuja cura se vai manifestar. Isto é algo descrito como tração (como se fosse um ímã) em direção àquela parte da sala, para uma ala em particular, ou para o local exato onde se encontra a pessoa. Outras vezes, pode vir como uma luz, ou brilho, ou ainda como um sentimento que prende a sua atenção a uma certa pessoa. Algumas vezes Deus revela o nome das pessoas, ou outras pistas de identificação, que lhe assegurarão que o Espírito Santo está a apontar para uma cura em particular.
-  Fé Liberta
Quando o Espírito Santo revela uma cura particular, através da Palavra de Conhecimento, e a pessoa reconhece imediatamente a pessoa que está sendo descrita, a fé é liberta e a cura se manifestará.
-  Precaução em Relação a Espíritos Familiares
A pessoa que está operando neste Dom tem de ter bastante cuidado, para certificar-se de que está recebendo realmente uma Palavra de Conhecimento, e não está ouvindo o seu próprio espírito. Uma forma simples de discernir a presença de espíritos familiares é observar quem está a ser glorificado.
-  A pessoa que se encontra a ministrar está desviando a atenção para ela própria e para as suas capacidades?
-  As pessoas estão a tornar-se espectadores e a apreciar um “espetáculo”?
-  A operação da Palavra de Conhecimento está a levar a congregação a um nível mais alto de fé em Deus ou de fé na pessoas que está a ministrar?
O Espírito Santo nunca traz glória para um indivíduo mas sempre para Deus!
- Esteja Disposto a Dar o Passo
Quando uma pessoa que está aprendendo a ministrar, nesta área de Palavra de Conhecimento, recebe uma revelação de Deus, ela deve ousar dar um passo em fé e falar essa Palavra revelada.
-  Devemos estar dispostos a parecer idiotas caso estejamos errados.
-  Não devemos permitir que o medo de falhar nos trave.
-  Devemos aprender a ser sensíveis ao Espírito Santo.
-  Devemos obedecer a Deus, dar passos de fé e deixar Deus ser glorificado pela cura.
PALAVRA DE SABEDORIA
DefiniçãoA Palavra de Sabedoria é uma revelação sobrenatural dada ao crente. É a sabedoria de Deus para procedermos de determinada maneira baseados num conhecimento natural ou sobrenatural. Revela os planos e propósitos de Deus:
-  Para as nossas vidas e ministério.
-  Para ser aplicado imediatamente ou no futuro.
-  Em como podemos ministrar a determinada necessidade.
A Palavra de Sabedoria vem até nós de diversas formas: Uma voz interior, através de uma visão quando estamos acordados, operando nos Dons Vocais.
Na Cura
A Palavra de Sabedoria opera muito de perto com os Dons de Discernir os Espíritos e de Palavra de Conhecimento. É a revelação de como ministrar a uma necessidade em particular. A Palavra de Sabedoria é dada para proteção e instrução e muitas vezes revela como aplicar conhecimento e discernimento de espíritos. Pode dar-nos um conhecimento profundo para ministrar de uma determinada maneira.
-  A Palavra de Sabedoria pode instruir-nos a:
-  Impor as nossas mãos sobre as pessoas.
-  Falar a Palavra.
-  Operar um milagre de criação.
-  Expulsar os demônios.
A Palavra de Sabedoria dá-nos a sabedoria para ministrar eficazmente nos Dons de Cura. Cria fé para ministrar com ousadia.
DOM DA FÉ
DefiniçãoO Dom da Fé é uma fé sobrenatural para um determinado tempo e propósito. É um Dom de Poder para concretizar um determinado objetivo, independentemente da situação em que se encontra.
Sobrenatural
O Dom da Fé vem de forma sobrenatural e sem necessidade de fazer qualquer tipo de esforço ao ministrarmos.
-  Não é a medida de fé dada a cada crente.
-  Não é a fé que vem pelo estudo da Palavra de Deus.
-  Vem sobrenaturalmente através do Espírito Santo quando é necessário algum milagre
-  Com Milagres
A Dom da Fé é dado, por vezes, quando um milagre criativo vai ser manifestado. De repente, a pessoa que está a ministrar vê no Espírito, a parte que falta no corpo de pessoas a ser restaurada. Esta é a operação do Dom espiritual da Palavra da Sabedoria.
Exemplo
Aparentemente Pedro recebeu este Dom quando disse ao homem aleijado, “Prata e ouro não tenho, mas o que tenho isso te dou: em Nome de Cristo de Nazaré, levanta-te e anda (Atos 3: 6)”
OPERAÇÃO DE MILAGRES
Definição- Operar milagres é uma intervenção sobrenatural que ocorre no decurso ordinário da natureza. É uma demonstração do Poder de Deus, ou seja sobrenatural, através das quais as leis da natureza são alteradas, controladas ou anuladas.
Quando usado para restaurar, em forma de um milagre criativo, num corpo físico, este Dom opera como um dos Dons de Cura.
Milagres Criativos
Muitas pessoas ficam sem alguns membros dos seus corpos em acidentes, cirurgias, defeitos de nascença ou por doenças ponto de crermos em Deus para a manifestação de milagres criativos. A Fé que necessitamos deve basear-se solidamente no nosso conhecimento acerca da Palavra de Deus.
Revelação da Palavra
Devemos ler, estudar e meditar naquilo que Deus dia acerca de milagres criativos. Nós temos de saber que todas as coisas são possíveis para Deus.
Mateus 19:26 Jesus, fixando neles o olhar, respondeu: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.
Jesus ministrou um milagre criativo.
Marcos 3:3,5b E disse Jesus ao homem que tinha a mão atrofiada: Levanta-te e vem para o meio. Disse ao homem: Estende a tua mão. Ele estendeu, e lhe foi restabelecida. Nós sabemos que Jesus disse que faríamos as mesmas obras que Ele fez. Conhecemos esta promessa de Jesus.
Marcos 9:23 Ao que lhe disse Jesus: Se podes! tudo é possível ao que crê.
Palavra de Sabedoria – Dom da Fé
Sem esperarmos, a Palavra de Sabedoria em forma de uma impressão ou visão pode surgir nos nossos espíritos. Vemo-nos a nós mesmos ministrando um milagre criativo a uma determinada pessoa de certa forma. No Espírito, vemos o milagre acontecer antes de este se realizar a nível físico. Aqui não existe uma luta para crer. O Dom da Fé chegou até aos nossos espíritos. A nossa fé foi recarregada com uma confiança ousada de que o milagre aconteceria.
Operando Milagres
Nós começamos a operar imediatamente aquilo que vimos em espírito. Isto é operar milagres. Começamos a ordenar com ousadia o surgimento de novos tecidos de células, ossos e órgãos. Criamos com uma expectativa de fé até que a manifestação do milagre criativo se concretize completamente.
Jesus Opera Conosco
Nós sabemos que Jesus está ali operando ao nosso lado como acontecia com os crentes primitivos. Marcos16:20 Eles, pois, saindo, pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam.
 
DONS DE CURAR
DefiniçãoOs Dons de Curar são concessões sobrenaturais do Poder curador de Deus a pessoas que necessitam de cura. São referidos no plural (Dons) porque grande número de Dons fluem e operam simultaneamente como Dons de Curar. A pessoa que recebe cura está recebendo os Dons de Curar.
São Sobrenaturais
Os Dons Espirituais de Curar não são o mesmo que ciência médica. Lucas, o escritor do Evangelho de Lucas e do Livro de Atos, é um bom exemplo. Ao escrever a Carta aos Colossenses Paulo identificou Lucas como médico.
Colossenses 4:14 Saúda-vos Lucas, o médico amado... Lucas estava com Paulo na ilha de Malta, mas não vemos qualquer referência de doentes a virem ao seu encontro. Depois de Paulo ter curado o pai de Públio, foram-lhe trazidos outros doentes para que os curasse.
Atos 28:8,9 Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de Públio; Paulo foi visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe as mãos, e o curou. Feito isto, vinham também os demais enfermos da ilha, e eram curados;
Apesar de estar presente um médico de profissão, foi o Apóstolo Paulo que curou sobrenaturalmente o povo.
Nota: Ao ministrarmos queremos manter-nos cooperantes com a ciência médica e com os médicos. Muitos de nós estamos vivos hoje porque os médicos nos mantiveram vivos até que a nossa fé se fortalecesse suficientemente para recebermos cura. Mas não confunda ciência médica com Dons de Cura. Nunca diga a ninguém para não ir ao seu médico ou parar de tomar a medicação. Quando eles estiverem curados já não será necessário que tomem os medicamentos, nem precisarão da medicina. Uma vez que o seu médico receitou uma medicação deve ser ele o único a ordenar o fim dessa medicação!
 
Propósito dos Dons de Cura
Existem três propósitos para os Dons de Cura:
-  Para libertar os doentes,
-  Para destruir as obras de Satanás no corpo humano,
-  Para confirmar a mensagem de salvação através de sinais e maravilhas.
À medida que temos um relacionamento mais íntimo com o Espírito Santo, os Dons de Cura e outros Dons do Espírito Santo fluirão e operarão através de nós.
Pela Palavra de Conhecimento, podemos receber conhecimento sobrenatural que nos revela que Deus quer curar certa pessoa de certa doença. O Dom de Discernir os Espíritos pode revelar uma fonte demoníaca de uma doença, que necessita ser expulsa. Através da Palavra de Sabedoria, recebemos revelação sobrenatural em como ser eficazes ao ministrar às pessoas. Nós vemo-nos a fazê-lo, vemos a cura ou o milagre acontecer. Isto liberta o Dom da Fé e começamos a ministrar e a operar milagres com ousadia. À medida que aprendemos a ministrar em todos os Dons do Espírito Santo e em fé esperamos que eles fluam e operem através de nós, descobrimos que é tão simples operar milagres como dar uma mensagem em Línguas, ou operar em qualquer Dom do Espírito Santo.
Nota: Viver sobrenaturalmente através dos Dons do Espírito Santo de A.L. e Joyce Gill estuda mais aprofundadamente os Dons do Espírito.
Recebendo e Conservando a Sua Cura
Nesta Lição, estudarem< os os obstáculos à cura e como podemos manter a nossa cura. Muitas vezes as coisas que nos impedem de ser curados são as mesmas, se nós permitirmos, que nos podem fazer perder a nossa cura.
A primeira parte desta Lição é uma revisão das coisas que já aprendemos. É tempo de trazer verdades para o centro das nossas vidas.
 
OBSTÁCULOS À CURA
Quando a pessoa não recebe a manifestação da sua cura, há uma razão. Ele ou ela deve tomar cuidado para não cair em condenação durante esse tempo de procura. Deus não condena. Ele corrige-nos e instrui-nos na Sua justiça enquanto nos ajusta à imagem do Seu Filho. Se você está crendo em Deus para uma cura já, pare e peça ao Espírito Santo que lhe revele porque não recebeu a manifestação da cura. Aja rapidamente naquilo que Deus lhe revelou, à medida que lê este estudo.
Questões Que Devemos Colocar a Nós Mesmos
-  Pecado Não Perdoado
Existe algum pecado por perdoar formando barreira entre você e Deus?
O pecado fere a alma e abre as portas para que os espíritos de enfermidade tragam enfermidades ao nosso corpo. Confessar os nossos pecados a Deus é algo imperativo para que recebamos cura. Tiago 5:15,16 E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros, para serdes curados. A súplica de um justo pode muito na sua atuação. Pecados não perdoados permite que as doenças permaneçam. Satanás pode tentar esconder esse pecado de nós. Podemos tentar racionalizá-lo, mas a doença permanece. Temos de confessar esse
pecado a Deus para recebermos o Seu perdão.
Mateus 9:2,5-7 E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, pois, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados. Pois qual é mais fácil? dizer: Perdoados são os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados (disse então ao paralítico): Levanta-te, toma o teu leito, e vai para tua casa. E este, levantando-se, foi para sua casa. Se há qualquer tipo de pecado nas nossas vidas, devemos confessá-los a Deus e receber perdão.
1 João 1:9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.
-  Falta de Perdão em Relação a Outros
-  Será que já perdoei todos os que me magoaram? Perdoei-me a mim mesmo? Perdoei a Deus?
Ao ministrar ao povo ao longo dos anos, e falando com outros Ministros de Deus, chegamos à conclusão que a falta de perdão é a principal causa de uma pessoa não ser curada.
É mais fácil perdoar os outros, do que perdoar-nos a nós próprios. Ouvimos pessoas dizerem coisas como esta “ como pude ser tão estúpido. Como é que fui-me meter nesta situação?” Quantas vezes somos condescendentes com outros e esperamos perfeição de nós mesmos. Perdoe-se a si mesmo!
Quando coisas terríveis acontecem, normalmente as pessoas culpam Deus. “Porque é que Deus permitiu que isto me acontecesse? Ele é Deus! Podia tê-lo evitado!” Se isto é verdade na nossa situação, confesse o que sente a Deus. Ele já sabe como você se sente. Diga, “Deus, eu percebi mal. Eu sei que És um Deus de amor. Eu sei que me amas mais do que eu possa imaginar. Agora eu entendo que era Satanás o responsável pela minha tragédia. Eu tinha isto guardado contra Ti, mas agora eu perdoo-Te e liberto-me de todas estas coisas negativas contra Ti.”
Marcos 11:24,25 Por isso vos digo que tudo o que pedirdes em oração, crede que o recebereis, e tê-lo-eis. Quando estiverdes orando, perdoai, se tendes alguma coisa contra alguém, para que também vosso Pai que está no céu, vos perdoe as vossas ofensas.
-  Culpa, Condenação e o Sentimento de Ser Indigno
-  Será que estou a permitir que sentimentos de culpa, de condenação e o sentimento de ser indigno, me impeçam de receber de Deus?
Uma das armas mais subtis e perigosas do diabo são pensamentos que nos dizem que não somos dignos nem merecedores, de culpa e condenação. Eliminamos a culpa através da confissão do pecado e recebendo pela fé o perdão. Se o sentimento de culpa permanece aliado a sentimentos de condenação e de indignidade, isso é do diabo. O nosso merecimento vem através de Jesus. Nós fomos feitos justiça de Deus através d’Ele. Temos o direito de estar com Deus o Pai por causa de Jesus. Ao sentirmo-nos indignos estamos a danificar a obra redentora de Jesus, a Sua justiça e a nossa posição n’Ele.
Romanos 8:1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
2 -Coríntios 5:21 Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus.
Rejeite esses sentimentos. Comece por declarar a Palavra de Deus e fortaleça-se nessas áreas.
-  Falsas Esperanças
Será que estou permitindo que uma falsa esperança de ser curado no futuro, tome o lugar da Fé?
Existe uma fé verdadeira que precede a Fé. É acreditar que recebemos a manifestação daquilo que desejamos no futuro. Quando ouvimos ou lemos a Palavra de Deus, vamos passar do desespero para a esperança. No entanto se não passarmos posteriormente da esperança para a fé, essa esperança torna-se falsa.
Hebreus 11:1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem.
Esperar a cura significa que ainda não recebemos a cura, mas que temos a expectativa de recebê-la no futuro. Por vezes a pessoa acredita que vai receber cura quando algum fato futuro acontecer ou quando chegar um determinado tempo. Muitas das vezes estão a colocar expectativas irreais neles mesmos e entram em auto-condenação. A falsa esperança que não avança para a fé, torna-se uma desilusão. É um impedimento para a cura que Satanás quer que aceitemos– Rejeite-a!
-  Ensinamentos Falsos
-  Será que as sementes de falsos ensinamentos, que recebi no passado, estão a impedir-me de receber cura?
Ensinar o contrário ‘a Palavra de Deus, ou a falta de um bom ensino permite a Satanás roubar aquilo que pertence por direito aos crentes. O ensino falso diz:
-  A doença é a vontade de Deus.
-  A dor ensina-nos a paciência.
-  A doença aproxima-nos de Deus.
-  O sofrimento traz glória a Deus.
Pegue em todo o ensinamento falso que recebeu a diga “Eu rejeito hoje”. Eu comando a todo o pensamento contrário à Palavra de Deus que seja exposto e saia da minha mente.”
-  Dúvida e Incredulidade
Será que estou a guardar incredulidade no meu coração?
A descrença pode ter origem num ensino do passado, de pecados mal resolvidos ou até em desapontamentos quando no passado tentamos crer em Jesus para cura. Descrença é o contrário de fé.
Se estamos lutando contra a falta de fé, podemos orar assim, “Senhor ajuda-me a vencer a incredulidade!” e depois medite naquilo que Deus diz na Sua Palavra acerca de cura.
Marcos 9:24 Imediatamente o pai do menino, clamando,( com lágrimas) disse: Creio! Ajuda a minha incredulidade.
- Confiar Nos Sentidos Naturais
Será que estou a confiar na minha razão e nos meus sentidos naturais em vez de no meu espírito confiar em Deus e na Sua Palavra?
Com os nossos sentidos naturais, nós acreditamos naquilo que vemos, tocamos, cheiramos ou provamos. Temos de consciencializar-mo-nos de que a revelação da Palavra de Deus é mais real e verdadeira de que coisa alguma que possamos receber pela percepção. Consideremos por exemplo Tomé. João 20:24-28 Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus.
Diziam-lhe, pois, os outros discípulos: Vimos o Senhor. Ele, porém, lhes respondeu: Se eu não vir o sinal dos cravos nas suas mãos, e não meter a mão no seu lado, de maneira nenhuma crerei.
Oito dias depois estavam os discípulos outra vez ali reunidos, e Tomé com eles. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: Paz seja convosco.
Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente.
Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu!
A resposta de Jesus a Tomé é a melhor resposta para nós hoje!
v.29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.
Ore, “Senhor, permite que aquilo que a Tua Palavra ensina seja mais real para mim do que qualquer coisa que eu possa ver, ouvir, tocar, cheirar ou provar. Que eu possa mover-me cada vez mais no espírito e creia mais na Tua Palavra!”
 
MANTENHA A SUA CURA ESTANDO PREPARADO PARA A BATALHA
Reconheça o Inimigo
O diabo é um ladrão e salteador. Ele é o inimigo da nossa saúde.
João 10:10 O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.
O diabo vem rugindo como um leão buscando a quem possa tragar.
1 Pedro 5:8,9 Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que os mesmos sofrimentos estão-se cumprindo entre os vossos irmãos no mundo.
Satanás é o inimigo do nosso corpo, da nossa alma e do nosso espírito. Para vencê-lo nas nossas vidas temos de descobrir qual é a sua estratégia e destruí-la.
Seja Forte no Senhor
Temos de aprender a ser fortes no Senhor, a manter-nos dentro da armadura que Ele nos deu, a estarmos em alerta constante e prontos a vencer qualquer batalha. O grande soldado, o Apóstolo Paulo, escreveu-nos sobre isto.
Efésios 6:10-13 Finalmente, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes permanecer firmes contra as ciladas do Diabo; pois não é contra carne e sangue que temos que lutar, mas sim contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes do mundo destas trevas, contra as hostes espirituais da iniquidade nas regiões celestes.Discernindo as Setas Inflamadas de Satanás. Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes. Satanás tenta roubar a nossa saúde usando dardos inflamados de dor, de sintomas, de pensamentos negativos e de dúvida.
Efésios 6:16 Portanto tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, permanecer firmes. Foi-nos dado o escudo da fé para resistirmos aos ataques de Satanás. Dores, sintomas e pensamentos negativos de dúvida não podem destruir-nos se ousadamente continuarmos a usar o escudo da fé.
- Pensamentos Negativos
Nós devemos ter cuidado com os nossos pensamentos e não permitir que a dúvida assente arraiais nas nossas mentes. A melhor maneira de fazermos isto é mantendo os nossos olhos em Jesus.
Mateus 14:27-31 Jesus, porém, imediatamente lhes falou, dizendo: Tende ânimo; sou eu; não temais. Respondeu-lhe Pedro: Senhor! se és tu, manda-me ir ter contigo sobre as águas. Disse-lhe ele: Vem. Pedro, descendo do barco, e andando sobre as águas, foi ao encontro de Jesus. Mas, sentindo o vento, teve medo; e, começando a submergir, clamou: Senhor, salva-me. Imediatamente estendeu Jesus a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste?
Quando começamos a ser influenciados pelas nossas emoções, receios, pelas palavras proferidas por outros, ou pelas aparências negativas, nós vamos certamente afundar-nos.
-  Preocupação
A preocupação, tal como a dúvida, é o oposto à fé. Não podemos andar em fé e estarmos preocupados simultaneamente. A preocupação é um pecado. É na verdade, acreditar que a Palavra de Deus não é real e verdadeira.
Lucas 12:22,29 E disse aos seus discípulos: Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, nem quanto ao corpo, pelo que haveis de vestir. Não procureis, pois, o que haveis de comer, ou o que haveis de beber, e não andeis preocupados.
-  Rejeite-os Temos de aprender a rejeitar, imediatamente, os pensamentos negativos que vêm até nós. Devemos rejeitar deliberadamente pensamentos de doença no mesmo instante em que eles chegam à nossa mente.
Paulo escreveu que devíamos levar cativo todo o entendimento a Jesus.
2 Coríntios 10:3-5 Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne, pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas; derribando raciocínios e todo baluarte que se ergue contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo. Devemos guardar sempre os nossos pensamentos de acordo com a Palavra de Deus e em obediência aos pensamentos de Cristo em relação à cura, revelados na Sua Palavra. As nossas mentes devem ser disciplinadas para rejeitar pensamentos ou sintomas que não estão de acordo com a Palavra de Deus.
Devemos rejeitar pensamentos que trazem doença, como este “ Eu acho que estou a ficar constipado!” Isto abre a porta a Satanás para derrotar-nos. Ao manter-mo-nos alerta aos esquemas de Satanás podemos manter a nossa cura.
 
ENFRENTE AS CONTRARIEDADES DA VIDA
Na parábola do semeador, somos alertados de que após recebermos a semente da Palavra de Deus nos nossos corações, Satanás, tipificado como os pássaros, vem imediatamente para roubar aquela semente.
Marcos 4:3,4,14-17 Ouvi: Eis que o semeador saiu a semear; e aconteceu que, quando semeava, uma parte da semente caiu à beira do caminho, e vieram as aves e a comeram.
Em explicação a esta parábola Jesus disse, v. 14-17 O semeador semeia a palavra. E os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que neles foi semeada. Do mesmo modo, aqueles que foram semeados nos lugares pedregosos são os que, ouvindo a palavra, imediatamente com alegria a recebem; mas não têm raiz em si mesmos, antes são de pouca duração; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição por causa da palavra, logo se escandalizam.
Ele avisou-nos de que uma vez recebida a verdade da Palavra de Deus, Satanás viria imediatamente, com o intuito de roubá-la.
Jesus também deixou claro de que o esquema de Satanás para roubar-nos a semente da Palavra seriam a perseguição e a tribulação.
Tribulação e Perseguição
O que são a tribulação e a perseguição?
O Dicionário de Webster usa termos como aflição, angústia, tristeza, dor, sofrimento e provações, para definir tribulação. Refere também que perseguição é uma atenção indesejada e persistente, inflige dor, castigo, ou morte especialmente por razões religiosas.
Satanás sabe que se permitir que a Palavra de Deus permaneça numa pessoa ele não poderá derrotá-la. Portanto ele vai tentar tudo para que as pessoas duvidem da Palavra que ouviram. Se a pessoa recebeu a Palavra de Deus relativa a cura e recebeu a manifestação de cura no seu corpo, Satanás lança os seus dardos inflamados de dor, sintomas e de uma imagem negativa na sua mente dizendo que a doença voltou.
A Grande Tempestade
Jesus estava sentado num barco quando começou a contar a Parábola do Semeador a uma grande multidão que se encontrava nas margens do rio. Ele avisou as pessoas de que Satanás viria imediatamente roubar a sementeira da Palavra. Mais tarde nesse dia, quando Ele e os Seus discípulos atravessavam para a outra margem, Ele adormeceu na parte de trás do barco.
Marcos 4:37-39 E se levantou grande tempestade de vento, e as ondas batiam dentro do barco, de modo que já se enchia. Ele, porém, estava na popa dormindo sobre a almofada; e despertaram-no, e lhe perguntaram: Mestre, não se te dá que pereçamos? E ele, levantando-se, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E cessou o vento, e fez-se grande bonança.
-  Por Causa da Palavra
A tribulação e a perseguição levantam-se por causa da Palavra, na forma de uma grande tempestade. Tal como Jesus havia dito, Satanás viria imediatamente para roubar a semente da Palavra dos seus corações. Em vez de agirem em fé e ordenarem eles próprios à tempestade que cessasse, eles fizeram como aqueles na parábola, escandalizaram-se.
Estes pescadores, habituados a enfrentar tempestades, entraram em pânico e recearam afogar-se. Eles ficaram ofendidos porque Jesus estava a dormir e parecia despreocupado com a situação. Eles acordaram Jesus e acusaram-no dizendo “Mestre, não se te dá que pereçamos?”
Talvez nós respondamos às tribulações e perseguições das doenças e da dor, dizendo a Deus, “ não Te importas que eu morra? Não Te preocupas com estes sintomas que eu sinto?” Provavelmente à semelhança dos discípulos, nós tenhamos ofendido e culpado Deus pelo que nos aconteceu. Fazendo isso também nós autorizamos que Satanás roubasse a semente da Palavra dos nossos corações.
-  “Cala-te e Aquieta-te”
Marcos 4:39-41 E ele, levantando-se, repreendeu o vento, e disse ao mar: Cala-te, aquieta-te. E cessou o vento, e fez-se grande bonança. Então lhes perguntou: Por que sois assim tímidos? Ainda não tendes fé? Encheram-se de grande temor, e diziam uns aos outros: Quem, porventura, é este, que até o vento e o mar lhe obedecem? Se Satanás pode roubar a semente da Palavra que recebemos, ele também pode trazer de volta os sintomas de doença. Quando o diabo traz às nossas vidas “tempestades”, nós à semelhança de Jesus, devemos colocar-nos ousadamente de pé no nosso barco e falar com confiança a Palavra de Deus. Se o fizermos a nossa fé vai crescer. Nós vamos experimentar a Palavra de Deus nas nossas vidas e nos tornaremos cada vez mais fortalecidos na fé!
A Decisão é Nossa
No momento em que os dardos inflamados de perseguição e tribulação vierem à nossa vida, devemos tomar uma decisão.
-  Cremos em Deus ou nas nossas crenças tradicionais?
-  Acreditamos na Palavra de Deus ou nos nossos sintomas?
-  Acreditamos na Palavra de Deus ou nas palavras dos nossos amigos cépticos?
-  Acreditamos na Palavra de Deus ou no relatório do médico?
Nós temos de decidir, no nosso interior, manter-nos firmes na Palavra de Deus independentemente daquilo que os médicos, amigos ou sintomas dizem. Não podemos nesse momento agarramos à fé, ao ensino ou testemunho de outra pessoa, mas sim basearmos a nossa fé firmemente na Palavra de Deus.
Preocupações Deste Mundo
Jesus também nos avisou de que a Palavra que recebemos podia ser sufocada pelos cuidados deste mundo, se permitirmos que estes, os enganos da riqueza e pensamentos e atitudes mundanas tomem conta da nossa vida.
Marcos 4:15 E os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que neles foi semeada.
Se mantivermos o solo do nosso coração cultivado, e o regarmos meditando na Palavra de Deus continuamente, os nossos corações permanecerão como bom terreno.Viveremos em vitória e com bênçãos abundantes.
Marcos 4:29 Mas assim que o fruto amadurecer, logo lhe mete a foice, porque é chegada a ceifa.
NÃO DÊ LUGAR A SATANÁS
Não podemos dar nenhumas abertas a Satanás, mantendo o pecado fora das nossas vidas.
“Não Peques Mais”
Depois de Jesus ter curado o paralítico de Betesda, que tinha um espírito de enfermidade à trinta e oito anos, procurou-o para dar-lhe uma mensagem muito importante. João 5:14 Depois Jesus o encontrou no templo, e disse-lhe: Olha, já estás curado; não peques mais, para que não te suceda coisa pior. Se ocultarmos algum pecado, ou tivermos algum pecado na nossa vida do qual não estamos arrependidos, nós estamos a dar lugar ao diabo para trazer doenças sobre nós ou para nos roubar a cura.
Efésios 4:27 E deu-lhe autoridade para julgar, porque é o Filho do homem.
Não Dê Lugar aos Espíritos
Os espíritos de enfermidade estão buscando constantemente uma porta aberta para voltar a casa.
Mateus 12:43-45 Ora, havendo o espírito imundo saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra. Então diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E, chegando, acha-a desocupada, varrida e adornada. Então vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entretanto, habitam ali; e o último estado desse homem vem a ser pior do que o primeiro. Assim há de acontecer também a esta geração perversa.Mantenha a Sua Casa Cheia Nós devemos manter as nossas casas, ou seja, os nossos corpos cheios.
-  De Jesus
Apocalipse 3:20 Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.
-  Do Espírito Santo
1 Coríntios 3:16 Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?
-  Da Palavra de Deus
João 5:7 Respondeu-lhe o enfermo: Senhor, não tenho ninguém que, ao ser agitada a água, me ponha no tanque; assim, enquanto eu vou, desce outro antes de mim.
-  De Fé
1 João 5:4 Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
A natureza de Deus abomina o pecado. Se permitirmos que o pecado continue a fazer parte das nossas vidas, estamos a retirar de nós a proteção de Deus e a abrir a porta para que Satanás nos roube a saúde e a paz de espírito.
LUTE PARA MANTER A SUA CURA
Vista a Sua Armadura
Mantenha o seu escudo de fé forte e pronto a neutralizar os dardos inflamados, de dúvida e incredulidade, que o diabo lança.
A Saúde é a Vontade de Deus
Você pode viver em saúde divina ao saber que a vontade de Deus para si é que seja curado.
Atos 10:38 Concernente a Jesus de Nazaré, como Deus o ungiu com o Espírito Santo e com poder; o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do Diabo, porque Deus era com ele.
3 João 2 Amado, desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma.
Mantenha-se Firme na Fé
Devemos manter-nos firmes na fé que professamos. Aquilo que professamos é aquilo que devemos viver, o que devemos fazer, e que devemos dizer.
Hebreus 4:14 Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão.
Romanos 10:6-10 Mas a justiça que vem da fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu? (isto é, a trazer do alto a Cristo;) ou: Quem descerá ao abismo? (isto é, a fazer subir a Cristo dentre os mortos). Mas que diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; isto é, a palavra da fé, que pregamos. Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação. Devemos estar atentos para que a nossa boca não destrua o nosso testemunho, falando descuidadamente. Fiquemos firmes na fé e na Palavra de Deus, professando sempre o que diz a Palavra de Deus.
Fale a Palavra de Deus
Mesmo tendo sintomas contrários à sua fé, continue crendo e confessando a Palavra de Deus.
Joel 3:10b...diga o fraco: Eu sou forte.
2 -Coríntios 4:13 Ora, temos o mesmo espírito de fé, conforme está escrito: Cri, por isso falei; também nós cremos, por isso também falamos, No início parece estranho e difícil, mas se nos disciplinarmos a falar a Palavra de Deus e não a dúvida, viveremos na vitória que é nossa em Cristo!
Somos Mais Que Vencedores!
Temos de saber firmemente que somos mais que vencedores! Romanos 8:37-39 Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor. As circunstâncias, demônios, ou quaisquer outras pessoas não podem tirar-nos debaixo da proteção de Deus. Só nós podemos fazer esta separação entre nós e Deus. Através do conhecimento da Palavra e de quem somos em Cristo, podemos manter a fé e permanecer em saúde. A vontade de Deus para o Seu povo é que sejam curados, que permaneçam curados e que vivam em saúde. Nós temos que compreender e seguir o plano espiritual de Deus de fé para a batalha. Temos de evitar a todo o custo a dúvida, incredulidade e o pecado. Continuaremos a viver em perfeita saúde, tanto no corpo como na alma, se conhecermos, confessarmos e agirmos de acordo com a Palavra de Deus!
A Provisão de Deus Para a Cura - Recebendo e Ministrando - O Poder Curador de Deus - Por A.L. e Joyce Gill
 
Questionário da Lição 7 - Poder Sobre Doenças e Morte
2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado.
Comentarista: Pastor: José Gonçalves
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas Verdadeiras e com "F" as Falsas, conforme a revista da CPAD.
 
TEXTO ÁUREO1- Complete:
"E de todos se apoderou o __temor__, e glorificavam a Deus, dizendo: Um grande __profeta__ se levantou entre nós, e Deus __visitou__ o seu povo."  (Lc 7.16)

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
Ao curar os __enfermos __e dar vida aos __mortos__, Jesus demonstrou o seu __poder__ messiânico e provou também o amor de Deus pela humanidade __caída__.
 
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
3- Por que existem as doenças, enfermidades e a morte? O que JESUS veio fazer, quanto a isso?
(    ) Existem como consequências da entrada do pecado no mundo.
(    ) Escrevendo aos Romanos, Paulo afirma que "como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram" (Rm 5.12).
(    ) Jesus, o Messias prometido nas Escrituras, veio para tratar do problema do pecado e das suas consequências (Is 53.4-7; 6.1,2).
(    ) Com esse fim, Jesus, durante o seu ministério terreno, curou doentes e ressuscitou os mortos (Mt 8.14-17;  Lc 7.11-15).

I - DOENÇAS, PERDÃO E CURA
4- Qual a relação entre a culpa, o perdão e a cura? Complete:
Certa vez, Jesus disse a um paralítico que o __perdoava__, e os escribas e fariseus murmuraram entre si: "Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode perdoar __pecados__, senão Deus?" (Lc 5.21).  Foi por causa dessa incredulidade que o Senhor propôs: "Qual é mais fácil? Dizer: Os teus __pecados__ te são perdoados, ou dizer: Levanta-te e anda?" (Lc 5.23).  As palavras de Jesus provocaram __espanto__ na cidade de Cafarnaum.  Antes de declarar o paralítico curado, Jesus primeiramente proferiu uma palavra de __perdão__.  No contexto do Antigo Testamento, o __pecado__ e as doenças eram conceitos inter-relacionados (Sl 103.3).  Essa era a crença popular de Israel nos dias de Jesus, e o contexto mostra que o paralítico também __pensava__ assim. O ensino neotestamentário revelará que, de fato, há uma relação entre o __pecado__ e as doenças (Jo 5.14; Tg 5.15,16). Todavia, devemos observar que nem sempre a lei de __causa__ e efeito pode ser usada para __justificar__ determinadas doenças ou fatos ocorridos (Jo 9.1,2; Lc 13.1-5).  Na narrativa lucana, Jesus, o Filho do Homem, demonstrou o seu poder tratando o problema da alma, removendo a culpa e depois cuidou do corpo, removendo a __enfermidade__ (Lc 5.24).

5- Qual a ação de Satanás nas doenças?
(    ) É um fato bíblico que toda doença e enfermidade existem como consequência da entrada do pecado no mundo (Gn 2.17).
(    ) Por outro lado, a Escritura mostra também que há enfermidades que vem por conta do julgamento de um pecado pessoal (1 Co 5.5; 11.30) enquanto outras, como demonstra Lucas, estão associadas à ação de Satanás (Lc 13.10,11).
(    ) Embora nem toda doença possa ser atribuída à ação de demônios, todavia esse era o caso aqui.
(    ) Quando confrontou o chefe da sinagoga, Jesus deixou claro essa verdade (Lc 13.16).
(    ) Jesus demonstrou seu poder sobre a enfermidade e sobre aquele que a causara, Satanás. (Lc 13.16 - E não devia ser solta desta prisão, no dia de sábado, esta que é filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa?)
 
II - RAZÕES PARA CURAR
6- Como era a compaixão de JESUS pelos que sofriam de enfermidades ou doenças?
(    ) Os Evangelhos mostram que uma das razões da cura dos enfermos no ministério de Jesus estava em sua capacidade de demonstrar compaixão (Lc 5.12,13).
(    ) Segundo o Dicionário Houaiss, compaixão significa: "sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la".
(    ) Jesus se identifica com o sofrimento humano. Ele cura as enfermidades porque é misericordioso (Mc 3.5; Mt 20.34).
(    ) Precisamos ser cheios do Espírito Santo para que nossos corações sejam repletos de compaixão pelo próximo.
 
7- Quando a natureza messiânica  de JESUS foi apontada numa cura, nos evangelhos?
(    ) Lucas registra que em uma de suas visitas à cidade de Jericó, Jesus teve um encontro com um mendigo cego (Lc 18.38-42).
(    ) O relato nos revela outra razão para as curas no ministério de Jesus - a revelação da sua natureza messiânica.
(    ) O título: "Filho de Davi" usado pelo mendigo era uma clara alusão ao Messias prometido como mostram outros textos bíblicos (Mt 1.1; 12.23; 22.42).
(    ) Era uma atribuição do Messias curar os doentes (Is 61.1; Lc 4.18).
(    ) De acordo com Mateus, o Messias tomou sobre si, vicariamente, as nossas doenças e enfermidades (Is 53.4,5; Mt 8.14-17).
 
III - AUTORIDADE PARA CURAR
8- De quem JESUS recebeu autoridade e poder para curar os enfermos e doentes?
(    ) Lucas, mais do que todos os outros evangelistas, associa a pessoa do Espírito Santo ao ministério de cura de Jesus (Lc 4.16-18).
(    ) O texto de Lucas 5.17 diz que antes da cura do paralítico de Cafarnaum a "virtude do Senhor estava com ele para curar" (Lc 5.17).
(    ) A palavra "virtude", do grego dynamis é a mesma usada em Atos 1.8 para se referir ao poder do Espírito Santo.
(    ) Dymanis é o poder do Espírito Santo para realizar milagres.
(    ) Jesus curava os enfermos porque a unção do Espírito Santo estava sobre Ele. Esse é um fato relevante na teologia de Lucas.
(    ) Ele retrata Jesus como sendo cheio do Espírito Santo (Lc 4.1), capacitado por esse mesmo Espírito para realizar milagres e também para curar os doentes (Lc 4.14; 5.17).
 
9- Após JESUS receber poder e autoridade para curar os enfermos e doentes, a quem ele delega essa autoridade e poder?
(    ) Se por um lado Jesus é capacitado pelo Espírito Santo para realizar milagres, por outro, Ele dá esse mesmo poder aos seus discípulos.
(    ) Tendo o Mestre convocado os Doze, concedeu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para efetuarem curas.
(    ) Também os enviou a pregar o Reino de Deus e a curar os enfermos (Lc 9.1,2).
(    ) Aquilo que Jesus começou a fazer pelo poder do Espírito Santo teria continuidade através de seus seguidores.
(    ) O Senhor delegou à Igreja o mesmo poder que estava sobre si (Lc 9.1,2; 10.9,18,19; At 1.8; 4.8; 13.9).
(    ) Dessa forma a Igreja estaria capacitada a cumprir a sua missão.
(    ) Quando a Igreja negligencia a Terceira Pessoa da Trindade, perde não somente o seu foco, mas também a sua identidade.  
 
IV - A REDENÇÃO DO NOSSO CORPO
10- Como JESUS demonstrou o reino de DEUS presente entre nós?
(    ) Jesus não apenas demonstrou poder sobre as doenças e enfermidades, mas também sobre a própria morte (Lc 8.53-55).
(    ) Um dos aspectos da manifestação do Reino de Deus, isto é, o domínio de Deus entre os homens, era a sua realidade já presente (Lc 17.20,21).
(    ) As curas e ressurreições de mortos atestavam isso (Lc 7.22).
(    ) Jesus veio para destruir o poder do pecado e vencer a morte!
 
11- Quando o reino eterno de DEUS será manifesto a nós?
(    ) Se por um lado temos o Reino de Deus em seu aspecto presente, por outro temos o seu aspecto futuro (Lc 21.31; 23.43).
(    ) Como vimos, as curas dos doentes e a ressurreição dos mortos registradas nos Evangelhos demonstravam a realidade presente do Reino.
(    ) Mas a realidade do Reino não foi manifesta em sua totalidade.
(    ) Pessoas continuam ainda lutando com doenças e mesmo aqueles que foram ressuscitados por Cristo morreram posteriormente.
(    ) O Reino em sua plenitude só se consumará na segunda vinda de nosso Senhor, quando teremos a redenção do nosso corpo e nunca mais haverá morte (Ap 21.4).
 
CONCLUSÃO
12- Complete:Ao curar os doentes e dar vida aos mortos, o Senhor Jesus mostrou o seu poder sobre o __pecado__ e suas consequências. As pessoas que presenciavam o Filho do Homem realizar sinais e maravilhas exclamavam admiradas: "Deus __visitou__ o seu povo" (Lc 7.16). Deus __visitou__ um povo esquecido, sofredor, carente, oprimido e sem esperanças! Sim, o Verbo havia se tornado carne para participar dos __sofrimentos__ humanos. Ele tem poder para curar as doenças físicas e __espirituais__ da humanidade (Lc 9.11).
 
RESPOSTAS DO QUESTIONÁRIO EM http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm 
 
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/
http://estudaalicaoebd.blogspot.com.br/ - Pb Alessandro Silva

http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm