ESCOLA DOMINICAL - Esboço e Subsídio da Lição 13 - Revista da Central Gospel


AULA EM___DE______DE 2015 - LIÇÃO 13
(Revista: Central Gospel - nº 42)

Tema: TEMPO DE RESTAURAÇÃO

Texto Áureo: Neemias 4.17
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 PALAVRA INTRODUTÓRIA
- Professor(a), nesta lição há muito conteúdo, se concentre no mais importante para poder ministrar tudo.
“liderança do sacerdote Esdras”, Esdras era um sacerdote, que apesar de não ser sumo sacerdote, se destacou pela sua capacidade de liderança, intimidade com Deus, justiça e amor à Palavra do Senhor.
“copeiro Neemias”, Neemias era copeiro do rei Artaxerxes, uma função de grande honra e status na capital do reino, mas ele decidiu largar tudo para fazer o que o Senhor colocou em seu coração, ele se destacou pela justiça, liderança, estratégia e coragem.
- Houve ainda um grupo que havia retornado primeiro com Zorobabel e já estava em Israel, mas fizeram uma reconstrução somente física do altar e do Templo.
“reconstrução moral e religiosa”, eles trouxeram a nação a alegria de se estabelecerem em sua terra novamente e a primeira coisa que repararam foi o altar ao Senhor. Ed 3.2
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1. O SEGUNDO E O TERCEIRO RETORNOS DE JUDÁ
- “Esdras encontrou o Templo reconstruído”, Esdras relata no seu livro a reconstrução promovida pelo grupo que retornou com Zorobabel e no capítulo 7 ele narra o seu retorno.
“restaurar a espiritualidade genuína”, a para isso Esdras os guiou a se afastarem do pecado mandando embora as mulheres estrangeiras.
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2. ESDRAS, O SACERDOTE-ESCRIBA
“conexões políticas”, por ser um sacerdote e escriba, com certeza o Senhor preparou e abriu algumas portas junto ao rei para que Esdras pudesse ser usado no momento certo.
- “o sacerdote-escriba”, escriba era uma função sacerdotal, eram os homens letrados que tinham a incumbência de redigir documentos, principalmente as cópias dos livros sagrados.

2.1. Sacerdotes e levitas
- “nenhum levita fora achado entre eles”, aqui há uma distinção entre sacerdote e levita, mas não se refere ao levita tocador dos instrumentos e sim aqueles que cuidam do serviço do Templo.
“convenceu cerca de 40 levitas”, não foi fácil promover a restauração, Esdras teve que fazer um trabalho de propaganda.

2.2. A reforma religiosa
“racialmente puro”, a ideia não era promover um aparteid racial e sim proteger o povo da comunhão com o pecado, pois isso conduziria o povo ao erro. Cada crente deve tomar cuidado com suas companhias e seus relacionamentos.
“laços étnicos com povos pagãos”, os povos pagãos tinham uma forte cultura idólatra e isso já havia feito Israel pecar antes.

2.2.1. O livro da Lei
“primeiro púlpito”, Esdras é um pioneiro no ensino da Palavra, e notamos que o primeiro púlpito não foi feito para pregar e sim para ensinar.
“explanação de trechos lidos”, a palavra “explanação” aqui está mal colocada, a palavra mais correta é “explicação”, veja:
“ E leram no livro, na lei de Deus; e declarando, e explicando o sentido, faziam que, lendo, se entendesse.”, Ne 8.8 Foi na verdade uma aula, um estudo bíblico expositivo. O objetivo era fazer com que o povo entendesse o que estava escrito. Foi a primeira aula da história.

2.2.2. Jejum e oração
- “oração e contrição”, nessa reforma, o povo tomou consciência de toda a desgraça ocorrida foi devido ao afastamento da Lei e consequente afastamento de Deus.
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3. NEEMIAS, O COPEIRO DO REI
- “oficial de confiança”, nessa função Neemias provava o vinho ou qualquer bebida que se trouxesse ao rei. Se tivesse envenenado o copeiro morreria e a vida do rei seria preservada. O copeiro era um oficial da maior confiança do rei.
“a fim de que Deus providenciasse uma solução”, de fato foi o Senhor quem providenciou a solução, porque Neemias não foi pedir nada ao rei, ele ficou quieto, mas não conseguia esconder sua tristeza.

3.1. A muralha de Jerusalém
“presença imponente de tal estrutura”, Jerusalém fica em uma elevação montanhosa, e com aquela muralha ficava quase impossível ser conquistada.
“encontrava-se exposta”, por isso os vizinhos eram contra a reconstrução da muralha, eles conheciam a história do povo de Deus.

3.2. Oposição e opositores
- “contingente de soldados persas”, havia o perigo de serem assaltados ou serem ameaçados por velhos rivais.
- “lhe davam o direito legal de reconstruir os muros”, somente o império poderia autorizar alguma província construir ou reconstruir muros.
“medo e indignação”, ninguém ficava satisfeito vendo um povo poderoso reconstruindo uma muralha forte. Isso diminuía o poder e autoridade deles. Assim são todos os que se levantam contra alguém que cresce na empresa ou até mesmo no ministério eclesiástico.

4. OS ANOS DE SILÊNCIO
“período intertestamentário”, quer dizer, entre testamentos, ou ainda período interbíblico.
“anos de silêncio”, quer dizer que nesse período Deus não falou por meio de profetas e nem por meio de escrito inspirado.
“inexistência de documentação canônica”, essa documentação canônica são os livros que fazem parte do Cânon bíblico. Os livros produzidos nesse período são considerados apócrifos, por não serem considerados inspirados.
A palavra apócrifo significa falso ou suspeito.

4.1. O domínio grego (332 a.C. – 167 a.C)
“sob a liderança de Alexandre Magno”, esse general grego desenvolveu impressionantes técnicas de combate e simplesmente devastou todos os exércitos do mundo conhecido.
“a língua helênica passou a ser o idioma internacional”, Alexandre o grande, como todo grego, considerava a cultura grega como a melhor e mais bela do mundo, por isso ele e seus generais se esforçavam em helenizar os povos conquistados, construindo bibliotecas e esculturas por onde passavam.

4.2. A independência macabeia (162 a.C. – 63 a.C.)
“governador selêucida”, o império selêucida surgiu após a morte de Alexandre.
“programa de helenização”, tinha como objetivo implantar a cultura grega e o culto aos ídolos gregos em Jerusalém.
“ameaçou a destruir a religião”, a ideia de Epifânio era acabar com o culto a Deus.
“liderança dos macabeus”, os macabeus foram um exército rebelde que era liderado por Judas Macabeu. Libertou Israel do domínio selêucida.
- A história dos macabeus está relatado nos livros apócrifos I e II Macabeus.

4.3. O domínio romano
“cedeu espaço ao domínio romano”, os romanos dominaram o mundo assim como Alexandre fizera, porém eles aliaram ao seu poderio militar o aprimoramento da logística e a da política, isso permitiu que eles mantivessem liderança permanente em todas as regiões.
“ambiente político propício ao advento do Messias”, na Bíblia esse período é chamado de “plenitude dos tempos” Gl 4.4
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CONCLUSÃO
“o palco pós-exílico”, outro fator que foi excelente para o advento do Messias foi a instituição do ensino bíblico nas sinagogas, isso proporcionou que todos conhecessem as Escrituras e pudessem ser ministrados sobre os feitos do Messias.
“Hoje, o Israel de Deus”, se refere aos crentes no mundo inteiro.
- Corrija o questionário e elabore o resumo e apresente a nova revista se já tiver em mãos.

Boa aula!


Marcos André – professor
http://marcosandreclubdateologia.blogspot.com.br/2015/06/escola-dominical-esboco-e-subsidio-da_27.html