Lição 13 - A Ressurreição de JESUS

2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado.
Comentarista da CPAD: Pastor: José Gonçalves
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-ldc-aressurreicaodecristo.htm  e  http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-jc-aressurreicaodejesus.htm
 
 
TEXTO ÁUREO"E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos?" (Lc 24.5)
 

VERDADE PRÁTICA
A ressurreição de JESUS é a garantia de que todos os que morreram em CRISTO se levantarão do pó da terra.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Rs 17.17-24 - A ressurreição no contexto do Antigo Testamento
Terça - Lc 7.11-17 - A ressurreição no contexto do Novo Testamento
Quarta - Lc 24.39 - A ressurreição literal de JESUS segundo o Evangelho de Lucas
Quinta - Lc 24.41-43 - JESUS não está morto. Ele verdadeiramente ressuscitou
Sexta - Jo 20.10-18; At 2.32 - As evidências da ressurreição de JESUS, o Filho de DEUS
Sábado - Rm 4.25 - O propósito da ressurreição de JESUS segundo o Evangelho de Lucas
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Lucas 24.1-8
1 - E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado. 2 - E acharam a pedra do sepulcro removida. 3 - E, entrando, não acharam o corpo do Senhor JESUS. 4 - E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes. 5 - E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? 6 - Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, 7 - dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite. 8 - E lembraram-se das suas palavras.
 
OBJETIVO GERALApresentar a ressurreição de CRISTO como a garantia da realidade da vida vindoura.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico.
Explicar a doutrina da ressurreição.
Expor a natureza literal e corporal da ressurreição de CRISTO.
Elencar as evidências diretas e indiretas da ressurreição de JESUS.
Discutir o propósito da ressurreição de JESUS.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORA Bíblia declara que a ressurreição de JESUS e o seu posterior aparecimento aos discípulos foram eventos dignos de notas meticulosas dos apóstolos: "E apareceu [JESUS] a Cefas e, depois, aos doze. Depois, foi visto por mais de quinhentos irmãos de uma só vez, dos quais a maioria sobrevive até agora; porém alguns já dormem. Depois, foi visto por Tiago, mais tarde, por todos os apóstolos e, afinal, depois de todos, foi visto também por mim, como por um nascido fora de tempo" (1 Co 15.5-8 - ARA). JESUS ressuscitado é a razão da fé. A certeza para vivermos o presente e esperança para aguardarmos a nossa plena redenção. A ressurreição de CRISTO significa que, igualmente a Ele, ressuscitaremos da morte para a vida eterna; que passamos do pecado para a salvação; da injustiça para a justiça eterna. Ele está vivo, assentado à direita do Pai, intercedendo por nós como um verdadeiro advogado fiel.
 
PONTO CENTRAL
JESUS CRISTO ressuscitou ao terceiro dia. Isso é confirmado por muitas infalíveis provas (At 1.3).
 
Resumo da Lição 13 - A Ressurreição de JESUS
I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO
1. No Contexto do Antigo Testamento.
2. No contexto do Novo Testamento.
II. A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1. Uma ressurreição literal.
2. Uma ressurreição corporal.
III. EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1. Evidências diretas.
2. Evidências indiretas.
IV. O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
1. Salvação e justificação.
2. A redenção do corpo.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - A doutrina da ressurreição do corpo está presente tanto no Antigo Testamento quanto no Novo.
SÍNTESE DO TÓPICO II - A ressurreição de CRISTO foi corporal e literalmente. Nosso Senhor apareceu aos discípulos durante 40 dias.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O encontro dos discípulos com JESUS ressurreto no caminho de Emaús é um exemplo de evidência direta, enquanto que o ambiente do Pentecoste demonstra os discípulos de JESUS mais fortes e maduros na fé.
SÍNTESE DO TÓPICO IV - O propósito da ressurreição de JESUS é salvar, justificar e redimir o corpo de todo aquele que crer e se arrepender dos seus maus caminhos.
 
*O Sepulcro Vazio
"Na tradição judaica da época de JESUS, os sepultamentos normalmente tinham dois estágios. No primeiro, o corpo seria lavado e ungido, a boca amarrada, e o corpo envolvido em tiras de linho depositado em uma prateleira em uma caverna. O clima quente fazia com que os corpos se decompusessem com muita rapidez e, algumas vezes, a caverna poderia ser usada por mais de um corpo, assim especiarias eram acrescentadas para atenuar o mau cheiro da decomposição."
Leia mais em Guia Cristão de Leitura da Bíblia.
 
SUBSÍDIO DIDÁTICOProfessor, neste tópico, é interessante enfatizar que, após o sepultamento de JESUS, algumas mulheres foram ao túmulo de CRISTO: Maria Madalena, Joana e Maria, mãe de Tiago (Lc 24.10). Chegando lá, acharam a pedra do túmulo removida, mas o corpo do Senhor não estava mais lá. De modo que ouviram de dois homens vestidos com roupas brilhantes: "Não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite" (Lc 24.6,7). Aqui, estamos diante de um versículo que afirma com clareza que JESUS foi crucificado, mas ressuscitou ao terceiro dia, isto é, no domingo pela manhã bem cedo. Por isso nos reunimos todos os domingos, o dia do Senhor, para celebrarmos JESUS CRISTO ressuscitado.
Conduza o seu aluno à conclusão de que a ressurreição do nosso Senhor foi um acontecimento tão extraordinário que os primeiros seguidores de JESUS, todos judeus que guardavam o sábado, passaram a observar o primeiro dia da semana, o domingo, como um dia especial. Não se pode desconsiderar o dia em que o nosso Senhor ressuscitou. Portanto, a doutrina da ressurreição é maravilhosa, confortante e enche-nos de esperança. Esperança para o presente, esperança para o futuro, e, acima de tudo, a suficiente certeza de que o nosso Senhor estará conosco para sempre.

SUBSÍDIO DIDÁTICO"Antes de JESUS sair da terra, Ele leva os discípulos fora, a Betânia. Erguendo as mãos, Ele ora para que DEUS os abençoe. Enquanto está orando, parte e é levado ao céu pelo Pai celestial. Sua ascensão significa que Ele entrou na glória (Lc 24.26), foi exaltado e entronizado à mão direita do Pai.
A partida de CRISTO, e sua ascensão, completa sua obra na terra. Seus seguidores não o verão na terra como viram no passado. Ele levou para o céu a humanidade que assumiu quando entrou na terra. Apesar de sua partida, os discípulos estão cheios 'com grande júbilo' e o adoram. Eles vieram a entender muito mais que antes. Em vez de esta separação final ser um tempo de tristeza, é ocasião de alegria, gratidão e louvor. Agora eles reconhecem que Ele é o Messias, o Filho divino de DEUS, e o adoram como Senhor e Rei.
Os discípulos esperam ser cheios com o ESPÍRITO. Eles obedecem à ordem do Senhor, e voltam a Jerusalém" (ARRINGTON, French L. Lucas. In ARRINGTON, French L.; STRONSTAD, Roger (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 2.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.479).
 
PARA REFLETIR - Sobre os ensinos do Evangelho de Lucas, responda:-Cite os casos de ressurreição registrados no ministério de Elias e Eliseu.
Em 1 Reis 17.17-24, Elias ressuscita o filho da viúva de Sarepta; em 2 Reis 4.32-37 encontramos Eliseu ressuscitando o filho da Sunamita. O outro caso está em 2 Reis 13.21, em que um morto torna à vida quando toca os ossos do profeta Eliseu.
-Por que a doutrina da ressurreição dos mortos ainda não era plenamente revelada no Antigo Testamento?
Somente com o advento da Nova Aliança a doutrina da ressurreição foi demonstrada em sua plenitude (2 Tm 1.10).
-JESUS ressuscitou com o mesmo corpo com o qual foi sepultado?
Sim, apesar de transformado, CRISTO ressuscitou com o mesmo corpo físico que fora sepultado.
-Como os apologistas classificam as evidências da ressurreição de JESUS?
Os apologistas classificam essas evidências em diretas e indiretas.
-Quais os propósitos da ressurreição de JESUS?
Salvar, justificar e redimir o homem e o seu corpo mortal e corruptível.
 
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 62, p. 42.
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SUGESTÃO DE LEITURA CPAD
Dicionário de Educação Cristã, Dicionário Teológico e Ressurreição
 
Comentários de vários autores com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique
Jo 20.8 – Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
Lembramos aqui, ao leitor que tudo que João escreveu foi para provar aos incrédulos de sua época que JESUS CRISTO ressuscitou e que era o filho de DEUS (Jo 20.30,31)
 
Sendo João mais jovem correu mais depressa que Pedro, mas sendo mais reverente parou na entrada, mas quando Pedro chegou, com sua irreverência natural entrou correndo e ficou olhando e estudando o que havia acontecido; João agora entra e se lembra de que JESUS foi embalsamado (Jo 19.38-42) com muita mirra e aloés (cem arréteis = aproximadamente 80 Kg daquele composto) e o envolveram com lençóis como era costume judaico (enrolavam o corpo nos lençóis como múmia) e amarraram, com um lenço o seu queixo à sua cabeça para não ficar aberta a sua boca.
Vendo João que os lençóis estavam arrumados como se um corpo estivera ali dentro e o lenço à parte, separado, no lugar onde estivera antes a cabeça de JESUS, boquiaberto João creu maravilhado de que seu senhor ressuscitara com um corpo glorioso, espiritual e celeste (1 Co 15.44). Só é salvo quem crer nisso, na ressurreição de JESUS (1 Co 15.14, Rm 10.9-13).
O amigo leitor já pensou em ter um corpo assim? Nós teremos um corpo semelhante ao de JESUS quando da sua volta para nos levar para as moradas eternas (1Co 15.48; Rm 8.29,30; 1Jo 3.2).
Ev. Luiz Henrique
 
A ressurreição do Filho do Homem
Se o registro da crucificação de JESUS CRISTO fosse o fim da história dos Evangelhos! Foi justamente isso que pensavam os apóstolos na manhã da ressurreição. Não reconhecendo que seus pecados foram cravados na cruz, achavam que sua esperança foi cravada lá, v.21. O Evangelho, sem a ressurreição, não é evangelho. A ressurreição de JESUS CRISTO é uma das grandes pedras fundamentais do cristianismo.
 
O TÚMULO VAZIO, 24.1-12.
24.1 “E, no primeiro dia da semana, muito de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado”. 2 “E acharam a pedra do sepulcro removida”. 3 “E, entrando, não acharam o corpo do Senhor JESUS”. 4 “E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois varões com vestes resplandecentes”. 5 “E, estando elas muito atemorizadas e abaixando o rosto para o chão, eles lhe disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos”? 6 “Não está aqui, mas ressuscitou”. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, 7 “dizendo: Convém que o Filho do Homem seja entregue nas mãos de homens pecadores, e seja crucificado, e, ao terceiro dia, ressuscite”. 8 “E lembraram-se das suas palavras”. 9 “E, voltando do sepulcro, anunciaram todas essas coisas aos onze e a todos os demais”. 10 “E eram Maria Madalena,e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras que com elas estavam as que diziam estas coisas aos apóstolos”. 11 “E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram”. 12 “Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso”.
A ressurreição de CRISTO é o nascer do Sol da justiça que dissipa as trevas espessas do Calvário.
Muito de madrugada, foram elas ao sepulcro (v.l): O grande amor destas mulheres que tinham vindo com Ele da Galiléia (cap. 23.55), não reconhecia perigo nem qualquer horror em visitar, no escuro de madrugada, o sepulcro evitado pelos outros discípulos, cap. 23.49.
Levando as especiarias (v.l): Não para tirar, talvez, o lençol como José de Arimatéia o deixara, mas para ungir a cabeça, os pés e as mãos feridas, e espalhar aromas sobre o corpo e em redor dele, como temos o costume de espalhar flores sobre os corpos e túmulos de nossos queridos.
Entrando não acharam o corpo... (v.3): Justamente como vem o dia em que os túmulos de nossos queridos ficarão vazios. Por que buscais o vivente entre os mortos? (v.5): Por que buscais CRISTO entre os heróis mortos do mundo? Por que buscais CRISTO entre as imagens, crucifixos e tradições dos homens? Por que buscais na letra morta da lei aquilo que se acha somente no ESPÍRITO SANTO? Por que buscais em vós mesmos, mortos, aquilo que se encontra apenas no CRISTO vivo?
Estando ainda na Galiléia (v. 6): Falavam às mulheres que tinham vindo com Ele da Galiléia, cap. 23.55.
LUCAS - ESPADA CORTANTE 2 - Orlando Boyer - CPAD
 
A RESSURREIÇÃO (24:1-53)
Nenhum dos quatro Evangelhos descreve a ressurreição, que, de qualquer maneira, nenhum ser humano viu. Todos, porém, ressaltam sua importância crítica, embora de maneiras grandemente diferentes. Algumas coisas existem em comum em todos os relatos, tais como o túmulo vazio, a relutância dos discípulos de crerem que JESUS ressuscitara. O fato de que os primeiros aparecimentos foram a mulheres, e o número limitado de aparecimentos. Até mesmo quando estão falando do mesmo aparecimento, cada Evangelista o conta da sua própria maneira individual (e.g. Lc 24:36ss.; Jo 20:19ss.). Coisas desta natureza tomam difícil a disposição dos aparecimentos numa sequência coerente, e alguns críticos sustentam que as discrepâncias nos vários relatos tornam impossível semelhante disposição. Que esta ideia é incorreta é demonstrado pelo fato de que Arndt, por exemplo, elaborou uma harmonia possível (assim como fizeram outras pessoas). Podemos ou não sentir-nos capazes de aceitar a solução de Arndt, mas não se pode negar que ele elaborou uma sequência que abrange todos os aparecimentos mencionados nos relatos. O tesouro de Lucas e a história maravilhosa da caminhada para Emaús. Suas outras histórias da ressurreição também possuem o cunho próprio dele, e são diferentes daquilo que lemos alhures. É digno de nota que se concentra em Jerusalém e nada diz acerca dos aparecimentos do Senhor ressurreto na Galiléia. O aparecimento às mulheres (24:1-11)
1. O sábado era, naturalmente, o sétimo dia, de modo que o primeiro dia da semana foi nosso domingo. O sábado teria terminado ao por do sol no sábado, mas pouca coisa poderia ser feita durante as horas de escuridão. Destarte, as mulheres já estavam aflitas bem cedo no domingo, e foram caminhando para o túmulo no começo da aurora. Que levaram consigo os aromas demonstram que tinham em mente a completação do sepultamento de JESUS.
2,3. Marcos nos conta que enquanto caminhavam, discutiam o problema de remover a pedra pesada da entrada do túmulo. Lucas simplesmente diz que quando chegaram, acharam-na já removida do sepulcro. Quando, mais tarde, o discípulo amado chegou ao túmulo, sentia dificuldade quanto ao entrar nele (Jo 20:5), mas as mulheres não tinham nenhuma hesitação desta natureza. Quando entraram, no entanto, não acharam o corpo.
4. Não sem motivo, as mulheres estavam totalmente perplexas. Os dois homens que agora ficaram ali com vestes resplandecentes (cf. At 1:10) evidentemente devem ser entendidos como sendo anjos. Mateus fala de um anjo que removeu a pedra e também falou as mulheres. Marcos se refere a um jovem com manto branco, a quem viram depois de entrarem no túmulo. João menciona dois anjos vestidos de branco que falaram a Maria Madalena. Fica claro que todas estas referências dizem respeito a anjos. O fato de que as vezes ouvimos falar de um, e as vezes de dois, não precisa preocupar-nos. Conforme indicam muitos comentaristas, um porta-voz destaca-se mais do que seus companheiros e pode ser mencionado sem referências aos outros. Nem sequer devemos ser grandemente preocupados porque os anjos possam estar sentados (em João) ou em pé (aqui), nem que suas palavras não são idênticas em todos os vários relatos. E critica exagerada que não permite os anjos a mudarem de posição, e não ha razão alguma para sustentar que falaram uma só vez. Além disto, João fala deles em conexão com um incidente diferente. Há problemas, sem duvida, mas a coisa principal que estas diferenças pequenas nos contam é que os relatos são independentes entre si. É possível, também, que no caso de anjos seja requerida a percepção espiritual, e que nem todos tenham visto a mesma coisa.
5-7. A reação das mulheres era de medo. Baixar o rosto para o chão era uma marca de respeito diante de seres tão grandiosos. Os anjos perguntaram primeiro: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Esta pergunta surpreendente chega imediatamente a raiz do assunto. Não se deve pensar que JESUS está morto: logo, não deve ser procurado entre os mortos. As palavras: Ele não está aqui, mas ressuscitou, são rejeitadas por muitos críticos, visto que não se acham em um dos MSS gregos importantes, e faltam nalgumas poucas outras autoridades. É argumentado que é provável que fossem importadas de Mc 16:6. Contra isto, porém, são atestadas por uma maioria esmagadora de MSS, inclusive o antiquíssimo P75. Além disto, parecem ser subentendidas pelo v. 23. Devem ser aceitas. E mesmo se não fossem, o que as palavras declaram deve ser subentendido. Os anjos passam a lembrar às mulheres que isto estava de acordo com a predição feita por JESUS enquanto Ele ainda estava na Galiléia. Naquela ocasião dissera que seria crucificado e ressuscitaria no terceiro dia (cf. 9:22; este ensino continuou depois da Galiléia, 17:25; 18:32-33). Mateus e Marcos omitiram esta declaração, mas nos informam, como não faz Lucas, que JESUS iria para a Galiléia diante dos discípulos, e que eles O veriam ali. Talvez Lucas omitisse esta parte porque não tinha o propósito de incluir qualquer relato dos aparecimentos de JESUS na Galiléia.
8, 9. Lembraram-se, e é evidente que isto lhes trouxe certa medida de convicção. Já tinham ouvido aquelas palavras antes, mas JESUS frequentemente tinha falado metaforicamente, e provavelmente tinham entendido as palavras estranhas acerca da ressurreição de alguma maneira semelhante. Agora perceberam que JESUS pretendia que Suas palavras fossem tomadas literalmente. As mulheres foram levar suas notícias aos onze e também as contaram a todos os mais que com eles estavam, i.e, os demais seguidores de JESUS que havia naquele local.
10. Lucas passa a alistar os nomes dalgumas das mulheres. Maria Madalena, a primeira a ver o Senhor ressurreto (cf. Mc 16:9), e mencionada em cada um dos quatro Evangelhos na narrativa da ressurreição. Mas a parte da sua conexão com a crucificação e a ressurreição, ouvimos falar dela somente em 8:2. Joana é mencionada somente aqui e em 8:2. Maria mãe de Tiago (Mc 16:1) e aparentemente “a outra Maria” de Mt 28:1. Estas, e as demais mulheres (que incluem Salomé, mencionada em Mc 16:1) contaram aos apóstolos o que viram e ouviram.
11. Os homens altivos, no entanto, não ficaram impressionados. Consideraram a história como delírio. Lucas sublinha este conceito ao acrescentar "e não acreditaram nelas". Os apóstolos não eram homens balançados a beira da crença, que precisassem de uma sombra de uma desculpa antes de lançar-se numa proclamação da ressurreição. Estavam totalmente céticos. Até mesmo quando mulheres que O conheciam bem contavam-lhes as experiências delas, recusaram-se a crer. É claro que uma evidencia irrefutável seria necessária para convencer estes céticos.
Lucas - Introdução e Comentário - Leon L. Morris - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA, Caixa Postal 21266, São Paulo-SP - www.vidanova.com.br
 
A Ressurreição - Texto: Lucas 24.1-12
Introdução
Se a carreira de CRISTO tivesse terminado na cruz, morreriam com Ele as promessas, as profecias e a esperança de salvação para a humanidade. Mas CRISTO vive, e também a sua causa. E foi o túmulo vazio e o CRISTO ressurreto que primeiramente convenceram os discípulos desta verdade. A feliz descoberta foi feita por um grupo de mulheres que seguiam a JESUS.
I. O Amoroso Serviço (Lc 24.1)
1. Quem o fez. Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e as outras mulheres que estavam com elas (cf. Mt 28.1; Mc 16.1; Lc 8.2,3; 23.55,56; Jo 20.1). Provavelmente dois grupos de mulheres visitaram o túmulo. Isto explica as diferenças entre as narrativas. Não era intenção dos quatro evangelistas fazer um relatório minucioso das circunstâncias que envolveram aquela Páscoa; preocuparam-se simplesmente em narrar de forma breve o fato da ressurreição de JESUS, comprovado pelos discípulos e outras testemunhas. Cada escritor o apresenta de um ponto de vista, mencionando apenas os detalhes necessários ao seu propósito. Este fato explica as diferenças de detalhes, tais como o número de mulheres, a posição dos anjos e o número deles.
2. Quando foi feito. “No primeiro dia da semana, muito de madrugada”. Segundo Mateus, “No fim do sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana”; segundo João: “No primeiro dia da semana... de madrugada, sendo ainda escuro”. Conclusão: as mulheres visitaram o túmulo bem cedo, na manhã do domingo, antes do nascer do sol e pouco tempo após a ressurreição.
3. Por que feito. “Foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham preparado”. O embalsamamento era o costume judaico de colocar especiarias aromáticas nas ataduras em que envolviam o corpo. O propósito da visita ao túmulo indica que não esperavam um CRISTO ressurreto. O escuro pano de fundo do desespero fez brilhar ainda mais o amor destas mulheres. A morte, acreditavam, destruíra as reivindicações de CRISTO, mas não o amor que sentiam por Ele. A nação estava contra Ele, mas elas desejavam prestar-lhe uma última homenagem. É possível, também, segundo o costume da época, que tenham ido lamentar por Ele.
No entanto, seu trabalho era desnecessário, porque Nicodemos já embalsamara o corpo (Jo 19.39,40). Além disso, o Senhor ressuscitara. É certo, porém, que JESUS nunca rejeita um ato de amor. Do serviço mal feito ou errado, jamais diz: “Para que este desperdício?”
Há momentos em que a vista é maior que a fé. As mulheres tinham ouvido que JESUS ressuscitaria no terceiro dia, e mesmo assim vieram embalsamar o corpo. Como explicar isto? Viram JESUS morrer, e isto era maior que a sua fé.
Quantas vezes as coisas materiais sacodem as verdades invisíveis em que acreditamos! Na verdade, as coisas reais da vida são invisíveis. DEUS, que é invisível, é mais real que o universo visível. O lar, composto de influências invisíveis, é mais real que a casa. “As [coisas] que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2 Co 4.18). Vida espiritual não é crer no que vemos, mas ver o que cremos.
“E ele desapareceu-lhes” (Lc 24.31). Ele está ausente da nossa vista, mas não da nossa fé. “Ao qual, não havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais” (1 Pe 1.8). Virá o dia em que a fé se transformará em vista, e o veremos conforme Ele é.
II. Uma Descoberta Assombrosa (Lc 24.2,3)
“E acharam a pedra revolvida do sepulcro”. As mulheres disseram umas às outras: “Quem nos revolverá a pedra da porta do sepulcro?” (Mc 16.3). Tinham visto a grande rocha colocada à entrada do túmulo em forma de caverna, e sabiam que removê-la era trabalho para vários homens. No entanto, a exemplo dos aparentes obstáculos entre o pecador e CRISTO, a pedra já fora removida. Um anjo a deslocara (Mt 28.2), não para que CRISTO saísse, porque seu corpo glorificado podia passar por qualquer barreira, mas para deixar entrada aos primeiros arautos da ressurreição. “E, entrando, não acharam o corpo do Senhor. E aconteceu que, estando elas perplexas a esse respeito...” Sua primeira impressão foi de que os inimigos do Senhor haviam furtado o corpo para impedir o embalsamento. Maria Madalena, num impulso, correu à cidade, e comunicou seus temores a Pedro e João: “Levaram o Senhor do sepulcro, e não sabemos onde o puseram” (Jo 20.2).
III. Os Visitantes Celestiais (Lc 24.4)
Enquanto Maria Madalena caminhava para a cidade, suas companheiras entraram timidamente no túmulo, e “eis que pararam junto delas dois varões, com vestidos resplandecentes”. Os críticos afirmam que os escritores dos evangelhos não concordam na descrição dos anjos, quanto ao número, posição etc. Mas é possível que grande número de anjos estivessem presentes, tornando-se um ou dois visíveis segundo a necessidade. O fato de serem chamados “varões”, demonstra que os mensageiros celestiais, quando em missão na terra, apresentam-se na forma humana. Quase sempre apresentam um rosto humano, falando a língua dos homens (cf. Gn 18,1,2,13 e 19.2,5). Neste caso, foram as vestes resplandecentes que convenceram as mulheres de que se tratavam de seres celestiais.
IV. A Mensagem Angelical (Lc 24.5-8)
1. Uma pergunta. “Por que buscais o vivente entre os mortos?” Os anjos queriam dizer: “Vocês estão surpresas de Ele não estar aqui, mas surpresa seria se estivesse. Lembrem-se de que Ele, como Filho de DEUS, prometeu voltar ao Pai. Não é razoável procurá-lo no lugar dos mortos”.
Muitas pessoas cometem o mesmo erro, hoje. A quem procura o CRISTO verdadeiro numa igreja que lhe nega a divindade e a ressurreição, podemos perguntar: “Por que buscais entre os mortos ao que vive?” Também a mesma pergunta pode ser feita àqueles que o buscam em tradições ultrapassadas e liturgias mortas.
A história a seguir foi tirada de uma revista de Escola Dominical.
“Em nossa casa havia um quadro que mostrava CRISTO dizendo suas palavras de despedida aos discípulos, a promessa suprema: ‘Eis que estou convosco sempre’. Certo dia, um vendedor judeu passou, estando eu sozinho em casa. O judeu ficou fascinado pelo quadro. Contemplou-o longamente e depois, virando-se para mim, perguntou: ‘É este o seu Messias, o seu DEUS?’ Disse-lhe que era CRISTO, o Salvador, e expliquei o significado do quadro. ‘E o que Ele diz?’ perguntou. Li a promessa escrita na parte de baixo: “E eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. O judeu pensou um pouco, e, voltando-se para mim, disse: ‘Que Messias maravilhoso vocês, cristãos, têm. Ele está sempre com vocês’. Olhou mais uma vez o quadro, tomou a maleta e deixou a sala, enquanto repetia, suavemente: ‘Que Messias maravilhoso: sempre está convosco!’ CRISTO não somente morreu por nós, mas vive por nós”.
2. Uma declaração. Seguem-se palavras que são o único epitáfio apropriado a um crente: “Não está aqui, mas ressuscitou”. Estas palavras podem perfeitamente coroar o túmulo de cada cristão: “Sua verdadeira personalidade não está aqui, mas ressuscitou para estar com CRISTO”.
Podemos dizer que são mortos os cristãos, mas realmente vivem - são mortos vivos. Após um breve período chamado “morte” passam à condição permanente: a vida. Estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor (2 Co 5.8. cf. Lc 23.43; Fp 1.23). A morte não é um estado, para o cristão, apenas uma ponte do humano para o celestial, do imperfeito para o perfeito, da canseira para o descanso. Contrário a certos ensinamentos, a expressão “adormecer”, não significa perda de consciência até ao dia da ressurreição. A morte do cristão é chamada “sono” por duas razões. Primeiro, porque o alivia dos fardos da vida; segundo, porque assim como o sono é o desligamento com o mundo externo, a morte rompe as conexões com a existência terrena. Isto, porém, não implica em estar a pessoa inconsciente. O espírito continua ativo. Ao olharmos para o túmulo de um cristão, podemos dizer: “Não está aqui, graças a DEUS. Está junto do Mestre”.
3. Uma lembrança. “Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na Galiléia, dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de pecadores, e seja crucificado e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das suas palavras”. Quando o Senhor anunciou sua morte vindoura e ressurreição, os discípulos guardaram a profecia, perguntando entre si o que seria a ressurreição dentre os mortos. Por serem espiritualmente imaturos, não a supunham literal. O anjo relembra a promessa que, corretamente interpretada, teria iluminado o sepulcro vazio e solucionado o mistério. Quantas dores desnecessárias suportamos porque, nos momentos de provações e perplexidades, esquecemos as promessas de DEUS.
“Ressuscitou, como havia dito” (Mt 28.6). Estas palavras são uma suave repreensão às mulheres, por terem esquecido as palavras do Senhor. Cultive sua memória espiritual. As vitórias espirituais, se esquecidas, amanhã parecer-lhe-ão escuras. Lembre-se das antigas batalhas e vitórias, e de como a luz da presença de DEUS transformou tudo em bênção.
A adversidade muitas vezes afasta de nossa memória as promessas que deveriam sustentar-nos: “E te lembrarás de todo o caminho, pelo qual o Senhor teu DEUS te guiou” (Dt 8.2).
V. O Estranho Ceticismo (Lc 24.9-11)
As mulheres, “voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze e a todos demais [cf. vv. 13-22], E as suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram”. Os apóstolos e os outros discípulos aguardavam a ressurreição, mas na realidade, era a última coisa que esperavam. A prisão e a crucificação do Mestre paralisara por um tempo a sua fé, de modo que não podiam crer no testemunho das mulheres. Descrença indesculpável, porque as mulheres viram o túmulo vazio, ouviram a mensagem dos anjos, e viram, tocaram e ouviram o próprio JESUS (Mt 28.9). Mas até esta descrença se toma em fundamento para a nossa fé, porque os apóstolos não teriam crido e pregado a ressurreição sem evidência convincente. Esta evidência, receberam-na quando o viram com seus próprios olhos, e o tocaram, e ouviram a sua voz (Lc 24.36-43).
VI. A Investigação (Lc 24.12)
Dois dos apóstolos, o amoroso João e o enérgico Pedro, resolveram investigar, e correram para o túmulo, encontrando as roupas do sepultamento (cf. Jo 20.1-10). João chegou primeiro e viu os lençóis de linho. “Pedro, porém, levantando-se, correu ao sepulcro, e, abaixando-se, viu só os lenços ali postos; e retirou-se admirando consigo aquele caso”. O lençóis eram o sinal de que o corpo não havia sido arrebatado por inimigos, que não o teriam desembrulhado. Aliás, a aparência era a de que o corpo passara através deles, sem os desenrolar. João viu e creu (Jo 20.8), mas Pedro ficou perplexo. Teria sido perturbada a sua consciência por ter negado a CRISTO? De qualquer forma, o Senhor apareceu a Ele em particular para dar-lhe segurança.
Concluindo, assim como foi impossível conservar CRISTO na sepultura, também a verdade divina não pode ficar perpetuamente suprimida. Algumas semanas após a ressurreição, os líderes judaicos, ante um milagre operado em nome de JESUS, determinaram: “Mas, para que não se divulgue mais entre o povo, ameacemo-los para que não falem mais neste nome a homem algum” (At 4.16,17). Mas não tinham como aprisionar o Evangelho de CRISTO.
Dizia um pastor, preso na Alemanha por sua posição corajosa em prol do Evangelho: “Não importa quantos obstáculos estão no caminho; não importa quantas rochas são roladas contra a Palavra de DEUS. A Palavra é como fogo, e como martelo que esmiúça as rochas”.
VII. A Evidência da Ressurreição
Agora não é mais suposição e nem pelo que o anjo disse, mas é uma realidade palpável: JESUS mesmo se apresenta vivo. primeiro à Maria Madalena e depois aos discípulos.
E Maria estava chorando fora, junto ao sepulcro. Estando ela, pois, chorando, abaixou-se para o sepulcro. E viu dois anjos vestidos de branco, assentados onde jazera o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. E disseram-lhe eles: Mulher, por que choras? Ela lhes disse: Porque levaram o meu Senhor, e não sei onde o puseram. E, tendo dito isto, voltou-se para trás, e viu Jesus em pé, mas não sabia que era Jesus. Disse-lhe Jesus: Mulher, por que choras? Quem buscas? Ela, cuidando que era o hortelão, disse-lhe: Senhor, se tu o levaste, dize-me onde o puseste, e eu o levarei. Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni, que quer dizer: Mestre. Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos que vira o Senhor, e que ele lhe dissera isto. (João 20:11-18). Maria Madalena se torna a primeira evangelista do JESUS ressurreto. Começam ai uma série de aparições de JESUS em seu corpo ressurreto (Comentários extras do Ev. Henrique).
A ressurreição de CRISTO é o grande milagre do Cristianismo. Uma vez estabelecida a realidade deste acontecimento, a discussão dos demais milagres torna-se desnecessária. Sobre o milagre da ressurreição está firmada a nossa fé. Porque o Cristianismo é histórico, e baseia seus ensinamentos em acontecimentos ocorridos há quase 20 séculos, na Palestina. São estes eventos o nascimento e ministério de JESUS CRISTO, culminando na sua morte, sepultamento e ressurreição. De tudo isto, é a ressurreição a pedra de esquina, porque, se CRISTO não ressuscitou, não era o que alegava ser. Sua morte não seria morte expiadora
- os cristãos estariam sendo enganados há séculos; os pregadores, proclamando erros; e os fiéis, acalentando falsas esperanças. Mas, graças a DEUS, podemos proclamar esta doutrina: “Mas de fato CRISTO ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem!”
1. Como sabemos que Ele ressuscitou? “Vocês, cristãos, vivem na fragrância de um túmulo vazio”, disse um cético francês. É fato que os que vieram embalsamar o corpo de JESUS, naquela notável manhã de Páscoa, encontraram vazio o túmulo. Este fato não pode ser explicado à parte da ressurreição de JESUS. Quão facilmente os judeus poderiam ter refutado o testemunho dos primeiros pregadores, apresentando o cadáver do Senhor! Não o fizeram, porém - porque não podiam! Quando se lhes exigia uma explicação, alegavam terem os discípulos furtado o corpo, como se um pequeno bando de homens desanimados pudesse arrancar de guardas treinados o corpo do Mestre, cuja morte parecia ter-lhes tirado todas as esperanças.
Que faremos do testemunho dos que viram JESUS após a ressurreição, muitos dos quais falaram com Ele, tocaram- no, comeram com Ele? Centenas deles ainda viviam no tempo de Paulo, segundo ele mesmo testifica. Outros, dão seu inspirado testemunho no Novo Testamento.
Como rejeitar o testemunho de homens que pregavam a mensagem com o sacrifício da própria vida? Como explicar a conversão de Paulo, antes perseguidor do Cristianismo, transformado num dos maiores missionários?
Há apenas uma resposta a estas perguntas: CRISTO ressurgiu! O túmulo vazio desafia o mundo: À filosofia, diz: “Explique este evento!”
À História, diz: “Reproduza este evento!”
Ao tempo, diz: “Apague este evento!”
À Fé, diz: “Receba este evento!”
Alguns naturalistas oferecem outras explicações: “Foi uma visão que os discípulos tiveram”. Não é possível que centenas tivessem a mesma visão. Outros dizem: “ JESUS não morreu de fato; foi tirado inconsciente da cruz”. Mas um farrapo de homem não poderia ter persuadido os discípulos de que era o Senhor da vida! São explicações tão fracas que trazem consigo a sua própria refutação. Outra vez afirmamos: CRISTO ressuscitou! De Wette, grande estudioso racionalista, depois de um exame científico, afirmou: “A ressurreição de JESUS CRISTO não pode ser mais questionada que a certeza histórica do assassinato de Júlio César”. Que firme fundamento à fé de alguém - o fato histórico de um Salvador ressuscitado!
2. O que significa a nós? Significa que JESUS é tudo quanto declarava ser: Filho de DEUS, Salvador e Senhor. O mundo respondeu às suas reivindicações com a cruz; a resposta de DEUS foi a ressurreição. Como Senhor ressuscitado, pede que dediquemos nossas vidas a Ele.
Significa que a morte expiadora de CRISTO foi uma realidade, e que os homens podem achar perdão para os seus pecados e assim ter paz com DEUS. A ressurreição completa a morte expiadora de CRISTO. Não foi uma morte comum
- porque Ele ressuscitou!
Significa que temos um Sumo Sacerdote no Céu que simpatiza conosco, que já viveu a nossa vida, conheceu nossas tristezas e enfermidades e pode dar-nos o poder de viver a vida nEle.
Significa que podemos ser batizados no ESPÍRITO SANTO e receber poder para testificar deste CRISTO ressurreto.
Significa uma vida no porvir. A objeção comum é: “Ninguém voltou para contar acerca do outro mundo”. Mas alguém já voltou de lá, sim - JESUS CRISTO. À pergunta: “Se um homem morrer, viverá outra vez?” responde a ciência: “Não sei”; a filosofia: “Deveria haver”. O Cristianismo, porém, afirma: “Porque Ele vive, viveremos nós; porque Ele ressuscitou dos mortos, ressuscitaremos também”.
Significa certeza de juízo para os pecadores. Como disse o inspirado apóstolo: “[DEUS] tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos” (At 17.31).
A inexorável justiça de Roma deu origem ao provérbio: “Quem quiser fugir de César, fuja para César”. Aos não-convertidos, advertimos: o juízo é certo, e a única maneira de escapar de CRISTO, o Juiz, é fugir para CRISTO, o Salvador.
Lucas - O Evangelho do Homem Perfeito - Myer Pearlman - CPAD
 
Introdução ao Capítulo 24
As mulheres que vêm cedo ao sepulcro no primeiro dia da semana, trazendo suas especiarias, encontrar a pedra removida e o túmulo vazio, Lucas 24:1-3. Eles veem uma visão de anjos, que anunciam a ressurreição de CRISTO, Lucas 24: 4-8. As mulheres retornar e dizer isso para os onze, Lucas 24:9, Lucas 24:10. Eles não acreditam, mas Pedro vai e examina o túmulo, Lucas 24:11, Lucas 24:12. CRISTO, desconhecido, aparece a dois dos discípulos que iam para Emaús, e conversa com eles, vv. 13-29. Enquanto eles estão comendo juntos, ele se dá a conhecer, e imediatamente desaparece, Lucas 24:30, Lucas 24:31. Eles voltam para Jerusalém, e anunciar a sua ressurreição para o resto dos discípulos, Lucas 24:32-35. O próprio JESUS lhes aparece, e dá-lhes a prova mais completa da realidade de sua ressurreição, Lucas 24: 36-43. Ele prega a eles, e dá-lhes a promessa do ESPÍRITO SANTO, Lucas 24: 44-49. Ele os leva a Betânia, e sobe ao céu, à vista deles, Lucas 24:50, Lucas 24:51. Eles adoram, e retornam a Jerusalém, Lucas 24:52, Lucas 24:53.
 
Versículo 1
Levando as especiarias - Para embalsamar o corpo de nosso Senhor: mas Nicodemos e José de Arimatéia tinham feito isso antes que o corpo fosse colocado no sepulcro. Veja João 19:39, João 19:40. Mas houve um segundo embalsamamento encontrado necessário: o primeiro deve ter sido apressadamente e imperfeitamente realizado; as especiarias agora trazidos pelas mulheres tinham a intenção de concluir a operação anterior.
Versículo 2
Eles encontraram a pedra removida - Um anjo de DEUS tinha feito isso antes de chegarem ao túmulo, Mateus 28:2: Nesta caso, não podemos deixar de observar que, quando as pessoas têm uma forte confiança em DEUS, os obstáculos não irão impedi-los do compromisso que eles têm em amara a DEUS, mesmo porque as dificuldades desaparecerão diante deles.
Versículo 3
E não acharam o corpo do Senhor - Lucas 23:43; e o evangelista menciona o corpo particularmente, para mostrar que Ele estava sujeito à morte.
Versículo 5
Por que buscais o vivente entre os mortos? - Esta foi uma expressão que parece ser aplicada aos que estavam absurdamente se esquecendo das promessas do Senhor.
Versículo 8
Lembraram-se de suas palavras - Mesmo a simples recordação das palavras de CRISTO torna-se muitas vezes uma fonte de conforto e apoio para aqueles que estão angustiados ou tentados: as suas palavras são as palavras de vida eterna.
Versículo 10
E Joanna - Ela era a esposa de Cuza, procurador de Herodes. Veja Lucas 8: 3.
Versículo 12
E levantou-se Pedro - João foi com ele, e chegou ao túmulo antes dele. Veja João 20:2, João 20:3.
Os panos de linho por si mesmos - ou, apenas as fitas de linho. Este foi o linho fino que José de Arimatéia comprou, e envolveu o corpo de JESUS como está registrado em Marcos 15:46. Esta circunstância pode, à primeira vista parecer pequena, mas, no entanto, é uma grande prova da ressurreição de nosso Senhor. Se o corpo tivesse sido roubado, tudo o que foi envolvido nele teria sido levado com ele. O atraso que haveria com a retirada dos lençóis e do unguento do corpo de JESUS poderia levar os discípulos a serem descobertos roubando seu corpo, se isso tivesse acontecido. Nem que tivesse ocorrido esse fato os discípulos não teriam motivos para retirar os lençóis de JESUS. .Esta circunstância é ainda mais relacionada particularmente por João, em João 20: 5-7. Pedro vê as ataduras de linho, e o lenço que antes estava sobre a sua cabeça, mas não estava com os lençóis, mas enrolado num lugar à parte. Todas estas circunstâncias provam que o corpo que antes estava dentro dos lençóis passou por eles, sem os desenrolar.
Comentário de Adam Clarke - Evangelho de Lucas
 
REVISTA CPAD - LIÇÃO 11 - A RESSURREIÇÃO DE CRISTO
Lições Bíblicas Aluno - Jovens e Adultos - 2º TRIMESTRE DE 2009
1Coríntios - Os Problemas da Igreja e Suas Soluções
Comentários do Pr. Antônio Gilberto
Complementos e questionários: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
 
TEXTO ÁUREO
"Mas, agora, CRISTO ressuscitou dos mortos e foi feito as primícias dos que dormem" (1Co 15.20)
 
VERDADE PRÁTICA
Sem a ressurreição de CRISTO o Cristianismo não existiria.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 15.1-10.
1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado, o qual também recebestes e no qual também permaneceis; 2 pelo qual também sois salvos, se o retiverdes tal como vo-lo tenho anunciado, se não é que crestes em vão. 3 Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, 4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, 5 e que foi visto por Cefas e depois pelos doze. 6 Depois, foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormem também. 7 Depois, foi visto por Tiago, depois, por todos os apóstolos 8 e, por derradeiro de todos, me apareceu também a mim, como a um abortivo. 9 Porque eu sou o menor dos apóstolos, que não sou digno de ser chamado apóstolo, pois que persegui a igreja de DEUS. 10 Mas, pela graça de DEUS, sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de DEUS, que está comigo.
 
INTERAÇÃO
Nesta lição estudaremos a doutrina da Ressurreição de CRISTO. Todavia, o texto de 1 Coríntios 15, não trata somente da ressurreição de JESUS, mas também da natureza e características da ressurreição dos justos. No primeiro caso, Paulo apresenta (vv. 3-8) quatro eventos que compõem a essência do evangelho e da mensagem cristã: A morte, o sepultamento, a ressurreição, e as provas irrefutáveis da ressurreição de JESUS, segundo as Escrituras (vv.3,4). Portanto, nesses dias de confiança na razão e de incredulidade na religião, reafirmar a crença e as evidências históricas e doutrinárias na ressurreição de JESUS é indispensável.
 
OBJETIVOS
Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a:
Explicar a doutrina da ressurreição de CRISTO.
Descrever as provas da ressurreição de CRISTO.
Reafirmar a doutrina da ressurreição de JESUS.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Ressuscitar significa despertar, levantar dentre os mortos. Converse com seus alunos sobre a imprescindibilidade dessa doutrina. Enfatize que CRISTO foi feito "as primícias dos que dormem", e os que morrerem nEle, em sua vinda ressuscitarão à semelhança de sua ressurreição.
Pergunte aos alunos: Como será o corpo da ressurreição? Diga-lhes que será:
a) Visível (Lc 24.39); b) Incorruptível (1 Co 15.42,54); c) Palpável (Jo 20.27); d) Corpo celestial (2 Co 5.1-4); e) Vivificado (Rm 8.11).
 
Palavra Chave: Ressurreição: Tornar à vida.
 
Definição no dicionário Priberam (http://www.priberam.pt/default.aspx):
Ressurreição: do Lat. resurrectione s. f., acto de ressurgir; reaparecimento; renovação; por ext. cura imprevista.
 
 
Ressurreição e Ascensão
Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as
Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1 Coríntios 15:3-4)
Data:
Acontecimento:
Local:
Textos:
33 dC - Madrugada
do 1º dia Domingo
As mulheres visitam o sepulcro
Jerusalém
Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-11
Sua aparição a Pedro
Jerusalém
Lc 24:34 1Co 15:5
Pedro e João Vêem o sepulcro vazio
Jerusalém
Lc 24.12; Jo 20.1-10
JESUS aparece a Maria Madalena
Jerusalém
Mc 16,9-11; Jo 20.11-18
JESUS aparece a outras mulheres
Jerusalém
Mt 28.9-19
O relato dos guardas sobre a ressurreição
Jerusalém
Mt 28.11-15
Domingo
JESUS aparece a 2 discípulos
Emaús
Mc 16.12-13; Lc 24.13.35
JESUS aparece aos 10 discípulos, sem Tomé
Jerusalém
Lc 24.36-43; Jo 20.19-25; 1Co 15:5
1 Semana depois
JESUS aparece aos discípulos, com Tomé
Jerusalém
Mc 16:14-18; Jo 20.26-31
Durante os 40 dias
até a ascensão
JESUS aparece a sete discípulos na Galiléia
Mar Galiléia
Mt 28:16-20; Jo 21.1-15
A grande comissão
 
Mt 28.16-20; Mc 16.14-18; Lc 24.44-49
Sua aparição aos quinhentos
Galiléia
1Co 15:6
Sua aparição a Tiago
1Co 15:7
 
A Ascensão
Monte das Oliveiras
Mc 16.19-20; Lc 24.50-53; At 1:4-9
 
 
I- TODOS VÃO RESSUSCITAR
Jo 11.25- Disse-lhe JESUS: “Eu Sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá”.
Em Daniel 12.2 e João 5.28,29; vemos que uns ressuscitarão para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno, mostrando-nos claramente que:
1- Todos vão Ressuscitar, declaração essa contrária à doutrina que muitos pregam dizendo que quando morremos se acabou tudo;
2- Haverá dois tipos de ressurreição, uns para a vida eterna e outros para a vergonha e desprezo eterno (vão ver os salvos gozando da companhia de DEUS e não vão poder desfrutar);
3- O destino de cada um é de acordo com o que creram e fizeram, enquanto estavam vivos e aqui na terra;
4- Haverá duas ressurreições, separadas por mil anos (Ap 20.5,6; 1 Ts 4.16).
 
Quantos túmulos que têm a inscrição “Repouso Eterno ou Jazigo Perpétuo”, por causa da ignorância do homem, mas quando se ouvir a voz de CRISTO todos ressuscitarão. 
A conta tem que ser paga, ninguém dá calote em DEUS, cada um prestará contas com DEUS, os salvos, no tribunal de CRISTO sem condenação, só para receber galardão; mas o incrédulo estará diante do trono branco juízo final, para ser lançado no lago de fogo e enxofre, junto com seu companheiro Satanás. Ap 19.20; 20.10-15; 
 
II- A RESSURREIÇÃO DE JESUS:
QUAL A IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS PARA A FÉ CRISTÃ? (Bíblia Ilúmina)
Mateus 28:1-10 VERSÍCULO CHAVE: Mas o anjo disse às mulheres: Não temais vós; pois eu sei que buscais a JESUS, que foi crucificado. Não está aqui, porque ressurgiu, como ele disse. Vinde, vede o lugar onde jazia; (Mateus 28:5-6)
 
A RESSURREIÇÃO DE JESUS É O ALICERCE DA FÉ CRISTÃ. A ressurreição é a chave para a fé cristã. Porque?
(1) Como ele havia prometido, ele ressurgiu dos mortos. Nós podemos estar confiantes, portanto, que ele cumprirá tudo que ele prometeu.
(2) A ressurreição do corpo nos mostra que o CRISTO vivo é soberano no reino eterno de DEUS, não um falso profeta ou impostor.
(3) Nós podemos ter certeza de nossa ressurreição porque ele foi ressuscitado. A morte não é o fim, existe a vida após a morte.
(4) O poder que trouxe JESUS de volta a vida está disponível para nós trazermos o nosso ser espiritual morto de volta a vida.
(5) A Ressurreição é à base do testemunho da igreja para o mundo. JESUS é mais que um líder humano, ele é o Filho de DEUS.
 
LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 15:1-11 VERSÍCULO CHAVE: Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que CRISTO morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras; que foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras; (1 Coríntios 15:3-4)
 
A RESSURREIÇÃO É O PONTO DECISIVO DA FÉ CRISTÃ:
Sempre haverá pessoas dizendo que JESUS não ressurgiu dos mortos. Paulo nos garante que muitas pessoas viram JESUS depois de sua ressurreição: Pedro, o discípulo (os Doze), Mais de quinhentos crentes (a maioria ainda estavam vivos quando Paulo escreveu isto), Thiago (irmão de JESUS), todos os apóstolos e finalmente Paulo em si. A Ressurreição é um fato histórico. Não seja desencorajado por pessoas que negam a Ressurreição. Seja cheio de esperança, pois um dia todos virão a prova viva quando JESUS voltar.
 
III- NOSSA RESSURREIÇÃO
O QUE QUE A BÍBLIA NOS ENSINA SOBRE A NOSSA RESSURREIÇÃO?
 
LEITURA BÍBLICA: 1 Coríntios 15:12-28 VERSÍCULO CHAVE: Ora, se se prega que CRISTO foi ressuscitado dentre os mortos, como dizem alguns entre vós que não há ressurreição de mortos?
A NOSSA RESSURREIÇÃO INCLUI O NOSSO CORPO E A NOSSA ALMA.
A maioria dos gregos não acreditavam que o corpo de uma pessoa poderia ser ressuscitado depois da morte. Eles viam a vida após a morte como algo só para a alma. De acordo com filósofos gregos, a alma era a pessoa de verdade presa a um corpo físico, e na morte a alma era liberta. Não havia imortalidade para o corpo, mas a alma entrava num estado eterno. O cristianismo, no entanto, afirma que o corpo e a alma serão unidos depois da ressurreição. A igreja de Corinto estava no coração da cultura grega, desta maneira, muitos crentes tinham dificuldade em acreditar na ressurreição do corpo.
 
NOSSA RESSURREIÇÃO É CERTA POR CAUSA DA RESSURREIÇÃO DE CRISTO.
A ressurreição de CRISTO é o centro da fé cristã. Porque CRISTO ressuscitou, como ele havia prometido, nós sabemos que o que ele disse é a verdade – ele é DEUS. Porque ele ressuscitou, nós temos certeza que nossos pecados são perdoados. Porque ele ressuscitou, ele vive e nos representa perante DEUS. Porque ele ressuscitou e venceu a morte, sabemos que nós também ressuscitaremos.
 
A NOSSA RESSURREIÇÃO É A NOSSA ÚNICA ESPERANÇA PARA A VIDA ETERNA.
Nos dias de Paulo, o cristianismo levava a pessoa à execução, exclusão da família e, em muitos casos, a pobreza. Havia pouca vantagem em ser cristão naquela sociedade. O mais importante, no entanto, é que se CRISTO não tivesse ressuscitado, os cristãos não poderiam ser perdoados pelos seus pecados e não teriam nenhuma esperança de vida eterna.
 
IV- CRER NA RESSURREIÇÃO DE JESUS É BÁSICO PARA SALVAÇÃO.
É tão importante crer na ressurreição de JESUS que Paulo afirma que aquele que não crê nisso a sua fé é vã e sem sentido.
1Co 15.17 E, se CRISTO não foi ressuscitado, a fé que vocês têm é uma ilusão, e vocês continuam perdidos nos seus pecados. 18 Se CRISTO não ressuscitou, os que morreram crendo nele estão perdidos. 19 Se a nossa esperança em CRISTO só vale para esta vida, nós somos as pessoas mais infelizes deste mundo. 20 Mas a verdade é que CRISTO foi ressuscitado, e isso é a garantia de que os que estão mortos também serão ressuscitados.
 
Na verdade Paulo nos assegura que para sermos salvos precisamos não só crer na morte expiatória de JESUS, mas também na sua ressurreição dentre os mortos, sendo esta uma exigência de DEUS para nossa justificação, uma condição para sermos salvos.
A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor JESUS, e em teu coração creres que DEUS o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. (Romanos 10:9)
 
O CRISTO glorificado
A visão de Estêvão At 7:55,56
A visão de Paulo At 26:13-15
A visão de João Ap 1:12-16
 
"Lembra-te de que JESUS. CRISTO, que é da descendência de Davi, ressuscitou dos mortos, segundo o meu evangelho." (2 Tm 2.8).
A ressurreição do Senhor será sempre um dos mais importantes fatos de todos os tempos. Ela significa a aurora espiritual da nossa fé.
 
O Corpo Glorioso
Jo 20.8 – Então entrou também o outro discípulo, que chegara primeiro ao sepulcro, e viu, e creu.
Lembramos aqui, ao leitor que tudo que João escreveu foi para provar aos incrédulos de sua época que JESUS CRISTO ressuscitou e que era o filho de DEUS (Jo 20.30,31)
Sendo João mais jovem correu mais depressa que Pedro, mas sendo mais reverente parou na entrada, mas quando Pedro chegou, com sua irreverência natural entrou correndo e ficou olhando e estudando o que havia acontecido; João agora entra e se lembra de que JESUS foi embalsamado (Jo 19.38-42) com muita mirra e aloés (cem arréteis = aproximadamente 80 Kg daquele composto) e o envolveram com lençóis como era costume judaico (enrolavam o corpo nos lençóis como múmia) e amarraram, com um lenço o seu queixo à sua cabeça para não ficar aberta a sua boca.
Vendo João que os lençóis estavam arrumados como se um corpo estivera ali dentro e o lenço à parte, separado, no lugar onde estiver a cabeça de JESUS, boquiaberto João creu maravilhado de que seu senhor ressuscitara com um corpo glorioso, espiritual e celeste (1 Co 15.44). Só é salvo quem crer nisso, na ressurreição de JESUS, tenha certeza. (1 Co 15.14).
 
O amigo leitor já pensou em ter um corpo assim? Nós teremos um corpo semelhante ao de JESUS quando da sua volta para nos levar para as moradas eternas (1Co 15.48; Rm 8.29,30; 1Jo 3.2).
 
Certamente as doutrinas da divindade e da ressurreição do Senhor JESUS são as mais odiadas e hostilizadas por Satanás. O Evangelho que proclamamos não finda no Monte Calvário. Ele passa pelo túmulo vazio, desponta no cenáculo e segue a trajetória celestial. Se CRISTO não houvesse ressuscitado seria vã a nossa fé e nulo o nosso testemunho.
 
V- O FATO DA RESSURREIÇÃO
"Se CRISTO não houvesse ressuscitado, de Sua morte não teria havido qualquer fruto". Os dois fatos se completam. A ressurreição de CRISTO é o fato que consuma os fundamentos da fé cristã. Os "deuses" mortos a nada levam. O CRISTO ressuscitado nos conduz à presença do Pai.
1. Predito por Davi.
Como um profeta habilmente inspirado por DEUS, o rei Davi predisse a ressurreição de JESUS (SI 16.10).
2. Predito por Isaias.
O profeta messiânico no capítulo 53 de seu livro, por muitos considerados" o Evangelho do Antigo Testamento", aborda a ressurreição do Senhor, nos versos 10 a 12.
3. Predito pelo próprio CRISTO.
Lemos tais predições em vários lugares, tais como: Mt 12.38-40; 17.22,23; 20.18,19; 26.32; Lc 9.22; Jo 2.18-22,etc. Pelas Escrituras, JESUS demonstrou que já estava escrito, desde séculos passados, que o CRISTO (o Messias, o Ungido de DEUS) padeceria, para depois ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia.
 
VI- AS PROVAS DA RESSURREIÇÃO
1. As provas são Inequívocas, porque estão fundamentadas na Infalível Palavra de DEUS.
a. O túmulo vazio.
Éconsiderado o grande troféu do Cristianismo. Um testemunho absolutamente incontestável é que exalta o extraordinário poder de DEUS. Emesto Renan, o ateísta francês do século passado, escarnecendo dos crentes declarou: "Os cristãos vivem na fragrância de um túmulo vazio". Ele cria que estava zombando dos cristãos, mas na realidade, estava proclamando uma das mais profundas verdades do cristianismo: o túmulo vazio de JESUS, prova irrefutável de que Ele venceu a morte, coisa que ninguém jamais fez, nem fará.
b. O silêncio dos fariseus e dos romanos.
Jamais qualquer pessoa destes dois grupos ousou negar a ressurreição de JESUS, tão evidente que ela se tomou. Eles odiavam essa mensagem mas não puderam refutá-la.
c. A mudança do dia de adoração dos discípulos.
A ressurreição causou um impacto tão grande na mente e no coração dos discípulos que eles fixaram em suas mentes um novo dia para suas reuniões. Deixaram o tradicional e legal sétimo dia e passaram a usar o primeiro dia da semana (Mc 16.2), isto é, o domingo.
 
2. As aparições pessoais de JESUS
a. A Maria Madalena (Mc 16.9-11; Jo 20.18).
b. A algumas mulheres (Mt 28.9,10)
c. A Pedro, no domingo da ressurreição (Lc 24.34; 1 Co 15.5).
d. Aos dois discípulos, no caminho de Emaús (Mc 16.12; Lc 24.13-35).
e. Aos discípulos (Mc 16.14; Lc 24.36-43; Jo 20.19,20).
f. Aos onze discípulos com Tomé (Jo 20.26).
g. Aos sete discípulos, no Mar da Galiléia (Jo 21.1).
h. A quinhentos irmãos (1 Co 15.6).
i. A Tiago (1Co 15.7).
j. A Paulo (como um abortivo).
 
Há outras aparições, mas cremos que estas são suficientes.
 
VII- OS RESULTADOS DA RESSURREIÇÃO
A ressurreição do Senhor JESUS não é um fato isolado e inconseqüente. São muitos os resultados que dele emanaram. Estudemos alguns:
1. JESUS está vivo.
Se CRISTO não houvesse ressuscitado, seria um defunto. Se Ele fosse um defunto, a igreja não seria a Esposa do Cordeiro (Ap 21.9), e sim sua viúva Mas Ele de fato ressuscitou e está vivo para sempre. E porque vive, intercede pelos seus (Hb 7.25) e também pelos transgressores (ls 53.12).
2. Ele está presente.
O CRISTO ressuscitado é um CRISTO onipresente (Mt 28.20b). Por toda parte podemos sentir a manifestação dessa presença gloriosa e amiga. Ele está inspirando os pregadores que proclamam sua Palavra, as ações dos que proclamam. Entemecidamente está salvando os que nEle crêem, de todo o coração.
3. Ele está conduzindo a Igreja.
O CRISTO ressuscitado é Senhor, Rei e Cabeça da igreja. Como Senhor, todos lhe servimos de coração. Como Rei, dita as normas de ação de seu governo; como Cabeça nos mantém junto a Si, inseparavelmente ligados, pois somos o seu corpo: o complemento daquele que cumpre tudo em todas as coisas (Cl 1.18; Ef 1.23). Ele é quem dá ministros à igreja (Ef 4.11,12). Ele dá dons aos homens (Ef 4.8). A Igreja O glorifica. exalta, louva e adora.
4. Ele está unindo a igreja.
Se CRISTO não estivesse realmente vivo não poderia executar o milagre de reunir em um só corpo homens e mulheres de todas as raças tribos e nações (Ap 5.9). Veja o que Ele mesmo diz em Ap 1.17, 18.
5. Ele está batizando a Igreja.
Isso prova que CRISTO ressuscitou e está vivo, Ele continua batizando os salvos com o ESPÍRITO SANTO.
6. JEUS continua fazendo milagres e maravilhas.
Alguém duvida disso? Basta assistir um pouquinho de Tv ou ir a algum culto em legítima Igreja de CRISTO.
7. Ele voltará brevemente.
Se CRISTO não estivesse vivo, não teríamos razão de esperá-lo a segunda vez. Mas Ele está vivo! Ele voltará! A cada dia, e em todos os lugares, os sinais estão acontecendo. O CRISTO ressuscitado está às portas. O Rei está voltando.
 
VIII- OS PROPÓSITOS DA RESSURREIÇÃO
 A compreensão natural do homem pecador não está apta a discernir os elevados propósitos de tão extraordinário acontecimento. Temos que ter a mente de CRISTO para avaliar as razões, profundas e misteriosas, de Sua ressurreição.
1. Demonstrar sua divindade.
A não ressurreição de JESUS tê-lo-ia deixado no túmulo, no mesmo nível dos demais homens. Ele teria sido apenas um mortal a mais. Através de Sua ressurreição o Pai declarou solenemente sua divindade (Rm 1.4). Pela ressurreição, CRISTO demonstrou ser impossível à morte detê­lo (At 2.24). Por causa de uma deliberada e amorosa vontade de salvar os homens, o Pai permitiu a JESUS ficar por três dias na região de sombra da morte, mas a sua divindade não lhe permitiu ficar entre os mortos, pois Ele é o Senhor da vida.
2. Aniquilar o medo.
"Não vos atemorizeis" , disse o anjo às mulheres (Mc 16.6). O medo, como estado, paralisa a pessoa, tira o ânimo e conduz à morte.
Foi o medo a primeira conseqüência do pecado: "Tive medo e me escondi " (Gn 3.10). JESUS muitas vezes bradou com autoridade: "Não temas" (Mt 10.26; 14.27;28.10; Mc 5.36; Lc 5.10; 8:50; 12.7; 12.32).
3. Garantir a nossa justificação.
Ao entregar-se à morte, na Cruz do Calvário, JESUS lançou a base do edifício de nossa justificação, que somente se tornou concluído com sua ressurreição (Rm 4.25).
4. Tornar-se as primícias dos que dormem.
Os atuais habitantes do Céu sabem que algum dia, a igreja do Senhor subirá, para lá também habitar. Eles olham para o CRISTO ressuscitado, sentado à destra do Pai e, sabendo que Ele aqui embaixo provou a morte e sobre ela triunfou mediante a ressurreição, sabem também que na sua ressurreição consiste a garantia da nossa. Ele subiu primeiro. Nós subiremos depois.
5. Dinamizar a pregação.
A crença na ressurreição de JESUS, produziu uma nova transformação na vida dos discípulos. Antes eram homens fracos, medrosos e desprezados (Lc 24.37,38). Veja por exemplo o intrépido Pedro, que negou o seu mestre por três vezes. Cf. Lc 22.34,54-60.
Após a ressurreição surgem como propagadores alegres, militantes e agressivos. Será que uma crença equivocada em supostas aparições, produziria uma convicção contagiante como a dos discípulos?
6. Quantos deram suas vidas, defendendo essa ressurreição? Será que morreriam em vão?
Um grande exemplo está marcado na memória do mundo, o Coliseu, em Roma, palco do derramamento do sangue de milhares de cristãos que testificaram assima morte e ressurreição de JESUS.
 
 IX- A RESSURREIÇÃO DO CORPO (BEP-CPAD)1Co 15.35 “Mas alguém dirá: Como ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão?”
A ressurreição do corpo é uma doutrina fundamental das Escrituras. Refere-se ao ato de DEUS, de ressuscitar dentre os mortos o corpo do salvo e reuni-lo à sua alma e espírito, dos quais esse corpo esteve separado entre a morte e a ressurreição.
(1) A Bíblia revela pelo menos três razões por que a ressurreição do corpo é necessária.
(a) O corpo é parte essencial da total personalidade do homem; o ser humano é incompleto sem o corpo. Por conseguinte, a redenção que CRISTO oferece abrange a pessoa total, inclusive o corpo (Rm 8.18-25).
(b) O corpo é o templo do ESPÍRITO SANTO (6.19); na ressurreição, ele voltará a ser templo do ESPÍRITO.
(c) Para desfazer o resultado do pecado em todas as áreas, o derradeiro inimigo do homem (a morte do corpo) deve ser aniquilado pela ressurreição (15.26).
(2) Tanto as Escrituras do AT (cf. Hb 11.17-19 com Gn 22.1-4; Sl 16.10 com At 2.24ss; Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2; Os 13.14), como as Escrituras do
NT (Lc 14.13,14; 20.35,36; Jo 5.21,28,29; 6.39,40,44,54; Co 15.22,23; Fp 3.11; 1Ts 4.14-16; Ap 20.4-6,13) ensinam a ressurreição futura do corpo.
(3) Nossa ressurreição corporal está garantida pela ressurreição de CRISTO (ver Mt 28.6; At 17.31; 1Co 15.12,20-23).
(4) Em termos gerais, o corpo ressurreto do crente será semelhante ao corpo ressurreto de Nosso Senhor (Rm 8.29; 1Co 15.20,42-44,49; Fp 3.20,21; 1Jo 3.2). Mais especificamente, o corpo ressurreto será:
(a) um corpo que terá continuidade e identidade com o corpo atual e que, portanto, será reconhecível (Lc 16.19-31);
(b) um corpo transformado em corpo celestial, apropriado para o novo céu e a nova terra (15.42-44,47,48; Ap 21.1);
(c) um corpo imperecível, não sujeito à deterioração e à morte (15.42);
(d) um corpo glorificado, como o de CRISTO (15.43; Fp 3.20,21);
(e) um corpo poderoso, não sujeito às enfermidades, nem à fraqueza (15.43);
(f) um corpo espiritual (i.e., não natural, mas sobrenatural), não limitado pelas leis da natureza (Lc 24.31; Jo 20.19; 1Co 15.44);
(g) um corpo capaz de comer e beber (Lc 14.15; 22.16-18,30; 24.43; At 10.41).
(5) Quando os crentes receberem seu novo corpo se revestirão da imortalidade (15.53). As Escrituras indicam pelo menos três propósitos nisso:
(a) para que os crentes venham a ser tudo quanto DEUS pretendeu para o ser humano, quando o criou (cf. 2.9);
(b) para que os crentes venham a conhecer a DEUS de modo completo, conforme Ele quer que eles o conheçam (Jo 17.3);
(c) a fim de que DEUS expresse o seu amor aos seus filhos, conforme Ele deseja (Jo 3.16; Ef 2.7; 1Jo 4.8-16).
(6) Os fiéis que estiverem vivos na volta de CRISTO, para buscar os seus, experimentarão a mesma transformação dos que morrerem em CRISTO antes do dia da ressurreição deles (15.51-54). Receberão novos corpos, idênticos aos dos ressurretos nesse momento da volta de CRISTO. Nunca mais experimentarão a morte física.
(7) JESUS fala de uma ressurreição da vida, para o crente, e de uma ressurreição de juízo, para o ímpio (Jo 5.28,29).
 
Faça a seus alunos a seguinte pergunta: Como será o corpo da ressurreição?
Diante do estudo logo acima (A RESSURREIÇÃO DO CORPO), coloque as respostas no quadro e explique-as com todo cuidado.
   
Exercício:
Como será o corpo da ressurreição?
Respostas corretas são:
a) Visível (Lc 24.39); 
b) Incorruptível (1 Co 15.42,54);
c) Palpável (Jo 20.27);
d) Vivificado (Rm 8.11).
    
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico - "A ressurreição"
A ressurreição de JESUS como um evento real e histórico tem sido a pedra de esquina do cristianismo através dos séculos. O fato de que isso é crido por inúmeras pessoas por uma sucessão ininterrupta de gerações, tem dado pouca oportunidade para o surgimento de repentinos "mitos de JESUS" ou lendas. Além disso, sempre podemos comparar a crença moderna com milhares de escritos antigos do Novo Testamento, e com escritos não-cristãos, para verificar a coerência de vários relatos e garantir a exatidão histórica na doutrina e nas crenças. Diferente de outras religiões, o cristianismo é baseado em fatos históricos. Ele não é uma filosofia ilusória. Se a ressurreição de JESUS nunca tivesse acontecido, não haveria absolutamente nenhuma base para a igreja cristã. Ela não existiria. Como vimos, há uma história contínua da igreja sem interrupção. Podemos voltar ao passado recorrendo aos documentos mais antigos da igreja (primeiros manuscritos do Novo Testamento) e encontrar o dogma essencial da igreja, que permanece o mesmo. Os muitos mártires da fé cristã morreram todos por essencialmente uma coisa - defender o fato histórico de que JESUS CRISTO ressuscitou dos mortos. Os inimigos da igreja esperavam que a execução dos líderes da igreja fizesse a expansão do cristianismo cessar. Em vez disso, aumentou a determinação dos cristãos e fornece evidências pungentes da historicidade da ressurreição de JESUS às gerações posteriores." (MUNCASTER, R. O. Examine as evidências. RJ: CPAD, 2007, pp. 409-10.)
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: uma perspectiva pentecostal. RJ: CPAD, 1996.
MENZIES, W. W.; HORTON, S. M. Doutrinas bíblicas. RJ: CPAD, 1995.
SAIBA MAIS Revista Ensinador Cristão, CPAD.
 
APLICAÇÃO PESSOAL
A Bíblia declara que seremos como JESUS quando o virmos por ocasião de sua vinda (1 Jo 3.2). Nossos corpos serão gloriosos e dotados de esplendor e beleza; serão corpos poderosos e apropriados às regiões celestiais. Essa mudança será repentina e sobrenatural. Isto acontecerá ao soar da última trombeta. Então, encontrar-nos-emos com o Senhor nos ares; e, com Ele estaremos para sempre (1 Ts 4.17).
Não são poucos os que, amedrontados com as guerras e a poluição ambiental, dizem que já não nos resta qualquer esperança. Mas DEUS não permitirá que as circunstâncias lhe prejudiquem os planos, nem que lhe frustrem os decretos. O certo é que JESUS voltará, e porá fim à corrupção, à miséria e às artimanhas. Ele instaurará o seu reino glorioso.
 
Se Judas havia morrido, e Matias, seu substituto, ainda não havia sido empossado, como JESUS poderia ter aparecido aos doze apóstolos?

Texto-base:
“E que foi visto por Cefas, e depois pelos doze” (1Co 15.5).

Analisando os eventos da aparição de JESUS após sua ressurreição, encontramos a informação, do apóstolo Paulo, de que JESUS apareceu aos doze apóstolos logo ao deixar a tumba. A dúvida gerada é: se Judas havia morrido e Matias ocupou seu lugar tempos depois, JESUS não deveria ter aparecido somente para onze discípulos? Por que Paulo citou doze ao escrever aos crentes de Corinto? Isso não afeta e denigre a inspiração da Bíblia e a crença na ressurreição de JESUS?

Primeiramente, “é um erro comum, não raramente feito pelos cristãos, mas também pelos não cristãos, pensar que a ressurreição de CRISTO é crida pela Igreja cristã com base na inspiração da Bíblia, colocando-se, assim, em primeiro lugar, a crença na inspiração e, depois, como resultado dela, a crença na ressurreição [...] A crença na ressurreição de CRISTO existia durante quase uma geração antes de serem escritos os primeiros documentos do Novo Testamento [...] Por ser esta a ordem histórica, é também a ordem lógica”. Ou seja, a ressurreição é verdadeira por si só, pelas testemunhas oculares, pelas inúmeras provas históricas e, para os cristãos da Igreja primitiva, isso não dependia do fato de a Bíblia ser inspirada ou não. As Escrituras trataram apenas de documentar esse evento.

Em segundo lugar, os opositores da Bíblia e da ressurreição de JESUS vão dizer que são poucos e contraditórios os argumentos cristãos que defendem esse acontecimento sobrenatural. Mas isso não condiz com a verdade. Devido à prolixidade do assunto, não serão debatidas, neste espaço, as provas da ressurreição, mas somente a aparição de JESUS “aos doze”.

Os cristãos não têm apenas parcos argumentos da ressurreição de CRISTO, como dizem os opositores. Não são apenas dois ou três argumentos a favor, mas inúmeros. Ao longo do tempo, todas as dúvidas postas pelos críticos foram respondidas com muito requinte pelos teólogos e apologistas. Basta pesquisar em bons livros de teologia e apologética, por exemplo, que as defesas elaboradas são muitas e totalmente convincentes. A verdade é uma só, como sempre ocorre: as críticas são fundamentadas em pressupostos “viciados”. Se o crítico partir para uma análise partidária de qualquer disciplina cristã, de forma tendenciosa, prevendo um final que lhe interessa, tentando tão-somente “desmascarar” os pontos imprescindíveis da fé, sua análise não será verdadeiramente séria e, no fundo, inclinará aos seus interesses particulares.

Em terceiro lugar, a negação da ressurreição de CRISTO coaduna melhor com os ideais filosóficos e materialistas dos céticos. O próprio JESUS alertou sobre o fato de que muitas pessoas preferem viver à margem da verdade ética, moral, religiosa, porque seus hábitos não são condizentes com os princípios estabelecidos por Ele e pelo evangelho (Jô 3.19-24). Todavia, isso não significa que todos os intelectuais não-cristãos são céticos quanto à ressurreição ou que não há possibilidade de admiti-la sob hipótese alguma.

Em quarto lugar, não há contradições nos relatos bíblicos das aparições de JESUS aos seus apóstolos e seguidores. A seqüência das aparições é a que segue:
 
Aparição de JESUS ressurreto
Referências bíblicas
1) A Maria Madalena
Marcos 16.9
2) Às mulheres que retornavam da tumba
Mateus 28.8-10
3) A Pedro, em Jerusalém
Lucas 24.34
4) Aos dois discípulos que iam para Emaús
Marcos 16.12 e Lucas 24.13-32
5) Aos dez discípulos
João 20.19-25
6) Aos onze discípulos
João 20.26-29
7) Aos sete discípulos junto ao Mar da Galiléia
João 21
8) A mais de 500 pessoas
1Coríntios 15.6
9) A Tiago
1Coríntios 15.7
10) Aos onze discípulos em um monte da Galiléia
Mateus 28.16
11) No Monte das Oliveiras, em Betânia
Lucas 24.50-53
12) Ao apóstolo Paulo no caminho para Damasco
Atos 9.3-6 e 1Coríntios 15.8

O apóstolo Paulo menciona poucas pessoas e situa Pedro em primeiro lugar. Isso, no entanto, tem uma explicação: “Paulo não deu uma lista completa, mas somente a que tinha importância para o seu propósito. Desde que apenas o testemunho de homens era considerado legal ou oficial no primeiro século, é compreensível que o apóstolo não tenha listado mulheres na defesa que ele fez da ressurreição”.

Em último lugar, tanto Paulo (1Co 15.5) quanto Marcos (Mc 16.14; Jo 20.19-25) redigiram números cheios naturalmente, pois utilizavam o termo no sentido coletivo, tendo em mente o colegiado apostólico e não um número definido de pessoas. “A expressão, ‘os doze’, entretanto, era usada como termo genérico para se referir aos apóstolos originais de CRISTO, designando seu ofício apostólico e não seu número exato”.
 
Afinal, o testemunho de JESUS é verdadeiro ou não?
Textos-base:
“Se eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro” (Jo 5.31).
“Respondeu JESUS, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro” (Jo 8.14).
Diante desses dois textos que aparentam contrariedade, devemos perguntar:
• O testemunho de JESUS só pode ser validado por outro homem?
• O testemunho a respeito de si próprio é válido?
• Por que precisava de outros testemunhos?

Para responder à primeira e à terceira pergunta, temos de ser sinceros e aceitar que realmente alguém só deveria ser acreditado se pudesse provar, por testemunhas, suas reivindicações. Se alguém testemunhasse de si mesmo às autoridades rabínicas, diante de um tribunal, seu testemunho não seria considerado válido. Ora, esse não é o procedimento normal, até mesmo na sociedade contemporânea, alguém apelar para a justiça dos homens quando seu caso é julgado diante de um juiz? Isto é, de alguma forma, JESUS necessitava de algum tipo de testemunho a seu respeito para que provasse sua messianidade, por exemplo. JESUS não precisava testemunhar de si próprio que Ele era o Messias tão esperado pelos judeus, mas, para que os judeus acreditassem nele, outras pessoas deveriam dar testemunho a seu respeito. Para isso, JESUS contava com testemunhas externas. E teve essa prova em diversas ocasiões. Em resumo: seus milagres foram vistos por inúmeras pessoas. João Batista deu testemunho a seu respeito (Jo 1.7,15,19). E o próprio DEUS deu testemunho de JESUS em dois episódios: no batismo e no momento da transfiguração (Mt 3.16,17; 17.5).

É relevante atentar para a história do povo hebreu. A vinda de um Messias, salvador e libertador, era um pensamento normal na cultura judaica. O povo judeu, por diversas vezes, esteve sob jugos estrangeiros: egípcios, babilônicos, persas, gregos, sírios, romanos, entre outros. Na época dos juízes, ainda que as pressões sobreviessem dos povos semitas, alguns “parentes” dos judeus, DEUS levantava juízes que, na verdade, eram libertadores do domínio inimigo. Não foram poucos os anos passados em terras distantes, estranhas e em situações adversas. Por isso, o assunto sobre a vinda de um Messias enchia de esperança o povo judeu. Chegando o tempo proposto por DEUS o Messias veio, porém, os judeus estavam equivocados quanto às suas atribuições.

Em João 1.41, o discípulo André disse a seu irmão Simão Pedro: “Achamos o Messias (que, traduzido, é o CRISTO)”. Filipe disse a Natanael: “Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas: JESUS de Nazaré, filho de José” (Jo 1.45). Ao dialogar com JESUS, a mulher samaritana disse: “Eu sei que o Messias (que se chama o CRISTO) vem; quando ele vier, nos anunciará tudo” (Jo 4.25). Ao que JESUS, prontamente, respondeu: “Eu o sou, eu que falo contigo” (Jo 4.26). Daí em diante, a mulher passa a testemunhar de JESUS. “Deixou, pois, a mulher o seu cântaro, e foi à cidade, e disse àqueles homens: Vinde, vede um homem que me disse tudo quanto tenho feito. Porventura não é este o CRISTO? Saíram, pois, da cidade, e foram ter com ele. E muitos dos samaritanos daquela cidade creram nele, pela palavra da mulher, que testificou: Disse-me tudo quanto tenho feito” (Jo 4.29,30,39).

Esses exemplos provam que as pessoas têm necessidade de testemunhar sobre JESUS. Ou seja, Ele não precisava falar de si próprio que era o Messias prometido no Antigo Testamento. Os testemunhos a respeito de JESUS procederam de pessoas simples, sinceras, e eram testemunhos verdadeiros (se bem que não de todos). A questão do “testemunho de JESUS não ser verdadeiro” deve ser entendida no sentido de que “palavras sem a necessária confirmação de santidade e poder não convencem. Os judeus, baseados nos seus preconceitos, atribuíram maldade a JESUS. E JESUS, por sua vez, defendendo suas reivindicações messiânicas, apela para a regra bíblica que exigia duas testemunhas (Nm 35.30; Dt 17.6)”.

Em suma, a resposta à segunda pergunta (O testemunho a respeito de si próprio é válido?) é afirmativa: SIM! JESUS não era somente o Messias prometido, mas também DEUS encarnado. Sendo assim, apenas o testemunho humano não é pleno. Ora, JESUS falava com propriedade do que já havia experimentado na eternidade. Ao orar ao DEUS Pai, disse: “E agora glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse” (Jo 17.5). Para Nicodemos, asseverou: “Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu” (Jo 3.13).

O texto de João 8 sugere que a discussão tinha a ver com o perdão de JESUS outorgado à mulher pecadora. Quando JESUS diz “quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”, obviamente está se referindo a algo muito maior do que ter o messianismo endossado pelos judeus. Fala de algo espiritual, místico, metafísico e, neste sentido, Ele não precisa do endosso de um ser humano. Tanto é assim que os fariseus disseram a JESUS: “Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro”. Ao que JESUS rebateu: “Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou” (Jo 8.13,14).

Pelo fato de JESUS ser o Emanuel (DEUS conosco), não necessita de provas humanas. JESUS, como todo bom judeu, conhecia bem as normas e os regimentos prescritos aos judeus e, logicamente, como em outros casos muito mais complexos, não os violaria. Contudo, no caso em questão, CRISTO não falava como um simples judeu, mas, sim, como o Soberano do Universo, por isso não precisava de testemunhos. Até porque, os inquiridores de JESUS não estavam aptos a testemunharem a respeito dele, e muito menos a aceitarem seu próprio testemunho.

Norman Geisler arremata: “O testemunho de JESUS não era verdadeiro: oficialmente, legalmente e para os judeus, mas era verdadeiro “factualmente, pessoalmente e em si mesmo”. JESUS tinha os testemunhos completos: das pessoas alcançadas por Ele, de, até mesmo, alguns de seus inimigos e dele próprio.
 
Maio de 2007 Preparado por Gilson Barbosa ICP Responde
Participantes desta edição:
Jaqueline Costa Melo
Hudson Silva
Notas:
1 PIETERS, Albertus. Fatos e mistérios da fé cristã. São Paulo: Editora Vida Nova, 1979, p.114.
2 GEISLER Norman & HOWE Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1999, p 375.
3 Russel Norman Champlin Comentário de I Coríntios 15.5.. São Paulo: Editora Candeia.
4 Bíblia Vida Nova. Comentário de João 5.31. São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1999.
5 GEISLER Norman & HOWE Thomas. Manual popular de dúvidas, enigmas e “contradições” da Bíblia. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1999, p. 418.
 
SINOPSE DO TÓPICO (1) - A ressurreição de JESUS é o fundamento do Cristianismo.
SINOPSE DO TÓPICO (2) - A Bíblia ensina a doutrina da ressurreição de CRISTO e dos justos.
SINOPSE DO TÓPICO (3) - A ressurreição de JESUS é um fato bíblico e histórico.
SINOPSE DO TÓPICO (4) - Foram testemunhas da ressurreição de CRISTO: Algumas mulheres, entre elas Maria Madalena, também os Doze apóstolos e mais de 500 irmãos e por último Paulo..
 
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
"A ressurreição de CRISTO
Era o tema central da pregação da Igreja Primitiva. Devemos tê-la também como o centro de nossa mensagem, porquanto ela é a garantia de nossa própria ressurreição. A ressurreição de CRISTO é a base de nossa fé e esperança. Uma das grandes afirmações do Novo Testamento encontra-se nestas palavras de JESUS: '... porque eu vivo, e vós vivereis' (Jo 14.19). Paulo classifica a ressurreição de mistério; algo que não havia sido revelado nos tempos do Antigo Testamento, mas que agora é-nos descoberto: 'Eis aqui vos digo um mistério' (1 Co 15.51-54). Tal como o corpo de JESUS, o corpo ressurreto, do qual Ele é a vida animadora, não será nem este corpo mortal que hoje possuímos, nem o espírito desencarnado, mas um corpo espiritual. Um corpo real e espiritual".
 
(MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas. RJ: CPAD, 1995, pp.175-6.)
 
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
MENZIES, William W.; HORTON, Stanley M. Doutrinas Bíblicas, RJ: CPAD, 1995.
 
SAIBA MAIS EM Revista Ensinador Cristão, CPAD, no 38, p. 41.
 
APLICAÇÃO PESSOAL
Receberemos do Senhor um corpo glorioso. A lei da gravidade não é mais forte do que nosso novo tabernáculo. Subiremos às nuvens para nos encontrar com o Senhor. Tudo o mais ficará preso à temporalidade e a gravidade deste mundo. Mas os salvos, juntos do Senhor, descansarão de sua militância; de nossas agruras terrenas não nos lembraremos mais (2 Co 5.1,2). Tudo será passado, e a única coisa importante será a eternidade que passaremos com o Senhor. Nossos corpos mortais serão revestidos de imortalidade. Nossos corpos naturais revestir-se-ão de espiritualidade. Não sentiremos mais cansaços físicos, pois nossos novos corpos não se enfadam. Não sofreremos mais as longas primaveras da vida, pois seremos revestidos de glória, jamais envelheceremos. O "mortal", diz Paulo, será "absorvido pela vida" (2 Co 5.1-4). Maranata!
 
REVISTA CPAD - LIÇÃO 12 - A RESSURREIÇÃO DE JESUS
1º TRIMESTRE DE 2008
TEMA: JESUS CRISTO, Verdadeiro Homem, Verdadeiro DEUS.
Lições Bíblicas CPAD, Jovens e Adultos - 2008
Comentários: Pr. Esequias Soares.
Consultor Doutrinário e Teológico: Pr. Antônio Gilberto.
Complementos - ajuda aos estudantes e professores: Ev. Henrique.
 
 
 
 
AS APARIÇÕES DE JESUS PÓS-RESSURREIÇÃO
 
 
 
 
ARREBATAMENTO - CORPOS TRANSFORMADOS
 
 
 
Sendo hoje considerado pelo mundo cristão o dia da ressurreição de nosso Senhor JESUS CRISTO. é com muita a1egria que estamos estudando este precioso assunto.
Certamente as doutrinas da divindade e da ressurreição do Senhor JESUS são as mais odiadas e hostilizadas por Satanás. O Evangelho que proclamamos não finda no Monte Ca1vário. Ele passa pelo túmulo vazio, desponta no cenáculo e segue a trajetória celestial. Se CRISTO não houvesse ressuscitado seria vã a nossa fé e nulo o nosso testemunho.
 
 
 
Questionário da Lição 13 - A Ressurreição de JESUS
2º trimestre de 2015 - JESUS, o Homem Perfeito: O Evangelho de Lucas, o Médico Amado.
Comentarista: Pastor: José Gonçalves
Complete os espaços vazios e marque com "V" as respostas Verdadeiras e com "F" as Falsas, conforme a revista da CPAD.
 
TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"E, estando elas muito ______________________________ e abaixando o rosto para o ___________________, eles lhe disseram: Por que buscais o ___________________ entre os mortos?" (Lc 24.5)

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A ______________________________ de JESUS é a ____________________________ de que todos os que morreram em CRISTO se ____________________________ do pó da terra.
 
I. A DOUTRINA DA RESSURREIÇÃO
3- Como é a ressurreição no contexto do Antigo Testamento?
(    ) O Antigo Testamento registra três casos de pessoas que ressuscitaram.
(    ) Os três casos aconteceram no ministério profético de Elias e Eliseu.
(    ) Os três casos aconteceram no ministério profético de Elias, Eliseu e Moisés.
(    ) Em 1 Reis 17.17-24, Elias ressuscita o filho da viúva de Sarepta; em 2 Reis 4.32-37 encontramos Eliseu ressuscitando o filho da Sunamita.
(    ) O outro caso está em 2 Reis 13.21 onde um morto torna à vida quando toca os ossos do profeta Eliseu.
(    ) Esses fatos demonstram, já na Antiga Aliança, o poder de DEUS para dar vida aos mortos.
(    ) Abraão, por exemplo, iria sacrificar seu filho Isaque Porque "considerou que DEUS era poderoso para até dos mortos o ressuscitar".

4- Como é a ressurreição no contexto do Novo Testamento?
(    ) Com o advento da Nova Aliança a doutrina da ressurreição é demonstrada em sua plenitude.
(    ) O Novo Testamento registra vários casos de pessoas sendo ressuscitadas.
(    ) Algumas foram ressurreições efetuadas pelo Senhor JESUS, enquanto outras por seus apóstolos.
(    ) Em todos os casos, exceto a ressurreição de JESUS, as pessoas ressuscitadas morreram novamente.
(    ) Em todos os casos, exceto a ressurreição de JESUS e de Lázaro, as pessoas ressuscitadas morreram novamente.

II. A NATUREZA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
5- Por que a ressurreição de JESUS é literal?
(    ) O testemunho do terceiro Evangelho é de uma ressurreição da alma e do espírito.
(    ) O testemunho do terceiro Evangelho é de uma ressurreição física e literal.
(    ) O próprio JESUS, quando ressuscitou, disse: "Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; tocai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho".
 
6- Por que a ressurreição de JESUS é corporal?
(    ) A apologética cristã sempre assegurou que a ressurreição de JESUS foi um evento físico no qual o seu corpo foi revivificado.
(    ) Isto significa que, apesar de transformado, CRISTO ressuscitou com um corpo físico diferente do que fora sepultado.
(    ) Isto significa que, apesar de transformado, CRISTO ressuscitou com o mesmo corpo físico que fora sepultado.
(    ) Lucas põe em relevo esse fato quando registra JESUS comendo com os discípulos após a ressurreição.
(    ) Em sua primeira Carta aos Coríntios o apóstolo Paulo assevera que toda a fé cristã é falsa se a ressurreição de JESUS não aconteceu de forma corporal.
 
III. EVIDÊNCIAS DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
7- Quais as evidências diretas da ressurreição de JESUS?
(    ) As Escrituras apresentam muitas evidências da ressurreição de JESUS.
(    ) O texto de Lucas 24.13-35 narra o encontro que dois discípulos, no caminho de Emaús, tiveram com JESUS após a sua ressurreição.
(    ) O texto de Lucas 24.13-35 narra o encontro que três discípulos, no caminho de Emaús, tiveram com JESUS após a sua ressurreição.
(    ) Trata-se de uma evidência direta da ressurreição porque mostra JESUS ressuscitado com um corpo físico e tangível.
(    ) Evidência semelhante pode ser vista no relato da ressurreição do Evangelho de João.
(    ) Nesses relatos observamos que as pessoas para as quais o Senhor apareceu viram o seu corpo, conversaram com Ele e até mesmo chegaram a tocá-lo.
(    ) Não se tratava, portanto, de uma visão ou sonho, mas de um encontro real!
 
8- Quais as evidências indiretas da ressurreição de JESUS?
(    ) Antes da ressurreição encontramos um grupo de discípulos desanimado, triste e cabisbaixo. Era um cenário desanimador.
(    ) Após a ressurreição e Pentecostes, esses mesmos discípulos se apresentam ao povo com uma ousadia nunca vista.
(    ) Eles agora passaram a testemunhar que o Senhor deles estava vivo e apresentavam provas disso.
(    ) Eles curavam os doentes, levantavam os paralíticos, expeliam os demônios e testemunhavam: "DEUS ressuscitou a este JESUS, do que todos nós somos testemunhas".
(    ) A ressurreição de JESUS se tornou o principal tema da pregação apostólica.
(    ) Também a ressurreição de JESUS se tornou o principal tema da pregação atual.
 
IV. O PROPÓSITO DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
9- Qual o propósito da ressurreição de JESUS dentro dos temas salvação e justificação?
(    ) Aos discípulos no cenáculo, JESUS destaca a salvação como propósito da ressurreição.
(    ) A ressurreição de JESUS difere de todas as outras, assim como JESUS difere de todos os homens.
(    ) Ele é o DEUS que se fez carne (Jo 1.14); o segundo Adão, representando a humanidade caída, o único mediador entre DEUS e os homens (1 Tm 2.5), que nos salva de nossos pecados.
(    ) A Bíblia diz que Ele morreu por causa de nossas transgressões; e que seu sacrifício foi em resgate de todos.
(    ) A Bíblia mostra ainda que a sua ressurreição foi por "causa de nossa justificação" e que nesse aspecto Ele foi designado filho de DEUS com poder pela ressurreição dos mortos.
 
10- Qual o propósito da ressurreição de JESUS dentro do tema redenção?
(    ) A ressurreição de JESUS é mais uma garantia de que somente os crentes mortos já estão salvos
(    ) A ressurreição de JESUS é a garantia de que os crentes também ressuscitarão dos mortos.
(    ) Quando ressuscitou dentre os mortos, JESUS se tornou as primícias daqueles que ressuscitarão para não mais morrer.
(    ) O apóstolo Paulo afirma que se CRISTO não ressuscitou então a nossa fé é vã.
(    ) Na ressurreição, JESUS derrotou a morte de forma que não precisamos mais temê-la.
(    ) Na ressurreição, receberemos corpos incorruptíveis e imortais.
 
CONCLUSÃO
11- Complete:
Sem dúvida uma das maiores notícias, e que foi dada por um anjo, foi que JESUS havia _____________________________ (Lc 24.6). Nos dias de JESUS, a crença na _______________________________ dos mortos não era consenso. Os fariseus acreditavam nela, mas os saduceus a rejeitavam, e os gregos a _____________________________. Até mesmo os ______________________________ de JESUS se mostraram incrédulos e lentos em aceitá-la. Quando ______________________________ dos mortos, o Senhor JESUS se apresentou a seus discípulos com provas incontestáveis a fim de que nenhum deles ficasse com dúvida. A _______________________________ de JESUS era uma realidade inconteste para a Igreja Apostólica a ponto de se tornar o ____________________________ tema de sua pregação.
 
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Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br
www.escoladominical.net
www.gospelbook.net
www.portalebd.org.br/

http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm