Lição 9 Jesus, a única ponte com o Pai



Imagine uma cidade onde não existe dor, sofrimento, tristeza, solidão e nem culpa; uma cidade onde todos seus habitantes serão iguais; suas ruas são de puro ouro, seus muros são de jaspe, enfeitados com todos os tipos de pedras preciosas que existem.

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2015
PRE ADOLESCENTES - Tema: Jesus, o Salvador
Comentarista: Sergio Sodré
COMENTÁRIO: PROF. JAIR CÉSAR
ASSEMBLEIA DE DEUS – MINISTÉRIO DO IPIRANGA – SEDE – SÃO PAULO/SP

LIÇÃO 9- JESUS: A ÚNICA PONTE COM O PAI

Objetivos Aprender que Jesus é o único mediador entre Deus e os homens, pois Jesus é totalmente Deus e totalmente homem, este relacionamento com Deus tem por base a fé.

Texto bíblico João 14.1-7 1 Tm 2.5,6
Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar.
E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
Mesmo vós sabeis para onde vou, e conheceis o caminho.
Disse-lhe Tomé: Senhor, nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto.
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo

Introdução
Imagine uma cidade onde não existe dor, sofrimento, tristeza, solidão e nem culpa; uma cidade onde todos seus habitantes serão iguais; suas ruas são de puro ouro, seus muros são de jaspe, enfeitados com todos os tipos de pedras preciosas que existem. (Apocalipse, capítulo 21 e versículo 18) Lugar de paz e harmonia… Onde não existe noite e não necessita de luz do sol, porque a glória do Senhor é a própria luz. (Apocalipse, capítulo 21 e versículo 23) e Tem também um rio de águas claras como cristal que desce do trono de Deus (Apocalipse, capítulo 22 e versículo 1).
Esta cidade é a cidade de Deus… Agora, imagine você e toda a sua família indo morar lá e todos os dias da eternidade, poder andar e conversar com Deus.. Vê-lo realmente como Ele é e poder contemplar toda a sua glória… Não seria maravilhoso poder contemplar tudo isso? Mas é isso o que o Senhor deseja, para toda a humanidade. O desejo de Deus é que todos um dia fossem ir morar no céu; porque há um lugar no céu reservado para cada pessoa que Deus ama. Desde a fundação do mundo. Este lugar está guardado para você e toda a sua família. Tudo isso porque Deus te ama…
O que fazer para ir morar no céu? Jesus é a “ponte” que leva para o lado de lá… Jesus é o único caminho, que leva ao Pai. Se você deseja ir morar com Deus… Apenas tem que escolher Jesus e deixar de viver por suas próprias vontades (porque nossas vontades não são as de Deus). Jesus disse que se alguém quiser ir após ele, deve renunciar a si mesmo (Mateus, capítulo 16 e versículo 24) Se quisermos seguir a Jesus devemos deixar tudo aquilo que não agrada a Deus, mas lembrando-se sempre que o maior sacrifício ele já fez por nós que foi morrer na cruz do calvário. Aquele que nem se quer conheceu o pecado, morreu para nos dar a salvação. Se com tua boca, confessares ao Senhor Jesus e em teu coração creres que Deus o ressuscitou… Serás salvo (Romanos, capítulo 10 e versículo 9).
Fonte; https://gritodaverdade.wordpress.com/2012/04/22/cristo-a-ponte-que-leva-a-deus/

I-Nunca houve e jamais haverá outro caminho que nos leve a Deus Pai
Jesus é o único caminho para o Céu?
“Sou basicamente uma boa pessoa, então vou para o Céu.” “OK, então eu faço algumas coisas ruins, mas faço mais coisas boas, então vou para o Céu.” “Deus não vai me enviar para o inferno só porque não vivo de acordo com a Bíblia. Os tempos mudaram!” “Apenas pessoas realmente más como molestadores de crianças e assassinos vão para o inferno.” “Acredito em Deus, apenas o sigo do meu próprio jeito. Todos os caminhos levam a Deus.”
Todas estas são conclusões comuns entre a maioria das pessoas, mas a verdade é que são todas mentiras. Satanás, o qual tem poder sobre o mundo, planta estes pensamentos nas nossas mentes. Ele, e qualquer um que siga os seus caminhos, é um inimigo de Deus (1 Pedro 5:8). Satanás sempre se disfarça como bom (2 Coríntios 11:14), mas tem controle sobre todas as mentes que não pertencem a Deus. “...[Satanás, ] o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (2 Coríntios 4:4).
É uma mentira acreditar que Deus não se importa com pecados menores e que o inferno é destinado às “pessoas más”. Todo pecado nos separa de Deus, mesmo uma “pequena mentirinha”. Todos pecaram e ninguém é bom o suficiente para ir ao Céu por sua própria conta (Romanos 3:23). Entrar no Céu não se baseia no nosso bem superar o nosso mal; todos perderíamos se este fosse o caso. “E, se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Romanos 11:6). Não há nada bom que possamos fazer para ganhar a nossa entrada no Céu (Tito 3:5).
“Entrai pela porta estreita: porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela” (Mateus 7:13). Mesmo que todo mundo esteja vivendo uma vida de pecado, e crer em Deus não seja popular, Deus não vai perdoar isto. “nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, o espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (Efésios 2:2).
Quando Deus criou o mundo, este era perfeito. Tudo era bom. Então ele fez Adão e Eva, e deu-lhes o seu próprio livre-arbítrio, de forma que teriam a escolha de seguir e obedecer a Deus ou não. No entanto, Adão e Eva, as primeiras pessoas que Deus fez, foram tentados por Satanás a desobedecer a Deus, e eles pecaram. Isto os impediu (e a todos os que vieram depois deles, incluindo a nós) de ter uma relação íntima com Deus. Ele é perfeito e não pode estar no meio do pecado. Como pecadores, nós não poderíamos chegar lá pela nossa própria vontade. Então, Deus criou uma forma pela qual poderíamos estar unidos com Ele no Céu. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16). “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23). Jesus nasceu para que pudesse nos ensinar o caminho e morreu por nossos pecados para que não o tivéssemos de fazer. Três dias após a Sua morte, Ele ressuscitou do sepulcro (Romanos 4:25), provando ser vitorioso sobre a morte. Ele completou o caminho entre Deus e o homem para que este pudesse ter uma relação pessoal com Ele, precisando apenas acreditar.
“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (João 17:3). A maioria das pessoas acredita em Deus, até Satanás acredita. Entretanto, para receber a salvação, é preciso se voltar para Deus, formar uma relação pessoal com Ele, voltar-se contra os nossos pecados e seguir a Ele. Devemos acreditar em Jesus com tudo o que temos e em tudo o que fazemos. “Justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos os que creem; porque não há distinção” (Romanos 3:22). A Bíblia nos ensina que não há outro caminho para salvação a não ser através de Cristo. Jesus diz em João 14:6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.”
Jesus é o único caminho para a salvação porque Ele é o Único que pode pagar o preço pelos nossos pecados (Romanos 6:23). Nenhuma outra religião ensina a profundidade ou seriedade do pecado e das suas conseqüências. Nenhuma outra religião oferece o pagamento infinito que só Jesus poderia dar pelo pecado. Nenhum outro “fundador religioso” foi Deus vindo como homem (João 1:1,14) – a única forma pela qual um débito infinito poderia ser pago. Jesus tinha que ser Deus para que pudesse pagar nosso débito. Jesus tinha que ser homem para que pudesse morrer. A salvação está disponível apenas pela fé em Jesus Cristo! “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (Atos 4:12).
Fonte: http://www.pastorantoniojunior.com.br/perguntas-biblicas/perguntas-sobre-salvacao/jesus-e-o-unico-caminho-para-o-ceu#ixzz3jwojRkm

Todos os caminhos levam a Deus?
Você já deve ter ouvido a frase: Todos os caminhos levam a Deus! Mas isso não é verdade. O único e verdadeiro caminho é Jesus. Ele mesmo disse em Jo 14:6: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. Não existe outro caminho verdadeiro e que conduza a Deus, senão Jesus. Mas o problema é que queremos andar por outros caminhos, e esses caminhos nos afastam de Deus. E quando percebemos, estamos longe, cansados, fracos e desanimados. Posso dizer que entra aqui o texto de Pv 16:25: “Há caminho que parece direito ao homem, mas o fim dele são caminhos de morte”.
Mas algumas coisas me chamam a atenção:
1) Sempre nos lembramos do único e verdadeiro caminho
A memória é algo fascinante. A Bíblia nos ensina a esquecermos as coisas ruins e erradas que fizemos, mas nos incentiva a lembrar-nos das coisas boas e daquilo que pode nos dar esperança. E mesmo estando longe, esse caminho sempre é lembrado por nós. Esse caminho só é lembrado porque Ele está em evidência e porque Ele estar aberto.
2) Sempre temos acesso a esse caminho
Mesmo quando nos afastamos, caímos, Deus nos dá oportunidade de mudança e restauração, e mesmo se nos afastamos do verdadeiro e único caminho nós temos acesso a Ele. Quando Jesus morreu na cruz, Ele morreu de braços abertos, ou seja, Ele esta pronto para te receber, só basta você crer n´Ele. O convite já foi feito por Jesus em Mt 11:28: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso”, só basta uma atitude sua, pois o véu foi rasgado, e você tem livre acesso a Ele.
3) Podemos andar por esse caminho
A forma de andarmos por esse caminho é através da Fé e da Bíblia. Pois ela nos dirá o que fazer e o que não fazer, como ser e como não ser, e não somente isso, mas explica o porquê e quais resultados terão de acordo com as nossas escolhas. Jesus é a melhor realidade que podemos viver. Ele não é um mito, sua história não se baseia apenas em boatos, mas Ele é real, e andar nesse caminho que conduz a Deus é uma realidade que se você quiser, pode viver.
Temos uma parábola na Bíblia que retrata isso: A Parábola do Filho Pródigo. Resumindo de uma forma bem rápida, o Filho Pródigo, estava na casa do Pai, mas quis viver a sua vida longe de lá. E depois de gastar o dinheiro, acabaram os amigos e tudo mais, e para não morrer de fome foi trabalhar em uma fazenda para cuidar de porcos, mas se lembrou de seu Pai, então ele se levantou e foi para lá, e quando estava ainda longe, indo pelo “caminho” o seu Pai o viu e muito se alegrou (Lc 15:11-32). Quero chamar a sua atenção a isso: Não importa o que você fez, onde você esteve, quando fez, é possível voltar encontrar Deus. Ele te espera para te restaurar. A sua esperança é e esta em Jesus. Ele é o único capaz de fazer milagre na sua vida e te fazer ter comunhão com Deus.
Que Deus te abençoe, em nome de Jesus.
Texto;Presb. Claudio Schimidt Junior

II-Jesus Cristo, o homem nosso mediador
Jesus Cristo homem é o único Mediador - É como está escrito em 1ª Tm 2.5. assim: "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem".
Jesus é o Sumo-Sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque (Hb.6:19,20), que intercede pelos pecadores (Is.53:12); pela Igreja (Jo.7:9; Rm.8:34; Hb.7:25).
Nas passagens de Lv.9; Hb.5:1-4; 7:25 encontramos as principais características do ofício sacerdotal, as quais destacamos a seguir:
a) sacerdote é tomado dentre os homens para ser o seu representante;
b) Ele é constituído por Deus, conforme o versículo Hb.5:4;
c) Ele age como mediador entre Deus e os homens, buscando os interesses dos homens nas coisas pertencentes a Deus;
d) Sua tarefa especial consiste em oferecer a Deus sacrifícios pelos pecados;
e) Ele fazia intercessão pelo povo e os abençoava, conforme Lv.9:22.
A Palavra de Deus, ainda no Velho Testamento, prediz e apresenta o Sacerdote Eterno e o Sacerdócio do Redentor que haveria de vir. Há claras referências a isto em Gn.14:18-20; Sl.110; Zc.6:13. Cristo Jesus é o Sacerdote Eterno, segundo a ordem de Melquisedeque.
No Novo Testamento, há várias passagens que se referem à Obra sacerdotal de Cristo Jesus, mas somente na epístola aos Hebreus é que encontramos uma exposição mais clara e completa sobre este importantíssimo tema. Ele o nosso único, verdadeiro, eterno e perfeito Sumo-Sacerdote, constituído por Deus, que assumiu, substitutivamente, o nosso lugar e, pelo sacrifício de Si mesmo, obteve uma perfeita redenção (Rm.3:24,25; 5:6-8; 1ª Co.5:7; 15:3; Ef.5:2; Hb.3:1; 4:14; 5:1-10; 6:19,20; 7:1-28; 8:1-13; 9:11-15, 24-28; 10:11-14; 1ª Jo.2:2; 4:10).

A Obra sacrificial de Cristo Jesus tem os seguintes aspectos principais:
1) Possui natureza expiatória e substitutiva:
As Sagradas Escrituras testificam o fato de que os sacrifícios de animais, instituídos na Lei dada a Moisés, como nas ofertas pelo pecado e pelas transgressões, tinham o caráter expiatório (Lv.1:4; 4:29-35; 5:10): no ato da imposição de mãos que simbolizava a transferência do pecado e da culpa, para a vítima, como em Lv.16:21,22; no derramamento e aspersão do sangue sobre o Altar de Bronze (pelos sacerdotes levitas) e sobre o Propiciatório (pelo Sumo-Sacerdote uma vez ao ano, no Dia da Expiação), como em Lv.16 e 17; no perdão das ofensas cometidas daquele que trazia sua oferta pelos pecados: Lv.4:26-31.
2) Possui Natureza Profética:
Os sacrifícios ordenados por Deus tinham um caráter profético, e se destinavam a prefigurar os sofrimentos vicários do Senhor Jesus Cristo e a Sua morte expiatória na cruz. No Salmo 40:6-8, o Messias é apresentado como aquele que substitui os sacrifícios previstos na Lei, pelo Seu próprio Sacrifício, conforme constatamos ao lermos Hb.10:5-10.
Há claras indicações no Novo Testamento de que os sacrifícios previstos na Lei prefiguravam Cristo e Seu sacrifício vicário, como em Hb.9:19-24; 10:1; 13:10-13. Ele é o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29), em cumprimento a Êx.12 e Is.53; Ele é o “Cordeiro sem defeito e sem mácula” (IPe.1:19); e “nosso Cordeiro Pascal”, que foi imolado por nós (I Co.5:7).

3) Seu Propósito:
Os sacrifícios previstos na Lei não podiam expiar os pecados, mas eram figuras do verdadeiro sacrifício vicário de Cristo, ainda por vir (Hb.9:1-14). Em Hb.10, lemos que aqueles sacrifícios não podiam aperfeiçoar o ofertante (v.1); não podiam remover pecados (v.4). Na verdade, eles somente tinham significação real de salvação para Deus, quando realizados com verdadeira fé e arrependimento, na medida em que levavam a atenção do ofertante a fixar-se no Redentor vindouro e na Redenção prometida.
Importante é compreender que Cristo é o Sumo Sacerdote, não somente terreno, mas também, e especialmente, celestial. Ele é, mesmo quando assentado à destra de Deus, com majestade celeste, "ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem" (Hb.8:2).
Em Hb.8:5, lemos: "...como Moisés foi divinamente avisado, estando já para acabar o tabernáculo; porque foi dito: Olha, faze tudo conforme o modelo que no monte se mostrou". Ele é o Sacerdote verdadeiro (o Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque - Hb.5:1-11); o Sumo-Sacerdote de fato e de direito, conforme o Decreto irrevogável de Deus Pai (Sl.110:4); a servir no verdadeiro santuário, do qual o tabernáculo de Israel era apenas uma sombra imperfeita (e transitória). Ele exerce o Sumo-Sacerdócio diante do Trono de Deus, no Tabernáculo não feito por mãos humanas, apresentando-se a Si Mesmo, pelos que nEle crêem, como Sacrifício Vivo e Eterno, ao PAI. Assim sendo, Ele é nosso intercessor junto ao Pai (Sl.110:5).
Cristo, como o nosso Advogado, intercede por nós junto ao Pai e contra Satanás, o nosso acusador - Hb.7:25; 1ª Jo.2:1; Ap.12:10. Outros textos neotestamentários que falam da obra intercessória do Senhor Jesus Cristo acham-se em Rm.8:24; Hb.7:25; 9:24.

4) A natureza da Obra intercessória de Cristo:
É impossível dissociar a obra intercessória de Cristo de Seu sacrifício expiatório na cruz. Este é apenas um aspecto da obra sacerdotal de Cristo. No entanto, como afirma L.Berkhof:
"A essência da Intercessão é a Expiação de Cristo. A Expiação é real - um sacrifício e uma oferta reais, e não um mero sofrimento passivo - porque, em sua própria natureza, é uma intercessão ativa e infalível; ao passo que, por outro lado, a Intercessão é uma Intercessão judicial, representativa e sacerdotal, e não uma mera influência a favor de alguém - porque é essencial que haja Expiação, ou seja, uma oblação substitutiva, feita uma vez por todas no Calvário, agora apresentada perpetuamente e usufruindo perpétua aceitação no céu." Hb.10:9-14.
Exatamente como o sumo sacerdote, no grande dia da Expiação, entrava no lugar santíssimo, isto é, no Santo dos Santos, com o sacrifício consumado, para apresentá-lo a Deus, assim Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador, entrou no Lugar Santíssimo, isto é, no Tabernáculo Celestial, pelo sacrifício de Si mesmo, santo, perfeito, imaculado, insubstituível, único e imutável. Hb.9:24.
Há também um elemento judicial na intercessão, precisamente como na expiação. Mediante a expiação, Cristo Jesus satisfez as justas exigências da lei, de modo que nenhuma acusação legal pode, com justiça, ser feita contra aqueles pelos quais Ele pagou o preço. Contudo, Satanás, o acusador, sempre está a lançar acusações contra os eleitos e remidos; mas o Senhor e Salvador Jesus Cristo nos justifica pela apresentação de Seu próprio Sangue e Obra Expiatórios, diante de Deus. (Ap 12.11).
O apóstolo Paulo, em Rm.8:33,34, afirma: "Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós". Aí está o elemento judicial presente claramente.
Um outro ponto relativo à Obra intercessória de Cristo, é que ela está relacionada com a nossa santificação completa, integral (posicional, vivencial ou prática-progressiva e final). Quando nos dirigimos ao Pai, em nome de Cristo (Mt.18:18-20; Jo.14:13), as nossas orações imperfeitas são aperfeiçoadas nEle; os nossos pecados são perdoados por Ele; as nossas limitações humanas e materiais são plenamente suplantadas e superadas pela Sua divindade eterna. Aleluia! Leia-se: Hb.2:17,18; 3:1-6; 4:15;1Pe.2:4,5.

5) Por quem ele intercede?
O Senhor Jesus Cristo intercede por todos aqueles por quem Ele fez expiação, e somente por estes. Pode-se inferir disto do caráter limitado da expiação somente os que crêem, os que são nascidos de novo, é que são beneficiados por ela, embora o Sacrifício de Cristo tenha sido feito por todos (Mt.10:32,33; Mc.16:16; 1Jo.2:1,2).
Em passagens como Rm.8:1,2,34; Hb.7:25,26 e 9:24, a palavra "nós" se refere somente aos salvos. Além disso, na oração sacerdotal registrada em Jo.17, o Senhor Jesus Cristo diz ao Pai que ora por Seus discípulos que ali estão e "por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra" (v.9,20).
No versículo 9, do mesmo capítulo, Ele faz uma declaração sumária a respeito do caráter restritivo de Sua intercessão, quando diz: "É por eles que Eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste". E o versículo 20, nos ensina que Ele não intercede somente pelos discípulos presentes, mas por todos os que ainda haveriam de ser salvos.
Neste sentido, o Senhor Jesus Cristo está posto como Sumo Sacerdote dos que são declarados filhos de Deus, por meio dELE. Não significa, no entanto, que Ele nunca interceda pelos que não são salvos, como lemos em Lc.23:33, pois aqui o vemos como Filho do Homem, em seu estado de humilhação. Agora, porém, não O vemos desta forma, mas como Aquele que está à direita de Deus Pai, glorificado e que intercede por nós: "o Sumo Sacerdote dos bens futuros". Leia-se, ainda, Jo.17:17,24; Hb.4:14-16; 10:21,22; 1Pe.2:5. 
A oração intercessória de Cristo é uma oração que nunca falha. Junto ao túmulo de Lázaro o Senhor Jesus expressou a certeza de que o Pai sempre O ouve, Jo.11:42. Suas orações intercessórias em favor do Seu povo estão baseadas em Sua obra expiatória. Os remidos de Deus podem auferir consolo e fortaleza do fato de contar com um intercessor tão eficaz junto ao Pai! (Jo 14.13-14).
Fonte: http://mensagemdacruz-djalma.blogspot.com.br/2008/01/jesus-cristo-o-nico-mediador-entre-deus.html

III-Temos livre acesso ao Pai
O véu rasgado
Jesus ficou pregado na cruz durante seis horas, desde às 9:00 horas da manhã até a três horas da tarde. Foram momentos terríveis, onde Jesus agüentou calado, em silêncio, como ovelha muda levada ao matadouro. Nossos pecados estavam sobre Jesus naquela hora. A multidão assistia aquele acontecimento de humilhação que Jesus passava. A própria natureza se manifestou naquele momento.
Neste versículo a bíblia diz que o véu do templo se rasgou de alto a baixo. Este foi o terceiro milagre que aconteceu no momento da crucificação do Senhor Jesus. O primeiro foi às trevas sobre toda a terra, da hora sexta, até a hora nona. O segundo foi o terremoto que aconteceu e muitos sepulcros foram abertos. Esses dois últimos milagres aconteceram quando Jesus deu um grande brado na hora nona, entregando o espírito ao Pai, dizendo:”Está consumado”. O terremoto rasgou o véu que separava o lugar Santo do Santíssimo, sem derrubar o templo.
a) O que o Véu Simbolizava?
1- Separação entre o pecador e Deus.
- Separava o Lugar Santo do Santíssimo.
- Só era transposto no dia da Expiação, pelo sumo sacerdote levando o sangue da expiação e o incenso santo.
2- Simbolizava a mudança da dispensação.
- Saindo da dispensação da Lei e iniciando a dispensação da Graça.
- O véu se rasgando foi um divisor de águas.
b) A Divisão do Templo.
1- O Átrio. Era o pátio da congregação. Ali o povo entrava.
2- O Lugar Santo. Ali ficava o altar dos sacrifícios, onde só entravam os sacerdotes para oferecerem os sacrifícios e fazer expiação pelos pecados.
- O altar dos sacrifícios apontava para a cruz, onde seria imolado o Cordeiro de Deus.
3- O Santo dos Santos. Ali ficava a Arca (simbolizava a comunhão com Deus), coberta pelo propiciatório, sobre o qual era aspergido o sangue da expiação.
- O acesso a Deus só é possível através do sangue de Jesus.
Hb. 9.22- E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.
c) Aberto o Caminho para Deus.
1- Rasgou-se o véu.
- Não até a metade, mas, de alto a baixo.
- Estava livre o caminho para Deus.
- Alguns estudiosos dizem que esse véu era muito espesso, e que nenhum homem conseguiria rasgá-lo, sem ajuda de uma ferramenta de corte.
Hb. 10.19,20- Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus.
Pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou, pelo véu, isto é, pela sua carne.
- O véu foi rasgado no momento em que Jesus expirou:
a) O véu foi rasgado por uma mão invisível.
b) Sem derrubar o templo.
c) Sem cair em pedaços. A bíblia diz que se fendeu em dois.
d) Não por alguém entrando à força.

2- O brado de Cristo.
V.37- E Jesus, dando um brado, expirou.
- Proclamou a vitória contra as potestades das trevas.
Cl. 2.14,15- Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou de nós, cravando-a na cruz.
E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo.
- A missão de Cristo estava consumada.

3- Quando foi rasgado o véu?
- Na hora nona. As três horas da tarde.
- Na hora do sacrifício da tarde.
- O sumo sacerdote vendo estas coisas acontecerem disse: “Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus”.
4- Este fato estabeleceu o fim do sacerdócio Aarônico.
- Nunca mais o sumo sacerdote teria de levar sangue de animais para dentro do véu.
- O acesso ao Santo dos Santos foi liberado.
- Agora, nós, salvos, filhos de Deus, podemos entrar no Santo dos Santos, até a presença de Deus.
Ef. 3.12- No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele. 
- Antes, o povo ficava fora, no Átrio.
- Agora todos podem entrar.
Hb. 10.22- Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa.
Fonte: http://www.adjabaquara.com.br/mensagens/11.06.2011.html
Conclusão
Antes o acesso a Deus estava vedado, mas Cristo anulou o pecado e abriu-nos o caminho da salvação.
Hoje não precisamos ficar do lado de fora, esperando o sumo sacerdote nos representar perante Deus.
Hoje cada um de nós temos o livre acesso na presença de Deus, pela pessoa bendita do Senhor Jesus Cristo.
- Jesus é a porta de acesso a Deus.
Jo. 10.9- Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
- O véu foi rasgado.
- O acesso ao Santo dos Santos está livre.
Fonte; http://www.adjabaquara.com.br/mensagens/11.06.2011.html

Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profº Jair César
 http://www.portalebd.org.br/index.php/mais/pre-adolescentes/36-pre-adolescentes-licoes/334-licao-9-jesus-a-unica-ponte-com-o-pai