Lição 11, A Organização de uma Igreja Local 3º trimestre de 2015 - A Igreja E O Seu Testemunho - As Ordenanças De CRISTO Nas Cartas Pastorais


Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
 
 
TEXTO ÁUREO"Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei."(Tt 1.5)
 

VERDADE PRÁTICAA igreja local deve subordinar-se à orientação de DEUS, através de sua Palavra, que é o "Manual de Administração Eclesiástica" por excelência.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - At 18.11 Um ano e meio ensinando a poderosa Palavra de DEUS
Terça - At 18.23 Indo de um lugar para o outro animando os irmãos
Quarta - Ef 5.19 Animando os irmãos com salmos, hinos e canções espirituais
Quinta - Mt 28.19,20 A ordenança do Senhor JESUS para que a Igreja ensine a todos
Sexta - 1 Co 4.1,2 A fidelidade dos servidores de CRISTO JESUS
Sábado - Rm 16.5; 1 Co 16.19 Saudação aos crentes que se reuniam nas casas dos irmãos

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 
Tito 1.4-14
4 - a Tito, meu verdadeiro filho, segundo a fé comum: graça, misericórdia e paz, da parte de DEUS Pai e da do Senhor JESUS CRISTO, nosso Salvador. 5 - Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses presbíteros, como já te mandei: 6 - aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução nem são desobedientes. 7 - Porque convém que o bispo seja irrepreensível como despenseiro da casa de DEUS, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; 8 - mas dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante, 9 - retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes. 10 - Porque há muitos desordenados, faladores, vãos e enganadores, principalmente os da circuncisão, 11 - aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância. 12 - Um deles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, ventres preguiçosos. 13 - Este testemunho é verdadeiro. Portanto, repreende-os severamente, para que sejam sãos na fé, 14 - não dando ouvidos às fábulas judaicas, nem aos mandamentos de homens que se desviam da verdade.
 
OBJETIVO GERALApresentar os requisitos bíblicos para formar um ministro do Evangelho.
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Explicar o panorama da epístola a Tito.
Conscientizar sobre as qualificações dos pastores segundo a epístola.
Destacar a percepção de pureza que a epístola apresenta
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORCaro professor, é importante que você compreenda e ressalte para os alunos o objetivo da epístola de Tito: Aconselhar o jovem pastor sobre a tarefa de "pôr em ordem" o que Paulo havia deixado inacabado nas igrejas de Creta. Outro ponto importante é saber que essa epístola tem algumas características especiais: (1) Ela possui dois resumos sobre a natureza da salvação em JESUS CRISTO (2.11-14; 3.4-7); (2) A igreja e o ministério de Tito deveriam estar edificados sobre firmes alicerces espirituais e éticos (2.11-15); (3) Contém uma das duas listas do Novo Testamento sobre as qualificações necessárias ao ministério de uma igreja (1.5-9; cf. 1 Tm 3.1-13).

PONTO CENTRALA epístola de Paulo a Tito demonstra com vigor as qualificações honestas para quem pretende ser pastor.
 
Resumo da Lição 11, A Organização de uma Igreja Local
I. A EPÍSTOLA ENVIADA A TITO
1. O intento da Epístola.
2. Data em que foi escrita.
3. Um viver correto.
II. O PASTOR PRECISA PROTEGER O REBANHO DE DEUS
1. Qualificação dos pastores.
2. Crentes, porém problemáticos.
3. Não dar ouvidos a ensinos falsos.
III. A PERCEPÇÃO DA PUREZA PARA OS PUROS E PARA OS IMPUROS
1. Tudo é puro para os puros (v. 15).
2. Nada é puro para os impuros (v. 15).
3. Conhecem a DEUS, mas o negam com as atitudes (v. 16).

SÍNTESE DO TÓPICO I - 
A epístola objetivava dar instruções ao jovem pastor Tito a respeito da responsabilidade que ele havia recebido de Paulo. A carta foi escrita aproximadamente em 64 d. C..
SÍNTESE DO TÓPICO II - A qualificação dos pastores, segundo a epístola, é fundamental ser observada para que sejam competentes no relacionamento com os crentes problemáticos.
SÍNTESE DO TÓPICO III - O apóstolo admoesta que para os puros, tudo é puro; para os impuros, nada é puro. Há quem diga que conhece a DEUS, mas o nega com suas atitudes: isso é perfeitamente possível.
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO top1"Tito, como 1 e 2 Timóteo, é uma carta pessoal de Paulo a um dos seus auxiliares mais jovens. É chamada de 'epístola pastoral' porque trata de assuntos relacionados com ordem e o ministério na igreja. Tito, um gentio convertido (Gl 2.3), tornou-se íntimo companheiro de Paulo no ministério apostólico. Embora não mencionado nominalmente em Atos (por ser, talvez, irmão de Lucas), o grande relacionamento entre Tito e o apóstolo Paulo vê-se (1) nas treze referências a Tito nas epístolas de Paulo, (2) no fato de ele ser um dos convertidos e fruto do ministério de Paulo (1.4; como Timóteo), e um cooperador de confiança (2 Co 8.23), (3) pela sua missão de representante de Paulo em pelo menos uma missão importante a Corinto durante a terceira viagem missionária do apóstolo (2 Co 2.12,13; 7.6-15; 8.6,16-24), e (4) pelo seu trabalho como cooperador de Paulo em Creta (1.5)" (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, 1995, p.1886-87).
 
SUBSÍDIO TEOLÓGICO top2
"As qualificações dos presbíteros (1.6-9)
As qualificações no verso 6, de acordo com o idioma original, são condições ou questões indiretas relativas aos candidatos que estão sendo considerados para o ministério. O grego traduz literalmente: 'Aquele que for irrepreensível, marido de uma mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução [desperdício de dinheiro] nem são desobedientes' - este pode ser considerado como um candidato ao presbitério.
Paulo parece estar usando as palavras 'ancião/presbítero' (presbyteros, v.5) e 'líder/bispo' (episkopos, v.7) de modo intercambiável. Neste primeiro período da história da Igreja, os ofícios ministeriais eram variáveis e indistintos.
Paulo chama os bispos de 'despenseiros da casa de DEUS'. Os despenseiros (pessoas encarregadas de administrar os negócios de uma casa) eram bem conhecidos daqueles que viveram no primeiro século. Uma vez que tais pessoas tinham perante o dono da casa a responsabilidade de cuidar desta, era necessário que fossem irrepreensíveis. Note também que os bispos não são simplesmente responsáveis perante DEUS como seus servos, cuidando das coisas de DEUS" (Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1.ed.Rio de Janeiro: CPAD, 2004, p.1509).

PARA REFLETIR - A respeito das Cartas Pastorais:
Qual era o propósito da Epístola de Tito?
Dar conselhos ao jovem pastor Tito a respeito da responsabilidade que ele havia recebido.
Qual era a incumbência de Tito?Supervisionar e organizar as igrejas na ilha de Creta.
Em que ano a Epístola de Tito foi escrita?Aproximadamente no ano 64 d. C.
Por que para os puros tudo é puro?Pois estes procuram viver segundo a Palavra de DEUS.
Por que nada é puro para os impuros?Porque "confessam que conhecem a DEUS, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra" (v.16).

CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 63, p. 41.
 
SUGESTÃO DE LEITURA
Manual Bíblico - Entendendo a Bíblia, Igreja - Identidade e Símbolos e O Plano Divino através dos Séculos
 
Comentários de Vários Autores com algumas modificações do Ev. Luiz Henrique
Comentários de - William Hendriksen, 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito, São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 191-6 (Comentário do Novo Testamento) 
Comentário Sobre Tito - ESBOÇO DE TITO
Tema: O Apóstolo Paulo, Escrevendo a Tito, Ministra Diretrizes para a Promoção do ESPÍRITO de Santificação
Capítulo 1: Na Vida Congregacional.
A. Destinação e Saudação.
B. Deve-se designar presbíteros bem qualificados em todas as cidades.
C. Razão: Creta não tem escassez de pessoas de má reputação, as quais necessitam ser repreendidas com toda seriedade.
Capítulo 2: Na Vida Familiar e Individual.
A. Todas as classes de indivíduos que compõem o círculo familiar devem conduzir-se de tal maneira que, por meio de sua vida, possam adornar a doutrina de DEUS, seu Salvador.
B. Razão: A graça de DEUS se manifestou a todos para a santificação e para a jubilosa expectativa do aparecimento em glória de nosso grande DEUS e Salvador, JESUS CRISTO.
Capítulo 3: Na Vida Social (ou seja, Pública).
A. Os crentes devem obedecer às autoridades. Devem ser amáveis para com todos os homens, visto que foi a bondade de DEUS nosso Salvador, não nossas obras, o que nos trouxe a salvação.
B. Em contrapartida, é preciso evitar as questões néscias e os homens facciosos que se negam a prestar atenção às admoestações .
C. Instruções finais com respeito a itinerantes em prol do reino (Artemas ou Tíquico, Tito, Zenas, Apoio) e a crentes cretenses em geral. Saudações.
 
ESBOÇO DO CAPÍTULO 1
Tema: O Apóstolo Paulo, Escrevendo a Tito, Ministra Diretrizes para a Promoção do ESPÍRITO de Santificação Na Vida Congregacional.
1.1-4 Destinação e Saudação.
1.5-9 Deve-se designar presbíteros bem qualificados em cada cidade.
1.10-16 Razão: Creta não tem escassez de pessoas de má reputação, as quais devem ser seriamente repreendidas.
 
Capítulo 1
4. A Tito [meu] genuíno filho no exercício de [a] fé comum; graça e paz de DEUS [o] Pai e CRISTO JESUS nosso Salvador.
As palavras de destinação se assemelham estreitamente àquelas de 2 Timóteo 1.2, e ainda mais estreitamente às de 1 Timóteo 1.2. Note agora aqui também como a autoridade apostólica (Tt 1.1) e o terno amor (“meu genuíno filho”) se harmonizam de forma muito bela.
Tito era filho de Paulo por dever sua vida espiritual ao apóstolo como um instrumento nas mãos de DEUS, embora não nos sejam revelados o tempo, o lugar e as circunstâncias de sua conversão (ver p. 52). A designação filho é muito feliz, porquanto combina duas idéias: “Eu gerei” e “Você me é muitíssimo querido” . Além do mais, Tito era um filho genuíno, natural (não adotado), não um filho bastardo, nem meramente um crente nominal. Paulo se considera pai de Tito, não no sentido físico, mas “no exercício da fé comum”, ou seja, com respeito à fé comum a Paulo e a Tito. A frase “em fé” (“meu genuíno filho em fé”), em 1 Timóteo 1.2, tem virtualmente o mesmo sentido, o verdadeiro conhecimento de DEUS e de suas promessas reveladas no evangelho e uma sincera confiança nele e em seu amor redentor e centrado em CRISTO.
Sobre este filho genuíno, o apóstolo agora pronuncia graça e paz (cf. “graça, misericórdia e paz” em 1 Tm 1.2 e em 2 Tm 1.2). Graça é o favor imerecido de DEUS em operação no coração de seu filho. E seu amor perdoador e fortalecedor centrado em CRISTO. Paz é aquela consciência que o filho tem de haver sido reconciliado com DEUS por meio de CRISTO. Graça é a fonte; e paz é o fluxo que emana dessa fonte (cf. Rm 5.1).
Esta graça e esta paz têm sua origem em DEUS Pai, e foram merecidas para o crente por CRISTO JESUS. As duas são a única fonte da graça e paz (a preposição de não é repetida). Embora em todas as demais saudações de Paulo (Rm 1.7; ICo 1.3; 2Co 1.2, etc., inclusive as Pastorais: (1 Tm 1.2; 2 Tm 1.2) CRISTO seja chamado Senhor, ele aqui é chamado “nosso Salvador” . Para o significado desta palavra salvador, a qual ocorre tão amiúde em Tito como em todas as demais epístolas paulinas postas juntas (seis vezes: Tt 1.3, 4; 2.10, 13; 3.4, 6), e nessa carta é usada tanto em referência a “DEUS” quanto em referência a “CRISTO”, ver sobre 1 Tm 4.10. Aqui em Tito 1.4 o termo é usado em seu significado pleno, redentor. CRISTO JESUS é Aquele que resgata do mal maior e concede ao resgatado o bem maior. Para o significado de salvação, ver sobre 1 Timóteo 1.15.
Ante a estreita similaridade entre Tito 1.4 e 1 Timóteo 1.2, veja o leitor as explicações de 1 Timóteo 1.2 para discussão mais detalhada. Além do mais, ver C.N.T. sobre 1 Tessalonicenses 1.1.
 
5 Por essa razão o deixei em Creta, para que você pusesse em ordem as coisas que faltavam fazer, a saber, para que designasse presbíteros em cada cidade, daquela maneira que lhe orientei.
Para que a vida congregacional venha a prosperar nas diversas cidades de Creta, é preciso designar presbíteros bem qualificados: Por essa razão o deixei em Creta, para que você pusesse em ordem as coisas que faltavam fazer, a saber, para que você designasse presbíteros em cada cidade, daquela maneira que lhe orientei.
Evidentemente, numa determinada viagem por mar, Paulo e Tito estiveram juntos em Creta. O evangelho fora proclamado, pequenos grupos de discípulos se juntaram e buscaram lugares de reunião, mas não se efetuara nenhuma organização oficial, ou, se algo nesse sentido havia sido iniciado, estava longe de tomar forma.
Se é correta a conjetura de que a estada temporal em Creta ocorreu imediatamente após a libertação de Paulo da primeira prisão em Roma, nesse tempo surgiram os seguintes problemas:
a. Depois de uma longa ausência de seus amigos, o apóstolo estava ansioso por ver os rostos conhecidos de antes e voltar a visitar as igrejas previamente estabelecidas. Isto é compreensível, porque ele era intensamente humano, uma pessoa de coração ardoroso. Além do mais, amava seu Senhor e aspirava promover a boa causa de todas as formas possíveis. Além disso, ele fizera o que poderia ser considerado promessas de visitas urgentes (Fm 22; Fp 1.25, 26). Consequentemente, uma longa permanência em Creta para Paulo pessoalmente estava fora de qualquer consideração.
b. Não obstante, a organização das igrejas em Creta estava longe de ser um assunto encerrado, e a indevida precipitação em designar homens para algum ofício era contrário aos princípios de Paulo (IT m 3.6; 5.22).
A solução era: Paulo deveria seguir seu caminho e Tito devia fica para trás (cf. 2 Tm 4.13, 20) na ilha com a finalidade de pôr em ordem as coisas que ficaram por fazer, a saber (kixtpc, usada aqui neste sentido), estabelecer presbitérios. O apóstolo, que aprecia enfatizar o fato de que DEUS não deixa sem conclusão sua obra da graça (Fp 1.6; ITs 5.23), é um verdadeiro imitador de DEUS também neste aspecto; porque Paulo também tem aversão às questões não concluídas (ver 1 Tm 1.3 e 1 Ts 3.10 acerca de diferentes aplicações deste mesmo princípio). E com respeito a Tito, quase se podia afirmar que nenhuma tarefa lhe era demasiadamente difícil a ponto de não tentar efetuá-la e nenhum desafio tão formidável para não enfrentá-lo, na dependência da força e sabedoria divinas (ver pp. 51, 54).
O texto denota que o apóstolo dera ordens quanto à forma como (ôç = abreviação de tal maneira que) os presbíteros deviam ser designados. Isto se refere aos requisitos para o ofício que se deve levar em conta quando se nomeia homens para o presbiterato. Posto que os versículos que se seguem se referem tão-somente aos presbíteros, porém é evidente à luz de 1 Timóteo 3 que era a convicção de Paulo que (pelo menos no curso do tempo) uma igreja também carece de diáconos, podemos presumir que o apóstolo quer dizer que quando a obra que se deve executar se revela demasiadamente pesada para os presbíteros, deve-se designar de forma semelhante os diáconos (cf. At 6.1-6).
Por conseguinte, as diretrizes quanto aos requisitos para o ofício de presbítero ou ancião são aqui reafirmadas. Foram dadas oralmente enquanto Paulo e Tito estavam ainda juntos em Creta, e são agora reiteradas na forma escrita: “Por essa razão (antecipativo toútou xãpiv, seguido de Iva, como em E f 3.1, 14-16) o deixei em Creta, para... designasse presbíteros em cada cidade” (“completamente”, de “cidade por cidade”). Para a prática, ver Atos 14.23, e para este uso da preposição, ver Lucas 8.1; Atos 10.23. Razões possíveis para a repetição na forma escrita de uma diretriz dada previamente na forma oral:
(a) Para a conveniência de Tito, a fim de ajudar sua memória;
(b) Para a confirmação de sua autoridade no caso de alguém apresentar objeção;
(c) Para a posteridade.
Embora Paulo dissesse: “para que você designe”, de modo algum exclui a cooperação responsável das congregações individualmente (ver Al 1.15-26; 6.1-6, note o mesmo verbo em At 6.3).
 
6-9.
6 Uma pessoa [pode ser designada] se for irrepreensível, marido de uma só esposa, que tenha filhos crentes [que sejam] não acusados de comportamento dissoluto nem de insubordinação. 7 Porque o bispo, como despenseiro de DEUS, deve ser irrepreensível, não orgulhoso, não colérico, não alguém que se demora ao lado de [seu] vinho, não agressivo, não cobiçoso de lucro indigno, 8 porém hospitaleiro, amante do bem, sóbrio [ou sensato], justo, piedoso, dono si, 9 que se apega à palavra fiel, que está de acordo com a doutrina, a fim de que ele seja apto tanto para encorajar [outros], por meio de seu sólido ensino quanto para refutar os que [o] contradizem.
A lista de requisitos para os anciãos ou presbíteros é introduzida pelas palavras: “Se alguém for...” Temos aqui outro exemplo de discurso abreviado (ver C.N.T. sobre João 5.31, vol. I). Aqui, como em 1 Timóteo 5.10, não é difícil completar as palavras que estão implícitas. O significado, como requerido pelo contexto precedente, é: “Se alguém for irrepreensível, etc. ..., o mesmo pode ser designado”; ou, segundo minha tradução: Uma pessoa [pode ser designada] se for, etc.
Os requisitos alistados ocorrem em três grupos:
(1) A pessoa que se destina a ocupar um posto tão importante deve ter uma reputação merecidamente elevada; e, se for casada (o que será geralmente o caso), deve ser um bom chefe de família (v. 6).
(2) Não deve ser o tipo de pessoa que, para agradar-se, tenha perdido o interesse pelas demais pessoas (salvo para perturbá-las!) e que, se vê envolvido em um a disputa, se dispõe a sempre apelar para a violência. Apresenta-se uma lista de características negativas: qualidades que o bispo não deve ter (v. 7).
(3) Todas suas ações devem dar evidência do fato de que em obra e em doutrina ele deseja ser um a bênção para os demais. Apresenta-se uma lista de características positivas: qualidades que o bispo deve ter (vv. 8, 9).
Os três grupos de requisitos correspondem a pessoas que por sua idade e dignidade são anciãos, e por sua tarefa são bispos. Ainda que seja verdade que o texto diz “o bispo”, no singular, o faz em sentido genérico, representando com um membro toda a classe considerada pelo prisma de um a característica definida (ver C.N.T. sobre 1 e 2Ts 1.9, nota 41). Poder-se-ia parafrasear o sentido da seguinte maneira: “Porque qualquer bispo, em razão do próprio fato de que deve viver à altura de seu ofício de bispo e no que respeito à administração da casa de DEUS (sendo mordomo de DEUS; ver comentário sobre 1 Tm 1.4; cf. ICo 4.1; I Pe 4.10), deve ser irrepreensível” , etc. Que para o autor das Pastorais as palavras ancião e bispo indicam a mesma pessoa, também se deduz do fato de que essencialmente os mesmos requisitos dados para um ancião aqui em Tito 1.5, 6 - que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, filhos de bom testemunho - aparecem na lista com referência ao bispo em 1 Timóteo 3.2, 4.
Para evitar uma duplicação desnecessária e ao mesmo tempo mostrar a relação entre as duas listas bastante semelhantes de requisitos (Tt 1 e 1 Tm 3), dou a explicação dos versículos 6-9 na forma de uma tabela. Quando o requisito estipulado já estiver tratado em outro lugar (particularmente em 1 Tm 3). o leitor deve buscar a explicação mais completa que encontrará ali.
A coluna 1 contém a lista de requisitos dos anciãos ou bispos como se encontram em Tito 1. A coluna 2 dá o significado em termos breves de cada um desses requisitos. A coluna 3 dá uma lista dos requisitos da lista de Tito 1 que tem paralelo (em forma exata ou por meio de um sinônimo) na lista de requisitos do bispo de 1 Timóteo 3. A coluna 4, semelhantemente, mostra os paralelos na lista de requisitos para diáconos em 1 Timóteo 3. E a coluna 5 dá uma lista dos antônimos de quatro requisitos para bispos que não encontra paralelo em 1 Timóteo 3. Esses antônimos aparecem na lista de 2 Timóteo 3 sobre os traços do caráter das pessoas que vivem nos “últimos dias” (ver explicação de 2 Tm 3.1-5).
 
 
 
10. A razão por que é especialmente indispensável que haja homens tão altamente qualificados para o ofício espiritual em Creta é agora exposta:
Porque há muitos insubordinados, faladores fúteis e enganadores, especialmente os do partido da circuncisão.
Esse grupo (vv. 10-14a) é o mesmo de que se faz menção em 1 Timóteo 1.3-11; note as semelhanças:
 
Tito
Timóteo
Tito 1 insubordinados (v. 10) faladores fúteis (v. 10)
1 Timóteo 1 - insubordinados (v. 9) certos indivíduos... se desviado para a conversão fútil (v. 6)
ensinando o que não é próprio (v.11)
a fim de que você ordene a certos indivíduos a não ensinarem de forma diferente (v. 3); cf. 6.3
sempre mentirosos (v. 12)
mentirosos (v. 10)
a fim de que sejam sadios na fé (v. 13)
Contrário à sã doutrina (v. 10); cf. 6.3
devotando-se aos mitos judaicos (v. 14)
a não devotar-se a mitos e genealogias intermináveis (v. 4) cf. 4.7a.
 
Esses homens estão presentes aqui em Creta em número alarmante "muitos insubordinados” ; contraste com “certos indivíduos” em 1 Tm 1.3. Isso poderia dever-se ao fato de que seus erros peculiares estivessem em linha com o caráter nacional cretense e que estivessem sob a forte influência de rabinos judaicos (intrusos, vv. I4b-16). São insubordinados, ou seja, desobedientes à Palavra de DEUS. Além disso, são loquazes fúteis, não atingindo nenhum propósito proveitoso com seus contos fictícios acerca de Adão, Moisés, Elias e outros e com seu legalismo minudente (cf. 1 Tm 1.6); todavia enganam a mente (ver M.M., |). 675) dos fracos. Especialmente “os do partido da circuncisão”, ou seja, judeus membros da igreja (cf. At 10.45; Gl 2.12), pertencentes à classe dos faladores fúteis e enganadores. Provavelmente considerassem sua circuncisão e descendência de Abraão como marcas de excelência suprema, o que lhes daria o direito de ser ouvidos e estimados por outros.

11. Paulo, porém, discordando agudamente da opinião que nutriam sobre si mesmos, diz com respeito a eles e igualmente com respeito ao restante dos faladores fúteis e enganadores; cuja boca precisa ser fechada, visto que, ao ensinarem, [estão] pervertendo famílias inteiras, por amor ao lucro vergonhoso, o que não é próprio.
Ao dizer a Tito o que deveria ser feito com tais pessoas, Paulo usa um verbo raro (ver M.M., p. 246), o qual tem como seu significado primário, “interromper a boca pelo uso de um freio, uma focinheira ou mordaça”. Os enganadores, pois, não devem ser tolerados, mas devem ser silenciados; e isso deveria ser feito por Tito e pelos presbíteros, como o contexto parece indicar (vv. 5-9).
Nesta passagem não se diz como deverão ser silenciados. Não obstante, ver comentário sobre 1 Timóteo 1.3, 4; 1.20; 4.7; 2 Timóteo 2.16, 21, 23; 4.2; Tito 1.13b; 3.10. De início, os errados deveriam ser cordialmente admoestados com o intuito de ganhá-los para a verdade. Se recusassem, deveriam ser repreendidos severamente e ordenados a desistir. A pessoa que persistisse em seus caminhos maus tinha de ser coibida pela igreja e disciplinada. A medida suprema, a excomunhão, poderia ser empregada com o fim de salvaguardar a igreja e para que o pecador fosse conduzido ao arrependimento. Na igreja de DEUS não há aquilo que se chama “liberdade de falar de maneira desorientadora”. Razão; seria perigoso demais. Os mestres de falsa doutrina “pervertem (cf. Jo 1.15) famílias inteiras”, levando-as a se desviarem da verdade (ver sobre 2 Tm 3.6). Fazem isto ao ensinar “o que não é próprio”, ou seja, “mitos judaicos e mandamentos de homens” (ver sobre v. 14). E seu propósito é obter proveito vergonhoso, proveito esse vergonhoso porque os homens que vão após ele são ávidos por enriquecer-se mesmo que seja a expensas da ruína de outros. São totalmente egoístas, nada mais almejando senão dinheiro e prestígio. (Cf. 1 Tm 3.3, 8; 6.5; Tt 1.7; e sobre todo o tema da remuneração para a obra espiritual, ver C.N.T. sobre ITs 2.9.)

12. Esses membros da igreja, judeus do tipo farisaico e matizados com gnosticismo incipiente, o qual às vezes conduzia à licenciosidade e às vezes ao ascetismo (ver sobre 1 Tm 4.3, 4), eram cretenses - havia muitos judeus em Creta (cf. At 2.11) - , e, além de serem influenciados por judeus incrédulos (ver sobre 14 b -16), haviam absorvido as piores características de seus compatrícios não judeus. Isto não tinha sido algo difícil, porque o judeu e o cretense tinham algo em comum: ambos se caracterizavam pelo emprego de artimanhas ou enganos para uma vantagem egoísta (cf. Jo 1.47 com Tt 1.12). Um judeu honesto ou um cretense honesto, ao que tudo indica, era então uma exceção. E certamente a combinação judeu-cretense não era muito feliz.
Quanto aos cretenses, eles se condenavam “por sua própria boca” . Diz Paulo: Um deles, um seu profeta, fez a afirmação: Os cretenses ' [são] sempre enganadores, brutos maus, ventres inativos.
Um profeta dentre eles estaria mais disposto a fanfarronar-se de seus compatriotas diante de outros do que a condená-los. Não obstante, condená-los é precisamente o que um profeta seu havia feito. Clemente de Alexandria (Stromata I. xiv. 59) e Jerônimo atribuem a devastadora caracterização a um poeta e reformador cuja data fornecida varia entre 630 e 500 a. C. Seu nome era Epimênedes, natural de Cnossos, nas proximidades de Iráklion (Candia) na costa norte de Creta, onde ainda hoje se pode visitar o museu que contém os tesouros extraordinários da era minoica. Em um hino “A Zeus”, Calimaco (cerca de 300-240 a.C.) havia citado as primeiras palavras: “Os cretenses [são] sempre enganadores.” Quanto à pergunta se Paulo havia ou não lido realmente Epimênedes, nem todos dão a mesma resposta. Alguns sustentam que, já que a citação é realmente um provérbio, poderia ter sido extraída por Paulo de uma tradição oral extensamente difundida. Outros crêem que não é necessário confinar o conhecimento obtido por meio de leitura, por parte de Paulo, a limites tão estreitos".
Ora, os antigos consideravam Epimênedes um profeta, “um homem divinamente inspirado” (segundo Platão), “um homem querido dos deuses” (segundo Plutarco). Paulo não tenciona dizer que o reformador cretense é realmente um profeta no sentido bíblico. Quer dizer “um homem que, por eles e outros, era considerado profeta, um porta-voz dos deuses” . Com referência à atividade supostamente profética de Hpimênedes, Platão (Laws I. 642 D e E) escreveu o seguinte:
“Esse homem divinamente inspirado, Epimênedes... nasceu em Creta, e dez anos antes da guerra persa, de acordo com o oráculo de deus, foi a Atenas...; e quando os atenienses se viram tomados de temor em razão das forças expedicionárias dos persas, fez esta profecia: A eles não virão por dez anos, e quando vierem, voltarão outra vez, não havendo realizado nada do que esperavam (realizar), e havendo sofrido mais dores do que terão infligido.”
Muitos consideravam Epimênedes como um dos “sete sábios” do mundo antigo. Estes sete eram: Bias de Priene, Cleóbulo de Lindo, Pitaco de Mitilene, Jilon de Esparta, Solon de Atenas, Tales de Mileto e Hpimênedes de Creta, ou Piandro de Corinto, ou Anajarsis o cita (ver Plutarco, Lives, Solon XII. 4-6; cf. Clemente de Alexandria, Stromata I. xiv).
Foi esse Epimênedes que, segundo Diógenes Laércio, aconselhou aos atenienses que fizessem sacrifícios “ao deus mais conveniente”, conselho que pode ter levado à edificação do famoso altar “ao deus desconhecido”, que proporcionou a Paulo o ponto de partida para a proclamação do DEUS vivo (At 17.23).
A citação de Epimênedes, aqui em Tito 1.12, é um poema que consiste em seis pés métricos (verso hexâmetro), algo como a Evangeline de Longfellow.
“Esta é a floresta primaveril. Os pinheiros murmurantes e acicuta...”
Tentei preservar o ritmo, e portanto traduzi o verso assim: “Os cretenses são sempre enganadores, brutos maus, ventres inativos.”
A representação dos cretenses como enganadores ou mentirosos pode ter surgido da pretensão deles de terem em sua ilha o túmulo de Zeus. Mas a reputação dos cretenses de serem mentirosos a fim de lograr fins egoístas (note o contexto, v. 11) era tão amplamente difundida que deu origem ao substantivo “cretismo”, que quer dizer “conduta cretense”, ou seja, “mentir” (Plutarco, Aemilius 26); e ao verbo “cretensiar” ou “falar como cretense”, que significa “dizer mentira”, “enganar” (exemplo, Políbio VIII. 19). Cf. “corintianizar”, que significa “viver de forma devassa como um coríntio” .
A expressão “brutos maus” demonstra o caráter selvagem e cruel dos cretenses dos dias de Epimênedes e dos dias de Paulo e Tito. Costumavam arredar todos de seu caminho para obterem vantagem pessoal. Alguns vêem nesse epíteto conhecido uma alusão ao mitológico Minotauro cretense, metade touro e metade homem, a quem Minos escondeu no labirinto de Creta, onde até ser morto por Teseu, devorava jovens e donzelas atenienses que lhe eram levados como tributo a cada nove anos.
“Ventres inativos” estigmatiza os cretenses como glutões, indolentes e ávidos por sexo. Os cretenses, pois, são falsos, egoístas e amantes dos prazeres. Ora, alguns escritores consideram que a ação de Paulo ao citar esse veredicto devastador com respeito ao caráter dos cretenses mostra uma singular falta de tato, uma “nódoa” no bom nome de toda uma população. Entretanto, o caráter dos cretenses se exibe tão claramente, que a confirmação do severo juízo vem de todas as direções e não se limita a um só século. O leitor pode ver isso por si mesmo. Além do substantivo “cretismo” = mentira, e do verbo “cretensear” = enganar, dizer mentiras, temos os seguintes (as datas são aproximadas):
Políbio, historiador grego (203-120 a. C.): “Com efeito, o amor ao lucro desonesto e à cobiça predomina a tal ponto, que de todos os homens, os cretenses são os únicos em cuja estima não haver lucro é sempre um a desgraça” (The Histories VI. 46).
Cícero, orador romano, estadista e filósofo (106-43 a.C.): “De fato, os princípios morais [dos homens] são tão divergentes, que os cretenses... consideram os assaltos em estradas (ou “banditismo”) como algo honrado” (República III. ix. 15).
Lívio, historiador romano (59 a.C. - 17 d.C.): “Os cretenses seguiram [a Perseu] na esperança de receber dinheiro” (XLIV.xlvi).
Plutarco, ensaísta e biógrafo grego (46-120 d.C.): “De seus soldados, [somente] os cretenses o seguiram, não por serem favoravelmente dispostos [para com] ele, mas porque eram tão devotados às suas riquezas como são as abelhas às suas colmeias. Porque ele levava abundantes tesouros, e entregara para que se distribuíssem entre os cretenses taças e vasilhas e outros utensílios de ouro e prata, avaliados em cinquenta talentos” (Aemilius Paulus XXIII. 4). Werner Keller, The Bible as History, Nova York, 1956, pp. 172, 173, afirma que os antigos cretenses eram “bebedores poderosos” e apresenta uma interessante evidência arqueológica, o fato de que foram encontradas grandes quantidades de taças para vinho e cerveja, estas providas de filtros, nas colônias filistéias que, segundo as Escrituras (Am 9.7), vieram de Caftor, ou seja, Creta.

13 e 14. Não surpreende, pois, que Paulo tenha dito: Este testemunho é verdadeiro. As ações dos cretenses demonstravam tão claramente o caráter de falsidade e cobiça, que Paulo não pôde fazer outra coisa senão confirmar o juízo expresso no hexâmetro de Epimênedes.
Portanto, reprove-os severamente para que sejam sadios na fé. Os errados e os que lhes derem ouvidos devem ser reprovados (cf. 2 Tm 4.2) severamente (cf. 2Co 13.10), decisivamente, e isto não só pelos presbíteros (ver sobre v. 9 acima), mas também por Tito pessoalmente, a fim de que sejam (isto é, venham a ser) o que presentemente não são, isto é, íntegros (cf. 1 Tm 1.10) em sua posição com respeito à verdade como revelada em CRISTO.
Paulo prossegue: em vez de devotar-se aos mitos judaicos e a mandamentos de homens que voltaram as costas para a verdade. Para escapar do impacto da lei de DEUS, os amantes do erro se devotavam (ver sobre 1 Tm 1.4) aos “mitos judaicos”, isto é, a histórias fantasiosas sobre seus ancestrais; e a “mandamentos de homens”, isto é, a mandamentos formulados pelo homem. Estes, provavelmente, eram em grande parte também de caráter judaico. Na medida que podiam, diziam que tinham por base a lei de DEUS. Não obstante, na verdade obscureciam a real intenção e significado da lei. Cf. Mateus 5.43; 15.3, 6, 9; Marcos 7.1-23; Lucas 6.1 -11; e ver C.N.T. sobre João 5.1-18.
Por conseguinte, os enganadores cretenses se entretinham com anedotas talmúdicas e decisões meticulosas de caráter legal para as quais se mantinha a pretensão de tê-las extraído da lei. Os mandamentos que eles elogiavam e tentavam pôr em vigor sobre os demais, na verdade eram mandamentos de “homens que voltaram suas costas para a verdade”. Por tais homens estão implícitos os judeus, particularmente os rabinos e escribas judaicos. A situação, pois, era a seguinte:
Os crentes firmes da ilha de Creta se relacionavam diretamente com membros da igreja que não eram tão firmes, porém estavam dispostos a dar ouvido a enganadores judaizantes de retórica altissonante, matizada com gnosticismo. Esses falsos mestres, por sua vez, estavam sob a influência de homens que estavam completamente fora da igreja, por exemplo, os judeus que faziam propaganda farisaica e que rejeitavam simplesmente a CRISTO, dando as costas para a verdade redentora de DEUS revelada em seu Filho.
William Hendriksen, 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito, São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 191-6 (Comentário do Novo Testamento).
 
 
 
Tito - Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes
A supremacia da Palavra no ministério apostól1 Co (Tt 1.1-4)
A saudação apostólica (1.4)
Depois de se apresentar e mostrar suas credenciais, bem como o propósito de seu apostolado, Paulo menciona o destinatário de sua carta.
Em primeiro lugar, a identificação do destinatário (1.4). Dois fatos são dignos de nota acerca de Tito.
Ele era filho espiritual de Paulo (1.4). Paulo está se dirigindo a um filho espiritual. Trata-se de alguém que veio a CRISTO por intermédio do ministério de Paulo. William Hendriksen diz que a palavra “filho” é muito feliz porque combina duas idéias: “eu te gerei” e “tu és mui amado para mim”. Matthew Henry diz que Tito era filho de Paulo não por geração natural, mas por regeneração sobrenatural.
Tito era comprometido com o mesmo evangelho que Paulo pregava (1.4). Paulo era um judeu, e Tito, um gentio. Os dois, porém, abraçaram a mesma fé. A fé comum é a fé que está em todo cristão. A fé aqui é objetiva e não subjetiva. É o próprio conteúdo do Evangelho.
Warren Wiersbe está correto ao esclarecer que cristãos de diferentes denominações podem ter características distintas, mas todos os que possuem a mesma fé salvadora compartilham “[•••] da nossa comum salvação” (Jd 3). Há um corpo definido de verdades confiado à Igreja, a “[...] fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Jd 3). Qualquer ensinamento, portanto, que se desvie da “fé comum” é falso e não deve ser tolerado na congregação.
Em segundo lugar, as bênçãos rogadas ao destinatário (1.4). Paulo roga a DEUS a bênção da graça e da paz para Tito. A graça é a fonte e a paz é fluxo que corre dessa fonte. A graça é a raiz e a paz é o fruto. William Hendriksen diz que a graça é o favor operado por DEUS no coração de seu filho sem que ele tenha mérito algum. E seu cristocêntr1 Co amor perdoador e fortalecedor. A paz é a consciência do filho de haver sido reconciliado com DEUS por meio de CRISTO. Graça é a fonte, e paz é a corrente que flui dessa fonte (Rm 5.1). Em terceiro lugar, a fonte das bênçãos rogadas (1.4). Tanto a graça quanto a paz provêm de DEUS Pai e de CRISTO JESUS, nosso Salvador. Tanto o Pai quanto o Filho são a origem e a fonte dessas bênçãos. A graça e a paz têm sua origem em DEUS, o Pai, e são obtidas para o crente pelos méritos de CRISTO JESUS. Eles dois, o Pai e o Filho, são a fonte única da graça e da paz.
Como distinguir os pastores dos lobos (Tt 1.5-16)
A carta de Paulo a Tito expõe de maneira eloquente o binômio: ortodoxia e piedade; teologia e ética; doutrina e dever.
No capítulo, 1 Paulo aborda esse binômio em relação à igreja; no capítulo 2, em relação à família; e, no capítulo 3, em relação ao mundo.
Paulo deixou Tito em Creta para colocar em ordem as coisas restantes nas igrejas e constituir nessas igrejas presbíteros (1.5). A palavra grega epidiorthose significa colocar em linha reta, colocar em ordem, endireitar. Warren Wiersbe escreve que esse é um termo méd1 Co e se refere a endireitar um membro torto.
A palavra para “restantes” significa o que está faltando. O texto da carta indica que havia graves faltas na vida individual e conjunta das igrejas de Creta, como:
1) falta de liderança espiritual (1.5); 2) falsos mestres (1.10,11); 3) conduta imoral entre os membros da família de DEUS, tanto jovens quanto velhos (Tt 2.1-10).
A ilha de Creta era uma região altamente marcada pela devassidão moral e pela disseminação de muitas heresias. As igrejas, ainda incipientes, corriam sérios riscos de ser atacadas por esses dois perigos mortais. Somente sob uma liderança bíblica e moralmente sadia a igreja poderia resistir a esse cerco ameaçador. A maneira mais adequada de combater o erro é espalhar a verdade. Você apaga o fogo falso com o fogo verdadeiro. A forma mais eficaz de combater os falsos mestres é multiplicar os verdadeiros mestres.
John Stott lembra que os versículos 6 a 16 apresentam um forte contraste entre os verdadeiros presbíteros que Tito designaria (1.6-9) e os falsos mestres que os presbíteros teriam de silenciar (1.10-16).
É importante ressaltar aqui quatro verdades, à guisa de introdução.
Em primeiro lugar, a liderança da igreja deve ser composta de um colegiado. Paulo determina a Tito que constitua presbíteros em cada igreja. A liderança da igreja local deve ser composta por uma equipe e um colegiado de presbíteros, e não por um líder autocrát1 Co. Assim como a igreja de Jerusalém tinha uma pluralidade de presbíteros (At 11.30); Paulo também constituiu presbíteros nas igrejas (At 14.23). Essa mesma prática deveria ser repetida em todas as igrejas da ilha de Creta (1.5).
Em segundo lugar, a liderança da igreja não é hierárquica. Paulo usa os termos presbítero (1.5) e bispo (1.7) para se referir à mesma pessoa. O bispo não é um ofício superior ao presbítero. Os dois termos, presbítero e bispo, são usados para descrever o mesmo líder (At 20.17,28). Assim, o presbítero e o bispo são termos correlatos e devem destacar características distintas do mesmo líder. O termo presbítero refere-se à maturidade e experiência do líder, enquanto o termo bispo diz respeito à sua responsabilidade e função de supervisão pastoral.
O modelo bíbl1 Co é de vários bispos em uma igreja, em vez de um bispo supervisionando várias igrejas.
Em terceiro lugar, a liderança da igreja deve ser constituída conforme prescrição bíblica. Paulo dá orientações claras e absolutamente precisas acerca dos atributos que um presbítero deve ter (1.6-9). As características do presbítero mencionadas pelo apóstolo têm mais a ver com sua vida do que com o seu desempenho. A vida do líder é a vida da sua liderança. A vida precede o ministério e é sua base.
Warren Wiersbe adverte que o fato de esses critérios se aplicarem aos cristãos da ilha de Creta, bem como àqueles da cidade de Éfeso (1 Tm 3.1-7), comprova que o padrão de DEUS para os líderes não varia. Tanto as igrejas das cidades grandes quanto aquelas das cidades pequenas precisam de pessoas piedosas nos cargos de liderança. Outra coisa importante é que o presbiterato pode ser legitimamente desejado (1 Tm 3.1), mas só o ESPÍRITO pode constituir alguém como bispo sobre a igreja (At 20.28).
Em quarto lugar, a principal função da liderança da igreja é alimentar o rebanho com a Palavra. Paulo diz que o bispo é um despenseiro de DEUS (1.7), ou seja, o que fornece o alimento na casa (1 Co 4.1,2). Sua função precípua não é cuidar da administração das mesas, mas cuidar da administração da Palavra.
Há duas diaconias fundamentais na igreja: a diaconia das mesas e a diaconia da Palavra. Cabe ao presbítero dedicar-se à diaconia da Palavra. Isso porque o presbítero é também pastor do rebanho (At 20.28), aquele que cuida das ovelhas e as conduz aos pastos verdejantes. John Stott diz que essas são metáforas que bem caracterizam o ministério da Palavra de DEUS, que abrange tanto o ensino da verdade quanto a ação de refutar o erro (1.9).

Os atributos dos presbíteros, os pastores que apascentam o rebanho (Tt 1.6-9)
O Novo Testamento detalha com grande precisão as funções do presbítero:
1) o presbítero deve pastorear a igreja do Senhor (Atos 20.28; 1 Tm 3.5; 1 Pe 5.2);
2) o presbítero deve proteger a igreja tanto dos ataques externos quanto dos internos (Atos 20.29-31);
3) o presbítero deve dirigir e governar a igreja, servindo-lhe de exemplo (1 Ts 5.12; 1 Tm 5.17; Hb 13.7,17; l Pe 5.3);
4) o presbítero deve pregar a Palavra, ensinar a sã doutrina e refutar aqueles que a contradizem (l Tm 5.17; Tt 1.9-11);
5) o presbítero deve orientar a igreja nas questões doutrinárias e éticas (Atos 15.5,6; 16.4);
6) o presbítero deve viver de tal forma que sua vida seja um exemplo para todo o rebanho (Hb 13.7; 1 Pe 5.3);
7) o presbítero deve corrigir com espírito de brandura aqueles que são surpreendidos em alguma falta (G1 6.1);
8) o presbítero deve velar pela alma daqueles que lhes são confiados, sabendo que prestará contas desse pastoreio ao Supremo Pastor (Hb 13.17);
9) o presbítero deve exercer o ministério da oração, especialmente em relação aos crentes enfermos (Tg 5.14,15);
10) o presbítero deve estar engajado no cuidado dos crentes pobres (At 11.30).
O retrato que Paulo traça do presbítero é emoldurado pela irrepreensibilidade. O presbítero (1.6) ou bispo (1.7) deve ser irrepreensível. John Stott corretamente diz que isso não quer dizer que os candidatos teriam de ser totalmente isentos de falhas e defeitos, pois nesse caso todos seriam desqualificados.
A palavra empregada é anenkletos, “sem culpa, não passível de acusação” e não anômos, que significa “sem mácula”. O presbítero não pode deixar flancos abertos na sua vida nem ter brechas no seu escudo moral. Seu ofício é públ1 Co e sua reputação pública precisa ser inquestionável. O presbítero deve ser um homem de reputação ilibada, sem mancha. O presbítero precisa ter doutrina pura e vida pura.

O presbítero precisa ser irrepreensível em três áreas distintas.
Em primeiro lugar, o presbítero precisa ser irrepreensível como líder de sua família (1.6). O presbítero precisa ser irrepreensível em dois pontos vitais dentro de sua família:
Ele deve ser irrepreensível como marido (1.6). O presbítero precisa ser um homem íntegro em sua conduta conjugal. Ele precisa ser um marido fiel à sua esposa. Ele não pode ser um homem adúltero, mantendo relacionamentos extraconjugais; nem polígamo, casando-se com várias mulheres. A poligamia era tão comum entre os judeus, que o perverso costume quase se havia convertido em lei. Essa cultura estava em desacordo com o padrão divino para a liderança da igreja.
O que significa o termo “marido de uma só mulher?” Obviamente, Paulo não excluiu do presbiterato o homem solteiro ou o viúvo que se casou novamente. Antes, ele está instruindo a igreja que os polígamos e os que se divorciam e se casam novamente, por razões não amparadas nas Escrituras, estão desqualificados para esse ofício (Mt 19.9; 1 Co 7.15).
Ele deve ser irrepreensível como pai (1.6). O presbítero precisa ser o sacerdote do seu lar, o líder espiritual da sua família. Deve criar seus filhos na disciplina e admoestação do Senhor. Precisa orar com seus filhos e por seus filhos. Concordo com William MacDonald quando diz que, embora um pai não possa determinar a salvação de seus filhos, pode preparar o caminho do Senhor por intermédio da positiva instrução da Palavra, da amorosa disciplina, evitando toda forma de hipocrisia e a inconsistência da própria vida (Pv 22.6). Se o presbítero não sabe governar a própria casa, como poderá governar a igreja de DEUS, pergunta o apóstolo Paulo (1 Tm 3.4,5).
John Stott diz que os pais que não tiveram sucesso na condução dos próprios filhos não são merecedores de confiança quanto a conduzir a família de DEUS. Entretanto, Hans Burki diz que, quando os filhos em uma casa são obedientes e crentes, pode-se concluir que o pai também é apto para presidir a família eclesial. Concluímos, portanto, que os filhos dos presbíteros devem ser cristãos. Eles devem ser não apenas salvos, mas também bons exemplos de obediência e dedicação. Obviamente isso se aplica aos filhos que vivem com a família sob a autoridade do pai.
Paulo continua em seu argumento, dizendo que os filhos dos presbíteros não podem ser dissolutos nem insubordinados. A palavra grega asotia, “dissoluto”, significa dissolução ou libertinagem. Trata-se da pessoa incapaz de guardar dinheiro, alguém que desperdiça seus bens, especialmente com a implicação de fazê-lo em prazeres, arruinando, desse modo, a si mesmo com uma vida luxuriosa e extravagante. O homem asotos é o gastador extravagante que se entrega aos prazeres pessoais. É a palavra utilizada em Lucas 15.13 para referir-se à vida desenfreada do filho pródigo. O homem que é asotos destrói sua riqueza e finalmente arruína-se a si mesmo.
Os filhos dos presbíteros, de igual forma, não podem ser insubordinados, ou seja, precisam acatar e obedecer à autoridade dos pais. Hans Burki diz que a convivência em família era de significado essencial para a expansão e o aprofundamento da fé, uma vez que as igrejas ainda eram quase exclusivamente comunidades domiciliares, e porque o entorno muitas vezes hostil observava com atenção máxima o que acontecia nesses lares.

Em segundo lugar, o presbítero precisa ser irrepreensível como despenseiro de DEUS (1.7,8). Paulo, ao elencar as marcas de um presbítero, aborda o assunto sob duas perspectivas. Ele trata do assunto negativamente, o que um presbítero não deve ser e, positivamente, o que um presbítero deve ser.
Primeiro, o presbítero deve ser conhecido pelo que ele não é Tt 1.7. Antes de falar das virtudes do presbítero, Paulo fala dos defeitos que ele não deve ter. Paulo apresenta cinco termos negativos, que se relacionam com cinco áreas de grande tentação, ou seja: arrogância, temperamento irascível, não dado ao vinho, violento e ganancioso. Vejamos cada uma dessas descrições.
O presbítero não deve ser arrogante. A palavra grega authades, “soberbo, arrogante”, significa literalmente satisfazer a si mesmo. Trata-se da pessoa que exalta a si mesma, que só se preocupa consigo mesma e olha para os outros com discriminação e desprezo. É aquela pessoa que obstinadamente mantém a própria opinião, ou assevera os próprios direitos e não considera os direitos, sentimentos e interesses de outras pessoas. Gene Getz diz que o homem arrogante é um homem egocentrista. Ele constitui a própria autoridade. William Barclay descreve ainda o arrogante com as seguintes palavras:
É uma pessoa intolerante, que condena tudo o que não pode compreender; que pensa que não há outra forma de fazer as coisas que não seja a sua, que crê que não existe outro caminho para o céu que não seja o seu, que menospreza os sentimentos e as crenças dos demais.
O presbítero não deve ser irascível. A Bíblia não classifica toda ira como pecado (Ef 4.26); o que ela condena é o homem genioso, esquentado, de estopim curto, que, além de irar-se com facilidade, também fica remoendo por longo tempo a sua ira. Na língua grega há duas palavras para descrever esse espírito irascível. A palavra thumos é aquela ira que surge rapidamente e também com a mesma rapidez vai embora. É a ira “fogo de palha”. A segunda palavra é orge, que significa uma ira crônica, que se agasalha e se aninha no peito e não cessa de arder.
Um homem que nutre mágoas e ressentimentos em seu coração definitivamente não está preparado para exercer o presbiterato. A palavra grega orgilos significa “colér1 Co, apimentado”. Hans Burki diz que um valentão colér1 Co ou apimentado em pouco tempo se torna solitário, alguém que tem apenas seguidores submissos, mas não irmãos corresponsáveis.
O presbítero não deve ser dado ao vinho. Todos presbíteros devem ser totalmente abstêmios (vinho alcoól1 Co) e são chamados à temperança e à moderação. A palavra grega paroinos significa literalmente ser indulgente com o vinho. A palavra descreve o caráter do homem que, ainda em seus momentos sóbrios, atua com falta de autocontrole como se estivesse bêbado.
Gene Getz nessa mesma linha de pensamento esclarece que paroinos descreve um homem que se assenta muito tempo junto ao seu vinho. Em outras palavras, ele bebe demais e, por conseguinte, fica escravizado pelo vinho e perde o controle dos seus sentidos. A bíblia ensina a abstinência total do vinho embriagante, o Antigo e o Novo Testamento se colocam claramente contra a bebedeira (Pv 23.19-21,29-35; 1 Pe 4.2,3).
O apóstolo Paulo é claro quando escreve aos efésios: “E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do ESPÍRITO” (Ef 5.18). Concordo com William MacDonald quando fala que a Bíblia distingue entre o uso do vinho e seu abuso. Seu uso moderado (vinho suco) era uma prática permitida quando JESUS transformou a água em vinho no casamento em Caná da Galileia (Jo 2.1-11). Seu uso com propósitos medicinais (vinho suco) foi prescrito por Paulo a Timóteo (1 Tm 5.23).
Porém, o abuso do vinho é condenado nas Escrituras (Pv 20.1; 23.29-35; Ef 5.18). Há uma situação em que Paulo recomenda a abstinência, ou seja, quando o beber vinho se torna motivo de escândalo para o irmão fraco (Rm 14.21). Talvez seja por essa razão que muitos crentes contemporâneos optaram pela abstinência do vinho até ,es,o não sendo alcoól1 Co..
O presbítero não deve ser violento.  A palavra grega plektes significa literalmente “golpeador”. Trata de violência tanto verbal quanto física. O plektes é o homem que ameaça e intimida seu semelhante. Aquele, porém, que abandona o amor e recorre à violência em palavras e ações não está preparado para exercer o presbiterato. A Bíblia faz referência a homens que tiveram ímpetos de violência, como Caim, que matou Abel; Moisés, que matou o egípcio; e Pedro, que decepou a orelha de Malco. Essas atitudes são inadequadas na vida de um presbítero. Aquele que governa os outros precisa governar primeiro suas emoções, ações e reações.
O presbítero não deve ser cobiçoso de torpe ganância. A palavra grega aischorokerdes descreve a pessoa que não se preocupa com os meios que utiliza para ganhar dinheiro, conquanto que o faça. Os cretenses eram conhecidos como indivíduos inveteradamente gananciosos. Plutarco, referindo-se a eles, disse que se apegavam ao dinheiro como as abelhas ao mel. Enquanto os falsos mestres ensinam o que não devem por torpe ganância (1.11), os presbíteros precisam ser homens despojados dessa torpe ganância (1.7).
Segundo, o presbítero deve ser conhecido pelo que ele é e faz Tt 1.7. Depois de ter falado dos pecados que o presbítero não deve cometer, Paulo alista uma série de virtudes que devem formar o seu caráter como despenseiro de DEUS. William Barclay diz que essas virtudes se agrupam em três seções: as qualidades que o presbítero deve demonstrar ante as outras pessoas, em relação a si mesmo e em relação à igreja.
Vejamos as qualidades que o presbítero deve mostrar diante de outras pessoas.
O presbítero deve ser hospitaleiro. A palavra grega philoxenos significa: “amigo das pessoas estrangeiras”. No mundo antigo havia muitas pessoas que viajavam, e as pousadas e estalagens eram caras, sujas e imorais. A hospitalidade era e é uma marca dos filhos de DEUS. O presbítero precisa ter o coração, o bolso e a casa abertos não apenas para os irmãos, mas também para os estrangeiros.
A hospitalidade é um distintivo do povo de DEUS desde a antiga dispensação (Lv 19.33,34). Na nova dispensação essa virtude foi destacada repetidas vezes: “Seja constante o amor fraternal. Não negligencieis a hospitalidade” (Hb 13.1,2).
O apóstolo Pedro escreveu: “Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração” (l Pe 4.9). Muitos, sem saber, hospedaram anjos. Não apenas nós devemos estar a serviço do Reino de DEUS, mas também a nossa casa.
O presbítero deve ser amigo do bem. A palavra grega hilagathos significa amante ou amigo do bem, das coisas boas ou das pessoas boas. O presbítero precisa ser um homem amante das boas ações. Precisa ver o que existe de melhor nas pessoas. Ele não tem prazer mórbido de falar mal dos outros, mas tem grande deleite em dizer o bem das pessoas. Ele não apenas chora com os que choram, mas também se alegra com os que se alegram.
Vejamos, agora, as qualidades que o presbítero deve ter cm relação a si mesmo.
O presbítero deve ser sóbrio. A palavra grega sophron descreve o homem que tem domínio completo sobre suas paixões e desejos, o que o impede de ir além do que a lei e a razão lhe permitem e aprovam. Essa virtude era considerada pelos gregos a pedra fundamental da virtude. Carl Spain diz que essa palavra traz a ideia de uma espécie de sabedoria prática que se reflete na aplicação da ética cristã ávida diária com outros.
O presbítero deve ser justo. A palavra grega dikaios descreve o homem que concede a DEUS e aos homens o que lhes é devido. O presbítero é um homem que não usa dois pesos e duas medidas. Ele não faz acepção de pessoas nem tolera preconceitos. Ele é justo no falar e no agir.
O presbítero deve ser piedoso. A palavra grega hosios descreve o homem que reverencia a decência fundamental da vida, as coisas que vão além de qualquer lei ou norma feita pelo homem. DEUS não usa grandes talentos, mas homens piedosos. Nós somos o método de DEUS. Nós estamos à procura de melhores métodos, e DEUS está à procura de melhores homens. DEUS não unge métodos, unge homens piedosos.
O presbítero deve ter domínio próprio. A palavra grega egkrates significa “dono de si mesmo”. Descreve a pessoa que tem completo autocontrole. Ninguém está apto para liderar os outros se não tem domínio de si mesmo. Aquele que domina a si mesmo é mais forte do que aquele que domina uma cidade.
Finalmente, vejamos a relação do presbítero com a igreja. Essa relação se evidencia no seu ministério de ensino da Palavra. Esse ponto será esclarecido no tóp1 Co seguinte.
Em terceiro lugar, o presbítero precisa ser irrepreensível como mestre da Palavra (1.9). O presbítero precisa ser um homem íntegro na sua relação com a família, com o próximo e com as Escrituras. Deve ser um obreiro aprovado e manejar bem a Palavra da verdade. Paulo menciona aqui três coisas importantes:
O presbítero precisa demonstrar fidelidade doutrinária.
O presbítero precisa ser “[...] apegado à palavra fiel, que é segundo a doutrina...” (1.9).
O presbítero não pode ser um neófito (l Tm 3.6); deve ser um mestre na Palavra. Ele precisa ser um estudioso das Escrituras. Ele precisa afadigar-se na Palavra (l Tm 5.17). Paulo diz que os presbíteros têm dois ministérios com respeito à Palavra de DEUS:
1) edificar a igreja pela sã doutrina;
2) rejeitar os falsos mestres que espalham doutrinas perniciosas.

O presbítero precisa demonstrar capacidade para o ensino. Paulo prossegue: “[...] de modo que tenha poder [...] para exortar pelo reto ensino...” (1.9). O poder para exortar não vem da força, das técnicas da psicologia nem mesmo do ofício que o presbítero ocupa, mas do conhecimento da verdade para aplicar corretamente as Escrituras. A exortação não é fruto de capricho ou opinião pessoal do presbítero, mas do reto ensino das Escrituras. Sua exortação está fundamentada no reto ensino da verdade.
O presbítero precisa demonstrar habilidade na apologética. Paulo diz que o presbítero precisa ter “[...] poder [...] para convencer os que o contradizem” (1.9). Somente um indivíduo que tem destreza na verdade pode confrontar os falsos mestres, combater os falsos ensinos e convencer aqueles que contradizem a Palavra de DEUS.
John Stott está correto quando diz que refutar não é apenas contradizer os oponentes, mas vencê-los pela argumentação. O presbítero precisa ser um estudioso das Escrituras para distinguir o falso do verdadeiro e o precioso do vil.
As características dos falsos mestres, os lobos que devoram o rebanho (1.10-16). Depois de falar dos atributos dos verdadeiros mestres, Paulo passa a descrever as características dos falsos mestres. John Stott, comentando esse texto, pontua quatro características desses falsos mestres. Vamos aqui considerá-las.
Em primeiro lugar, a identidade dos falsos mestres (1.10). Havia muitos falsos mestres, especialmente os da circuncisão, ou seja, os judaizantes. Paulo menciona duas facetas desses falsos mestres.
Eles eram insubordinados (1.10). Os falsos mestres eram rebeldes e falastrões. Enquanto os presbíteros se colocavam debaixo da autoridade das Escrituras, eles se insurgiam contra ela e faziam isso com palavras insolentes e vazias. Essa palavra era usada para descrever soldados infiéis que se negavam a obedecer às ordens de seus comandantes. Os falsos mestres de igual forma se negavam a obedecer à sã doutrina e à liderança constituída da igreja.
Eles eram enganadores (1.10). A vida deles era errada e a doutrina deles era falsa. Sua palavra não apenas deixava de edificar; ela de fato levava ao erro. Em vez de levar os homens à verdade, esses falsos mestres os faziam afastar-se dela. Em vez de firmar as pessoas na fé, os desviavam dela. Os judaizantes negavam a eficácia do sacrifício de CRISTO na cruz e a suficiência da graça para a salvação e exigiam a necessidade da observância de ritos juda1 Cos para a pessoa ser salva.
Em segundo lugar, a influência dos falsos mestres (1.11). Três fatos devem ser aqui destacados:
Eles eram proselitistas quanto ao ensino (1.11). Esses falsos mestres eram itinerantes que saíam de casa em casa espalhando o veneno letal de sua falsa doutrina, tentando enredar os novos convertidos com seu falacioso e enganoso ensino. O ensino desses falsos mestres era fundamentalmente transtornador em vez de ser transformador. Eles não buscavam os pagãos nem queriam fazer discípulos entre os que viviam perdidos na mais tosca imoralidade, mas iam atrás daqueles que haviam abraçado a fé crista para desviá-los da sã doutrina. Ainda hoje as seitas heréticas seguem a mesma trilha.
Eles eram corruptores quanto à moral (1.11). Pervertiam casas inteiras. Sua influência era corruptora. Eles tinham má influência sobre a vida familiar. Como naquele tempo as igrejas se reuniam nas casas, eles pervertiam não apenas famílias inteiras, mas solapavam as igrejas com seu veneno mortífero. A doutrina deles produzia perversão, e não santidade; escravidão, e não liberdade; morte, e não vida.
Eles eram gananciosos quanto à motivação (1.11). Andavam de casa em casa, ensinando suas heresias, interessados não na vida espiritual das pessoas, mas no seu dinheiro. Esses falsos mestres não ministravam à igreja; usavam a religião para encher o próprio bolso. O vetor desses falsos mestres era o dinheiro e o lucro. Os falsos mestres não eram movidos pelo desejo de servir a DEUS ou ao próximo. Eles buscavam avidamente os “lucros sórdidos”. Não eram pastores do rebanho, mas lobos que procuravam devorar as ovelhas.
A ordem de Paulo é que esses falsos mestres precisavam ser silenciados. “E preciso fazê-los calar...” (1.11). Esse era um termo extremamente forte, cujo sentido refere-se a um tipo de mordaça usada para manter fechada a boca de cães ferozes.
Corroborando com essa ideia, Kelly afirma que o verbo grego epistomazein significa colocar uma mordaça, e não simplesmente um freio, na boca de um animal.Um bom presbítero (pastor) deve estar alerta para não permitir mediante seu silêncio que as doutrinas enganosas e prejudiciais avancem gradualmente, nem que os homens perversos tenham oportunidade de propagá-las.

Em terceiro lugar, o caráter dos falsos mestres (1.12,13). Paulo, citando Epimênides de Cnosso, um poeta, mestre religioso e taumaturgo cretense do século 6 a. C., traça um perfil dos falsos mestres e dos cretenses em geral, falando sobre três características de seu pervertido caráter.
Eles eram mentirosos (1.12). Não apenas estavam desprovidos da verdade, mas eram embaixadores da mentira. Esse conceito predominava tanto que o verbo “cretizar” era uma palavra da gíria para “mentir” ou “enganar”. Como o diabo é o pai da mentira, esses falsos mestres estavam a serviço do diabo, e Não a serviço de DEUS. Eles eram embaixadores do engano, e Não da verdade. Eles eram agentes da morte, e Não promotores da vida.
Eles eram violentos (1.12). Os cretenses Não eram apenas mentirosos, mas também violentos. Eram “feras terríveis”. Eram truculentos em palavras e atitudes.
Eles eram glutões preguiçosos (1.12). Os cretenses Não eram dados ao trabalho. Eram glutões e preguiçosos. Viviam para o prazer imediato. Eram hedonistas inveterados. William MacDonald diz que os cretenses eram alérg1 Cos ao trabalho e viciados em glutonaria.
Em quarto lugar, os erros dos falsos mestres (1.14-16). Paulo menciona três erros graves que caracterizavam os falsos mestres.
Eles eram legalistas quanto à teologia (1.13b, 14). Davam muita importância aos mandamentos, regras e preceitos fabricados por homens em vez de serem fiéis à Palavra de DEUS. Kelly diz que é razoavelmente certo que o que Paulo tem em mente são exigências judeu-ascéticas (proibição do casamento e o repúdio a certos alimentos) tais quais estão subentendidos em 1 Timóteo 4.3-6.
O profeta Isaías havia alertado para esse pecado (Is 29.13). JESUS também denunciou esse mesmo erro nos fariseus, dizendo que “[...] não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem” (Mt 15.11; Mc 7.15). Assim, esses falsos mestres adoravam a DEUS em vão, ensinando doutrinas que são preceitos de homens (Mc 7.7,8).
Paulo, igualmente, pontuou esse mesmo pecado em sua carta aos Colossenses (Cl 2.22) e aos romanos (Rm 14.20). Os falsos mestres criavam longas listas de pecados. Era pecado tocar isto ou aquilo; era pecado comer esta ou aquela comida. As coisas que eram boas em si mesmas eles as transformavam em coisas contaminadas e impuras.
Eles eram corrompidos quanto ao julgamento (1.15). William MacDonald diz que, se nós pegarmos as palavras “para os puros todas as coisas são puras” fora do contexto, como uma verdade absoluta em todas as áreas da vida, estaremos encrencados.Todas as coisas não são essencialmente puras, mesmo para aqueles que têm a mente pura.
Muitas pessoas têm inescrupulosamente usado esse texto para justificar comportamentos reprováveis, vendo, ouvindo e manuseando coisas vergonhosas. Essas pessoas deturpam as Escrituras para a própria ruína (2 Pe 3.16).
Nessa mesma linha de pensamento William Elendriksen orienta que a expressão “todas as coisas” deve ser entendida no seu contexto, ou seja, tudo o que DEUS criou para ser consumido como alimento (1 Tm 4.3-5). Não é a coisa impura que faz o homem ser impuro, como equivocadamente sustentavam os judeus (Jo 18.28), mas são os homens impuros os que fazem com que todo o puro seja impuro (Ag 2.13).
Os falsos mestres davam mais valor à pureza aparente e ritual do que à pureza interior e moral. Eles proibiam o que DEUS aprovava. Porque viviam atolados na impureza, julgavam tudo como impuro. Refletiam a si mesmos em tudo o que viam. William Barclay está correto quando diz que, se alguém é puro em seu coração, todas as coisas são puras para ele. Se o coração é impuro, torna impuro tudo o que pensa, fala ou toca. A pessoa que tem a mente suja faz com que todas as coisas sejam sujas.
Concordo com a advertência de Warren Wiersbe de que o cristão que se entrega a práticas eróticas pecaminosas e diz que são puras porque seu coração é puro usa a Palavra de DEUS como desculpa para pecar. Pelo contexto, sabemos que Paulo aplica essa declaração aos alimentos e devemos ter cuidado para não generalizar.
Eles eram inconsistentes quanto ao testemunho (1.16). Visto que os hereges cretenses eram judaizantes, é possível que o apóstolo Paulo esteja criticando a pressuposição complacente de que eles eram uma elite com um conhecimento privilegiado de DEUS. Havia separação e dicotomia entre sua teologia e sua vida, entre a doutrina e o dever, entre a confissão e a prática. Seu conhecimento não produzia mudança no seu caráter. Diziam conhecer a DEUS, mas negavam a DEUS na sua conduta.
John Stott declara acertadamente que não podemos afirmar aquilo que negamos, nem negar o que afirmamos. Fazer isso é, no mínimo, a essência da hipocrisia, porque desse modo professamos DEUS com palavras e o negamos com nossos atos. Isso é um ritual desprovido de realidade; é ter aparência sem poder; declarações sem caráter; fé sem obras.
Paulo diz que o resultado dessa inconsistência é a abominação. A palavra grega bdeluktos, “abominável”, é utilizada particularmente para referir-se aos ídolos e às imagens pagas. Há algo de repulsivo na pessoa com uma mente hipócrita e obscena. Kelly diz que essa palavra denota o que causa horror e nojo a DEUS. Essas pessoas hipócritas são abomináveis para DEUS. São desobedientes e reprovadas para toda boa obra.
A palavra grega adokimos, “reprovado”, descreve uma moeda falsificada. É utilizada para descrever um soldado covarde que foge na hora da luta. E usada para descrever um indivíduo inútil e sem valor. É a palavra usada para descrever uma pedra defeituosa que os construtores rejeitavam.
Quando uma pessoa tem uma mente impura e uma vida inconsistente, sua vida não é útil para DEUS nem para o seu semelhante. Sua religião não passa de um embuste. John Stott está coberto de razão quando enfatiza: “A verdadeira religião é divina em sua origem, espiritual em sua essência e moral em seus efeitos”.
A mensagem precisa ser uma ponte entre o texto antigo e o leitor contemporâneo. Sendo assim, o que poderíamos aprender com o texto em tela? Destacamos dois pontos axiais.
A igreja não pode ficar na defensiva, mas precisa ser proativa. Diante da multiplicação dos falsos mestres e da disseminação de suas heresias nas igrejas, Paulo não ficou silencioso nem inerte, mas trabalhou no sentido de multiplicar os verdadeiros mestres, elegendo presbíteros sãos na fé e irrepreensíveis na conduta para ensinarem a verdade. Só podemos combater o erro com a verdade.
Só podemos neutralizar as trevas com a luz. Aqueles que andam no erro precisam ser convencidos pela verdade (1.9), precisam ser silenciados (1.11) e repreendidos severamente para que sejam sadios na fé” (1.13).
A igreja precisa velar pelas suas instituições de ensino. Não poderia expressar esse ponto melhor do que John Stott. Acompanhe suas palavras:
A principal instituição da igreja é o seminário ou faculdade teológica. Em cada país, a igreja reflete o que são seus seminários. Todos os futuros pastores e mestres da igreja passam pelo seminário. É ali que eles se formam ou “se estragam”, é ali que recebem toda a sua bagagem para a vida ministerial e são inspirados, ou são afetados negativamente. Portanto, importa que os seminários de todo o mundo se firmem na fé evangélica, tenham um nível acadêm1 Co excelente e se pautem pela piedade pessoal. Não há melhor estratégia do que essa para a reforma e a renovação da igreja.
Tito - Comentários Expositivos Hagnos - Hernandes Dias Lopes

Comentários de - 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito - J. N. D. Kelly - Novo Testamento - Vida Nova - Série Cultura Cristã.
4. Finalmente, depois da sua abertura pesada, porém profundamente significante, Paulo chega ao seu correspondente: A Tifo, verdadeiro filho, segundo a fé comum (“a fé que compartilhamos”). Para a expressão verdadeiro, i.é, legítimo, filho, ver sobre 1 Tm 1:2. Como naquela passagem, Paulo está relembrando que seu discípulo é um dos seus próprios convertidos (ver a Introdução, pág. 9), e está vendo a origem do seu relacionamento especial na fé que foi instrumental em implantar nele. Alguns preferem a tradução a fé comum, i.é, a fé em que compartilham todos os cristãos, e comparam o uso de “comum salvação” em Jd 3; mas assim seria destruída a nota íntima e pessoal que o presente contexto requer.
A saudação Graça e paz, em distinção de 1 Tm 1:2 e 2 Tm 1:2, conforma-se ao uso das Paulinas reconhecidas. Do outro lado, da parte de DEUS Pai e de CRISTO JESUS nosso Salvador é uma fórmula incomum. Esperamos “nosso Senhor,” mas Paulo talvez se sente impulsionado a encaixar nosso Salvador de tal modo que equilibre a descrição de DEUS como “nosso Salvador” no v. 3. É relevante que suas duas únicas outras aplicações do título de “Salvador” a CRISTO nesta carta (2:13; 3:6) seguem de perto versículos em que designou DEUS pelo mesmo título.

ACERCA DOS OFICIAIS DA IGREJA
Paulo passa imediatamente a lembrar Tito da tarefa que deve realizar como seu representante em Creta. Essencialmente, é organizar as comunidades cristãs na ilha ao estabelecer ministros responsáveis e ao combater o falso ensino. Esta seção trata da primeira metade da sua tarefa, e pressupõe uma organização semelhante àquela que é prevista em 1 Timóteo, embora um pouco menos adiantada. Primeiramente, há a mesa de presbíteros, ou anciãos, que, como tais, conforme podemos conjeturar, não são ministros propriamente ditos, mas, sim, formam um Tribunal com Responsabilidade geral por cada comunidade. Normalmente iriam escolhidos; algum tipo de nomeação ou ordenação específica é subentendido. Ver sobre 1 Tm 5:17. Em segundo lugar, há oficiais executivos conhecidos como bispos ou superintendentes (em comunidades pequenas, poderia haver apenas um só) que cumpriam na prática os deveres ministeriais e pastorais necessários. Estes são selecionados das fileiras dos presbíteros, de modo que os dois títulos são virtualmente, embora não rigoro­ samente, intercambiáveis. Para os superintendentes, ver a Introdução, págs. 20-23; também notas sobre 1 Tm 3:2; 5:17. A diferença principal de 1 Timóteo é que não há menção de diáconos nesta carta. Esta é evidência de uma etapa menos complexa, talvez menos avançada, de organização eclesiástica, vista que os diáconos eram os assistentes dos supervisores. Ver sobre 1 Tm 3:8.
5. Por esta causa, Paulo começa, te deixei em Creta para que pusesses em ordem as coisas restantes. Não precisamos supor que esteja dando a Tito informações pela primeira vez, muito menos que esteja respondendo a um pedido para as tais. Como em 1 Timóteo, está recapitulando instruções já dadas de forma geral, parcialmente, sem dúvida, porque era útil tê-las registradas no preto sobre o branco, mas também para o benefício do rebanho de Tito, ao qual esperava que comunicasse a carta. O contexto subentende que o próprio Paulo já dirigiu uma missão em Creta; o verbo empregado (Gr.apoleipein) transmite a ideia de deixar para trás. Esta não pode ser identificada com a parada breve registrada em At 27, e, portanto, parece melhor datá-la depois do primeiro cativeiro romano (ver Introdução, págs. 14—17).
Embora o cristianismo tenha fincado pé em certo número de distritos, a igreja em Creta parece estar numa condição bastante desorganizada. Logo, entre as várias coisas que precisam de ser endireitadas, Paulo pede a Tito que constituísse presbíteros, conforme te prescrevi. Embora a existência dos presbíteros é pressuposta em 1 Timóteo, aqui estão sendo estabelecidos pela primeira vez. Para a prática de Paulo, cf. At 14:23.   
Alguns, impressionados pelo fato de que Paulo em nenhum lugar menciona os presbíteros pelo nome nas suas cartas reconhecidas, preferem traduzir “nomear para os cargos pessoas de idade,” sendo que o cargo é explicado no v. 7 como o de superintendente. Mas isto força muito desnecessariamente os vários contextos em que “presbítero” ocorre nas Pastorais, bem como força o Grego:: ver sobre 1 Tm 5:17. Notamos que a responsabilidade total pela escolha dos presbíteros parece ter sido deixada com Tito, disposição esta que provavelmente fosse necessária pela imaturidade das comunidades cretenses. O “eu” (oculto em português) em conforme te prescrevi é enfático; a cláusula olha para o versículo seguinte e impressiona sobre Tito que seus presbíteros devem ser do tipo de homens que Paulo aprova.
6. A lista de qualificações, positivas e negativas, assemelha-se de modo muito próximo àquela que é, preceituada para os superintendentes em 1 Tm 3:2-7. Os presbíteros devem ser alguém que seja irrepreensível (o singular é usado no original, a construção sendo lit, “se alguém for irrepreensível. . .”). Ou seja: não devem oferecer qualquer lacuna para a crítica: ver sobre 1 Tm 3:2, 7. Além disto, devem ser marido de uma só mulher, expressão esta que provavelmente significa (ver sobre 1 Tm 3:2) “casado uma só vez,” sendo aplicável a um homem que não se casou outra vez depois da morte da sua esposa ou depois do divórcio.
Os filhos, também, fornecem um teste útil da sua adequabilidade. Devem ser crentes, que compartilham da fé em CRISTO do seu pai, e na sua conduta diária não devem ser acusados de dissolução (Gr. asõtia: o advérbio cognato é usado em Lc 15:13 do “viver dissoluto” do filho pródigo), nem são insubordinados. Para a última qualidade, cf. 1 Tm 3: 4; ao homem que não pode criar seus filhos para serem bem comporta­ dos deve carecer a combinação de simpatia e firmeza exigida num presbítero.
7. Paulo dá uma razão para estas qualificações, e acrescenta mais uma fileira deles —Porque é indispensável que o bispo seja irrepreensível como despenseiro (lit. “encarregado de uma casa ou família”) de DEUS. Por causa da introdução abrupta do “superintendente” (Gr. episkopos) no singular numa discussão acerca de presbíteros, e também porque Paulo parece estar recomeçando sua lista e estar usando matéria que reaparece em 1 Tm 3:2-7, vários autores colocam os w. 7-9 entre parênteses como uma interpolação. Pertencem a um período, argumentam eles, em que o episcopado monárquico, ou de um só homem, já se estabelecera. Os MSS, no entanto, não oferecem qualquer apoio a este ponto de vista, e a conexão dos versículos como o que antecede é confirmada pela repetição de irrepreensível que já aparece no v. 6. Sua afinidade com 1 Tm 3:2-7 é facilmente explicada se supormos que em ambas as passagens Paulo está tomando emprestada uma lista convencional de qualidades desejáveis em oficiais da igreja. O singular o bispo é provavelmente genérico: ver sobre 1 Tm 3:2. A mudança repentina de Paulo de presbíteros em geral para os superintendentes é bastante natural se, conforme é argumentado na Introdução págs. 20—23 e nas notas sobre 1 Tm 3:2; 5:17, estes últimos eram oficiais executivos escolhidos dentre as fileiras dos primeiros.
Uma congregação cristã, Paulo declara em 1 Tm 3:15, é “a casa de DEUS;” logo, um superintendente é o despenseiro de DEUS. A ênfase re­ cai em de DEUS; é porque representa a DEUS que deve ser irrepreensível. Cinco vícios que um superintendente deve evitar passam então a ser acrescentados. Não deve ser arrogante, i.é, obstinado ou voluntarioso, não irascível, visto que o trabalho pastoral requer paciência, não dado ao vinho, nem violento, (para estes vícios, ver sobre 1 Tm 3:3), nem cobiçoso de torpe ganância. Esta última falha (ver ibid.) era uma tentação especial para os ministros que tinham de manusear as ofertas da igreja e a assistência caridosa. A queixa de muitos comentaristas modernos que os padrões subentendidos nesta lista, como em 1 Tm 3:2-7, são por demais terrestres e prosaicos, revelam uma falta extraordinária de realismo. Paulo está colocando seu dedo nas tentações às quais os oficiais eclesiásticos decerto eram expostos, pela própria natureza das suas responsabilidades e trabalho, tanto na era apostólica quanto mais tarde.
8. Para contrabalançar os cinco vícios, acrescenta sete virtudes que são ainda mais próximas daquelas que estão alistadas em 1 Tm 3:2 (ver as notas ali). O superintendente deve ser hospitaleiro, porque a responsabilidade de hospedar visitas em nome da comunidade recai sobre ele; amigo do bem (Gr. philagathos), adjetivo que conota a devoção a tudo aquilo que é melhor; sóbrio, em contraste com os traços desordeiros condenados no versículo anterior; justo, piedoso, i.é, exemplar nos relacionamentos tanto com seu próximo quanto com DEUS (cf. 1 Ts 2:10 para as mesmas duas qualidades justapostas); que tenha domínio de si, virtude esta que é louvada em G1 5:23 como sendo um dos frutos do ESPÍRITO.
9. Finalmente, o ministro cristão deve ter o equipamento doutrinário certo de modo que tenha poder, assim para exortar pelo reto ensino como para convencer os que contradizem. É aqui, ha tarefa dupla de edificar os fiéis e de eliminar o erro, que, como um presbítero que também é um supervisor, enfrenta seu desafio principal. (Para reto ensino, ver a nota sobre 1 Tm 1:10). Se é que quer enfrentá-lo com sucesso, deve ser ele mesmo uma pessoa que é apegado à palavra fiel que é segundo a doutrina. Noutras palavras, deve ser dedicado de coração e alma à veracidade da mensagem apostólica, e, por implicação, convicto da veracidade dela - conforme se pode parafrasear a frase complexa literalmente traduzida nas nove palavras supra. Aquela mensagem é fiel, i.é, é digna de confiança, quando concorda com a doutrina, i.é, fielmente reflete “a forma de doutrina” Rm 6:17) que o próprio Apóstolo entregara. Há uma olhada crítica aqui no falso ensino que dentro em breve será denunciado. Pode também ser notado que o querigma primitivo já está começando a tomar forma como uma coletânea fixa nas ortodoxas (ver notas sobre 1 Tm 6:20; 2 Tm 1:13-14; 2:2).

OS FALSOS MESTRES 1:10-16
A menção de os que contradizem no v. 9 provoca Paulo a lançar um ataque contra estes mestres mal-orientados, aos quais acusa de se­ rem moralmente corruptos além de semearem erro e confusão entre os fiéis. Parece evidente que são cretenses de nascença, e embora seu en­ sino tenha pontos estreitos de contato com os mestres do erro em Éfeso (1 Tm 1:3-11; 6:3-10; 2 Tm 2:14-18), tem certos aspectos especificamente locais, e seu caráter judaico é ressaltado mais fortemente. A ação vigorosa é exigida de imediato, pois as congregações de Creta mal tiveram tempo de se estabelecer e já estão sendo subvertidas.
10. Com porque existem muitos insubordinados, Paulo está dando a razão porque a nomeação de superintendentes com o caráter e o equipamento que ele mesmo estipulou é urgentemente necessário. Aqueles que são descritos no v. 9 como os que contradizem a doutrina apostólica são aparentemente por demais numerosos, e o adjetivo insubordinados vividamente retrata sua propensidade para desconsiderar as autoridades da igreja. Também são faladores frívolos (Gr. mataiologoi; para o subs. cognato, cf. 1 Tm 1:6), usando linguagem impressionante com pouco ou nenhum conteúdo sólido da verdade, e, como resultado, são enganadores que logram seus ouvintes crédulos.
Até aqui, a diatribe de Paulo é por demais generalizada para nos dar quaisquer informações concretas acerca da heresia deles, mas agora acrescenta que suas críticas severas se aplicam especialmente aos da circuncisão. Emprega esta expressão em Rm 4:12 para judeus, mas em G1 2:12 e Cl 4:11 (cf. também 10:45; 11:2) para cristãos judeus. Este último pode ser o significado aqui (cf. Moffatt: “os que vieram do judaísmo”). Podemos, portanto, inferir que, embora o grupo rebelde consistisse de cristãos tanto gentios quanto judeus, estes últimos formavam o elemento mais ativo. Há evidência (Josefo, Antiq. xvii. 327; Bell. Iud ii. 103; Filo, Leg. ad Gaium 282) de que os judeus eram numerosos em Creta.
11. Paulo está a favor de perder pouco tempo com os dissidentes — É preciso fazê-los calar. Esta tradução preserva a metáfora vigorosa do verbo gr. epistomazein (hapax), que significa colocar uma mordaça, e não simplesmente um freio, na boca de um animal. É urgentemente necessário porque andam pervertendo (o verbo significa literalmente “estão virando de cabeça para baixo”) casas inteiras, ensinando o que não devem. Es­ ta frase enigmática relembra 1 Tm 5:13 (“falando o que não devem”), onde (ver a nota) os estudiosos têm suspeitado uma referência velada às artes mágicas. Pode haver semelhante referência aqui, mas é igual­ mente possível, que Paulo esteja pensando nos falsos ensinos dos mestres do erro.
O que parece claro de qualquer maneira é que estas pessoas perigosas, conforme o Apóstolo as vê, não estão movidas pelo desejo de servi a DEUS ou a seu próximo, mas, sim, estão a fim de fazer “lucros sórdidos” (torpe ganância). Acusa os dissidentes de Éfeso, também, de terem motivos mercenários (1 Tm 6:5), mas em nenhum caso indica se os lucros esperados viriam de emolumentos, ofertas, ou dalguma outra fonte. Este, também, é um toque de colorido local, pois os cretenses tinham má fama na antiguidade por sua avareza (e.g. Políbio, Hist. vi. 46. 3).
12. Ao se comportarem assim, Paulo continua, estão meramente vivendo à altura do quadro pouco lisonjeiro do caráter cretense que dentre eles, um seu profeta, pintou. Passa então a citar a linha (é um hexâmetro no original), Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos. Cita refrões semi-proverbiais semelhantes de Menandro em 1 Co 15:33 e (se At 17:28 registra com exatidão suas palavras) de Arato no seu discurso em Atenas. O poeta em epígrafe aqui é, segundo Clemente da Alexandria (Strom. i. 59. 2), Epimênides de Cnosso, em Creta, um ensinador religioso e taumaturgo do século VI a.C. A linha às vezes tem sido atribuída a Calímaco (c. de 305 —c. de 240 a.C.) porque a primeira metade ocorre no seu Hino de Zeus, mas é provável que estivesse citan­ do uma frase que já era proverbial nos tempos dele. Paulo chama Epimênedes um profeta, e assim enfatiza a autoridade do julgamento dele; mas é interessante notar que Platão, Aristóteles, Cícero, e outros falam dele como sendo um homem inspirado, profético.
Epimênides, segundo parece, estigmatizou os cretenses como sen­ do sempre mentirosos porque alegavam ter o túmulo de Zeus na sua ilha. Esta era uma impostura flagrante, pois Zeus era o principal dos deuses, e, no ponto de vista dos seus devotos, muitíssimo vivo. O dito, porém, tomou-se um lema popular, uma zombaria que dava expressão à reputação chocante que os cretenses tinham no mundo antigo pela sua falsida­ de. Este conceito predominava tanto que o verbo “cretizar” (Gr. krètigrar.” Os comentários de Paulo teria escrito de modo tão despojado de tato, para não dizer rudemente, numa carta real que visava ser lida em voz alta diante de umauditório cretense (conforme 3:15 sugere que es­ ta carta tinha tal destinação). Mas o Apóstolo está alarmado e zangado com conduta dos sectários, e em tal disposição de ânimo as pessoas nem sempre deixam defalar francamente. De qualquer maneira, dificilmente teria esperado que os cristãos verdadeiros nas comunidades cretenses padecessem de sensibilidade nacionalista.
Nenhuma insinuação profunda precisa ser lida em feras terríveis, ventres preguiçosos. Sem forçar os pormenores  uma citação, afinal das contas), Paulo considera que a linha expressa, com exatidão prática, afalsidade, a grosseria, e a gula do grupo dissidente em Creta. Tal testemunho é exato, acrescenta ele. O tom da frase sugere que teve amarga experiência pessoal na ilha. Tito, portanto, deve repreendê-los, i.é, osdissidentes, não os cretenses de modo geral, severamente. Sua severidade, no entanto, não deve ser negativa, mas, sim, deve visar garantir que sejam sadios na fé. Para a noção, característica nas Pastorais, que aortodoxia doutrinária é “sadia,” ao passo que o erro é uma forma de doença, ver sobre 1 Tm 1:10; 6:4.
Nas palavras que se seguem, e não se ocupem com fábulas judaicas, nem com mandamentos de homens desviados da verdade, Paulo finalmente lança alguma luz sobre o conteúdo dos ensinos dos mestres do erro.Primeiramente, consiste em fábulas (lit. “mitos”) judaicas, que provavelmente são muito semelhantes às “fábulas sem fim” atacadas em 1 Tm 1:4 (ver a nota ali), embora aqui sejam especificamente designadas judaicas.Em segundo lugar, os mestres do erro estão exigindo a observância de regulamentos que o Apóstolo desconsidera como mandamentos de homens. Estes não podem ser, conforme pensavam alguns dos Pais, os preceitosda Lei Mosaica, que, para Paulo, tinham origem divina. Nem po­ de a referência ser à “tradição dos antigos,” com sua distinção entre' carnes puras e impuras, etc., visto que acrescenta que os autores destas regras sãohomens desviados da verdade. É razoavelmente certo de que o que ele tem em mente são exigências judaicas ascéticas (e.g. a proibição do casamento e o repúdio a certos alimentos) tais quais estão subentendidasem 1 Tm 4:3-6. Pode ser notado que descreve as tendências ascéticas da heresia de Colossos como sendo “os preceitos e as doutrinas dos homens (Cl 2:21-22).
1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito - J. N. D. Kelly - Novo Testamento - Vida Nova - Série Cultura Cristã.

Tito - John Macarthur - Novo Testamento Comentário Expositivo de Titus - MOODY PRESS/CHICAGO - 1996 - by THE MOODY BIBLE INSTITUTE
Introdução -
Tito - Esta carta foi projetado para ensinar Tito a instruir outros irmãos e anciões em Creta que estavam sobre sua liderança, e também para instruir membros em várias congregações. Também serviu para realçar a liderança de Tito ao falar que ele estava sobre a autoridade de Paulo. 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito pertencem ao grupo de escritos de Paulo, conhecidas como as Epístolas Pastorais. Eles são assim chamados porque eles foram dirigidas a dois dos filhos na fé muito queridos por Paulo , Timóteo e Tito, que possuía tarefas pastorais. Timóteo estava no comando da igreja em Éfeso e Tito daquelas que estavam na ilha de Creta. Como essas foram as últimas de suas cartas a serem escritas, elas nos informam sobre os últimos anos de seu ministério. Culto público, a seleção e qualificação de líderes da igreja, a vida pessoal do pastor e ministério público, a forma de confrontar o pecado na igreja, o papel das mulheres, o cuidado com as viúvas, e como lidar com dinheiro estão entre os assuntos discutidos. Eles também ensinam importantes verdades doutrinárias sobre as Escrituras, salvação e JESUS como Salvador.
AUTOR
A autoria de Paulo desta carta nunca foi seriamente questionada, nem a identidade de Tito. Como os dois homens haviam sido associados a um longo tempo, Paulo está se apresentando como "apóstolo de JESUS CRISTO" (1:1) Ele se identificou assim unicamente por causa dos crentes nas igrejas de Creta, que não o conheciam. Este foi provavelmente a última carta que Paulo escreveu.

DESTINATÁRIOS
Parece provável que Tito entrou na vida de Paulo durante a segunda viagem missionária do apóstolo, embora, por alguma razão, Lucas não faz menção a ele no livro de Atos. Nós não sabemos onde ou como ele se converteu ou precisamente quando ou como eles se conheceram, mas se tornou um homem associando a esse grande apóstolo. Paulo o chama de "meu verdadeiro filho na fé comum" (1:4) sugere que Tito assim como Timóteo (1 Tm. 1:2), foi levado a fé salvadora por Paulo. Após a primeira prisão de Paulo, ele levou com ele Tito a Creta, onde os dois ministraram juntos por algum tempo. Quando o apóstolo partiu, deixou Tito para trás para continuar o ministério (1:5). Tito tinha viajado e servido com Paulo extensivamente. Ele estava com o apóstolo em Corinto e é mencionado nove vezes na segunda carta de Paulo à igreja lá. Paulo lamentou que "quando cheguei a Trôade para pregar o evangelho de CRISTO, uma porta se abriu para mim no Senhor, não tive descanso em meu espírito, não encontrando meu irmão Tito" (2 Coríntios. 2:12-13) . Por outro lado, alegrou-se "para a alegria de Tito, porque o seu espírito foi recreado por vós todos" (7:13). Tito não era simplesmente suplente de Paulo, mas era o seu amado irmão e seu "companheiro e colaborador" (8:23). Tito acompanhou Paulo e Barnabé a Jerusalém para participar do Concílio de Jerusalém, durante o qual a questão dos judaizantes foi resolvida de uma vez por todas (Atos 15; Gal 2:1-3).. Tito, na verdade, era o modelo de Paulo de um convertido nascido de Nov, um gentio cheio do ESPÍRITO, que não tinha necessidade de se identificar de alguma forma com o judaísmo religioso, seja através de circuncisão ou a obediência à Lei de Moisés (Gálatas 2:03 -5). Este jovem obreiro foi, portanto, bem familiarizado com os argumentos dos judaizantes que mais tarde teve de lidar em Creta (Tito 1:10, 14) e bem entendeu a posição oficial da Igreja sobre os argumentos contra seu falso evangelho. Porque Tito tinha sido associado com Paulo por muitos anos antes de começar seu ministério em Creta, é improvável que qualquer uma das doutrinas e padrões mencionados nesta epístola fossem novos para ele. Como mencionado acima, ele havia passado um ano com Paulo ministrando à igreja de Corinto, a igreja problema protótipo do Novo Testamento. Ele foi duas vezes encarregado de reunir ajuda para a igreja em Jerusalém (2 Coríntios. 8:6, 22-24). Mais tarde, ele retornou para continuar o ministério ali a pedido de Paulo, entregando a segunda carta do apóstolo para eles (2 Coríntios. 8:16-19). Ele sabia em primeira mão os ensaios e as desilusões de liderar um grupo de crentes que eram imaturos, egoístas, facciosos, e mundanos. O próprio fato de que ele era encarregado de tais atribuições indica a grande confiança de Paulo em sua doutrina, sua maturidade espiritual, a sua liderança, sua confiabilidade, e seu amor genuíno por aqueles que ele conduziu. Este dever de construir igrejas em Creta que poderia efetivamente evangelizar a ilha demonstra o compromisso de Tito para alcançar os não convertidos com o evangelho.

MENSAGEM
A carta a Tito é muito parecido com duas cartas de Paulo a Timóteo e foi escrito com o mesmo propósito de incentivar e fortalecer um jovem pastor a quem ele havia discipulado, em quem ele tinha grande confiança, e para quem ele tinha grande amor como um pai espiritual. Ele estava passando o bastão, por assim dizer, a esses jovens pastores que estavam ministrando em situações difíceis, Timóteo na igreja em Éfeso e Tito nas inúmeras igrejas na ilha de Creta. Ambos os homens tinham sido cuidadosamente treinados por este grande apóstolo, ambos foram altamente dotados pelo ESPÍRITO SANTO, e ambos haviam provado sua devoção incansável para Paulo e para a obra do Senhor. Tanto enfrentou homens como também enfrentou oposição ferrenha de dentro e de fora da igreja. Esta carta foi projetada para instruir Tito, para instruir os outros anciãos em Creta que trabalharam sob sua liderança, e para instruir os membros nas várias congregações. Também serviu para divulgar a liderança de Tito autorizada por Paulo.
O Capítulo 1 enfoca as qualificações da liderança da igreja, especificamente, sua teologia e seu caráter pessoal e conduta.
O Capítulo 2 enfoca o caráter e a conduta dos membros da igreja entre si e
O capítulo 3, ensina sobre o caráter e a conduta de ambos os líderes e membros perante o mundo incrédulo em que viviam e onde testemunhavam de CRISTO. Todas as três áreas de preocupação são essenciais para o real propósito da carta, que foi a construção de igrejas fortes que seriam eficazes no evangelismo. Embora o livro de Tito não seja tão doutrinário como algumas das outras cartas de Paulo, como romanos, no entanto, contém muitos tesouros doutrinais, incluindo algumas das doutrinas cardeais da fé, como a salvação pela graça de DEUS trabalhando através da fé do crente ( 3:5-7). Embora a carta relate muitas realidades magníficas da salvação, ela é eminentemente prática, estabelecendo as obrigações e responsabilidades que temos como filhos de DEUS e co-herdeiros com nosso Senhor JESUS CRISTO (3:7). A carta apresenta um guia compacto para o tipo de ministério cristão e da vida cristã pessoal que levará os não convertidos para a salvação. Tito é uma carta evangelística cujo principal objetivo era preparar a igreja para mais um testemunho eficaz para os incrédulos em Creta. Paulo fala repetidamente de ambos, o Pai celestial (1:3; 2:10; 3:4) e de JESUS CRISTO (1:4; 2:13, 3:6) como Salvador. Um dos propósitos para silenciar os falsos mestres era remover o veneno de suas idéias de corrupção e de vida corrupta, que ameaçavam não só a vida espiritual dos crentes em si, mas também a própria salvação daqueles que testemunhavam. Paulo sabia que a verdade salvífica da mensagem do evangelho cai em ouvidos moucos quando aqueles que a proclamam vivem vidas ímpias que mostram nenhuma evidência de redenção em si própria. Quando os cristãos vivem em pecado, eles não podem esperar que os incrédulos deem atenção a mensagem que deveria salvá-los do pecado. Um dos testemunhos mais fortes que um cristão pode dar é a de um viver  justo, santo, numa vida de doação. Foi por essa mesma razão que Paulo lembrou aos cristãos na ilha de Creta que o nosso Senhor "se deu por nós, a fim de remirmos de toda iniquidade e purificar para si um povo para sua própria possessão, zeloso de boas obras" (2:14 ). E foi por essa razão que o próprio Senhor ordenou: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, de tal forma que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mt 5:16). DEUS é um DEUS salvador, que salva as pessoas para que eles possam viver uma vida religiosa, a fim de que outros possam também ser salvos, mediante a proclamação da verdade do evangelho apoiados pelo testemunho de vidas transformadas. DEUS prova o seu poder salvífico através de pessoas salvas. Embora Paulo esteja falando em Tito 2:10 especificamente de títulos de escravos, a vida de cada cristão deve ser "ornamento da doutrina de DEUS, nosso Salvador em todos os aspectos. Porque a graça de DEUS se manifestou ", continua ele," trazendo salvação a todos os homens "(v. 11, grifo nosso).

AS IGREJAS EM CRETA
Creta é localizada no mar Mediterrâneo, ao sudeste da Grécia, sudoeste da Ásia Menor e norte da África. A ilha tem cerca de 160 quilômetros de comprimento e varia em largura de 7 a 35 milhas. Devido à sua localização estratégica, Creta foi exposta a civilização grega e romana, apesar da reputação de seus cidadãos por serem "mentirosos, bestas ruins, [e] ventres preguiçosos" (Tito 1:12). Alguns dos judeus em Jerusalém no dia de Pentecostes eram de Creta e ouviram o evangelho pregado na sua própria língua (At 2:11). Os crentes da igreja em Creta eram novos, imaturos na fé, e sem dúvida uma igreja pequena, embora seu crescimento possa ter sido considerável. A fim de supervisionar tantas congregações espalhadas por uma área tão grande, Tito, obviamente, iria precisar de ajuda. A primeira instrução do velho Paulo a este jovem chefe foi a de nomear e ordenar outros anciãos em cada igreja (1:5). A carta não era apenas um guia para Tito, mas foi um documento escrito para comprovar sua autoridade apostólica, delegada por Paulo. Quando Tito colocou em prática fielmente as admoestações da carta na igreja, ele o fez com autoridade apostólica, o apóstolo Paulo deixou claro que qualquer líder ou membro das igrejas que se opusessem a Tito estariam se opondo ao próprio apóstolo Paulo e, portanto, estariam contrárias ao Senhor JESUS que encomendou o apóstolo. As igrejas de Creta haviam atraído "muitos homens rebeldes, faladores vazios e enganadores, especialmente os da circuncisão" (1:10), falsos mestres que não só ensinaram doutrinas ímpias, e ainda viveram vidas ímpias. Alguns desses homens eram judeus de Creta que ouviram o evangelho no dia de Pentecostes, mas não acreditaram com a fé devida. Impunham-se porque a maioria da igreja era ainda vulnerável. Mesmo depois de ter o imenso privilégio de ensino pessoal de Paulo e exemplo eles continuaram a precisar de fiéis líderes competentes para fundamentá-los ainda mais na verdade de DEUS e para serem modelos de uma vida piedosa para eles. O compromisso do líder Paulo, servo de DEUS e apóstolo de JESUS CRISTO, era levar os eleitos de DEUS à fé e ao conhecimento da verdade que conduz à piedade, fé e conhecimento que se fundamentam na esperança da vida eterna, a qual o DEUS que não mente prometeu antes dos tempos eternos. No devido tempo, ele trouxe à luz a sua palavra, por meio da pregação a mim confiada por ordem de DEUS, nosso Salvador, a Tito, meu verdadeiro filho em nossa fé comum: Graça e paz da parte de DEUS Pai e de CRISTO JESUS, nosso Salvador. (1:1–4”.
Os primeiros quatro versos desta carta, que formam a saudação, compreendem uma frase longa, envolvente e comovente. A saudação é um pouco mais formal do que as cartas escritas a Timóteo, mas o propósito de todas as três cartas era quase a mesma coisa: encorajar e fortalecer um jovem pastor que tinha conseguido ser apóstolo em um ministério difícil. Como se verá ao longo desta epístola, a ênfase está na obra salvadora de DEUS (DEUS e CRISTO são repetidamente chamados de Salvador: 1:3, 4; 2:10, 13; 3:4, 6). A saudação de abertura define o tema, centrando sobre a natureza do evangelho no ministério. Porque Paulo passou muito menos tempo na fundação e estabelecimento das igrejas na ilha de Creta, que havia passado com uma única congregação em Éfeso (onde Timóteo estava pastoreando). A Saudação de abertura de Paulo nesta carta (é uma das mais claras representações de seu ministério em qualquer lugar do Novo Testamento) é Fiel e muito mais do que uma declaração dogmática de autoridade apostólica. Embora Paulo tivesse profundos sentimentos pessoais e até mesmo certos objetivos pessoais no ministério, como seu desejo de levar o evangelho a Bitínia (At 16:7) e em Espanha (Rom. 15:24), ele não escrevia sob o impulso da emoção ou desejo pessoal, muito menos de impulso, mas sob a compulsão de verdades absolutas reveladas pelo Senhor no poder do ESPÍRITO. DEUS, que deseja salvar os pecadores, queria preparar Tito para a construção de congregações capazes de alcançar os perdidos. Nesta rica saudação a Tito, Paulo revela sete características principais que nortearam sua vida e seu serviço ao Senhor, Compromissos fundamentais que cada líder dedicado à igreja de CRISTO deve manter:

1- O COMPROMISSO DE SER SUBMISSO A DEUS
Paulo, servo de DEUS e apóstolo de JESUS CRISTO, (1:1a) A primeira característica é a de ser submisso à  sabedoria de DEUS. Acima de tudo, o apóstolo se via como um homem totalmente sob a autoridade divina, expressado na frase “servo de DEUS”. O nome do apóstolo Paulo em hebraico era Saul, mesmo nome do rei de Israel. Logo após sua milagrosa conversão a CRISTO lhe foi dado por Este um novo nome, no entanto, ele veio a ser conhecido exclusivamente por seu nome grego, Paulos (Paulo). Com sinceridade plena, Paulo poderia ter se identificado como um brilhante estudante, líder da fé judaica, educado aos pés do famoso mestre Gamaliel, que também havia aprendido literatura e filosofia grega. Poderia ter tirado vantagem de sua cidadania romana, uma vantagem extremamente valiosa naqueles dias. Ele poderia ter se gabado de sua vocação original como apóstolo dos gentios, do privilégio e autoridade que lhe foi concedido por JESUS. Ele poderia ter se gabado de ser "arrebatado ao terceiro céu, ter visto o paraíso ..." (2 Coríntios. 12:2, 4), ou de seu dom de milagres, de ser escolhido como o autor humano de grande parte das Escrituras da nova aliança. Apesar de todos esses privilégios, ele, no entanto, escolheu, antes de tudo identificar-se como um servo de DEUS. Doulos (servo) refere-se a pessoa mais servil na cultura dos dias de Paulo e é muitas vezes traduzido como "escravo". Paulo estava na mais completa disposição e servidão a DEUS. Ele não tinha vida, ele até mesmo declarou que não tinha vontade própria, nenhum propósito de sua autoria, e nem planos pessoais. Tudo estava sujeito ao seu Senhor.Cada pensamento, cada respiração, e tudo estava sob o domínio de DEUS. Por que Paulo se refere a si mesmo como um servo de DEUS não só aqui, mas em todas as outras vezes referindo-se a si mesmo como um servo de CRISTO (ver, por exemplo, Rom 1:1; Gal 1:10; Fl 1...: 1)? - sua intenção é se colocar ao lado de homens de DEUS do Antigo Testamento.

2- COMPROMISSO COM A MISSÃO DE DEUS
Para levar os eleitos de DEUS à fé e ao conhecimento da verdade que conduz à piedade, fé e conhecimento que se fundamentam na esperança da vida eterna (1:1b–2a) Pela submissão de a maestria de DEUS, ele tinha um inabalável compromisso com a missão de DEUS. É a mesma missão que liga cada pregador e professor e, num sentido mais geral, todo líder de igreja e até todo crente. Como visto neste texto, que suas missões incluem evangelização, edificação e encorajamento.

EVANGELIZAÇÃO
Para levar os eleitos de DEUS à fé (1:1b) Paulo era reconhecido por sua responsabilidade de ajudar a busca os eleitos de DEUS, aqueles que são escolhidos de DEUS, a levar eles a fé salvadora em JESUS CRISTO. Cerca de um ano depois de escrever esta carta, o apóstolo disse a Timóteo: " Por isso, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles alcancem a salvação que está em CRISTO JESUS, com glória eterna" (2 Tm. 2:10). Preguemos o evangelho para que todos tenham a oportunidade de serem salvos.

3- EDIFICAÇÃO
É o conhecimento da verdade que conduz à piedade, (1:1c) Segunda responsabilidade de Paulo no cumprimento de seu compromisso com a missão de DEUS era para edificar aqueles que acreditavam, ensinando-lhes todo o conselho da Palavra de DEUS para que eles pudessem ser santificados pelo conhecimento da verdade. Epignosis conhecimento, traduz-se como à clara percepção de uma verdade. Paulo tem em mente a verdade salvadora, a verdade do evangelho que conduz à salvação.

4- ENCORAJAMENTO
Na esperança da vida eterna, (1:2a).
A Terceira responsabilidade de Paulo no cumprimento de seu compromisso com a missão de DEUS era trazer encorajamento bíblico para os crentes, com base na sua esperança divinamente garantida na vida eterna, esperando pelo dia de ser glorificado, totalmente aperfeiçoado na justiça do próprio CRISTO. Esse é o incentivo maravilhoso da esperança sobre a qual todos os ministros de DEUS podem garantir ser o povo de DEUS.  

5- COMPROMISSO COM A MENSAGEM DE DEUS
A qual DEUS, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos eternos, e no tempo próprio manifestou a sua palavra (1:2b–3a). A contemplação do conteúdo do ministério do evangelho leva Paulo a um terceiro princípio fundamental do ministério, ou seja, o compromisso inflexível com a mensagem de DEUS, as Escrituras divinamente reveladas. Esse compromisso é um corolário óbvio dos dois primeiros. O entendimento do domínio soberano de DEUS e da nossa missão vem exclusivamente através das Escrituras.

6- COMPROMISSO COM MEIOS DE DEUS
Mediante a pregação que me foi confiada segundo o mandamento de DEUS, nosso Salvador (1:3b) O quarto princípio básico da vida e ministério de Paulo era o seu compromisso com meios próprios de DEUS para o cumprimento do ministério para o qual ele foi chamado para a proclamação da Sua Palavra completa e inerrante. Proclamação traduz kērugma, que foi usado da mensagem que um arauto daria em nome do governante ou conselho da cidade com quem ele servia. No Novo Testamento, este termo (frequentemente traduzido por "pregar") é sempre usada da proclamação pública da Palavra de DEUS, que, como o apóstolo acaba de salientar, leva os homens a fé salvadora, as edifica na verdade divina, e fortalece-os para uma vida piedosa. É por essa razão que a pregação expositiva pregação sistemática e rigorosa que explica o significado da Escritura é a única forma legítima para pregar. JESUS também declarou que "se alguém não nascer da água e do ESPÍRITO não pode entrar no reino de DEUS" (João 3:5). O pleno desdobramento da salvação é o plano e o trabalho de toda a Trindade. É a alegria de DEUS para salvar os pecadores (cf. Lc 15:7, 10, 20-24) e da tristeza de DEUS, quando se perdem (ver Lucas 19:21-24).

7- COMPROMISSO COM O POVO DE DEUS
A Tito, meu verdadeiro filho segundo a fé que nos é comum, graça e paz da parte de DEUS Pai, e de CRISTO JESUS, nosso Salvador (1:4) O quinto princípio fundamental da vida de Paulo que é ilustrado aqui foi o seu compromisso com o povo de DEUS. Ele tinha devoção leal  àqueles que, como Tito, seu verdadeiro filho na fé comum, possuíam. Ele usou palavras quase idênticas para Timóteo (1 Tm 1:1;... Cf 2 Tm 1:2). Verdadeiros gnēsios tem o significado básico de "estar legalmente gerado". Teknon Criança traduz, como um filho legítimo, em contraste a um que nasceu fora do casamento. As duas palavras juntas, portanto, intensificam a declaração de Paulo de sua estreita relação com Tito, seu filho espiritual, no mais pleno sentido. O apóstolo era o agente humano usado para trazer Tito para a salvação, e ele claramente tinha a responsabilidade principal para nutri-lo no crescimento espiritual e para treiná-lo para o serviço espiritual. A fé comum pode ser interpretada subjetivamente ou objetivamente. Subjetivamente remete à fé salvadora, que Tito compartilhava em comum com Paulo e todos os outros crentes. Objetivamente remete para as verdades da fé cristã, que Tito compartilhava em comum com o apóstolo e com todos os outros crentes que são fiéis à doutrina. Embora Paulo estava aqui, provavelmente, salientando o aspecto subjetivo da fé de Tito, é óbvio a partir desta epístola e de passagens no livro de Atos, que Paulo e Tito obedeciam à mesma doutrina apostólica. Ele não teria deixado nenhuma igreja nas mãos de um líder que não fosse bem fundamentado na Palavra. Paulo já havia confiado a Tito o trabalho com a igreja mundana e problemática em Corinto. Em sua segunda carta à congregação Paulo fala de Tito nove vezes, sempre favoravelmente. "Mas Deus, que consola os abatidos, nos consolou com a vinda de Tito. E não somente com a sua vinda, mas também pela consolação com que foi consolado por vós, contando-nos as vossas saudades, o vosso choro, o vosso zelo por mim, de maneira que muito me regozijei." (2 Coríntios 7:6-7.). Alguns versos depois, ele elogia o jovem pastor, dizendo: "Graças a DEUS, que coloca a mesma seriedade em seu nome no coração de Tito" (8:16) e chamá-lo de "meu companheiro e cooperador entre vocês" ( v. 23). Ao longo da história, os líderes mais poderosos e eficazes na igreja foram envolvidos no desenvolvimento de parceiros e colegas de trabalho que se estendem e perpetuam o ministério de JESUS CRISTO. Apesar de Paulo ser o mais altamente dotado dos apóstolos, ele nunca ministrou sozinho, nunca tentou exercer um ministério de uma só mão. Até sua morte, ele estava intimamente associado com uma rede incrivelmente grande de pregadores, professores e outros líderes da igreja com quem foi sócio em serviço. Ele estendeu-se através dos outros, sabendo que o Senhor não o chamou para funcionar sozinho. Ele percebeu a importância de delegar responsabilidade e preparar outras pessoas para continuar seu ministério. Todas as cartas de Paulo levam saudações de e para os amigos e colegas de trabalho. No último capítulo de sua carta à igreja em Roma, envia saudações a vinte e sete homens e mulheres por nome e elogia muitos outros que estão sem nome. Ele realmente amou seus companheiros crentes e trabalhadores e construiu profundas relações pessoais com eles onde quer que fosse. Ele continuamente os encorajou e deu a si mesmo sacrificialmente para satisfazer as suas necessidades. Tanto como Timóteo, Tito foi especialmente caro a Paulo, seu pai espiritual e mentor. A graça é o dom maravilhoso de DEUS que traz a salvação e a paz é a maravilhosa bênção que Ele concede a todos aqueles que Ele graciosamente salva. Por essa razão a frase contendo a graça e a paz tornou-se uma saudação comum entre os primeiros cristãos, uma prática talvez iniciada por Paulo. Para esta saudação, acrescentou de DEUS Pai e JESUS CRISTO, nosso Salvador, um credo simples, mas profundo, que atesta a fonte da graça do crente e da paz. O apóstolo acaba de falar de "DEUS, nosso Salvador" no verso anterior, e agora, no final da mesma frase, ele fala de CRISTO JESUS, nosso Salvador. Embora DEUS se torna o Pai celeste de todos os que depositam sua fé em CRISTO JESUS, a ênfase de Paulo aqui é em relação única do Pai para "o seu Filho unigênito" (João 3:16) e sobre a verdade, acima mencionado, que o Pai e o Filho, JESUS CRISTO, estão inseparavelmente ligadas na obra da salvação.

As Qualificações De Um Pastor
Parte-1 e 2
Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem o que ainda não o está, e que em cada cidade estabelecesses anciãos, como já te mandei; alguém que seja irrepreensível, marido de uma só mulher, tendo filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem sejam desobedientes. Pois é necessário que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro de DEUS, não soberbo, nem irascível, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; mas hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, temperante; retendo firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes. (1:5–9)

Os padrões de DEUS para a liderança na igreja são elevados, uma verdade básica e extremamente fundamental que muitas igrejas evangélicas hoje negam ou ignoram. Nada é mais necessário na igreja do que a aplicação cuidadosa dos princípios bíblicos de liderança. No entanto,  líderes qualificados espiritualmente por DEUS são assustadoramente escassos nas igrejas contemporâneas. Nenhuma tendência na igreja é mais prejudicial para a obra de CRISTO do que a falta de disciplina e pastores desqualificados que cometeram graves pecados morais. O problema é que também muitos pastores mesmo tendo sido disciplinados e removidos de seus ministérios, muitas vezes são prontamente aceitos de volta na liderança tão logo cessam os comentários sobre seus delitos. Muitos dos líderes das maiores igrejas hoje absolutamente não passariam pelos padrões bíblicos. Igrejas raramente podem sobreviver a uma falha de liderança. Um pastor que tem afundado espiritualmente, doutrinariamente, ou moralmente, e não é punido e removido, inevitavelmente puxa muitos de seu povo com ele. DEUS oferece perdão e restauração espiritual a todos os crentes, incluindo pastores e líderes de todas igrejas, que sinceramente confessam e renunciam a seus pecados, não importa quão hediondo e público. A graciosa promessa de DEUS é para todos os cristãos: "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9). Mas a Palavra também deixa claro que o Senhor não aceita tal pessoa, não importa quão talentoso, popular, anteriormente eficaz, ou arrependido de volta em uma posição de liderança. Nem deve a igreja diminuir os padrões de DEUS para aquele que Ele chama para o ministério pois ele o representa diante do mundo, bem como diante da igreja. Um líder que desobedeceu e desonrou a DEUS e enfraqueceu a igreja, que tenha esbanjado a sua integridade, manchou o púlpito, e destruiu a confiança dos crentes não perde a salvação ou o perdão quando se arrepende, mas ele, diante de DEUS, perde o privilégio da liderança da igreja.
Tema central de Paulo em Tito 1:5-9 é que só homens cujo caráter atende aos padrões divinos devem ser autorizadom a entrar ou permanecer no ministério. Tito foi selecionar esses homens para a liderança nas igrejas de Creta.
O apóstolo menciona duas razões para deixar Tito em Creta. Primeiro, ele queria que o jovem pastor pusesse em ordem o que restava. Epidiorthoō verbo (colocar em ordem) é composto de duas preposições, epi ("sobre") e dia ("a"), ligados ao orthoō ("fazer direito"). É a partir orthos que derivam ortodontista, um dentista especialista que endireitar e alinhar dentes tortos. Nos tempos antigos, o termo foi usado para colocar ossos quebrados no lugar e alinhamento de membros tortos, uma função da especialidade médica que hoje chamamos de ortopedia. Tito foi encarregado com a tarefa de corrigir e endireitar as doutrinas (ver, por exemplo, 1:10-11, 13-14; 2:1) e práticas (ver, por exemplo, 1:12, 16; 3:9) nas igrejas de Creta que se tornaram defeituosas. A frase qualificativa indica ainda que o próprio Paulo, e talvez outros, tenham corrigido algumas coisas, mas Tito fora escolhido para concluir essa tarefa. A julgar pelas admoestações que se seguiram, os problemas eram de ordem moral e teológica com líderes das Igrejas envolvidos. Houve também problemas de atitude e responsabilidade pessoal nas igrejas. Porque alguns dos homens mais velhos não estavam refletindo a maturidade que deveria ter vindo com a idade, Tito deveria admoestá-los "para serem temperados, dignos, prudentes, firmes na fé, no amor, na perseverança" (2:2). Da mesma forma, Tito deveria instruir as mulheres mais velhas ", a ser reverentes em seu comportamento, não caluniadoras, nem escravas do vinho e ensinar o que é bom" (v. 3), para "encorajar as jovens a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, para serem sensatas, puras, trabalhadoras em casa, estando sujeitas a seus maridos, para que a palavra de DEUS não fosse desonrada "(vv. 4-5).
Paulo orienta para que "Exorta semelhantemente os jovens a que sejam moderados. Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós. Exorta os servos a que se sujeitem a seus senhores, e em tudo agradem, não contradizendo, (v. 9).
O principal fator de correção foi nomear anciãos em cada cidade, como o apóstolo tinha dirigido, indicando que algumas das igrejas de lá ainda não tinha sua liderança qualificada no próprio local. Porque muitos, se não todas, as igrejas foram incomodadas por "homens rebeldes, faladores vazios e enganadores, especialmente os da circuncisão" (1:10), e porque muitas pessoas tinham se envolvido em "controvérsias tolas, genealogias e conflitos e disputas em torno da Lei "(3:9), a necessidade de liderança espiritual para xemplo moral era muito urgente. Ambos os versículos indicam que uma grande parte da controvérsia foi causada por judaizantes, judeus legalistas que tentaram impor as exigências cerimoniais da antiga aliança sobre os cristãos, mesmo aqueles que eram gentios. Paulo tinha por padrão do ministério levar homens e mulheres a CRISTO, criá-los na fé, dar-lhes a certeza da esperança eterna, e fortalecê-los com amor com líderes espirituais. Esse padrão é visto claramente no livro de Atos. Depois que Paulo e Barnabé "E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, e Icônio e Antioquia, Confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus. E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido." (Atos 14:21-23). Anciãos traduz presbuteros, que geralmente se refere a qualquer homem mais velho. Mas o termo já tinha chegado a ser usado como um título oficial para os líderes da igreja primitiva, como evidenciado pelos fatos que os anciãos estavam sendo nomeados e que eles possuíam o mais nobre caráter espiritual e possuíam a capacidade de ensinar. Não basta ser mais velho, mesmo velho na fé, isso não qualifica um homem para a liderança na igreja. De numerosas passagens do Novo Testamento parece certo que mais velho, supervisor (bispo), e pastor se refere ao mesmo cargo, os diferentes termos que indicam várias características do ministério, não com diferentes níveis de autoridade, como algumas igrejas adotam. As qualificações para um episkopos (literalmente, um supervisor, ou, como às vezes traduzido, bispo) que Paulo dá em 1 Timóteo 3:1-7 são claramente paralelas às dadas aqui para os idosos ou presbíteros. Tanto neste primeiro capítulo de Tito (vv. 5, 7) e no capítulo 20 de Atos (vv. 17, 28), os títulos de presbuteros e episkopos são usados para os mesmos homens. Em Atos 20:28, Paulo usa a forma verbal ainda para outro título (pastor), para o mesmo grupo de homens. "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue". [episkopos], pastor [ou 'pastor', poimaino]  (v. 28). Em Efésios 4:11, Paulo fala dos chamados por JESUS para pastor (poimen) e professores (didaskalos). Embora a nomeação de anciãos foi uma das atribuições principais de Tito em Creta, a escolha desses homens não foi deixada ao seu próprio julgamento humano e discrição. Ele foi buscar a liderança do ESPÍRITO SANTO. No mesmo versículo (Atos 20:28), apenas duas vezes citado acima, Paulo deixa claro que a seleção dos mais velhos é uma prerrogativa divina do ESPÍRITO SANTO ("o ESPÍRITO SANTO vos constituiu vigilantes"). De uma passagem bíblica no início do livro de Atos nós aprendemos que, "E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado."( Atos ênfase, 13:2 adicionado). Somente pela direção do ESPÍRITO SANTO, e depois do jejum e da oração que os líderes da igreja enviaram Paulo e Barnabé em sua primeira viagem missionária (v. 3). Durante essa viagem, "E, havendo-lhes, por comum consentimento, eleito anciãos em cada igreja, orando com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido." (Atos 14:23). A nomeação de anciãos pelos apóstolos e por seus emissários, como Timóteo e Tito, foi sempre feita, enquanto procuram a direção e sabedoria do ESPÍRITO SANTO. Seu chamado divino foi então confirmado pela Igreja. Cada cidade sugere que grande parte da ilha havia sido evangelizada por Paulo e que um número de igrejas locais haviam sido estabelecidas. Como o instruí indica que Paulo estava reiterando uma instrução anterior. Por essa confirmação por escrito de comando apostólico, as igrejas saberiam que as nomeações por Tito foram feitas ao abrigo de um mandato divino. Nos próximos quatro versos (6-9), Paulo menciona as qualificações inegociáveis para pastores ou anciãos (ou bispos) reveladas por DEUS. Esses líderes da igreja devem ter reputações públicas imaculadas (v. 6) e devem se qualificar em quatro áreas específicas: a moral sexual (v. 6b), a liderança da família (v. 6c), caráter geral (vv. 7-8), e habilidade no ensino (v. 9). Ao homem que não é qualificado em todos esses requisitos não é permitido ser um ancião ou Presbítero.

REPUTAÇÃO PÚBLICA alguém que seja irrepreensível, (1:6a) Anenklētos (irrepreensível) é formado a partir do prefixo negativo e um enkaleō o verbo ("chamar em conta") e carrega a idéia de estar completamente inocente. Em seu Dicionário Expositivo de Palavras do Novo Testamento, WE Vine observa que este prazo "não implica absolvição apenas, mas a ausência de sequer uma carga ou de acusação contra uma pessoa." No sistema jurídico dos dias de Paulo, uma pessoa que era anenklētos não tinha nem mesmo uma suspeita de acusação. Ser irrepreensível é de tal importância que Paulo repete esta qualificação no verso seguinte (7), onde ele se refere aos líderes da igreja mesmos bispos. Ser "irrepreensível" é qualificação também necessária aos diáconos (1 Tm. 3:10). Paulo não está falando de perfeição sem pecado, mas está declarando que os líderes da igreja de CRISTO não devem possuir defeitos em suas vidas que poderiam ser identificados como pecado, mas, pelo contrário, deveriam ser reconhecidos por sua virtude, sua justiça, ou a sua piedade. Não deve existir nada em suas vidas para desqualificá-los como modelos de caráter moral e espiritual para os crentes sob seus cuidados. Eles não só devem ensinar e pregar corretamente, mas também devem viver corretamente. Paulo cobrava de Timóteo: "sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza. (1 Tm. 4:12). O Senhor chamar todos os anciãos, ou presbíteros, ou pastores para serem líderes piedosos, os homens que por sua vida exemplar, bem como pela sua sã doutrina e pregação definam um padrão de virtude e devoção ao Senhor para servir de testemunho para que todos possam seguir. Equivocadamente, muitos líderes eclesiásticos exercem funções seculares na sociedade, mas  esses papéis contrastam nitidamente com os especificados no Novo Testamento.
Em 2 Timóteo 2 e 3, Paulo usa oito números diferentes para representar os "homens fiéis" (v. 2) que pudessem continuar o ministério:
Professores capazes (v. 2), Soldados na ativa (vv. 3-4), Atletas que competem de acordo com as regras (v. 5), Agricultores que trabalham duro (v. 6), Operários cuidadoso (v 15), Vasos úteis (v. 21) e Funcionários de títulos (v. 24).
Nenhuma dessas imagens são glamourosas ou de auto-engrandecimento. Todos eles exemplificam o esforço diligente e auto-sacrifício. E eles são chamados de "homem de DEUS" (3:17), um título técnico usado no Antigo Testamento para aquele cuja vocação é falar de DEUS.
Os líderes devem ganhar os perdidos para CRISTO, discipular e nutrir os fiéis, pregando e ensinando a sã doutrina, organizar as tomadas de decisão, terem sábia gestão cuidadosa dos recursos, vida de oração consistente e séria, disciplina dos membros que estiverem em pecado, e ordenação de outros anciãos qualificados. Mas, apesar dessas responsabilidades nobres e impressionantes, CRISTO não tinha a intenção de colocar o título de pastor ou presbítero como uma marca de status na hierarquia ou aristocracia da igreja. Como o próprio Senhor, em Sua encarnação, os líderes da igreja são, acima de tudo, servos humildes e fiéis a DEUS e ao Seu povo. As últimas palavras de JESUS a Pedro, antes de Sua ascensão foi:   "Apascenta as minhas ovelhas .... Pastoreie as minhas ovelhas ... Apascenta as minhas ovelhas" (João 21:15-17). A palavra pastor, na verdade é uma metáfora que o Senhor a respeito de si mesmo. "Eu sou o bom pastor", disse Ele, "o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas .... Eu sou o bom Pastor, e conheço as minhas ovelhas, e as minhas ovelhas conhecem-me "(João 10:11, 14;. Cf v. 16). O escritor de Hebreus fala de CRISTO como "o supremo Pastor das ovelhas" (Hb 13:20). Pedro fala d'Ele como "o Pastor e Bispo das [nossas] almas" (1 Ped. 2:25) e como "o Supremo Pastor" (5:4). Pastores nunca gozaram status elevado. Eles sempre estiveram nos degraus inferiores da escada socioeconômica. Seu trabalho é importante e preenche uma função necessária, mas é semiqualificado na melhor das hipóteses, consistindo de tarefas rotineiras, repetitivas e sem glamour que a maioria das pessoas evitam. Se um pastor tem um coração de pastor, ele estará satisfeito e fiel ministrando as responsabilidades menos visíveis e menos atraentes, como aqueles que não são altamente visíveis e atraentes. Durante a Última Ceia, JESUS "Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se. Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido. - Depois que lhes lavou os pés, e tomou as suas vestes, e se assentou outra vez à mesa, disse-lhes: Entendeis o que vos tenho feito?
Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou. Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou.
Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes." (João 13:4, 5, 12-17) No final da ceia, no entanto, "houve também uma disputa entre [os discípulos] a respeito de que um deles ser considerado o maior" (Lucas 22:24). Eles haviam esquecido totalmente a lição que o Senhor havia ensinado pouco tempo antes. "E Ele [JESUS] disse-lhes:" E ele lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que têm autoridade sobre eles são chamados benfeitores. Mas não sereis vós assim; antes o maior entre vós seja como o menor; e quem governa como quem serve." (vv. 25-26). As marcas de um líder piedoso na igreja são humildade, amor, auto-doação. O Senhor não os chamou para serem celebridades ou personalidades carismáticas, feitores, muito menos dominadores, mas o oposto, abnegados servidores que encontram a sua maior satisfação e alegria em imitar a devoção, sacrifício, humildade e amor do seu Senhor, o Grande Pastor das ovelhas. Embora o pastor não tenha que ser altamente educado ou talentoso, ele deve ser maduro na fé e exercer o dom espiritual que ele recebeu. Mesmo em uma pequena congregação um pastor pode enfrentar uma enorme diversidade de problemas e desafios. Cada pastorado exige esforço, energia, devoção, paciência, persistência e sabedoria.  Um pastor, ou ancião, não é qualificado com base na inteligência, educação, influência, ou talento humano. Ele é qualificado com base no seu caráter moral e espiritual e sua capacidade de transmitir a Palavra e comunhão com DEUS. Como acabamos de observar, cada pastor deve ser trabalhador. Apenas esses homens são dignos de serem líderes na igreja de CRISTO. Líderes da igreja de CRISTO são também para funcionar como pais em uma família. Paulo freqüentemente se refere àqueles sob seus cuidados como seus filhos na fé. João refere-se àqueles a quem ele está escrevendo como "Meus filhinhos" (1 João 2:1). Como Paulo, cada líder deve ser capaz de dizer honestamente para aqueles a quem ele ministra: "Sede também meus imitadores, irmãos, e tende cuidado, segundo o exemplo que tendes em nós, pelos que assim andam.(Fp 3:17; cf. 1 Tessalonicenses 2:7-12;. 5:12; 2 Tessalonicenses 3:9).. Os anciãos devem ser lembrados pelos crentes em suas igrejas como "aqueles que os levaram [eles]a JESUS, que falou a palavra de DEUS para [eles]", e como aqueles cuja conduta e fé eram dignos de imitação (Hebreus 13:7). Para os cristãos perseguidos e espalhados por todo o Império Romano Pedro escreveu: "Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho." (1 Ped. 5:1-3). Paulo exorta o jovem pastor a "Que guardes este mandamento sem mácula e repreensão, até à aparição de nosso Senhor Jesus Cristo;" (6:14). Depois de perguntar retoricamente: "SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte?
Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração."(Sl 15:1-2). A integridade de Jó para com DEUS foi firmemente mantida contra todas as acusações e as adversidades. DEUS mesmo disse: "a Satanás," Você já pensou em meu servo Jó? Pois não há ninguém como ele na terra, um homem íntegro e reto temente a DEUS e que se afasta do mal. E ele ainda mantém a sua integridade [de tummah, intimamente relacionado com tamim], embora você tenha me incitado contra ele, para arruiná-lo sem justa causa "(Jó 2:3). Foi essa integridade que a esposa de Jó tolamente aconselhou-o a abandonar. "Você ainda se apegam a sua integridade?", Perguntou ela. "Amaldiçoa a DEUS e morrer!" (V. 9). Mas o testemunho inabalável de Jó era " Longe de mim que eu vos justifique; até que eu expire, nunca apartarei de mim a minha integridade."(Jó 27:5-6;. Cf 31:6). Isaías perguntou retoricamente: "Os pecadores de Sião se assombraram, o tremor surpreendeu os hipócritas. Quem dentre nós habitará com o fogo consumidor? Quem dentre nós habitará com as labaredas eternas?" (Isaías 33:14);? Disse Davi: "Eu andarei dentro da minha casa na integridade do meu coração" (Sl 101:2). "Meus olhos estarão sobre os fiéis da terra", continua ele, "para que habitem comigo; o que anda de uma forma irrepreensível é o único que vai ministrar a mim" (v. 6).
Paulo declara,. Porque só "se um homem purificar a si mesmo,... [ele] será um vaso para honra, santificado e útil ao Senhor, e preparado para toda boa obra "(v. 21).

***MORALIDADE SEXUAL
Marido de uma só mulher, (1:6b) A primeira qualificação específica de um ancião é ele ser marido de uma esposa. A palavra grega para que a frase é mais literalmente traduzida como "um homem de uma só mulher", ou "marido de uma mulher." Porque que a qualificação é tantas vezes mal interpretado, é importante observar uma série de coisas que não significam. Embora a poligamia é claramente proibida no Novo Testamento (cf. 1 Cor. 7:2), que não é o ponto de Paulo aqui. Ser casado com apenas um dos cônjuges de cada vez se aplica a todos os crentes, não apenas os líderes da igreja. Nem é a referência a um viúvo que se casou novamente, uma prática que é perfeitamente admissível (Rm 7:1-3, 1 Coríntios 7:39;. 1. Tim 5:14). Nem que Paulo está dizendo que um presbítero deve ser casada. Se fosse esse o seu ponto, ele simplesmente poderia ter declarado tal. Mais significativamente, o próprio Paulo pode muito bem ter sido um ancião em Antioquia antes que ele saiu para o papel de apóstolo (cf. Atos 13:1), e aparentemente ele não era casado (cf. 1 Cor. 9:5). Da mesma forma, o apóstolo não está aqui se referindo explicitamente ao divórcio ou ele teria mencionado isso. É possível, no entanto, que Paulo está incluindo um divórcio não bíblico. Nos tempos do Novo Testamento, o divórcio era comum entre os judeus quanto para os Gentios. Embora DEUS odeia o divórcio (Malaquias 2:16), Ele graciosamente permite que em determinadas circunstâncias. JESUS declarou que o adultério de um dos cônjuges permitido o parceiro inocente para casar novamente. "Eu digo-vos que todo aquele que repudia sua mulher, exceto por causa de prostituição, faz que ela adulteram" (Mt 5:32). Sob a orientação divina, Paulo ensinou que, se um "incrédulos [cônjuge] folhas, que ele [ou ela] sair, o irmão ou a irmã não está sujeito à servidão em tais casos, mas DEUS nos chamou para a paz" (1 Cor. 7:15). Sendo o marido de uma mulher refere-se à singularidade de fidelidade de um homem para a mulher que é sua esposa e implica interior, bem como para fora pureza sexual. É bem possível, e muito comum, por um marido para se casar com apenas uma mulher ainda não ser um homem de uma mulher, porque ele tem desejos sexuais por outras mulheres, além de sua esposa ou se engaja em comportamento impuro com outra mulher. JESUS deixou claro que "todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, tem cometido adultério com ela em seu coração" (Mt 5:28). Um marido luxurioso, ou não, ele nunca comete adultério físico, moral, comete adultério se ele abriga o desejo sexual por outras mulheres de sua esposa. Ele não é um homem de uma mulher. Quando sua infidelidade se torna conhecido, ele é desclassificado. Um ancião deve ter uma reputação imaculada ao longo da vida de devoção ao seu cônjuge e para a pureza sexual. Ele deve ser completamente livre de fornicação, adultério, divórcio, novo casamento e (exceto após a morte de uma mulher), amantes, filhos ilegítimos, e todas essas manchas morais que mancham a reputação de CRISTO e Sua igreja. Quando uma igreja traz um homem moralmente corrompidos em liderança ou o traz de volta para a liderança após o pecado moral grave, fá-lo em contradição séria de padrões de DEUS e da vontade. O escritor de Provérbios pergunta retoricamente, "Pode alguém tomar fogo no seu seio, e as suas vestes se queimem? Ou pode um homem caminhar sobre brasas, e seus pés não se queimem? Assim é aquele que entrar à mulher do seu próximo, quem toca ela não ficará impune "(Pv 6:27-29). "Não é desprezado o ladrão se ele rouba para satisfazer a si mesmo quando ele está com fome", o escritor continua a dizer ", mas quando ele for encontrado, ele deve pagar sete vezes, ele deve dar todos os bens de sua casa" (vv . 30-31). Mas "aquele que comete adultério com uma mulher é falto de entendimento; aquele que destruiria a si mesmo o faz. Ferimentos e desgraça que ele vai encontrar, e seu opróbrio não será apagado "(Provérbios 6:32-33). Ao contrário de um ladrão, um homem que comete adultério não tem como fazer a restituição de seu pecado e jamais poderá ser livre de censura e, consequentemente, nunca pode ser "irrepreensível". Apesar de Rúben era Jacó "primogênito" e era "preeminente em dignidade e preeminente em poder", ele se tornou "incontrolável como a água" e assim perdido a sua "primazia, porque [ele] foi para a cama [seu] pai" e "contaminaram "(Gn 49:3-4). Esse homem nunca pode estar acima de qualquer reprovação. Ela deve ser cuidadosamente observado, no entanto, que um homem que nunca foi culpado de pecados sexuais não é necessariamente moral ou espiritualmente superior a um homem que confessou integralmente e foram perdoados deles. Isso não significa que um homem arrependido nunca será usado efetivamente pelo Senhor no serviço cristão. Significa simplesmente que só um homem sexualmente puro e fiel é qualificado para ser o pastor e exemplo na igreja de CRISTO. Davi era "um homem segundo [de DEUS] coração" (1 Sm 13:14,. Atos 13:22), e ele "fez o que era reto aos olhos do Senhor, e não se desviou de tudo o que Ele ordenou ele todos os dias da sua vida, exceto no caso de Urias, o hitita "(1 Reis ênfase, 15:5 adicionado). filho de Davi, Salomão sucedeu a seu pai no trono de Israel, e" entre as muitas nações não havia rei como ele, e ele era amado por seu DEUS, e DEUS o constituiu rei sobre todo o Israel, no entanto as mulheres estrangeiras causou mesmo a pecar "(Neemias 13:26, ênfase adicionada). Ambos os homens piedosos foram especialmente amado e abençoado por DEUS, mas ambos foram desqualificados moralmente como pastores espirituais do povo de DEUS. Apesar de sua grande devoção ao Senhor e de fidelidade em Seu serviço, a infidelidade sexual deu-lhes um estigma permanente moral. Apesar de seu apostolado e serviço incomparável a CRISTO e Sua igreja, Paulo sabia que ele próprio não estava isenta de desqualificação possível. "Eu esmurro o meu corpo e faço dele meu escravo", declarou, "para que, possivelmente, depois de eu ter pregado aos outros, eu mesmo a ser desqualificado" (1 Cor. 9:27). Anteriormente, em carta que ele declara que "todos os outros pecados que o homem comete é fora do corpo, mas os que se prostitui peca contra o próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é templo do ESPÍRITO SANTO que habita em vós, o qual tendes da parte de DEUS, e que não sois de vós mesmos? "(1 Cor. 6:18-19). Paulo sabia que se ele sucumbiu à tentação sexual ele já não teria uma vida que estava acima de qualquer suspeita e já não estaria qualificado para a liderança.

A LIDERANÇA DA FAMÍLIA tendo filhos crentes que não sejam acusados de dissolução, nem sejam desobedientes (1:6c) A segunda qualificação específica para o diaconato mencionado aqui é o da liderança da família. Um homem que não pode levar espiritualmente e moralmente a sua própria família não está qualificado para liderar uma congregação inteira. Para saber se um homem está qualificado para a liderança na igreja, olhe primeiro para a sua influência sobre os seus próprios filhos. Se você quer saber se ele é capaz de levar os incrédulos a fé em CRISTO e ajudá-los a crescer na obediência e santidade, basta examinar a eficácia de seus esforços com seus próprios filhos. Crianças traduz Teknon e refere-se aos descendentes de qualquer idade. Paulo acabou de se referir a Tito, um homem adulto, como seu "verdadeiro filho [teknon] na fé" (v. 4). Sua referência imediatamente seguinte à dissipação sugere fortemente que ele tem em mente principalmente cresceu ou cresceu quase crianças. Mesmo as crianças muito jovens podem crer em CRISTO, e eles certamente podem ser rebelde. Mas eles não podem ser culpados de dissipação, em qualquer sentido normal da palavra. Pistos é um adjetivo verbal que passivamente significa "confiança", ou "fiel" (como KJV), e ativamente significa crer, como o prestado aqui. Alguns comentaristas acreditam que Paulo está usando apenas o sentido passivo aqui e é simplesmente referindo-se a crianças que são bem comportados, que se pode confiar para fazer o que é certo e são fiéis aos seus pais. Nos pistos do Novo Testamento é utilizado de forma passiva da fidelidade de DEUS (ver, por exemplo, 1 Coríntios 1:9; 10:13.;. 2 Coríntios 1:18), da fidelidade de CRISTO (ver, por exemplo, 2 Tessalonicenses 3:3.; Hb 2:17;. 3:2), da fidelidade ou confiabilidade, das palavras de DEUS (ver, por exemplo, Atos 13:34; 1 Tm 1:15;. 2 Tm 2:11;. Tito 1:9; 3:8). É também usado vezes passivamente muitas pessoas em geral. Mas é significativo que, exceto por este texto, por vezes contestado (Tito 1:6), ele sempre é usado de pessoas para quem o contexto claramente identifica como crentes (ver, por exemplo, Matt 25:21, 23;. Atos 16:15; . 1 Coríntios 4:2, 17;. Ef 6:21; Col. 1:7; 4:7; Apocalipse 2:10, 13; 17:14). Incrédulos nunca são referidos como fiel. Esse fato sozinho é um forte argumento para a prestação aqui de crianças que acreditam, isto é, que depositaram a sua fé em JESUS CRISTO. Mesmo se a idéia era a de fidelidade para os pais, o uso de pistos nessas outras passagens que defendem sua referindo-se à fidelidade de filhos crentes. Na casa de um idoso, especialmente, uma criança que tem idade suficiente para ser salvo, mas não é, não podem ser considerados fiéis. Ele seria infiel em de longe a forma mais importante. Se as crianças de um homem é jovem demais para entender o evangelho e confiar em JESUS como Senhor e Salvador, então o padrão dado a Timóteo se aplica. Um supervisor, ou mais velho, "deve ser alguém que gerencia bem sua própria família, tendo seus filhos sob controle com toda a dignidade (mas se um homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de DEUS ?) "(1 Tm 3:4-5;.. cf v. 12). Como as crianças crescem e a questão não é mais o controle, os critérios mais exigentes em Tito 1 entram em jogo. Muitos homens cristãos que trabalham arduamente para apoiar e gerir as suas famílias extremamente falhas na condução de seus filhos à salvação, à piedade, e para o serviço cristão. Não é que um pai fiel e conscienciosa é responsável pela rejeição de seus filhos do evangelho. Ele pode ter feito todos os esforços para ensiná-los a sua necessidade de salvação através da fé em JESUS CRISTO e estabeleceram um exemplo piedoso para eles seguirem. No entanto, esses homens não estão qualificados para serem presbíteros se eles não têm filhos, não só que acreditam, mas que também não são acusados de dissolução, nem rebelião. Liderança espiritual bem-sucedida de suas próprias famílias é o seu campo de provas, por assim dizer, para a liderança espiritual na igreja, porque eles são para ser modelos de vida cristã. Asōtia (dissipação) carrega as idéias de prodigalidade, profliga cy, e até mesmo de tumultos (como KJV). Era comumente usado de folia embriagado em festivais pagãos (cf. Ef. 5:18). Anupotaktos (rebelião) não neste contexto referem-se a insurreição política ou militar, mas sim a indisciplina pessoal, recusa a reconhecer ou a submeter à autoridade competente, dos pais ou da sociedade. Um homem cujos filhos são perdulários e rebelde, mesmo que sejam crentes genuínos, não está qualificado para pastoreio ou de direitos de idosos dos outros. Não importa o quão piedoso e doar-se um homem se pode estar a serviço do Senhor, filhos de seu que não acreditam e que são conhecidos por sua dissipação ou rebelião distrair a credibilidade da sua liderança. Se ele não pode trazer seus filhos à salvação e à vida piedosa, ele não terá a confiança da igreja em sua capacidade de liderar outros incrédulos para a salvação ou para liderar sua congregação em uma vida piedosa. Filhos incrédulos, rebeldes, ou libertino será uma censura séria em sua vida e ministério. Com base em um entendimento defeituoso da eleição soberana de DEUS, alguns intérpretes afirmam que Paulo não poderia segurar um homem responsável pelo fracasso de seus filhos para ser salvo se DEUS não elegeu-los. Mas esse tipo de pensamento não é bíblica. Predestinação bíblica não é fatalismo ou determinismo. Eleição soberana de DEUS, tão claramente ensinada nas Escrituras, de modo algum atenua contra o ensino igualmente claro das Escrituras que a salvação vem somente através da fé pessoal em JESUS CRISTO como Senhor e Salvador e que o Senhor usa os crentes para testemunhar o evangelho para os incrédulos pelo que dizem e pela forma como vivem. JESUS ordenou: "Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, de tal forma que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus" (Mt 5:16). Uma vida que reflete a luz do evangelho atrai os homens para que a luz. Ele é usado para trazer a salvação para o perdido e glória ao Senhor. Depois de Pentecostes, os crentes em Jerusalém "E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações .... E dia a dia continua com uma mente no templo, e partindo o pão de casa em casa, eles foram tomar as suas refeições com alegria e singeleza de coração, louvando a DEUS, e caindo na graça de todo o povo. E o Senhor foi acrescentando ao seu dia a dia, os que iam sendo salvos "(Atos 2:42, 46-47). Paulo testificou: Por que eu estou livre de todos os homens, eu fiz-me servo de todos, para que eu possa ganhar mais. E para os judeus fiz-me como um judeu, para que eu possa ganhar os judeus; para aqueles que estão debaixo da lei, como nos termos da Lei, apesar de não ser a mim mesmo sob a Lei, para que eu possa ganhar os que estão debaixo da Lei, para os que estão sem lei, como sem lei, embora não estando sem lei de DEUS, mas sob a lei de CRISTO, para que eu possa ganhar os que estão sem lei. Para os fracos tornei-me fraco, para que eu possa ganhar os fracos, eu tornaram-se todas as coisas a todos os homens, para que eu possa por todos os meios chegar a salvar alguns. (1 Co 9:19-22;. Cf Rom 11:14..) Paulo sabia que tudo que ele fez, assim como tudo o que ele disse, teve um impacto no desenho os perdidos à salvação. Mais tarde, em que mesma epístola, ele adverte, "Se, então, comer ou beber ou o que você fizer, faça tudo para a glória de DEUS. Dê nenhuma ofensa tanto para judeus ou gregos ou para a igreja de DEUS, assim como eu também agradar a todos os homens em todas as coisas, não buscando o meu próprio proveito, mas o lucro de muitos, para que eles possam ser salvos "(1 Cor. 10:31-33;. cf. Fl 2:15-16).. "Amado", Pedro escreveu: "Exorto-vos como peregrinos e forasteiros que se abstenham das concupiscências carnais, que combatem contra a alma. Mantenha o seu excelente comportamento entre os gentios, para que na coisa em que eles caluniam como malfeitores, eles podem por conta de suas boas ações, como observá-los, glorifiquem a DEUS no dia da visitação "(1 Pe 2:11. -12). Em ambas as duas últimas passagens os apóstolos sublinhar a dupla exigência para o sucesso da liderança do. Negativo de não dar motivo de reprovação e os resultados positivos de vida um exemplo piedoso Paulo cobrado Timóteo, seu filho na fé e um ancião que tinha nomeado em Éfeso: "No discurso, conduta, amor, fé e pureza, mostra-te um exemplo daqueles que acreditam" (1 Tm 4:12.). Deve-se notar que, assim como não é necessário para uma pessoa idosa para se casar, nem é necessário para uma pessoa idosa casada para ter filhos. Mas onde não há casamento ou a paternidade, um homem precisa provar sua liderança espiritual em outras áreas da vida familiar. Também deve ser notado que Paulo assume que, se um ancião é casado, sua esposa é um crente. O comando "Não estar vinculado com os infiéis;? Para que sociedade tem a justiça e a ilegalidade, ou que comunhão tem a luz com as trevas" (. 2 Coríntios 6:14) tem implicações para o casamento e se aplica a todos os crentes, mas especialmente para a igreja líderes. Em seu comentário sobre ter "um direito de levar conosco uma esposa crente, como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas" (1 Cor. 9:5), Paulo deixa claro que "a mulher de um crente "é o único tipo de mulher que qualquer líder da igreja é para ter.

As Qualificações De Um Pastor Parte-2 e 3
CARÁTER GERAL
Pois é necessário que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro de DEUS, não soberbo, nem irascível, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância; mas hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, temperante; retendo firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes. (1:7–9) A terceira categoria específica de qualificação para o diaconato é o de caráter geral. Nestes dois versículos, Paulo enumera cinco negativos e seis atributos positivos que estão a marcar o pastor.
O QUE UM PASTOR NÃO DEVE SER
Pois é necessário que o bispo seja irrepreensível, como despenseiro de DEUS, não soberbo, nem irascível, nem dado ao vinho, nem espancador, nem cobiçoso de torpe ganância, (1:7) Como explicado no capítulo anterior, supervisor é um título alternativo para idosos, o termo Paulo acabou de usar (v. 5) dos mesmos homens. Episkopos (superintendente) refere-se literalmente para aquele que vê, ou relógios, sobre os outros. Na antiga cultura grega, a palavra foi muitas vezes utilizado de deuses pagãos, que supostamente guardava adoradores e sobre as suas nações. Ele também foi usado por sacerdotes humanos que representavam uma divindade. Paulo usa o termo para enfatizar as responsabilidades de liderança que os pastores têm de cumprir. No papel de supervisor, os anciãos são os líderes espirituais e morais e responsáveis da igreja. Eles são "para pastorear a igreja de DEUS que Ele adquiriu com seu próprio sangue" (Atos 20:28) e, tanto quanto no presente texto, são para "ser irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, prudente, respeitável , hospitaleiro, apto para ensinar "(1 Tm 3:2.). Embora ele não use os episkopos prazo, o escritor de Hebreus estava obviamente falando do que dever muito pastoral em seu comando para os crentes a "obedecer seus líderes, e apresentar a eles, pois eles velam por vossa alma, como quem vai dar uma conta "(Hb 13:17, grifo do autor;. cf v. 7). Usando o verbo relacionado episkopeō, Pedro exortou os seus "velhos companheiros" para "pastor, o rebanho de DEUS entre vós, exercer a fiscalização, não por força, mas voluntariamente, de acordo com a vontade de DEUS, e não por torpe ganância, mas de boa vontade" (1 Ped. ênfase, 5:2 adicionado). Ele também chama o Senhor "o Pastor e Guardião [episkopos] de [nossa] alma" (1 Ped. 2:25). Paulo novamente estipula (veja v. 6), desta vez com um imperativo, que o bispo seja irrepreensível. Esta qualificação não é opcional, mas uma necessidade absoluta, porque, como observou várias vezes no capítulo anterior, os pastores não só deve ensinar a verdade, mas também deve ser manifestamente levar uma vida que são exemplos piedosos para seus rebanhos. O superintendente cumpre seu papel de liderança como despenseiro de DEUS. Ele está sob ordenação divina pelo ESPÍRITO SANTO (Atos 20:28) e, normalmente, recebe afirmação pela igreja (veja Atos 13:2). Oikonomos (administrador) é uma palavra composta, formada a partir de oikos ("casa") e nomos ("lei"), ou Nemo ("organizar" ou "à ordem"). Nas antigas sociedades grega e romana, um mordomo conseguiu uma casa em nome do proprietário. Embora administradores geralmente eram escravos ou libertos (ex-escravos), muitos tiveram uma responsabilidade considerável e autoridade. Além de cuidar de todas as necessidades dos familiares, que poderiam ser responsáveis e confiáveis para as finanças domésticas e para certificar-se, por exemplo, que as culturas foram devidamente plantado, cultivado e colhido. Eles muitas vezes tinham a supervisão de todos os servos domésticos, para fornecer para eles e para atribuir e supervisionar seu trabalho. Eles se certificar de que aqueles que estavam doentes ou feridos foram atendidos e até mesmo dispensado a disciplina quando necessário. Paulo disse a Timóteo, um ancião, "No caso de eu tardar, eu escrevo para que você possa saber como se deve conduzir-se na casa de DEUS, que é a igreja do DEUS vivo, coluna e fundamento da verdade" (1 Tm. 3:15). A igreja é casa de DEUS, e os anciãos / supervisores / pastores são mordomos de DEUS naquele lar. A igreja pertence a DEUS, mas Ele deu supervisão humana aos mais velhos, que, em Seu nome e usar seus dons em particular, são responsáveis para alimentar espiritualmente, chumbo, de trem, os membros da igreja conselho, disciplina e incentivo. Alguns versos antes, Paulo lembrou Timóteo da importância de um mais velho de provar a si mesmo por gerenciar adequadamente sua própria família: "Se um homem não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de DEUS" ( 1 Tm. 3:5). Como mordomos de DEUS, os anciãos são responsáveis a Ele por tudo o que fizer ou deixar de fazer em dirigir e servir "a igreja de DEUS que [CRISTO] comprou com seu próprio sangue" (Atos 20:28). "À medida que cada um recebeu um dom especial, empregá-lo em servir uns aos outros", adverte Peter ", como bons administradores da multiforme graça de DEUS" (1 Ped. 4:10). Anciãos, como todos os outros crentes, não pertencem a si mesmos, mas "foram comprados por bom preço" (1 Cor. 6:20), mas são unicamente "servos de CRISTO, e despenseiros dos mistérios de DEUS" (1 Cor . 4:1), e, Paulo continua dizendo, "é necessário de [eles] como mordomos que [eles] um seja encontrado fiel" (v. 2). O atributo específico primeiro negativo que deve caracterizar o ancião fiel é que ele não é obstinado. Obstinado traduz authadē, um adjetivo excepcionalmente forte que denota um arrogante auto-interesse que afirma a sua própria vontade com total desrespeito para como os outros podem ser afetados. Orgulhoso auto-interesse é, de uma forma ou de outra, a raiz de todo pecado, porque não só desconsidera os interesses e o bem-estar de outras pessoas, mas, mais importante ainda, desconsidera a vontade de DEUS e substitui o Seu propósito e glória com homem. Pedro descreve os extremos maus e finais perigoso que desenfreada de auto-inevitavelmente conduz, dizendo que o Senhor não só sabe livrar os piedosos da tentação, [mas também sabe como] para manter os injustos sob castigo para o dia do julgamento, e, especialmente, aqueles que se entregam a carne em seus desejos corruptos e desprezam a autoridade. Atrevidos, obstinados [authadē], eles não tremem quando eles insultam majestades angelicais .... Estes [os homens], como animais irracionais, nascidos como criaturas de instinto de ser capturado e morto, injuriando onde eles não têm conhecimento, vai na destruição dessas criaturas também ser destruídos, ... tendo os olhos cheios de adultério e que nunca deixará de pecado , seduzindo as almas inconstantes, tendo um coração exercitado na ganância, maldita crianças .... Estes são fontes sem água, névoas levadas por uma tempestade, para quem a escuridão preta foi reservada. Para falar palavras arrogantes de vaidade que seduzir por desejos carnais, pela sensualidade, aqueles que escapam das que vivem no erro. (2 Pedro 2:9-10, 12, 14, 17-18) O mundo geralmente olha para o agressivo, a pessoa auto-afirmação para a liderança. Mas essas características desqualificar um homem de liderança na igreja, onde um homem obstinado não tem lugar. Cada crente, e, certamente, todo líder de igreja, deve continuamente lutar a batalha contra carnal vontade própria, auto-realização e auto-glorificação. Depois de repreender Tiago, João e sua mãe para procurar os locais de maior honra para esses dois homens próximos a JESUS em Seu reino, o Senhor disse: "Você sabe que os governantes dos gentios senhor sobre eles, e seus grandes homens exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós, mas quem deseja tornar-se grande entre vós, será vosso servo, e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso escravo, como o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir, e dar a sua vida em resgate por muitos "(Mateus 20:25-28). Em segundo lugar, um ancião qualificado não é irascível. Orgilos (irascível) não se refere a explosões ocasionais, ruim como esses são, mas a uma propensão para a raiva. A pessoa irascível é irascível. Ele tem um "pavio curto" e se irrita. "O Senhor obrigações de homens", por outro lado, "não deve ser briguento, mas ser gentil com todos, apto para ensinar, paciente quando errados" (2 Tm. 2:24). Ele não é ser "brigão, mas gentil, indiscutível" (1 Tm. 3:3). Como James salienta, "a ira do homem não produz a justiça de DEUS" (Tiago 1:20). O pastor qualificado deve cuidadosamente evitar um espírito de hostilidade, ressentimento e raiva, mesmo quando tudo na igreja parece estar indo na direção errada e as pessoas são críticos ou indiferentes. Ele é um homem que pode delegar a responsabilidade para outros, que podem não cumprir uma tarefa na forma exata que ele faria. Ele pode trabalhar com outros em bondade, gratidão, paciência e. Ele pode permitir que pessoas dedicadas, mas inexperiente em torno dele a falhar até que aprender a ter sucesso. Seu próprio ego não está amarrado em tudo que é feito na igreja. Ele é tão rápido para compartilhar em falhas dos outros como em seus sucessos. Ele alegremente se submete a DEUS e serve todos. Em terceiro lugar, um ancião qualificado não é viciado em vinho. Paroinos (viciado em vinho) é uma palavra composta, a partir do parágrafo ("at") e oinos (vinho), e significa literalmente "estar continuamente ao lado, ou na presença de, vinho." O vinho não é para ser seu companheiro. Paulo usa a mesma palavra em sua primeira carta a Timóteo, no qual ele declara que inspetores não devem ser "viciado em vinho ou belicoso, mas gentil, indiscutível, livre do amor ao dinheiro" (1 Tm 3:3;. Cf. v. 8; Tito 2:3). O vinho mais consumido nos dias de Paulo, assim como nos tempos do Antigo Testamento, era ou não-alcoólica ou tinha teor alcoólico muito baixo. Suco fermentado foi misturado com água (tanto quanto 8 ou 10 partes de água para 1 parte de vinho) para diminuir o seu poder de intoxicar, particularmente quando o tempo estava quente e muito líquido foi consumido. Como a água era freqüentemente contaminada, como é hoje em muitos países do terceiro mundo, o teor de álcool leve de vinho comum agiu como um desinfetante e teve alguns benefícios de saúde. Mais tarde, em sua primeira carta a Timóteo, Paulo aconselhou o jovem ancião: "Não continues a beber água exclusivamente, mas use um pouco de vinho por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" (5:23). (Para uma discussão detalhada de bebidas alcoólicas, mencionados nas Escrituras, ver o meu volume de Efésios nesta série Comentário do Novo Testamento, pp 235-37). Na presente passagem, Paulo está falando, obviamente, de ser dado ao vinho, que era alcoólico suficiente, ou foi bebido em quantidade suficiente, para causar prejuízo no julgamento e até mesmo intoxicação. Porque o consumo excessivo de vinho, muitas vezes levou à embriaguez e comportamento desordeiro resultante, os paroinos prazo é por vezes traduzida como "brigão" (como em 1 Tm. 3:3). Proscrição de Paulo aqui, sem dúvida, se refere a qualquer consumo de vinho que causaria um ancião a perder a agilidade mental e bom senso. Uma pessoa na liderança espiritual é ser lúcido, no controle de seus sentidos e julgamento de todos os tempos. Um supervisor, ou mais velho, não deve ficar em torno de um lugar onde o vinho ou outra bebida inebriante é facilmente disponível e onde ele pode beber a ponto de perder o autocontrole. Mesmo em tais eventos próprios e alegre como uma festa de casamento, ele tomaria cuidado para não demorar no vinho de mesa. Porque o vinho sem álcool é praticamente desconhecido hoje e porque a água pura e outros sucos de seguros e bebidas são tão facilmente disponíveis, a maioria dos anciãos nas culturas modernas não têm nenhuma razão justificável para beber qualquer bebida alcoólica e colocando-se no caminho da tentação. Eles também têm uma responsabilidade, ainda mais que os outros crentes, para evitar exercer uma liberdade cristã que possa "de alguma forma se tornar uma pedra de tropeço para os fracos" e causar um irmão para ser "arruinada, o irmão por quem CRISTO morreu" (1 Cor. 8:9, 11). "É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer nada por que teu irmão tropece" (Rom. 14:21). DEUS sempre chamou os líderes de seu povo para padrões mais elevados do que os outros crentes. Ele instruiu Arão e os sumos sacerdotes, "Não beba vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo, quando você entrar na tenda da congregação, para que você não pode morrer, é um estatuto perpétuo nas vossas gerações "(Levítico 10:9). O Senhor tinha elevados padrões semelhantes para os líderes políticos do seu povo: "Não é dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte, para que não bebam e esqueçam o que é decretado, e perverte os direitos de todos os aflitos" ( Prov. 31:4-5). O voto nazireu associado com figuras notáveis como Sansão, Samuel e João Batista, era um compromisso voluntário de serviço especial ao Senhor que abnegação necessária considerável. DEUS ordenou a Moisés: "Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: 'Quando um homem ou uma mulher faz um voto especial, o voto de nazireu, para se dedicar ao Senhor, ele deve se abster de vinho e de bebida forte; não beberá, vinagre, seja feita a partir de vinho ou bebida forte, nem beberá qualquer suco de uva, nem comer uvas frescas ou secas. Todos os dias do seu nazireado não comerá qualquer coisa que é produzido pela videira, desde as sementes até a "pele" (Nm 6:2-4). Com efeito, um nazireu disse para si mesmo e ao mundo ", de bom grado renunciar conforto, reconhecimento pessoal, riqueza, popularidade, e tudo o que prejudicaria o meu mais alto nível de dedicação ao Senhor." Antes do nascimento de João Batista, o anjo disse a ele que seu pai, Zacarias, Pois ele será grande diante do Senhor e não beberá vinho ou licor, e ele será cheio do ESPÍRITO SANTO, enquanto ainda no ventre de sua mãe. E ele vai voltar muitos dos filhos de Israel ao Senhor seu DEUS. E é ele quem vai como um precursor perante Ele [CRISTO] no espírito e poder de Elias, para converter os corações dos pais de volta para as crianças, e os rebeldes à atitude dos justos, a fim de aprontar um povo preparado para o Senhor. (Lucas 1:15-17) O fato de que Paulo deu a Timóteo o conselho médico para "beber água já não exclusivamente, mas use um pouco de vinho por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades" (1 Tm. 5:23) sugere fortemente que este jovem ancião normalmente não bebia bebidas alcoólicas de qualquer espécie. Embora a água não foi purificado e levou a alguma doença, Timóteo ainda estava relutante em romper que a abstinência até por razões de saúde. Ele provavelmente temiam que mesmo pequenas quantidades de vinho pode comprometer a sua mente e seu julgamento, até certo ponto e, assim, diminuir sua fidelidade e eficácia no trabalho do Senhor. Em quarto lugar, um ancião qualificado não é brigão, não um punho lutador. Como desnecessária dado que essa proibição parece ser, aparentemente, não era incomum nos tempos do Novo Testamento para os homens, mesmo crescidos para resolver disputas com os punhos ou com um pedaço de pau ou pedra. Ao contrário, todos os cristãos, especialmente aqueles em posições de liderança, "não deve ser briguento, mas ser gentil com todos, apto para ensinar, paciente quando injustiçado, com gentileza corrigir aqueles que estão em oposição, se porventura DEUS lhes conceda o arrependimento levando ao conhecimento da verdade "(2 Tm. 2:24-25). Por extensão, combativo pode se referir a verbal quanto física lutando e brigando. É possível ferir uma pessoa mais profunda e permanentemente com palavras cruéis do que com um punho ou clube. Um ancião não deve ter parte na maldade, grosseria, ou retaliação, não importa quão cruelmente provocado. Quando surgem conflitos, ele deve se certificar de que eles são resolvidos de forma pacífica, razoável, e sem animosidade. "Se possível, na medida em que depende de você", o apóstolo exortou os crentes romanos, "estar em paz com todos os homens" (Rom. 12:18). Quinto, um ancião qualificado não gosta de ganho sórdido, que traduz a única palavra aischrokerdē, um composto de aischros ("filthy, base, vergonhoso") e kerdos ("ganho, lucro, a ganância"). Paulo é referir anel a uma pessoa que, sem honestidade ou integridade, busca de riqueza e prosperidade financeira a qualquer custo. Todos os cristãos, incluindo pastores, têm o direito de ganhar a vida para si e para suas famílias. JESUS disse que "o trabalhador é digno do seu salário" (Lucas 10:7). Paulo escreveu os crentes de Corinto: "Se semeamos as coisas espirituais em você, não é muito se devemos colher coisas materiais de você? Então ... também o Senhor ordenou àqueles que anunciam o evangelho, para que vivam do evangelho "(1 Cor. 9:11, 14). Um pastor não só tem o direito de ganhar a vida, mas tem o direito de ser pago por aqueles a quem ele ministra. "Os presbíteros que governam bem ser considerados dignos de dupla honra", disse o apóstolo, "especialmente aqueles que labutam na pregação e ensino" (1 Tm. 5:17). A palavra tempo (honra) foi usado de valor monetário, bem como estima e, neste contexto, sem dúvida, inclui a idéia de remuneração financeira. Mesmo durante a infância da Igreja, falsos mestres tinham entrado no pastorado simplesmente para fazer uma vida fácil. Eles eram "homens de mente depravada e privados da verdade, que suponho que [d] que a piedade é um meio de ganho" (1 Tm. 6:5). Eles estavam no pastorado para o dinheiro, não para servir ao Senhor ou ao Seu povo. "Piedade, na verdade é um meio de grande ganho, quando acompanhado pelo contentamento," Paulo passou a dizer: Para nós trouxemos nada ao mundo, por isso não podemos tirar nada do que quer. E se temos comida e cobertura, com estes estaremos contentes. Mas aqueles que querem ficar ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na ruína e perdição. Para o amor ao dinheiro é raiz de todos os males, e alguns por desejo de que se desviaram da fé e se atormentaram com muitas pontada. Mas fugir dessas coisas, você homem de DEUS, e segue a justiça, a piedade, fé, amor, perseverança e mansidão. (Vv. 6-11) Paulo usou o "homem de DEUS" termo como um termo técnico para pastores e presbíteros (ver também 2 Tm. 3:17) em muito da mesma forma que ele era freqüentemente usado no Antigo Testamento, os profetas (ver, por exemplo, 2 Reis 1:9, 11). Assim como aqueles na igreja primitiva, os falsos profetas e professores em tempos do Antigo Testamento foram "pastores que [tinha] qualquer entendimento, pois eles ... tudo virou-se para o seu próprio caminho, cada um ao seu ganho injusto, para o último" (Is 56:11). Pedro admoestou os pastores: "Pastor do rebanho de DEUS entre vocês", disse ele, "exercer a supervisão não por força, mas voluntariamente, de acordo com a vontade de DEUS, e não por torpe ganância, mas de boa vontade" (1 Pd 5.: 2). O QUE UM PASTOR DEVE SER mas hospitaleiro, amigo do bem, sóbrio, justo, piedoso, temperante(1:8) Virando-se para as características positivas de caráter geral, primeiro, um pastor deve ser hospitaleiro. Philoxenos (hospitaleira) é um composto de philos ("afeto") e xenos ("estranho"). Uma pessoa que é hospitaleiro dá ajuda prática para quem está em necessidade amigo, ou estranho, crente ou descrente. Ele oferece livremente seu tempo, seus recursos e seu encorajamento para atender as necessidades dos outros. JESUS hospitalidade elevada, dizendo: "Quando deres um almoço ou um jantar, não convide os seus amigos ou seus irmãos, nem teus parentes, nem vizinhos ricos, para que eles também convidar-lhe em troca, e reembolso vir até você. Mas quando você dá uma recepção, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos, e serás bem-aventurado, pois eles não têm os meios para recompensá-lo, pois você será reembolsado na ressurreição dos justos "( Lucas 14:12-14). O Senhor não estava, é claro, dizendo que nunca estamos a convidar amigos e parentes para uma refeição. Ele estava apontando que o verdadeiro teste de piedoso, doar-se a hospitalidade não é o que fazemos para aqueles que gostam de estar perto ou que é provável que nos retribui de alguma forma, mas é o que fazemos para os outros apenas de sincero preocupação com seu bemestar. Paulo admoestou os cristãos da Galácia: "Enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos os homens, e especialmente para aqueles que são da família da fé" (Gl 6:10). Ao mostrar "hospitalidade, ... alguns hospedaram anjos sem o saber" (Hb 13:2). Todo cristão deve praticar a hospitalidade (Rm 12:13), especialmente "uns aos outros" (1 Ped. 4:9). E, como em outras maneiras, líderes da igreja devem servir de exemplo para os outros cristãos a seguir (cf. 1 Tim 3:2.). Em segundo lugar, um pastor fiel deve ser caracterizada por amar o que é bom. Essa frase traduz as únicas philagathos palavra grega, que carrega a idéia de ter forte afeição por aquilo que é intrinsecamente bom. Um pastor deve amar as coisas e as pessoas que são verdadeiramente bons. "Finalmente, irmãos", Paulo disse aos crentes de Filipos, "o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo está certo, o que é puro, tudo o que é amável, tudo é de boa fama, se há alguma excelência e se alguma coisa digna de louvor, deixe sua mente me debruçar sobre essas coisas "(Fp 4:8). Aqueles que lideram a igreja deveria ser conhecido como amigos do piedoso e virtuoso. Em terceiro lugar, um pastor é ser sensato. Sōphrōn (sensível) é uma outra palavra composta, formada a partir de Sozo ("salvar") e phren ("mente") e descreve uma pessoa que está disposta sóbrio e de cabeça fria. Na lista paralela de Paulo de qualificações pastorais, a palavra é traduzida como "prudente" (1 Tm 3:2.). A pessoa sensata é no comando de sua mente. Ele tem o controle das coisas que ele pensa e faz. Ele não permite que as circunstâncias ou a imoralidade ou loucura dos outros para distraí-lo e ganhar a sua atenção e interesse. Ele não só não se envolver em coisas que são completamente imoral e não espiritual, mas também evita as coisas que são trivial, insensato e improdutivo. Ele conhece suas prioridades e é dedicada a eles. Em quarto lugar, um pastor é ser justo, a partir de dikaios, uma palavra comum no Novo Testamento. Isso denota o que é bom, certo e adequado, e é freqüentemente traduzido como "justo". Uma vez que poderia se referir a justiça geral, o que faz parecer fora de lugar nesta lista de detalhes, pode ser melhor para vê-lo como que significa "justiça", um compromisso e compreensão do que é justo e equitativo. Essa qualidade é crucial para a credibilidade de um líder. É utilizado de DEUS. Em Sua oração sacerdotal, JESUS se dirigiu ao seu Pai celestial, como "O justo [dikaios] Pai" (João 17:25). Paulo falou de DEUS como "apenas [dikaios] e o justificador daquele que tem fé em JESUS" (Rom. 3:26). João nos dá a promessa divina de que "se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo [dikaios] para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:9, cf 2:29; 3.: 7). O pastor que é justo, ou justo, é um homem que reflete o caráter justo e correto do próprio DEUS. O pastor também deve ser devota. Hosios (devoto) não é a palavra mais comum grego (hagios) no Novo Testamento significa "santo", mas está intimamente relacionada a ele e tem o mesmo significado geral. Foi usado para se referir ao que era verdade para a direção e o propósito divino, a obediência genuína à vontade de DEUS. Em todas as áreas de sua vida, o pastor é ser irrepreensível. Como dikaios e Hagios, o hosios termo é freqüentemente usado por DEUS no Novo Testamento. Pouco antes de os julgamentos bacia começar ", aqueles que saem vitoriosos da besta e da sua imagem e do número do seu nome" cantará "Quem não temerá, ó Senhor, e glorifiquem a vosso nome? Porque Tu sozinho és santo ", e" o anjo das águas [vai dizer], 'Justo és, que és e que eras, ó SANTO' "(Apocalipse 15:2, 4; 16:5, ênfase adicionada ). Citando o Salmo 16:10, Pedro falou no dia de Pentecostes de CRISTO como DEUS "SANTO" (Atos 2:27; cf. 13:35). O escritor de Hebreus fala de DEUS como o nosso "sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e elevado acima dos céus" (Hb 7:26). Em 1 Tessalonicenses, Paulo se conecta novamente justo e piedoso. Usando as formas adverbiais, ele testemunhou que sua própria vida exibiram as virtudes: "Vós sois as testemunhas, e assim é DEUS, como devotamente [hosios, 'santamente'] e retidão [Dikaios, 'justa, correta'] e irrepreensivelmente nos comportamos em relação vós que acreditais "(1 Ts. 2:10). Um cristão não pode atingir a perfeição sem pecado nesta vida, mas todo pecado deve ser confessado. "Se dissermos que não temos pecado, estamos enganando a nós mesmos, e a verdade não está em nós", declara John. Mas, "se confessarmos os nossos pecados, [DEUS] é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça" (1 João 1:8-9). Pela graça de DEUS, misericórdia e poder, não somente pastores, mas todos os crentes podem ser limpos "de toda injustiça." Como Paulo, podem viver "devoção e retidão", assim, agradar ao Senhor, sendo um exemplo para os outros, e remoção de causa para escândalo na igreja. A sexta e última qualificação positiva de um pastor é a de ser autocontrolado. Ele vive uma vida exemplar do lado de fora, porque ele se submete ao controle do ESPÍRITO SANTO no interior. Prestação de contas para outros crentes é de grande importância na igreja, incluindo a responsabilização dos pastores em suas congregações. Embora Paulo adverte que a Igreja deve "Não aceites acusação contra um ancião, senão com base em duas ou três testemunhas," qualquer que sejam considerados culpados e que "Permaneceremos no pecado," devem ser repreendidos "na presença de todos , para que o restante também pode ter medo de pecar "(1 Tm. 5:19-20). Mas a responsabilidade para a igreja não é o ponto de Paulo aqui. Outros crentes não, é claro, saber sobre pecados ocultos. Mas esses pecados podem ser mais destrutivo de caráter e de serviço eficaz do que muitos pecados exteriores. Um pastor que não é auto-controlado, que não monitoram continuamente a sua própria vida, submetendo o seu pecado para a limpeza do Senhor e manter a consciência limpa, não está apto para conduzir o povo de DEUS, não importa o quão fora justo a sua vida pode parecer . Se ele age certo só quando os outros estão olhando, ele está fazendo exatamente isso de ação. O pastor auto-controlado caminha com DEUS na integridade do seu coração. Ele tem a graça de DEUS continuar trabalhando em sua vida na medida em que ele é maduro espiritualmente e moralmente pura. Ele deve ser capaz de dizer como Paulo: "A nossa confiança orgulho é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de DEUS, não em sabedoria carnal, mas na graça de DEUS, realizamos a nós mesmos no mundo e, especialmente, para você "(2 Coríntios. 1:12). Não é que os padrões básicos de DEUS são mais altos para os pastores e presbíteros do que para outros crentes. Todo crente é "ser perfeito, como [seu] Pai celeste é perfeito" (Mt 5:48). Um cristão que vive uma vida descuidada, impura não perde a salvação. Mas o ponto de Paulo aqui é que um homem cristão que vive assim não perderá o direito de conduzir o povo de DEUS. Nesse sentido, os padrões de DEUS para os pastores são mais elevados. Em suas palestras aos meus alunos, Charles Spurgeon escreve: [Se um pastor] foram chamados para uma posição comum, e para o trabalho comum, a graça comum talvez satisfazê-lo, embora mesmo, então seria uma satisfação indolente, mas sendo eleito para trabalhos extraordinários, e chamou para um lugar de perigo incomum, ele deve estar ansioso para possuir essa força superior, que por si só é suficiente para a sua estação. O pulso de piedade vital deve bater forte e regularmente, o seu olhar de fé deve ser brilhante, o seu pé de resolução deve ser firme; mão da atividade deve ser rápido, o seu homem inteiro interior deve estar no mais alto grau de sanidade. Diz-se dos egípcios que eles escolheram os seus sacerdotes a partir do maior conhecimento de seus filósofos, e então eles estimavam seus sacerdotes tão altamente, que eles escolheram os seus reis com eles. Exigimos a ter para os ministros de DEUS a pick de todo o exército cristão, homens de fato, tais que, se a nação queria reis não podiam fazer melhor do que elevá-los ao trono. Por algum trabalho que escolhemos ninguém, mas o forte, e quando DEUS nos chama para o trabalho ministerial devemos nos esforçar para obter a graça que pode ser reforçada em adequação a nossa posição, e não ser meros novatos levados pelas tentações de Satanás, para o lesão da igreja e da nossa própria ruína. Devemos permanecer equipado com toda a armadura de DEUS, pronto para feitos de valor que não se espera dos outros: a nós abnegação, autoesquecimento, paciência, perseverança, longanimidade, virtudes devem ser diárias, e que é suficiente para estas coisas? Tínhamos precisa viver muito perto de DEUS, se quisermos aprovar a nós mesmos na nossa vocação. ([Grand Rapids: Zondervan, 1955], pp 8 - 9) HABILIDADE DE ENSINO retendo firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes.. (1:9) Todas as qualificações Paulo mencionou até agora (vv. 6-8) têm a ver com caráter espiritual e atitudes, com o tipo de pessoa mais velha fiel é chamado a ser. No versículo 9 ele lida com o ministério primário de um ancião fiel, ou seja, a de professor, o mais velho um fiel é chamado a fazer. Ao longo das epístolas pastorais (1 e 2 Timóteo e Tito), o apóstolo repetidamente enfatiza a importância crítica de anciãos, ou superintendentes, cuidadosa e consistentemente a pregação, ensino e guardando a verdade de DEUS. Pregação e ensino são muito parecidos no conteúdo e são diferenciados principalmente pela natureza da apresentação. Pregação é a proclamação pública da verdade, destina-se principalmente para mover a vontade dos ouvintes para responder. O ensino é direcionado mais para causar a mente para entender. A pregação envolve admoestação e exortação, ao passo que o ensino envolve iluminação e explicação. Muitas vezes, as duas funções se sobrepõem e são indistinguíveis, como eles são, em muitas passagens das cartas de Paulo, bem como em outras partes do Novo Testamento. Todos boa pregação tem elementos de explicação, e todos um bom ensino inclui alguns exortação. Alguns anciãos claramente têm apenas um dos presentes, enquanto que outros tão claramente ter ambos. Embora diferente em alguns aspectos, no entanto, ambos os presentes são cruciais para a igreja e têm o objetivo comum de divulgar a Palavra de DEUS. Porque a pregação e o ensino da Escritura são dons espirituais, concedidos soberanamente sobre servos de DEUS através do ESPÍRITO SANTO (Rm 12:7;. 1 Coríntios 12:28), e porque os pastores devem ser "capaz de ensinar" (1 Tm 3. :. 2; 2 Tm 2:24), decorre claramente que cada idoso é tão talentoso, de alguma forma e assim encomendado pelo ESPÍRITO SANTO. A condição sine qua non do ministério é pregar e ensinar. Superdotação nesta área varia, é claro, assim como os outros dons espirituais variam em grau de crente a crente. Mas a Escritura é inequívoco que cada presbítero verdade é divinamente equipados para pregar e ensinar a Palavra de DEUS. Como já mencionado, "anciãos que governam bem [deve] ser considerados dignos de dupla honra, especialmente aqueles que labutam na pregação e ensino" (1 Tm. 5:17). Frase de qualificação de Paulo ", especialmente aqueles" indica que, embora cada ancião deve "trabalhar duro para pregar e ensinar", alguns deles não o fazem. A partir do contexto, parece óbvio que alguns anciãos da igreja primitiva ficou aquém neste aspecto. "Trabalhe duro" traduz kopiaō, que carrega a idéia de esforço diligente, de labutar com máxima auto-sacrifício para a plena realização de uma tarefa, ao ponto de exaustão, se necessário. Tem tanto a ver com a qualidade do trabalho como com a quantidade. É importante entender, no entanto, que esta qualidade não tem nada a ver com o tamanho ou a influência da congregação de um pastor. Também não é determinado pela capacidade natural ou dons espirituais. Um pastor com capacidades limitadas, que trabalha com dedicação sem reservas é tão dignos de dupla honra como um pastor igualmente trabalhador com dotes muito maiores.

A BASE NECESSÁRIA retendo firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina (1:9a) A fundação para um ensino eficaz da Palavra é a própria compreensão do pastor e a obediência a essa revelação. Ele deve ser inabalavelmente fiel às Escrituras. Antechō (holding rápido) significa ". Fortemente agarrar ou aderir a algo ou alguém" Falando de fidelidade espiritual, JESUS disse: "Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro, ou então ele irá realizar em [antechō] um e desprezará o outro. Não podeis servir a DEUS e a Mamom "(Lucas 16:13;.. Cf Mt 6:24). Pregadores de DEUS e os professores devem se apegar à palavra fiel com fervorosa devoção e diligência incansável. Logos palavra traduz, que se refere à expressão de um conceito, o pensamento, ou verdade. É freqüentemente usada da verdade revelada e da vontade de DEUS. Falando dos inimigos de DEUS, JESUS disse: "Eles fizeram isso para que a palavra pode ser cumprido o que está escrito na sua lei:" Eles me odiaram sem causa "(João 15:25). Paulo falou de "palavra da promessa" de DEUS a Abraão: "Neste momento eu virei, e Sara terá um filho" (Rm 9:9) e de seu julgamento: "O Senhor executará a Sua palavra sobre a terra, bem e depressa "(v. 28). Logos é muitas vezes usado como sinônimo para a Escritura, a Palavra escrita de DEUS. JESUS acusou os fariseus de "invalidando a palavra de DEUS pela tradição [sua] que [tinham] proferidas" (Marcos 7:13). Para incrédulos judeus em Jerusalém, nosso Senhor claramente identificada a Palavra de DEUS com a Escritura, dizendo: "Não tem sido escrito na vossa Lei: 'Eu disse: Vós sois deuses'? Se ele chamou deuses, a quem a palavra de DEUS veio (e a Escritura não pode ser quebrado), você diz a Ele, a quem o Pai santificou e enviou ao mundo, "Você está blasfemando," porque eu disse, 'Eu sou o Filho de DEUS '? "(João 10:34-36, ênfase adicionada). No prólogo ao livro de Apocalipse, João falou de si mesmo como alguém "que deu testemunho da palavra de DEUS e ao testemunho de JESUS CRISTO" (Ap 1:2;. Cf v. 9;. Cf 1 Ts. 1:8; 2 Tessalonicenses 3:1).. No prólogo de seu evangelho, o mesmo apóstolo fala de JESUS como a Palavra viva de DEUS: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com DEUS, e o Verbo era DEUS. Ele estava no princípio com DEUS. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada veio a ser o que veio a ser. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens .... E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos a sua glória, glória como do Unigênito do Pai, cheio de graça e verdade "(João 1:1-4, 14;. Cf. 1 João 1:1 ; Rev. 19:13). Paulo falou da Escritura como "o tesouro que [tinha] sido confiada a" Timóteo (2 Tm. 1:14) e como "os escritos sagrados que são capazes de lhe dar a sabedoria que conduz à salvação pela fé que há em CRISTO JESUS . Toda a Escritura é inspirada por DEUS ", continua ele," e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; que o homem de DEUS seja perfeito, capacitado para toda boa obra "(2 Tm 3:15. -17). Paulo elogiou os anciãos de Éfeso para "a palavra de [DEUS] graça, que é capaz de edificá-los e dar-lhe a herança entre todos os que são santificados" (Atos 20:32). Pedro chamou Escritura "o leite puro da palavra", pelo qual os crentes "crescer no que diz respeito à salvação" (1 Ped. 2:2). Pastores, portanto, amar a palavra fiel de DEUS, respeitá-la, estudá-lo, acredite, e obedecê-la. É o seu alimento espiritual. Eles estão a ser "constantemente alimentado com as palavras da fé e da sã doutrina" (1 Tm. 4:6). Isso envolve mais do que simples compromisso com a inspiração e inerrância das Escrituras, essencial como é. É compromisso com a autoridade e suficiência da Palavra de DEUS como a única fonte da verdade moral e espiritual. Liderança espiritual de um ancião na igreja não é construída sobre suas habilidades naturais, sua educação, seu senso comum, ou a sua sabedoria humana. Ele é construído sobre o seu conhecimento e compreensão das Escrituras, sua exploração firme a palavra fiel, e na sua submissão ao ESPÍRITO SANTO está a aplicar as verdades da palavra em seu coração e vida. Um homem que não está se apegando a palavra fiel de DEUS e comprometido a viver não está preparado para pregar ou ensinar. A verdade da Palavra deve ser tecida no próprio tecido do seu pensar e de viver. Como os apóstolos na igreja primitiva, espiritualmente pastores eficazes devem dedicar-se "à oração e ao ministério da palavra" (Atos 6:4). É através da Palavra que um ancião cresce em conhecimento e compreensão do caráter de DEUS, a vontade e o propósito de DEUS, o poder e a glória de DEUS, o amor e a misericórdia de DEUS, os princípios e as promessas de DEUS. É através da Palavra que ele chega a compreender a justificação, santificação e glorificação. É através da Palavra que ele chega a compreender o inimigo e seus poderes das trevas, e sua própria impotência, até mesmo como um pastor, para resistir e vencer o pecado sem DEUS. É através da Palavra que ele chega a compreender a natureza e o propósito da igreja e seu próprio papel do ministério na igreja. Tudo isso ele ensina o seu povo. É falha na área de exploração firme a fiel palavra que é a grande responsável pelo superficial, pregação auto-elevatórias e de ensino em muitas igrejas evangélicas. Aqui está o verdadeiro culpado nos fracos, rasos, insípidas "sermões para Christianettes" que são tarifa igreja tão comum hoje em dia. Aqui é o verdadeiro vilão que levou tantos para ser convertido para o que eles consideram de relevância e, portanto, para pregar uma psicologia mimos ou tornar-se stand-up comics, contadores de histórias, redactores de discursos inteligentes ou artistas que transformam as igrejas em que John Piper em seu livro mais excelente A Supremacia de DEUS na Pregação chamou de "palhaçada de culto evangélico" ([Grand Rapids: Baker, 1990]., p 21). Timóteo havia sido "constantemente alimentado com as palavras da fé" e seguiu "a doutrina de som" que ele aprendeu nas Escrituras (1 Tm. 4:6). Com base nessa preparação, ele foi para prescrever e ensinar essas coisas "(v. 11)," show [se] um exemplo daqueles que crêem "(v. 12)," dar atenção para a leitura pública da Escritura, à exortação e ensino "(v. 13)," não negligencie o dom espiritual dentro [ele], que foi entregue a [ele] através declaração profética com imposição de mãos pelo presbitério "(v. 14)," tomar cuidado com estas coisas; ser absorvido neles, de modo que o seu progresso pode ser evidente para todos "(v. 15)," prestar muita atenção ao [próprio] e [seu] ensino "e" perseverar nessas coisas "(v. 16). Os nove verbos enfatizada nos versículos 11-16 todos os imperativos traduzir gregos. (Conforme indicado por itálico no NASB, o adjetivo predicado "absorvido", versículo 15, não é no texto grego, mas está implícita.) Paulo não estava dando sugestões ou conselhos Timóteo simplesmente pessoal, mas divinamente revelado ordens apostólicas. Mais tarde, em que a carta de Paulo disse: "Os presbíteros que governam bem sejam considerados dignos de dupla honra, especialmente aqueles que labutam na pregação e ensino" (1 Tm. 5:17). Pregação e ensino são as principais responsabilidades dos anciãos. Timóteo era "ensinar e pregar esses princípios" que Paulo estabeleceu (1 Tm. 6:2), para "instruir aqueles que são ricos no presente mundo não sejam arrogantes ou a fixar a sua esperança na incerteza das riquezas, mas em DEUS, "e para" instruí-los a fazer o bem, sejam ricos em boas obras, para ser generoso e pronto a partilhar "(vv. 17-18). O apóstolo falou de si mesmo como "pregador, apóstolo e um professor," (2 Tm 1:11; cf v. 8..), E ordenou a Timóteo: "Manter o padrão das sãs palavras que você já ouviu falar de mim , na fé e no amor que há em CRISTO JESUS. Guarda, através do ESPÍRITO SANTO que habita em nós, o tesouro que lhe foi confiada a você .... E as coisas que você já ouviu falar de mim na presença de muitas testemunhas, [isto é, o seu ensinamento apostólico de verdades reveladas por DEUS], isso mesmo transmite a homens fiéis, que sejam capazes de ensinar outros "(vv. 13-14; 2:2). Timóteo foi cuidadosamente salvaguardar e defender as coisas que ele tinha sido ensinado e, em seguida, foi ensiná-los a outras pessoas idosas, que, por sua vez, ensiná-los a ainda outros anciãos, e assim por diante. Esse é o plano do Senhor para ensinar e pregar em sua igreja. Paulo passou a lembrar a Timóteo: "Toda a Escritura é inspirada por DEUS e proveitosa para ensinar," bem como "para repreender, para corrigir, para instruir na justiça" (2 Tm. 3:16). É a Palavra de DEUS, sob a orientação e iluminação do ESPÍRITO SANTO, que faz com que "o homem de DEUS", o líder espiritual, em particular, o pastor-mestre "adequada, capacitado para toda boa obra" (v. 7. Ele é divinamente comissionado para "pregar a palavra; estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com muita paciência e instrução". (4:2) Ele é "falar das coisas que convêm para a sã doutrina" (Tito 2:1). Este dever de Escritura está de acordo com o ensino (didaskalia), que se refere ao conteúdo do que é ensinado, a doutrina, a verdade revelada por DEUS. Os crentes da igreja primitiva "E perseveravam na doutrina dos apóstolos" (Atos 2:42). Após a revelação de DEUS foi completada através de seu ensinamento, ele foi gravado em o que hoje conhecemos como o Novo Testamento. Que a verdade é absolutamente confiável e suficiente. Não é para ser redigido, editado, atualizada ou modificada.
DIREITO NECESSÁRIO
Para que seja poderoso, tanto para exortar na sã doutrina como para convencer os contradizentes. (1:9b) Porque ele conhece pessoalmente profundamente e é exclusivamente fiel à Palavra de DEUS, o pastor se torna qualificado, sob a direção e poder do ESPÍRITO SANTO, para exercer o seu dom de pregar e ensinar a Palavra na igreja. Positivamente, o pastor é para exortar os crentes na sã doutrina. Ele é fortalecer o povo de DEUS em seu conhecimento e obediência à Palavra. Parakaleō (para exortar) significa "a instar, suplicar, e incentivar." Literalmente, significa "chamar ao lado de" com o propósito de dar força e ajudar. O termo foi usado de advogado de defesa em um tribunal, o advogado que defendeu a causa do acusado. No discurso Cenáculo, JESUS se refere ao ESPÍRITO SANTO como "outro Consolador [parakletos]", ou advogado, que ficava ao lado do Doze, depois que JESUS subiu ao Pai. Este "Consolador, o ESPÍRITO SANTO, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas," o Senhor prometeu, "e [a vontade] vos recordará tudo o que eu disse a você" (João 14:16 , 26; cf 15:26;. 16:7;. cf 1 Jo 2:1). Essa promessa foi cumprida de uma forma única em relação aos apóstolos, que autoritariamente ensinadas e estabeleceu Palavra neotestamentária de DEUS. Mas cada pastor que é verdadeiramente chamado por DEUS é tornar-se capaz ... tanto para admoestar com a sã doutrina. Som traduz hugiainō, da qual deriva a higiene Inglês. Tem o significado básico de ser saudável e salutar, referindo-se aquela que protege e preserva a vida. Em sua pregação e ensino, deve ser o único objectivo do pastor para iluminar sua congregação na doutrina que protege e preserva a sua saúde espiritual. É uma tarefa impressionante e exigente, e por essa razão, Tiago adverte: "Que não muitos de vocês se tornarem professores, meus irmãos, sabendo que, como tal, implicará em um maior juízo" (Tiago 3:1). Falando aos sob os cuidados do pastor, o escritor aos Hebreus diz: "Obedeçam aos seus líderes, e apresentar a eles, pois eles velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta" (Hb 13:17). No razoável, homem sensato cristão ousaria assumir o papel de pastor-mestre de si mesmo sem o chamado do Senhor. Nem que ele iria tentar, quando chamado por DEUS, para cumprir esse chamado, pregando e ensinando o que quer que idéias podem vir de sua própria mente. Ele vai pregar e ensinar nada, mas a sã doutrina. É por essa razão que a pregação e ensino deve ser expositiva, estabelecendo como claramente, sistematicamente, e completamente quanto possível, as verdades da Palavra de DEUS e apenas essas verdades. Como Esdras, o pastor fiel irá "definir o seu coração para estudar a lei do Senhor, e praticá-lo, e para ensinar os seus estatutos e ordenanças" (Esdras 7:10). Como Apolo, ele será "poderoso nas Escrituras" (Atos 18:24). O pastor que reconhece que somente a Escritura é inerrante e é a nossa única autoridade, completa e suficiente sabe exatamente o que ele é chamado para pregar e ensinar. Ele vai "pregar a palavra; estar pronto a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com muita paciência e instrução" (2 Tm 4:2.). Ele vai "exercer plenamente a pregação da palavra de DEUS" (Colossenses 1:25). Essa é a comissão de cada pregador e professor. Ao contrário do que é oferecido na pregação popular muito hoje, a Bíblia não é um recurso para a verdade, mas é a fonte divinamente revelada de verdade. Não é um texto complementar, mas o texto só. Suas verdades não são opcionais, mas obrigatórias. O objetivo do pastor é não fazer a Escritura relevante para seu povo, mas que lhes permita compreender a doutrina, que se torna o fundamento da sua vida espiritual. A Bíblia é "user friendly" para aqueles que humildemente apresentar a sua verdade profunda. Os pecadores vão ser intolerante com as verdades desconfortáveis. Que é para ser esperado. Por outro lado, eles vão querer ouvir mentiras confortáveis. Eles podem buscar o que é sensacional, divertido, ego edifício, não ameaçador, e popular. Mas o que pregamos é ditada por DEUS, não pelas multidões que enfrentamos. Psiquiatra e escritor cristão John White já escreveu algumas palavras fortes que precisam ser ouvidos: Até cerca de 15 anos atrás psicologia foi visto pela maioria dos cristãos como hostil ao evangelho. [Mas hoje] deixar alguém que professa o nome de JESUS batizar psicologia secular e apresentá-la como algo compatível com a verdade das Escrituras, e a maioria dos cristãos são felizes para engolir cicuta teológica na forma de insights psicológicos. Nos últimos quinze anos tem havido uma tendência para as igrejas para colocar crescente dependência treinados conselheiros pastorais .... Para mim, isso parece sugerir fraqueza ou indiferença para com a pregação expositiva dentro das igrejas evangélicas .... Por que temos que virar para a ciências humanas em tudo? Por quê? Porque há anos que não conseguimos expor toda a Escritura. Porque a partir de nossa exposição enfraquecida e nossos superficiais negociações tópicos temos produzido uma geração de ovelhas sem pastor cristão. E agora estamos condenando-nos mais profundamente do que nunca, o nosso recurso para a sabedoria do mundo. O que eu faço como um psiquiatra e psicólogo que os meus colegas fazem em suas pesquisas ou a sua orientação é de valor infinitamente menor aos cristãos em dificuldades do que o que DEUS diz em sua Palavra. Mas pastores pastorais, como a ovelha que guia, estão a seguir (se é que posso mudar a minha metáfora por um momento) uma nova Pied Piper de Hamelin que está levando-os para as cavernas escuras do hedonismo humanista. A poucos de nós que estão profundamente envolvidos nas ciências humanas sinto vozes clamando no deserto do humanismo ateu, enquanto as igrejas se voltam para a psicologia humanista como um substituto para o evangelho da graça de DEUS. (Flertando com a Palavra [Wheaton, Illinois: Harold Shaw, 1982), pp 114-17) Sobre o mesmo problema, John Stott escreve: A pregação expositiva é uma disciplina mais exigente. Talvez é por isso que é tão raro. Apenas aqueles que irão realizar que estão preparados para seguir o exemplo dos apóstolos e dizer: "Não é certo que devemos desistir de pregar a Palavra de DEUS para servir às mesas .... Vamos nos dedicar à oração e ao ministério da Palavra "(Atos 6:2, 4). A pregação sistemática da Palavra é impossível sem o estudo sistemático do mesmo. Não será o suficiente para percorrer alguns versos em leitura diária da Bíblia, nem para estudar uma passagem somente quando temos que pregar a partir dele. Não. Devemos diariamente embeber-nos as Escrituras. Não devemos apenas estudar, como através de um microscópio, as minúcias lingüísticas de alguns versos, mas o nosso telescópio e digitalizar os grandes extensões da Palavra de DEUS, assimilando seu grandioso tema da soberania divina na redenção da humanidade. "Ela é abençoada", escreveu CH Spurgeon, "para comer na própria alma da Bíblia, até que, enfim, você chegou a falar em linguagem bíblica, e seu espírito é aromatizado com as palavras do Senhor, para que seu sangue é Bibline e a própria essência da Bíblia flui de você "(Retrato do pregador [Grand Rapids: Eerdmans, 1961], pp 30-31). O segundo dever do pastor que ensina fielmente é negativo. Não só ele é exortar os crentes em sã doutrina, mas ele é também para refutar aqueles, especialmente aqueles na igreja que contradizem saudável, vida, proteger, preservar a doutrina de vida. Pastores têm a obrigação de DEUS para dar a seus povos uma compreensão da verdade que irá criar o discernimento necessário para protegê-los do erro onipresente que incessantemente assaltos los. Antilegō (refutar) significa literalmente "para falar contra." Pregadores do Senhor e os professores estão a ser polemistas contra doutrina doentia que vai sob o disfarce da verdade bíblica. Não muito tempo depois o próprio Paulo ministrou em Creta, "muitos homens rebeldes, faladores vazios e enganadores, especialmente os da circuncisão", foram causando problemas e confusão nas igrejas lá (Tito 1:10). Eles não estavam a ser ignorados, muito menos tolerada, mas eram para "ser silenciadas, porque eles [estavam] perturbando famílias inteiras, ensinando coisas que não deveriam ensinar, por uma questão de torpe ganância" (v. 11). Eles eram especialmente perigosas porque surgiu a partir de dentro das congregações. "Afirmam que conhecem a DEUS", Paulo disse: "mas por suas obras o negam, sendo abomináveis e desobedientes, e inútil para qualquer boa obra" (v. 16). Até mesmo a igreja espiritualmente madura em Éfeso não era imune a falsos ensinamentos. "Eu sei que depois da minha partida", Paulo advertiu os anciãos da igreja, "lobos ferozes penetrarão no meio de vós, que não pouparão o rebanho; e entre seus próprios homens eus irão surgir, falando coisas perversas, para atraírem os discípulos após eles "(Atos 20:29-30). Embora os falsos mestres na igreja existem sob muitas formas, todas elas, de uma forma ou de outra, contradizer a verdade bíblica. Eles são os inimigos da sã doutrina e, portanto, de DEUS e Seu povo. Basta aceitar as Escrituras como a inerrante Palavra de DEUS não protege contra o seu ser mal interpretado ou mesmo pervertido. Para dar alguns insights pessoais e as decisões de concílios da Igreja autoridade igual ao lado Escritura é contradizer a Palavra de DEUS, da mesma forma como está negando a divindade de CRISTO ou a historicidade de Sua ressurreição. A advertência final das Escrituras é: "Eu testifico a todo aquele que ouve as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, DEUS fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro, e se alguém tirar o palavras do livro desta profecia, DEUS tirará a sua parte da árvore da vida e da cidade santa, que estão escritas neste livro "(Apocalipse 22:18-19, ênfase adicionada). O duplo papel do pregador piedoso e professor é o de proclamar e defender a Palavra de DEUS. Aos olhos do mundo e, tragicamente, aos olhos de muitos crentes genuínos, mas ignorantes, para denunciar a falsa doutrina, especialmente se essa doutrina é dado sob o pretexto de evangelismo, é ser sem amor, julgador e divisão. Mas comprometer a Escritura, a fim de torná-lo mais palatável e agradável aos crentes ou aos incrédulos, não está "falando a verdade em amor" (Ef 4:15). Ele está falando mentira e é a coisa mais distante do amor divino. É uma maneira sutil, enganosa e perigosa para contradizer a própria Palavra de DEUS. O pastor fiel deve ter nenhuma parte nela. Ele se tolera, e ele ensina seu povo a tolerar, apenas a sã doutrina.
Homens que Devem ser silenciados 4 Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão, aos quais é preciso tapar a boca; porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância. Um dentre eles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, glutões preguiçosos. Este testemunho é verdadeiro. Portanto repreende-os severamente, para que sejam são na fé, não dando ouvidos a fábulas judaicas, nem a mandamentos de homens que se desviam da verdade. Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. 16 Afirmam que conhecem a DEUS, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra. (1:10–16) Uma das principais responsabilidades de Tito em supervisionar as igrejas em Creta foi para prepará-los para combater o falso ensino e de vida imoral de certos líderes. Paulo cobrado Tito, e através dele as igrejas, não apenas para corrigir a sua falsa doutrina e denunciar o seu comportamento imoral, mas para silenciá-los e remover esses cânceres espirituais das bolsas. Estes falsos mestres eram muito parecidas com aquelas em Éfeso sobre quem Paulo havia advertido Timóteo. O jovem ancião foi advertido para "instruir os homens certos para não ensinar doutrinas estranhas, nem de prestar atenção a mitos e genealogias intermináveis, que dão origem a mera especulação ao invés de promover a administração de DEUS que é pela fé," os homens que havia "virado de lado a discussão infrutífera, querendo ser doutores da Lei, mesmo que eles não entendem nem o que estão dizendo ou os assuntos sobre os quais fazem afirmações confiantes "(1 Tm. 1:3-4, 6-7). Obviamente, o apóstolo acreditava que os homens em particular pode ter sido salvageable, talvez até mesmo como professores. Alguns dos falsos mestres em Creta, no entanto, foram além da recuperação, porque, como Paulo afirma no final da presente passagem, "Afirmam que conhecem a DEUS, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis e desobedientes, e inútil para qualquer boa obra "(Tito 1:16). Em geral, a língua é uma força devastadora para o mal, e na boca dos falsos mestres que precisam ser silenciadas, ele sempre foi um perigo grave, não só para o povo de DEUS, mas também à sociedade em geral. "A língua é uma pequena parte do corpo", Tiago nos lembra, "e ainda se gaba de grandes coisas. Eis que, como um grande bosque é incendiado por um incêndio pequeno! E a língua é um fogo, o próprio mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, como o que contamina todo o corpo, e inflama o curso da nossa vida, e é inflamada pelo inferno "(Tiago 3: 5-6). Se nada for feito, a língua jorra a sujeira e o mal de um coração depravado e mente e pode causar danos imensuráveis. Nada demonstra melhor caída do homem e depravação que as coisas más que saem de sua boca. "Com as suas línguas manter enganar, o veneno de víbora está nos seus lábios", diz Paulo com aqueles que falam mal; suas bocas são "cheia de maldição e amargura" (Rm 3:13-14;. Cf Pss 5. : 9; 140:3). Isaías se referia a sua pecaminosidade, como "lábios impuros" (Is 6:5). DEUS promete que um dia "as bocas dos que falam mentiras será interrompido" (Sl 63:11;. Cf 107:42;. Rm 3:19). Às vezes, silêncios DEUS soberanamente língua de uma pessoa por motivo de doença ou morte. Às vezes, Ele escolhe para fechar uma boca blasfema por outros meios. Inúmeras vezes ele silenciou a língua perversa por graciosamente trazendo seu proprietário a Si mesmo na salvação. Às vezes, Ele diz ao Seu povo que Ele disse a Ezequiel, um dos servos de sua escolha: "Vou fazer o seu pau língua no céu da sua boca para que você vai ser burro ... Mas quando eu falar com você, eu vou abrir sua boca "(Ezequiel 3:26-27). O dia virá quando DEUS irá intervir e sempre silenciar todos falsos pregadores e professores. Enquanto isso, no entanto, é a tarefa da Igreja, e especialmente de seus líderes piedosos, para silenciar aqueles que se associam com o Corpo de CRISTO em um esforço para perverter a verdade de DEUS e confundir e corromper seu povo. "Os homens maus e impostores irão continuar de mal a pior, enganando e sendo enganados", assegurou Paulo Timóteo (2 Tm. 3:13). Mas, como Timóteo, fiéis pastores e anciãos têm ordens para "guardar o que foi confiado para [eles], evitando conversa mundana e vazia e os argumentos contrários do que é falsamente chamado 'conhecimento'" (1 Tm. 6:20) . Primeiro, os líderes espirituais devem opor-se aos falsos mestres pelo modo avassalador com que a verdade é ensinada de forma tão clara, precisa e poderosa que aqueles que espalham esconder erro na humilhação quando sua falsidade está exposto. JESUS combateu as mentiras e enganos de Satanás e dos seus servos humanos ímpios, declarando a verdade divina. Ele frustrou Satanás no deserto por contrariar cada tentação com uma citação da Escritura (Mt 4:1-11). Quando os saduceus incrédulos tentou confundir JESUS, pedindo-Lhe o que eles pensavam que era uma pergunta sem resposta sobre o casamento no céu, Ele "respondeu, e disse-lhes:" Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de DEUS. Porque na ressurreição nem casam nem são dados em casamento, mas serão como anjos no céu "(Mt 22:29-30). Simplesmente por dizer a verdade: "Ele tinha colocado os saduceus ao silêncio" (v. 34). Pensando que poderiam ter sucesso onde os saduceus havia falhado, os fariseus tinham um de seus escribas ", um advogado, [pedir] fez uma pergunta, tentando-o," Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? "(Mt 22 :35-36). Ele respondeu que o maior mandamento era "Amarás o Senhor teu DEUS com todo o teu coração, e com toda a tua alma e com toda tua mente", e que "um segundo é semelhante a ele: 'Amarás o teu próximo como a ti mesmo" "(vv. 37, 39). Ele, então, virou a mesa e perguntou-lhes sobre a relação do Messias ao rei Davi. Quando Ele ressaltou a partir da Escritura que sua resposta era defeituoso, "ninguém foi capaz de responder-lhe uma palavra, nem ninguém se atreve a partir daquele dia a pedir-lhe outra pergunta:" (v. 46). Os falsos mestres não são, é claro, sempre silenciadas pela verdade de DEUS, certamente não de forma permanente. Após a ocasião acabei de mencionar, os escribas, fariseus, saduceus e outros inimigos de JESUS parou de confrontá-lo diretamente, mas eles mal parado que se lhe opunham. Nem sempre os falsos mestres hoje ou permanentemente ser silenciado quando confrontado com a verdade de DEUS. Ainda que a verdade será sempre a principal arma para combater a erro. A verdade é a arma espiritual que é capaz de destruir fortalezas e especulações (falsas ideologias) e "cada coisa sublime" que se levanta contra a verdade de DEUS (cf. 2 Cor. 10:4-5). Em segundo lugar, estamos a opor-se falsos mestres, revogando seu direito de pregar, ensinar, ou não ter uma liderança na igreja. Nos tempos modernos, que a revogação inclui recusando-se a apoiar ou incentivar o ensino espúrio que promulgar através de revistas, livros, rádio, televisão, fitas, conferências ministérios, cargos de ensino, ou quaisquer outros meios. Terceiro, os falsos mestres estão a ser contestado por crentes que vivem uma vida santa. Erro promove o pecado, e as pessoas que ensinam idéias ímpias inevitavelmente viver ímpios. A verdade de DEUS também está em causa quando aqueles que ensinam que a verdade não viver em conformidade. Por outro lado, fortalece uma vida digna a verdade, e ela "é a vontade de DEUS que, ao fazer direito [nós] podemos silenciar a ignorância dos homens insensatos" (1 Ped. 2:15). Em Tito 1:10-16, Paulo primeiro dá uma descrição geral dos falsos mestres na igreja que estão a ser silenciados (vv. 10-13a). Ele, então, especifica que a reação a esses homens deveriam ser (vv. 13b-14) e avalia suas vidas (vv. 15-16).
DESCRIÇÃO DOS HOMENS QUE DEVIA SER SILENCIADO
Porque há muitos insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão, aos quais é preciso tapar a boca; porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém, por torpe ganância. Um dentre eles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, glutões preguiçosos. Este testemunho é verdadeiro. (1:10–13a) Ao descrever os falsos mestres que estavam a ser contidos e removidos das igrejas, os pontos de apóstolo para fora a sua proliferação (v. 10), seu comportamento, que incluiu rebeldia, conversa fiada, e engano (v. 10b), seu efeito sobre os crentes nas igrejas (v. 11), o motivo (v. 11b), e seu caráter, que estava deitado, selvagem e glutão (vv. 12-13a).
SUA PROLIFERAÇÃO
Porque há muitos (1:10a) O fato de que não [eram] muitos falsos mestres nas igrejas de Creta feita responsabilidade de Tito para se opor a eles tudo o mais urgente. Foi também por essa razão, entre outros, que ele precisava de cuidado "constituísse presbíteros em cada cidade", como Paulo já havia dirigido (v. 5). Não importa o quão diligente e persuasivo Tito poderia ter sido, não um homem teria tido tempo para lidar com o crescente número de hereges e apóstatas. A maioria dos crentes nessas igrejas eram novos na fé e tinha pouca defesa contra a doutrina errônea. Paulo tinha dado alerta semelhante a Timóteo, dizendo que "o ESPÍRITO expressamente diz que nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios, por meio da hipocrisia de mentirosos marcados a ferro sua própria consciência com um ferro em brasa "(1 Tm. 4:1-2). Os "últimos tempos", sobre o qual o ESPÍRITO falou já tinha começado. Talvez um ano depois que Paulo escreveu a Tito, Pedro advertiu igrejas por todo o império que "também haverá entre vós falsos mestres, que irão introduzir secretamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. E muitos seguirão sua sensualidade, e por causa deles o caminho da verdade será blasfemado; e na sua avareza farão de vós negócio com palavras falsas "(2 Pedro 2:1-3.). O maior perigo espiritual vem sempre de dentro da igreja. "Rogo-vos, irmãos," Paulo aconselhou a igreja de Roma, "manter seus olhos sobre aqueles que causam dissensões e obstáculos contrários ao ensinamento que você aprendeu, e afastai-vos deles. Para esses homens são escravos, não de nosso Senhor CRISTO, mas de seus próprios apetites, e por seu discurso suave e lisonjeira enganam os corações dos incautos "(Rm 16:17-18). Paulo advertiu os anciãos de Éfeso: "Eu sei que depois da minha partida, lobos ferozes penetrarão no meio de vós, que não pouparão o rebanho; e entre seus próprios homens eus irão surgir, falando coisas perversas, para atraírem os discípulos após si" (Atos 20:29-30). Por definição, dissensão vem de dentro de um grupo. Na igreja, enganadores disfarçar-se como crentes e como verdadeiros mestres do evangelho. Em todos os custos e por todos os meios piedoso, eles estão a ser silenciados. O perigo de falsos evangelhos é tão grande que Paulo disse que mesmo que ele "ou um anjo do céu, vos anunciasse um evangelho ao contrário do que temos pregado a você, seja anátema" (Gálatas 1:8) .
SEU COMPORTAMENTO
Insubordinados, faladores vãos, e enganadores, especialmente os da circuncisão (1:10b) Primeiro de tudo, os falsos mestres em Creta eram rebeldes, como essas pessoas sempre são. Eles são rebeldes espiritualmente e moralmente, são inimigos de DEUS, sua verdade e de seu povo. Sendo uma lei para si mesmos e representando o rebelde Satanás, eles não reconhecem a autoridade da Palavra de DEUS ou de Seu ESPÍRITO, muito menos que de Sua pregadores divinamente chamado e professores. Mesmo quando sua doutrina errônea e vida imoral são expostos, eles estão dispostos a desafiar a correção e disciplina, a verdadeira igreja. Em segundo lugar, os falsos mestres eram faladores vazios. Nas palavras de Shakespeare, eles são "cheio de som e fúria, significando nada." A conversa é muitas vezes cativante e persuasivo. Suas palavras são suaves e que habilmente disfarçar suas mentiras em termos que fazem com que pareçam verdadeiras, muitas vezes usando palavras bíblicas e frases que são distorcidos e fora de contexto. Mas o que eles ensinam é desprovido de verdade. Sua pregação e ensino baseia-se nas reflexões de suas próprias imaginações distorcidas, especulações, e conhecimentos criados contra a Palavra de DEUS. Terceiro, esses falsos mestres eram enganadores. Como já mencionado, eles tipicamente disfarçar sua decepção na terminologia bíblica. E, infelizmente, raramente faltam para uma audiência. Quase desde o seu início, a igreja incluiu algumas pessoas que, comprando em que o engano, "não suportarão a sã doutrina, mas querendo fazerem cócegas nos ouvidos, ... irá acumular para si mestres segundo os seus próprios desejos, e ficará afastado os ouvidos da verdade, e voltando às fábulas "(2 Tm 4:3-4;... cf 1 Tm 4:1-2). DEUS odeia toda mentira e engano. "'Que nenhum de vós pense mal no seu coração contra o outro, e não ama perjúrio, pois todos estes são o que eu odeio, diz o Senhor" (Zc 8:17;.. Cf Mal 3:5). Mas Ele tem ódio especial por mentir e engano que é feito em seu nome, mais especialmente quando ela é dirigida a Seu povo. Como Paulo foi o apóstolo inigualável contra falsos ensinamentos, assim Jeremias era o profeta do Antigo Testamento inigualável contra ele. Ele declarou: Então o Senhor me disse: "Os profetas profetizam falsamente no meu nome. Eu não enviei nem lhes ordenei, nem falei com eles,. Eles vos profetizam uma falsa visão, adivinhação futilidade, e a decepção de suas próprias mentes "... Portanto assim diz o Senhor DEUS de Israel, acerca dos pastores que cuidar do meu pessoas: "Você espalhados minhas ovelhas e as afugentastes, e não atendeu a eles: Eis que eu estou prestes a atendê-lo para o mal de seus atos .... Não mandei esses profetas, mas eles correram. Eu não falei com eles, mas eles profetizaram .... Eis que eu sou contra aqueles que profetizaram falsos sonhos ", declara o Senhor", e relacioná-los e levou meu povo errar por suas falsidades e imprudentes ostentando "(Jeremias 14:14; 23:2, 21, 32). Profetizam falsamente em nome de um falso deus é mau o suficiente, mas falsas profecias em nome do verdadeiro DEUS é infinitamente pior. "Além disso, entre os profetas de Samaria vi uma coisa ofensiva: Eles profetizaram por Baal e levaram o meu povo Israel desviou. Também entre os profetas de Jerusalém vejo uma coisa horrenda: cometem adultérios, andam com falsidade, e fortalecem as mãos dos malfeitores, para que ninguém se desviou de sua maldade. Todos eles tornaram-se a mim como Sodoma, e seus habitantes como Gomorra "(Jeremias 23:13-14, ênfase adicionada). As falsidades dos profetas pagãos em Samaria eram ofensiva, mas os dos profetas pretensos do Senhor em Jerusalém eram horríveis. Como muitos dos primeiros cristãos eram judeus, as igrejas do Novo Testamento foram especialmente assolado por aqueles da circuncisão, isto é, pelos judeus dentro da igreja. Alguns deles, chamados judaizantes por causa de sua tentativa de obrigar todos os crentes para o legalismo judeu, quis impor padrões cerimoniais do Antigo Testamento e às vezes até mesmo tradições rabínicas. De registros antigos é sabido que muitos judeus viviam na ilha de Creta (cf. At 2:11), e dos comentários do apóstolo aqui, alguns deles aparentemente eram judaizantes. Cerca de quinze anos antes, o Concílio de Jerusalém foi convocada para responder a "certas pessoas da seita dos fariseus, que [disse]:" É necessário circuncidar-los e encaminhá-los para observar a Lei de Moisés "(Atos 15:5). Como primeiro porta-voz do conselho, Pedro perguntou: "Por que você colocou DEUS à prova, colocando sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós pudemos suportar?" (V. 10). Depois de muita discussão pelo grupo e relatos de Paulo e Barnabé sobre os "sinais e prodígios DEUS havia feito por meio deles entre os gentios", James propôs que eles não "perturbar aqueles que estão se voltando para DEUS, dentre os gentios, mas ... escreva para lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue "(ver vv. 12-20). O resto do conselho concordou, e cartas para o efeito foram enviados "para os irmãos de Antioquia, Síria e Cilícia" (vv. 22-23), onde o problema naquele momento era o mais grave. Que a influência de judaizantes na igreja continuou a ser forte por muitos anos depois, no entanto, é visto em Pedro próprio temporariamente distanciando-se de crentes gentios por causa de sua "temendo o partido da circuncisão" (Gl 2:12), um compromisso para o qual Paulo "resisti-lhe face" (v. 11). Como Paulo observa mais adiante neste capítulo, os homens da circuncisão nas igrejas de Creta foram se espalhando "fábulas judaicas e mandamentos de homens que se desviam da verdade" (v. 14). E, embora "[professos] para conhecer a DEUS, por seus atos ... eles [negado] Ele, sendo detestáveis e desobedientes, e inútil para qualquer boa obra" (v. 16). O apóstolo não descreve a forma exata dessa heresia, e os dados não são importantes. Todo falso ensinamento deve ser combatido, de qualquer maneira e em qualquer grau que se afasta da Escritura. O SEU EFEITO aos quais é preciso tapar a boca; porque transtornam casas inteiras ensinando o que não convém (1:11a) Estes hereges particulares, aparentemente, não estavam fazendo mais do seu ensino durante os cultos ou reuniões de outras igrejas, mas nas casas das pessoas. Várias razões para tal tática são óbvias. Por um lado, um grande grupo é mais provável que incluem os crentes que são espiritualmente perspicaz e bem fundamentada nas Escrituras, tornando falso ensino mais provável de ser reconhecido e contestada. Um grupo isolado pequeno tal como uma única família, por outro lado, não só é menos provável que incluem um crente biblicamente fundamentada, mas também, por causa do seu tamanho, é muitas vezes mais facilmente intimidado. É em grande parte por estas razões que muitas seitas se concentram em pessoa para pessoa e porta-a-porta ministérios para capturar convertidos. Falando apenas de tal atividade, Pedro escreveu que, "falando palavras arrogantes de vaidade," falsos professores "seduzir por desejos carnais, pela sensualidade, aqueles que escapam das que vivem no erro" (2 Ped. 2:18) . Enganadores da igreja devem ser silenciados, Paulo disse, porque eles estão perturbando famílias inteiras. Paulo advertiu a Timóteo sobre os homens ímpios e imorais "que entram em casas e cativar as mulheres fracas pesados com pecados, levado por vários impulsos" (2 Tm. 3:6). Anteriormente, em que a carta tinha advertido o jovem pastor em Éfeso, para cobrar os crentes não "para não disputar sobre palavras, o que é inútil, e leva à ruína dos ouvintes", e para "evitar conversa mundana e vazia, pois ele vai levar a impiedade ainda mais "(2 Tm. 2:14, 16). Pedro nos diz que "ignorantes e instáveis" Os líderes da igreja primitiva distorceu os ensinamentos de Paulo, "como fazem também o restante das Escrituras, para sua própria destruição" (2 Ped. 3:16). SUA MOTIVAÇÃO por torpe ganância. (1:11b) Com talvez algumas exceções fanáticos, falsos mestres continuar seu trabalho destrutivo para a causa do ganho sórdido. Sórdida ganância refere-se principalmente para ilícitos lucro financeiro. Os motivos e os objectivos dos líderes ímpios estão em contraste direto com aqueles que são divinos. Considerando anciãos piedosos são moralmente puros e fiéis a suas esposas (v. 6), os líderes ímpios são imorais e infiel. Os atributos pecaminosas de vontade própria, um temperamento explosivo, Dependência de vinho, beligerância e amoroso dinheiro que não deve ser encontrada em idosos (v. 7) são as mesmas coisas que os homens ímpios prezamos. Por outro lado, as atitudes justas de auto-controle, hospitalidade, e que amar é bom, sensato, justo e piedoso que são encontrados em piedosa anciãos (v. 8) são coisas que os líderes ímpios repudiam e desprezam. A palavra fiel da sã doutrina que piedoso anciãos ensinar e defender é o que os ímpios procuram destruir. E é uma marca distinta dos falsos mestres que amam o dinheiro. Ao longo da história da igreja, falso pregadores e professores usaram as suas posições e inclinado suas mensagens para promover o seu próprio ganho financeiro. Eles não só têm "um interesse mórbido em questões polêmicas e disputas sobre palavras, das quais surgem inveja, contenda, linguagem abusiva, suspeitas malignas," mas também "supor que a piedade é um meio de ganho" (1 Tm 6.: 4-5). "Piedade, na verdade é um meio de grande ganho, quando acompanhado pelo contentamento", Paulo continua a dizer (v. 6), mas isso não é o tipo de ganho que falsos professores anseiam. Pedro avisa todos os pastores de "pastor, o rebanho de DEUS entre vós, exercendo a supervisão não por força, mas voluntariamente, de acordo com a vontade de DEUS, e não por torpe ganância" (1 Pedro 5:2.). SEU CARÁTER Um dentre eles, seu próprio profeta, disse: Os cretenses são sempre mentirosos, bestas ruins, glutões preguiçosos.Este testemunho é verdadeiro. (1:12–13a) A imoralidade, a ganância e a deslealdade dos falsos mestres sobre os quais Paulo adverte foram uma característica dos habitantes da ilha em geral, como testemunhado por um deles, um profeta de sua própria. Embora o profeta, os Epimênides poeta, pode ter sido exagerado, a sua avaliação básica foi no alvo. Ele era um intelectual altamente respeitado grego do século VI aC e nos tempos antigos era considerada um dos sete grandes sábios da Grécia. Como um nativo da ilha de Creta, ele sabia que as pessoas bem e não estava falando por maldade como um inimigo. O cretenses "falsidade mais famosa, sem dúvida, também um autoengano, foi a alegação de que o deus Zeus foi enterrado em sua ilha. Mesmo à luz de sua própria crença pagã, que a alegação era tolo, porque Zeus foi considerado imortal. A verdade da afirmação de que os cretenses são sempre mentirosos também é refletida na frase antiga "para Cretanize", que foi usado como uma figura de linguagem para a mentira. Cretenses também teve a reputação de ser feras glutões [e] preguiçosos. A idéia por trás feras é que de se comportar como um animal selvagem, vivendo exclusivamente do nível de apetites sensuais e paixões. Essas pessoas são mal-intencionados e, muitas vezes selvagem e voraz. O significado de glutões preguiçosos é auto-evidente. Cretenses odiava trabalhar, mas gostava de comer. Elas se auto-indulgente, ganancioso, sensual, superalimentados e, talvez, em má condição física. Paulo afirmou que o testemunho 6-100 anos de Epimênides sobre os cretenses ainda era verdadeiro.
REAÇÃO AOS HOMENS QUE DEVEM SER SILENCIADOS
Portanto, repreenda-os severamente, para que sejam sadios na fé e não deem atenção a lendas judaicas nem a mandamentos de homens que rejeitam a verdade. (1:13b–14) Por esta causa, isto é, por causa das razões dadas apenas, Tito foi à força e imediatamente enfrentar o ensino herético e viver ímpio dos falsos mestres.
REPROVÁ-LOS
Portanto, repreenda-os severamente, para que sejam sadios na fé, (1:13b) Por causa do perigo extremo espiritual que aqueles homens colocados de se infectado a igreja, Tito foi para reprová-los severamente. Severamente traduz apotomōs, um advérbio composto formado a partir da apo preposição e o verbo tenno, que significa "para cortar", como com uma faca ou machado. A repreensão foi cortar com força de penetração. A gravidade de tal uma repreensão deve ser corretiva. Tito não foi para condenar os homens, mas procuramos corrigir seu erro doutrinário e pecado pessoal, a fim de que sejam sãos na fé. Como alguém já observou, "O cirurgião da alma só corta para conseguir uma cura." Como Timóteo, portanto, Tito era o de "reprovar, repreender, [e] exortes, com muita paciência e instrução" (2 Tm. 4:2) . "O Senhor do servo não deve ser briguento, mas ser gentil com todos, apto para ensinar, paciente quando injustiçado, com gentileza corrigir aqueles que estão em oposição, se porventura DEUS lhes conceda o arrependimento para o conhecimento da verdade" ( 2 Tm. 2:24-25). O próprio Paulo foi notavelmente paciente, como é particularmente evidente em sua relação com os crentes imaturos, imorais, e doutrinariamente confuso em Corinto, entre os quais ele tinha pessoalmente ministrados por cerca de um ano e meio. "Eu escrevo estas coisas estando ausente," ele disselhes em sua segunda carta, "a fim de que, quando presente, não pode usar de severidade [apotomōs], de acordo com a autoridade que o Senhor me deu, para a edificação e não para derrubar "(2 Coríntios. 13:10). O espírito de bondade e humildade que caracterizava Paulo deve caracterizar todos os líderes na igreja de CRISTO, como ele foi tão perfeitamente pelo próprio Senhor, em Sua encarnação. Todos os crentes, na verdade, são "ter esta atitude na [se] que houve também em CRISTO JESUS, [que] se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens. E, sendo encontrado em forma de homem, humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz "(Phil.2: 5, 7-8).
IGNORÁ-LOS
E não dêem atenção a lendas judaicas nem a mandamentos de homens que rejeitam a verdade (1:14) Prestar atenção ao carrega o sentido de dar atenção ou dedicar-se a, neste caso, atendendo e dedicar-se ao erro. Isso é proibido de todos os líderes da igreja. Paulo fez este ponto mais firmemente em 2 Coríntios 6:14-18: Não estar vinculado com os infiéis; para que sociedade tem a justiça e a ilegalidade, ou que comunhão tem a luz com as trevas? Ou que a harmonia tem CRISTO com Belial, ou o que tem em comum um crente com o incrédulo? Ou que consenso tem o templo de DEUS com os ídolos? Porque nós somos o templo do DEUS vivo; assim como DEUS disse: "Eu vou habitar neles e entre eles andarei, e eu serei o seu DEUS e eles serão o meu povo. Por isso saí do meio deles e separem ", diz o Senhor. "E não toqueis nada imundo, e eu vou recebê-lo. E eu vou ser um pai para você, e você deve ser filhos e filhas para mim ", diz o Senhor Todo-Poderoso." Este comando não estar associadas com incrédulos é no contexto de matérias religiosas e espiritual. Só o mal é para ser adquirida, ligando-se com aqueles que ensinar ou praticar qualquer forma de falsa religião, precisamente o que os crentes de Corinto estavam fazendo (veja 1 Coríntios. 10:20-21). Em particular para as igrejas em Creta, tal perigo veio de lendas judaicas e mandamentos de homens que se desviam da verdade. O apóstolo deu um aviso quase idêntica a Timóteo, dizendo não lhe "prestar atenção a mitos e genealogias intermináveis, que dão origem a mera especulação ao invés de promover a administração de DEUS que é pela fé" (1 Tm 1:4;. 4 : 7). Paulo não identificar os mitos particulares judaicas e mandamentos artificiais que foram promulgadas. Alguns insight pode ser adquirida por lembrar que o hebraico antigo não tinha números, como tal, mas sim utilizou um sistema complexo que recebe um valor numérico a cada letra do alfabeto e várias combinações de letras, que, até o século oitavo ou nono, não incluía as vogais escritas. A palavra hebraica primeiro (brshth, "no princípio") em Gênesis 1:1, por exemplo, teve o valor numérico de 913. Brm ("Abrão") tinha o valor de 318. Um século depois do cativeiro babilônico, muitos rabinos começaram a adaptar-gnóstico grego numerologia a prática de atribuir significados místicos aos números para a língua hebraica. Sob um regime deste tipo (e eram muitos), acreditava-se que o segredo da carta de números em nome de Abrão significava que ele tinha 318 funcionários. Numerologia hebraica foi aplicado não só para as Escrituras Hebraicas, mas também com o Talmud, uma coleção de interpretações rabínicas autorizados das Escrituras, especialmente a lei mosaica, que começaram durante o tempo de Ezra (cerca de 450 aC) e continuou até cerca de 500 dC. Ao tempo do Novo Testamento, rabinos e muitos outros aprenderam os judeus, especialmente aqueles que viviam em áreas onde a filosofia grega ainda era dominante (como era na ilha de Creta)-mistas idéias de hebraico e grego numerologia e acrescentou sua alegórico próprias fantasias, fazendo as interpretações resultantes mais bizarro do que nunca. Por vários séculos, rabinos judeus tinham vindo a desenvolver muitas leis tradicionais, identificados aqui como os mandamentos de homens. Aqueles mandamentos provavelmente referidos, e certamente incluídos, portarias e normas legalistas maioria deles, sem dúvida, do Talmud, que adicionados e frequentemente contrariada ou anulada Escrituras. Quando um grupo de fariseus e os escribas (intérpretes e mestres da Lei) perguntou a JESUS: "Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos anciãos, mas comem o pão com as mãos impuras?" Ele respondeu: "Com razão o fez Isaías profetizam de vós, hipócritas, como está escrito: "Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe longe de mim. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens. "Negligenciar o mandamento de DEUS, retendes a tradição dos homens." Ele também estava dizendo a eles: 'Você bem anular o mandamento de DEUS, a fim para manter a sua tradição "(Marcos 7:5-9;.. cf Is 29:13;. Mt. 15:9). Paulo provavelmente não especificou heresias particular porque havia tantas variedades. Tivesse ele não mencionou uma heresia certo, alguns crentes imaturos e sem discernimento poderia ter concluído que ele foi, portanto, excluídos deste aviso. O apóstolo advertiu vez que tudo o que foi ensinado em nome de CRISTO ser medido contra as Escrituras do Antigo Testamento e o ensino dos apóstolos. O fato de que os falsos mestres nas igrejas de Creta foram identificados como homens que [virou] longe da verdade indica que eles tinham sido expostos à verdade e já havia reconhecido, mas mais tarde rejeitou em favor de mitos Satanás inspiradas e provocadas pelo homem, preceitos e tradições.
AVALIAÇÃO DOS HOMENS QUE DEVIA SER SILENCIADO
Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. 16 Afirmam que conhecem a DEUS, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra. (1:15–16) Paulo dá duas avaliações divinamente inspiradas dos falsos mestres nas igrejas de Creta, as avaliações que se aplicam aos falsos mestres em qualquer idade. Primeiro, ele avalia suas vidas interiores e encontra-los a ser corrupto. Em seguida, ele avalia as suas vidas externas e encontra-los a ser hipócrita e debochada.
SUAS VIDAS INTERIORES
Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. (1:15) Quando um fariseu "certa perguntou [JESUS] para almoçar com ele, ... Ele entrou, e reclinou-se à mesa. E quando o fariseu viu, ele ficou surpreso que Ele não tivesse primeiro cerimonialmente lavado antes da refeição. Mas o Senhor disse-lhe: 'Agora você fariseus limpais o exterior do copo e do prato, mas dentro de você, você está cheio de roubo e maldade. Você tolas, não aquele que fez o exterior também o interior? Mas dê o que está dentro de caridade, e então todas as coisas são limpas para vós "(Lucas 11:37-41). Em outras palavras, quando uma pessoa é puro de coração e mente, suas perspectivas sobre todas as coisas são puras, e que a pureza interior sempre produz pureza exterior. Legalismo judaico, como qualquer outra forma de legalismo, presumese que uma pessoa pode tornar-se aceitável a DEUS por meticulosamente observar certas cerimônias e tradições que foram considerados como bons e obrigatória e tão meticulosamente evitando aqueles que foram considerados mal. A idéia de que, por fazer ou não fazer certas coisas, uma pessoa é capaz, pela sua própria força e mérito, para agradar e se reconciliar com DEUS sempre foi a heresia básica de sacramental, sacerdotal ou religião ritualística, qualquer que seja sua forma- judaica, católica, protestante, ortodoxa, islâmica, ou outro. A heresia de base de cada sistema religioso é a justiça funciona. Paulo descreve os que promovem a heresia fundamental em sua carta à igreja de Roma, dizendo que eles, "Por não saber sobre a justiça de DEUS, e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de DEUS" (Rm 10:3). Em cada época da história humana desde a queda, os homens foram feitos com DEUS somente pela fé salvando nele. E, por outro lado, aqueles que não são aceitos por DEUS permanecem incrédulos, porque eles são incrédulos. Tais coisas como acender velas, incenso queimando, genufletir, contas contar, repetir orações prescritas, de frente para uma certa direção quando orando, tendo visões e experiências místicas, e mesmo sendo batizados ou participar da Ceia do Senhor não têm nenhum poder de salvar. Ao contrário, a não ser uma prática, mesmo aquela que é biblicamente ordenado, é feito como o fruto de um coração crente, pode tornar-se uma enorme barreira para a salvação e de bênção. Nas palavras do século XIX teólogo escocês Patrick Fairbairn, aqueles que confiam em sacramentalismo ou outra forma de retidão de obras "têm uma fonte de poluição que se espalha por e infecta tudo sobre eles. Sua comida e bebida, os seus bens, seu emprego, seus confortos, suas ações, todos estão na contagem de DEUS contaminado com a impureza, porque eles estão colocando longe deles que o único que tem para a regeneração da alma e da eficácia de limpeza "(Citado em D. Edmond Hiebert, Tito e Filemom, Comentário Bíblico de cada homem [Chicago: Moody, 1957], pp 44-45). Para aqueles que estão contaminados e infiéis, Paulo diz, nada é puro, ou pode ser puro, porque o seu entendimento e consciência estão contaminados. Todas as suas perspectivas e ações estão infectados com a sua corrupção interna. "Não é o que entra na boca [que] contamina o homem", disse JESUS, "mas o que sai da boca, isso contamina o homem" (Mateus 15:11). Quando Pedro lhe pediu para explicar o que Ele quis dizer, o Senhor respondeu: "Você ainda está com falta de compreensão também? Você não entende que tudo o que entra pela boca passa para o estômago, e é eliminado? Mas as coisas que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e difamações. Estas são as coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos não contamina o homem "(vv. 15-20). Uma pessoa é moralmente e espiritualmente contaminada pelo pecado em seu coração e mente, não pelas coisas materiais que ele manipula ou come. Não foi até vários anos depois de Pentecostes que Pedro veio a compreender que a verdade. Depois de sua visão do três-tempo da folha cheia de animais imundos e o comando celeste para "Levanta-te, ... matar e comer!" O apóstolo "era muito perplexo em mente quanto ao que a visão que ele tinha visto pode ser" (Atos 10 :10-17). Somente depois que ele obedeceu ao comando do ESPÍRITO para testemunhar a Cornélio, um gentio e um centurião romano, e observou a salvação de que o homem e sua família e serem cheios do ESPÍRITO SANTO (vv. 20-48) ele finalmente compreender que os gentios não eram cerimonialmente "impuros" e que o evangelho foi oferecido como livremente para eles como para os judeus. "Se DEUS, portanto, lhes deu o mesmo dom que Ele nos deu também depois de crer no Senhor JESUS CRISTO", ele testemunhou mais tarde ", quem era eu que eu poderia estar no caminho de DEUS?" (11:17). "Se você morreu com CRISTO para os rudimentos do mundo ", Paulo pediu aos crentes de Colossos," porque, como se você estivesse vivendo no mundo, não é submeter-se a decretos, tais como, 'Não manuseie, não gosto, não toque! "(que se referem a coisas destinadas a perecer com o uso), em conformidade com os mandamentos e ensinamentos dos homens? Estas são questões que têm, com certeza, a aparência de sabedoria em self-made religião e auto-humilhação e tratamento severo do corpo, mas não são de nenhum valor contra a indulgência carnal "(Colossenses 2:20-23). "Tudo que DEUS criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com gratidão, pois é santificado por meio da palavra de DEUS e pela oração" (1 Tm 4:4-5.).
SUAS VIDAS EXTERIOR
Afirmam que conhecem a DEUS, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra (1:16) Só DEUS, é claro, pode avaliar o coração de uma pessoa. Mas pela maneira como eles vivem, os incrédulos geralmente trair a sua incredulidade. Por suas palavras, elas que conhecem a DEUS, mas pelas suas obras o negam. As pessoas que confiam em sua retidão de obras também tendem a ter um ar de superioridade sobre eles, acreditando, como os gnósticos grego antigo, que eles são "saber" sobre questões religiosas e viver em um nível acima de outras pessoas. Eles não só professam conhecer a DEUS, mas para conhecê-lo melhor do que outros. A verdade, porém, é que eles não conhecê-Lo em tudo, muito menos ter uma poupança de relacionamento com ele. Por suas obras, eles negam, e por causa da incredulidade deles (v. 16), Ele lhes nega (cf. Matt. 10:33). Eles sustentam "a uma forma de piedade, [mas] eles negaram o seu poder" (2 Tm 3:5.). Isso é precisamente o que JESUS ensinou quando disse dos falsos mestres: "Você vai conhecê-los pelos seus frutos" (Mt 7:16). Hipócritas falsos mestres não só são orgulhosos e sentem-se superiores aos outros, mas são absolutamente detestável e desobedientes, e inútil para qualquer boa ação. A forma substantiva dos bdeluktos adjetivo (dete estável) foi usada por JESUS para descrever o Anticristo, "a abominação [bdelugma] da desolação que foi falado por intermédio de Daniel, o profeta, em pé no lugar santo" (Mt 24:15). João declara que "nada impuro e nem o que pratica abominação [bdelugma] e mentira, jamais entrarei nela, mas somente aqueles cujos nomes estão escritos no livro do Cordeiro da vida" (Apocalipse 21:27). Detestáveis falsos mestres não têm lugar no céu. Vidas desobedientes trair a fé professada em DEUS. Os ímpios continuar a andar ", segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência" (Ef 2:2). Porque eles tentam "enganar [o povo de DEUS] com palavras vazias, ... a ira de DEUS vem sobre os filhos da desobediência" (Ef 5:6;. Cf Cl 3:6). E, como Jeremias tinha proclamado muitos séculos antes, "eles [não] forneça as pessoas [de DEUS] a menor benefício" (Jeremias 23:32). Eles são inúteis para qualquer boa ação. O prazo para inútil é adokimos, que significa "desqualificado ou rejeitado" (cf. 2 Tm. 3:8).
Tito - John Macarthur - Novo Testamento Comentário Expositivo de Titus - MOODY PRESS/CHICAGO - 1996 - by THE MOODY BIBLE INSTITUTE OF CHICAGO
  
Questionário Lição 11, A Organização de uma Igreja Local
3º trimestre de 2015 - A Igreja E O Seu Testemunho - As Ordenanças De CRISTO Nas Cartas Pastorais
Comentarista da CPAD: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
Complete os espaços vazios e marque com"V" as respostas Verdadeiras e com"F" as Falsas, conforme a revista da CPAD.

TEXTO ÁUREO
1- Complete:
"Por esta causa te deixei em __Creta__, para que pusesses em boa __ordem__ as coisas que ainda restam e, de cidade em cidade, estabelecesses __presbíteros__, como já te mandei."(Tt 1.5)

VERDADE PRÁTICA
2- Complete:
A igreja local deve subordinar-se à __orientação__ de Deus, através de sua __Palavra__, que é o "Manual de Administração Eclesiástica" por __excelência__.

I. A EPÍSTOLA ENVIADA A TITO
3- Qual era o principal propósito da Epístola de Tito?
(    ) O objetivo de Paulo era dar conselhos ao jovem pastor Tito a respeito da responsabilidade que ele havia recebido.
(    ) Tito recebeu a incumbência de supervisionar e organizar as igrejas na ilha de Creta.
(    ) Paulo havia visitado a ilha com Tito e o deixou ali com esta importante incumbência (v. 5).

4- Qual a data em que foi escrita a Epístola de Tito?
(    ) Acredita-se que foi escrita no ano de 64.d.C., aproximadamente.
(    ) A carta a Tito foi escrita na mesma época da Primeira Carta a Timóteo.
(    ) Provavelmente foi redigida na Macedônia, durante as viagens que Paulo fez quando esteve sob a custódia dos romanos.

5- Para Paulo e a Bíblia o que é um viver correto?
(    ) Como ministro do evangelho, Paulo exige ordem na igreja e que os irmãos vivam de maneira correta, santa.
(    ) Segundo a Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, a ilha de Creta era conhecida pela preguiça, glutonaria e maldade de seus habitantes.
(    ) Ao aceitar a Cristo como Salvador, o novo convertido torna-se santo pela lavagem da regeneração do Espírito (Tt 3.5), por meio da Palavra de Deus (Ef 5.26).
(    ) A santificação é também um processo gradual e contínuo que conduz ao aperfeiçoamento do caráter e da vida espiritual do crente, tornando-o participante da natureza divina (2 Pe 1.4).
(    ) Sem a santificação, jamais alguém verá a Deus (Hb 12.14).

II. O PASTOR PRECISA PROTEGER O REBANHO DE DEUS
6- Quais as principais qualificação dos pastores?
(    ) Em sua carta a Tito, Paulo enfatiza as qualificações do bispo, em relação a família, como homem casado, fiel à sua esposa e na criação de seus filhos de forma exemplar (v. 6).
(    ) Paulo diz que os filhos dos ministros, presbíteros ou pastores, não devem ser "acusados de dissolução", nem de serem "desobedientes".
(    ) No original, tais adjetivos vêm de anupotaktos, "não sujeito", "indisciplinado", "desobediente".
(    ) O exemplo mau dos filhos do sacerdote Eli é referência negativa para a família dos pastores (1 Sm 2.12, 31).
(    ) Paulo mostra que o bispo deve ser uma pessoa íntegra, irrepreensível, "como despenseiro da casa de Deus" (v.7).
(    ) Por outro lado, ensina também que o bispo não pode ser "soberbo", "iracundo", "dado ao vinho", "não espancador", "cobiçoso de torpe ganância".
(    ) Paulo instrui que o obreiro precisa ser "[...] dado à hospitalidade, amigo do bem, moderado, justo, santo, temperante" (Tt 1.8).

7- Como eram os crentes de Creta?
(    ) Paulo ressalta o respeito que o presbítero deve ter à doutrina e a autoridade ministerial para argumentar com os contradizentes (vv. 9,10).
(    ) Entre os crentes da igreja de Creta, haviam os "complicados" e "contradizentes", "faladores", tipos não raros em igrejas nos tempos presentes.
(    ) Além de desordenados, eles são "faladores" e murmuradores.

8- De que maneira o apóstolo Paulo indicou a maneira de tratar os falsos crentes de Creta e por que acontecia isso?
(    )  Aos contradizentes e desobedientes ao ensino da Palavra de Deus, Paulo demonstra não ter nenhuma afinidade com eles, pois são perigosos, não só para a igreja local, mas para as famílias cristãs, e devem receber a admoestação e repreensão à altura: "[...] aos quais convém tapar a boca; homens que transtornam casas inteiras, ensinando o que não convém, por torpe ganância" (v.11).
(    ) O fato de tais falsos crentes terem espaço para transtornar "casas inteiras" se devia à realidade das igrejas cristãs em seus primórdios.
(    ) Elas funcionavam, em grande parte, nas residências dos convertidos (Rm 16.5; 1 Co 16.19; Cl 4.15).

9- Como devia agir Tito, quanto aos desviados e hereges da igreja de Creta?
(    ) Tito, na condição de "supervisor", estabelecendo igrejas, "de cidade em cidade", tinha que ministrar a palavra de edificação e advertência contra os falsos cristãos.
(    ) Deveria repreendê-los de modo veemente.
(    ) Na verdade, eles eram desviados da verdade.
(    ) Mais adiante, Paulo resume como tratar os desviados e hereges: "Ao homem herege, depois de uma e outra admoestação, evita-o" (Tt 3.10).

III. A PERCEPÇÃO DA PUREZA PARA OS PUROS E PARA OS IMPUROS
10- Para quem tudo é puro?
(    ) Paulo diz que "todas as coisas são puras para os puros" (Tt 1.15), pois esses procuram viver segundo a Palavra de Deus.
(    ) Aqueles que vivem de modo santo não veem mal em tudo, pois seus olhos são bons, santos.
(    ) Isso é reflexo de suas mentes e corações bondosos. Deus nos chamou para sermos santos em todas as esferas e aspectos da nossa vida (1 Pe 1.15).
(    ) Quem despreza esse ensino não despreza ao homem, mas sim a Deus.

11- Para quem nada é puro?
(    ) De fato, para os "contaminados e infiéis", tudo o que eles pensam e praticam é de má natureza.
(    ) O motivo pelo qual "nada é puro para os contaminados" é porque "confessam que conhecem a Deus, mas negam-no com as obras, sendo abomináveis, e desobedientes, e reprovados para toda boa obra" (v.16).
(    ) Esses são hipócritas e maliciosos, pois dizem uma coisa e fazem outra.

12- O que acontece com que conhece a Deus?
(    ) Atualmente muitos dizem conhecer a Deus, porém, se olharmos para suas atitudes veremos que estes nunca conheceram ao Senhor.
(    ) A nossa conduta revela a nossa fé e o nosso relacionamento com Deus.
(    ) O que as pessoas aprendem com você ao observar a sua conduta na igreja e fora dela?

CONCLUSÃO
13- Complete:
A administração de uma igreja requer a __observância__ de preceitos e diretrizes, emanadas da Palavra de Deus, o maior e melhor "manual de administração __eclesiástica__". Por isso, Paulo escreveu três cartas pastorais, visando o estabelecimento, a organização e o __crescimento__ sadio da Igreja do Senhor Jesus.


Referências Bibliográficas (outras estão acima) Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito - J. N. D. Kelly - Novo Testamento - Vida Nova - Série Cultura Cristã.
William Hendriksen, 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito, São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 191-6 (Comentário do Novo Testamento) 
A EPÍSTOLA A TITO - O testamento de Paulo à igreja - Hernandes Dias Lopes - Comentários Expositivos Hagnos
Tito - John Macarthur - Novo Testamento Comentário Expositivo de Titus - MOODY PRESS/CHICAGO - 1996 - by THE MOODY BIBLE INSTITUTE