Lição 12, Isaque, o Sorriso de Uma Promessa 4º trimestre de 2015 - O Começo de Todas as Coisas - Estudos Sobre O Livro de Gênesis

Comentarista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Ev. Luiz Henrique de Almeida Silva
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
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PONTOS DIFÍCEIS DA LIÇÃO - POLÊMICOS
Veja - Lições Jovens E Adultos 4ºTrim.2002 - Abrão - Êxitos E Fracassos Do Amigo De DEUS - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/estudos2.htm
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TEXTO ÁUREO"E disse Sara: DEUS me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo" (Gn 21.6).
 

VERDADE PRÁTICAA promessa divina, ainda que pareça tardia, sempre nos sorri no momento certo e na estação apropriada.
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 18.10 DEUS promete a Abrão um herdeiro
Terça - Gn 21.1,2 DEUS é fiel, nasce o filho da promessa
Quarta - Gn 24.58-67 Uma esposa para Isaque, o filho da promessa
Quinta - Gn 25.21 Os filhos de Isaque, herdeiros da promessa
Sexta - Gn 27.1-46 Isaque, o filho da promessa, abençoa seus filhos
Sábado - Gn 27,26 Isaque, o filho bendito do Senhor
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 21.1-81 - E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha falado. 2 - E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que DEUS lhe tinha dito. 3 - E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque. 4 - E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como DEUS lhe tinha ordenado. 5 - E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho. 6 - E disse Sara: DEUS me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo. 7 - Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice? 8 - E cresceu o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.
 
OBJETIVO GERALSaber que DEUS é fiel e que Ele nos "sorri" e cumpre o que prometeu no momento certo e na estação própria.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer a promessa de DEUS a Abraão;
Saber que Isaque era o bem mais precioso de Abraão;
Mostrar como se deu o casamento de Isaque com Rebeca;
Compreender que Isaque era o filho bendito que o Senhor havia prometido.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSORDEUS havia prometido a Abraão um herdeiro, porém, sua idade e a da sua esposa já eram bem avançadas. Continuar esperando o cumprimento de uma promessa a essa altura da vida não parecia nada fácil. Mas, DEUS é fiel e vela por sua palavra. Se DEUS fez uma promessa a você, creia que no tempo certo ela se cumprirá. Todavia, Sara querendo resolver a situação do seu jeito pede que Abraão tenha um filho com sua escrava Agar. A princípio, parecia que o plano de Sara havia dado certo, porém, depois que o filho da promessa nasceu, começaram os conflitos. Abraão teve que lançar seu filho fora. Mas DEUS não havia lançado fora Ismael. O Senhor livra o menino e sua mãe da aflição do deserto e transforma um caso que a princípio parecia de fracasso e morte, em bênção. DEUS abençoou Ismael, mas Isaque era o filho da promessa e por seu intermédio, DEUS cumpriria seu concerto com Abraão.
 
PONTO CENTRAL
O nascimento de Isaque foi o cumprimento de uma promessa a Abraão
 
Resumo da Lição 12, Isaque, o Sorriso de Uma Promessa
I. ISAQUE, O SORRISO TÃO ESPERADO
1. O nascimento do "riso".
2. Isaque e Ismael.
II. ISAQUE, O BEM MAIS PRECIOSO DE ABRAÃO
1. A provação das provações.
2. O encontro de Isaque com DEUS.
III. O CASAMENTO DE ISAQUE
1. Uma esposa para Isaque.
2. O casamento de Isaque.
3. Os filhos que não vinham.
IV. ISAQUE, O BENDITO DO SENHOR
1. Príncipe de DEUS.
2. Profeta de DEUS.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Isaque, o tão esperado herdeiro, ao nascer encheu o coração dos seus pais de alegria.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Isaque tornou-se o bem mais precioso de seus pais. Somente DEUS deve ter a primazia em nossos corações.
SÍNTESE DO TÓPICO III - DEUS, ouviu o clamor do servo de Abraão e providenciou uma noiva para Isaque.
SÍNTESE DO TÓPICO IV - Isaque foi o filho bendito de Abraão. DEUS era com ele e o abençoou sobremaneira
 
SUBSÍDIO DEVOCIONAL top1"Idade de Noventa e Nove Anos
Abraão agora estava com noventa e nove anos e Sarai já há muito ultrapassara a idade de ter filhos. Mas treze anos após o nascimento de Ismael e vinte e quatro anos depois da promessa original de DEUS, o Senhor apareceu a Abraão com uma mensagem e exigência. (1) DEUS se revelou como o 'DEUS Todo-Poderoso', significando que Ele era onipotente e que nada lhe era impossível. Como DEUS Todo-Poderoso, Ele podia cumprir suas promessas, quando na esfera natural tudo dizia ser impossível o seu cumprimento. Então, seria por um milagre que DEUS traria ao mundo o filho prometido a Abraão. (2) DEUS ordenou que Abraão andasse diante dEle e que fosse 'perfeito'. Assim como a fé de Abraão foi necessária na efetuação do concerto com DEUS, assim também um esforço sincero para agradá-lo era agora necessário, para continuação das bênçãos de DEUS, segundo o concerto feito. A fé de Abraão tinha que estar unida à sua obediência (Rm 1.5); senão ele estaria inabilitado para participar dos propósitos eternos de DEUS. Noutras palavras, as promessas e os milagres de DEUS somente serão realizados quando o seu povo busca viver de maneira irrepreensível, tendo o seu coração voltado para Ele" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 56).

CONHEÇA MAIS top1
O teu único filho
A intenção de DEUS não era de que Abraão sacrificasse seu filho. A ordem de oferecer Isaque serviu para provar o quanto ele confiava no Senhor. Contudo, tratava-se também de uma história profética. DEUS, que foi tão generoso em permitir que Abraão sacrificasse seu filho, estava desejoso de entregar seu único filho, a quem amava, para garantir a nossa salvação." Para conhecer mais leia, Guia do Leitor da Bíblia, CPAD, p. 38.
 
SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO top2"Isaque
O nome dado por DEUS antes do nascimento da criança (Gn 17.19) significa 'ele ri', 'aquele que ri', ou simplesmente 'riso'.
Nada é conhecido sobre os dias da infância de Isaque. Em seguida, vemo-lo grande e forte o suficiente para carregar a madeira para o fogo do altar subindo a montanha, não sabendo que ele mesmo seria colocado no altar. A experiência de ter sido amarrado como uma vítima de sacrifício e então liberto pela intervenção divina deve ter afetado profundamente toda a sua vida" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 989).
DEUS tinha planos para Isaque, e mostraria ao jovem que Ele cumpre suas promessas.
SUBSÍDIO DIDÁTICO top3Professor, procure enfatizar as características de Isaque. Mostre que a sua mansidão "é vista em sua submissão sem resistência a seu pai ao tornar-se o sacrifício sobre o altar de Moriá, e em sua recusa a discutir quando os pastores de Gerar reivindicavam os poços. Ele possuía uma natureza afetuosa, profundamente ligado à mãe, chorando por sua morte, e sendo depois confortado em seu amor por Rebeca. Seu espírito mediador pode ter contribuído para seu afeto expansivo.
Ele era um homem que vivia em contato com DEUS. Embora não tenha as visitações dramáticas que foram concedidas ao seu pai, Abraão, Isaque obedeceu aos mandamentos de DEUS. O altar, a tenda e o poço simbolizavam os principais interesses de sua vida" (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p. 990).

SUBSÍDIO DIDÁTICO top4
Professor, enfatize as características de Isaque e as lições de vida que aprendemos com Ele. Mostre aos alunos que Isaque demonstrou ser um filho obediente, um homem paciente e um marido cuidadoso. Observe algumas das lições que aprendemos com o filho da promessa, Isaque. Se desejar, leia para os alunos e discuta com eles cada lição:
"*A paciência sempre produz recompensas;
*As promessas e os planos de DEUS são maiores que os das pessoas.
*DEUS sempre cumpre suas promessas! Ele permanece fiel embora nossa fé seja pequena.
*Exercer favoritismo certamente produz conflitos familiares" (Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 35).
 
PARA REFLETIR A respeito do livro de Gênesis:
O que representou Isaque para Abraão?
Representou o cumprimento da promessa divina.
O que significou o Moriá para Isaque?Significou a oportunidade de ter um encontro pessoal e fortemente experimental com o DEUS de seu pai.
Quais as principais qualidades de Rebeca?Espiritualidade, gentileza, disposição e amor ao trabalho.
O que fez Isaque em relação à esterilidade da esposa?Ele orou e buscou a ajuda de DEUS.
Em que sentido Isaque foi profeta?Ao impetrar a bênção sobre seus filhos.
 
CONSULTE
Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 63, p. 42.
SUGESTÃO DE LEITURA - As Faces do Perdão, Uma Esposa para Isaque e Mulheres que Ouviram a Voz de DEUS
 
 
Comentários de vários autores de Livros com algumas correções do Ev. Luiz Henrique
 
Pontos difícil? Polêmico?
Gn 15.7 Disse-lhe mais: Eu sou o Senhor, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para herdá-la.
Apesar de DEUS ter influenciado o pai de Abrão a sair de Ur dos Caldeus, DEUS só chama Abrão na cidade de Harã, só ai DEUS fala com Abrão.
Gênesis 11.31 E tomou Terá a Abrão seu filho, e a Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e a Sarai sua nora, mulher de seu filho Abrão, e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir à terra de Canaã; e vieram até Harã, e habitaram ali.
Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei e engrandecerei o teu nome; e tu serás uma bênção.E abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra. Assim partiu Abrão como o Senhor lhe tinha dito, e foi Ló com ele; e era Abrão da idade de setenta e cinco anos quando saiu de HarãGênesis 12:1-4 (grifo nosso).
 
Abrão tinha 75 anos quando recebeu a promessa e a promessa só se cumpriu quando Abrão (agora Abraão) tinha 100 anos. Como Sara ficou grávida com 89 e Abrão tinha 99, então a promessa se cumpriu depois de 24 anos de espera, mas se quisermos considerar cumprida só depois do nascimento de Isaque, então são 25 anos de espera.
Não tem na bíblia quantos anos tinha Isaque ao ser oferecido no Monte Moriá, mas como DEUS é DEUS de Aliança e a Aliança no Antigo Testamento (BHÊRITE ) diz que o que eu dou para DEUS, DEUS dá para mim, então creio que Isaque tinha 33,5 anos, pois JESUS tinha esta idade quando foi oferecido no calvário. Isaque é um tipo de CRISTO.
Veja que neste trimestre muitos paradigmas vão sendo quebrados e muitas pregações famosas vão sendo contestadas. Já vimos que Noé pregou 100 anos, vimos que Noé passou 1 ano e 17 dias na arca e vamos cada dia aprendendo mais.
Vimos então que Abrão esperou 24 anos pela promessa, a bíblia nos diz que Isaque se casou com 40 anos e seus filhos nasceram quando ele tinha 60 anos - Passou vinte anos orando por eles. Jacó trabalhou 14 anos por Raquel. Então podemos ver que esta família era uma família perseverante em oração, tinha muita paciência.
Vimos também 3 mulheres estéreis na família. As três matriarcas Sara, Rebeca e Raquel. 2 buscam resolver carnalmente a situação, Sara com a serva Hagar e Raquel com as Mandrágoras do filho de Leia, já Rebeca consegue a bênção pela oração de Isaque. Abraão espera 24 anos pela promessa, Isaque 20 anos e Jacó 14 anos trabalha por Raquel. Família paciente mesmo.
 
Abrão só teve um filho. Ismael, o filho da escrava. Precisou apenas de Abrão ter relações sexuais de adultério com Agar, o que era natural, humano e possível, filho da carne. Este nasceu antes da Aliança entre DEUS e Abrão..
 
Abraão só teve um filho. Isaque, o filho da promessa - Precisou de um milagre sobrenatural e espiritual para que essa promessa se cumprisse (Sara ficou grávida com 89 anos e Abraão tinha 99 anos). Este nasceu depois da Aliança entre DEUS e Abrão que se tornou em Abraão.
 
Na aliança de DEUS com Abrão está contida a mudança de nome. Significa: Seu nome se torna meu nome e meu nome se torna seu nome. Por isso Abrão recebe uma letra do nome de DEUS, o H e passa a se chamar Abrhão, mas em português Abraão e Sarai passa a se chamar Sarah, mas em português Sara. DEUS agora passa a ser chamado o DEUS de Abraão. Depois faz aliança com Isaque e passa a se chamar O DEUS de Abraão e de Isaque, depois faz aliança com Jacó e passa a ser chamar O DEUS de Abraão, de Isaque e de Jacó. Hoje ELE se chama o DEUS de _______________ (coloque seu nome ai). Nós temos uma aliança com DEUS em JESUS CRISTO. Recebemos o selo de DEUS, a adoção de DEUS como filhos.
Eu sou o DEUS de Abraão, o DEUS de Isaque, e o DEUS de Jacó? Ora, DEUS não é DEUS dos mortos, mas dos vivos. Mateus 22:32.
 
Israel é por direito de posse carnal de Ismael e por direito de posse espiritual de Isaque. No milênio isso se resolverá e Israel assumirá seu território prometido por DEUS.
 
ABRÃO, MAS ABRAÃO. Abrão significa pai elevado; Abraão significa pai de uma multidão.
Sarai e Sara significa princesa. O Talmud explica que Sarai significava "minha princesa". Porém ao receber uma bênção que dela viria uma importante nação, seu nome é mudado para Sara, sem sufixo, pois será uma princesa para todos. Sarai - princesa, Sara mãe de nações. “Sarai” significa, em hebraico, “Yahweh é príncipe“
 
Agar nunca se converteu, tanto que deu uma mulher egípcia para casar com seu filho Ismael.
Para ela o DEUS de Abraão poderia livrar Ismael, não o seu DEUS.
DEUS não ouve a pecadores que não querem se converter apesar de verem os milagres de DEUS acontecerem, por isso ouviu Ismael e não Agar.
Agar presenciou um dos maiores milagres de DEUS, o nascimento de um filho de uma mulher aos 90 anos, mas mesmo assim não se converteu.
Gênesis 21:20,21 - E era DEUS com o menino, que cresceu; e habitou no deserto, e foi flecheiro. E habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe mulher da terra do Egito.
Levantar sua voz e chorar pode significar gritou e chorou, mas pode significar só chorou alto mesmo.
Estamos vendo pelo texto que DEUS ouviu Ismael e não Agar, também notamos que o poço existia, porém nem Ismael e nem Agar o tinham visto.
Claro o poço estava lá faltava os dois o verem. A solução de nossos problemas está a um passo de nós, falta vermos Aplicando em nossa vida, devido à falta de comunhão somos impedidos de ver o milagre ou a solução a nossa frente.
Ismael tinha 17 anos quando saiu da casa de seu pai com sua mãe.
Ismael tinha 13 anos quando foi circuncidado, dai a mais um ano nasceu Isaque, depois se passou mais 3 anos para o menino ser desmamado e na festa do desmame Agar e Ismael foram expulsos. 13+1+3= 17 anos. (adotamos aqui 3 anos para Isaque ser desmamado, pois era a média para isso acontecer).
 
Uma família de fé e paciência. Exemplo para nós. Abrão morava em tendas porque esperava sua morada no céu.
Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa. Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é DEUS. Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido. Por isso também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar. Hebreus 11:8-12
 
Resumo rápido da vida de Isaque segundo minha opinião - Isaque com 3 anos foi desprezado por seu irmão Ismael, com 33,5 foi oferecido em sacrifício, com 37 perdeu sua mãe, com 40 se casou, com 60 lhe nasceu dois filhos, morreu com 180 anos.
 
ABRAÃO - ÊXITOS E FRACASSOS DO AMIGO DE DEUS
4º TRIMESTRE DE 2002 - COMENTÁRIOS DE Pr. ELIENAI CABRAL - (CONSULTORIA DOUTRINÁRIA E TEOLÓGICA DE Pr. ANTÔNIO GILBERTO) 
Lição 12 - ISMAEL E ISAQUE - IRMÃOS EM CONFLITO - 22-12-02
 
TEXTO ÁUREO:
“Não são os filhos da carne que são filhos de DEUS, mas os filhos da promessa são contados como descendência” (Rm 9.8).
Gl 4.22 ABRAÃO TEVE DOIS FILHOS. Paulo emprega uma ilustração para demonstrar a diferença entre o antigo e o novo concerto. Agar representa o antigo concerto, firmado no monte Sinai (v. 25); os seus filhos vivem agora sob esse concerto e nascem segundo a carne (v.23), i.e., não têm o ESPÍRITO SANTO. Sara, a outra esposa de Abraão, representa o novo concerto; os seus filhos, i.e., os crentes em CRISTO, têm o ESPÍRITO e são verdadeiros filhos de DEUS. 
Filhos da carne: significa que nasceram da união física entre Abrão e Agar, união essa, perfeitamente passível de gerar filhos, pois Agar era mulher jovem (Geração natural).
Filhos da promessa: São os filhos que DEUS prometeu a Abraão que seriam gerados a partir de Sara, sua esposa, que não podia mais ter filhos e então seria necessário um milagre ou intervenção de DEUS para que viesse a ser gerado o filho da promessa, Isaque, de quem nasceria Esaú e Jacó, de Jacó os doze patriarcas e daí para frente a nação de Israel e daí o messias, JESUS CRISTO e deste os filhos de DEUS que são todos aqueles que o aceitam como senhor e salvador.
 
VERDADE PRÁTICA:
A fidelidade de DEUS é imutável e independente dos fracassos humanos.
Rm 11.29 Porque os dons e a vocação de DEUS são sem arrependimento.
Estas palavras se referem aos privilégios de Israel mencionados em 9.4,5 e 11.26. O contexto desta passagem tem a ver com Israel e os propósitos de DEUS para aquela nação e não aos dons espirituais ou à vocação ministerial relacionados com a obra do ESPÍRITO SANTO na igreja (cf. 12.6-8; 1 Co 12).

LEITURA DIÁRIA:
Segunda Gn 15.3A queixa de Abrão
3 Disse mais Abrão: Eis que me não tens dado semente, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro.
Sem filhos seria impossível que a promessa de DEUS se cumprisse, Abrão não podia crer que um DEUS tão poderoso deixaria que seu servo herdasse sua promessas; ele cria que DEUS poderia lhe dar um filho.
 
Terça Gn 15.4 DEUS promete um filho a Abrão
4 E eis que veio a palavra do SENHOR a ele, dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de ti será gerado, esse será o teu herdeiro.
Abrão, em resposta a essas palavras de consolo, relembrou a DEUS que não tinha filhos e, portanto, nenhum herdeiro (v. 2). Assim sendo, ele adotaria um dos seus servos para se tornar o seu herdeiro. DEUS rejeitou a idéia e prometeu a Abrão que este seria pai de um filho com sua esposa estéril, Sarai (cf. 11.30) e teria uma descendência inumerável. O fato incrível - e nisso está a grandeza de Abrão é que ele teve fé em DEUS. É essa fé em DEUS que lhe foi imputada por justiça.
 
Quarta Gn 16.1-4 A precipitação de Abrão
1 Ora, Sarai, mulher de Abrão, não lhe gerava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. 2 E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de gerar; entra, pois, à minha serva; porventura, terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.3 Assim, tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar, egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão, seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.4 E ele entrou a Agar, e ela concebeu; e, vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.
16.2 O SENHOR ME TEM IMPEDIDO DE GERAR. Entre o povo da Mesopotâmia, o costume, quando a esposa era estéril, era deixar que a sua serva tivesse filhos com o esposo. Esses filhos eram considerados filhos legítimos daquela esposa. 
(1) Apesar de existir então esse costume, a tentativa de Abrão e Sarai de terem um filho através da união de Abrão com Agar não teve a aprovação de DEUS (2.24). 
(2) O NT fala do filho de Agar como sendo o produto do esforço humano segundo a carne, e não segundo o ESPÍRITO (Gl 4.29). Segundo a carne, equivale ao planejamento puramente carnal, humano, natural. Noutras palavras, nunca se deve tentar cumprir o propósito de DEUS usando métodos que não são segundo o ESPÍRITO, mas esperando com paciência no Senhor e orando com fervor.
O homem é sempre tendente a escolher o caminho mais curto e rápido na solução de seus problemas, mas DEUS sempre escolhe um caminho que necessite de fé para que o homem cresça em seu conhecimento.

Quinta Gn16.5-16 O nascimento de Ismael
5 Então, disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti. Minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela, agora, que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos. O SENHOR julgue entre mim e ti.6 E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face.7 E o Anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.8 E disse: Agar, serva de Sarai, de onde vens e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora.9 Então, lhe disse o Anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora e humilha-te debaixo de suas mãos.10 Disse-lhe mais o Anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a tua semente, que não será contada, por numerosa que será.11 Disse-lhe também o Anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e terás um filho, e chamarás o seu nome Ismael, porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.12 E ele será homem bravo; e a sua mão será contra todos, e a mão de todos, contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.13 E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és DEUS da vista, porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?14 Por isso, se chama aquele poço de Laai-Roi; eis que está entre Cades e Berede.15 E Agar deu um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que tivera Agar, Ismael.16 E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu Ismael a Abrão.
A escrava estava se sentindo dona da situação, ela era a abençoada (tinha um filho de Abrão), Sara teria que se submeter a seus caprichos para que Abrão não a deixasse; quão enganada estava Agar, pois Abrão é além de tudo, um esposo que ama e respeita sua esposa, prova disso, lhe dá carta branca para agir segundo sua vontade.
16.7 O ANJO DO SENHOR. À medida que esta narrativa prossegue, torna-se claro que o anjo do Senhor é o próprio DEUS falando com Agar (v. 13; 18.1,22; Jz 6.12,14). 
Fugida de sua senhora: Apesar de se ter comportado mal perante sua senhora, Agar não tinha culpa de ser escolhida pela própria Sarai para gerar um filho de seu esposo Abrão. O conselho é sempre a humilhação para posterior exaltação.
16.11 ISMAEL. O nome Ismael significa "DEUS ouve" e significa que DEUS viu o modo injusto de Abrão e Sarai tratarem Agar, e que também agiu a respeito disso. Aquele nome dado antecipadamente foi um julgamento sobre Abrão, e revela que DEUS abomina toda e qualquer injustiça entre os seus. Que DEUS castigará quem cometer injustiça contra os fiéis da igreja, não deixa dúvida o NT (ver Cl 3.25).
16.12 CONTRA TODOS. Ismael, juntamente com os seus descendentes, seria um povo aguerrido, forte e corajoso. Sua disposição para a luta poderia ser usada na peleja espiritual, em favor de DEUS ou contra DEUS. A escolha seria dele.
Gn 21.17 DEUS OUVIU. DEUS sabia que era melhor que Agar e Ismael se separassem de Abrão. Nem por isso DEUS desamparou os dois, pois permaneceram na sua presença e sob seus cuidados (vv. 17-21). DEUS tinha um propósito para Ismael, paralelo ao seu propósito para com Isaque, a saber: que dele faria uma grande nação (v. 18).

Sexta Gn 17.1-8, 17-21; 18.10-14 DEUS renova suas promessas
Gn 17.1 Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão e disse-lhe: Eu sou o DEUS Todo-poderoso; anda em minha presença e sê perfeito.2 E porei o meu concerto entre mim e ti e te multiplicarei grandissimamente.3 Então, caiu Abrão sobre o seu rosto, e falou DEUS com ele, dizendo: 4 Quanto a mim, eis o meu concerto contigo é, e serás o pai de uma multidão de nações. 5 E não se chamará mais o teu nome Abrão, mas Abraão será o teu nome; porque por pai da multidão de nações te tenho posto.6 E te farei frutificar grandissimamente e de ti farei nações, e reis sairão de ti. 7 E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por DEUS e à tua semente depois de ti.8 E te darei a ti e à tua semente depois de ti a terra de tuas peregrinações, toda a terra de Canaã em perpétua possessão, 
17.1 IDADE DE NOVENTA E NOVE ANOS. Abrão agora estava com noventa e nove anos, e Sarai já há muito ultrapassara a idade de ter filhos. Mas, treze anos após o nascimento de Ismael e vinte e quatro anos depois da promessa original de DEUS, o Senhor apareceu a Abrão com uma mensagem e uma exigência. 
(1) DEUS se revelou como o DEUS Todo-Poderoso (hb. El Shaddai), significando que Ele era onipotente e que nada lhe era impossível. Como DEUS Todo-Poderoso, Ele podia cumprir suas promessas, quando na esfera natural tudo dizia ser impossível o seu cumprimento. Então, seria por um milagre que DEUS traria ao mundo o filho prometido a Abrão (vv. 15-19; 35.11; Is 13.6; Rm 4.19; Hb 11.12). 
(2) DEUS ordenou que Abrão andasse diante dEle e que fosse perfeito (i.e., totalmente dedicado ao cumprimento da sua vontade). Assim como a fé de Abrão foi necessária na efetuação do concerto com DEUS, assim também um esforço sincero para agradá-Lo era agora necessário, para continuação das bênçãos de DEUS, segundo o concerto feito (22.16-18). A fé de Abrão tinha que estar unida à sua obediência - (Rm 1.5); senão ele estaria inabilitado para participar dos propósitos eternos de DEUS. Noutras palavras, as promessas e os milagres de DEUS somente serão realizados quando seu povo busca viver de maneira irrepreensível, tendo o seu coração voltado para Ele (5.24; 6.9; Dt 13.4; ver Mt 17.20).
17.2 O MEU CONCERTO. DEUS já tinha prometido, por concerto, que daria a Abrão a terra prometida (cap. 15); agora, Ele renova essa promessa, declarando que de Abrão descenderiam muitas nações e reis (v. 6), que o Senhor seria o DEUS dos seus descendentes, e que Sarai, a sua esposa, daria à luz um filho e seria mãe de nações e reis (vv. 15,16). Abrão e seus descendentes veriam o cumprimento do concerto à medida que se dedicassem a DEUS e às obrigações do concerto (vv. 9-14; ver 15.6).
17.5 NÃO... ABRÃO, MAS ABRAÃO. Abrão significa pai elevado; Abraão significa pai de uma multidão (Ne 9.7; Rm 4.17). Na Bíblia, uma nova experiência com DEUS, muitas vezes, requeria um novo nome para a pessoa, simbolizando aquele novo relacionamento.
17.7 PARA TE SER A TI POR DEUS. A razão de ser e a realidade do concerto de DEUS com Abrão era DEUS ser o DEUS único de Abrão e dos seus descendentes (vv. 7,8). A promessa de DEUS de te ser a ti por DEUS é a promessa mais grandiosa das Escrituras. É a primeira promessa, a promessa fundamental, na qual se baseiam todas as demais promessas. Significa que DEUS assume o compromisso, sem reservas, com o seu povo fiel, para ser o seu DEUS, seu escudo e seu galardão (ver 15.1). Significa, também, que a graça de DEUS, seu perdão, promessas, proteção, orientação, bondade, ajuda e bênção são dados aos seus com amor (Jr 11.4; 24.7; 30.22; 32.38; Ez 11.20; 36.28; Zc 8.8). Todos os crentes herdam essa mesma promessa mediante sua fé em CRISTO (Gl 3.16).
17.8 PERPÉTUA POSSESSÃO. Abraão e seus descendentes físicos receberiam, pela promessa divina, a terra de Canaã (12.7; 13.15; 15.7,18-21). O concerto era perpétuo do ponto de vista de DEUS. Ele poderia ser violado somente pelos descendentes de Abraão (Is 24.5; Jr 31.32); assim sendo, a posse da terra dependia da condição da obediência a DEUS (v. 9; ver v. 1) 
 
Gn 17.21 O meu concerto, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará neste tempo determinado, no ano seguinte.
O concerto que visa a promessa é o concerto de Abraão com DEUS, através do nascimento de Isaque e não com Ismael como insistem em torcer os muçulmanos. 
 
Gn 18.10 E disse: Certamente tornarei a ti por este tempo da vida; e eis que Sara, tua mulher, terá um filho. E ouviu-o Sara à porta da tenda, que estava atrás dele.11 E eram Abraão e Sara já velhos e adiantados em idade; já a Sara havia cessado o costume das mulheres.12 Assim, pois, riu-se Sara consigo, dizendo: Terei ainda deleite depois de haver envelhecido, sendo também o meu senhor já velho?13 E disse o SENHOR a Abraão: Por que se riu Sara, dizendo: Na verdade, gerarei eu ainda, havendo já envelhecido?14 Haveria coisa alguma difícil ao SENHOR? Ao tempo determinado, tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho.
18.14 HAVERIA COISA ALGUMA DIFÍCIL AO SENHOR? DEUS quer que compreendamos que Ele tem poder para cumprir aquilo que Ele prometeu. JESUS realçou essa verdade quando disse: A DEUS tudo é possível (Mt 19.26)
21.5 NASCEU ISAQUE, SEU FILHO. Isaque, o filho da promessa, finalmente nasceu no lar de Abraão e Sara. Através de Isaque, DEUS continuaria seu concerto com Abraão (v. 12; 17.19). O cumprimento da promessa de DEUS a Abraão teve lugar depois de vinte e cinco anos (12.4). Bom é o Senhor para os que se atêm a ele (Lm 3.25); no tempo determinado por Ele, suas promessas fielmente se cumprem.

Sábado Gn 21.1-21 O nascimento de Isaque
1 E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha falado. 2 E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que DEUS lhe tinha dito. 3 E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque.4 E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como DEUS lhe tinha ordenado.5 E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.6 E disse Sara: DEUS me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo.7 Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?8 E cresceu o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.9 E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, que esta tinha dado a Abraão, zombava. 10 E disse a Abraão: Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque.11 E pareceu esta palavra mui má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho.12 Porém DEUS disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua semente.13 Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua semente.
O despedimento de Agar e Ismael
14 Então, se levantou Abraão pela manhã, de madrugada, e tomou pão e um odre de água, e os deu a Agar, pondo-os sobre o seu ombro; também lhe deu o menino e despediu-a; e ela foi-se, andando errante no deserto de Berseba.15 E, consumida a água do odre, lançou o menino debaixo de uma das árvores.16 E foi-se e assentou-se em frente, afastando-se a distância de um tiro de arco; porque dizia: Que não veja eu morrer o menino. E assentou-se em frente, e levantou a sua voz, e chorou.17 E ouviu DEUS a voz do menino, e bradou o Anjo de DEUS a Agar desde os céus e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque DEUS ouviu a voz do rapaz desde o lugar onde está.18 Ergue-te, levanta o moço e pega-lhe pela mão, porque dele farei uma grande nação.19 E abriu-lhe DEUS os olhos; e viu um poço de água, e foi-se, e encheu o odre de água, e deu de beber ao moço.20 E era DEUS com o moço, que cresceu, e habitou no deserto, e foi flecheiro.21 E habitou no deserto de Parã; e sua mãe tomou-lhe mulher da terra do Egito.
21.5 NASCEU ISAQUE, SEU FILHO. Isaque, o filho da promessa, finalmente nasceu no lar de Abraão e Sara. Através de Isaque, DEUS continuaria seu concerto com Abraão (v. 12; 17.19). O cumprimento da promessa de DEUS a Abraão teve lugar depois de vinte e cinco anos (12.4). Bom é o Senhor para os que se atêm a ele (Lm 3.25); no tempo determinado por Ele, suas promessas fielmente se cumprem.
21.17 DEUS OUVIU. DEUS sabia que era melhor que Agar e Ismael se separassem de Abraão. Nem por isso DEUS desamparou os dois, pois permaneceram na sua presença e sob seus cuidados (vv. 17-21). DEUS tinha um propósito para Ismael, paralelo ao seu propósito para com Isaque, a saber: que dele faria uma grande nação (v. 18).
 
Leitura bíblica em classe:
Gn 21.1-13
1 E o SENHOR visitou a Sara, como tinha dito; e fez o SENHOR a Sara como tinha falado.2 E concebeu Sara e deu a Abraão um filho na sua velhice, ao tempo determinado, que DEUS lhe tinha dito.3 E chamou Abraão o nome de seu filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, Isaque.4 E Abraão circuncidou o seu filho Isaque, quando era da idade de oito dias, como DEUS lhe tinha ordenado.5 E era Abraão da idade de cem anos, quando lhe nasceu Isaque, seu filho.6 E disse Sara: DEUS me tem feito riso; e todo aquele que o ouvir se rirá comigo.7 Disse mais: Quem diria a Abraão que Sara daria de mamar a filhos, porque lhe dei um filho na sua velhice?8 E cresceu o menino e foi desmamado; então, Abraão fez um grande banquete no dia em que Isaque foi desmamado.9 E viu Sara que o filho de Agar, a egípcia, que esta tinha dado a Abraão, zombava.10 E disse a Abraão: Deita fora esta serva e o seu filho; porque o filho desta serva não herdará com meu filho, com Isaque.11 E pareceu esta palavra mui má aos olhos de Abraão, por causa de seu filho.12 Porém DEUS disse a Abraão: Não te pareça mal aos teus olhos acerca do moço e acerca da tua serva; em tudo o que Sara te diz, ouve a sua voz; porque em Isaque será chamada a tua semente.13 Mas também do filho desta serva farei uma nação, porquanto é tua semente.
 
Ponto de contato:
1- Contextualize a lição trazendo à memória de seus alunos os últimos acontecimentos no Oriente Médio. 
 

 
2- Ressalte como um conflito familiar mal resolvido pode causar transtornos para a vida inteira, atingindo pessoas que não tomaram parte nele.
1 Pe 1.22 Já que tendes purificado as vossas almas na obediência à verdade, que leva ao amor fraternal não fingido, de coração [amai-vos] ardentemente uns aos outros 
 
3- Destaque a importância do concerto quando ferirmos alguém e, do perdão, quando de alguma forma nos sentirmos atingidos.
Mt 6.14 Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; 15 se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas.

Objetivos: Após esta aula, seu aluno deverá estar apto a: 
1- Explicar a razão do permanente conflito entre os descendentes de Isaque e Ismael.
2- Justificar o motivo pelo qual Israel não é destruído: a fidelidade de DEUS a Abraão.
 
INTRODUÇÃO
Um conflito entre irmãos tem influenciado gerações. Se os pais não educarem seus filhos dentro da palavra de DEUS, ensinando-os a se amarem, se respeitarem e se perdoarem mutuamente, nunca teremos sossego e nem harmonia dentro dos lares e consequentemente entre as nações. A história familiar de Abraão e seus filhos Ismael e Isaque provoca nos leitores mais assíduos da Bíblia, arrepios. São árabes (Descendentes de Ismael) e Judeus (Descendentes de Isaque), lutando por uma terra que de direito espiritual pertence a Isaque e de direito material, de possessão pela força, pertence a Ismael. Gênesis caps.16 a 25.

I. OS DOIS FILHOS DE ABRAÃO
1. Ismael (Gn 16.1-5,15, 16). Ler Gênesis 13.15,16; 15.18; 18.18; 22.17,18; 26.3,4; 28.3,4. 
Filho de Abrão com Agar (Escrava egípcia), filho de adultério consentido por sua esposa Sara, que sem fé preferiu arriscar a desgraça de sua família ao invés de crer em DEUS e esperar com paciência pelas suas promessas. Abrão sendo tentado caiu no mesmo engodo de Satanás. 
Tg 1.13 Ninguém, sendo [tentado], diga: Sou [tentado] por DEUS; porque DEUS não pode ser [tentado] pelo mal e ele a ninguém tenta.14 Cada um, porém, é [tentado], quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência;
Obs. Ev. Henrique - Essa Agar era jovem e bonita hein! Veja que Ismael é filho de Abrão e não de Abraão. - tem muita diferença. (Na verdade falta um "H" no nome de Abrahão, esse "H" é importante - vem do nome de DEUS)

2. Isaque (Gn 18.9-14; 21.1-3). 
Aos cem anos de idade Abraão vê o milagre do nascimento de Isaque acontecer (Gn 17.19). Ler Gálatas 4.22-31. 
Filho de Abraão com Sara, filho da promessa.
Gn 17.19 E DEUS lhe respondeu: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará à luz um filho, e lhe chamarás [Isaque]; com ele estabelecerei o meu pacto como pacto perpétuo para a sua descendência depois dele.
Abraão, no início da narração de sua vida, na Bíblia, era chamado simplesmente "Abrão" (em hebraico Abram), que significa “Grande Pai”. Era um nome irônico, pois ele não tinha filhos. A partir de Gênesis 17 o seu nome se transforma em Abraão (em hebraico Avraham), que significa "pai de muitos". Isso aconteceu porque lhe foi prometida, por DEUS, uma grande descendência.
Concluindo, o novo nome, na bíblia é uma metáfora da missão a qual o personagem é chamado: Abrão, homem sem filhos, ironicamente chamado de "grande pai", se torna Abraão, o pai efetivo de uma multidão, do povo de Israel!
Diferente da nossa cultura, onde o nome é escolhido pela "estética", o povo israelita e descendentes atribuem um pesado significado ao nome. DEUS também utiliza esse raciocínio em Apocalipse: Quem tem ouvidos, ouça o que o ESPÍRITO diz às igrejas: Ao que vencer darei a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe. Apocalipse 2:17 Aqui diz que somente nós conheceremos o novo nome porque só nós mesmo saberemos o sentido do nosso novo nome, justamente porque apenas cada um de nós, e DEUS, conhece nossas lutas e vitórias mais íntimas.
Gerado milagrosamente de uma mãe de 90 anos e um pai de 100 anos; esse é o cumprimento das promessas de DEUS a Abrão.
Gn 17.21 O meu pacto, porém, estabelecerei com [Isaque], que Sara te dará à luz neste tempo determinado, no ano vindouro.
 
 

II. O SURGIMENTO DO CONFLITO ENTRE OS DOIS IRMÃOS
Porque está escrito que Abraão teve dois filhos, um da escrava, e outro da livre. Todavia, o que era da escrava nasceu segundo a carne, mas, o que era da livre, por promessa. O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças; uma, do monte Sinai, gerando filhos para a servidão, que é Agar. Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com seus filhos. Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é mãe de todos nós. Gálatas 4:22-26

O apressamento de Sara e Abrão pela resposta de DEUS quanto a um filho fê-los agir sem fé. Por isso, o filho de Agar é o filho da carne, e o filho de Sara é o filho da promessa (Gl 4.22-31).
1. O começo do conflito (Gn 16.4-6). 
Do ponto de vista da Bíblia, Ismael não é o filho da fé, e sim da incredulidade. 
O COMEÇO DO CONFLITO É ESPIRITUAL, POIS ISMAEL NASCEU DE UM ADULTÉRIO MASCARADO E PERMITIDO POR SARA QUE SEGUIU OS COSTUMES DOS POVOS AO INVÉS DE PERGUNTAR A DEUS QUAL SUA OPINIÃO.
PARA SERMOS POVO DE DEUS TEMOS QUE SABER SUA VONTADE E NÃO O QUE DIZ A CARTILHA MUNDANA.
Do ponto de vista apenas humano o conflito teve início quando Sara se sentiu humilhada por sua escrava egípcia que a estava tratando como subalterna e não como patroa.

2. A razão do conflito (Gn 21.9-12). 
Esse texto bíblico não deixa dúvidas. A rivalidade entre os dois povos nunca foi totalmente amenizada.
A PRINCIPAL RAZÃO PARA O CONFLITO É ESPIRITUAL, POIS SATANÁS SABENDO DA PROMESSA DE DEUS TENTOU POR TODOS OS MEIOS FAZER COM QUE ISMAEL FICASSE EM POSIÇÃO SUPERIOR À DE ISAQUE PARA QUE AS PROMESSAS DE DEUS NÃO SE CUMPRISSEM CABALMENTE E ASSIM DEUS FOSSE PROCLAMADO MAL SUCEDIDO.
Do ponto de vista apenas humano a razão do conflito era o tratamento de Ismael ao seu irmão menor, humilhando-o perante os outros. O perigo da herança estava em jogo também, pois o costume do povo era que o filho primogênito (mais velho), ficasse com a herança de seu pai quando o mesmo morresse ou ficasse muito velho para administrá-la, não se baseava ainda na lei, pois a mesma ainda não havia sido dada. Toda administração ficava por conta do primogênito. Labão é um exemplo disso.

III. A JUSTIÇA IMPARCIAL DE DEUS
1. DEUS não abandonou Ismael no deserto (Gn 21.14, 15). 
Agar e seu filho Ismael tomaram o caminho do deserto sem saber para onde ir, mas diz a Bíblia que ela tomou o caminho do deserto de Berseba.
Creio que DEUS ouviu a oração de seu servo Abraão novamente. No meu entender Abraão intercedeu por seu filho que seguiu em direção ao deserto com Agar sua mãe; então a benção de DEUS veio sobre Ismael e os olhos de Agar se abriram para ver o que não havia visto ainda, um poço bem pertinho; é assim mesmo, às vezes nossa bênção está tão próxima e não a vemos, só precisamos de abrir nossos olhos espirituais para tomar posse das bênçãos que DEUS já nos tem dado, mas as mesmas só são nossas pela fé. A bíblia diz que DEUS ouviu a voz do menino, não de sua mãe.
E ouviu DEUS a voz do menino, e bradou o anjo de DEUS a Agar desde os céus, e disse-lhe: Que tens, Agar? Não temas, porque DEUS ouviu a voz do menino desde o lugar onde está. Gênesis 21:17
 
2. DEUS fez da semente de Ismael uma grande nação. 
Diz a Bíblia que Ismael cresceu no deserto, tornou-se arqueiro ou flecheiro. (Gn 16.12; Jó 39.5-8). 
A nação Árabe que são o resultado da bênção de DEUS sobre Ismael é hoje um povo imenso e muito rico que tem influenciado todas as nações do mundo com sua religião (Islamismo = 2ª ou 1ª maior religião do planeta?), sua cultura e sua extraordinária capacidade empresarial. Também o petróleo dos Árabes tem alimentado os veículos e fábricas em todo o mundo, petróleo esse que tem sido motivo de cobiça por parte principalmente dos Estados Unidos.

3. A injustiça humana não anula a justiça divina. 
Aprendemos na Bíblia que a justiça divina tem sua base na misericórdia. 
Embora nos pareça injusta a atitude de Sara e de Abraão em expulsar Agar e Ismael, devemos lembrar de que DEUS sendo consultado por Abraão disse que esta era a medida correta a ser tomada. DEUS já tinha um plano para Ismael e esse plano não o incluía na promessa dada a Abraão, portanto DEUS abençoou a Ismael porque não pode ser injusto e nem mal, mas é misericordioso e bondoso para com todos.
 

IV. O CONFLITO NÃO RESOLVIDO HOJE
1. A realidade desse conflito hoje. 
Os descendentes de Ismael reivindicam não só o direito de posse daquela terra que o Senhor deu aos descendentes de Isaque, mas também a origem abraãmica de seu pai, Ismael. 
 
História: A Origem dos Conflitos
O conflito entre árabes e judeus tem origem muito remota. Analisando a Bíblia encontramos a história de Abraão, que obedecendo o comando de DEUS, deixou a Mesopotâmia e estabeleceu-se em Canaã - passando assim a ser a Terra Prometida dos judeus. Abraão teve vários filhos entre eles, Isaque e Ismael, dos quais descendem respectivamente os judeus e os árabes. Jacó, neto de Abraão e filho de Isaque, e os filhos deste, mudaram-se para o Egito onde foram escravos durante 400 anos, até retornarem a Canaã. Visando recuperar a Terra Prometida, Moisés, líder dos judeus libertou-os do escravismo do Egito fazendo uma peregrinação de 40 anos pelo deserto, durante a qual formaram o seu caráter de povo livre. Concretizando seu ideal, o povo judeu estabeleceu-se às margens do Rio Jordão, na antiga Palestina, onde mais tarde resolveram expandir suas fronteiras, durante o reinado de Salomão, que consolidou a Monarquia Judaica.
O império passou a se estender do Egito a Mesopotâmia. Em seguida, dividiu-se em dois pequenos reinos, que logo foram dominados pelos Babilônios que expulsaram os judeus deste território. Os Babilônios foram dominados pelos Persas, estes pelos gregos e, estes últimos, pelos Romanos.
Antes do início da disputa por Canaã, judeus e árabes viviam em harmonia, por muitas vezes sofreram os mesmos destinos, contra inimigos comuns.
No século XIX, a maioria dos judeus concentrava-se no Leste Europeu. Nesta época, conseguiram muitas vitórias, desenvolveram idéias sionistas (de Sion, colina da antiga Jerusalém e que deu início ao movimento para a construção de uma nação judaica), dedicavam-se ao comércio e ao empréstimo de dinheiro a juros.
O jornalista judeu Theodor Herzl, em 1896, criou o movimento sionista, cujo objetivo era estabelecer um lar judeu na Palestina. O povo, então, deu início à colonização do país e, em 1897, fundou a Organização Sionista Mundial.
Depois da 1ª Guerra Mundial, os países europeus, de olho no petróleo e na posição estratégica da região, passaram a dominar a área. Em 1918, a Inglaterra ficou responsável pela Palestina. Um ano antes, o ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Lord Balfour, apoiou a fundação de uma pátria nacional judaica na Palestina. Isto aconteceu ao mesmo tempo em que os ingleses haviam prometido aos árabes a independência em troca de apoio para ajudar a expulsar os turcos da região.
Com a Revolução Industrial e o desenvolvimento das burguesias europeias, os judeus acabaram sendo responsabilizados pelo alto índice de desemprego e pela concorrência com as classes dominantes. Com isso, nos países em que viviam, os judeus foram confinados a guetos, sofreram várias perseguições e massacres. O resultado destes fatos acarretou ainda mais a migração para a Europa Ocidental e Palestina.
Esta volta para a Palestina ocorreu através da criação de Kibutz (fazendas coletivas) e cidades; além de lançar a luta pela independência política; neste período, começaram os choques entre judeus e árabes, que assistiam aos judeus conquistarem significativa parte das terras boas para o cultivo, fatos que desencadearam os conflitos entre árabes e judeus.
Os judeus criaram um exército clandestino (Haganah) para proteger suas terras e, à medida que crescia a emigração judaica para a Palestina, aumentavam os conflitos. Durante a 2ª Guerra Mundial - em função da perseguição alemã - a emigração judaica para a região aumentou vertiginosamente e a tensão chegou a níveis insuportáveis: os britânicos, na época, tomaram partido dos Aliados e os árabes, do Eixo.
Em 1936, quando os judeus já constituíam 34% da população na Palestina, estourou a primeira revolta árabe. Bases e instalações inglesas foram atacadas e judeus foram assassinados. A Inglaterra esmagou a rebelião e armou 14 mil colonos judeus para que pudessem defender suas colônias.
Pouco tempo depois, a Grã-Bretanha tentou controlar a emigração judaica para a área e, desta vez, os judeus atacaram os ingleses. Em 1946, o quartel-general dos britânicos foi dinamitado e 91 pessoas morreram.
Apesar destes ataques, os judeus conseguiram apoio internacional devido ao Holocausto, que exterminou mais de 6 milhões de judeus. Desde então, os Estados Unidos passaram a pressionar a Inglaterra para liberar a imigração judaica para a Palestina.
Em 1948, os ingleses deixaram a administração da região para a Organização das Nações Unidas que, sob o comando do presidente norte-americano Harry Truman, determinou a divisão da Palestina em duas metades. Os palestinos, que somavam 1.300.00 habitantes, ficaram com 11.500 km2 e os judeus, que eram 700.000, ficaram com um território maior (14.500 km2), apesar de serem em número menor.
Os judeus transformaram suas terras áridas em produtivas, já que era uma sociedade moderna e ligada ao Ocidente, aumentando ainda mais as diferenças econômicas entre judeus e árabes, que sempre tiveram uma filosofia fundamentalista e totalmente contrária ao Ocidente.
Neste mesmo ano, o líder sionista David Bem Gurion proclamou a criação do Estado de Israel. Os palestinos reagiram atacando Jerusalém que, segundo a ONU, deveria ser uma área livre.
Desde então, o Oriente Médio se tornou palco de conflitos entre israelenses e palestinos. O motivo da guerra está muito além das diferenças religiosas, passa pelo controle de fronteiras, de terras e pelo domínio de regiões petrolíferas.
Veja mais em http://www.vol.eti.br/geo/curiosidades/israel_palestina.asp 
 
Hoje Israel possui aproximadamente o tamanho do território de Sergipe no Brasil - aproximadamente 20.000 Km².
 
Origem dos povos:
Palestina: corresponde à Judéia e à Canaã do mundo antigo. Os romanos se referiam à Síria Palestina, que era a terra dos filisteus (philistinos). Os britânicos e a ONU foram os responsáveis por esse nome Palestina, que biblicamente não existe, pois todo esse território pertence a Israel, dado por DEUS.

Israel: em hebraico a palavra Israel significa “Vencedor de DEUS”, de isra (venceu) e el (DEUS). Em 1948, foi instituído o Medinat Israel (Estado de Israel). Lembre-se que as palavras Judeus e Hebreus são sinônimos.
 
OS HERDEIROS
O nome da legítima mulher de Abraão era Sara. Foi dela que ele obteve tardiamente um filho, cujo nome era Isaque. Este é o filho da promessa, o legítimo herdeiro dos vínculos sagrados existentes entre DEUS e o seu povo Israel. O DEUS que tudo criou em seis dias e descansou no sétimo, o proprietário deste planeta originalmente informe e vazio, o DEUS e Senhor de todo o Universo, fez promessas sob o concerto estabelecido com Abraão, respeitantes à possessão de um território bem demarcado. E essas promessas de caráter eterno seriam extensivas à posteridade do patriarca Abraão. Antes de Isaque ser concebido, Sara entendeu, porque era estéril, que o seu marido deveria gerar um filho através de sua escrava Agar. É assim que nasce Ismael, o primeiro filho de Abrão. Embora para ele DEUS não tivesse reservado nem intenções nem promessas, é-lhe dada em possessão também uma área geográfica demarcada e um destino divinamente estabelecido. Depois da morte de Sara, Abraão volta a casar. Desta vez com Quetura. Com Quase 140 anos o velho patriarca ainda gera desta mulher 6 filhos: Zamrã, Jocsã, Madã, Madiã, Jesboc e Suá. Também para estes DEUS reserva um destino e um lugar na Terra. YAHWEH - o DEUS de Abraão, Isaque e Jacó - o criador e proprietário deste planeta onde habitamos - é quem estabelece e determina o destino dos homens e dos povos. É Ele pois a única entidade que nos pode esclarecer na nossa pesquisa das origens, História e futuro de todos os povos e nações. Na Sagrada Escritura é possível encontrar todos esses planos, História e ditames divinos.
 
 
AS HERANÇAS
Desde o grande rio Egito (entenda-se Nilo) até ao grande rio Eufrates - esta é a possessão total da semente de Abraão.
"Naquele mesmo dia, fez o Senhor um concerto com Abraão dizendo: à tua semente, tenho dado esta terra, desde o rio do Egito até ao grande rio Eufrates;" Genesis 15.18
Isto quer dizer que todos os oito filhos que procederam do patriarca têm direito, por mandato divino, a toda esta extensão territorial - desde o Egito, costas do Mediterrâneo, até à Assíria, terminando a oriente nas margens do grande rio que deságua no Golfo Pérsico. O território dos filhos de Cam, netos de Noé - os heteus ou hititas, os amorreus, todos os cananeus nas suas tribos, os jebuseus e filisteus - concedeu DEUS aos descendentes de Abraão.
"E o queneu, e o queneseu, e o cadmoneu, e o heteo, e o pereseu, e os refains, e o amorreu, e o cananeu, e o girgaseu, e o jebuseu." Genesis 15.19-21
Existe porém uma distinção entre a promessa relativa a Isaque e as promessas feitas em relação a Ismael e aos 6 filhos de Ketura:
"E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação. O meu concerto porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara te dará, neste tempo determinado, no ano seguinte."
"E Abraão tomou outra mulher; e o seu nome era Ketura; e gerou-lhe Zimran, e Jocsan, e Medan, e Midian, e Jisbac, e Sua. E Jocsan gerou Seba e Dedan: e os filhos de Dedan foram Assurim, e Letusim e Leumim. E os filhos de Midian foram Efa, e Efer, e Henoch, e Abida, e Elda: estes todos foram filhos de Ketura. Porém Abraão deu tudo o que tinha a Isaque; mas aos filhos das concubinas que Abraão tinha, deu Abraão presentes, e, vivendo ele ainda, despediu-os do seu filho Isaque, ao oriente, para a terra oriental." Genesis 17.20-21 / 25.1-6
Pelo testemunho bíblico podemos depreender que Isaque permaneceu no lugar em que Abraão habitava, isto é, Hebrom, a ocidente do Jordão; enquanto que aos outros filhos foi dada ordem de se estenderem para oriente. Até nos é possível saber qual a área territorial atribuída aos doze filhos de Ismael: O norte da península arábica, envolvendo o deserto a oriente do Egito até ao sul da Assíria.
"Estas, porém, são as gerações de Ismael, filho de Abraão, que a serva de Sara, Agar, egípcia, deu a Abraão. E estes são os nomes dos filhos de Ismael pelos seus nomes, segundo as suas gerações: o primogênito de Ismael era Nebajoth, depois Quedar, e Abdeel, e Mibsam, e Misma, e Duma, e Massa, Hadar, e Tema, Jetur, Nafis, e Quedma. Estes são os filhos de Ismael, e estes são os seus nomes, pelas suas vilas e pelos seus castelos: doze príncipes segundo as suas famílias. Estes são os anos da vida de Ismael, cento e trinta e sete anos; e ele expirou, e morreu, e foi congregado ao seu povo. E habitaram desde Havilá até Sur, que está em frente do Egito, indo para Assur; e fez o seu assento diante da face de todos os seus irmãos." Genesis 25.12-18
Entretanto o juramento feito a Abraão é reiterado mais tarde a Isaque, envolvendo o território de Gaza, onde se situam as cidades por ele edificadas no vale do rio Gerar.
"E havia fome na terra, além da primeira fome, que foi nos dias de Abraão: por isso, foi-se Isaque a Abimelech, rei dos filisteus, em Gerar. E apareceu-lhe o Senhor, e disse: Não desças ao Egito; habita na terra que eu te disser: peregrina nesta terra, e serei contigo, e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras, e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai, e multiplicarei a tua semente, como as estrelas dos céus, e darei à tua semente todas estas terras; e em tua semente serão benditas todas as nações da terra; porquanto Abraão obedeceu à minha voz, e guardou o meu mandado, os meus preceitos, os meus estatutos, e as minhas leis. Assim, habitou Isaque em Gerar." Genesis 26.1-6
Assim temos, embora com algumas misturas e entrosamentos tribais, a demarcação geográfica das possessões de Israelitas, Ismaelitas e árabes, com o respectivo povoamento das diversas regiões. Em linhas gerais temos: no norte da Palestina, a ocidente do Jordão, acompanhando todo o litoral do Mediterrâneo, a nação de Israel, neto de Abraão, filho de Isaque. A sul, desde o Nilo até ao Golfo Pérsico, também corretamente chamado Golfo Arábico, estende-se o território concedido aos Ismaelitas. Toda a península arábica, desde Sabá (o atual Iêmen) ao sul, até Madiã, ao norte, na parte oriental do Sinai, pertence por direito aos árabes, isto é, aos descendentes de Abraão e Quetura.
 
A CADA UM O SEU DIREITO
A expansão do povo ismaelita e árabe e a fusão destes com os persas, vindos do sul da Rússia - os indo-europeus -sem contar com a mistura entre islamitas e judeus, derivada dos colonialismos e hegemonias europeias no Médio-Oriente, faz com que hoje se confundam árabes com ismaelitas, e que se perca a noção dos direitos de cada um destes povos, nomeadamente dos israelitas. Se nos munirmos de um mapa poderemos perceber melhor a distribuição geográfica de cada um deles e os seus direitos territoriais. Se houvesse entre eles um verdadeiro sentido de fraternidade, todos os conflitos entre árabes e judeus se resolveriam e estes povos poderiam viver como no paraíso. Se cada um respeitasse o direito dos outros, poderiam viver como uma família, em paz e prosperidade. Mas não é isso que acontece. Hoje, palestinianos reclamam os seus direitos à terra e à autonomia. Os israelitas endurecem em intransigência. As facções árabes - shiitas e sunitas - combatem-se, lutam entre si, fazem e desfazem alianças. O Líbano, devastado pela guerra mais fratricida de que há memória, é o campo de batalha entre Israel e o mundo árabe e das facções árabes que se degladiam entre si.
Se Abraão voltasse à vida, veria com tristeza os seus filhos a aniquilarem-se entre si, inspirados por um ódio demoníaco e irracional. Com a proclamação do Estado de Israel a 15 de Maio de 1948 reacendem-se lutas antigas e estabelecem-se oficialmente inimizades que se vão a pouco e pouco avolumando, ao ponto de hoje depararmos com um conflito generalizado naquela região. A disputa de fronteiras que já vem desde 1967 tem mantido judeus e palestinianos num estado constante de guerra entremeado por negociações violentas. O Iraque não é mais do que, juntamente com a Síria, o remanescente do antigo império Assírio. Damasco é hoje ainda a capital desse antigo e florescente reino. É aí mesmo que podemos situar o reduto dos principais inimigos de Israel; e é daí também que saem as ameaças abertas ou veladas contra o povo escolhido de DEUS.
Enquanto esta mentalidade nacionalista megalômana perdurar, será difícil os filho de Abraão estabelecerem laços duradouros de paz e fraternidade. A intenção de DEUS em relação a todos eles é só uma - a de que vivam como irmãos, em tranquilidade, harmonia e segurança - uma benção no meio da Terra. Será isto possível ? Manuel José dos Santos

2. A contenção do conflito. 
Por causa do pecado dos filhos de Israel, a dispersão do povo foi inevitável. (Os 3.4,5; Ez 37.1-28).
Ez 37.1-14 A MÃO DO SENHOR... OSSOS. Por meio do ESPÍRITO SANTO, Ezequiel vê numa visão um vale cheio de ossos secos. Os ossos representam toda a casa de Israel (v. 11), i.e., tanto Israel como Judá, no exílio, cuja esperança pereceu na dispersão entre os pagãos. DEUS mandou Ezequiel profetizar para os ossos (vv. 4-6). Os ossos, então, reviveram em duas etapas: 
(1) uma restauração nacional, ligada à terra (vv. 7,8), e 
(2) uma restauração espiritual, ligada a fé (vv. 9,10). Esta visão objetivou garantir aos exilados a sua restauração pelo poder de DEUS e o restabelecimento como nação na terra prometida, apesar das circunstâncias críticas de então (vv. 11-14). Não há menção da duração do tempo entre essas duas etapas. (Não sabemos quando vai se iniciar o milênio antes de experimentarmos o arrebatamento da Igreja e da Grande tribulação vir sobre os habitantes da terra)

3. Disputa de primazia entre irmãos. 
O filho da promessa, de quem descende JESUS CRISTO, o Salvador do mundo, é o que foi gerado por Sara, não por Agar. (Jo 3.6).
 
Fiel cumprimento de uma Aliança ratificada por DEUS com Abraão e sua descendência até que viesse o seu descendente, que é CRISTO.
Gl 3.16 Ora, a Abraão e a seu [descendente] foram feitas as promessas; não diz: E a seus [descendente]s, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu [descendente], que é CRISTO.
Gl 3.19 Logo, para que é a lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o [descendente] a quem a promessa tinha sido feita; e foi ordenada por meio de anjos, pela mão de um mediador.
 
CONCLUSÃO
A grande lição que aprendemos é que em CRISTO não há acepção de pessoas, de raça, de língua ou cor, mas todos são um só em CRISTO JESUS.
 
Auxílios Suplementares:
Subsídio Teológico - “Originalmente, os ismaelitas eram uma tribo de beduínos que vagueavam pelo deserto, incluindo a parte sul da Palestina (Gn 25.18). Eles estavam ligados aos hagarenos (Sl 83.6) e tinham conexões raciais com eles. Os críticos supõem que esses povos tiraram vantagem da história à nossa frente para assim obterem uma alegada descendência de Abraão. Mas não há motivos para duvidar da veracidade do relato. Maomé dizia-se descendente direto de Ismael, mas não sabemos a qualidade de suas informações quanto a esse particular. Por outra parte, ele era seu filho espiritual, pois, de maneira enfática, encabeçou a oposição a Israel, mediante sua nova religião. Mas em algum ponto do futuro há uma unidade a ser conseguida (Ef 1.9,10) apesar de tudo ainda estar distante. Nesse ínterim, os homens continuam a dividir-se em campos opostos e conflitantes. Não existe ódio que se compare ao ódio religioso, pelo que, onde houver fé religiosa, ali os conflitos mostram-se mais amargos. E os homens sempre acusam DEUS por causa do ódio em seu coração. Se alguém falar em amor, será questionada, pelos radicais, a qualidade da fé desse alguém. Matanças e revides ocorrem em nome de DEUS, e os discípulos dos grandes matadores vêem tudo com olhar de aprovação.” (O Antigo Testamento Interpretado, CPAD, vol.1, pág.124) Leia mais na Revista Ensinador Cristão, CPAD, nº 12, pág. 42
 
Sara, a princesa, a mãe das nações
“Disse DEUS a Abraão: Quanto a Sarai, tua mulher, não lhe chamarás mais Sarai, porém Sara será seu nome.Abençoá-la-ei, e também dela te darei um filho; sim, abençoá-la-ei, e ela será mãe de nações; reis de povos sairão dela.” (Gn 17:15-16)
Sarai surge na Bíblia pela vez primeira, em Gênesis.11:29, como esposa de Abraão. “Sarai” significa, em hebraico, “Yahweh é príncipe“, A cidade natal de Sarai era Ur dos caldeus (Gn 11:31). Acompanhou Abraão em sua peregrinação.
Sarai tinha um grande problema. A Bíblia cita que ela era estéril e não dera filhos a Abraão (Gn.11:30). Aquela circunstância na vida de Sarai era um grave problema. Naquela época a esterilidade era associada a uma maldição divina. A principal função da mulher, na sociedade patriarcal da antiguidade, era a de gerar filhos e uma mulher estéril era considerada inútil (Dt.7:14). Apesar disso, Abraão não a desamparou, demonstrando que a amava. O plano de DEUS era formar uma grande nação por meio de Abraão e a participação de Sarai, como esposa, era de muita importância para que isso acontecesse.
Quando Abraão partiu de Harã para cumprir a ordem de DEUS, Sarai o acompanhou mesmo não sabendo para onde rumava. Demonstrou submissão e confiança em seu marido. Foi a primeira pessoa que decidiu acompanhar Abraão (Gn 12:5). Sarai era uma mulher de fé (Hb 11;11) e partiu com seu marido sem questionar ou pedir explicações.
Depois de estarem estabelecidos em Canaã, surgiu um período de seca que causou fome e foram para o Egito. Mais uma vez Sarai demonstrou sua submissão e confiança em seu marido, quando este pediu-lhe para passar por sua irmã com vista de proteger sua vida (Gn 12:13). Sarai consentiu e isso despertou a cobiça dos príncipes do Faraó, pois apesar dos seus sessenta e cinco anos de idade, Sarai era mui formosa (Gn 12:14). Então, Sarai foi levada para a casa do Faraó, porém DEUS a guardou impedindo que o seu casamento e sua moral fossem maculados. O Faraó descobriu a meia-mentira e expulsou Abraão, sua mulher e todos que o acompanhavam (Gn.12:17-20)
Passados dez anos que estavam em Canaã e Sarai vendo que não gerava filhos a Abraão, decidiu usar do direito que tinha, segundo o costume da época. Deu a Abraão sua escrava Agar para que gerasse com ela um filho (Gn 16:1-3). Este deve ter sido o maior erro de Sarai. A escrava desprezou-a e Sarai a puniu fazendo com que fugisse. Dá união entre Abraão e Agar nasceu Ismael (Gn 16:11) que veio a ser o pai dos árabes.
Sarai foi tomada pelo desânimo. Cansara-se de esperar o milagre de DEUS e, por conta própria tomou a decisão. Isso lhe causou um grande embaraço. Mas DEUS cumpre o que promete. Em Gn 17:15, DEUS se revelou, renovou Sua promessa de um herdeiro para Abraão, mudou o nome de Sarai para Sara, que significa “princesa” e a abençoou com a promessa de um filho de seu ventre. Sara seria a mãe de nações (Gn 17:15-16)
O próprio Abraão não creu de imediato na mensagem divina e riu (Gn17:17). Sara já tinha noventa anos e havia cessado o incômodo das mulheres e achou engraçada a promessa (Gn 17:10-12). Mas para DEUS nada é impossível. Sara não acreditou na mensagem divina, porque em vez de pôr a fé em ação, pensou nas condições humanas e materiais para o cumprimento da promessa. “Haveria alguma coisa difícil ao Senhor”, perguntou o ser celestial a Sara.
Sara quis negar que tivesse sido incrédula e, por isso, mentiu, dizendo que não havia rido. Foi, uma vez mais, repreendida pelo ser celeste. O Senhor visitou a Sara e ela concebeu, dando à luz a Isaque, que significa “riso”, no tempo determinado que DEUS lhe havia dito (Gn.21:1-3). A Bíblia revela que Sara pôde conceber porque teve por fiel aquele que havia feito a promessa (Hb.11:11).
O próprio Abraão não creu de imediato na mensagem divina e riu (Gn17:17).
Mais uma vez Sara foi conivente com Abraão dizendo que era sua irmã. Passou por momentos desagradáveis quando foi tomada por Abimeleque, rei de Gerar (Gn 20:1-2), que descobriu a mentira que tentou ser justificada pelo patriarca (Gn 20:11-13). Novamente DEUS impediu que Abimeleque possuísse Sara (Gn 20:3-7). Abraão, ainda, intercedeu por Abimeleque e seu povo e o Senhor sarou àquela nação, cuja madre tinha sido fechada por causa de Sara (Gn 20:18)
Sara concebeu e deu a Abraão um filho na sua velhice, conforme DEUS prometeu (Gn 21:1-2). Outras dificuldades surgiram. Isaque, filho de Sara, no dia de seu desmame, foi zombado por seu meio-irmão Ismael (Gn 21:9). Sara percebeu que a situação não era conveniente e pediu a Abraão que mandasse embora Agar e seu filho, porque Ismael não deveria compartilhar da herança com Isaque (Gn 21:10). A reação de Abraão foi de tristeza, mas o Senhor DEUS confirmou a vontade de Sara (Gn 21:12-13).
Após a despedida de Agar e seu filho, Sara desempenhou o seu papel de “mãe de nações” e por trinta e sete anos conviveu com Isaque. Aos cento e vinte sete anos de idade, Sara morreu (Gn 23:1)
Sara, mulher de formosa aparência, leal, correta, rica e simples, submissa a DEUS e a seu marido, decidida e fiel. Sara era uma mulher obediente e esta obediência causou-lhe, em certas ocasiões, momentos de sofrimento e desesperança, mas por causa de sua grande fé o Senhor a protegeu. Cumpriu a missão dada pelo Senhor e se tornou a mulher que deu à luz ao povo escolhido de DEUS (Is 51:2)
 
Resumo rápido da vida de Isaque segundo minha opinião - Isaque com 3 anos foi desprezado por seu irmão Ismael, com 33,5 foi oferecido em sacrifício, com 37 perdeu sua mãe, com 40 se casou, com 60 lhe nasceu dois filhos, morreu com 180 anos.
 
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
Dicionário Vine antigo e novo testamentos - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea - CPAD
GÊNESIS - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D.
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Gênesis - Comentário Adam Clarke
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - LIÇÃO 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes 
Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP
ABRAÃO - ÊXITOS E FRACASSOS DO AMIGO DE DEUS - 4º TRIMESTRE DE 2002 - COMENTÁRIOS DE Pr. ELIENAI CABRAL

 http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao12-ctc-4tr15-isaque-o-sorriso-de-uma-promessa.htm