AÍS DESTRUÍDO: VENEZUELANOS PASSAM A "COMER CÃES E GATOS" DURANTE CATÁSTROFE ECONÔMICA


Como eu havia publicado anteriormente, a mídia estrangeira confirma:

Conforme notícia divulgada hoje pelos veículos de comunicação PanAm Post e World Net Daily, a grave crise econômica da Venezuela está forçando a população a "consumir cães e gatos" como medida desesperada de sobreviência. Os portais também alegam que o caos político e o desastre nos sistemas de abastecimento do país socialista estão fomentando "uma onda de protestos, medidas de racionamento de recursos por parte do Estado e um aumento nos números de homicídios". Antes do agravamento do quadro do país "bolivariano", a Venezuela já era considerada o segundo pior índice de homicídios por grupo de cem mil habitantes, perdendo apenas para El Salvador (segundo relatório de 2015 doObservatorio Venezolano de Violencia - OVV).


De acordo com artigo divulgado pelo site jornalístico World Net Daily, "no que está sendo chamado de 'um apocalipse', a Venezuela está vivenciando uma destruição sem precedentes da atividade econômica e das relações sociais, em decorrência da falta de comida, medicamentos, água, eletricidade e dinheiro. Com poucos recursos disponíveis, uma quantidade grande de cidadãos está se voltando para o crime. Durante a última semana, uma multidão de cinco mil pessoas saqueou um supermercado na cidade de Maracay [capital do estado de Aragua] - o roubo coletivo tirou as vidas de dois venezuelanos".

A reportagem do veículo PanAm Post informa que "de acordo com testemunhos de comerciantes, as filas sem fim para aquisição de comida, pelas quais a vasta maioria da população venezuelana tem sido forçada a passar, não puderam ser organizadas no dia do tumulto que matou duas pessoas. Durante a espera pela chance de comprar os recursos, os indivíduos que aguardavam ficaram cada vez mais ansiosos - pouco depois, começaram a pular os portões do mercado". Entre os produtos roubados estavam quantidades variadas de "farinha, óleo, leite, macarrão e leite em pó. Uma das testemunhas do saque afirmou ao jornal venezuelano El Estímulo que havia cerca de cinco mil pessoas na multidão. Habitantes de todo o estado foram para o estabelecimento, porque havia rumores de que alguns produtos, já indisponíveis na maioria dos mercados, apenas poderiam ser encontrados ali. No meio da confusão, havia 250 pessoas para cada membro da Guarda Nacional Bolivariana [a polícia política da Venezuela], e ao menos um dos oficiais foi espancado, ao tentar conter a massa".

O WND noticia que, no fim de abril, "a Câmara Venezuelana de Alimentos alegou que os produtores do país socialista tinham estoque para manter a população abastecida por cerca de quinze dias, apenas. O governo venezuelano está implantando medidas de racionamento cada vez mais desesperadas, enquanto a situação econômica fica mais grave". Até mesmo a indústria petrolífera da nação está passando por momento severo: "o país tem pouca gasolina disponível, e trabalhadores do setor relatam que as empresas estão operando em 30% de sua capacidade".

A situação da crise alimentar, conforme os periódicos, está se aproximando da catástrofe humanitária: "Oscar Meza, diretor do Centro de Documentação para Análise Social da Venezuela, afirma que 'os preços estão em tal elevação que é difícil comprar quaquer coisa. As pessoas já não estão comprando pão ou farinha - muitas estão comendo apenas mingau, enquanto observam os preços de itens normalmente tão baratos quando o frango subirem de forma assustadora. As famílias estão sofrendo - o preço de um almoço já chega a 1.500 bolívares. As pessoas levavam comida de casa para o trabalho - isso agora é impossível, porque muitas já não têm alimento em seus lares'. O veículo de comunicação PanAm Post divulgou relatos sobre pessoas 'caçando gatos, cães e outros animais encontrados em áreas urbanas para obtenção de alimento'".

De acordo com o chefe do Estado socialista, Nicolás Maduro, a crise é parte de uma "conspiração dos Estados Unidos contra a Venezuela". De acordo com o sucessor de Hugo Chávez, "Washington está tomando medidas, a pedido da direita fascista venezuelana, que está encantada com o golpe no Brasil. Maduro declarou estado de emergência que lhe dará poderes para realizar "ações necessárias" com o objetivo de proteger o regime de "ameaças estrangeiras".

Leia a reportagem completa do PanAm Post sobre a crise alimentar venezuelana

Reportagem do canal "WeAreChange", do Youtube, a respeito da crise econômica venezuelana:



Via: http://diariodainsurgencia.blogspot.com.br/