O que a demonstração do amor de Deus pode fazer: 200.000 tibetanos, incluindo 62 monges budistas, decide seguir Jesus


Algo maravilhoso no sentido cristão está acontecendo no Tibete, uma região na China considerada como a mais alta do mundo e a casa do Monte Everest, a maior montanha da terra que aumenta mais de 8.850 metros acima do nível do mar.
Os tibetanos são na sua maioria budistas, mas há também alguns muçulmanos e poucos cristãos, de acordo com fontes.
O relatório do ano passado da missão Asian Access, que divulga a Palavra de Deus no sul da Ásia, mostrou que um monge budista tibetano se converteu a Jesus Cristo. Ele ouviu as boas novas de uma equipe de missionários, que ofereceram ajuda humanitária para as pessoas do Tibete, após um grande terremoto que atingiu a região.
Joe Handley, presidente da Asian Access explica que esse ex-monge era muito influente, tendo vivido 30 anos como guia espiritual dos praticantes do budismo tibetano, tornando-se um Lama.
Mesmo perseguido por ter abandonado a antiga fé ele perseverou e recebeu treinamento, sendo consagrado pastor depois de um tempo. Por causa do seu testemunho, 62 monges também abandonaram Buda por Cristo.
A Asian Acces explica que nos últimos 12 meses, mais de 200.000 pessoas entregaram as vidas a Cristo no Tibete.
Com cerca de 3 milhões de habitantes, o país ficou fechado ao cristianismo durante séculos, por conta de leis que proibiam que estrangeiros pregassem qualquer outra religião que não fosse o budismo tibetano. O líder de facto do país era o Dalai Lama, até que na década de 1950, foi invadida e passou parte da China.
Para Handley, esse avivamento ocorre em parte por cauda do trabalho dos missionários cristãos que chegaram ao Tibete após o terremoto devastador do ano passado.
“Eles não viram budistas, hindus ou outros grupos religiosos ajudando no meio dos escombros. Mas semana após semana, estavam ali seguidores de Jesus que dedicaram seu tempo e arriscaram suas próprias vidas para servir, dispondo-se a ser as mãos e os pés de Jesus”, assegura.
O desafio da missão agora é ajudar a plantar novas igrejas no país que é 90% budista e possui um outro grande empecilho: sua geografia. O Tibete fica no alto da cordilheira do Himalaia, lar das montanhas mais altas do planeta como o Monte Everest (8 848 m) e o K2 (8 611 m). A temperatura média anual é sempre abaixo de zero e o acesso as aldeias é extremamente difícil.

Publicado em Christian Today