Lição 7 - José: fé em meio às injustiças I


Na sequência do estudo a respeito da provisão divina, estudaremos hoje a vida de José, onde vemos como a Divina Providência encaminhou Israel, então apenas um clã, para o Egito, a fim de ali fazê-lo multiplicar e se tornar uma nação.

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2016
ADULTOS - O DEUS DE TODA PROVISÃO - Esperança e sabedoria divina para a Igreja em meio às crises
COMENTARISTA: ELIENAI CABRAL
COMENTÁRIO: EV. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO


ESBOÇO Nº 7
LIÇÃO Nº 7 – JOSÉ: FÉ EM MEIO ÀS INJUSTIÇAS

A vida de José é um exemplo eloquente da provisão divina.

INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo de exemplos bíblicos de provisão divina, estudaremos a vida de José.
- A vida de José é um exemplo eloquente da provisão divina

I – A PREDILEÇÃO DE JACÓ POR JOSÉ E AS SUAS CONSEQUÊNCIAS
- Na sequência do estudo a respeito da provisão divina, estudaremos hoje a vida de José, onde vemos como a Divina Providência encaminhou Israel, então apenas um clã, para o Egito, a fim de ali fazê-lo multiplicar e se tornar uma nação.
- José, o décimo segundo filho de Jacó, o primeiro filho de Raquel, foi o instrumento nas mãos do Senhor para que se iniciasse a transformação do clã de Jacó, que tinha setenta pessoas (Cf. Ex.1:5), em uma nação que, quando saiu do Egito, tinha seiscentos mil homens em condições de ir à guerra, fora as mulheres e crianças (Cf. Ex.12:37).
- Depois de ter finalmente entrado no centro da vontade de Deus, Jacó teve a ocorrência de dois fatos que marcariam o seu comportamento dali para a frente, quais sejam, a morte de Raquel no parto do seu último filho Benjamim (Gn.35:16-21) e a desonra sofrida por parte de seu primogênito, Rúben, que se deitou com a concubina de seu pai, Bila (Gn.35:22).

 - Jacó é levado à presença de Faraó e, instruído por José, diz que era pastor de ovelhas e, por causa disso, como tal atividade era abominável aos egípcios, foi determinado que morasse na terra de Gósen, que era propícia para a criação de ovelhas, tudo conforme o plano arquitetado pelo próprio José. Deus dava ao clã de Israel a melhor terra para a criação de ovelhas, o ambiente propício para a grande multiplicação que se seguiria e que tornaria setenta pessoas numa nação de seiscentos mil homens prontos para a guerra, fora as mulheres e crianças, num espaço de apenas 215 anos. - Jacó viveu ainda dezessete anos na terra do Egito (Gn.47:28). Já velho e cansado, adoeceu e, pressentindo a morte, chamou José e pediu para abençoar os filhos de José, que tomou como seus próprios filhos, tendo abençoado Efraim como se fosse o primogênito de José, profetizando que Efraim seria maior que Manassés. Também abençoou seus filhos, também sendo usado pelo Espírito Santo para descrever o futuro de cada uma das tribos de Israel, vindo a falecer, tendo sido sepultado na sepultura da família na terra de Canaã. - Depois de sua morte, os irmãos de José, temerosos de que o governador do Egito aproveitasse a morte do seu pai para se vingar deles, mentiram para José, dizendo que, antes de morrer, Jacó havia determinado que José não lhes fizesse mal, mas José lhes mostrou que tinha plena consciência de que não lhes poderia fazer mal, que ele havia sido o “salvador” do seu clã, o instrumento para que o povo se multiplicasse no Egito e se tornasse uma grande nação. - José mostra-se perdoador, sem qualquer rancor ou ressentimento, como também tinha, na sua comunhão com Deus, bem entendido o plano divino para Israel. Por isso mesmo, disse aos seus irmãos que eles seriam conservados em vida e multiplicados no Egito, mas que seu destino não era o Egito e, sim, a terra de Canaã, que havia sido prometida a Abraão pelo Senhor. - Tamanha era a confiança de José a este respeito que fez seus irmãos jurarem que não deixariam o seu corpo no Egito, mas que, quando de lá saíssem para Canaã, deveriam levar os seus restos mortais, para que eles fossem sepultados na terra que Deus prometera dar a Abraão. Seus irmãos assim juraram e, com efeito, tendo José morrido na idade de cento e dez anos (Gn.50:26), seu corpo não foi sepultado, como ocorria com os governadores do Egito, mas foi mantido num caixão, caixão que seria levado por Moisés, cerca de 144 anos depois, para Canaã (Ex.13:19), restos mortais que, finalmente, seriam sepultados, muito provavelmente por Josué, ele próprio um descendente de José, cerca de 185 anos depois da morte do próprio José (Js.24:32). Quase dois séculos depois, José viu realizada a sua última profecia, porque, a exemplo de seus pais, morreu na fé, sem ter recebido as promessas, mas, vendo-as de longe, e crendo-as, e abraçando-as, confessou que era estrangeiro e peregrino na terra (Hb.11:13). - Também nesta afirmação de José, vemos mais uma demonstração da tipologia de Jesus Cristo. Assim como José não ficou na terra do Egito, Jesus também não ficou neste mundo; assim como José pediu para ser sepultado em Canaã, a terra prometida por Deus, Jesus foi levado aos céus, à Canaã celestial; assim como José acompanhou o povo de Israel na sua ida a Canaã, Jesus também nos acompanha em nossa ida aos céus, jamais nos deixando (Cf. Mt.28:20). - José, no ápice de sua vida, teve a completa compreensão a respeito da Divina Providência e, a partir desta constatação, pôde entender que Deus estava no pleno controle de todas as coisas e que haveria, mesmo, de cumprir as promessas feitas a Abraão. A provisão divina gerou em José um aumento de fé e de esperança. - Assim termina o livro de Gênesis, com a morte de José, mas não somente a sua morte, mas a fé e a esperança do governador do Egito de que a promessa feita por Abraão se cumpriria e que estava a nascer a nação da qual viria Aquele que tornaria todas as famílias da terra bendita. Gênesis termina com a certeza de que Deus haveria de redimir a humanidade e que o plano original de Deus, aparentemente transtornado com a entrada do pecado no mundo, haveria de prevalecer. Colaboração para o Portal Escola Dominical – Ev. Dr. Caramuru Afonso Francisco
FONTE Portal Escola Dominical – www.portalebd.org.br