Trump triangula na questão da homossexualidade versus aborto



Peter LaBarbera, presidente da entidade Americanos pela Verdade sobre a Homossexualidade (AFTAH), disponibilizou declaração sobre o anúncio hoje do Presidente Donald Trump de que ele deixará em vigor a ordem executiva pró-LGBT de seu antecessor Barack Obama para os funcionários federais:

“Esse é o primeiro sinal que temos de que o presidente Trump estará triangulando na questão da homossexualidade versus aborto. Por mais alegres que estejamos vendo o governo de Trump de forma confiante ousada tomando posição em favor da vida dos bebês em gestação na Marcha pela Vida, estamos agora profundamente desapontados que o sr. Trump tenha escolhido defender os falsos ‘direitos’ LGBTQ com base nas condutas homossexuais e sexualmente confusas alteráveis.
“Compreendemos que de muitas maneiras, a falta de ação de Trump ao aceitar a ordem executiva pró-LGBTQ de 2014 ecoa a cultura de concessões. Poderia até ser uma ação politicamente astuta defender ‘direitos’ gays e transgêneros e ao mesmo tempo ser pró-vida. Contudo, isso também demonstra falta de princípios, pois os direitos genuínos — que vêm de Deus — jamais podem ser baseados em conduta pecadora, alterável e contra a natureza conforme está na Bíblia. Além disso, a homossexualidade, como o aborto, é inerentemente anti-vida.
“Além disso, compreendemos que o presidente Trump vem de uma formação na Cidade de Nova Iorque em que ele defendia ‘direitos’ homossexuais. Mas agora usar o cargo dele de presidente para proclamar ‘direitos’ e tratamento favorecido com base num pecado sexual e rebelião sexual é errado. (Veja Romanos 1 — que Obama rejeitou com zombaria.) Não importa quão poderoso o novo presidente seja, ele, como Obama, é totalmente impotente para mudar a lei moral eterna de Deus.
“Pedimos que todas as organizações pró-família e pró-vida permaneçam firmes num ativismo com princípios, e não façam vista grossa quando Donald Trump tropeçar na verdade. Condenamos Obama quando ele avançava uma agenda com base no pecado no nome da ‘igualdade.’ Não devemos fazer menos com o presidente Trump.”
Como o jornal Washington Post informou, a ordem executiva sancionada por Obama — e agora mantida em vigor por Trump — tem duas partes:
“Ela expandiu proteções nas contratações federais, que já proibiam discriminação com base na orientação sexual, para também incluir identidade de gênero. E exigia que todas as empresas que fazem negócios com o governo federal tenham políticas explícitas que proíbam discriminação contra funcionários gays e transgêneros.
“A medida foi importante pois se aplicava a 24.000 empresas que empregavam coletivamente mais de 28 milhões de funcionários — que representam cerca de um quinto da força de trabalho dos EUA.”
Traduzido por Julio Severo do original em inglês de Christian Newswire: Trump Triangulates on Homosexuality vs. Abortion