ESCOLA DOMINICAL BETEL ESBOÇO - Subsídio da Lição 12


AULA EM 18 DE JUNHO DE 2017 – LIÇÃO 12
(Revista: Editora Betel)

Tema: JUDÁ É LEVADO PARA O CATIVEIRO DA BABILÔNIA

Texto Áureo: Jr 52.13
  
INTRODUÇÃO
- Querido(a) professor(a), nesta lição mostre os acontecimento e suas causas, e faça um paralelo com os nossos dias.
“para mostrar ao povo que Deus não havia mudado”, às vezes a correção da parte de Deus é necessária, pois o ser humano tem a habilidade de se acomodar diante da falta de correção, geralmente as pessoas buscam mudança diante da possibilidade do problema.
“queria que o Seu povo retornasse à verdadeira adoração”, o povo havia deixado a adoração verdadeira, conforme manda a Sua Palavra deixando-se levar pela idolatria. O tipo de culto praticado pelos cananeus era um misto de orgia e sacrifícios humanos, inclusive de crianças.
“ao trazer Israel de volta após um longo exílio”, o amor de Deus também era demonstrado pelo castigo pois Ele castiga aqueles a quem ama. Ap 3.19
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1. O PROPÓSITO DE DEUS QUANTO AO EXÍLIO
“para ser um povo exclusivo do Senhor, para ser um povo só do Senhor, que Ele não divide com ninguém. Deus não aceita que em nosso coração esteja habitando outros deuses.  

1.1. As causas que levaram o povo ao exílio.
- “fosse um povo separado entre as demais nações, Israel tinha a responsabilidade de tornar o nome de Deus conhecido no mundo, era uma responsabilidade sacerdotal.
- “responsabilidade de guiar os outros povos em direção a Deus”, a nação de Israel deveria ser um referencial de povo de Deus no mundo, para que todos os povos da Terra pudessem ter a oportunidade de ter um encontro com Deus.
- “tais como: idolatria, assassinatos, desprezos aos profetas de Deus, etc”, Deus só permitiu as coisas chegarem a esse ponto porque Ele tinha um plano muito maior para dar a humanidade a oportunidade de salvação, que seria com a vinda de Jesus Cristo. 

1.2. Uma vida sem perspectiva.
- “pensavam que ninguém estava vendo, não havia em muitos judeus o elemento chamado fé, a glória que se via no templo no tempo de Salomão, já não se testemunhava no tempo de Jeremias, por isso o povo estava cada vez mais distante de Deus.
-“leva-las à fraude espiritual”, é a crença de que estava tudo bem apesar de eles estarem em fragoroso pecado.
- “o povo de Judá estava vivendo uma vida dupla”, vivendo a aparência de povo de Deus e ao mesmo tempo vivendo entregue à idolatria e a prostituição, a semelhança de alguns crentes hoje.
“Era um culto magnífico, mas sem vida”, os cerimoniais religiosos eram belos, porém não havia mais a unção e nem a presença de Deus assim como ocorre em muitas igrejas hoje.  

1.3. O cativeiro agora era uma realidade.
- “As profecias de Jeremias eram concisas, quer dizer que elas eram precisas, objetivas.
“Babilônia era um copo de ouro na mão do Senhor”, copo de ouro porque Babilônia ostentava-se pelo ouro, só que estava na mão do Senhor, ou seja, era usado por Deus.
“resultado da cobiça babilônica ou de fracasso na política externa”, por mais que parecesse isso, não era, era a mão de Deus pesando sobre eles. Às vezes pensamos que algumas coisas ocorrem de forma natural em nossa vida, mas às vezes é a mão de Deus nos castigando e ensinando alguma lição importante.
“antes mesmo de Israel entrar em Canaã”, veja qual foi a sentença para eles se fizessem o que era mal perante o Senhor:
“O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho sairás contra eles, e por sete caminhos fugirás de diante deles, e serás espalhado por todos os reinos da terra.” Dt 28.25
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2. A CONVOCAÇÃO AO ARREPENDIMENTO

2.1. Os profetas no exílio.
- “contemporâneo dos profetas Ezequiel e Daniel, quer dizer que viveram na mesma época, sendo Jeremias era bem mais velho que eles e que Daniel era um jovem ainda na época do cativeiro.
“Daniel e Ezequiel foram profetas na cidade da Babilônia”, Daniel era profeta de Deus dentro do palácio do rei, mantendo a santidade juntamente com seus três amigos. Ezequiel ficou com o povo e profetizava às margens do rio Quebar. Ez 1.3
“Jeremias permaneceu em Jerusalém”, o povo que ficou em Jerusalém era composto por pobres, mendigos, velhos, ou seja, aqueles que os babilônicos consideraram inúteis, menos Jeremias que foi liberto por ordem de Nabucodonosor. Jr 39.11
“o Senhor prometeu jamais abandonar o Seu povo”, naquela época assim como hoje, o Senhor sempre nos ouve e fala conosco.
2.2. É preciso louvar ao Senhor.
“se dirigir para lá a fim de adorar ao Senhor, também iam para oferecer sacrifício pelo pecado, cura e gratidão. Não havia ainda um lugar para estudo da Palavra. 
“se dirigir para lá a fim de adorar ao Senhor”, com certeza orava ele intercedendo pela cidade, seguindo o salmo 122.6
“surge neste momento a sinagoga”, após o cativeiro a sinagoga passou a ser um lugar também de estudo da Palavra de Deus.
-“intensificou-se a precisão de cópias das Santas Escrituras”, com isso aumenta a quantidade de escribas e de cópias dos rolos sagrados.

2.3. Mesmo no cativeiro Deus cuida do Seu povo.
- “Deus planejou trazer seu povo de volta, o objetivo não era fazer o povo ser castigado, mas preparar o povo para receber Jesus e levantar os verdadeiros adoradores.
“o povo eleito do Senhor não poderia se contaminar”, para isso eles deveriam manter as cerimônias e por isso Deus continuou falando pelos profetas.
“nos diz a mesma coisa hoje: Não se contamine!”, não importando o tipo de cativeiro que passamos, Deus requer santidade. Estando no palácio como Daniel ou entres os pobres como Ezequiel, o Senhor sempre requer santificação.
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3. A HORA DE VOLTAR PARA CASA

3.1. A restauração do povo de Israel.
- “como os que foram transportados para o exílio, o cativeiro foi uma vergonha na mente do povo de Deus, passou a ser motivo de chacota no mundo todo.
“Muitos, de formas distintas, viveram o conhecimento da aflição”, quem estava no cativeiro sofriam o preconceito, ódio e indiferença dos babilônicos e quem estava em Jerusalém vivia na miséria entre as ruínas da cidade.
“consciência de culpabilidade pela catástrofe”, todo cidadão judeu entendeu que o motivo para o cativeiro foi o abandono da Lei do Senhor e a prática da idolatria. Por isso após o cativeiro o povo se apegou mais a Deus. 

3.2. O Senhor é Soberano.
- “discernimentos que passam longe de nossos pensamentos, quer dizer que Deus não entende as coisas como nós entendemos, nossa visão é limitada, mas a de Deus é ampla.
“usa quem Ele quer em Suas mãos”, assim como usou Nabucodonosor para castigar as nações. Às vezes nos assustamos quando vemos Deus usando uma pessoa que está em pecado, mas Ele é soberano e usa quem quer. 
“Ciro foi um instrumento nas mãos do Senhor”, veja como Deus se refere a Ciro:
“Assim diz o SENHOR ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações diante de sua face, e descingir os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharão.” Is 45.1 O rei persa Ciro tomou o reino de Belsazar, filho de Nabucodonosor na noite em ele havia bebido vinho nos utensílios da casa de Deus. Dn 5 

3.3. Deus é Deus em qualquer circunstância.
“contra o reino do Norte, Israel (2Rs 17.6)., foi o cativeiro das dez tribos do norte no ano de 722 a.C. As dez tribos foram levadas em cativeiro e não se sabe o que ocorreu, pois aquelas tribos não retornaram do cativeiro.
“não se confunde e não é surpreendido”, existem cristãos que não conhecem a grandeza de Deus e acreditam que Deus houvesse se surpreendido com a Queda do homem no Éden e por isso teve que bolar um plano “B” para salvar a raça humana. Se engana quem pensa assim. Deus sabia da Queda do homem antes mesmo de fazê-lo e desde da fundação do mundo o Senhor já havia determinado o Cordeiro para morrer por nós.
- “para usar as circunstâncias em favor daqueles que O amam”, ainda que tudo parece perdido o Senhor pode transformar a situação terrível em vitória, a desonra em dupla honra.

CONCLUSÃO
- “ Deus até nos permite sermos subjugados, sem disciplina nós nos corrompemos, por isso o Senhor nos castiga, Ele não quer nos perder para Satanás.
- Faça o resumo para a revisão e corrija o questionário.

QUESTIONÁRIO
1. O profeta Isaías havia dito a qual rei sobre a incursão babilônica?
R: O rei Ezequias (1Rs 20.16-17).

2. Quem vê todas as coisas?
R: O Senhor (Sl 33.13-15).

3. Mesmo no exílio., o profeta Daniel orava voltado para qual direção?
R: Jerusalém (Dn 6.10).

4. Quanto tempo o povo ficou cativo na Babilônia?
R: Setenta anos (Jr 29.10).

5. Quem o Senhor usou para libertar o Seu povo do cativeiro?
R: O rei Ciro (Ed 1.1-3).

Marcos André – professor
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