Betel Adultos – 4º Trimestre de 2017 – 10/12/2017 – Lição 11: A importância da Bíblia como a única regra de fé



Este post é assinado por: Cláudio R. de Souza
TEXTO ÁUREO
  • ”Toda Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3:16 – ARC).
TEXTO DE REFERÊNCIA
  • ”Para sempre, ó SENHOR, a tua palavra permanece no céu.Nunca me esquecerei dos teus preceitos, pois por eles me tens vivificado.Lâmpada para os meus pés é tua palavra e luz, para o meu caminho” (Salmos 119:89,93,105 – ARC).
  • ”Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hebreus 4:12 – ARC)
INTRODUÇÃO
Amado professor, você sabia que no segundo domingo de dezembro comemora-se o Dia da Bíblia?
Trago um pouco de história extraída da revista de EBD da CPAD…
Você sabe quando surgiu o Dia da Bíblia? Acredita-se que tenha surgido na Grã-Bretanha em 1549. Atribui-se ao Bispo Granmer, o estabelecimento de um dia especial para a leitura e intercessão em favor da Bíblia. Esse Bispo incluiu, no livro de orações do Rei Eduardo VI, um dia e que o povo pudesse interceder pela Escritura. O dia escolhido foi o segundo domingo do mês de dezembro.
No Brasil, somente após a chegada dos missionários europeus e americanos, em 1859, é que o Dia da Bíblia começou a ser celebrado pelo evangélicos.
Em 1948, com a criação da SBB (Sociedade Bíblica Brasileira), ocorreu a primeira manifestação pública concernente ao Dia da Bíblia, no monumento do Ipiranga, SP., mas somente a partir do dia 19 de dezembro de 2001 é que o Dia da Bíblia se tornou uma celebração oficial brasileira, em função da lei n° 10.335, sancionada pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, que institui a comemoração em todo o território nacional.
Alguns países e seguimentos religiosos cristãos no Brasil, costumam celebrar a data no segundo domingo de setembro, referindo-se ao trabalho do exegeta e tradutor da Bíblia, Jerônimo, tradutor da famosa Vulgata.
Nesta lição nos ateremos a este Livro que não é apenas considerado, mas literalmente É a Palavra de Deus.
Lembrando da Reforma Protestante e as 5 Solas, esta é: SOLA SCRIPTURA, isto é, ‘Somente a Escritura’!
No âmbito do estudo da teologia, tal ciência é tratada como Bibliologia e também chamada de Isagoge nos cursos superiores de Teologia. Este estudo auxilia grandemente a compreensão dos fatos da Bíblia.
1 – A IMPORTÂNCIA DA BÍBLIA
Thomas Browne afirma que a Bíblia Sagrada não é apenas a mais sublime obra literária já produzida.
Tudo nela é singular: estilo, correção, graça e proposta.
Sua singularidade acha-se no fato de ela ser a inerrante, a inefável e digna de toda aceitação, Palavra de Deus.
Nenhum outro livro conhecido pelo homem tem a autoridade de ser conhecido como a Palavra de Deus. Nenhum outro livro pode fazer semelhante reivindicação! Por isso ela é única!
Por ser a Palavra de Deus, é através dela que O conhecemos.
Os nomes mais comuns que a Bíblia emprega a si mesma, isto é, nomes canônicos, são:
  • Escrituras: “Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?” (Mateus 21.42 – ARC).
  • Sagradas Escrituras: “o qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras.” (Romanos 1.2 – ARC).
  • Livro do Senhor: “Buscai no livro do Senhor e lede: Nenhuma destas criaturas falhará…” (Isaías 34.16 – ARC).
  • A Palavra de Deus: “invalidando a palavra de Deus pela vossa própria tradição …” (Marcos 7.13 – ARC); “… a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes…” (Hebreus 4.12 – ARC).
  • Os oráculos de Deus: “… aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.” (Romanos 3.2 – ARC).
Jesus é o tema central da Bíblia. Ele mesmo o declara em Lucas 24-44 e João 5.39:
  • ”E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos” (Lucas 24:44 – ARC).
  • “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (João 5:39 – ARC).
1.1 – O Livro que tem transformado o mundo
Deus se tem revelado através dos tempos por meio de suas obras, isto é, da criação (SI 19.1-6; Rm 1.20). Porém, na Palavra de Deus temos uma revelação especial e muito maior. É dupla esta revelação:
  • a) na Bíblia, que é a PALAVRA DE DEUS ESCRITA, e
  • b) em Cristo, que é PALAVRA DE DEUS VIVA (Jo 1.1).
Esta dupla revelação é especial, porque tornou-se necessária devido à queda do homem. Após esse fatídico acontecimento, tudo se tornou corrompido ou sob a influência do pecado que se infiltrou no coração do homem caído.
A Bíblia declara que o mundo pós queda se encontra em um estado e este estado é maligno pelo que lemos: “Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo está no maligno (I Jo 5.19).
Segundo a Escritura, os homens se acham assentados em trevas e Cristo é a Luz que se manifesta e os alumia – “o povo que estava assentado em trevas viu uma grande luz; e aos que estavam assentados na região e sombra da morte a luz raiou” (Mt 4.16).
Precisamos compreender que Cristo é a própria Palavra de Deus, pois Ele é o Verbo encarnado (Jo 1.14). Assim como a Palavra é a Verdade, o Cristo também se declarou como sendo a Verdade:
A Palavra como a verdade:
  • João 17:1717 Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. (ARC) 
  • 2 Samuel 7:2828 Agora, pois, Senhor JEOVÁ, tu és o mesmo Deus, e as tuas palavras são verdade, e tens falado a teu servo este bem. (ARC) 
  • Salmos 119:142,151142 A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade.151 Tu estás perto, ó SENHOR, e todos os teus mandamentos são a verdade. (ARC)
O Cristo como a verdade:
  • João 14:66 Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. (ARC)
A filosofia apresenta um termo chamado ‘Silogismo’ que nada mais é que uma conexão de ideias. Aristóteles designou a argumentação lógica perfeita, constituída de três proposições declarativas que se conectam de tal modo que a partir das duas primeiras, chamadas premissas, é possível deduzir uma conclusão.https://pt.wikipedia.org/wiki/Silogismo
Ou seja, no caso acima, temos as duas premissas que se declaram, sendo as afirmações de que a Palavra de Deus, isto é, a Bíblia consiste uma verdade! A segunda premissa também verdadeira é a afirmação de que Cristo é também a verdade! Então temos duas declarações que resultará em uma terceira, chamada de conclusiva… Se a Palavra é a verdade e Cristo também é a verdade, logo, por silogismo, Cristo é a própria Palavra!
O apóstolo João compreendeu muito bem esta verdade e por isso de forma muito natural, ele afirmou:
  • “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um” (1 João 5.7 – ARC).
Note bem que o nome de Jesus (terceira pessoal da trindade) é substituído pelo termo “a Palavra” sem que haja prejuízos na significação porque desde o princípio, Cristo era o verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus” (Jo 1.1).
Deste modo, tanto Cristo, como a Bíblia surge como luzeiros a alumiar o mundo em trevas.
A Bíblia, desde então, tem sido o Livro cujas palavras, ensinos, conselhos e orientações são de grande serventia para a humanidade.
Ela eleva os padrões éticos e morais de uma sociedade. A grande maioria das legislações de um povo foram constituídas tendo por base as Leis de Deus contidas nas Escrituras.
As principais mudanças registradas na história, teve a Bíblia como fundamento, como por exemplo a luta em favor dos direitos civis dos negros nos EUA que teve como um dos seus ícones proeminentes, o pastor protestante Batista Martin Luther King Jr, famoso pelo discurso em Washington “I Have Dream” ou seja, “Eu tenho um sonho”.
A Bíblia foi o esteio deste pastor para que o seu sonho viesse a tornar-se uma realidade, pois ele viu que nem o Deus da Bíblia fez distinção entre as pessoas (Rm 2.11)!
Em 1964, Martin, ganhou o prêmio Nobel da Paz pelo combate à desigualdade racial através da Não Violência!
A própria história da Reforma Protestante, que revolucionou o cristianismo, também teve a Escritura como mola mestra do processo, pois foi o versículo lido por Martinho Lutero em Romanos 1.17b “…Como está escrito: Mas o justo viverá da fé”,que desencadeou todo o movimento hoje conhecido.
A Bíblia, apesar de ter sido produzida no contexto histórico cultural judaico, ninguém pode negar a sua universalidade. É o único livro que foi contemporâneo em todas as épocas e eras e até hoje, mesmo com a multiplicação da ciência, da atualidade dos pensamentos filosóficos, continua com a mesma contemporaneidade. Sua mensagem nunca será ultrapassada e nunca ser perderá com o tempo.
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O pastor Antônio Gilberto afirma que o mundo hoje é melhor devido à influência da Bíblia. Mesmo os próprios inimigos da Bíblia admitem que nenhum livro em toda história da humanidade teve tamanha influência para o bem; eles reconhecem o seu efeito sadio na civilização. Milhões de pessoas antes de conhecerem, amarem e obedecerem a este Livro, eram escravos do pecado, dos vícios, da idolatria, do medo, das superstições, da feitiçaria. Eram mundanas, vaidosas, iracundas, desconfiadas, etc., mas, depois que abraçaram este Livro, foram por ele transformadas em criaturas salvas, alegres, libertas, felizes, santificadas. Abandonaram todo o mal em que antes viviam e tornaram-se boas pessoas para a família, para a sociedade e para a pátria. Mostrem-me, se for possível, outro livro com o poder de influenciar e transformar beneficamente, não só indivíduos, mas regiões e nações inteiras, conduzindo-os a Deus!
Apesar do tópico já estar um tanto longo, preciso ainda mencionar a condição moral de alguns povos sem a Bíblia:
Os gregos. Dentre os povos antigos, os gregos foram os mais cultos e doutos nas letras. Seus filósofos e literatos foram os maiores de todos os tempos. No entanto, a grande cultura grega e seus livros sem conta, nunca detiveram a onda de licenciosidade, impureza e idolatria que sempre prevaleceu no mundo grego.
Em Corinto, por exemplo, havia, no templo de Vênus, mil mulheres devotas que traziam ao seu tesouro os lucros de sua impureza.
Sócrates fazia da moral o assunto único da sua filosofia, e mesmo assim, recomendava a adivinhação, e ele próprio se entregava à fornicação.
Platão, o grande discípulo de Sócrates, ensinava que mentir era coisa honrosa. A sabedoria deles e seus milhares de livros não os conduziu à salvação desses e outros males. Estes dois, Platão e Sócrates, foram homossexuais ativos, como relata o historiador romano Suetônio.
Os romanos foram os mais famosos como legisladores, guerreiros, oradores e poetas. Sua legislação, em parte, era boa, porque em parte veio de Moisés (o maior legislador). Muitas das leis brasileiras vêm das leis portuguesas, que, por sua vez, vieram das romanas, hauridas, como já dissemos, do Pentateuco. No entanto, o padrão dos costumes e da moral, foi dos mais baixos em Roma, como bem registra a História. Mesmo entre as famílias abastadas, civilizadas e regularmente constituídas, as descobertas arqueológicas, gravuras e descrições revelam fatos que o recato proíbe enumerar.
Cícero, o maior orador romano, um espécime de excelência dentre os romanos, defende a fornicação, e a recomenda, e, por fim, pratica o suicídio.
Catão, o Censor, tido como o mais perfeito modelo de virtude, foi réu da prostituição e embriaguez; advogou, e, mais tarde, praticou o suicídio.
Júlio César tinha encontros amorosos com o rei Nicomedes da Bitínia.
O imperador Calígula (37-41 d.C.) viveu amasiado com sua irmã Drusila (Suetônio).
Nero, o famigerado imperador romano, viveu com sua irmã Agripina. Viveu depois amasiado com dois eunucos; o primeiro chamado Sporus, e o segundo Doríphorus (Suetônio).
Messalina, a imperatriz, esposa de Cláudio, imperador de 41-54 d.C. foi extremamente depravada (Juvenal).
Se isto era assim entre a classe alta, o que não acontecia na classe baixa?
É somente a Bíblia que nos faz ser diferentes desses povos. Sem ela, nós nos tornaríamos semelhantes a eles.
A Bíblia desde sempre, presta uma grande contribuição a humanidade e ignorá-la como muitos fazem é o mais catastrófico erro que o homem poder cometer, pois ela não só revela o Criador, mas trata da história da própria redenção do homem.
Disse o grande comentador devocional da Bíblia, Dr. F. B. Meyer: “O melhor argumento em favor da Bíblia é o caráter que ela forma”.
1.2 – Um livro amado e odiado
O grande problema dos homens naturais é que eles encaram a Bíblia apenas como uma obra literária. Eles a colocam na mesma prateleira dos demais livros, a consideram um livro como outro qualquer, no entanto a Bíblia é o Livro de Deus e deve ser encarada como a Palavra de Deus revelada ao homem.
O homem insensato se perturba com este livro e movido pelo espírito do anticristo, tenta a todo custo aniquilá-la.
O reverendo Sidney Clarence Stuart Collett da comunidade Batista da Inglaterra, sobrevivente ao naufrágio da famosa embarcação chamada Titanic afirmou “Tentar para a circulação da Bíblia é como colocar o nosso ombro contra o ardente e chamejante círculo do sol e tentar pará-lo em seu curso de fogo”.
O pastor David Cloud enumera interessantes casos de tentativas de denegrir ou destruir a Palavra de Deus. Todos obviamente sem sucesso algum.
  • 1 – O escritor grego, Porphyry tentou destruir a credibilidade da Bíblia no ano 304 dC. No processo, ele escreveu quinze livros contra a Bíblia e o Cristianismo em geral. Ele foi bem sucedido? É evidente que não. A Bíblia ainda está de pé (e ainda mais forte que antes). E sobre Porphyry, bem, vamos pensar assim: você pode nomear seus quinze livros? Alguém pode mencionar pelo menos um deles? Porphyry é uma das várias pessoas que, ao longo da história tentaram anatematizar, queimar, destruir, consider fora da lei, restringir, ridicularizar ou desacreditar a Bíblia;
  • 2 – Outro exemplo é um escritor grego de sátiras, de nome Luciano, que escreveu dois livros no século II para tentar ridicularizar a Bíblia. Esses dois livros foram chamados O Diálogo dos Deuses e O Diálogo dos Mortos. Há uma chance extremamente boa de você não ter uma cópia de cada um desses livros em sua biblioteca pessoal. Mas você provavelmente tem uma Bíblia em algum lugar da casa; um testemunho da habilidade da Bíblia de sobreviver a seus atacantes;
  • 3 – Em 303 dC, o imperador romano Diocleciano publicou um decreto real para impedir os cristãos de adorarem Jesus Cristo e para destruir as suas Escrituras. Cada oficial no império foi ordenado destruir igrejas, deixá-las rentes ao chão, e queimar todas as Bíblia encontradas em seus distritos (Stanley Greenslade, Cambridge History of the Bible). Vinte e cinco anos depois, seu sucessor, Constantino, emitiu outro decreto ordenando 50 Bíblias serem publicadas às expensas do governo (Eusébio). Que pena que Diocleciano não percebeu a promessa da Bíblia: “seca-se a erva e cai sua flor, mas a palavra do nosso Deus permanece eternamente“ (Is 40:8).
  • 4 – O ateu Robert Ingersoll uma vez declarou: “dentro de 15 anos eu terei a Bíblia enterrada num necrotério”. Bem, 15 anos depois, Robert Ingersoll foi enterrado num cemitério, mas a Bíblia ainda vive!
  • 5 – Os regimes comunistas na Rússia e na China tentaram destruir a Bíblia e sua influência, mas eles têm sido completamente vencidos. Há mais igrejas na Rússia hoje do que nunca antes em sua história, e as prensas não podem imprimir Bíblias suficientes para satisfazer a insaciável demanda na China comunista.
  • 6 – Nos anos 1700 o escritor ateu francês Voltaire ousadamente proclamava: “dentro de 100 anos, a Bíblia e o Cristianismo serão varridos da existência e passarão à história”. Bem, dentro de 50 anos, Voltaire foi varrido da existência e passou à história, e a Sociedade Bíblica de Genebra usou a casa de Voltaire e sua editora para imprimir e distribuir milhares de Bíblias (Geisler and Nix, A General Introduction to the Bible, 1986, pp. 123, 124). Esta irônica virada nos eventos não deveria surpreender a ninguém, porque Deus prometera que “Os céus e terras passarão mas minhas palavras não passarão” (Mt 24:35). No mesmo ano que Voltaire disse “em 50 anos a partir de agora, o mundo não mais ouvirá sobre a Bíblia”, o Museu Britânico pagou 500.000 libras por um antigo manuscrito da Bíblia, enquanto ao mesmo tempo em Paris, um dos livros de Voltaire foi vendido por 8 centavos.
  • 7 – Os céticos liberais do século 19 tentaram destruir a autoridade da Bíblia, afirmando que ela é cheia de mitos e que é historicamente imprecisa. Eles alegaram que a escrita [a capacidade de escrever] não existia nos dias de Moisés. Eles duvidaram da existência de Ur dos Caldeus, das avançadas antigas cidades-estado e torres religiosas mencionadas em Gênesis 10-11, dos complexos códigos legais naquela época, de camelos na Palestina nos dias de Abraão, da existência do rei Davi e do Rei Salomão, da existência dos hititas e dos filisteus, de Sargão e Nabucodonosor e Baltasar, para citar alguns. Eles disseram que o livro de Atos estava cheio de imprecisões históricas.http://gospelbrasil.topicboard.net/t7712-a-indestrutibilidade-da-biblia-prova-que-ela-e-a-palavra-de-deus
Em todos esses casos e centenas mais, os céticos foram provados que estavam errados e a Bíblia foi provado que estava certa.
Nem mesmo satanás com toda a sua artimanha e poderio sobre os sistemas do mundo pode destruí-la, porque como já vimos acima, ela é o próprio Filho de Deus!
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Através dos séculos, muitos ataques contra a Bíblia se tornaram amargas perseguições junto com fortes tentativas de destruí-la. Muitos ataques contra a Bíblia vieram de escarnecedores. Mas houve alguns que, depois de examinarem os fatos, mudaram suas opiniões e foram convertidos. Mais uma vez cito o pastor David Cloud e seus magnificos exemplos:
  • 1 – Gilbert West, um poeta inglês, que foi incluído em Lives of the Most Eminent English Poets , escrito por Samuel Johnson, enquanto era um estudante em Oxford resolveu desbancar o relato bíblico da ressurreição de Cristo. Em vez disso, ele provou para sua própria satisfação que Cristo ressuscitou dos mortos e publicou Observations on the History and Evidences of the Resurrection of Jesus Christ.
  • 2 – George Lyttelton, um estadista Inglês, escritor e poeta que foi educado em Oxford, determinou-se provar que Paulo não foi convertido como a Bíblia diz. Em vez disso, Lyttelton escreveu um livro fornecendo evidências de que a conversão de Paulo foi real e que é evidência de que Jesus realmente ressuscitou dos mortos. O livro foi intitulado Observations on the Conversion and Apostleship of St. Paul.
  • 3 – Frank Morison, um advogado, jornalista e romancista, começou a escrever um livro para disprovar a ressurreição de Cristo. Em vez disso, ele se converteu e escreveu um livro em defesa da ressurreição intitulado Who Moved the Stone?
  • 4 – Simon Greenleaf, Professor Royall de Direito na Universidade de Harvard e uma das mentes mais célebres entre os juristas da América, determinou-se expor o “mito” da ressurreição de Cristo, de uma vez por todas, mas a sua análise aprofundada obrigou-o a concluir que Jesus ressuscitou dentre os mortos. Em 1846, ele publicou An Examination of the Testimony of the Four Evangelists by the Rules of Evidence Administered in the Courts of Justice.
  • 5 – General Lew Wallace era um Governador Territorial nos dias que se seguiram à Guerra Civil Americana. Ele era um senador em Indiana com a idade de 29 anos e era considerado um homem muito estudioso. Ele não confiava no Cristianismo ou na Bíblia, assim ele se pôs a escrever um livro cético disprovando a ambos. Nos seus estudos ele descobriu que a Bíblia e Cristo são verdadeiros e se tornou um cristão devoto. O general Wallace nunca escreveu seu livro contra a Bíblia, ao invés ele escreveu a clássica novela cristã Ben Hur.
  • 6 – William Ramsey, um renomado arqueólogo e estudioso inglês, foi para a Ásia Menor com o propósito expresso de provar que a Bíblia é historicamente imprecisa. À medida que esmeradamente se debruçava sobre antigos artefatos e detalhes, para sua surpresa ele descobriu que a Bíblia era precisa no menor dos detalhes. Ele concluiu, que o livro de Atos foi escrito durante a vida dos apóstolos e que é historicamente absolutamente preciso. A evidência foi tão convincente que Sir Ramsey se tornou um cristão e um grande estudioso e erudito da Bíblia, particularmente do Novo Testamento.
  • 7 – Josh McDowell era um cético quando ele entrou na universidade para cursar direito, mas ele aceitou um desafio por alguns cristãos para examinar a alegação de que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele diz: “Eu decidi escrever um livro que iria fazer do cristianismo uma piada intelectual.” Ele viajou por todo os EUA e Europa para reunir provas para provar o seu caso, mas em vez disso ele se converteu a Cristo e escreveu um livro defendendo a Bíblia, intitulado Evidence That Demands a Verdict (publicado em português como Evidências que Exigem um Veredicto). McDowell concluiu: “Depois de tentar esmigalhar a historicidade e a validade das Escrituras, cheguei à conclusão de que é historicamente [absolutamente] confiável. Se alguém descarta a Bíblia alegando que ela não é [totalmente] confiável, então deve-se descartar quase toda a literatura da Antiguidade. … Eu acredito que nós podemos manter as Escrituras em nossas mãos e dizer: “A Bíblia é merecedora de [toda nossa] confiança e é historicamente [absolutamente] confiável”” (The New Evidence, p. 68).
  • 8 – Dr. Richard Lumsden, professor de Parasitologia e de Biologia Celular, foi reitor da escola de pós-graduação da Universidade de Tulane e treinou 30 doutores [seus orientandos]. Quando ele foi desafiado por um estudante a conseguir apresentar alguma evidência a favor da evolução, ele procurou refutar o aluno demonstrando a evidência científica da evolução. Em vez disso, ele se convenceu de que a evidência está faltando [não havia nenhuma evidência]. Isso o levou a um exame da Bíblia, o que levou à sua conversão a Jesus Cristo.http://gospelbrasil.topicboard.net/t7712-a-indestrutibilidade-da-biblia-prova-que-ela-e-a-palavra-de-deus
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Como bem disse alguém: “Ao longo dos anos, a Bíblia tem sido uma poderosa bigorna que tem consumido os franzinos martelos dos escarnecedores.”
1.3 – O Livro mais exato da humanidade
O estudo da Bíblia tem por finalidade básica o conhecimento de Deus. Isso é visto desde o seu primeiro versículo, no qual vemos que tudo tem o seu centro em Deus. Ela é um Livro que possui uma Mensagem!
Antônio Gilberto afirma que a causa motivadora de ensinar a Bíblia aos outros deve ser a de levá-los a conhecer a Deus. Se chegarmos a conhecer o Livro e falharmos em conhecer a Deus, erramos no nosso propósito, e também o propósito de Deus por meio do seu Livro seria inútil, pois este é o Livro que manifesta a vontade de Deus para todos os homens.
Na época patriarcal, a revelação divina era transmitida escrita e oralmente. A escrita já era conhecida na Palestina séculos antes de Moisés; a Arqueologia tem provado isto, inclusive tem encontrado inúmeras inscrições, placas, sinetes e documentos antediluvianos.
O Cânon do Antigo Testamento, como o temos atualmente, ficou completo desde o tempo de Esdras, após 445 a.C. Entre os judeus, tem ele três divisões, as quais Jesus citou em Lucas 24.44 – LEI, PROFETAS, ESCRITOS – “E disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos”.
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O pastor Antônio Gilberto, em seu livro intitulado, “A Bíblia Através dos Séculos” (leitura indispensável para os estudantes da Bíblia), presta formidável auxílio sobre a composição da Palavra de Deus. Diz ele:
O Cânon do Antigo Testamento: Foi formado num espaço de mais de mil anos (+ – 1046 anos) – de Moisés a Esdras. Moisés escreveu as primeiras palavras do Pentateuco por volta de 1491 a.C. Esdras entrou em cena em 445 a.C. Esdras não foi o último escritor na formação do cânon do Antigo Testamento; os últimos foram Neemias e Malaquias, porém, de acordo com os escritos históricos, foi ele que, na qualidade de escriba e sacerdote, reuniu os rolos canônicos, ficando também o cânon encerrado em seu tempo.
A chamada Alta Crítica tem feito uma devastação com seu modernismo e suas contradições no que concerne à formação, fontes de autenticidade do cânon, especialmente o do Antigo Testamento, mutilando quase todos os seus livros. Em resumo, a Alta Crítica é a discussão das datas e da autoria dos livros. Ela estuda a Bíblia do lado de fora, externamente, baseada apenas em fontes do conhecimento humano.
Por sua vez, a Crítica Textual, também conhecida por Baixa Crítica, estuda o texto bíblico, e este somente, e, ao lado da Arqueologia, vem alcançando um progresso valioso, posto à disposição do estudante das Escrituras. Por exemplo, a teoria de que a escrita era desconhecida nos dias de Moisés já foi destruída. E de ano para ano aumentam os achados nas terras bíblicas, evidenciando e comprovando as narrativas e fatos do Antigo Testamento.
A formação do cânon foi gradual. Houve, originalmente, a transmissão oral, como se vê em Jó 15.18. Jó é tido como o livro mais antigo da Bíblia.
Convém ter em mente aqui que toda cronologia bíblica é apenas aproximada. Já no Novo Testamento, há precisão de muitos casos. Essa cronologia vai sendo atualizada à medida que os estudos avançam e a Arqueologia fornece informes oficiais.
Mediante tais provas irrefutáveis, os homens estão tendo mais respeito pelo Livro Sagrado! Toda a Bíblia vem sendo confirmada pela pá do arqueólogo e pelos eruditos em antiguidades bíblicas. Coisas que pareciam as mais incríveis são hoje aceitas por todos, sem objeções. O estudante das Escrituras deve estar prevenido contra a Alta Crítica.
Citando ainda o pastor Antônio Gilberto:
O Cânon do Novo Testamento: Assim como no Antigo Testamento, homens inspirados por Deus escreveram aos poucos os livros que compõem o cânon do Novo Testamento. Sua formação levou apenas duas gerações: quase 100 anos. Em 100 d.C. todos os livros do Novo Testamento estavam escritos. O que demorou foi o reconhecimento canônico, isto motivado pelo cuidado e escrúpulo das igrejas de então, que exigiam provas concludentes da inspiração divina de cada um desses livros. Outra coisa que motivou a demora na canonização foi o surgimento de escritos heréticos e espúrios com pretensão de autoridade apostólica. Trata-se dos livros apócrifos do Novo Testamento, fato idêntico ao acontecido nos tempos do encerramento do cânon do Antigo Testamento.
Isso ocorreu no III Concilio de Cartago, em 397 d.C. Nessa ocasião, foi definitivamente reconhecido e fixado o cânon do Novo Testamento. Como se vê, houve um amadurecimento de 400 anos!
Aqui abrangemos sobre a perfeita harmonia e unidade da Bíblia, cuja existência e preservação até os dias de hoje, atribuímos como um milagre divino.
Há nela 66 livros, escritos por cerca de 40 escritores, cobrindo um período de 16 séculos. Esses homens, na maior parte dos casos, não se conheceram. Viveram em lugares distantes de três continentes, escrevendo em duas línguas principais (hebraico – A.T. e grego N.T.). Devido a estas circunstâncias, em muitos casos, os autores nada sabiam sobre o que já havia sido escrito. Muitas vezes um escritor iniciava um assunto e, séculos depois, outro completava-o, com tanta riqueza de detalhes, que somente um livro vindo de Deus podia ser assim. Uma obra humana, em tais circunstâncias, seria uma babel indecifrável!
Antônio Gilberto pormenoriza alguns destes detalhes:
  • Os escritores. Foram homens de todas as atividades da vida humana, daí a diversidade de estilos encontrados na Bíblia. Moisés foi príncipe e legislador, além de general. Josué foi um grande comandante. Davi e Salomão, reis e poetas. Isaías, estadista e profeta. Daniel, chefe de estado. Pedro, Tiago e João, pescadores. Zacarias e Jeremias, sacerdotes e profetas. Amos era homem do campo: cuidava de gado. Mateus, funcionário público. Paulo, teólogo e erudito, e assim por diante. Apesar de toda essa diversidade, quando examinamos os escritos desses homens, sob tantos estilos diferentes, verificamos que eles se completam, tratando de um só assunto! O produto da pena de cada um deles não gerou muitos livros, mas um só livro, poderoso e coerente!
  • As condições. Não houve uniformidade de condições na composição dos livros da Bíblia. Uns foram escritos na cidade, outros no campo, no palácio, em ilhas, em prisões e no deserto. Moisés escreveu o Pentateuco nas solitárias paragens do deserto. Jeremias, nas trevas e sujidade da masmorra. Davi, nas verdes colinas dos campos. Paulo escreveu muitas de suas epístolas nas prisões. João, no exílio, na ilha de Patmos. Apesar de tantas diferentes condições, a mensagem da Bíblia é sempre única. O pensamento de Deus corre uniforme e progressivo através dela, como um rio que, brotando de sua nascente, vai engrossando e aumentando suas águas até tornar-se caudaloso. A mensagem da Bíblia tem essa continuidade maravilhosa!
  • Circunstâncias. As circunstâncias em que os 66 livros foram escritos também são as mais diversas. Davi, por exemplo, escreveu certas partes de seus trabalhos no calor das batalhas; Salomão, na calma da paz…. Há profetas que escreveram em meio a profunda tristeza, ao passo que Josué escreveu durante a alegria da vitória. Apesar da pluralidade de condições, a Bíblia apresenta um só sistema de doutrinas, uma só mensagem de amor, um só meio de salvação. De Gênesis a Apocalipse há uma só revelação, um só pensamento, um só propósito.
  • A razão dessa harmonia e unidade. Se a Bíblia fosse um livro puramente humano, sua composição seria inexplicável. Suponhamos que 40 dos melhores escritores atuais, providos de todo o necessário, fossem isolados uns dos outros, em situações diferentes, cada um com a missão de escrever uma obra sua. Se no final reuníssemos todas as obras, jamais teríamos um conjunto uniforme. Seria a pior miscelânea imaginável! – Concorda o leitor?
Pois bem, imagine isto acontecendo nos antigos tempos em que a velha Bíblia foi escrita… A confusão seria muito maior! Não havia meios de comunicação, nem facilidades materiais, mas dificuldades de toda a sorte. IMAGINE O QUE SERIA A BÍBLIA SE NÃO FOSSE A MÃO DE DEUS!
Não há na Bíblia contradição doutrinária, histórica ou científica. Uma coisa maravilhosa é que esta unidade não jaz apenas na superfície; quanto mais profundo for o estudo, tanto mais ela aparecerá. Há, é certo, na Bíblia, aparentes contradições. Seus inimigos sustentam haver erros nela em grande quantidade. Mas o que acontece é que estando alguém com uma trave no olho (Mt 7.3-5), sua visão fica deformada. Um espírito farisaico, ceticista e orgulhoso, sempre achará falhas na Bíblia, geralmente porque já se dirige a ela com ideias preconcebidas e falsas.
Se alguma falha for encontrada na Bíblia, será sempre do lado humano, como tradução malfeita, grafia inexata, interpretação forçada, má compreensão de quem estuda, falsa aplicação aos sentidos do texto, etc., portanto, quando encontrarmos na Bíblia um trecho discrepante, NÃO PENSEMOS LOGO QUE É ERRO! Saibamos refletir como Agostinho, que disse: “Num caso desses, deve haver erro do copista, tradução malfeita do original, ou então, sou eu mesmo que não consigo entender…”.
  • Quanto à unidade física da Bíblia, ninguém sabe ao certo como os 66 livros se encontraram e se agruparam num só volume. Isto foi obra de Deus! Sabemos que os escritores não escreveram os 66 livros de uma vez, nem em um só lugar, nem com o objetivo de reuni-los num só volume, mas em intervalos, durante 16 séculos, e, em lugares que vão da Babilônia a Roma!
Finalizando o estudo desta prova da Bíblia como Palavra de Deus, reiteramos que a perfeita harmonia desse livro é, para a mente humilde e sincera, uma prova incontestável da sua origem divina. É uma prova de que uma única mente via tudo e guiava os escritores.
Suponhamos que, na cidade onde moramos, um edifício fosse ser construído com pedras a serem preparadas em várias partes do Brasil. Chegadas as pedras, ao serem colocadas, encaixavam-se perfeitamente na construção, satisfazendo todos os detalhes e requisitos da planta. – Que diria o leitor se tal fato acontecesse? – Que apenas um arquiteto dirigira os operários nas diversas pedreiras, dando minuciosas instruções a cada um deles. É o caso da Bíblia – O Templo da verdade de Deus. As “pedras” foram preparadas em tempos e lugares remotos, mas ao serem postas juntas, combinaram-se perfeitamente, porque atrás de cada elemento humano estava em operação a mente infinita de Deus!
2 – A BÍBLIA APLICADA À VIDA CRISTÃ
A Palavra de Deus pode ser considerada como uma nascente de águas cristalinas.
É a fonte transbordante de águas vivas que nos encharcam de Deus.
Como disse o pastor que homenageou o pastor Geziel Gomes quando comemorava 50 anos de matrimônio (Bodas de Ouro) na AD de São Cristóvão – RJ, citando diversos predicados da Palavra de Deus:
Que a Palavra revoluciona;
Que essa Palavra impulsiona;
Que a Palavra impressiona;
Que a Palavra educa;
Que a Palavra ensina;
Que a Palavra fascina;
Que a Palavra conserva;
Que a Palavra preserva;
Que a Palavra santifica;
Que a Palavra purifica;
Que a Palavra edifica;
Que a Palavra qualifica;
Que a Palavra robustece;
A Palavra enriquece;
A Palavra acontece;
Que a Palavra envolve;
Que a Palavra resolve;
Que a Palavra move;
Que a Palavra comove;
Que a Palavra converte;
Que a Palavra manda;
Que a Palavra encanta;
Que a Palavra quebranta;
Que a Palavra levanta;
Que a Palavra vê;
Que a Palavra prevê;
Que a Palavra provê;
Que a Palavra regenera;
A Palavra supera;
A Palavra impera;
Que a Palavra forma;
A Palavra transforma;
A Palavra reforma;
A Palavra informa;
Que a Palavra é luz;
Que a Palavra conduz;
Que a Palavra introduz;
Que a Palavra reluz;
Que a Palavra é viva;
Que a Palavra é santa;
A Palavra é pura;
A Palavra é energia;
A Palavra é profecia;
A Palavra é sabedoria;
A Palavra é unção;
A Palavra é revelação;
A Palavra é riqueza;
A Palavra é fortaleza;
A Palavra é ouro;
A Palavra é tesouro;
A Palavra é alimento;
A Palavra é mantimento;
A Palavra é suprimento;
A Palavra é pão;
A Palavra é água;
A Palavra é azeite;
A Palavra é leite;
A Palavra é maná;
A Palavra manjar;
A Palavra é mel;
A Palavra é ceia;
A Palavra lâmpada;
A Palavra é buzina;
A Palavra é trombeta;
A Palavra é bandeira;
A Palavra é credencial;
A Palavra é distintivo de campeão;
A Palavra ressuscita;
A Palavra salva;
A Palavra cura;
A Palavra perdoa;
A Palavra é arma;
A Palavra é armamento;
A Palavra é equipamento;
A Palavra é escudo;
A Palavra é espada;
A Palavra é capacete;
A Palavra é broquel;
A Palavra cinturão;
A Palavra é cinto;
A Palavra é fogo;
A Palavra esconde;
A Palavra revela;
A Palavra fecha;
A Palavra abre;
A Palavra ataca;
A Palavra contra-ataca;
A Palavra multiplica;
A Palavra surpreende;
A Palavra defende;
A Palavra é torpedo que racha o crânio dos demônios!
A Palavra é bomba que vai estraçalhar o cérebro de satanás!
Ufa! Portanto, que possamos reter esta Palavra incomum dentro de nós, próxima de nós a fim de que seu conteúdo produza a vida abundante que Ele mesmo nos prometeu (Ez 47.8; Jo 10.10).
2.1 – A Bíblia deve ser o alimento da vida diária
Assim como necessitamos de alimento para o nosso corpo físico, igualmente o nosso ser espiritual viverá de toda a palavra que procede de Deus (Mt 4.4).
A Bíblia apresenta à Deus como o nosso provedor (Rm 8.32b). Quem reconhece a Deus como pastor de sua alma, de nada terá falta (Sl 23.1).
No capítulo da criação, o Senhor tomou todas as providências a fim de não faltar mantimento aos homens e aos animais (Gn 1.29,30) e assim tem sido ao longo de toda a história, pois foi Ele quem prometeu sementeira e sega permanentemente (Gn 8.22).
Ele determinou a dieta de Noé (Gn 9.1-3); Ele deu pão a Israel no deserto (Dt 2.7) e visitou a terra de Judá para também lhes dar pão (Rt 1.6; Ne 9.25).
A Bíblia enfatiza os alimentos porque eles produzem a vitalidade necessária ao organismo dos seres vivos.
Se o homem deixar de comer, o seu sistema começa a entrar em colapso e se insistir em abster-se do alimento, certamente morrerá.
A Bíblia fala em frutos, frutas, mel, leite, manteiga, vinagre, vinho, pão e outros (II Sm 16.2; 6.19; 17.29; Is 7.15; Rt 2.14). Estes textos nos ajudam a refletir sobre a necessidade que temos de alimentar o nosso corpo, que é o templo do Espírito Santo, mas também a nossa alma, que somente se satisfaz com a preciosa Palavra de Deus.
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Pastor Geziel Gomes explica que assim como há diferente tipos de vida, há diferentes classes de alimentos. Este é um princípio estabelecido por Deus em Deuteronômio 8.3 que diz: “E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem” e reafirmado pelo Senhor Jesus em Mateus 4.4: “Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”. Para o homem natural, o pão da terra e para o homem espiritual, a Palavra que sai da boca de Deus. Por isso Jesus afirmou: “as palavras que eu vos disse são espírito e vida” (Jo 6.63b – ARC).
O alimento espiritual é superior ao natural.
O alimento natural é transitório, limitado e perecível. Ele atende as necessidades orgânicas e não exerce qualquer influência de valor eterno.
O alimento espiritual, por sua vez, é superior! Relaciona-se com o mundo espiritual, com o reino de Deus que “não é comida nem bebida” (Rm 14.17 – ARC).
A Palavra de Deus revela que três homens comeram o rolo que continha a Palavra de Deus:
1 – Profeta Jeremias
  • “Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome me chamo, ó SENHOR, Deus dos Exércitos” (Jr 15.16 – ARC).
2 – Profeta Ezequiel
  • “Depois, me disse: Filho do homem, come o que achares; come este rolo, e vai, e fala à casa de Israel.Então, abri a minha boca, e me deu a comer o rolo.disse-me: Filho do homem, dá de comer ao teu ventre e enche as tuas entranhas deste rolo que eu te dou. Então, o comi, e era na minha boca doce como o mel” (Ez 3.1-3 – ARC).
3 – Apóstolo João 
  • “E fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. E ele disse-me: Toma-o e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como mel” (Ap 10.9 – ARC).
Uma vida espiritual saudável está condicionada à posição que cada um de nós adotamos em relação a Palavra de Deus, o alimento da nossa alma.
Atenhamos ao alimento espiritual. Leiamos a Palavra de Deus cada dia. Temos mais de 2 refeições regulares durante o dia para o corpo. E para a alma, quantas tem feito?
2.2 – A Bíblia e o Espírito Santo
Myer Pearlman e Antônio Gilberto afirmaram que a Bíblia é o único livro existente que pode ser lido, tendo o próprio autor sempre ao lado.
  • “Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo quanto vos tenho dito” (Jo 14:26 – ARC).
É impossível desassociar a Palavra de Deus do Espírito Santo; ambos estão inseparavelmente ligados!
A Bíblia é o resultado da inspiração do Espírito Santo dada aos homens comuns, mas convertidos e dependentes de Deus. Assim como a Bíblia foi escrita debaixo da inspiração, para entendê-la necessitamos igualmente da iluminação do Espírito Santo.
É o Espirito Santo quem aplica e explica a Bíblia. É sob a unção deste Espírito que o homem se torna apto a pregar e a ensinar a Palavra de Deus. Isto acontece porque:
  • 1 – Ele é o Espírito de sabedoria (Ef 1.17; Is 11.2; I Jo 2.20);
  • 2 – Ele é o Espírito que impulsiona e ilumina (I Ts 1.5; II Pe 1.21);
  • 3 – Ele é o Espírito que faz lembrar (Jo 14.26);
  • 4 – Ele é o Espírito que ensina (Lc 12.12; I Co 2.13; Ne 9.20; Is 40.13,14; Mc 12.36; 13.11; Jo 12.16; Rm 8.26);
  • 5 – Ele é o Espirito que revela (Lc 2.26; I Co 2.10,11; I Tm 4.1; I Pe 1.12).
Em cada pessoa que aceita Jesus como Salvador, o Espírito Santo põe em sua alma a certeza quanto à autoridade da Bíblia. É uma coisa automática. Não é preciso ninguém ensinar isso. Quem de fato aceita Jesus, aceita também a Bíblia como a Palavra de Deus, sem argumentar.
Assim como o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas no princípio, e daí surgiu a luz, pela Palavra de Deus, hoje o mesmo Espírito de Deus está se movendo no coração dos homens, para aplicar neles a Palavra de Deus que produz luz (Gn 1.2,3; II Co 4.6).
É o Espírito Santo quem aplica a Palavra de Deus nas vidas dos pecadores para serem salvos (Jo 16.8) e em nossas vidas para sermos edificados.
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Foi o Espírito Santo, o grande maestro que orquestrou a harmonia da Bíblia, mesmo ela tendo sido constituída em aproximadamente 1600 anos, tendo aproximadamente 40 escritores diferentes vivendo em lugares e períodos também diferentes. Somente através do Espírito Santo tal façanha foi possível.
Geziel Gomes traz interessante curiosidade sobre esta harmonia dos 66 livros da Bíblia quando compara apenas os livros de Gênesis (o primeiro livro da Bíblia) e Apocalipse (o último) – Normalmente Apocalipse termina o que Gênesis inicia.
  • 1 – A terra é criada em Gênesis e recriada em Apocalipse;
  • 2 – A primeira rebelião de Satanás ocorre em Gênesis, a última em Apocalipse;
  • 3 – Os mares aparecem em Gênesis e desaparecem em Apocalipse;
  • 4 – Um rio passava pela terra em Gênesis, um novo rio passa em Apocalipse;
  • 5 – O pecado entra em Gênesis e sai definitivamente de cena em Apocalipse;
  • 6 – Em Gênesis, a maldição é pronunciada; em Apocalipse não haverá mais maldição;
  • 7 – A morte entra em Gênesis; em Apocalipse não haverá mais morte;
  • 8 – Em Gênesis, o homem é lançado fora do jardim; em Apocalipse, o homem volta ao jardim;
  • 9 – Em Gênesis, o homem perde o acesso a árvore da vida; em Apocalipse a árvore da vida está no meio da praça;
  • 10 – Em Gênesis, o fundador da Babilônia aparece; em Apocalipse o recriador de Babilônia é punido;
  • 11 – Em Gênesis temos o casamento do primeiro Adão; em Apocalipse, o casamento do último Adão;
  • 12 – Em Gênesis é pronunciada a sentença contra a antiga serpente; no Apocalipse, a mesma sentença é executada!
O Espírito Santo de Deus é o redator maravilhoso que ajudou a compor o maravilhoso conteúdo Bíblico, um Livro que tem um princípio, um meio e um fim!
Na grande batalha espiritual do mundo sobrenatural, o Espírito tem uma arma que pôs à nossa disposição para as horas de maior empenho nessa guerra monumental: “Tomai também […] a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus (Ef 6.17 – ARC).
Com esta espada, Jesus prevaleceu contra o diabo no deserto (Mt 4.1-12) e com esta espada também prevaleceremos!
2.3 – A Bíblia forma o caráter humano
Que livro tem mais influência na mudança do comportamento humano que a Bíblia? O ensino das Sagradas Escrituras revela uma régua ética e moral muito mais elevada que aquela medida pelo mundo.
O pastor Antônio Gilberto afirma que o nosso mundo se orgulha hoje de ter atingido os pináculos do saber e de ter produzido os mais importantes e melhores livros, entretanto a onda de pecado e mal avassala a humanidade como um rolo compressor. Comparemos tudo isso com o caráter, a formação e a personalidade ideal dos verdadeiros seguidores da Bí­bliae então constataremos, quão nobres são o comportamento e as atitudes daqueles que pela Bíblia tem o seu caráter modelado (acréscimo meu).
Quanto à educação, não há filosofia educacional segura se não for alicerçada sobre os ensinos fundamentais da Bíblia. A educação atual reconhece que a formação do caráter é a suprema finalidade do seu trabalho, mas isto não vai muito longe, a menos que se reconheça que a única base do verdadeiro caráter é a Bíblia.
A tragédia é que professores aos milhares em todo o mundo, saturados e narcotizados por falsa dialética e filosofias vis, desencaminham os jovens desde a mais tenra idade. Saiba-se, portanto que a Bíblia é o livro mais maravilhoso do mundo. Seus ensinos, tão simples e ao mesmo tempo tão profundos, servem de guia para uma vida feliz e bem-sucedida, sendo sempre a base segura e única para encontrarmos o Criador na eternidade.
Os desajustes sociais que hoje saltam aos olhos através das diversas mídias é consequência da falta da Palavra de Deus norteando os corações. Quando a Bíblia é proclamada, quando suas doutrinas são ensinadas e aplicadas na vida do ser humano, temos uma sociedade mais justa, mais afetuosa, mais fraterna.
A verdadeira felicidade reservada para o homem, só pode ser encontrada nas Escrituras. Nela se revela a vida abundante reservada para o homem e a mulher que por ela se submeter.
3 – A BÍBLIA É O LIVRO DOS LIVROS
Lembro-me que há alguns anos atrás adentrei uma famosa livraria (Nobel) a fim de adquirir um exemplar da Bíblia de Jerusalém.
Qual foi a minha surpresa, quando a gerente do estabelecimento me informou que eles não tinham nenhuma Bíblia para vender ali. Eu respirei fundo e disse a ela que uma livraria daquele porte, jamais deveria faltar um exemplar da Bíblia, seja qual versão, tradução fosse, pois, a Bíblia, desde sempre é o livro mais vendido em qualquer lugar ou idioma do mundo. É o maior Best Sellers mundial! Expliquei ainda a ela dizendo que todos os rankings de vendas de livros que existem, eles excluem a Bíblia, porque ela sempre aparece em primeiro lugar em vendas e mais lidos. Bom, depois de tudo, ela me disse que a Bíblia era desnecessária ali…. Me calei e fui embora…. Passados aproximadamente 6 meses, aquela famosa livraria fechou as portas no mais importante shopping da cidade, dando lugar a uma loja de variedades.
Ignorar o Livro dos Livros não é uma boa ideia!
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A Bíblia possui mais de 20 séculos de existência, no entanto o seu conteúdo está sempre atual. O homem jamais conseguiu aplicar uma atualização a fim de melhorá-la porque aquilo que é produzido por Deus não necessita de aperfeiçoamentos!
3.1 – A Bíblia é uma fonte inesgotável
Podemos comparar a atualidade da Bíblia como abrir o jornal diário de sua cidade. As notícias são novas, assim como os assuntos na Bíblia tratados.
  • “Seca-se a erva, e caem as flores, mas a palavra de nosso Deus subsiste eternamente” (Isaías 40:8 – ARC).
A Bíblia chega a ser um livro misterioso, pois como pode ser ela tão contemporânea? A resposta pode ser simples. A Bíblia muito se ocupa em revelar e tratar dos problemas pertinentes ao homem e ao seu coração. Muda-se o tempo, as tecnologias, os governantes, as culturas, os idiomas, os povos, mas os problemas e dilemas humanos permanecem o mesmo, pois o homem em sua essência nunca muda.
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O tempo não afeta a Bíblia!
Antônio Gilberto afirma que a Bíblia, na sua utilidade, nunca se torna um livro antigo, apesar de repleto de antiguidades. Ela é tão atual como o dia de amanhã. Sua mensagem milenar tanto satisfaz a criança, como o encanecido idoso. A Bíblia pode ser lida várias vezes, sem se poder sondar suas profundezas e sem que o leitor perca o interesse. Acontece isso com os demais livros? Quem já se cansou de ler João 3.16; salmo 23; Romanos 12 e 1 Coríntios 12? Ocorre que cada vez que lemos tais passagens (sem falar das demais) descobrimos coisas que nunca tínhamos visto antes. Depois de mais de 2.000 anos de escrito o último livro da Bíblia, a impressão que se tem é que a tinta do original ainda está secando.
3.2 – A Bíblia é superior a todos os demais livros
Sendo a Bíblia um livro divino, veio a nós por canais humanos, tornando-se, assim, divino-humana, como também o é a Palavra Viva – Cristo, que se tornou também divino-humano (Jo 1.1; Ap 19.13).
Pela Bíblia, Deus fala em linguagem humana, para que o homem possa entendê-lo. Por essa razão, a Bíblia faz alusão a tudo que é terreno e humano. Ela menciona países, montanhas, rios, desertos, mares, climas, solos, estradas, plantas, produtos, minérios, comércio, dinheiro, línguas, raças, usos, costumes, culturas, etc. Isto é, Deus, para fazer-se compreender, vestiu a Bíblia da nossa linguagem, bem como do nosso modo de pensar. Se Deus usasse sua linguagem, ninguém o entenderia. Ele, para revelar-se ao homem, adaptou a Bíblia ao modo humano de perceber as coisas. Destarte, o autor da Bíblia é Deus, mas os escritores foram homens. Na linguagem figurada dos Salmos e das diversas outras partes da Bíblia, Deus mesmo é descrito e age como se fosse homem. A Bíblia chega a esse ponto para que o homem compreenda melhor o que Deus lhe quer dizer.
Citando Antônio Gilberto, é muito interessante comparar nalguns pontos os ensinos da Bíblia com os de Zoroastro, Buda, Confúcio, Sócrates, Sólon, Marco Aurélio e muitos outros autores pagãos.
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Os ensinos da Bíblia superam os desses homens em todos os pontos imagináveis. Só dois pontos vamos destacar dessa superioridade.
  • A Bíblia contém mais verdades que todos os demais livros juntos. Ajuntem, se possível, todos os melhores pensamentos de toda a literatura antiga e moderna; retirem o imprestável; ponham toda a verdade escolhida num volume, e verão que este jamais substituirá a Bíblia! Entretanto, a Bíblia não é um volume grande. Pode ser conduzida no bolso do paletó. Todavia, há mais verdades neste pequeno livro do que em todos os outros que o homem produziu em todos os séculos. – Como se pode explicar isso? – Há somente uma resposta racional e judiciosa: este livro não veio do homem: veio de Deus!
  • A Bíblia só contém verdade. Se há mentiras, não são dela; apenas nela foram registradas. Ao passo que os demais livros contêm verdade misturada com mentira ou erro. Reconhecemos que há joias preciosas nos livros dos homens, mas, é como disse certa vez Joseph Cook: “São joias retiradas da lama!” Qualquer verdade encontrada em trabalhos humanos, seja do ponto de vista moral ou espiritual, acha-se em essência no velho Livro.
Comparemos alguns dos melhores ensinos desses famosos homens, especialmente dos decantados filósofos, com os da Bíblia. De fato, seus ensinos contêm joias de real valor, mas, estas, quer saibam eles quer não, são joias roubadas, e do Livro que eles ridicularizam! Poderíamos incluir aqui também a superioridade da Bíblia quanto aos demais livros, no que tange à sua preservação em meio a tantos ataques, em todos os tempos.
Se a Bíblia fosse um livro originado do homem, ela não poria a descoberto as faltas e falhas dele. Os homens jamais teriam produzido um livro como a Bíblia, que só dá toda a glória a Deus e mostra a fraqueza do homem (Jó 14; 17.1; 27; SI 50.21,22; 51.5; 1 Co 1.19-25). A Bíblia tanto diz que Davi era um homem segundo o coração de Deus (At 13.22), como também revela seus pecados, como vemos nos livros de Reis, Crônicas e Salmos. É também o caso da embriaguez de Noé, da dissimulação de Abraão, de Ló, da idolatria e luxúria de Salomão. Nada disto está escrito para nossa imitação, mas para nossa admoestação e para provar a imparcialidade da Bíblia. É ela o único livro assim.
Conclusão sobre a superioridade da Bíblia:
  • a) Homens ímpios jamais iriam produzir um livro que sempre os está condenando;
  • b) Homens justos e piedosos jamais cometeriam o crime de escreverem um livro e depois fazerem o mundo crer que esse livro é obra de Deus;
  • c) Os judeus – guardiães da Bíblia, jamais poderiam ser os autores dela, pois ela sempre condena suas transgressões, pondo seus defeitos a descoberto. Também se eles ti vessem podido mexer nela, teriam apagado todos esses males, idolatrias e rebeliões contra Deus, nela registrados.
3.3 – A Bíblia revela a pessoa de Cristo e a salvação do homem
A Bíblia antes de mais nada, é um livro Cristocêntrico. Ela foi escrita para comunicar ao homem perdido que existe um plano de salvação através de Cristo.
Jesus mesmo afirmou que as Escrituras dEle testificavam (Jo 5.39)!
Sem Cristo, a Bíblia não teria mensagem, nem vida. As profecias, as parábolas e os tipos perdem seu sentido fora da pessoa de Jesus.
Existem mais de uma centena de nomes e títulos conferidos ao Senhor Jesus nas páginas da Bíblia. Cada um deles se reveste de particular significação. Vejamos apenas três deles, pois seria impossível abordarmos a todos.
1 – Ele é o último Adão – “Assim está também escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão, em espírito vivificante” (1 Coríntios 15:45 – ARC).
Assim como Adão é o cabeça federal da raça humana, Jesus é o cabeça federal de uma nova raça – “E sujeitou todas as coisas a seus pés e, sobre todas as coisas, o constituiu como cabeça da igreja” (Efésios 1:22 – ARC). Em Adão todos pecaram; em Cristo todos podem alcançar perdão (Tt 2.11; Lc 19.10);
2 – Ele é o Maravilhoso Conselheiro – “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro…” (Isaías 9:6a – ARC).
Norman Champlin afirma que alguns estudiosos separam essas palavras, fazendo de cada uma delas um título do Messias, e, se assim devemos compreender o texto, então temos cinco títulos. Porém, é melhor entender as duas palavras como um único título. Nisso se demonstra a sabedoria de Cristo. Não existem problemas, nos céus ou na terra, que Ele não possa resolver.
Ele é a fonte suprema da sabedoria e maravilhoso em Seu propósito (Is 14.24). Cristo é a sabedoria de Deus - “Mas vós sois dele, em Jesus Cristo, o qual para nós foi feito por Deus sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção” (1 Coríntios 1:30 – ARC). Ele foi dotado de uma autoridade que todo homem ouvirá e seguirá.
Tomando como exemplo apenas o predicado de Maravilhoso, Geziel Gomes afirma:
Em Jesus tudo é maravilhoso. Seu nascimento foi maravilhoso, pois encerra o grande mistério da encarnação (I Tm 3.16). Ele desempenhou um ministério maravilhoso (Mt 4.23,24), com o qual glorificou o Pai (Jo 17.1-3). Sua morte sacrificial foi maravilhosa e igualmente maravilhosa foi sua ressurreição (I Co 15.3).
3 – Ele é o Alfa e o Ômega – “Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso” (Apocalipse 1:8 – ARC).
Estas são duas letras do alfabeto grego: a primeira e a última e este é o significado espiritual do nome: antes dEle, nada. Depois dEle, ninguém. Aleluia!
A este Jesus, toda a nossa devoção e todo o nosso louvor!
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É a Bíblia quem revela a encarnação de Jesus Cristo. Este é com certeza o maior mistério da história. Deus se manifestou em carne (I Tm 3.16). O Verbo divino se fez carne (Jo 1.14).
A segunda pessoa da Trindade, eternamente divina veio a este mundo adquirindo forma, corpo e limitações humanas para efetuar o glorioso plano da redenção.
Geziel Gomes afirma que o Livro maravilhoso ainda revela:
1 – A divindade de Cristo:
  • 1.1 – Seu poder de criar e sustentar (Jo 1.1,3; Cl 1.15,16; Hb 12.10);
  • 1.2 – Seu poder de perdoar pecados (Mc 2.5-10; Lc 7.48-50; Ef 1.7);
  • 1.3 – Seu poder de dar vida (Is 42.5; Jo 6.33,40; 10.28; I Jo 5.12)
  • 1.4 – Seu direito de ser adorado (Mt 4.10; 14.33; 28.9; At 10.25,26; Ap 5.8-12);
  • 1.5 – Ser invocado juntamente com o Pai e com o Espírito Santo (Rm 1.7; I Co 1.3; II Co 1.2; Gl 1.3; Ef 1.2; I Ts 1.1; 3.11; II Tm 1.2);
  • 1.6 – A Bíblia o chama de Deus (I Ts 5.21; Rm 9.25).
2 – A humanidade de Cristo:
  • 2.1 – Ele nasceu como homem (Lc 2.7,16);
  • 2.2 – Ele se cansou e dormiu (Jo 4.6; Mt 8.24);
  • 2.3 – Ele sentiu fome e sede (Mt 4.2; 21.18; Jo 19.28);
  • 2.4 – Ele chorou e se alegrou (Jo 11.35; Lc 10.21; Mt 9.36);
  • 2.5 – Ele foi tentado em tudo (Hb 4.15);
  • 2.6 – Ele orou e dependeu do Pai (Lc 6.12; 4.1,2; Mt 27.43);
  • 2.7 – Ele morreu (Hb 2.9; Jo 19), mas ressuscitou!!
3 – A segunda vinda de Cristo: O apóstolo Paulo ensinou aos crentes de Tessalônica que nós somos crentes para dois propósitos: servir ao Deus vivo e verdadeiro e esperar Jesus (I Ts 1.9,10).
Se a Igreja perder a esperança da volta de Cristo, perderá a sua própria razão de ser (I Jo 3.2; I Pe 1.3,5).
  • 3.1 – Ele voltará como a Estrela da Manhã (Ap 2.28; 22.16; II Pe 1.19);
  • 3.2 – Ele voltará como Noivo Cabeça e Senhor da Igreja (Ef 5.25-27; Tt 2.13; At 2.36);
  • 3.3 – Ele voltará para depois reinar – Por mil anos, Ele reinará neste mundo!
E outras tantas revelações acerca de Cristo que se encontram em Sua Palavra!
A revelação está diante de todos os homens de forma que ninguém poderá se achar dispensado de tal conhecimento acerca do Filho de Deus.
O nosso papel é crer em tudo quanto a Palavra nos comunica acerca do Nosso Salvador tendo como esperança o cumprimento total do seu plano salvífico que será levar a sua Igreja para que onde Ele esteja, estejamos nós também (Jo 14.3).
CONCLUSÃO
A Bíblia não é um livro comum, mas o Livro de Deus, que se fez conhecer aos homens, os Seus atributos, vontades e planos!
É nela que encontramos a substância espiritual capaz de nos alimentar e fortalecer a nossa fé.
Ela quem revelou o Nosso Salvador, sua vida e obra!
É na Bíblia que encontramos a fonte mais fidedigna sobre a origem da vida e do homem, bem como do desenvolvimento da humanidade a partir da criação, passando pela Queda e Redenção, até o final de todas as coisas, na consumação dos séculos.
Ainda que os ateístas ou materialistas invistam contra o Livro de Deus, este permanece inabalável em seu conteúdo, revelado e inspirado por Deus.
Creiamos, pois, na Bíblia!
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Bíblia Eletrônica Olive Tree – Versão Revista e Corrigida / Revista e Atualizada / NVI;
Dicionário da língua portuguesa;
Revista EBD – 4º Trimestre 2006 – Lição 11 – Claudionor Correa de Andrade – CPAD;
A Bíblia Através dos Séculos – Antônio Gilberto – CPAD;
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia – Myer Pearlman – Editora Vida;
Coleção Lições Bíblicas – Vol. 9 – 1976 a 1980 – Geziel Gomes – 4° Trimestre de 1980 – Lição 4 – CPAD;
Bibliologia – Antônio Gilberto – EETAD;
Comentário VT – Isaías – Norman Champlin – Editora Hagnos;
Site da internet mencionado quando citado no texto;
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Por Cláudio Roberto  http://ebdcomentada.gdigital.com.br/