CPAD Jovens – 1º Trimestre de 2018 – 21/01/2018 – Lição 3: O batismo de Jesus



Este post é assinado por Rafael Cruz 
Texto do dia
“E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.”

Texto bíblico 
Mateus 3.13-17 
13 Então, veio Jesus da Galileia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele.
14 Mas João opunha-se-lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?
15 Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então, ele o permitiu.
16 E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.
17 E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.
INTRODUÇÃO 
A Paz do Senhor querido leitor do nosso blog!
Chegamos na terceira lição do nosso trimestre e espero que você esteja animado e animando seus alunos, amigos, parentes, a lerem o livro de Mateus!
Falaremos nessa lição sobre o batismo de Jesus. Como vamos ver, foi nesse momento que a revelação da trindade se mostrou a nós: O Pai no céu, o Espírito Santo em forma de pomba e o Filho (Jesus) sendo batizado.
Quando falamos em Novo testamento, o batismo de João é o primeiro a ser citado. Este batismo foi chamado de o batismo do arrependimento pelo apóstolo Paulo. Por ele passou todos os apóstolos de Jesus. Jesus foi batizado por João, mas o batismo de Jesus tem um desígnio totalmente diferente do administrado por João aos pecadores confessos.
O batismo de Jesus é narrado nos quatro Evangelhos: Mateus (3.13-17), Marcos (1.9-11), Lucas (3.21,22) e João (1.32-34). Isso, por si só, constitui forte testemunho de sua importância e singularidade. Em seu batismo, Jesus foi apresentado como o Filho amado do Pai (Mt 3.17) e Servo do Senhor (Mt 3.17 cf. Is 42.1).
É sobre esse batismo que trataremos a seguir.
I – O PROFETA QUE BATIZOU JESUS
1 – João, o batista
Primeiramente precisamos falar de quem batizou Jesus: João, o Batista. Nesse momento podemos citar fontes históricas para sabermos um pouco mais sobre ele.
João Batista (Judeia, 2 a.C. — 27 d.C.) foi um pregador judeu do início do século I, citado pelo historiador Flávio Josefo e os autores dos quatro Evangelhos da Bíblia. Segundo a narração do Evangelho de Lucas, João Batista era filho do sacerdote Zacarias e Isabel, prima de Maria, mãe de Jesus.
“Batista” significa “aquele que batiza”. João era chamado de “Batista” porque batizava no deserto da Judéia, nas águas do rio Jordão (Mt 3.1,6; Mc 1.4,5; 6.14). Ele fora escolhido por Deus desde o ventre de sua mãe para realizar uma obra muito especial (Lc 1.15-17): pregar “o batismo de arrependimento, para remissão de pecados” (Mc 1.4), e ordenar a todos que produzissem “frutos dignos de arrependimento” (Mt 3.8). João promovera em seu tempo, em pleno deserto, uma campanha nacional de arrependimento e confissão de pecados.
João era o precursor do Messias. Estava consciente de sua chamada, missão e identidade (Mt 3.11; Jo 1.33; 3.28). Fora ele enviado por Deus para anunciar a chegada do Messias e “testificar a respeito da Luz” (Jo 1.7, 8; Mc 1.2,3): Este é aquele que vem após mim, que foi antes de mim, do qual eu não sou digno de desatar as correias das sandálias… E eu vi e tenho testificado que este é o Filho de Deus (Jo 1.27,34). O testemunho de João atestava a infinita superioridade de Jesus.
A mensagem de João tinha por objetivo convencer o povo de seus pecados e os líderes judeus de sua hipocrisia religiosa (Mt 3.7-12). Homens e mulheres eram batizados e instados a produzirem frutos “dignos de arrependimento” (Mt 3.8). Muitos provenientes de Jerusalém, da Judéia e das províncias adjacentes ao Jordão, caminhavam quilômetros atraídos pelo ardor da mensagem do contundente profeta. João era admirado e reconhecido pelo povo (Mc 11.32), porém, tenazmente odiado pela classe dominante (Mc 6.14-29; Rm 10.21).
Como o estilo de vida e a maneira de pregar de João era parecido com a do profeta Elias, há muitas seitas e pessoas dizendo por aí que João era Elias reencarnado. Devemos tomar cuidado com algumas conclusões que podemos tirar apenas vendo que eles eram ‘parecidos’. Vamos aos fatos:
Sobre João Batista, diz Lucas 1.17: E irá adiante dele no espírito e poder de Elias, para converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado”. Isto não quer dizer, de forma nenhuma, que João fosse Elias, mas que no seu ministério profético, haveria peculiaridades do ministério de Elias. De fato, a Bíblia não trata de nenhum outro caso de dois homens tão parecidos como João Batista e Elias. Lembra o refrão popular: Tal pai, tal filho. Isto não quer dizer que o filho seja absolutamente igual ao pai, ou que seja a reencarnação do outro, mas sim, que existem hábitos comuns a ambos.
João Batista não era Elias, grande profeta de Deus que não experimentou a morte, e muito menos profeta, porque os próprios profetas se referiam ao grande profeta que havia de vir, conforme predito em Deuteronômio 18.18: Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu, e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.
Em verdade, João Batista nos deixou uma grande lição de obediência, humildade e serviço, qualidades pretendidas por todos aqueles que querem agradar ao Senhor.
2 – O batismo de João
Esse batismo era por imersão. Seu desígnio era totalmente diferente do administrado pela Igreja. Simbolizava que Jesus iria morrer, iria ser sepultado e iria ressuscitar dentre os mortos. Era uma crença “Naquele que há de vir”, como dizia o próprio João. João podia administrá-lo porque como ele confirmou, e não negou: “aquele que me mandou batizar”, referindo-se ao próprio Deus, dera-lhe tal autoridade. Importante lembrar que João só batizava pecadores confessos, ou seja, pessoas que estavam conscientes de que eram pecadores.
Grande número de pessoas participaram desse batismo administrado por João. Inclusive os doze apóstolos do Senhor Jesus. Foi um ministério tão grande que muitos anos depois Paulo encontrou alguns de seus discípulos na longínqua cidade de Éfeso. Apolo, grande pregador e cooperador de Paulo, foi um de seus discípulos. Este batismo terminou quando João foi encerrado na prisão, coincidindo com o início do ministério de Jesus. Aquele que havia de vir chegou, e por isso, não necessitavam mais ser batizados para aquele fim. Quando Jesus iniciou seu ministério João foi preso, e da prisão foi decapitado. Findou-se assim o batismo de João aos pecadores confessos.
A palavra “Batismo” significa imergir, ou seja, o batismo é realizado por imersão (Mateus 3.16, Atos 8.38). A ordenança do batismo saiu dos lábios de Jesus e todos os que verdadeiramente acreditam no Senhor têm a alegria de cumprir este mandamento: Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28.19).
O batismo é uma figura do que acontece com as nossas vidas. É um símbolo da nossa morte e ressurreição com Cristo, pois Jesus morreu por nós e, pela fé, nós morremos com ele naquela cruz. Hoje vivemos em novidade de vida, por termos crucificado o nosso velho homem.
Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus.
Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.
(Gálatas 2.19,20 – ACF)
Por Rafael Cruz
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