Lição 3 - O filho amado e obediente I


ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2018
Adolescentes: Jesus, o melhor exemplo
COMENTARISTA: THIAGO SANTOS
COMENTÁRIO: JACIARA DA SILVA

LIÇÃO Nº 3 – O FILHO AMADO E OBEDIENTE

Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa compreender que Jesus passou por todas as etapas da vida humana de forma natural. E em sua infância, adolescência e juventude foi obediente aos seus pais terreno
Para refletir
“Embora sendo Filho, Ele aprendeu a obedecer por meio daquilo que sofreu" (Hb - NVI).
Texto Bíblico: Lc 2.21-24,39-52.
A infância de Jesua
O texto bíblico da lição desta semana trata da infância de Jesus, o Filho de Deus. São poucos os relatos inspirados da infância de Cristo, por isso devemos extrair deles tudo o que pudermos para uma melhor compreensão da mais bela e incomparável historiada humanidade. Jesus também foi criança. Muitos se esquecem de que Jesus, como homem, já foi criança. Ele cresceu junto a seus pais terrenos. Como toda a criança, teve que aprender a falar, escrever etc. Somente Lucas registrou, ainda que de forma bem resumida, a primeira fase da vida terrena de Jesus.
A expressão “e o menino crescia”, (v.40) afirma que Ele viveu entre nós e passou por todas as etapas do desenvolvimento humano até chegar à idade adulta. Como verdadeiro homem, Jesus experimentou o crescimento físico e mental. Ele crescia em sabedoria na graça divina. Era perfeito quanto à natureza humana, e prosseguia para a maturidade, segundo o desígnio do Pai.
a. O crescimento físico de Jesus (v.40) - O texto nos diz claramente: “e o menino crescia”. Tudo indica que Jesus teve um crescimento normal, fora de qualquer anomalia. Era uma preparação para o cumprimento do seu ministério.
b. O crescimento espiritual (v.40) - O menino Jesus não fora levado pelas paixões juvenis e carnais do seu tempo. Ele estava no mundo, porém não era do mundo (Jo 1.10). “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há”, adverte-nos a Palavra (1 Jo 2.15). O infante Jesus viveu dentro desses preceitos, tornando-se forte espiritualmente. Por isso o apóstolo Paulo adverte-nos: “Fortifica-te na graça que há em Cristo Jesus” (2 Tm 2.1).
c. Crescimento intelectual (v.40) - Jesus também cresceu em toda sabedoria a ponto de confundir os doutores da lei. Pedro nos ensinou: “Crescei na graça e no conhecimento” (2 Pe 3.16). Jesus cresceu em toda a extensão, embora fosse tudo em todos. Ele é a graça de Deus manifestada (Tt 2.11).
onte de informação sobre a infância de Jesus
Os Evangelhos são as fontes básicas de informação sobre Jesus como homem. Os escritores dos Evangelhos tinham como objetivo mostrar a redenção da humanidade por nosso Senhor Jesus Cristo: “Esta é uma palavra fiel e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo, para salvar os pecadores” (1 Tm 1.15).
O silêncio que precedeu o início da apresentação pública de Jesus não deve surpreender-nos. Mateus, Marcos, Lucas e João deram profundo enfoque à última semana da vida terrena de Jesus, quando a tão aguardada redenção do pecador foi consumada.
Uma família piedosa (v.41)
A Páscoa era a mais importante festa religiosa de Israel. Todo homem adulto tinha o compromisso, segundo o preceito divino, de ir anualmente a Jerusalém, à Festa da Páscoa (Dt 16.16). As mulheres não tinham esse compromisso. Isso mostra o quanto Maria era devotada.
Zelosos no cumprimento da Lei de Deus, José e Maria iam todos os anos à Festa da Páscoa (v.41). Não dispunham de muitas posses, mas, mesmo assim, não deixavam de ir a Jerusalém para a adoração. Eles são exemplos de dedicação e amor a Deus.
Jesus foi levado, por seus pais, a Jerusalém pela primeira vez para a cerimônia de purificação de acordo os preceitos da lei (Lc 2.22). Segundo o costume judaico, Ele foi circuncidado, recebendo seu nome pessoal no oitavo dia (Lc 2.21-24). A festa durava sete dias (Êx 12.15). Aos doze anos, foi o menino Jesus outra vez a Jerusalém. Nessa ocasião, seus pais o perderam na multidão. É provável que, na viagem de regresso, Maria tivesse pensado que Jesus estava com José e vice-versa. Descobriram, então, que Ele não estava entre os que retornavam.
E, assim, decidiram voltar para Jerusalém. Passado três dias, os pais de Jesus o encontraram “no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os” (v.46). O que chamou a atenção dos doutores e dos que presenciaram a cena era o conhecimento e interesse de Jesus, ainda um adolescente, pelas coisas de Deus. Ele não somente fazia perguntas, mas também as respondia.
José e Maria estavam conscientes da origem divina de Jesus, bem como de sua missão redentora (Lc 1.30-38; 2.8-19,25-35). Então, Maria perguntou a Jesus: “Filho, por que fizeste assim conosco (v.48)?” Jesus lhe respondeu com outra pergunta: “Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (v.49). O menino demonstrou ter plena consciência de que era, de fato, o Filho de Deus e o Messias de Israel.
Um exemplo de obediência (v.51)
Mesmo plenamente consciente de que era o Filho de Deus, Jesus era ao mesmo tempo submisso a José e Maria: “e era-lhes sujeito” (v.51). A obediência é um ato de rendição voluntária, do contrário, se torna escravidão, o que é contrário ao Espírito Santo (Mt 14.36; Gl 5.1). Jesus foi obediente em tudo: “embora fosse Filho aprendeu a obediência” (Hb 5.8). Neste versículo encontramos a última referência a José no Novo Testamento. Nas bodas de Cana da Galiléia, ele não estava presente (Jo 2.1). Talvez já houvesse falecido.
Conclusão
O que aprendemos do exemplo de Jesus? Que nós também devemos ser obedientes aos nossos pais. Nem sempre foi fácil para Jesus ser obediente — até mesmo a seu Pai celestial.
Na noite antes de morrer, Jesus perguntou a Jeová se Ele mudaria de ideia sobre o que queria que Jesus fizesse. (Lc 22.42) Mas Jesus obedeceu a Deus apesar de não ter sido fácil. A Bíblia diz que ele “aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu”. (Hb 5.8) Jesus nos deixou o exemplo para que façamos o mesmo.
Fontes Consultadas:
• Bíblia de Estudo de Aplicação Pessoal – Editora CPAD – edição 2003
• Bíblia de Estudo Plenitude – SBB/1995 – Barueri/SP
• Bíblia de Estudo Pentecostal – Editora CPAD – Edição 2002.
• Bíblia Shedd – Editora Mundo Cristão – 2ª Edição
• Bíblia de Estudo da Mulher – Editora Mundo Cristão/SBB – Edição 2003
• Dicionário Vine – Editora CPAD – 3ª Edição 2003
• 365 Lições de vida extraídas de Personagens da Bíblia - Rio de Janeiro Editora CPAD
• Richards – Lawrence O. – Guia do leitor da Bíblia – Editora CPAD – 8ª Edição/2009
Colaboração para Portal Escola Dominical – Profª. Jaciara da Silva
http://www.portalebd.org.br/