Lição 8 – Já estou Justificado



1º Trimestre de 2018
A lição de hoje encontra-se em: Romanos 4.1-8; 5.1,2.

Prezado(a) professor(a),

Na aula desta semana seus alunos estão convidados a compreender porque somos considerados justos na presença de Deus. É bem verdade que o conceito de justiça tem sido banalizado pela sociedade e a honestidade muito rara de se encontrar. Até mesmo estranhamos quando encontramos pessoas que prezam pela justiça, porquanto em nossos dias o que tem prevalecido é a injustiça e a corrupção.


Embora a sociedade esteja vivendo um quadro cada vez pior de maldade e pecado, há um povo que foi chamado para fazer a diferença e mostrar que ainda é possível encontrar esperança neste mundo. Esse povo é a igreja de nosso Senhor Jesus Cristo, uma igreja que não está delimitada pela placa denominacional. Mas uma igreja que acredita que vale à pena guardar e praticar os ensinamentos deixados pelo Mestre do amor.

Ser justo, diferentemente do que muitos pensam, é ser justificado. De acordo com a Palavra de Deus, à medida que o pecador declara fé no sacrifício de Jesus Cristo sobre a cruz do Calvário, alcança de Deus o perdão dos seus pecados e a declaração de justificação (cf. Rm 5.1,2).

Eurico Bergstén define o conceito de justificação na obra Teologia Sistemática (1999, pp. 180-81) da seguinte forma:
Justificação é um ato da graça de Deus, pelo qual Ele imputa à pessoa que crê em Jesus a justiça de Cristo, declarando-a justa. Deus, na justificação, trata o homem arrependido conforme os méritos da pessoa de seu Mediador, Jesus Cristo. Enquanto “regeneração” expressa a nova natureza que o homem recebe pela salvação, justificação se refere à sua nova posição jurídica, diante da justiça divina.

[...] Boas obras não justificam o homem diante de Deus (cf. Gl 2.16; Ef 2.8,9). Jesus disse que “se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus” (Mt 5.20). E a justiça dos fariseus se baseava em obras próprias (cf. Lc 18.14).

Não existe ser algum em todo o universo que tenha condições de justificar o homem diante de Deus. Por isso todas as religiões, em todo o mundo, que procuram justificar o homem diante de Deus por obras são falhas; não produzem justificação. Diante dessa situação triste e desesperadora, o homem pergunta: “Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7.24) e: “Como se justificaria o homem para com Deus?” (Jó 9.2). A Bíblia responde: “Esta é a herança dos servos do Senhor e a sua justiça que vem de mim, diz o Senhor” (Is 54.17).
Talvez seja um desafio para aqueles que não compreendem o amor de Deus, aceitar o fato de que a salvação não provém das obras. Afinal de contas, é natural que o ser humano queira utilizar-se de subterfúgios para se justificar que é uma boa pessoa e, por esse motivo, merece ser salvo. Acontece que não é assim que as coisas funcionam, pois Deus decidiu nos salvar sem levar em conta o que fizemos, seja bom ou ruim. Ele nos salva simplesmente pelo fato de nos amar. Essa é a razão pela qual Ele entregou o seu Filho Unigênito para morrer na cruz, a fim de que todas as pessoas, mediante a fé no Filho de Deus, não pereçam, mas tenham a vida eterna (cf. Jo 3.16).

Com base nessas informações prepare uma cartolina e apresente a figura de um tribunal. Nela, devem aparecer todos os integrantes envolvidos no processo de um julgamento: o juiz, o promotor, o advogado, o réu, as testemunhas de defesa e as de acusação. Mostre como funciona um julgamento em que cada integrante é ouvido. Ressalte que Jesus é o nosso advogado que nos justifica diante de Deus, o Justo Juiz. O promotor é Satanás que acusa o réu, isto é, o pecador. As testemunhas são as pessoas que observam as nossas obras, sejam elas boas ou más. Explique que somos justificados de toda acusação quando cremos no sacrifício de Jesus sobre a cruz. Deus nos considera justificado mediante a fé que declaramos no Filho de Deus e nos livra de toda acusação. 
Por Thiago Santos
Educação Cristã - Publicações CPAD
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