Lição 12 - Exortações Finais na Grande Maratona da Fé




1º trimestre de 2018
PONTO CENTRAL
Precisamos de fé para correr a grande maratona que nos está proposta.
OBJETIVO GERAL
Mostrar que, assim como um atleta, o cristão corre a grande maratona da fé.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I. Discutir a respeito da corrida que nos foi proposta por Deus;
II. Mostrar que precisamos ser corredores bem treinados;
III. Saber que estamos na reta final da nossa corrida da fé.

SOBRE AS DERRADEIRAS EXORTAÇÕES AOS HEBREUS
José Gonçalves

A conclusão da carta aos Hebreus segue o modelo das demais cartas neotestamentárias. Tendo terminado a sua longa exposição teológica, o autor conclui sua redação com alguns conselhos e recomendações práticas. Na verdade essa conclusão apresenta-se como uma forma de “apêndice”, onde algumas exortações já feitas no corpo da carta são trazidas à tona, mas de uma forma menos complexa. Muito da identidade do autor é revelada aqui. Um homem humilde, piedoso, compromissado e cheio de amor por seus irmãos aos quais ele queria ver com animo, fé e esperança em tempo de apostasia. 
“Permaneça o amor fraternal” (v.1).O verbo grego usado aqui, menô, está no presente imperativo. O presente contínuo indica uma ação habitual ou contínua. O autor começa a conclusão de sua carta com uma ordem ou mandamento. O sentido é: “continuem permanecendo no amor fraternal”. 
“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque por ela alguns, não o sabendo, hospedaram anjos” (v.2). O autor lembra seus leitores de serem hospitaleiros. Esta palavra (philonexenia) é também usada por Paulo em Romanos 12.13. “Acudi aos santos nas suas necessidades, exercei a hospitalidade”. Visto os constantes deslocamentos e as precárias acomodações existentes, a hospitalidade era algo extremamente necessário. Aqui ela surge como uma demonstração de amor, comunhão e uma troca de bênçãos reciprocas. Como hospedeiro, Abraão acolheu a anjos (Gn 18.1-8). 
“Lembrai-vos dos presos, como se estivésseis presos com eles, e dos maltratados, como sendo-o vós mesmos também no corpo” (v.3).É possível que o autor esteja se referindo aqui aos cristãos encarcerados por causa de sua fé. No primeiro século os presos, em alguns casos, nem mesmo direito alimentação possuíam. Eles dependiam de terceiros para prover-lhes o necessário. 
“Venerado seja entre todos o matrimónio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará” (v.4).A visão sobre o sexo entre os gregos e romanos era muito diferente daquela que existia entre os hebreus. No mundo greco-romano, a prática sexual não possuía os limites que a cultura judaica estabelecia. A pederastia, sexo entre uma pessoa mais velha e uma mais jovem, era uma prática que gozava de amparo legal. Foi dito que Nero, o impiedoso imperador romano, era o homem de toda mulher e a mulher de todo homem. Sabendo que o sexo era visto de forma distorcida nos seus dias, o autor exorta os seus leitores a manterem a pureza sexual. A forma estabelecida por Deus era a prática do sexo dentro da esfera matrimonial. 
Texto extraído da obra “Ânimo, Esperança e Fé em Tempos de Apostasia: Um estudo na carta aos Hebreus versículo por versículo”, editada pela CPAD.
Marcelo Oliveira de Oliveira
Editor da Revista de Lições Bíblicas Adultos

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Videoaula - Pr. José Gonçalves.