Atentado ideológico contra as crianças e suas famílias

Julio Severo
O menino chega em casa da escola e a mãe lhe pergunta: “Como foi sua aula hoje, Joãozinho?” O menino dispara: “Meu nome é Maria! Maria!”
Perplexa, a mãe diz: “Isso é alguma brincadeira, Joãozinho?” O menino dispara novamente: “Pare de me chamar de Joãozinho. De hoje em diante, sou Maria!”
Atônita, a mãe lhe pergunta como foi que ele começou a se ver como Maria. O menino explica que na escola a psicóloga orientou que ele precisava se aceitar em suas confusões sexuais e uma nova lei estabelece que meninos que se enxergam como meninas têm direito de usar nome de mulher.
Essa é a realidade que os pais e mães no Brasil enfrentam com uma nova lei em vigor desde janeiro deste ano. A nova lei impõe que as escolas públicas, particulares e cristãs são obrigadas a aceitar que alunos do sexo masculino que se identificam como mulher tenham seus nomes femininos plenamente aceitos.
A denúncia, que foi feita pelo Professor Orley José da Silva e pela Dra. Viviane Petinelli, encontra-se no artigo intitulado “Consequências do nome social para a educação brasileira.”
Embora, tecnicamente, seja preciso a autorização dos pais para um menino usar nome de mulher na escola, num conflito de interesses entre criança e escola entra o Conselho Tutelar, que — com o pretexto de trabalhar pelos melhores interesses das crianças — efetivamente trabalha para a máquina de doutrinação e formatação ideológica do Estado.
Joãozinho pode chegar em casa dizendo que é “Maria” e que precisa da autorização de seus pais para obrigar todos os professores e colegas a tratá-lo como “Maria.” Se os pais disserem “não,” Joãozinho pode ameaçar: “Vou recorrer ao Conselho Tutelar. Eles vão decidir isso na marra!”
Cedo ou tarde, os pais que não concordarem com as vontades de um filho que foi ideologicamente doutrinado na escola terão de comparecer diante do tribunal do Santo Ofício do Conselho Tutelar para serem forçados a aceitar tal doutrinação.
Os pais que já são perturbados alegremente consentirão em que seus meninos usem nome de meninas. As escolas particulares, públicas e cristãs não terão voz nem vez: por causa de uma lei fascista, terão de aceitar bovinamente a cena bizarra de um menino psicologicamente desajustado exigindo ser chamado de “Maria.”
Onde isso vai parar? Quer dizer que se por influência ruim um menino começar a usar drogas, os pais e as escolas deverão aceitar as novas inclinações da criança ou adolescente se burrocratas do Estado decidirem que drogas são boas? A função prioritária dos pais, que devem ser auxiliados pela escola, é ajudar as crianças a evitar influências erradas, seja sobre drogas e perversões sexuais, inclusive homossexualidade.
Ver agora o Estado impondo como normal e obrigatória a homossexualidade em crianças e adolescentes na escola, passando por cima das famílias, é fascismo. É ditadura ideológica. É o Estado contra as famílias.
O Estado está cada vez mais reduzindo os direitos dos pais de guiarem seus filhos, inclusive tendo já, no governo do PT, criminalizado a disciplina física com varinha, chinelos e a palma da mão. E está inventando mais e mais “direitos das crianças” a todos os tipos de perversões e rebeliões.
Se o Estado minimamente pensasse no bem-estar das crianças, adotaria ações concretas contra a doutrinação homossexual nas escolas e meios de comunicação, que fazem propaganda homossexual fascista. Mas em vez de coibir tal propaganda enganosa e danosa, o Estado se torna o implementador do fascismo homossexual.
Se os pais não lutarem pelo bem-estar de seus filhos, os fascistas provocarão mal nas escolas e famílias.