Lição 2, A Beleza e a Glória do Culto Levítico 3º Trimestre de 2018 - Adoração, santidade e serviço ao Senhor - Os princípios de DEUS para a Sua Igreja em Levítico

Comentarista: Pr. Claudionor Correia de Andrade, conferencista e Consultor Doutrinário e Teológico da CPAD
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454.
Para Ajuda http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao8-mp-2tr11-ogenuinocultopentecostal.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-davi-daviearestauracaodocultoajeova.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao5-dvc-asublimidadedocultocristao.htm
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao11-es-decenciaeordemnocultoaosenhor.htm
SLIDES
 
 
TEXTO ÁUREO“Entăo, entraram Moisés e Arăo na tenda da congregaçăo; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo.”  (Lv 9.23)
 

VERDADE PRÁTICAO verdadeiro culto divino năo se impőe pelo ritualismo nem por sua pompa, mas pelo quebrantamento de coraçăo e pela integridade de espírito. A glória de DEUS năo pode faltar.
 

LEITURA DIÁRIA
Segunda – Gn 4.4 Abel inicia o culto divino
Terça – Gn 12.1-3 Abraão é chamado a cultuar
Quarta – Êx 4.31 A fé conduz ao culto
Quinta – Êx 12.27 A explicação do culto
Sexta – Êx 10.9 A reivindicação do culto
Sábado – Rm 12.1-3 Um culto perfeito

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Levítico 9.15-2415 - Depois, fez chegar a oferta do povo, e tomou o bode da expiaçăo do pecado, que era pelo povo, e o degolou, e o preparou por expiaçăo do pecado, como o primeiro. 16 - Fez também chegar o holocausto e o preparou segundo o rito. 17 - E fez chegar a oferta de manjares, e a sua măo encheu dela, e a queimou sobre o altar, além do holocausto da manhă. 18 - Depois, degolou o boi e o carneiro em sacrifício pacífico, que era pelo povo; e os filhos de Arăo entregaram-lhe o sangue, que espargiu sobre o altar, em redor, 19 - como também a gordura do boi e do carneiro, e a cauda, e o que cobre a fressura, e os rins, e o redenho do fígado. 20 - E puseram a gordura sobre o peito, e ele queimou a gordura sobre o altar; 21 - mas o peito e a espádua direita Arăo moveu por oferta de movimento perante o SENHOR, como Moisés tinha ordenado. 22 - Depois, Arăo levantou as măos ao povo e o abençoou; e desceu, havendo feito a expiaçăo do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica. 23 - Entăo, entraram Moisés e Arăo na tenda da congregaçăo; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo. 24 - Porque o fogo saiu de diante do SENHOR e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilou e caiu sobre as suas faces.

OBJETIVO GERAL - Conscientizar de que o verdadeiro culto divino não se impõe pelo ritualismo, mas pelo quebrantamento de coração e pela integridade de espírito. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Mostrar como era o culto no Antigo Testamento;
Elencar os elementos do culto levítico;
Explicar as finalidades do culto levítico.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Na liçăo de hoje refletiremos a respeito do culto divino. O que é mais importante em um culto? A liturgia? Aqueles que estăo prestando um serviço a DEUS? O que realmente agrada ao Senhor? Essas săo indagaçőes importantes, que precisamos fazer se queremos adorar a DEUS da forma que Ele merece e que lhe agrada. Contudo, vocę professor(a), precisa estar atento para que năo venha fazer de suas aulas um espaço de debates teológicos inúteis. Precisamos de reflexăo, de debates que promovam a interaçăo da classe. Também precisamos ouvir mais nossos alunos, no entanto que o nosso alvo seja sempre o crescimento espiritual deles. 
No decorrer da aula, ressalte o cuidado que devemos ter para não caírmos no formalismo, pois DEUS não está preocupado com a forma, mas com o coração daqueles que se achegam a Ele. É necessário que aqueles que desejam cultuar ao Senhor o faça em espírito e em verdade (Jo 4.24).

PONTO CENTRAL - DEUS não se agrada de um culto que se impõe pelo ritualismo.
 
Resumo da Lição 2, A Beleza e a Glória do Culto Levítico
I – O CULTO NO ANTIGO TESTAMENTO
1. Definição.
2. Na era patriarcal.
3. No período de Moisés.
4. No tempo de Davi e Salomão.
5. Após o cativeiro babilônico.
II – ELEMENTOS DO CULTO LEVÍTICO
1. Sacrifícios.
2. Cânticos.
3. Exposição da Palavra.
4. Oração.
5. Leitura da Palavra.
6. Bênção.
III – FINALIDADES DO CULTO LEVÍTICO
1. Adorar ao Único e Verdadeiro DEUS.
2. Reafirmar as alianças antigas.
3. Professar o credo divino.
4. Aguardar o Messias.
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Levítico era o manual do culto no Antigo Testamento.
SÍNTESE DO TÓPICO II - Os sacrifícios, os cânticos, a exposiçăo da Palavra e a bęnçăo eram elementos centrais do culto levítico.
SÍNTESE DO TÓPICO III - As finalidades do culto Levítico eram: adorar a DEUS, reafirmar as alianças divinas, professar o credo mosaico e aguardar o Messias.
 
 
 
RESUMO RÁPIDO DO Pr. HENRIQUE
Já vemos no Antigo Testamento Abel e caim oferecendo culto a DEUS e depois Sete, com certeza aprenderam com Adão, que em minha opnião foi o primeiro a prestar culto a DEUS. Depois vemos que Enoque andou com DEUS, com certeza cultuava a DEUS e depois vemos Noé prestanto culto a DEUS e Abraão e seus descendentes também. No período da Lei Moisés é ensinado sobre como oferecer um legítimo e verdadeiro culto a DEUS e isso é repassado à sua geração e às posteriores.
 
CULTO
Dicionário teológico
[Do lat. cultus, veneração] Tributação voluntária de louvores e honra ao Criador. A liturgia, em si, não constitui-se em culto; é necessário venha ela acompanhada de verdadeira predisposição espiritual. A liturgia é o símbolo; a piedade, a essência. A liturgia é a roupagem; o amor a DEUS, a verdadeira substância do culto.
Eis o texto-áureo do culto: “DEUS é ESPÍRITO; importa que os que o adorem, façam-no em espírito e verdade” (Jo 4.24). O objetivo primário do culto é a adoração a DEUS; o secundário, o enlevo espiritual do adorador.
 
CULTO
Dicionario Portugues
1. Que se cultivou. 2. Que tem cultura; instruído. S. m. 1. Forma pela qual se presta homenagem à divindade; liturgia. 2. Cerimônia de culto (protestante). 3. Veneração.
 
CULTO
Dicionário Bíblico Wycliffe
Cultos são sistemas particulares de adoração religiosa com referências especiais a rituais e cerimônias. O culto é o ponto central de uma religião e eventualmente assume formas e símbolos que revelam mais claramente o caráter distinto da religião. Como foco da vida religiosa, o culto se torna o ponto onde o senso do sagrado é mais concentrado, e assim serve como um indicador da qualidade mais interior da religião.
O tema seita descreve grupos religiosos menores, de crenças consideradas não ortodoxas ou artificiais, e neste sentido foi aplicado ao cristianismo primitivo pelas autoridades da religião do estado romano.
A religião de Israel estava em constante conflito, mas finalmente triunfou sobre as seitas e cultos de seus vizinhos, como por exemplo a adoração a Baal e Aserá com seus muitos profetas e sacerdotes (1 Rs 18.19). Estas seitas tinham uma natureza extremamente degradada. Seus templos e cultos envolviam a prostituição e os sacrifícios de crianças, e tudo era feito de forma assustadoramente clara de acordo com as tábuas cananéias encontradas em Ras Shamra (q.v.) e em sepulturas fenícias nas proximidades de Cartago.
A igreja cristã primitiva sem dúvida herdou várias formas e costumes de adoração provenientes das sinagogas judaicas; mas duvida-se de que tenha havido algum tipo de adoração pagã, como por exemplo nas religiões de mistério, e é notório que estas sequer exerceram qualquer influência considerável na adoração cristã primitiva. Pesquisas conclusivas mostraram que semelhanças externas e superficiais não provam necessariamente uma relação ou uma dependência. Em alguns exemplos particulares, o que parece mais provável é uma similaridade de terminologias, onde o cristianismo lhes dá um novo teor e significado. T. M. B
 
ADORAÇÃO (1)
Dicionário Bíblico Wycliffe
Na versão RC em português, esse termo ocorre apenas em Atos 8.27. Ele não ocorre nas versões KJV, ASV ou RSV em inglês, embora a idéia esteja expressa no AT pela palavra shaha, que significa “veneração”, “inclinar-se perante”. No NT a idéia está expressa pela palavra proskuneo, que significa “venerar”, “beijar a mão”, “fazer reverência a”, “adorar” e menos freqüentemente por sebomai, que significa “reverenciar”, “adorar”, “ser devoto de” e latreuo, que significa “venerar publicamente”, “ministrar”, “servir”, “prestar homenagem religiosa".
 
ADORAÇÃO (2)
Dicionário Bíblico Wycliffe
O propósito da adoração é estabelecer ou dar expressão a um relacionamento entre a criatura e a divindade. A adoração é praticada prestando-se reverência e homenagem religiosa a DEUS (ou a um deus) em pensamento, sentimento ou ato, com ou sem a ajuda de símbolos e ritos. A adoração pura expressa a veneração sem fazer alguma petição, e pressupõe a auto-renúncia e a entrega sacrificial a DEUS. Estritamente falando, a adoração é a ocupação da alma com o próprio DEUS, e não inclui a oração por necessidades e ação de graças pelas bênçãos.
A adoração é representada na Bíblia principalmente por duas palavras: no AT a palavra heb. shaha (mais de 100 vezes) significando “curvar-se diante”, “prostrar-se”, (Gn 22.5; 42.6: 48.12; Êx 24.1; Jz 7.15; 1 Sm 25.41; Jó 1.20; Sl 22.27; 86.9 etc.), e no NT a palavra gr. proskyneo (59 vezes), significando 'prostrar-se”, “prestar homenagem a alguém” (Mt 2.2,8,11; 4,9; Mc 5.6; 15.19; Lc 4.7,8: Jo 4.20-22 etc.). Essas duas palavras são constantemente traduzidas pela palavra ־adoração׳’, denotando o valor daquele que recebe a honra ou devoção especial. Ambos os termos “adoração” e “digno” podem ser vistos juntos na grande descrição dos 24 anciãos prostrando-se diante daquele que se assenta no trono (Ap 4.10-11; cf. 5.8-14).
Além das duas palavras principais há um extenso vocabulário tanto no heb. como no gr. definindo ainda mais a atividade de adoração. As palavras comumente usadas são o heb. ‘abad, significando “trabalhar”, “servir”, “adorar” (2 Rs 10.19-23) com a sua contraparte gr. latreuo, significando “prestar serviço religioso ou honra a DEUS” (Atos  24.14; Fp 3.3), Uma palavra heb. e aram. sagad, significando “prostrar-se em adoração”, é encontrada em Isaías 44.15,17,19; 46.6; Daniel 2.46 e freqüentemente no capítulo seguinte. Temer ao Senhor é um sinônimo próximo, à medida que se aprende a comparar Deuteronômio 6.13 com a citação deste versículo pelo Senhor JESUS em Mateus 4.10. Aqui o temor tem um sentido de admiração e reverência (cf. Sl 5.7). Outras palavras gregas de grande importância são sebomai e os seus diversos cognatos, significando “ficar admirado”, “reverenciar”, e threskeia, significando “religião”, “adoração cerimonial” (Cl 2.18; Atos  26.5; Tg 1.26ss.).
 
A Adoração no AT
A adoração no AT pode ser dividida em dois períodos principais, o patriarcal e o teocrático. Antes das instituições mosaicas, há poucas indicações de adoração formal e pública entre os patriarcas. Os tempos dos patriarcas revelam, antes, os atos individuais, pessoais e ocasionais de adoração que caracterizariam um povo semi-nômade vivendo longe da sociedade organizada (por exemplo, Abraão no Moriá, Gênesis 22.1-5; Jacó em Betel, Gênesis 28.18-22). Gênesis, porém, retrata os primórdios da religião ritualista na instituição de sacrifícios e na construção de altares (Gn 4.3,4,26; 8.20-22).
Durante o período teocrático, o conceito corporativo e ritualista da adoração tornou-se proeminente. Um sistema de adoração altamente organizado e muito completo foi revelado por DEUS a Moisés no Sinai, o qual incluía:
1. Tipos especiais de ofertas e sacrifícios para toda a nação; (a) diário (Nm 28.3-8); (b) todos os sábados (Nm 28.9,10; Lv 24.8); (c) na lua nova (Nm 28.11-15); (d) a Páscoa ou a Festa dos Pães Asmos (Nm 28.16-25; Êx 12.1ss.); (e) Festa das Primícias e Pentecostes - Festa das Semanas (Lv 23.15-20; Nm 28.26-31); (f)Festa dasTrombetas(Lv23.23- 25; Nm 29.1-6; cf. Is 18.3; 27.12,13; Jl 2.15- 32); (g) Dia da Expiação (Lv 23.26-32; Nm 29.7-11); (h) Festa dos Tabernáculos, quando, no décimo quinto dia do sétimo mês, logo após a colheita, enquanto o povo habitava em tendas feitas de galhos de árvores em memória de sua libertação do Egito, os sacerdotes ofereciam sete dias de sacrifícios especiais (Lv 23.33-44; Nm 29.13ss.).
2. Sacrifícios específicos a serem oferecidos por um indivíduo por si mesmo e sua família, como o manjar da Páscoa e a Páscoa em si (Êx 12; cf. Lv 23.5); uma oferta queimada de um macho do rebanho sem mancha, por si mesmo e sua família (Lv l.lss.) com o qual ele se identificava e sobre o qual tanto os seus pecados como os dos seus familiares eram simbolicamente depositados, ao colocar a sua mão sobre a cabeça da oferta quando ela era morta; uma oferta de manjares como uma oferta de louvor apontando para a perfeição de DEUS e de CRISTO (Lv 2); uma oferta pacífica apontando para CRISTO como a nossa paz (Lv 3). Havia ofertas apropriadas para o caso dos pecados praticados por ignorância (Lv 4-5) e pelas transgressões (Lv 6.1-7).
3. Sacrifícios especiais pelos próprios sacerdotes na consagração de Arão e seus filhos (Lv 8.2,14,15); na unção de um sacerdote (Êx 29.15ss.; Lv 6.19-23); quando um sacerdote havia pecado (Lv 4.3ss.); na purificação das mulheres (Lv 12.6,8); para a purificação de leprosos (Lv 14.19); para remover a impureza cerimonial (Lv 15.15,30); na conclusão ou na quebra do voto de um nazireu (Nm 6.11- 14).
Houve, sem dúvida, muita confusão durante o período dos juizes, e a dispersão das tribos por toda a terra, posteriormente, perturbou o quadro religioso. O conceito corporativo de adoração, apesar de tudo, estava destinado a aumentar. Santuários foram estabelecidos e buscados pelo povo ano após ano; Dã, Gilgal, Siquém, Siló e Berseba, para citar os mais importantes. Tendências sincretistas em religião constantemente corrompiam a adoração nesses lugares, inspirando práticas pagãs na religião de Israel. Por causa da corrupção constante e crescente, a religião de Israel estava em uma situação difícil quando Saul e a monarquia chegaram. Na verdade, o reinado de Davi poderia ser visto como uma época de reavivamento religioso que culminou com a edificação do Templo sob a autoridade de Salomão. Sem dúvida alguma a própria experiência de adoração de Davi em particular, e a sua comunhão com o Senhor em meio às circunstâncias mais atribuladas, lhe trouxeram o desejo de levar outros a louvar e adorar a DEUS (Sl 42.1-4; 122.1; 2 Sm 6.12-18; 1 Cr 16.1-36). O efeito do Templo na adoração de Israel é desequilibrado por qualquer outro fator. Gradualmente, todos os outros lugares de adoração foram eliminados, e o Templo em Jerusalém permaneceu como o único lugar para sacrifício, a base da adoração.
Além de todas as ofertas e sacrifícios especificados por DEUS na lei mosaica, desenvolveu-se um sistema de adoração pública com algumas características:
(1) Atos sacrificiais especiais para ocasiões extraordinárias, como a consagração do Tabernáculo (Nm 7) ou do Templo de Salomão (2 Cr 7.5ss.).
(2) Atos cerimoniais específicos nos quais o povo expressava uma reverência incomum, como quando o sumo sacerdote oferecia incenso no lugar santo, quando Salomão abençoava o povo (1 Rs 8.14), e quando os sacerdotes tocaram as trombetas de prata (2 Cr 7.6).
(3) Ministrações de louvor no Templo quando cânticos vocais e instrumentos musicais de todo tipo eram empregados (2 Cr 5.13). Moisés compôs um cântico de livramento depois que DEUS conduziu o povo a pés enxutos pelo meio do mar Vermelho, e Miriã, sua irmã, e as mulheres o acompanharam com tamboris (Êx 15.1,20). Depois da arca do Senhor ter sido recuperada dos filisteus, Davi designou um coral de levitas para ministrar diante dela (1 Cr 16.4), e também formou uma orquestra (1 Cr 16.6,42,43; cf. 2 Sm 6.5). O último Salmo recomenda que instrumentos musicais de todos os tipos sejam usados para louvar ao Senhor (Sl 150). Existem possivelmente alguns Salmos antifonais (Sl 20; 21; 24; 107; 118).
(4) A oração pública quando o povo foi guiado por Moisés (Dt 26.15), por Salomão (1 Rs 8.23-54), e como encontrado nos Salmos 51, 60, 79, 80 e muitos outros.
(5) Discursos públicos, como a soma da obra de Moisés com cinco discursos no livro de Deuteronômio; o discurso de Salomão para a congregação (2 Cr 6.4-11); Neemias mandando ler a lei e então mandando os levitas orarem (Ne 9.3-38; cf. 13.1-5).
Depois que os cativos retomaram da Babilônia, a reedificação do Templo era de certo modo o renascimento da religião nacional. Nos séculos que se seguiram ao retorno, a adoração de Israel tomou-se altamente desenvolvida e ritualista. O calendário religioso foi expandido para incluir as festas pós-exílio e as observâncias sagradas. O Templo não era só um edifício, mas um centro que colocava em foco a adoração de toda a nação. Sua evidência verdadeira revela que algumas seitas do judaísmo (como os essênios) eram anti-templo em sua expressão de adoração, mas a principal corrente da vida judaica, alimentada por muitos e divergentes tributários (como os saduceus e os fariseus), fluía através do Templo.
Depois do retorno do exílio babilônico, a sinagoga (q.v.) apareceu como um rival para o Templo. Estritamente falando, a sinagoga foi criada para a instrução e não para a adoração; mas, na prática, parece ter havido algum elemento de adoração na ministrarão da sinagoga desde o seu início, Na verdade, este era um elemento crescente; e após a destruição do Templo em 70 d.C., a sinagoga se apropriou de tudo o que restou da adoração judaica.
 
A Adoração no NT
Com a morte, sepultamento e ressurreição de CRISTO, todos os sacrifícios e ofertas do AT tornaram-se coisa do passado. Agora “não resta mais sacrifício pelos pecados”, pois o Cordeiro de DEUS tirou o pecado do mundo Hb 10.26; Jo 1.29). Agora o crente tem, em CRISTO. um advogado diante de DEUS para defendê-lo quando ele se arrepende de seus pecados (1 Jo 1.9; 2.1), e assim não precisa de nenhum sacerdote terreno. Portanto, a forma de adoração logo começou a mudar. Porém a adoração pública nos primeiros dias do cristianismo ainda estava associada ao Templo. O livro de Atos descreve cristãos judeus continuando sua adoração no Templo (Atos  2.46; 3.1; 5.20,42), mesmo na época da prisão de Paulo (Atos  21.26-33). Somente a hostilidade daqueles que controlavam o Templo, aparentemente, afastou os primeiros cristãos daquele lugar santo.
Ao mesmo tempo, o cristianismo começou a se voltar para as residências particulares como lugares de reunião (Atos  2.46; 5.42; 12.12). O elemento de sacrifício, que era básico no Templo, foi perpetuado apenas na ceia que rememorava a morte sacrificial de CRISTO. Esta observância parece ter sido, a princípio, uma parte de uma refeição coletiva que os cristãos compartilhavam (1 Co 11.20-34). Posteriormente ela se tomou especialmente associada com o dia do Senhor, o dia que logo foi separado para a adoração cristã. O sábado judaico foi gradualmente substituído pelo primeiro dia da semana, firmando-se como o dia das primeiras experiências cristãs com o CRISTO ressurrecto (Jo 20.19,26; Atos  20.7; 1 Co 16.2; Ap 1.10). Pregar e ensinar eram elementos de suprema importância nas reuniões públicas para as jovens igrejas (Atos  11.26; 15.35; 18.25; 20.7). Aqueles elementos que faziam parte da adoração no judaísmo também aparecem nas primeiras ministrações cristãs; leitura do AT (1 Tm 4.13), oração (Atos  2.42; 1 Co 14.14-16), canto (Ef 5.19; Cl 3.16) e a entrega de ofertas ou donativos (1 Co 16.1,2).
A verdadeira adoração congregacional é regulamentada em 1 Coríntios 14:26 (Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26). Qualquer membro era livre para participar conforme o ESPÍRITO dispusesse (1 Co 14.26), principalmente quando procurasse ministrar aos outros através de seu dom espiritual ou carismático (1 Pe 4.10, 11.- Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de DEUS. Se alguém falar, fale segundo as palavras de DEUS; se alguém administrar, administre segundo o poder que DEUS dá; para que em tudo DEUS seja glorificado por JESUS CRISTO, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.). Uma mulher que orasse ou profetizasse deveria ter a sua cabeça coberta (1 Co 11.5). Uma mensagem em uma língua incompreensível deveria ser interpretada, e toda profecia deveria estar sujeita aos profetas na congregação (1 Co 14.27- 33).
CRISTO não prescreveu para os seus discípulos formas específicas de adoração pública, sem dúvida assumindo que o seu próprio exemplo e o ESPÍRITO SANTO fariam com que estas surgissem espontaneamente. Ele realmente enfatizou que os adoradores deveriam adorar a DEUS “em espírito e em verdade" (Jo 4.23ss.) e que procurassem guardar a sua adoração de formas não meramente exteriores, enfatizando a privacidade e a realidade diante de DEUS (Mt 6.1-18). O apóstolo Paulo nos permite enxergar uma parte de sua vida devocional particular quando menciona o falar a DEUS em mistérios em seu espírito e através de suas orações, e quando nos ensina sobre cantar e bendizer a DEUS tanto com o espírito como com a mente (1 Co 14.2,14-19); também na oração em línguas - O que fala em língua desconhecida edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. 1 Coríntios 14:4).
Alguns estudiosos têm professado encontrar nas religiões de mistério várias práticas que têm - segundo eles pensam - uma adoração cristã influenciada. O banho ou batismo cerimonial (como o banho de sangue do Mitraísmo); o manjar sagrado, às vezes com um significado memorial (como a elevação da espiga de trigo como um símbolo de morte e renascimento no ritual Eleusiano). É claramente certo que essas religiões eram totalmente inferiores ao cristianismo, pois a base da adoração cristã reside no fato histórico e não em mitos e teorias. Por seus próprios méritos inerentes, o cristianismo ganhou a sua vitória sobre as religiões rivais do mundo antigo, e tais expressões de adoração, quando são similares ao cristianismo, apenas apontam para a ampla base religiosa que é inerente à natureza humana. Uma das maiores dificuldades do cristianismo chegou cedo e em conexão com a adoração. Roma decretou uma religião universal para o mundo: o culto aos imperadores. Era a política romana chamar a atenção de todas as pessoas para o centro do poder, e o culto imperial era um meio de dar coesão ao vasto império. Este culto jamais teve a intenção de perseguir ou substituir as religiões nacionais, não pretendia impor um dogma religioso. Na verdade, a apoteose imperial era política em natureza e propósito, surgindo como resultado de lisonja, gratidão e precedente histórico. Os imperadores reagiram à apoteose em graus diferentes. De todos os imperadores, embora provavelmente encorajando a adoração a si mesmo em níveis inferiores a qualquer outro, Augusto recebeu a adoração mais genuína. Tibério recusou-se a receber honras divinas em Roma, mas encorajou o culto nas províncias. Calígula era insistente em sua divindade. Nero foi o primeiro imperador vivo a usar a corona radiata que era o símbolo da descendência do deus sol. Domiciano reivindicou o título de domitnus et deus durante o período em que viveu. Embora não possuísse nenhum valor religioso, o culto se tomou, nas províncias, um modo conveniente de detectar a deslealdade a Roma. Os principais não-conformistas eram os republicanos, os judeus e os cristãos. O cristianismo jamais esteve disposto a atribuir um senhorio a César, o que trouxe um imenso sofrimento e uma perseguição generalizada no final do século I — A adoração dos cristãos - mesmo em uma era politeísta - era exclusivamente reservada a DEUS e seu CRISTO. .
Bibliografia. Oscar Cullmann, Early Chris- tian Worskip, trad. por A. S. Todd e J. B. Torrance, Chicago. H. Regnery Co., 1953. G. Henton Davies. C. C. Richardson e Abraham Cronbach, “Worship, etc.”, IDB, IV, 879-903. Gerhard Delling, Worship in the NT, trad. por Percy Scott, Filadélfia. Westminster Press, 1962. Roland de Vaux, Ancient Israel, trad. por John McHugh, Nova York. McGraw-Hill, 1961,pp. 271-517, 537-552. George Evans, The True Spirit of Worship, Chicago. Bible Iast. Colportage Assn., 1941. Alfred P. Gibbs, Worship. The Christian’s Highest Occupation, 2a ed., Kansas City, Kan. Walteríck Publ., s.d. Oscar Hardman, A History of Christian Worship, Nashville. Cokesbury Press, 1937. Arthur S. Herbert, Worskip in Ancient Israel, Richmond. John Knox Press, 1959. Yehezkel Kaufmann, The Religion of Israel, trad. e resumido por Moshe Greenberg, Chicago. Univ. of Chicago Press, 1960, Franidin M. Segler, Christian Worship. Its Theology and Practice, Nashville. Broad- man Press, 1967. H. Strathmann, “Latreuo, etc,”, TDNT, IV, 58-65, Jean J. von Allmen, Worship, Its Theology and Practice, Nova York. Oxford Univ. Press, 1965. H. LD. e E. A. K.
 
 
(Strong Português)
Glória כבוד kabowd raramente כבד kabod1) glória, honra, glorioso, abundância 
1a) abundância, riqueza 
1b) honra, esplendor, glória 
1c) honra, dignidade 
1d) honra, reputação 
1e) honra, reverência, glória 
1f) glória
 
(Strong Português)
Tenda משכן mishkan1) lugar de habitação, tabernáculo 
1a) lugar de habitação 
1b) moradia
 
(Strong Português)
Nuvem ענן Ìanan 1) nuvem, nublado, nuvens 
1a) nuvens (referindo-se a nuvem teofânica) 
1b) nuvem
 
(Strong Português)
Congregação מועד mow Ìed ou מעד mo Ìed ou (fem.) מועדה mow Ìadah (2Cr 8.13)1) lugar determinado, tempo determinado, reunião 
1a) tempo determinado 
1a1) tempo determinado (em geral) 
1a2) período sagrado, festa estabelecida, período determinado 
1b) reunião determinada 
1c) lugar determinado 
1d) sinal determinado 
1e) tenda do encontro
 
(Strong Português)
CULTO λατρεια latreia1) serviço retribuído por salário 
1a) qualquer serviço ou ministério: o serviço a Deus
2) serviço e adoração a Deus de acordo com os requerimentos da lei levítica
3) realizar serviços sagrados
 
Comentario Biblico BEP - CPAD - ROMANOS 12:1,2 Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.
QUE APRESENTEIS OS VOSSOS CORPOS EM SACRIFÍCIO VIVO. O crente deve ter uma paixão sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no servir. (1) Nosso maior desejo deve ser uma vida de santidade, e sermos aceitos por Deus. Para isso, precisamos separar-nos do mundo e aproximar-nos cada vez mais de Deus (v. 2). Devemos viver para Deus, adorá-lo, obedecer-lhe; opor-nos ao pecado e apegar-nos à justiça; resistir e repudiar o mal, ser generosos com o próximo na prática de boas obras, imitar a Cristo, segui-lo, servi-lo, andar na direção do Espírito Santo e ser cheio dEle. (2) Devemos apresentar a Deus, nosso corpo como morto ao pecado e como templo do Espírito Santo (cf. 1 Co 6.15,19).
12.2 NÃO VOS CONFORMEIS COM ESTE MUNDO, MAS TRANSFORMAI-VOS. Paulo deixa subentender várias coisas neste versículo. (1) Devemos reconhecer que o presente sistema mundano é mau (At 2.40; Gl 1.4), e que está sob o controle de Satanás (Jo 12.31; 1 Jo 5.19;). (2) Devemos resistir às formas prevalecentes e populares do proceder deste mundo e em lugar disso proclamar as verdades eternas e os padrões justos da Palavra de Deus, por amor a Cristo (1 Co 1.17-24). (3) Devemos desprezar e aborrecer aquilo que é mau, amar aquilo que é justo (v. 9; 1 Jo 2.15-17; ver Hb 1.9) e não ceder aos vários tipos de mundanismo que rodeiam a igreja, tais como cobiça, egoísmo, oportunismo, conceitos humanistas, artifícios políticos visando ao poder, inveja, ódio, vingança, impureza, linguagem imunda, diversões ímpias, vestes imodestas e provocantes, imoralidade, drogas, bebidas alcoólicas e companhias mundanas. (4) Devemos conformar nossa mente à maneira de Deus pensar (1 Co 2.16; Fp 2.5), mediante a leitura da Palavra de Deus e sua meditação (Sl 119.11,148; Jo 8.31,32; 15.7). Devemos permitir que nossos planos, alvos e aspirações sejam determinados pelas verdades celestiais e eternas e não por este presente século mau, profano e passageiro.
A linguagem aqui é do V.T, e faz-nos lembrar que os crentes judeus ofereciam sacrifícios ao Senhor. Mas os crentes cristãos, em vez de oferecer algo fora de si mesmos, devem oferecer seus próprios corpos a Deus, como sacrifícios vivos, santos e aceitáveis. Este tipo de sacrifício é um culto espiritual que envolve todos os seus poderes racionais (Comentario Biblico Moody).
 
Culto no AT
Então a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do Senhor encheu o tabernáculo; Êxodo 40:34
 
Por isso falaram ao rei da Assíria, dizendo: A gente que transportaste e fizeste habitar nas cidades de Samaria, não sabe o costume do DEUS da terra; assim mandou leões entre ela, e eis que a matam, porquanto não sabe o culto do DEUS da terra. 2 Reis 17:26

E acontecerá que, quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus, e dos heteus, e dos amorreus, e dos heveus, e dos jebuseus, a qual jurou a teus pais que te daria, terra que mana leite e mel, guardarás este culto neste mês. Êxodo 13:5
 
A Glória da segunda casa foi maior do que a da primeira, ou seja, a glória de DEUS se manifestou invisível no primeiro templo, mas no segundo, DEUS mesmo estava ali presente. JESUS entrou ali.
A glória desta última casa será maior do que a da primeira, diz o Senhor dos Exércitos, e neste lugar darei a paz, diz o Senhor dos Exércitos. Ageu 2:9
 
 
Culto no NT
Qual o resultado da verdadeira adoração a DEUS?
Qual deve ser o resultado de nosso culto a DEUS?
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação"
(1 Co 14.26).
Elementos do verdadeiro culto bíblico:
1- Salmo (Leitura da Bíblia)
2- Doutrina (Explanação da Bíblia por ensino e por pregação - para que todos aprendam e todos sejam consolados)
3- Revelação (falem dois ou três profetas, e os outros julguem - todos podereis profetizar, uns depois dos outros - procurai, com zelo, profetizar )
4- Língua (se alguém falar língua estranha, faça-se isso por dois ou, quando muito três, e por sua vez, e haja intérprete - não proibais falar línguas)
5- Interpretação (é a manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO - equivale à profecia).

DEUS responde ao culto que lhe agrada se manifestando.No Antigo Testamento respondia com Fogo e Glória.
No Novo Testamento Responde com manifestação dos dons do ESPÍRITO SANTO e com sua Glória.
Levitico 9:22 Depois, Arão levantou as mãos ao povo e o abençoou; e desceu, havendo feito a expiação do pecado, e o holocausto, e a oferta pacífica.23 Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do SENHOR apareceu a todo o povo.24 Porque o fogo saiu de diante do SENHOR e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilou e caiu sobre as suas faces.

2Rs 1:12
E respondeu Elias e disse-lhe: Se eu sou homem de DEUS, desça fogo do céu e te consuma a ti e aos teus cinquenta. Então, fogo de DEUS desceu do céu e o consumiu a ele e aos seus cinquenta.

2Cr 7:1
E, acabando Salomão de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.

1Rs 8:11 E não podiam ter-se em pé os sacerdotes para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR enchera a Casa do SENHOR.

2Cr 5:14 e não podiam os sacerdotes ter-se em pé, para ministrar, por causa da nuvem, porque a glória do SENHOR encheu a Casa de DEUS.
A Igreja presta culto a DEUS (serviço) segundo os moldes bíblicos que estão registrados no Novo testamento.
 
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de DEUS, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional. Romanos 12:1
 
Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão, Colossenses 2:18

Que fareis pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação. 1 Coríntios 14:26
 
Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Efésios 5:19
 
Como não será de maior glória o ministério do ESPÍRITO? 2 Coríntios 3:8
 
Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo ESPÍRITO do Senhor.
2 Coríntios 3:18
 
Disse-lhe JESUS: Não te hei dito que, se creres, verás a glória de DEUS? João 11:40
 
Aos quais DEUS quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é CRISTO em vós, esperança da glória; Colossenses 1:27
 
Ora, também a primeira tinha ordenanças de culto divino, e um santuário terrestre. Hebreus 9:1
 
Portanto, irmãos, visto que temos plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo, e uma vez que temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada e tendo os nossos corações lavados com água pura. (Hb 10.1922)
 
Através de Cristo, o escritor de Hebreus nos diz, devemos "continuamente oferecer um sacrifício de louvor a Deus, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome" ( Heb. 13:15 ).
 
SUBSÍDIOS DA REVISTA DA CPAD - LIÇÃO 2
SUBSÍDIO TEOLÓGICO - Culto
“1. Definição etimológica e antropológica. A palavra culto é originária do vocábulo latino ‘culto’, e significa adoração ou homenagem que se presta ao Supremo Ser. No grego, temos duas palavras para culto: ‘latréia’, significando adoração; e ‘proskuneo’, reverenciar, prestar obediência, render homenagem. 
2. Definição teológica. O culto é o momento da adoração que tributamos a DEUS; marca o encontro do Supremo Ser com os seus adoradores. Eis porque, durante o seu transcurso, cada membro da congregação deve sentir-se e agir com o integrante dessa comunidade de adoração — a Igreja de CRISTO. 
Se o culto aos ídolos induz o ser humano às mais abjetas práticas, a adoração cristã enleva-nos ao coração do Criador. O teólogo Karl Barth via o culto cristão como ‘o ato mais importante, mais relevante e mais glorioso na vida do homem’” (ANDRADE, Claudionor. As Disciplinas da Vida Cristã: Como alcançar a verdadeira espiritualidade. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, pp. 58,59).

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO
“O capítulo 9 de Levítico é um referencial da adoração no Antigo Testamento. Registra os primeiros sacrifícios públicos de Israel sob o regime do sacerdócio levítico. No capítulo 8, os sacrifícios foram oferecidos na ordenação de Arão e seus filhos, mas o povo ficou só observando; não participou. Agora, os sacerdotes começam de fato o ministério de mediação. Este era um dia importante para Israel. O Senhor apareceria para coroar a ocasião.
Para preparar o aparecimento de DEUS, Arão ofereceu por si e seus filhos uma expiação de pecado e um holocausto (7,8). A oferta pelo pecado de Arão era um bezerro, e seu holocausto, um carneiro. Esta é a única ocasião na qual a legislação sacrificial exigia um bezerro. Rashi comenta a respeito do bezerro: ‘Este animal foi escolhido como oferta pelo pecado para anunciar ao sacerdote [Arão] que o SANTO, bendito seja Ele, lhe concedeu expiação por meio deste bezerro por causa do incidente do bezerro de ouro anteriormente feito.
[...] A conclusão adequada para este culto é a presença do DEUS vivo manifesto em sua glória ao povo. A palavra glória é termo particularmente bíblico. A ideia do radical hebraico (kabed) é ‘ser pesado, ter peso, pesado’. A forma substantivada é empregada no mundo antigo para aludir à aparência do esplendor que acompanha um grande personagem. Brockington explica que, na Bíblia, glória se refere ‘àquilo que os homens podem perceber, originalmente pela visão, da presença de DEUS na terra’. Note o uso do termo em Ezequiel 1. A palavra fala das seguintes experiências em tempos e situações diversas: Israel no Sinai; Salomão e o povo quando a Shequiná encheu a cada de DEUS; Isaías no Templo; os pastores nos arredores de Belém; e os discípulos no monte da Transfiguração” (Comentário Bíblico Beacon. Vol 1. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, pp. 275, 276).

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO“Há muito tempo que os estudiosos se empenham em achar a ideia controladora por trás dos sacrifícios religiosos. Alguns sugerem que seja comunhão, ato simbolizado pela refeição comum. Outros enfatizam a propiciação, a substituição ou a gratidão festiva. É óbvio que o sacrifício é algo multifacetado da mesma maneira que é a relação do homem com DEUS. Envolve comunhão, mas comunhão com DEUS que implica em proposição, gratidão e petição. Assim, nossa atenção é remetida novamente à ideia de proximidade e intimidade com DEUS. Tudo que diz respeito a aproximar-se de DEUS está implícito no sacrifício. Este conceito explica as cinco variedades de ofertas: holocausto, oferta de manjares, oferta de paz, oferta pelo pecado e oferta pela culpa. Cada oferta fala de uma faceta diferente da proximidade com DEUS. 
Levítico toma por certo que quando os homens se achegam a DEUS, eles não devem ir de mãos vazias. Há algo sobre a relação que torna correto e apropriado os homens levarem uma oferta. Desde os tempos do Novo Testamento é fácil esquecer esta verdade. Mas sempre temos de nos lembrar de que, embora os crentes possam se aproximar de DEUS com ousadia, eles não devem ir de mãos vazias. Sob o antigo concerto, os adoradores iam com dádivas próprias. Hoje, os crentes vão com a própria Dádiva de DEUS, seu Filho JESUS, como base de aproximação e intimidade dos adoradores com DEUS” (Comentário Bíblico Beacon. Vol 1. 1.ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p. 259).

PARA REFLETIR - A respeito de “A Beleza e a Glóriado Culto Levítico”, responda:
O que é o culto divino? 
R- O culto divino é o serviço amoroso, voluntário e exclusivo que DEUS requer de cada uma de suas criaturas morais (anjos e homens), mui particularmente de Israel, no Antigo Testamento, e, agora, da Igreja, para que todos, em todosos lugares e tempos, glorifiquem-no como o Criador, Senhor e Mantenedor de todas as coisas.
Como era o culto no período de Moisés? R- DEUS, através de Moisés, entregou ao seu povo leis e instruções para que o seu culto passasse da informalidade a uma etapa mais teológica, litúrgica e congregacional. A partir daí, estabeleceram-se as festividades sagradas como a Páscoa e o Dia da Expiação. Agora, não somente as famílias, mas todo o povo é intimado a cultuar o Senhor.
Qual a contribuição de Davi ao culto divino? R- Até a ascensão de Davi, como rei de Israel, a música não era utilizada no culto divino. O cântico de Miriã e o de Débora constituíam manifestações espontâneas que precederam a inserção da música na liturgia do SANTO Templo. Mas, com o rei Davi, que também era profeta, salmista e músico, a celebração oficial ao Senhor foi enriquecida com a formação de coros e instrumentos musicais. Buscando sempre a excelência do culto divino, o rei Davi inventou e fabricou diversos instrumentos musicais.
Cite os elementos do culto levítico. R-Os elementos são: sacrifícios, os cânticos, a exposição da Palavra e a bênção.
Quais os objetivos do culto levítico? R- Adorar a DEUS, reafirmar as alianças divinas, professar o credo mosaico e aguardar o Messias.
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 75, p. 37. Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos.
 
 
AJUDA BIBLIOGRÁFICA
A CARTA AOS HEBREUS - Introdução e Comentário por DONALD GUTHRIE - SOCIEDADE RELIGIOSA EDIÇÕES VIDA NOVA E ASSOCIAÇÃO RELIGIOSA EDITORA MUNDO CRISTÃO
A Excelencia da Nova Aliança em CRISTO - Orton H Wiley - Comentário Exaustivo da carta aos Hebreus - Editora Central Gospel - Estrada do Guerenguê . 1851 - Taquara I 11111 Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22713-001 PEDIDOS: (21) 2187-7090 .
Revista CPAD - 3º Trimestre de 2001 - Título: Hebreus — “... os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes” - Comentarista: Elinaldo Renovato
SÉRIE Comentário Bíblico - HEBREUS - As coisas novas e grandes que DEUS preparou para vocè - SEVERINO PEDRO DA SILVA
Teologia Sistemática de Charles Finney
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
CHAMPLIN, R.N. O Novo e o Antigo Testamento Interpretado versículo por Versículo. 
Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - Myer Pearman - Editora Vida
Comentário Bíblico Beacon, v.5 - CPAD.
Comentário Bíblico TT W. W. Wiersbe
Comentário Bíblico Expositivo - Novo Testamento - Volume I - Warren W. Wiersbe
CRISTOLOGIA - A doutrina de JESUS CRISTO - Esequias Soares - CPAD
Dicionário Bíblico Wycliffe - CPAD
GARNER, Paul. Quem é quem na Bíblia Sagrada. VIDA
http://www.gospelbook.net, www.ebdweb.com.br, http://www.escoladominical.net, http://www.portalebd.org.br/, Bíblia The Word.
O Novo Dicionário da Bíblia - J.D.DOUGLAS.
Peq.Enc.Bíb. - Orlando Boyer - CPAD
Revista Ensinador Cristão - CPAD.STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
Teologia Sistemática - Conhecendo as Doutrinas da Bíblia - A Salvação - Myer Pearman - Editora Vida
Teologia Sistemática de Charles Finney
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
GILBERTO, Antonio, et al. Teologia Sistemática Pentecostal. CPAD.
HOUAISS, Antônio. Dicionário da Língua Portuguesa. OBJETIVA.
STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
Levítico - introdução e comentário - R.K.Harrinson - Série Cultura Bíblica - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova - São Paulo - SP

fonte  http://www.apazdosenhor.org.br/p