Lição 11, Discernimento de Espíritos, um Dom Imprescindível 1º Trimestre de 2019 - Batalha Espiritual: O povo de DEUS e a guerra contra as potestades do mal.

 
Lição 11, Discernimento de Espíritos, um Dom Imprescindível
1º Trimestre de 2019 - Batalha Espiritual: O povo de DEUS e a guerra contra as potestades do mal. - Comentário: Esequias Soares
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com
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TEXTO ÁUREO
“Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.” (1 Co 2.15)
 
 
 
 
VERDADE PRÁTICA
O discernimento de espíritos é um dos dons espirituais concedidos aos crentes, em JESUS; ele nos capacita a distinguir o real do aparente e a verdade da mentira.
 
 
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda – At 5.1-5 O uso do discernimento no exercício do ministério
Terça – 1 Co 2.14 O homem natural não compreende as coisas espirituais
Quarta – 1 Co 12.10 O discernimento de espíritos é um dos dons do ESPÍRITO SANTO
Quinta – Hb 4.12 A Palavra de DEUS é apta para discernir os pensamentos do coração
Sexta – Hb 5.14 O discernimento distingue corretamente entre o bem e o mal
Sábado – 1 Jo 4.1 DEUS nos deu as condições para o discernimento de espíritos
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Atos 16.16-22
16 - E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores.17 - Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do DEUS Altíssimo.18 - E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu19 - E, vendo seus senhores que a esperança do seu lucro estava perdida, prenderam Paulo e Silas e os levaram à praça, à presença dos magistrados.20 - E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade.21 - E nos expõem costumes que nos não é lícito receber nem praticar, visto que somos romanos.22 - E a multidão se levantou unida contra eles, e os magistrados, rasgando-lhes as vestes, mandaram açoitá-los com varas.
 
OBJETIVO GERAL - Conscientizar sobre a imprescindibilidade do Discernimento de ESPÍRITO;
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Discorrer sobre Discernir e Discernimento;
Explicitar as artimanhas da adivinhadora de Filipos;
Mostrar como desmascarar os ardis de Satanás.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Nesta lição estudaremos um tema importante para vivermos a fé nestes últimos dias: o discernimento de espíritos. Quem conhece a DEUS e deseja não ser enganado é importante rogar ao Senhor por essa capacidade. Há coisas na vida que não se discerne com bagagem intelectual, ou sabedoria humana, mas por uma ação sobrenatural de DEUS. Discernimento espiritual é para a obra espiritual. Não se pode querer discernir o que é espiritual com instrumentalidade carnal. No mundo espiritual, o discernimento de espíritos é um dom imprescindível.
 
PONTO CENTRAL - O discernimento de espíritos nos capacita a verdade da mentira.
 
 
 
 
 
 
Resumo da Lição 11, Discernimento de Espíritos, um Dom Imprescindível 
I – DISCERNIR E DISCERNIMENTO
1. O verbo “discernir”.
2. O substantivo “discernimento”. 
3. Atualidade.
II – A ADIVINHADORA DE FILIPOS
1. Uma avaliação sensata.
2. O espírito de adivinhação.
3. Adivinhações ontem e hoje.
III – DESMACARANDO OS ARDIS DE SATANÁS
1. O dom do ESPÍRITO SANTO.
2. Uma estratégia demoníaca para confundir o povo.
3. A libertação da jovem adivinhadora.
4. A necessidade do dom de discernir.
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Discernir pode significar “examinar” ou “investigar”, bem como outras variantes. Discernimento, significa “julgamento” e “distinção”
SÍNTESE DO TÓPICO II - A adivinhadora de Filipos estava possessa por demônios e não falava em nome de DEUS.
SÍNTESE DO TÓPICO III - A partir do discernimento de espíritos, a jovem adivinhadora foi liberta das forças demoníacas
 
 

 
 
Resumo Rápido do Pr Henrique da Lição 11, Discernimento de Espíritos, um Dom Imprescindível 
 
 
 
 

 
LIÇÃO 13 – O DISCERNIMENTO ESPIRITUAL DO CRENTE - SEGUNDO TRIMESTRE DE 2006
TEMA – Heresias e modismos – Combatendo os erros doutrinários - COMENTARISTA : Esequias Soares
 
 
 
TEXTO ÁUREO:
"Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido" (1 Co 2.15).
 
VERDADE PRÁTICA:
Discernimento é a habilidade conferida pelo ESPÍRITO SANTO ao cristão para distinguir o real do aparente e a verdade da mentira.
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE: Deuteronômio 13.1-3; Atos 16.16-18
Deuteronômio 13.1-3
1 Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, 2 e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, 3 não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos, porquanto o SENHOR, vosso DEUS, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso DEUS, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma.
NÃO OUVIRÁS AS PALAVRAS DAQUELE PROFETA. É fundamental à comunhão do crente com o Senhor, a sua fidelidade a DEUS e à Palavra revelada dEle (8.3). Os versículos 1-5 mostram que a tentação visando a destruir nossa lealdade a DEUS, às vezes surge através de pessoas parecendo
espirituais. Várias inferências decorrem disso, para nossa vida como crentes.
(1) DEUS, às vezes, testa a sinceridade do nosso amor e dedicação a Ele e à sua Palavra (cf. 8.2).
(2) DEUS, às vezes, nos prova permitindo que surja entre o seu povo, pessoas afirmando que são profetas de DEUS, e que realizam "sinal ou prodígio" (vv. 1,2).
Tais pessoas, às vezes, falam com muita "unção", predizem corretamente o futuro, e operam milagres, sinais e prodígios. Ao mesmo tempo, porém, podem pregar um evangelho contrário à revelação bíblica, acrescentar inovações à Palavra de DEUS ou subtrair partes dela (cf. 4.2; 12.32). Aceitar esses falsos pregadores, significa abdicar da fidelidade total a DEUS e à sua Palavra inspirada (v. 5).
(3) O NT também, por sua vez, adverte que falsos profetas e falsos mestres perverterão grandemente o evangelho de CRISTO nos últimos dias desta era. O crente deve ter firme determinação quanto a sua fidelidade à revelação escrita de DEUS, como a temos na Bíblia. A autenticidade do ministério de uma pessoa e do seu ensino não deve ser avaliada apenas pela sua pregação talentosa, alocuções proféticas poderosas, realização de milagres ou número de decisões. Esses critérios tornam-se cada vez menos dignos de confiança à medida que se aproximam os tempos do fim. O padrão da verdade sempre deverá ser a infalível Palavra de DEUS.
 
Atos 16.16-18
16 E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. 17 Esta, seguindo a Paulo e a nós, clamava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do DEUS Altíssimo. 18 E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu.
ESPÍRITO DE ADIVINHAÇÃO.
As expressões vocais demoníacas da jovem escrava eram consideradas a voz de um deus; por isso, os serviços dela como adivinha eram muito procurados, dando grande lucro aos seus donos. Através de Paulo, CRISTO demonstrou aqui, mais uma vez, seu poder sobre o império do mal.
Atos 16.16-21 = 16. A segunda parte da história nos leva para fora do mundo do judaísmo para o contato com a superstição popular do mundo helenístico. Numa das visitas para o lugar de oração, ele e seus companheiros foram encontrados por uma jovem escrava, que tinha o dom da vidência, e dava lucro aos senhores com suas adivinhações. Lucas atribui esta capacidade a um espírito adivinhador, literalmente, "um espírito, um pitão". Esta última palavra originalmente significava uma serpente, e, em especial, a serpente que guardava o oráculo célebre em Delfos e que, segundo a lenda, foi morta por ApoIo. A palavra também se emprega no sentido de ventríloquo. Os ventríloquos agiam como adivinhadores, e, sem dúvida, o caráter incomum dos sons que produziam tinha efeito numinoso; pensava-se, provavelmente, que um demônio neles habitava. No presente caso, supõe-se que a jovem falava como ventríloco e que tinha o dom da clarividência.. e, portanto, Lucas disse que tinha um espírito (i.é, um espírito maligno), a saber, um que era capaz da ventriloquia.
17. A jovem saiu ao encontro de Paulo e seus companheiros na rua, e gritava, seguindo após eles, que eram servos do DEUS Altíssimo, e que proclamavam o caminho da salvação. Semelhantes descrições do DEUS supremo se acham alhures nos lábios de pagãos (Lc 8:28), mas também se empregavam entre os judeus de língua grega; é provável que os pagãos copiassem o uso lingüístico dos judeus quando se referiam ao DEUS deles. Salvação era um termo comum para o conteúdo da mensagem cristã (4:12; 13:26, 47). E possíve, portanto, que o grito da jovem dependesse meramente daquilo que era do conhecimento geral acerca das atividades dos missionários em Filipos. Mesmo assim, a história se conta de modo semelhante às histórias de exorcismo nos Evangelhos, nas quais os endemoninhados proclamam seu conhecimento da identidade de JESUS (Lc 4:34, 41; 8:28) como meio de procurar demonstrar a autoridade que desejariam ter sobre Ele. Parece provável que Lucas atribuísse o conhecimento da jovem à clarividência dos  endemoninhados. Noutras partes do Novo Testamento, é igualmente difícil reconhecer as fronteiras claras entre a possessão demoníaca, a doença mental e a obra de charlatães.
18. O efeito da proclamação da jovem, que foi repetida no decurso de muitos dias, cada vez que se encontrava com Paulo, foi dar aos missionários uma publicidade inesperada. Paulo não fez tentativa alguma para tratar do caso na primeira ocasião, por razões que não ficam claras. Talvez, de início, os gritos da jovem não parecessem perigosos; na realidade, não havia sugestão alguma de que ela era hostil aos missionários. Mas logo fica sendo claro a Paulo de que ela estava no poder de um espírito maligno e passou a exorcizar o espírito por meio do nome de JESUS. A história não nos conta se a jovem se converteu; o interesse de Lucas aqui se focalizava no efeito que o incidente teve sobre Paulo e seus companheiros. O que ficou claro é que o exorcismo privou a jovem da sua capacidade de adivinhar ou da sua disposição para assim fazer.
19. Não se diz se os senhores da jovem estavam com ela durante o exorcismo, mas o certo é que logo descobriram que não somente o espírito deixara a jovem, como também a fonte de lucro deles (Lucas deliberadamente emprega o mesmo verbo, para efeito humorístico, nos vv. 18 e 19), e sabiam quem era o responsável por isto. Assim como aconteceu no caso posterior, em Éfeso (19:23-27), o efeito do evangelho era arruinar os negócios daqueles que tiravam lucro ou vantagem das superstições e dos vícios humanos. Assim, os donos da escrava; sem dúvida com a ajuda de amigos ou circunstantes, prontamente agiram na sua própria causa ao lançarem mão de Paulo e Silas, arrastando-os para a praça central da cidade onde podiam apresentar acusações contra eles diante dos magistrados. Os demais membros do grupo (Timóteo e Lucas), não foram envolvidos na cena (o emprego de "nós" cessa no v. 17), ou porque eram de menos importância que os missionários principais, ou apenas porque estavam noutro lugar na ocasião. (Ou será que foram presos apenas os membros do grupo que eram judeus de pleno direito, conforme sugere Bruce, Livro, pág. 3357). A praça do mercado era o centro dos negócios da cidade; já foi escavada pelos arqueólogos.
20-21. Os pretores se mencionam com o título geral de "autoridades" no v. 19, mas aqui recebem seu nome mais específico. O seu título especial era duoviri, conforme atestam as inscrições. A palavra grega que aqui se emprega, strategoi, talvez seja a equivalência mais próxima que existe em Grego (Sherwin-White, págs. 92-93), mas também podia traduzir o título mais grande eloqüente de preletores; comentaristas mais antigos sugerem que os magistrados tenham arrogado sobre si este título (assim como faziam em Cápua no século I. a.C.; Bruce, Livro, pág. 335), mas é improvável que este uso arcaico ainda estivesse corrente. É de significância que, quando os acusadores fazem a sua queixa, as considerações econômicas se colocam em segundo plano, e procuram-se outros pretextos. A queixa, na realidade, se divide em duas partes. A primeira é que Paulo e Silas estavam perturbando a ordem pública, o que era apoiado pelo comentário de que eram judeus, a fim de tirar vantagem do sentimento antijudaico que não era incomum naquela época (ver 18:2, 12-17). A segunda parte da acusação era que Paulo e Silas estava propagando costumes antiromanos. Assim, o exorcismo foi colocado no contexto mais lato da atividade missionária. Vemos aqui a auto-consciência romana que se achava numa colônia. Os romanos eram oficialmente proibidos de praticar religiões estrangeiras, embora pudessem, na prática, fazer assim na condição de não haver nada que ofendesse contra os costumes romanos. O princípio era claramente flexível, e podia ser invocado conforme a necessidade. Durante o século I d.C. em diante, empregava-se quando os cultos estrangeiros levavam a práticas criminosas; aqui, a queixa tem o som arcaico de que o respectivo culto era "não-romano". As vezes tem sido argumentado que os judeus eram banidos por proselitização, mas não parece que foi assim a situação (Sherwin-White, págs. 78-83).
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda Mt 16.1-3 Os hipócritas não discernem o tempo de DEUS.
1 E, chegando-se os fariseus e os saduceus para o tentarem, pediram-lhe que lhes mostrasse algum sinal do céu. 2 Mas ele, respondendo, disse-lhes: Quando é chegada a tarde, dizeis: Haverá bom tempo, porque o céu está rubro. 3 E pela manhã: Hoje haverá tempestade, porque o céu está de um vermelho sombrio. Hipócritas, sabeis diferençar a face do céu e não conheceis os sinais dos tempos?
Os sinais dos tempos
Lc 12.54 E dizia também à multidão: Quando vedes a nuvem que vem do ocidente, logo dizeis: Lá vem chuva; e assim sucede.55 E, quando assopra o vento sul, dizeis: Haverá calma; e assim sucede.56 Hipócritas, sabeis discernir a face da terra e do céu; como não sabeis, então, discernir este tempo?
 
Terça At 5.1-5 O exemplo clássico de discernimento.
1 Mas um certo varão chamado Ananias, com Safira, sua mulher, vendeu uma propriedade 2 e reteve parte do preço, sabendo-o também sua mulher; e, levando uma parte, a depositou aos pés dos apóstolos. 3 Disse, então, Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO e retivesses parte do preço da herdade? 4 Guardando-a, não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS. 5 E Ananias, ouvindo estas palavras, caiu e expirou. E um grande temor veio sobre todos os que isto ouviram.
5.3 MENTISSES AO ESPÍRITO SANTO. A fim de obterem prestígio e reconhecimento, Ananias e Safira mentiram diante da Pedro que representava naquele momento a igreja a respeito das suas contribuições. DEUS considerou um delito grave essas mentiras contra o ESPÍRITO SANTO. As mortes de Ananias e Safira ficaram como exemplos perpétuos da atitude de DEUS para com qualquer coração enganoso entre aqueles que professam ser cristãos. Note, também, que mentir ao ESPÍRITO SANTO é a mesma coisa que mentir a DEUS, logo, o ESPÍRITO SANTO também é DEUS (vv.3,4; ver Ap 22.15).
5.4 POR QUE FORMASTE ESTE DESÍGNIO...? A raiz do pecado de Ananias e de Safira era seu amor ao dinheiro e elogio dos outros. Isto os fez tentar o ESPÍRITO SANTO (v.9). Quando o amor ao dinheiro e o aplauso dos homens tomam posse de uma pessoa, seu espírito fica vulnerável a todos os tipos de males satânicos (1 Tm 6.10).
Ninguém pode estar cheio de amor ao dinheiro e, ao mesmo tempo, amar e servir a DEUS (Mt 6.24; Jo 5.41-44).
5.5 ANANIAS... CAIU E EXPIROU. DEUS feriu com severidade a Ananias e Safira (vv. 5,10), para que se manifestasse sua aversão a todo engano, mentira e desonestidade no reino de DEUS. Um dos pecados mais abomináveis na igreja é enganar o povo de DEUS no tocante ao nosso relacionamento com CRISTO, trabalho para Ele, e a dimensão do nosso ministério. Entregar-se a esse tipo de hipocrisia significa usar o sangue derramado de CRISTO para exaltar e glorificar o próprio eu diante dos outros. Esse pecado desconsidera o propósito dos sofrimentos e da morte de CRISTO (Ef 1.4; Hb 13.12), e revela ausência de temor do Senhor (vv. 5,11) e de respeito e honra ao ESPÍRITO SANTO (v. 3), e merece o justo juízo de DEUS.
 
Quarta 1 Co 2.14 O homem natural não compreende as coisas espirituais.
14 Ora, o homem natural não compreende as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
O homem/mulher natural (gr. psuchikos, 2.14), denotando a pessoa irregenerada, i.e., governada por seus próprios instintos naturais (2Pe 2.12). Tal pessoa não tem o ESPÍRITO SANTO (Rm 8.9), está sob o domínio de Satanás (At 26.18) e é escravo da carne com suas paixões (Ef 2.3). Pertence ao mundo, está em harmonia com ele (Tg 4.4) e rejeita as coisas do ESPÍRITO (2.14). A pessoa natural não consegue compreender a DEUS, nem os seus caminhos; pelo contrário, depende do raciocínio ou emoções humanas.
 
Quinta 1 Co 12.10 O dom de discernir os espíritos.
10 e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
O Dom de Discernir espíritos funciona como uma bússola e é uma manifestação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO que visa descobrir a origem de quem está inspirando uma mensagem, se DEUS, ou o Homem ou Satanás, ainda se seu comportamento está de acordo com a Palavra de DEUS.
 
Sexta Hb 4.12 A Palavra de DEUS é apta para discernir os pensamentos dos corações.
12 Porque a palavra de DEUS é viva, e eficaz, e mais penetrante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até à divisão da alma, e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
A PALAVRA DE DEUS A palavra de DEUS mostra quem vai entrar no repouso de DEUS. Ela é uma espada cortante que penetra no mais íntimo do nosso ser para discernir se nossos pensamentos e motivos são espirituais ou não (vv. 12,13). Tem dois gumes e corta, ou para nos salvar ou para nos condenar à morte eterna (cf. Jo 6.63; 12.48).
Por isso, nossa atitude para com a palavra de DEUS deve ser achegar-nos a JESUS como nosso sumo sacerdote.
 
Sábado Hb 5.14 O discernimento do crente experiente. 14 Mas o mantimento sólido é para os perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal.
DISCERNIR TANTO O BEM COMO O MAL. Quem é fraco e imaturo na fé não tem sensibilidade nem discernimento espiritual para perceber o que é bom e o que é mau nesta vida e aquilo que honra a DEUS e o que o desonra. O crente espiritualmente maduro, por outro lado, é aquele que tem seus sentidos espirituais treinados para distinguir claramente entre o bem e o mal mediante a prática constante da justiça e da obediência a DEUS e à sua Palavra. Este crente aprendeu a amar a justiça e a odiar a iniqüidade (ver 1.9), tendo uma mente renovada segundo os princípios da justiça (Rm 12.1,2). E, por ser capacitado pelo ESPÍRITO SANTO para ver as coisas do ponto de vista de DEUS, está apto a receber o alimento sólido da sua Palavra e crescer segundo a estatura completa de CRISTO (cf. Ef 4.13).
 
Sabemos que o homem natural, que não tem o ESPÍRITO, não distingue o certo do errado, o puro do impuro, o santo do profano. Mas o filho de DEUS, discerne bem entre o certo e o errado. Assim como Paulo, na era apostólica, levantou-se cheio de ousadia e repreendeu o espírito de adivinhação daquela jovem, da mesma maneira, Pedro, orientado pelo ESPÍRITO SANTO, foi sabedor das reais intenções de Ananias. É, portanto, desejo de DEUS que nós, cristãos da presente era, peçamos a Ele que capacite homens com o Seu poder e com o dom de discernimento dos espíritos, a fim de livrar nossas igrejas de heresias e movimentos que cercam o povo de DEUS.
 
SÍNTESE TEXTUAL: A necessidade do discernimento espiritual e do conhecimento das doutrinas bíblicas tem aumentado nesses dias devido ao crescimento das sutilezas de Satanás. Mas por outro lado, estamos advertidos por JESUS que disse:
"porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. Eis que eu vo-lo
tenho predito." (Mt 24.24). Hoje, faz-se necessário o dom de discernir os espíritos que estão camuflados com doutrinas que parecem cristãs.
 
Nesta propomos um recurso que visa despertar seus alunos quanto as doutrinas que invadem nossas igrejas através das músicas que, cheias de sensacionalismos e emoções, arrebanham vidas. As músicas sempre defendem uma visão doutrinária, por isso, escreva trechos de músicas sacras e outras com teor duvidoso (músicas que colocam o arcanjo Miguel como maestro do coral de DEUS, ou outras que incitam pessoas a mergulharem numa aventura de fé, como alguns hinos denominados de guerra ou de adoração), em folhas de papel e dê aos alunos para eles analisarem a letra à luz da Bíblia. Conceda-lhes alguns minutos para debaterem entre si e depois conclua corrigindo as letras dos hinos e valorizando as músicas com letras doutrinárias.
 
COMENTÁRIO - INTRODUÇÃO:
Aprendemos a precavermo-nos das sutilezas de Satanás e dos perigos à nossa volta. Há heresias, aberrações teológicas e doutrinas que parecem cristãs. Por meio do ensino dos falsos mestres é possível o cristão reconhecer a fonte, mas, às vezes, tais doutrinas são apresentadas de maneira sutil, tornando-se impossível o seu discernimento sem a ajuda do ESPÍRITO SANTO.
 
 
É função sacerdotal o discernimento:
Ez 44.23 E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro.
É nosso dever como sacerdotes de DEUS na terra, assumirmos nosso papel de sal da terra e luz do mundo. Para isso precisamos enxergar pelo ESPÍRITO SANTO o que é de DEUS, o que é do homem e o que é de Satanás.
Devemos identificar o joio e não permitir que o mesmo mate o trigo, embora conviva com este.
 
 
 
I. DEFININDO OS TERMOS
1. Sinais e prodígios (v. 1). 
A palavra hebraica 'ôth, traduzida no texto, por "sinal" é termo genérico que significa: "marca, insígnia, indício, milagre, sinal miraculoso". Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas e farão tão grandes sinais e prodígios, que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. (Mateus 24:24 RC) a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira, (2 Ts 2:9 RC)
"A contrafação será de tal modo semelhante à manifestação verdadeira, que será impossível distinguir entre ambos sem o auxílio das Escrituras Sagradas."
Nos dias de Moisés e Arão, com que propósito Satanás operou milagres?
Êxodo 7:10-13. A que perigo estão sujeitos aqueles cuja fé se baseia na manifestação de milagres?
10 Então, Moisés e Arão entraram a Faraó e fizeram assim como o SENHOR ordenara; e lançou Arão a sua vara diante de Faraó, e diante dos seus servos, e tornou-se em serpente. 11 E Faraó também chamou os sábios e encantadores; e os magos do Egito fizeram também o mesmo com os seus encantamentos. 12 Porque cada um lançou sua vara, e tornaram-se em serpentes; mas a vara de Arão tragou as varas deles. 13 Porém o coração de Faraó se endureceu, e não os ouviu, como o SENHOR tinha dito. (Êxodo 7:10-13 RC)
"O homem que torna a operação de milagres a prova de sua fé verificará que Satanás pode, por meio de uma variedade de enganos, efetuar prodígios que parecerão genuínos milagres. Ele esperou fazer disto um elemento de prova para os israelitas ao tempo de seu livramento do Egito."
Alguns motivos para sinais:
***Autenticar os mensageiros dessas revelações (1Rs 17:24; Jo 10:24-25; At 2:22; 14:3);
- Então a mulher disse a Elias: Nisto conheço agora que tu és homem de DEUS, e que a palavra do SENHOR na tua boca é verdade. (1 Reis 17:24)
- Rodearam-no, pois, os judeus, e disseram-lhe: Até quando terás a nossa alma suspensa? Se tu és o CRISTO, dize-no-lo abertamente. Respondeu-lhes JESUS: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim. (João 10:24-25).
- Homens israelitas, escutai estas palavras: A JESUS Nazareno, homem aprovado por DEUS entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que DEUS por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis; (Atos 2:22)
- Detiveram-se, pois, muito tempo, falando ousadamente acerca do Senhor, o qual dava testemunho à palavra da sua graça, permitindo que por suas mãos se fizessem sinais e prodígios. (Atos 14:3)
***Fazer crer em CRISTO, o centro das revelações, E na Bíblia - Jo 20:31; At 5:12-14.
Estes, porém, foram escritos para que creiais que JESUS é o CRISTO, o Filho de DEUS, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome. (João 20:31)
E muitos sinais e prodígios eram feitos entre o povo pelas mãos dos apóstolos. E estavam todos unanimemente no alpendre de Salomão. Dos outros, porém, ninguém ousava ajuntar-se a eles; mas o povo tinha-os em grande estima. E a multidão dos que criam no Senhor, tanto homens como mulheres, crescia cada vez mais. (Atos 5:12-14).
 
2. ESPÍRITO de adivinhação (v.16).
A palavra grega usada para "adivinhação" é python, nome de um dragão que, segundo a mitologia clássica, era guardião do templo de Apolo e do oráculo de Delfos na grécia.
Em Atos 16:16-18, uma menina que tinha um espírito de adivinhação (ou, no jargão moderno, que era “psíquica”), só teve tais poderes porque foi possuída por um demônio. O apóstolo Paulo expulsou este demônio, no nome de JESUS CRISTO, e deixou a menina livre desta opressão sombria. Por que DEUS odeia adivinhação?
Porque é uma forma diabólica e desautorizada de revelação.
DEUS deu aos homens um guia perfeito, infalível, para a salvação, vida e conduta santa. Este guia é a Bíblia. “Toda Escritura é dada por inspiração de DEUS, e é útil para o ensino, para repreensão, para correção, para instrução na justiça; a fim de que o homem de DEUS seja perfeito, completamente capaz para realizar toda boa obra” (2 Tm. 3:16,17).
Também o ESPÍRITO SANTO -  Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir. João 16:13.
Quando as pessoas rejeitam, ignoram ou tentam alegorizar a Bíblia para incorporá-la em um paradigma oculto ou novo, eles estão afirmando sua independência de DEUS. Eles insultam a majestade de DEUS. Eles estão dizendo por suas ações: “A Bíblia é desnecessária;” ou, “A Bíblia não é adequada como regra de vida.” Elas estão dizendo: “Eu vou fazer do meu jeito. Eu não preciso de DEUS me dizendo o que crer ou como agir.” Os praticantes da adivinhação, quer eles tenham percebido ou não, estão aceitando a doutrina satânica da salvação e poder, buscando autonomia (independência) de DEUS (cf. Gn. 3:1-6; Jz. 21:25).
Satanás foi o primeiro adivinho da história. Quando Adão e Eva obedeceram a Satanás mais do que a DEUS, eles estavam buscando um atalho para alcançar poder e domínio. Adão e Eva rejeitaram o plano de DEUS, creram na palavra de Satanás e decidiram seguir seu padrão ético (cf. Gn. 3:1-6). O resultado da desobediência à palavra de DEUS é a morte (cf. Gn. 2:17), morte espiritual e escravidão ao pecado e a Satanás nesta vida; morte física, inferno e lago de fogo no futuro.
Quando as pessoas buscam a resposta para os problemas da vida por meio de adivinhos, eles só aumentam seus problemas.
É perfeitamente racional buscar meios de contornar os problemas da vida; mas fazer isto à parte da Palavra de DEUS é uma forma de idolatria e auto-adoração. Ninguém pode servir a dois senhores: porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a DEUS e a Momom [i.e., as riquezas]... Mas buscai primeiro o reino de DEUS, e a sua justiça; e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mt. 6:19-21,24,33).
Em vez da tagarelice tola e vã dos adivinhos, você tem que se submeter à Palavra de DEUS como seu projeto de vida.
Talvez você esteja se perguntando: “Por que eu preciso crer em JESUS CRISTO? A história de Seu nascimento virginal, crucificação e ressurreição não são mitos criados na época da igreja primitiva?” Absolutamente não! O apóstolo Pedro disse, “Não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor JESUS CRISTO seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares de sua majestade” (2 Pe. 1:16).
A adivinhação não o salvará. Ela o arrastará para a cova do inferno, “o lançará fora nas trevas exteriores: ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt. 8:12).
 
3. Discernimento.
A palavra grega para "discernimento" é diakrisis. Está completamente fora das possibilidades do homem natural compreender o ESPÍRITO, pois só quem tem a mente purificada pode fazê-lo. Porque o ESPÍRITO tomou posse do crente, em vez da mente natural, possui "a mente de CRISTO". "O homem que possui o ESPÍRITO compartilha do divino " (cf. 2Pe 1.4 ). Paulo fez uma afirmação ousada: "nós temos a mente de CRISTO", por essa razão, o homem espiritual não vê as coisas da perspectiva do mundo, mas do ponto de vista do seu Salvador.
 
 
 
II. AS ARMAS ESPIRITUAIS
1. O dom do ESPÍRITO SANTO. 
O dom de discernir os espíritos aparece logo após o dom de profecia (1 Co 12.10).
Dom de Discernimento de Espíritos (12.10). Trata-se de uma dotação especial dada pelo ESPÍRITO, para o portador do dom discernir e julgar corretamente as profecias e distinguir se uma mensagem provém do ESPÍRITO SANTO ou não (ver 14.29; 1Jo 4.1).
No fim dos tempos, quando os falsos mestres (ver Mt 24.5) e a distorção do cristianismo bíblico aumentarão muito (ver 1Tm 4.1), esse dom espiritual será extremamente importante para a igreja. Esse tempo já chegou.
 
Discernimento: Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa.
Ex: JESUS: "E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5)
Paulo:" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18).
 
2. O discernimento apostólico (v. 18). 
Há duas maneiras para se discernir a fonte da mensagem ou dos milagres: pelo conteúdo doutrinário (Hb 5.14; 1 Jo 4.1) ou pela revelação do ESPÍRITO SANTO (At 5.1-5).
1 Co 12.4 Os dons são operações sobrenaturais do ESPÍRITO.
4 Há diversidade de dons, mas o ESPÍRITO é o mesmo.
12.1-6 DONS ESPIRITUAIS. Os termos que a Bíblia emprega para os dons espirituais descrevem a sua natureza.
(1) "Dons espirituais", (gr. pneumatika, derivado de pneuma, "espírito"). A expressão refere-se às manifestações sobrenaturais concedidas como dons da parte do ESPÍRITO SANTO, e que operam através dos crentes, para o seu bem comum (vv. 1,7; 14.1).
(2) "Dons" ou "dons da graça" (gr. charismata, derivado de charis, "graça"), indicam que os dons espirituais envolvem tanto a motivação interior da pessoa, como o poder para desempenhar o ministério referente ao dom (i.e., a capacitação dinâmica) recebido do ESPÍRITO SANTO.
Esses dons fortalecem espiritualmente o corpo de CRISTO e aqueles que necessitam de ajuda espiritual (v. 4; ver Rm 12.6; Ef 4.11; 1 Pe 4.10;).
 
 
 
III. AS ASTÚCIAS MALIGNAS
1. Uma mensagem embaraçosa (v. 17). 
A jovem estava possessa, tomada pelo espírito das trevas, logo, a mensagem não vinha de si mesma, mas do espírito que a oprimia. Dizia a Verdade, mas com fins malévolos. Ser reconhecida como parte da equipe de Paulo.
 
2. O termo "salvação" (v. 17). 
O texto não esclarece a que salvação o espírito imundo referia-se, considerando ser um termo comum entre os pagãos, mas cremos que falava mesmo sobre a salvação corereta, pois o demônio nela sabia sobre o verdadeiro evangelho..
A legítima salvação:
Nossa salvação envolve primeiro, a morte de CRISTO por nós, segundo, CRISTO vivendo em nós (João 15:4; 17:26; Colossenses 1:27) e nós vivendo em CRISTO, unidos com Ele em Sua morte e ressurreição (Romanos 6:3-10; Colossenses 2:12, 20; 3:1). Esta união vital, que é sustentada pelo ESPÍRITO, do lado divino, e pela fé, do nosso lado, é formada através do nosso novo nascimento, e pressupõe uma aliança no sentido de nossa eleição eterna em CRISTO (Efésios 1:4-6).
 
3. Qual a intenção do espírito de adivinhação? 
O propósito diabólico era dizer a todos que a mensagem que Paulo e Silas pregavam seria a mesma da jovem adivinhadora.
ADIVINHAÇÃO: Arte de conhecer por meios sobrenaturais: A adivinhação é comum entre todos os povos em todos os tempos. A idéia é quase universal que certos deuses, ou certos espíritos, têm conhecimento, escondido aos homens, mas que. sob certas condições, esses. espíritos ficam prontos a revelar.
Refere-se a Bíblia a várias maneiras de adivinhar, por meio de:
a. Astromancia ou astrologia: Arte de adivinhar por meio dos astros, Is 47.13; 2 Rs 17.16; 21.3; 23.5; Dn 2.27. Os livros dos que seguiam artes mágicas (At. 19. 19) naturalmente incluíam os almanaques e as tábuas de astrologia. Entre as nações somente os judeus foram ensinados a não seguir artes mágicas nem temer aqueles que as exerciam. Is 44.25: Jr. 10.2.
b. Belomancia: Arte de adivinhar por meio de flechas. Depois de marcar as flechas, escolhiam uma, ou sacudiam todas até uma cair fora, de modo que satisfazia a informação ali ensejada.Ou ainda julgavam pela maneira de cair a flecha quando lançada para cima. "Pois o rei de Babilônia parará na encruzilhada,
para usar de adivinhações.sacode as setas. . ." Ez 21.2I(R).
c. Hepatoscopia: Arte de adivinhar por meio de inspeção do fígado das vítimas, Ez 21. 2J. Cada parte do fígado tinha sua própria significação.
A idéia baseava-se em que o deus a quem. ofereciam o animal em sacrifício, revelasse. sua vontade pela forma que dera ao fígado, órgão que consideravam
como o centro da vida da vítima.
d. Hidromancia: Arte de adivinhar por meio de água. Deixava-se um objeto de ouro, de prata, ou uma pedra preciosa, cair em uma vasilha d’água. O movimento da.água ou as figuras resultantes do movimento.que resultavam, eram interpretadas por regras fixas. Ver Gn 44.5.
e. Necromancia: Arte de adivinhar por meio de evocação dos mortos, Dt 18. 11. Por meio de espíritos familiares, isto é, espíritos que se podem fazer aparecer por meio de esconjuros, invocações ou exorcismos, Is 8.19; Dt 18.11(R); 2 Rs 21.6(B); I Cr 10. 13(B): I Sm 28.3, 7, 8, 9(8); Is 19.3(B); 29. 4(B). Em vez de necromante,é traduzido, também, pitão (F), ou na forma feminina, pitonisa (F).
f. Rabdomancia: Adivinhação por meio de varinha mágica. Os 4. 12.
g. Sonhos: Refere-se em Is 65.4 ao costume de adivinhar, dormindo junto às sepulturas; etc...
h- Sortilégio ...;
i-Terafim ...;
j- Filhos oferecidos em holocaustos; etc...
 
IV. DISCERNIMENTO
1. O falso e o verdadeiro (v.2). 
DEUS deu a Israel profetas legítimos, os quais falaram inspirados pelo ESPÍRITO SANTO no AT e no NT. Dentre os principais estão Abraão, Moisés, Samuel, Natã, Elias, Eliseu, no AT. Barnabé, Ágabo (Atos 21:10-12), Judas e Silas (At 15:32) e outros como está registrado em Ef 4:11, no NT..
 
2. A necessidade do discernimento. 
Já vimos em lições anteriores a possibilidade de manifestações sobrenaturais por meio de homens não comprometidos com a verdade. 
MILAGRE: Sucesso que se não explica por causas naturais: propriamente obra de DEUS, Êx 7.3,4; At 10.38. contudo os milagres são feitos, às vezes, por poderes maus: Mt 24.24; 2 Ts 2.9; Ap 13.14; 16.14.: Empregam-se vários outros vocábulos para exprimir a idéia de milagres: prodígios, maravilhas, sinais, poderes miraculosos.
Alguns têm caráter profético e pressagioso, predizendo grandes juízos: as pragas sobre o Egito, Êx 3.20; prodígios no céu, At 2.19. Outros são grandes e poderosos, Mt 13.54; Mc 6.14; At 6.8; 8.6,13; 2 Co 12.12.
Milagres extraordinários. At 19. 11. Ainda outros tinham significação teológica, servindo como "sinais", Jo 2.11; 4.54. 11 Não todos os grandes servos de DEUS faziam milagres: Jo 10.41; 1 Co 12.10,29. As curas eram milagrosas, At 4.22. Havia quatro períodos quando DEUS operava maior número de milagres:
1) Quando 'formava a nação de Israel, sob Moisés e Josué.
2) Sob Elias e Eliseu, quando o culto a Baal ameaçava destruir toda a adoração a DEUS.
3) No tempo de Daniel.
4) Ao estabelecer a Igreja. no tempo de CRISTO e os apóstolos. Mas não foi porque DEUS não quisesse que os milagres continuassem ininterruptamente; antes foi porque o povo não mais atentava para a voz do Senhor. Ver 1 Sm 3; etc. As Escrituras não ensinam que milagres cessariam com os apóstolos, mas sim que permaneceriam até que viesse o que é perfeito, 1 Co 13.10, isso só se dará quando formos arrebatados. Tanto os sinais como a salvação pertencem à promessa de Mc 16.16, 17. Milagres, prodígios e sinais são para a confirmação da Palavra, At 2.22; Hb 2.4. E nunca houve maior necessidade, de confirmação do que há atualmente. CRISTO operava milagres, movido de compaixão, Mt 9.36. Ele, portanto, atende aos necessitados hoje, porque Ele, é o mesmo, Hb 13.8. 11. JESUS curava toda sorte de doenças e enfermidades, em toda parte, e fazia muitos outros sinais que não estão registrados nas Escrituras. Mt 4.23, 24; 8.16; 9.35; 10.8; 14.14; 5.30;21.14; Jo 20.30.
 
CONCLUSÃO:
É dever do cristão não se levar pela manifestação de sinais sobrenaturais sem antes ter certeza de sua origem.
 
AUXÍLIOS SUPLEMENTARES: Subsídio Apologético
"O momento é de alerta"
O momento atual da Igreja de JESUS CRISTO impõe urgência ao tratar as doutrinas fundamentais da Bíblia Sagrada como prioridade inegociável. É preciso escrevê-las, discuti-las, ensiná-las com mais profundidade e dedicação para que possam ser aprendidas, lembradas, divulgadas como tarefa sine qua non da igreja. No passado, gastávamos muito tempo falando mais de costumes do que de doutrina. Hoje, infelizmente, não falamos nem de uma coisa nem de outra. Muitos de nossos púlpitos estão indefinidos porque cederam à tentação dos avivamentos coreográficos, da exibição dos grandes números e da cultura imediatista, as quais flagelam os que procuram seriedade no servir a DEUS. Algumas igrejas, por causa disso, tornaram-se patrocinadoras de espetáculos e locais onde o ego humano é 'massageado', com o nítido objetivo de crescimento rápido e vantajoso. Resultado: vulnerabilidade doutrinária e frenesi pelas novidades (At 17.21).
Com a falta de ensino bíblico em muitos de nossos púlpitos, criou-se no povo um fascínio desesperadamente ambicioso pela experiência, que acabou se tornando a pedra de toque da vida da esmagadora maioria dos crentes pentecostais. As profecias, sem nenhum ensino, acabaram tomando o primeiro lugar na preferência da maioria dos nossos cultos, valendo, para muitos, mais uma profecia do que um ensino bíblico.
Não esqueçamos que o nascedouro de heresias é sempre a ausência de estudo bíblico sistemático. Ademais, o povo de DEUS precisa ter conhecimento das doutrinas cardeais das Sagradas Escrituras para poder se defender das heresias.
Precisamos, portanto, e com muita urgência, fazer uma nova leitura das necessidades reais do nosso povo e da sociedade ao nosso redor e pensar num meio
de tornar as Boas Novas do Evangelho mais convincentes para o homem atual". (LIMA, Paulo César. O que está por trás do G-12. Rio de Janeiro : CPAD, 2000. p.30-31.)
 
Ajuda de www.cpad.com.br bíblias. livros e revistas.
Copyright © Brian Schwertley, Lansing, Michigan, 1998.
ATOS - EDITORA MUNDO CRISTÃO
 
Lição 3 - Dons de Revelação
LIÇÕES BÍBLICAS - 2º Trimestre de 2014 - CPAD - Para jovens e adultos
Tema: Dons Espirituais e Ministeriais - Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário
Comentário: Pr. Elinaldo Renovato de Lima
Complementos, ilustrações, questionários e vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva
Questionário
NÃO DEIXE DE ASSISTIR AOS VÍDEOS DA LIÇÃO ONDE TEMOS MAPAS, FIGURAS, IMAGENS E EXPLICAÇÕES DETALHADAS DA LIÇÃO
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
Veja - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/donsdoespiritosanto.htm
 
TEXTO ÁUREO
"Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo para edificação (I Co 14,26).
 
 
VERDADE PRATICA
Os dons de revelação divina são indispensáveis à igreja da atualidade, pois vivemos em um tempo marcado pelo engano.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Rs 4-29-31 Sabedoria concedida por DEUS
Terça  - 2 Rs 6.8-12 DEUS revela o oculto
Quarta - 1 Co 12-8 Sabedoria e ciência
Quinta - Mt 2.12 Proteção por divina revelação
Sexta - Ef 1.17 ESPÍRITO de sabedoria e revelação
Sábado/ - Ap 1.1 A revelação de JESUS CRISTO
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - 1 Coríntios 12.8,10; Atos 6.8-10; Daniel 2.19-22
1 Coríntios 12 - 8 - Porque a um, pelo ESPÍRITO, é dada a palavra da sabedoria; e a outro, pelo mesmo ESPÍRITO, a palavra da ciência; 10 - e a outro, a operação de maravilhas; e a outro, a profecia; e a outro, o dom de discernir os espíritos; e a outro, a variedade de línguas; e a outro, a interpretação das línguas.
Atos 6 - 8 - E Estêvão, cheio de fé e de poder; fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
9 - E levantaram-se alguns que eram da sinagoga chamada dos Libertos, e dos cireneus, e dos alexandrinos, e dos que eram da Cilicia e da Ásia, e disputavam com Estêvão. 10 - E não podiam resistir à sabedoria e ao ESPÍRITO com que falava.
Daniel 2 - 19 - Então foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o DEUS do céu. 20 - Falou Daniel e disse: Seja bendito o nome de DEUS para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força; 21 - ele muda os tempos e as horas; ele remove os reis e estabelece os reis; ele dá sabedoria aos sábios e ciência aos inteligentes. 22 - Ele revela o profundo e o escondido e conhece o que está em trevas; e com ele mora a luz.
 
INTERAÇÃO
Prezado professor; nesta lição estudaremos a respeito dos dons de revelação. Estes dons são concedidos à Igreja a fim de que ela seja edificada. Estamos vivendo “tempos trabalhosos", necessitamos da sabedoria que vem do alto, do poder de DEUS. Durante o preparo da lição, ore, peça que o Senhor conceda aos seus alunos os dons de revelação. Siga o exemplo de Paulo, pois sua oração em favor dos crentes de Éfeso era: “Para que o DEUS de nosso Senhor JESUS CRISTO, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação" (Ef 1.17). DEUS deseja nos outorgar os dons de revelação, a fim de que sejamos edificados e jamais venhamos a cair nas astutas ciladas do Maligno.
 
OBJETIVOS - Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Analisar o dom da palavra da sabedoria.
Compreender o dom da palavra da ciência.
Saber a respeito do dom de discernimento dos espíritos.
 
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza no quadro o esquema da página ao lado. Utilize-o para introduzir a lição, pois a partir desta lição estudaremos, detalhadamente os dons, então é importante que os alunos conheçam a classificação geral dos nove dons descritos no capitulo 1 2 de 1 Coríntios. Ao explicar o quadro, ressalte a semelhança que existe entre os respectivos dons. Conclua explicando que todos os dons, independentemente da sua classificação, são importantes e necessários para a edificação do Corpo de CRISTO.
 
PALAVRA-CHAVE
Revelação: Ato pelo qual DEUS revela aos homens os seus mistérios, sua vontade.
 
Resumo da Lição 3 - Dons de Revelação
I - PALAVRA DA SABEDORIA
1. Conceito.
2. A Bíblia e a palavra de sabedoria.
3. Uma liderança sábia.
II - PALAVRA DA CIÊNCIA
1- O que é?
2. Sua função.
3. Exemplos bíblicos da palavra da ciência.
III - DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS
1. O dom de discernir os espíritos.
2. As fontes das manifestações espirituais.
3. Discernindo as manifestações espirituais.
CLASSIFICAÇÃO GERAL DOS DONS - 1 Co 12
DONS DE REVELAÇÃO 
DONS DE PODER  
DONS DE ELOCUÇÃO
Palavra da sabedoria
Fé 
Profecia
Palavra do conhecimento 
Curar 
Variedade de línguas
Discernimento de espíritos
Operação de milagres  
Interpretação de línguas
Extraído de Nos Domínios do ESPÍRITO, CPAD p. 131.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
SOUZA, Estevam Ângelo de. Nos Domínios do ESPÍRITO. 2. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1987.
HORTON, Stanley M. A Doutrina do ESPÍRITO SANTO no Antigo e Novo Testamento. 12. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
SAIBA MAIS pela Revista Ensinador Cristão CPAD, n° 58, p.37.
 
Meus comentários - Ev. Henrique
Atos 16.16-24
16 - E aconteceu que, indo nós à oração, nos saiu ao encontro uma jovem que tinha espírito de adivinhação, a qual, adivinhando, dava grande lucro aos seus senhores. 17 - Esta, seguindo a Paulo e a nós, c/amava, dizendo: Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do DEUS Altíssimo. 18 - E isto fez ela por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu.
 
Fruto do ESPÍRITO X Batismo No ESPÍRITO X Línguas faladas no batismo X Dons do ESPÍRITO
Fruto do ESPÍRITO - O fruto é implantado no crente no momento de sua conversão e o recebemos pela graça de DEUS e sem merecimento - Pegue uma laranja com nove gomos como exemplo - No momento da conversão se recebe a laranja para que bebamos dos nove gomos em nossa caminhada cristão. Podemos beber muito de um gomo e de outro não, mas seguramente beberemos de todos, pelo menos um pouco de cada. Se bebermos muito do primeiro que é o amor, seguramente beberemos muito de todos os outros.

Batismo No ESPÍRITO - Quanto ao batismo recebemos pela graça de DEUS e sem merecimento. JESUS quer batizar-nos desde o momento de nossa conversão, assim como o fruto nos foi implantado desde esse momento. O ESPÍRITO SANTO já estará habitando em nós a partir daí - O problema é deixarmos que o ESPÍRITO SANTO fale através de nossa língua (membro difícil de ser domado) - Devemos permitir que o ESPÍRITO SANTO controle nosso ser, nosso eu, que ELE nos use para ganharmos almas; só assim poderemos ser revestidos de poder para sermos testemunhas de CRISTO. Só podemos confirmar se alguém recebe o Batismo o ESPÍRITO SANTO quando este fala em línguas espirituais (At 2.4-8; 10.45; At 19.6; 1 Co 14.18, etc...)
 
Línguas faladas no batismo - Quanto às línguas faladas no batismo são para o crente orar em línguas durante toda sua vida. Essa linguagem é para se falar diretamente com DEUS (1 Co 14.2), é para edificação do crente (1 Co 14.4; Jd 1.20), é para orar com perfeição (Rm 8.26).
Atenção - Não é dom do ESPÍRITO SANTO arrolado em 1 Coríntios 12.8-10 o falar em línguas diariamente na língua em que se foi batizado.
No dom do ESPÍRITO SANTO chamado "Dom de Línguas" ou Variedade de Línguas, o crente fala diversas línguas e não somente a linguagem do batismo (4 tipos de línguas).
 
Dons do ESPÍRITO - Quanto aos dons, recebemos pela graça de DEUS e sem merecimento, à medida que acreditamos na ação sobrenatural do ESPÍRITO SANTO e nos dispomos a ser Seu canal de poder para operação de seus dons. Temos que desejar os dons, ter fé que são para nós e abundar neles (1 Co 14.12). Temos que dar a vida pelos outros. Ser usado em dons significa ser criticado, odiado, perseguido e tudo isso por causa dos outros. Para que possamos ser usados nos dons temos que amar aos outros como a nós mesmos e sacrificarmos nossa vida por eles. Jejuar, orar e estudar muito.
 
INTRODUÇÃO
"Porque os dons e a vocação de DEUS são sem arrependimento" (Rm 11.29).
Estamos em plena crise de dons na igreja - enquanto uns pouquíssimos são usados em vários dons, a grande maioria da igreja nem mesmo sabe diferenciar entre um dom e outro. A bíblia afirma: "Todos podeis profetizar...", mas a realidade é que quase nenhum profetiza.
"Porque todos podereis profetizar, uns depois dos outros; para que todos aprendam, e todos sejam consolados." - Paulo, (I Coríntios, 14:31)
 
Os dons são concedidos pelo nosso desejo em dar espaço ao ESPÍRITO SANTO de agir em nossa vida e trabalho na obra de DEUS.
A vontade de DEUS não exclui de modo algum o desejar por parte do crente estes dons, de fato Paulo diz várias vezes para ambicionar os dons espirituais: "Desejai ardentemente os maiores dons" (1 Cor. 12:31), "procurai abundar neles, para edificação da igreja" (1 Cor. 14:12), diz Paulo. Estes dons devem ser objeto de busca por parte de todos nós, ninguém está excluído. Não há uma categoria de crentes que está excluída desta busca. Todos devem estar envolvidos nela. Quem não os deseja na realidade não quer que a Igreja seja edificada pela manifestação do ESPÍRITO. Ele não quer que a Igreja de hoje seja edificada por meio dos dons, como o era a igreja antiga.
 
Para estudarmos os dons os dividimos em 3 grupos:
DONS DE REVELAÇÃO
DONS DE PODER
DONS DE INSPIRAÇÃO OU DA FALA
 
Hoje vamos estudar sobre dons de revelação:
 
DONS DE REVELAÇÃO (REVELAM ALGO OCULTO OU DESCONHECIDO SOBRENATURALMENTE).
São três - Palavra de sabedoria, Palavra de conhecimento ou da ciência e Discernimento de espíritos.
Essas manifestações do ESPÍRITO SANTO são sobrenaturais, não devemos confundir os dons com sabedoria adquirida com estudo de livros, revistas, pesquisas na internet ou cursos de homilética, hermenêutica, lingüística ou qualquer outra disciplina.
 
1- Palavra de sabedoria:
Palavra= pequena parte da sabedoria de DEUS; acontecimento futuro, só DEUS sabe; tem a ver com a onisciência de DEUS. JESUS sabia todas as cosias que estavam por vir. O profeta Ágabo (novo testamento tem profeta) revelava uma seca na Judéia que aconteceu realmente pouco tempo depois e a prisão de Paulo, tudo no futuro.
Aqui, estamos estudando sobre revelações futurísticas que são dadas pelo ESPÍRITO SANTO, de repente, sem um prévio aviso ou estudo.
Esta revelação pode ser dada por meio de uma visão, de um sonho, ou por meio de uma voz escutada também.
 
Exemplos:
JESUS:
"Daquele dia e hora, porém, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, senão só o Pai. Pois como foi dito nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos; assim será também a vinda do Filho do homem. Então, estando dois homens no campo, será levado um e deixado outro; estando duas mulheres a trabalhar no moinho, será levada uma e deixada a outra. Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem." (Mt 24: 36-44)
 
Exemplo em Atos dos apóstolos:
Profeta Ágabo a respeito de uma grande fome
Atos 11:28 e levantando-se um deles, de nome Ágabo, dava a entender pelo ESPÍRITO, que haveria uma grande fome por todo o mundo, a qual ocorreu no tempo de Cláudio.
Profeta Ágabo a respeito de Paulo
Atos 21:11 e, vindo ter conosco, tomando o cinto de Paulo, ligando com ele os próprios pés e mãos, declarou: Isto diz o ESPÍRITO SANTO: Assim os judeus, em Jerusalém, farão ao dono deste cinto e o entregarão nas mãos dos gentios.
Paulo em viagem para Roma
"Atos 27.34 Rogo-vos, portanto, que comais alguma coisa, porque disso depende a vossa segurança; porque nem um cabelo cairá da cabeça de qualquer de vós.".
Paulo sobre arrebatamento:
I Co 15:51 "Eis aqui vos digo um mistério: Nem todos dormiremos mas todos seremos transformados".
 
1 Rs 3.16-28
Não foi revelado por uma manifestação sobrenatural quem era a mãe da criança, mas com a sabedoria concedida por DEUS a Salomão ele pode armar uma estratégia para descobrir quem era a mãe verdadeira, portanto não é uma manifestação de um dom do ESPÍRITO SANTO, mas uma sabedoria humana aumentada por DEUS.
Um exemplo aqui de Palavra de Sabedoria no AT poderia ser II Reis 3.16, 20:
Eliseu, solicitou a presença de um músico. Queria enlevar o espírito. Sentir-se inspirado: "E sucedeu que, tocando o músico, veio sobre ele a mão do Senhor. E disse: "Assim diz O Senhor, fazei neste vale, muitas covas".
"E sucedeu que, pela manhã, oferecendo-se a oferta de alimentos, eis que vinham as águas pelo caminho de Edom; e a terra se encheu de água".
Quando a revelação vem em sonhos futurísticos é palavra de Sabedoria, mas quando o sonho vem com revelação atual é palavra de Conhecimento.
 
 
2- Palavra de conhecimento ou da ciência:
Palavra = pequena parte do conhecimento de DEUS, revelação de coisa conhecida; tem a ver com onipresença de DEUS. (pode ser coisa conhecida por pessoas em outra parte ou localidade, que é revelada aqui onde estamos). JESUS via Natanael debaixo de uma figueira sem nem mesmo estar na mesma cidade.
Eliseu sabia todas as estratégias de guerra do inimigo sem nem mesmo estar perto de seu acampamento. Quando a revelação vem em sonhos futurísticos é palavra de Sabedoria, mas quando o sonho vem com revelação atual é palavra de Conhecimento.
 
Exemplos:
JESUS:
Jo 1.48 Perguntou-lhe Natanael: Donde me conheces? Respondeu-lhe JESUS: Antes que Felipe te chamasse, eu te vi, quando estavas debaixo da figueira.
João 4:16-19 JESUS disse à mulher samaritana: "Vai, chama o teu marido e vem cá. A mulher respondeu, e disse: Não tenho marido. Disse-lhe JESUS: Disseste bem: Não tenho marido; porque tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Disse-lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta"
 
Eliseu sobre conversas escondidas:
2 Rs 6.12 E disse um dos servos: Não, ó rei meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas no teu quarto de dormir.
Exemplo em Atos dos apóstolos:
Pedro, Ananias e Safira
Atos 5.4 “Enquanto o possuías, não era teu? E vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois, formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS”.
 
 
3- Discernimento de espíritos:
Saber de onde vem e o que está operando numa pessoa. JESUS enxergava a fé dentro das pessoas. Tem a ver com a onipotência de DEUS (Aqui se expulsa demônios e se vence forças e idéias malignas). Paulo enxergou um demônio falando a verdade a seu respeito, mas com o intuito de ganhar crédito para suas adivinhações.
 
Exemplo:
JESUS:
"E JESUS, vendo-lhes a fé, disse ao paralítico: Filho, perdoados são os teus pecados."(Mc 2:5).
 
Exemplo em Atos dos apóstolos:
Paulo e a pitonisa:
" E fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de JESUS CRISTO que saias dela. E na mesma hora saiu."(At 16:18).
 
Para julgar profecias esse dom é imprescindível.
1Co 14.26 - "E falem dois ou três profetas, e os outros julguem".
O julgamento de manifestações espirituais é uma ordenança bíblica. O apóstolo João escreveu: "Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo"(1Jo 4.1). O discernimento é uma necessidade para a igreja dos dias atuais, pois há um verdadeiro bombardeio de modismos doutrinários, heresias e misticismos antibíblicos. Em meio a essa confusão da espiritualidade pós-moderna, a "profecia", ou melhor, a profetada é um dos meios em que muitas heresias têm sido geradas.
Como saber se determinada manifestação espiritual vem do ESPÍRITO de DEUS, do espírito humano ou de Satanás? Somente com o discernimento dado pelo ESPÍRITO SANTO.
 
Esse dom também tem a ver com o discernimento para se distinguir a fonte do falar em línguas espirituais (ou estranhas).
- se aquele que fala em línguas está falando na carne (fingindo ser batizado, ou aquele que aprendeu a repetir palavras como se fossem em línguas espirituais),
- se aquele que fala em línguas está falando de DEUS (foi realmente batizado)
- ou se fala imitações de Satanás, através de demônios que imitam o falar em línguas verdadeiro.
 
A própria pregação e/ou ensino deve ser ouvida e julgada para se discernir entre a pregação/ensino que vem de DEUS ou a que vem do homem ou a que vem do Diabo.
 
Mediante este dom o ESPÍRITO SANTO capacita o crente de discernir a presença de espíritos malignos em pessoas ou próximo de pessoas ou ver os espíritos enquanto operam malvadamente. Existem espíritos de vários generos, isto é, ocupados a fazer várias formas de mal. Existem espíritos que provocam mudez e surdez como aquele expulso por JESUS, daquele menino epiléptico. De fato JESUS lhe disse: "ESPÍRITO mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele" (Mar. 9:25). De modo que nestes casos para que a cura se faça é necessário discernir o espírito ou os espíritos que provocam as doenças para depois expulsá-lo(s) em nome de JESUS CRISTO. Existem espíritos enganadores que estão ocupados a enganar; Paulo diz de fato que em dias vindouros "alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores…." (1 Tim. 4:1). Destes espíritos existem já muitos no seio do povo de DEUS; mediante eles toda a sorte de falsa doutrina é ensinada a certos crentes. Existem espíritos que fazem sinais e prodígios; João viu alguns deles em visão: "E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios, que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha do grande dia do DEUS Todo-Poderoso" (Ap. 16:13-14).   
 
COMENTÁRIO/INTRODUÇÃO
Os dons de revelação constituem parte da revelação de DEUS, concedida ao homem salvo, para que, por eles, a “multiforme sabedoria” divina seja manifestada no meio da Igreja, e os crentes em JESUS sejam protegidos das sutilezas do Adversário e das maquinações humanas contra a fé cristã.
Sem a presença física de CRISTO, após sua Ascensão aos céus, os salvos, reunidos em igrejas locais, precisam, de maneira indispensável, dos dons espirituais, tanto para cumprirem a Missão confiada por CRISTO, quanto para lutar e vencer “as hostes espirituais da maldade nos lugares celestiais” (Ef 6.12). Sem eles, a igreja local não passa de uma comunidade humana, uma associação religiosa, como um “vale de ossos”, transformados em corpos com tecidos humanos, mas sem vida. Tem estruturas humanas, ministeriais, denominacionais, intelectuais, políticas e administrativas, mas não tem o poder de DEUS em sua vida institucional. Os dons espirituais propiciam a provisão divina para a igreja cumprir a sua missão, concedida por CRISTO, de proclamar o evangelho por todo o mundo e a toda a criatura.
Dentre esses, os chamados “dons de revelação” aparecem como categoria de grande valor e necessidade, no meio das igrejas locais. No tempo de Paulo, havia confusões, mistificações doutrinárias, ensinos heréticos e tantos outros tipos de informações, que chegavam aos ouvidos dos crentes, que muitos se desviaram, iludidos pelos “ventos de doutrina” (Ef 4.14). O gnosticismo ameaçava a integridade da fé cristã. Os judaizantes queriam impor seus ensinos legalistas e ultrapassados. A igreja precisava de recursos espirituais sobrenaturais para não ser esmagada pelas heresias, muitas delas travestidas de verdades absolutas. Só a revelação de DEUS, manifestada de forma incisiva, poderia evitar a derrocada do cristianismo.
E, nos dias presentes, será que não há necessidade da revelação especial de DEUS, através de sua palavra e de dons ou carismas que façam a diferença, para que os cristãos saibam discernir o “joio do trigo”? Certamente hoje, mais do que nunca, a igreja de JESUS, em toda a parte, necessita desses recursos. Os dons de revelação podem identificar a origem, os meios e os propósitos de muitas falsas doutrinas que surgem a cada dia, no meio evangélico. Pela revelação sobrenatural, pode-se desmascarar os falsos pastores, os “obreiros fraudulentos”, “de torpe ganância”.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 31-32.
 
OS DONS ATUAM ATRAVÉS DOS MEMBROS DA IGREJA DE CRISTO
Quanto à natureza dos dons espirituais, há três posicionamentos teológicos:
1. Os dons espirituais são capacidades meramente naturais.
Ou seja: são inerentes ao ser humano como a poesia, a música ou a eloquência. Ora, se não passam de dotes naturais, como podem eles ser tidos na conta de espirituais? Não há aí uma contradição? Não está uma possibilidade a anular a outra?
2. Os dons espirituais são básica e essencialmente sobrenaturais.
Neste caso, atuam independentemente da anuência e da vontade humana, não passando nosso corpo de um mero recipiente para a atuação dos dons. A Bíblia, porém, afirma estar o espírito do profeta submisso ao profeta (1 Co 14.32).
3. Os dons atuam através dos membros da Igreja de CRISTO, quando estes colocam suas mentes, corações e vontade, amorosa e voluntariamente, a serviço de DEUS. Esta é a forma como a Bíblia revela a natureza dos dons espirituais.
A atuação destes, embora sobrenaturais, não anula de forma alguma a personalidade humana. Pelo contrário: usa-a de tal forma, a fim de que a sublimidade divina tenha em tudo a preeminência.
Observemos, outrossim, que, de acordo com o padrão de Atos dos Apóstolos e das experiências pentecostais subsequentes, os dons espirituais ou nos são entregues quando recebemos o batismo no ESPÍRITO SANTO ou posteriormente a este; não antecedem nem são conferidos independentemente do batismo no ESPÍRITO SANTO.
Claudionor Corrêa de Andrade. Fundamentos Bíblicos De Um Autêntico Avivamento. Editora CPAD. pag. 109-110.
 
I - PALAVRA DA SABEDORIA
1. Conceito.
É parte da sabedoria de DEUS. E de fundamental importância no exercício da liderança, da administração eclesiástica, na separação de obreiros, ultrapassando os limites do saber intelectual ou humano.
Quando surgem problemas, no meio da congregação, as soluções são encontradas com a ajuda do ESPÍRITO SANTO (At 6.1-7; 15.11-21).
Essa sabedoria é de altíssimo nível, e transcende os limites da sabedoria natural ou humana. Não se adquire nas escolas seculares, nem também nas escolas teológicas ou filosóficas. Ela é concedida por DEUS, a quem Ele quer, visando atender à necessidade da igreja, ou individual, de algum servo ou serva sua.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 33-34.
DOM DA PALAVRA DA SABEDORIA.
    Este dom é uma palavra (uma proclamação, uma declaração) de sabedoria, dada por DEUS através da revelação do ESPÍRITO SANTO, para satisfazer a necessidade de solução urgente dum problema particular. Não se deve confundi-lo, portanto, com a sabedoria num sentido amplo e geral. Não depende da habilidade cultural humana de solucionar problemas, pois é uma revelação do conselho divino.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
 
Observação Ev. Henrique - Ainda que haja certa vinculação entre dom palavra de Sabedoria e a palavra do Conhecimento, há uma diferença básica entre ambos. Sabedoria é falar sobre o futuro e Conhecimento ou ciência é sobre presente e;ou passado.
Lembrando que o dom é uma manifestação sobrenatural sem aviso para acontecer, sem premeditação, sem haver ai alguma coisa da sabedoria do homem, pois é futuro - coisa que ainda não aconteceu.
A palavra da sabedoria. O ensino, a busca da orientação divina, o conselho e a luta com as necessidades práticas do governo e administração da igreja devem ser buscados, mas isso não é dom de Palavra de Sabedoria. Todos podemos e devemos pedir sabedoria a DEUS (Tg 1.5)  e ELE conceder, mas isso não é dom de Palavra de Sabedoria.
Salomão não foi usado em Dom Palavra de Sabedoria, embora tenha recebido sabedoria de DEUS para governar. Se Salomão fosse usado pelo dom Palavra de Sabedoria não teria feito nenhum teste com as mulheres, mas dito imediatamente quem era a mãe verdadeira assim que colocou os olhos nelas.
 
A revelação dada a Daniel acerca dos impérios mundiais demonstra quão grande é a sabedoria de DEUS, como recurso divino para ocasiões especiais, em que de nada adianta a sabedoria humana, ou os conhecimentos adquiridos pela experiência de quem quer que seja. Quis DEUS utilizar-se de um rei estrangeiro ao seu povo para revelar segredos sobre acontecimentos que teriam lugar na História, na ocasião, e para o futuro. A visão de Nabucodonosor é uma referência para a Escatologia, com base nas interpretações dadas pelo Altíssimo a Daniel, seu servo, que estava vivendo naquele País, com uma missão do mais alto significado.
Mas Daniel, que estava no reino, em posição de destaque, pediu ao mensageiro do rei que desse um tempo para que buscassem a interpretação. Seu pedido foi atendido, e, contando o grave problema a seus três companheiros, foram orar ao DEUS dos céus. Diz a Bíblia: “Então, Daniel foi para a sua casa e fez saber o caso a Hananias, Misael e Azarias, seus companheiros, e pediu que orassem a DEUS, “para que pedissem misericórdia ao DEUS dos céus sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia. Então, foi revelado o segredo a Daniel numa visão de noite; e Daniel louvou o DEUS do céu” (Dn 2.17-19). De maneira didática, com precisão histórica, Daniel interpretou o sonho, mostrando ao rei o desenrolar dos acontecimentos de sua época e de eventos futuros. Foi o conhecimento de DEUS e não humano, lógico ou natural.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 37-38.
 
 2. A Bíblia e a palavra de sabedoria.
No Antigo Testamento, temos alguns exemplos marcantes dessa revelação da sabedoria de DEUS.
José, na prisão, interpretou sonhos de servos de Faraó, os quais se cumpriram plenamente. Chamado ao palácio real, diante de todos os sábios, adivinhos e conselheiros do rei, interpretou os sonhos proféticos que DEUS concedera ao monarca egípcio. Se não fosse a sabedoria do ESPÍRITO de DEUS, jamais o jovem hebreu teria tamanha capacidade para interpretar os misteriosos sonhos das vacas gordas e das vacas magras, e foi elevado à posição de Governador do Egito (cf. Gn 41.14-41).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 34-35.
 
Observação minha - Um exemplo clássico desse dom é quando um pregador, por exemplo, chama alguém à frente da igreja e lhe diz que ela está para viajar, mas que não deve ir, pois o ônibus ou carro em que viajaria no dia seguinte irá sofrer um acidente e ela morrerá se estiver neste veículo.
A pessoa então desiste da viagem e fica sabendo no outro dia que realmente o veículo em que iria viajar sofreu um acidente.
Eis ai um exemplo bem atual do Dom da Palavra de Sabedoria, bem atual.
 
II - PALAVRA DA CIÊNCIA
1- O que é?
É manifestação da ciência ou do conhecimento de DEUS, concedido ao homem salvo. Pode ser dado por sonho, por visão, por revelação especial, por voz de DEUS na mente, operando na esfera humana, no seio da igreja; sendo um conhecimento sobrenatural propiciado por DEUS.  Paulo fala de “todos os mistérios e toda a ciência” (1 Co 13.2), que só têm valor se for sob a graça do amor de DEUS. Através desse dom, o crente penetra nas profundezas do conhecimento de DEUS (cf. Ef 1.17-19).
“Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que DEUS preparou para os que o amam. Mas DEUS no-las revelou pelo seu ESPÍRITO; porque o ESPÍRITO penetra todas as coisas, ainda as profundezas de DEUS” (1 Co 2.9).
A Palavra de DEUS mostra exemplos desse dom. Quando JESUS pregava para a mulher samaritana, soube detalhes da vida dela, que o conhecimento humano não teria condições de alcançar naquela circunstância de um encontro inesperado. Ele disse à mulher que chamasse seu marido. A mulher respondeu que não tinha marido e JESUS lhe disse que ela tivera “cinco maridos” e aquele com quem vivia não era seu marido. A mulher ficou admirada, e disse: “Senhor, vejo que és profeta” (Jo 4.16-19). A palavra da ciência não é adivinhação nem expressão de tentativa de erro e acerto. E dada pelo ESPÍRITO SANTO.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 36-37.
 
Observação minha - Um exemplo clássico desse dom é quando um pregador, por exemplo, chama alguém à frente da igreja e lhe diz que ela está, por exemplo, com câncer e que lhe foi dada uma comunicação de morte muito em breve.
O pregador não é da cidade, não conhece a pessoa com câncer. Não sabia de nada disso, mas DEUS lhe revelou isso na hora da pregação.
Esse é um exemplo bem simples e muito ocorre. DEUS não apenas revela, mas resolve o problema curando essa pessoa.
Eis ai um exemplo bem atual do Dom da Palavra de Conhecimento ou da ciência, bem atual.
 
Este dom tem sido definido como sendo a revelação sobrenatural dalgum fato que existe na mente de DEUS, mas que o homem, devido às suas naturais limitações, não pode conhecer, a não ser que o ESPÍRITO SANTO lhe revele. Exemplos da manifestação deste dom são encontrados no ministério de Samuel: 1 Sm 9.15,20; 10.22; Eliseu: 2 Rs 5.20,26; 6.8; Aias: 1 Rs 14.6; JESUS: Jo 1.48; 4.18; Lc 19.5; Mt 16.23; Pedro: At 5.3,4, e Paulo: At 27.23-25.
Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
 
2. Sua função.
Esse dom revela coisas que não são percebidas pela visão natural (ver 1 Sm 16.7; Jo 2.24,25). Na vida prática da igreja, algumas experiências demonstram que o dom da palavra da ciência pode ser dado nos tempos presentes. Num Círculo de Oração, em Natal-RN, as irmãs estavam tranquilas, orando e louvando a DEUS, numa congregação, anos atrás. Apresentou-se um homem, muito bem vestido, de paletó de tecido fino, sapato lustroso, gravata e Bíblia debaixo do braço. Ao ser interpelado, para ser apresentado, disse que era um servo de DEUS, que estava de passagem por ali, e que viera visitar o trabalho. Acrescentou que era “filho do Ministro da Educação, Sr. Jarbas Passarinho”. A apresentação do “ilustre” visitante foi feita, e as irmãs de imediato quiseram ouvir uma palavra por ele.
Uma humilde serva de DEUS, num lampejo divino, disse à dirigente: “Não dê oportunidade a ele. E um mentiroso, falso e procurado pela polícia...!”. Foi um mal-estar, pois a dirigente já ia anunciar a oportunidade ao visitante. Mas, diante da advertência, não o fez. Foi criticada por um santo irmão, que achou uma falta de respeito a um “servo de DEUS”, “filho de uma autoridade pública”. Esse também convidou o visitante para ir à sua casa, num gesto de desagravo e de hospitalidade. No caminho, dizia ao visitante: “Essas irmãs não têm sabedoria”. E pediu desculpas pelo constrangimento. Recebeu-o em casa, apresentou à família, e ofereceu dormida ao desconhecido.
Pela madrugada, alguém bateu à porta. O anfitrião foi abrir, e deparou-se com policiais federais, apontando metralhadoras para sua casa, e dizendo que ele estava preso, pois dera acolhida a um criminoso, estelionatário, que vinha sendo rastreado em sua viagem. Quem revelaria tal coisa a uma simples serva de DEUS? Sem dúvida, foi a operação do dom da ciência, num momento crucial. Este exemplo é prova de que DEUS não muda. Agiu nos tempos antigos. E age em todos os tempos.
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 38-39.
 
Palavra do conhecimento
    De acordo com o registro bíblico, quando este dom era exercido, o extraordinário acontecia, como mostram os exemplos que se seguem:
    - O rei de Israel foi avisado do perigo de destruição por parte do rei da Síria: 2 Rs 6.9-12.
    - Elias recebeu novo alento em meio à perseguição: 1 Rs 19.14-18.
    - A hipocrisia de Geazi foi manifesta: 2 Rs 5.20-
    - A samaritana foi convencida da necessidade dum Salvador: Jo 4.18,19,29.
    - Saul foi achado no meio da bagagem: 1 Sm 10.22.
    - A necessidade de Saulo foi revelada a Ananias: At 9.11.
    - Foi desmascarada a hipocrisia de Ananias e Safira: At 5.3.
    Este dom pode manifestar-se por diferentes meios, seja através da pregação no púlpito, da profecia, do aconselhamento aos necessitados e aos que buscam orientação divina, ou mesmo através de sonhos.
 Raimundo F. de Oliveira. A Doutrina Pentecostal Hoje. Editora CPAD.
 
3. Exemplos bíblicos da palavra da ciência.
O profeta Eliseu sabia os planos de guerra do rei da Síria, mesmo à distância. Quando o rei pensava em atacar o exército de Israel de surpresa, em determinado lugar o profeta de DEUS alertava ao rei de Israel dos planos do inimigo, por diversas vezes. O rei sírio ficou intrigado e desconfiou de que haveria um traidor no meio de suas tropas. Mas um dos servos do rei o fez saber o mistério: “E disse um dos seus servos: Não, ó rei, meu senhor; mas o profeta Eliseu, que está em Israel, faz saber ao rei de Israel as palavras que tu falas na tua câmara de dormir” (2 Rs 6.8-12).
Era um conhecimento muito mais aperfeiçoado do que todos os atuais sistemas de informação, com uso de tecnologia de ponta, usados no mundo atual. Eliseu não tinha informantes, nem sonhava com equipamentos de comunicação ou de satélites. Era a mensagem divina, diretamente do ESPÍRITO SANTO ao seu coração. Quando o profeta Samuel disse a Saul que as jumentas do pai já haviam sido encontradas, foi pela ciência ou conhecimento de DEUS (1 Sm 9.15-20).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 37-38.
 
1. Antecedentes (5.1-16)
Existem pessoas orgulhosas, de posses, que gostam de impressionar a igreja com métodos falsos. Ananias e Safira pertenciam a esta categoria. Eles tinham bons nomes. Ananias, o equivalente do Novo Testamento ao Hananias do Antigo Testamento, significa “aquele a quem Jeová foi gracioso”. Mas Ananias não era muito gracioso para DEUS. Ele guardou para si parte do que fingiu estar dando à igreja. Safira significa “bonita”. Mas ao invés de ser uma pedra de “safira” brilhante, como sugere o seu nome, ela representa a falta de sinceridade, que é muito feia. Barnabé tinha recebido um elogio especial pela sua generosidade para com a igreja. Ele vendera um terreno na ilha de Chipre e colocara todo o dinheiro aos pés dos apóstolos (4.36-37). Evidentemente, Ananias e Safira estavam ansiosos por receber um reconhecimento similar. Assim, venderam uma propriedade (1) — uma herdade (3) que possuíam.
Mas, diferentemente de Barnabé, eles retiveram parte do preço (2). O verbo pode ser traduzido como “defraudar, desviar”. Lake e Cadbury escrevem: “A expressão ocorre com certa frequências na prosa helenística... e sempre implica: (a) que o roubo é secreto; (b) que parte de uma quantia maior é usurpada... Deve-se observar, adicionalmente, que o verbo é mais comumente usado referindo-se à usurpação daquilo que é entregue em confiança... do que ao roubo de um indivíduo, por outrem”. Aqui é usado adequadamente neste contexto da mordomia cristã. A palavra é usada em Josué 7.1 (Septuaginta), sobre Acã, que “tomou do anátema”. E encontrada novamente no versículo 3, e no Novo Testamento somente em Tito 2.10, onde é traduzida como “defraudar”.
Guardar para si mesmos o que eles estavam ostensivamente entregando à igreja foi um ato premeditado de Ananias e Safira. O relato diz sabendo-o também sua mulher — literalmente, “a sua mulher também sabia, com” o seu marido. Por ser deliberado, o pecado era ainda mais grave.
Pedro provavelmente recebeu uma revelação especial dada pelo ESPÍRITO — Pedro desafiou Ananias. Por que este membro da igreja tinha permitido que Satanás entrasse no seu coração e fizesse com que ele mentisse ao ESPÍRITO SANTO (3)? No versículo 4, Pedro diz: Não mentiste aos homens [ou seja, não somente aos homens] mas a DEUS. Estas duas frases juntas indicam tanto a personalidade quanto a divindade do ESPÍRITO SANTO.
Enquanto a terra fosse guardada, sem ser vendida, não ficava para ti? (4) E, vendida, não estava em teu poder [exousia, “autoridade”]? Estas duas perguntas confirmam o que já observamos em conexão com 2.44-45 e 4.32-35: uma comunidade universal de bens nunca foi praticada nem exigida pela Igreja Primitiva.
Quando Ananias ouviu esta revelação da sua tentativa de ludibriar, ele caiu e expirou (5). Uma única palavra em grego descreve este fato, exepsyxen — literalmente, “expirou”. A melhor tradução é “expirou”. No Novo Testamento, o verbo aparece somente aqui, no versículo 10 (sobre Safira) e em 12.23 (sobre a morte de Herodes Agripa I). Hobart diz: “A palavra ekpsychein é muito rara e parece estar quase sempre confinada aos autores médicos, e mesmo assim é raramente usada por eles”.
Os jovens (6) — lit., “os homens mais jovens” (NEB), os que estavam capacitados para aquele trabalho, em contraste com os homens mais velhos — cobriram o morto ou “envolveram-no com panos, cobrindo o seu corpo” (cf. NEB). Este é o costume no Oriente Próximo hoje — e, transportando-o para fora, o sepultaram. Era necessário que o morto fosse enterrado no mesmo dia, e também fora dos muros da cidade (exceto no caso de reis).
b. A Morte de Safira (5.7-11). Passadas três horas da morte tão repentina de Ananias, entrou... sua mulher (7) no principal local de reuniões da igreja — talvez o cenáculo (1.13). Ela não tinha sido informada do que acontecera com o seu marido. Pedro dirigiu-se a ela — e disse (8) — na Septuaginta e no Novo Testamento este termo frequentemente significa algo como “perguntou-lhe” (RSV). Talvez a melhor tradução seja a de Phillips: “Diga-me, você vendeu a sua terra por tanto?” A resposta dela foi: Sim, por tanto. Obviamente, a quantia mencionada nos dois casos foi a que Ananias tinha apresentado aos apóstolos. Então Pedro expôs a conspiração da fraude (9) e anunciou que aqueles que estavam acabando de retornar, tendo enterrado o seu marido, também iriam levá-la. Ela imediatamente “expirou” e os jovens (10) — uma expressão (um substantivo) diferente daquela do versículo 6, mas referindo-se ao mesmo grupo de pessoas — levaram-na para o seu sepultamento. O versículo 11 é uma ampliação da última frase do versículo
5. “E houve um grande temor em toda a igreja e em todos os que ouviram estas coisas”. As duas mortes foram julgamentos divinos diretos, atos imediatos de DEUS. Pedro amaldiçoou este casal de hipócritas. Ele predisse a morte de Safira no que poderia ser descrito como um anúncio do julgamento divino. Mas isto é tudo.
“Eles pensaram mais na exibição que estavam fazendo aos pés dos apóstolos do que no pecado perante os olhos de DEUS”.
Ralph Earle. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag. 238-240.
 
Desmascarado o pecado. O ESPÍRITO SANTO, habitando no meio da Igreja, detecta todo o pecado. Ananias escolheu um lugar muito perigoso e uma época desfavorável à pratica da hipocrisia. O divino ESPÍRITO de pureza, sinceridade e verdade tinha sido derramado em abundância. Portanto, era imediatamente reconhecido o espírito da falsidade e hipocrisia que, em tais circunstâncias, era ainda mais imperdoável. Num ambiente de tanta espiritualidade, havia pessoas dispostas à hipocrisia. O que aconteceria, então, em tempos mais difíceis se não condenassem este pecado? Pedro, mediante o dom do discernimento de espíritos, viu o que havia em Ananias. Ele não pertencia àquele ambiente espiritual. Pela inspiração divina, Pedro disse: “Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que mentisses ao ESPÍRITO SANTO, e retivesses parte do preço da herdade? Guardando-a não ficava para ti? E, vendida, não estava em teu poder? Por que formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a DEUS”.
Pearlman. Myer. Atos: e a Igreja se Fez Missões. Editora CPAD. pag. 61.
 
III - DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS
1. O dom de discernir os espíritos.
Mais adiante, na epístola em apreço, encontramos o “dom de discernir os espíritos” (1 Co 12.10b). Refere-se à capacidade sobrenatural, concedida por DEUS, com a finalidade de identificarem-se as origens e natureza das manifestações espirituais. Tais manifestações podem ter basicamente, três origens: De DEUS, do homem (da carne) ou do maligno. Em determinadas ocasiões, uma manifestação espiritual pode apresentar-se, no meio da congregação, ou diante de um servo de DEUS, com aparência de genuína, e ser uma mistificação diabólica, ou artimanha de origem humana. Pelo entendimento e pela lógica humana, nem sempre é possível avaliar a origem das manifestações espirituais. Mas, com o dom de discernir os espíritos o servo de DEUS ou a igreja não será enganada.
Segundo Boyd, “a palavra ‘discernir’ (grego “diakrisis”) julgado através de, distinguir, e tem o sentido de penetrar por baixo da superfície, desmascarando e descobrindo a verdadeira fonte dos motivos e da animação”. Através desse dom, em suas diversas manifestações, a igreja pode detectar a presença de demônios, no meio da comunidade ou congregação, a fim de expulsá-los, no nome de JESUS. Na ilha de Pafos, Paulo defrontou-se com uma ação diabólica declarada com o objetivo de impedir a pregação do evangelho ali, e a conversão de uma autoridade pública. Mas o apóstolo, cheio do ESPÍRITO SANTO, percebeu as artimanhas do Adversário, e, na autoridade de DEUS, declarou que o opositor do evangelho ficaria cego por algum tempo, o que de pronto aconteceu. Diante de tamanho sinal, “Então, o procônsul, vendo o que havia acontecido, creu, maravilhado da doutrina do Senhor” (At 13.12).
Myer Pearlman diz que se pode saber a diferença entre uma manifestação espiritual legítima e uma falsa manifestação, através desse dom. “Pelo dom de discernimento que dá capacidade ao possuidor para determinar se um profeta está falando, ou não, pelo ESPÍRITO de DEUS. Esse dom capacita o possuidor para ‘enxergar’ todas as aparências exteriores e conhecer a verdadeira natureza duma inspiração.” A manifestação espiritual precisa passar por duas provas de sua legitimidade: A prova doutrinária e a prova prática.
A prova doutrinária pode basear-se no ensino do apóstolo João, que diz:
“Amados, não creiais em todo espírito, mas provai se os espíritos são de DEUS, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o ESPÍRITO de DEUS: todo espírito que confessa que JESUS CRISTO veio em carne é de DEUS; e todo espírito que não confessa que JESUS CRISTO veio em carne não é de DEUS; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que está já no mundo. Filhinhos sois de DEUS e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo. Do mundo são; por isso, falam do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de DEUS; aquele que conhece a DEUS ouve-nos; aquele que não é de DEUS não nos ouve. Nisto conhecemos nós o espírito da verdade e o espírito do erro.” (1 Jo 4.1-6)
A prova prática tem base no ensino de JESUS, quando advertiu acerca dos falsos profetas, que podem ser conhecidos pelos “seus frutos”, ou seja, pelo seu caráter, demonstrado em seu testemunho, na vida prática: “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus. Não pode a árvore boa dar maus frutos, nem a árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis” (Mt 7.15-20).
JESUS tinha esse dom. Quando seus adversários queriam apanhá-lo em alguma palavra ou alguma falta, Ele já sabia o que se passava no interior das pessoas. “Mas o mesmo JESUS não confiava neles, porque a todos conhecia e não necessitava de que alguém testificasse do homem, porque ele bem sabia o que havia no homem” (Jo 2.24, 25). O apóstolo Pedro teve a percepção de que Ananias estava mentindo, quando sonegou parte da oferta que prometera a DEUS, por esse dom especial de discernir os espíritos (At 5.3).
No ministério de Paulo, temos o exemplo notável do uso desse dom (At 16.12-18). Ao lado de seu companheiro, Silas, chegou à cidade de Filipos, na Macedônia, para onde se dirigiram por orientação do ESPÍRITO SANTO. Após um período de oração e evangelização pessoal, foi acolhido por Lídia, a vendedora de púrpura, que aceitou a CRISTO e foi batizada com toda a sua família. Era patente o sucesso da missão dos apóstolos naquele lugar. O Adversário não ficaria satisfeito de forma alguma e resolveu atacar de uma forma muito sutil, usando uma jovem para tecer um dos mais elevados elogios que um pregador poderia receber publicamente.
Ela era bem conhecida na cidade, pois era usada por comerciantes inescrupulosos que obtinham grande lucro, usando-a em seu proveito, pois possuía “espírito de adivinhação”. Quando os dois apóstolos saíram para a oração, a jovem os seguiu, dizendo em alta voz: “Estes homens, que nos anunciam o caminho da salvação, são servos do DEUS Altíssimo” (At 16.17). E fez essa declaração elogiosa, durante vários dias. Pregadores são seres humanos, sujeitos às falhas próprias de sua natureza. Elogios em geral sempre fazem bem ao ego, à parte emocional, ainda mais, quando o elogio é verdadeiro, como era o que a moça propagava acerca dos dois servos de DEUS.
Jamais alguém poderia imaginar que aquele elogio não seria de origem legítima. Podemos entender até, que, a princípio, os apóstolos devem ter ficado pensativos com aquela declaração. De fato, eles eram servos do DEUS Altíssimo! O que haveria de errado ou repreensível ouvir tal elogio? Não teria a jovem percebido que eles eram cristãos autênticos? Acontece que Paulo e Silas eram homens de oração, tinham comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Depois de alguns dias, ouvindo aquela declaração, Paulo discerniu a sua origem.
Não era nada da parte de DEUS. A afirmação era verdadeira, mas a origem e a intenção eram malignas. O Diabo queria iludir os apóstolos, com bajulação e lisonja, para que o demônio continuasse livre para agir, após a saída dos servos do Senhor. Assim, “Paulo, perturbado, voltou-se e disse ao espírito: Em nome de JESUS CRISTO, te mando que saias dela. E, na mesma hora, saiu” (At 16.18).
Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a DEUS e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 39-42.
 
Como podemos conhecer um verdadeiro cristão (I Jo 4.1-21)
A PRINCIPAL TESE DO APÓSTOLO JOÃO nessa epístola é provar que temos a vida eterna (5.13). Ao longo da carta, João trabalha com três provas insofismáveis que identificam um verdadeiro cristão: a prova doutrinária, a social e a moral. No texto em apreço, o apóstolo retorna à prova doutrinária e social, ou seja, à fé e ao amor.
Um verdadeiro cristão é conhecido por aquilo que ele crê (4.1-6)
“Provar” significa, à semelhança do metalúrgico que testa a integridade do metal por meio do fogo, testar a mensagem com a verdade apostólica, para saber qual o espírito que está por trás dela.
Os falsos mestres fizeram do mundo suas salas de aula. Desejavam conquistar a audiência de muitos cristãos. Simon Kistemaker fala de duas esferas espirituais neste mundo: uma é do domínio do ESPÍRITO SANTO; a outra é do domínio do diabo.
Mais assustador do que a pregação herética dos falsos profetas é o silêncio dos profetas de DEUS. Assistimos, estarrecidos, a uma perigosa tolerância para com as falsas doutrinas.
LOPES. Hernandes Dias. 1, 2, 3 JOÃO Como ter garantia da salvação. Editora Hagnos. pag. 185-188.
 
DEUS nos concedeu o ESPÍRITO. Nessa posse do ESPÍRITO reconhecemos que DEUS permanece em vós.
Na mais antiga carta de Paulo que nos foi preservada há a solicitação de não “desprezar” as “profecias”, os “vaticínios”, e sim “examiná-los” (1Ts 5.19-21; de forma análoga também em 1Co 14.29).
João tem a experiência de que existem “muitos” desses pseudoprofetas que “têm saído para o mundo”. A expressão “têm saído” remete ao fato de que os falsos mestres destacavam enfaticamente seu “envio” que os impelia para atuar mundo afora. O aspecto sedutor desses homens era o fato de se apresentarem com essa consciência de envio, demandando “fé” e obediência. Talvez utilizassem a fórmula introdutória dos profetas do AT “Assim diz o Senhor”, ou rotulassem seus discursos e ditos como inspirados pelo ESPÍRITO, e talvez até mesmo se credenciassem “por meio de sinais e prodígios”. Como se torna difícil, então, “examinar”! Será que nesse caso de fato podemos questionar e examinar? Não cumpre simplesmente curvar-se e crer? Da maneira mais clara possível o apóstolo João afirma que não, expressamente desafiando as igrejas a não crer em qualquer espírito, mas “examinar os espíritos se são vindos de DEUS”.
Werner de Boor. Comentário Esperança I João. Editora Evangélica Esperança.
Observação minha - Pr. Luiz Henrique - Veja que até para o crente mais sábio fica difícil discernir se a origem de uma mensagem é de DEUS, do homem ou de Satanás - Paulo foi enganado pela pitonisa de Filipos. É nessa hora que entra a manifestação do dom de discernir espíritos, essa manifestação é sobrenatural - Não é o homem que revela, é o ESPÍRITO SANTO que entra em ação revelando a origem da mensagem.
 
2. As fontes das manifestações espirituais.
AS OBRAS DE DEUS
Outro aspecto da doutrina de DEUS que requer a nossa atenção é o das suas obras.Têm a ver com as ações de DEUS, e não com a sua natureza (Rm 3.26). Dentro desses decretos, há as ações praticadas por DEUS, pelas quais tem Ele responsabilidade soberana; e também as ações das quais Ele, embora permita que aconteçam, não é responsável.
Baseado nessa distinção, torna-se possível concluir que DEUS nem é o autor do mal (embora seja o criador de todas criaturas subalternas), nem é a causa derradeira do pecado.
Além disso, DEUS está sustentando ativamente o mundo que criou. Na conservação, Ele sustenta a criação através de leis estabelecidas (At 17.25). Na providência, Ele controla todas as coisas existentes no Universo, com o propósito de levar a efeito seu plano sábio e amoroso, de forma que não venha a interferir na liberdades das suas criaturas (Gn 20.6; 50.20; Jó 1.12; Rm 1.24).
Servir a DEUS começa com o orar em seu nome. Isto implica em reconhecer como é distinta a sua natureza conforme revelada nos seus diversos nomes. Ele se revela a nós a fim de que o glorifiquemos e cumpramos a sua vontade.
HORTON. Staleym. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Editora CPAD.
 
HOMEM CARNAL
Paulo divide em três claras distinções os tipos de homens:
1. O homem carnal (I Cor. 3:1); 2. O homem espiritual (I Cor. 3:1); e 3. O homem natural (I Cor. 2:14).
O homem natural é o homem que ainda não foi regenerado.
O homem espiritual é aquele que já foi regenerado e que está vivendo de acordo com os principias ditados pelo ESPÍRITO, ou seja, vitorioso sobre os antigos impulsos carnais.
O homem carnal é uma espécie de meio-termo entre os dois primeiros. Realmente, converteu-se, pelo que entrou nos primeiros estágios da regeneração; mas continua sendo derrotado por seus próprios antigos impulsos.
ELEMENTO. DA CARNALIDADE:
1. Embora certas pessoas se apresentem como espirituais, na verdade andam vendidas ao pecado, sendo escravas do principio do pecado (Rom. 7:14).
2. Tal pessoa é dotada de uma mente carnal, que está em conflito com DEUS (Rom. 8:7).
3. O homem carnal vive como se não fosse regenerado (I Cor. 3:3).
4. O homem carnal é faccioso (I Cor. 3:4).
5. O homem carnal tem vicias na sua vida, e ignora o cultivo das virtudes espirituais (Gâl. 5:19 ss).
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 3. Editora Hagnos. pag. 150-151.
DEMÔNIO, DEMONOLOGIA (Diabo, Satanás)
Duas coisas são indiscutíveis sobre esse assunto: primeira, nem os hebreus e nem os cristãos criaram as elaboradas demonologias e angelologias que, finalmente, vieram a ser aceitas. Segunda, apesar das elaborações, exageros e elementos místicos que entraram no pensamento hebreu e cristão, no tocante aos demônios, essas noções são corretas quanto à temível realidade dos demônios e sua capacidade de influenciar e de apossar-se das pessoas. Que os espíritos malignos existem e exercem poder sobre os homens tem sido uma ideia universalmente aceita. Essa ideia permeia todos os níveis da sociedade, podendo ser encontrada entre as tribos mais primitivas e as civilizações mais avançadas. Essa universalidade fala em favor da veracidade dessas noções, sem importar os exageros e os elementos mitológicos criados em torno do assunto.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 48.
Satanás é o principal poder maligno, e a Bíblia apresenta-o como uma espécie de comandante das forças da malignidade. O poder de Satanás é limitado por DEUS (Jô 1:12.; 2:6), apesar do que ele é muito poderoso, encabeçando um vasto exército do mal (ver Efé, 2:2; 6:12). Porém, sua queda final é certa (Luc. 10:18).
Anjos caídos, poderes e demônios fazem parte do reino das trevas, reino esse que tem o poder de influenciar os homens e de votá-los à perdição.
CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 5. Editora Hagnos. pag. 311.
3. Discernindo as manifestações espirituais.
Temos aqui uma advertência contra os falsos profetas.
Devemos prestar atenção para não sermos enganados ou nos deixar impressionar por eles. Profetas são aqueles que preveem as coisas que vão acontecer. Existem alguns, mencionados no Antigo Testamento, que tinham a pretensão de fazer previsões, sem dar nenhuma garantia, e os acontecimentos desmentiram as suas pretensões; dentre eles, estão Zedequias (1 Rs 22.11) e um outro Zedequias (Jr 29.21). Os profetas também ensinavam ao povo o seu dever, de modo que os falsos profetas mencionados aqui também eram falsos mestres.
Os falsos mestres e os falsos profetas:
1. São todos aqueles que afirmam ter certas incumbências, não as tendo.
2. São todos aqueles que pregam uma falsa doutrina sobre tudo aquilo que é essencial à religião.
Precisamos ter muito cuidado porque suas pretensões são muito justas e plausíveis e, assim sendo, irão nos enganar se não estivermos em guarda.
Também precisamos ter muito cuidado porque sob essas pretensões seus desígnios são mal-intencionados e enganadores e, no seu interior, eles não passam de lobos devoradores.
Eles são glutões e servem ao próprio ventre (Rm 16.18), eles lucram conosco e fazem de nós a sua presa. Como isso é muito fácil, e também muito perigoso, tenha cuidado com os falsos profetas.
Eis aqui uma boa regra para ser obedecida em nossos cuidados; devemos examinar todas as coisas (1 Ts 5.21), e provar todos os espíritos (1 Jo 4.1).
Um mau tesouro irá produzir coisas más. (2) Por outro lado, se você conhecer como o fruto é, poderá conhecer como é a árvore que o produziu.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento MATEUS A JOÃO Edição completa. Editora CPAD. pag. 85-87.
Advertência contra os falsos profetas, V.15: Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.
HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 926.
Um esclarecimento necessário (4.2,3).
Nisto reconhecereis o ESPÍRITO de DEUS: todo espírito que confessar que JESUS CRISTO veio em carne é de DEUS; e todo espírito que não confessa a JESUS não procede de DEUS; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.
Simon Kistemaker diz que, no grego, João usa o tempo perfeito para a palavra veio a fim de indicar que JESUS veio em natureza humana e, ainda agora, no céu, ele possui uma natureza humana, ou seja, além de sua natureza divina, ele também tem uma natureza humana.
Os falsos mestres gnósticos negavam tanto a divindade quanto a humanidade de CRISTO. Eles negavam tanto a sua encarnação como a sua ressurreição. Eles negavam tanto o seu nascimento virginal quanto a sua morte expiatória.
O ministério particular do ESPÍRITO é testemunhar de JESUS (Jo 15.26; 16.13-15). O ministério do ESPÍRITO é o ministério do holofote. Ele aponta sua luz para JESUS. O ESPÍRITO veio para testemunhar que JESUS não deixou de ser DEUS ao se fazer homem. Sua encarnação não foi aparente como ensinavam os falsos mestres do docetismo nem sua divindade foi uma mera simulação.
“Filhinhos, vós sois de DEUS e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo.”
Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve. Nós somos de DEUS; aquele que conhece a DEUS nos ouve; aquele que não é da parte de DEUS não nos ouve. Nisto conhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.
LOPES. Hernandes Dias. 1, 2, 3 JOÃO Como ter garantia da salvação. Editora Hagnos. pag.188-192.
A igreja precisa reconhecer que o “espírito” do anticristo “virá” não apenas em um momento posterior, mas que “já está no mundo”, e precisamente na hora em que lhe é apresentado um novo “cristianismo”! O soberano anticristão do mundo um dia tentará “dissolver” a JESUS e sua igreja com toda a força brutal. Porém a igreja deve notar: essa “dissolução” já se inicia agora de maneira sutil sob a aparência de um melhoramento do cristianismo.
Werner de Boor. Comentário Esperança I João. Editora Evangélica Esperança.
ELABORADO: Pb Alessandro Silva com comentários extras meus - Pr. Luiz Henrique.
 
Estratégias Espirituais: Um Manual Para A Guerra Espiritual - www.harvestime.org - Harvestime International Institute
 
DISCERNIMENTO ESPIRITUAL Posto que a guerra espiritual é justamente isso: espiritual, deve ser entendida com uma mente espiritual. Em nosso estado natural de pecado, nós não podemos entender as coisas espirituais: 
“Ora, o homem natural não aceita as coisas do ESPÍRITO de DEUS, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1 Coríntios 2.14). 
É necessário usar o “discernimento espiritual” para entender as coisas espirituais. Talvez um dos melhores exemplos de discernimento natural e espiritual está registrado em 2 Reis capítulo 6, que registra a história de uma batalha natural na qual as tropas da nação inimiga da Síria haviam rodeado um pequeno povo chamado Dotã onde o profeta Eliseu estava. Quando o servo de Eliseu, Geazi, viu o grande exército do inimigo, ele teve medo. Eliseu orou para que DEUS abrisse os olhos espirituais de Geazi para que ele pudesse ver as hostes espirituais que o rodeavam e os protegiam. Nesta ocasião, DEUS abriu os olhos espirituais de Geazi e lhe permitiu ver visivelmente as forças superiores de DEUS listadas para a batalha. 

A história desta batalha em Dotã é semelhante às condições espirituais na Igreja. Há alguns, como Eliseu, que vêem claramente dentro do reino espiritual. Eles sabem que há um conflito que está ocorrendo, têm identificado o inimigo e reconhecido as grandes forças de DEUS que asseguram a vitória. Há outros como Geazi, que com um pouco de encorajamento, serão capazes de abrir seus olhos espirituais e não serão mais temerosos ou derrotados pelo inimigo. Porém, tristemente, há muitas pessoas que, como aqueles na cidade de Dota, estão dormindo espiritualmente. Eles não sabem inclusive que o inimigo os tem rodeado e está posicionado para ao ataque.
 
Todos os crentes são chamados a “provar os espíritos” (1 João 4.1). “Provar” significa “testar” os espíritos. Se provar os espíritos isso não significa que estás atuando com incredulidade. Se os espíritos são de DEUS passarão pela prova!

DETECTANDO A PRESENÇA DEMONÍACA 
Para derrotar os poderes demoníacos é importante ser capaz de reconhecer sua presença e táticas. O ESPÍRITO SANTO está provido de um dom espiritual especial para este propósito. Este dom é chamado “discernimento de espíritos” (1 Coríntios 12.10). 

Discernir significa “descobrir, revisar, fazer uma distinção entre”. O dom de discernimento de espíritos capacita o crente para discernir os espíritos que estão operando nas pessoas. Ele permite descobrir, revelar, e identificar espíritos malignos. 

O dom de discernimento de espíritos é muito importante na hora de tratar com poderes demoníacos. Capacita imediatamente a discernir se uma pessoa tem um espírito maligno operando através ou mediante ela. Evita o engano de irmãos de 
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espíritos mentirosos, os enganadores. As pessoas com este dom podem reconhecer as táticas malignas e os motivos dos poderes demoníacos. 

Por exemplo, algumas surdez e mudez (segundo registro bíblico) podem ser causadas por um espírito ou pode ser o resultado de um acidente ou de enfermidade. O discernimento te permitirá determinar a causa por traz da situação e permitirá o exercício de um ministério específico. 

Não são todos os crentes que tem este dom espiritual especial de discernir espíritos. Se um crente não tem este dom existem sinais da presença demoníaca que podem ser observados. 

Quando a mulher Ciro fenícia veio a JESUS com o pedido que JESUS expulsasse um espírito imundo de sua filha, ela disse “minha filha está gravemente atormentada por um demônio” (Mateus 15:22). ¿ Como ela entendeu isto? Logo, foi pelos sintomas. A detecção é simplesmente observar o que os espíritos demoníacos fazem a uma pessoa. 
Aqui há alguns sintomas de atividades demoníacas: 
Indução demoníaca: É reconhecida por um controle incomum pelos demônios. Tal pessoa pode interessar-se pelas práticas ocultas, constantemente atribuindo tudo a Satanás e aos demônios, ou estar mais preocupada com o estudo dos demônios e Satanás.

Opressão demoníaca: Pode ser reconhecida pelos seguintes sinais: 1.Uma atadura física: A “filha de Abraão” a quem JESUS aliviou de um espírito de enfermidade estava atada fisicamente. Ver Lucas 13.10-17. Enfermidade crônica pode ser opressão demoníaca. Nem toda enfermidade é causada por poderes demoníacos. Algumas enfermidades são causadas por uma violação das leis naturais, tais como não comer apropriadamente, o beber água em más condições... Algumas enfermidades são também correção. Um rei na Bíblia que não deu a gloria a DEUS foi ferido com enfermidade intestinal e morreu! 
2.Opressão mental: Distúrbios na mente nos pensamentos tal como tormento mental, confusão, dúvida, perda de memória, etc. Falta de descanso, falta de habilidade para raciocinar e escutar os outros; problemas de fala e timidez podem manifestar.
3. Nem todos os problemas mentais são causados por Satanás. Desalento, depressão, desorientação podem ser causadas por alergias a certas comidas ou um balanço químico inapropriado no cérebro. DEUS é capaz de sarar os problemas mentais e…
4. Problemas espirituais: dificuldades extremas em vencer o pecado, incluindo hábitos pecaminosos. Rejeição de soluções espirituais aos problemas. Qualquer tipo de erro doutrinal, incluindo o jugo a objetos e a literatura de cultos. 
5.Circunstancias: Os demônios podem criar circunstancias difíceis que são opressoras. Tais circunstâncias usualmente envolvem confusão e podem imediatamente ser identificadas como demoníacas porque DEUS não é o autor de confusão (1 Coríntios 14.33; Tiago 3.16).

Possessão demoníaca: pode ser reconhecida pelos seguintes sinais: 1.Habitação de um espírito imundo: Isto é demonstrado por uma moral básica de impureza. Pode incluir o desejo de andar sem roupa. Para exemplos ver Marcos 5.2 e Lucas 8.27. 
2. Força física incomum: Uma pessoa mostra força alem da capacidade normal. Por exemplos ver Marcos 5.3 e Lucas 8.29. 
3.Ataques de ira: estes ataques podem vir acompanhados de espuma na boca. Ver Marcos 9.14-29 e Lucas 8.26-39. 
4.Resistência as coisas espirituais: Nos registros de Marcos 6.7 e 1.21-28, os demônios conheciam a JESUS, apenas o viram e lhe pediram que os deixassem em paz. O temor do nome de JESUS, a oração e a Palavra e a blasfêmia contra o que é espiritual são sintomas da possessão demoníaca. Blasfêmia excessiva pode ser notada, características físicas transformadas e abruptas mudanças de comportamentos quando se menciona coisas espirituais. 
5.Mudanças na personalidade e na voz: Uma pessoa que é normalmente tímida pode apresentar-se agressiva ou violenta. Ações a semelhança da aparência, podem também ser afetada. O caráter moral e a inteligência podem mudar. A voz pode ser alterada. Ver Marcos 5.9. 
6.Acompanhamento de aflições físicas: Em casos de possessão demoníaca, estas parecem ser mais comumente aflições do sistema mental e nervoso. (Ver Mateus 9.33; 12.22; Marcos 5.4-5). Pode também incluir uma convulsão. (Ver Marcos 9.14-29). 
7.Dano físico auto-flagelo: Em Mateus 17.14-21 está a história do filho de um homem que se lançava a no fogo. Em Lucas 8.26-39 este homem possuído por um demônio se cortava com pedras para auto provocar danos físico. 
8.Angustia terrível: Lucas 8.28 relata de um homem que morava nos sepulcros devido aos tormentos tremendos internos causados pela possessão. 
9.Incapacidade para a vida normal: Este homem não podia viver na sociedade por isso que vivia nas tumbas do cemitério. Ver Lucas 8.27.
10.Mediante métodos não bíblicos, a habilidade de predizer o futuro e descobrir o que é desconhecido: A mulher em Atos 16.16 que se dizia estar “possuída” por um espírito de adivinhação. 
Os quadros seguintes também podem indicar indução, opressão e possessão demoníaca: 
1. Obsessiva imoralidade como envolvimento com pornografia, adultério, fornicação, masturbação, homossexualidade, e outros pecados sexuais. Forte compulsão, desordem alimentar, suicídio, autoflagelação, mutilação e assassinato. 
2. Uso das drogas e do álcool. 
3. Transes, visões, e meditação que não está de acordo com a verdade de DEUS. 
4. Emoções tais como medo, ansiedade, depressão, ódio, ira, enfado, orgulho, amargura, negativismo, e crítica.

CONTRA ESTRATÉGIAS PARA LIDAR COM OS DEMONIOS 
Aqui estão algumas contra-estratégias espirituais para tratar com os poderes demoníacos.

PREPARAÇÃO PRELIMINAR PARA TI: 
A fé vem pelo ouvir a Palavra de DEUS, a palavra específica, “rema”. Começa por edificar a fé em teu próprio coração, lendo o Novo Testamento com uma nova atitude: 

- Qualquer coisa que JESUS disse a Seus seguidores que fizessem, comesse a fazer.
- Qualquer coisa que disse que falassem, comesse a falar.
- Se Ele disse que poderiam liberar aqueles afligidos por Satanás, espera então vê-los liberados, creia.
- Se Ele disse para expulsar demônios, então faça em Seu nome e espera que te obedeçam. 

Deixa de lado todos os ensinamentos dos homens e as experiências pessoais que já teve. Aceita que o Novo Testamento significa exatamente o que diz. O aceite como verdadeiro e atual e seja um embaixador de CRISTO (2 Coríntios 5.20). Um embaixador nunca duvida do que diz o país que representa e guardará sua palavra. 

Antes de ministrar libertação lembre-se que o poder e a autoridade para a libertação vêm de DEUS. É bom estar em contato com ele! Alguns demônios só saem com jejum e oração. Isaías 58 ensina que DEUS honra aquele que se concentra em ministrar às necessidades dos outros.
PREPARAÇÃO PRELIMINAR PARA OUTROS: 
Quando há possibilidade de uma equipe de crentes, se deve utilizar para atar e expulsar demônios. JESUS enviou Seus discípulos em pares para este ministério: 
“E chamou a si os doze, e começou a enviá-los a dois e dois, e dava-lhes poder sobre os espíritos imundos;” (Marcos 6:7). 
Isto não significa que não podes ministrar sozinho a um afetado pelo demônio quando te encontras com um, pois há poder na unidade da oração com outros irmãos. Posto que o poder venha da unidade, daqueles que se unem neste ministério de libertação, porem devem estar similarmente preparados com jejú e oração. 

Em casos de opressão condução (tais como depressão, enfermidades causadas por demônios, etc.) prepara a pessoa que está por receber o ministério. Eles necessitam ter sua fé edificada sobre a palavra “rema” de DEUS acerca da libertação (isto pode não ser possível nos casos de possessão). 

Se você orar pelo afetado por demônio sem a preparação adequada, é como animar aos não crentes a aceitar a JESUS como Salvador sem saberem quem é Ele. Reconhecer seus pecados é necessário para a salvação. Ao compartilhar o Evangelho um ganhador de almas sábio não pressiona por uma decisão rapidamente. Existe um ministério prévio a ser realizado. Instruções adequadas devem ser dadas. 

É certo que algumas vezes, DEUS liberta sem estas instruções ao afetado. Mas ao ministrar libertação deves usar cada canal prescrito na Palavra de DEUS para ver a obra completa. Às vezes um dos canais para o poder libertador de DEUS vem apenas por escutar a Palavra, de tal maneira que a instrução é importante. JESUS combinou palavra e ensinamento com saúde e libertação e instruiu a Seus seguidores a fazer o mesmo.

O LUGAR PARA MINISTRAR: 
A ministração de libertação àqueles afetados por poderes demoníacos pode ser feita durante uma parte regular dos trabalhos da igreja ou não. Tal ministério não necessita estar confinado somente a seções privadas. Este é um ministério válido da igreja. 

JESUS ministrou aos possuídos de demônios como parte regular do serviço (Marcos 1.21-25). Não é necessário esperar que haja um serviço regular para tratar com os poderes demoníacos. JESUS tratou de libertação qualquer momento quando encontrava os demônios.

O TEMPO PARA MINISTRAR: Quando estás pronto para ministrar libertação... 
1. Começa com adoração e louvor: entramos em Sua presença (onde há libertação e vida) mediante a adoração louvor. Liberação pode vir mediante o louvor e a adoração, inclusive sem ministrar mediante a oração porque DEUS habita entre os louvores de Seu povo. Quando louvamos, Ele está presente para sarar e libertar. 
2. Crie um ambiente de fé: começa fazendo isto e quando ministrar a palavra sobre libertação, também podes necessitar tomar uns passos adicionais para criar um ambiente de fé. A incredulidade impede a ação o poder, inclusive o ministério de JESUS em Nazaré, algumas vezes JESUS afastou os incrédulos quando ministrava (Marcos 5.35-40). Algumas vezes guiou as pessoas fora de suas vilas (um ambiente de incredulidade) tendo em vista a ministrar (Marcos 8.23). 
3.Orar primeiro: pedir por discernimento e sabedoria antes que comeces a ministrar liberação. Durante a oração, DEUS pode revelar-te: 
4.Uma palavra de conhecimento: fatos específicos e informações sobre uma pessoa e condições de maneira que saberás como orar. Uma “palavra de conhecimento” pode incluir uma profunda sensação de conhecimento, uma certeza em teu espírito, pensamentos, palavras e sentimentos. A palavra de conhecimento pode revelar o que a enfermidade é o por que a pessoa está nesta condição. 
5.Um Versículo das Escrituras: A palavra “rema” para esta situação, condição da pessoa ou grupo. 
6. Uma visão: imagens em sua mente relacionadas com quem está ministrando. 
7. Palavras de fé: palavras especiais de alimento e fé especificamente para o indivíduo. 
8.Uma unção especial: um derramamento repentino de poder, que será sentido como um calor, uma confiança sobrenatural. 
9.Conduzir uma entrevista breve: isto não é requerido. É opcional e só deve ser feito com a direção de DEUS. DEUS pode te dar palavras específicas de sabedoria sobre a condição da pessoa e não ser necessário entrevista-la. Pelo que se DEUS não te revela sobrenaturalmente algo, não deves usar a entrevista para isto (o diabo é mentiroso). JESUS usou tanto os métodos naturais como os sobrenaturais. 

Em ocasiões discerniu a condição das pessoas pelo ESPÍRITO SANTO. Em outra lhes perguntou o que queriam e quanto tempo haviam estado afetados, porem sempre na dispensação do ESPÍRITO SANTO (autoridade). Uma entrevista te ajuda a ganhar informações de tal maneira que podes orar mais especificamente. Também te ajuda a determinar se a pessoa necessita de instruções adicionais antes da oração. JESUS com frequência fazia isto. Perguntou as pessoas com relação a sua fé e logo tratou com as forças negativas da incredulidade antes de ministrar-lhes.
 
Estude os seguintes exemplos:
- Marcos 5.1-20: JESUS pergunta ao homem endemoniado.
- Marcos 8.22-26: perguntando ao homem cego.
- Marcos 9.14-27: um menino com um espírito maligno.
- Marcos 10:46-52: perguntando ao cego Bartimeu.
 Pergunta a pessoa “Qual é o problema?”. Perguntar o motivo de oração é importante. JESUS libertou a muitos que vieram a Ele sabendo quais eram suas necessidades. Ele pedia a eles mesmos um ato de fé que pode por em movimento o processo de cura (Tiago 5.14-15). Pede uma declaração específica de fé. Só necessita de atos breves. Não necessitas da historia completa ou uma história de vida. 

Não trate de canalizar as informações que se Da. Tua função é ministrar libertação. Somente alguns casos únicos pedem privacidade e maior quantidade de tempo para aconselhamento com um conselheiro. Tem conselheiros disponíveis para este propósito. 

Quando estás ministrando a uma multidão, é melhor treinar os outros para ministrar contigo e não fazer toda ministração sozinho. JESUS falou que estes sinais seguiriam aos que creem. A obra do ministério havia de ser mediante o corpo, e não mediante um dos crentes ou evangelista. 
1.Determine qual o problema específico: usa as informações da entrevista e a sabedoria que DEUS te tem dado para discernir se o problema está: 
No reino espiritual: problemas relacionados com o pecado. Isto requer um ministério de santidade espiritual (salvação, arrependimento e perdão de pecados). 
No reino físico: enfermidade corporal provocada por espíritos demoníacos de enfermidade. 
No reino emocional: problemas relacionados com a ansiedade, temor, enjôos, amargura, ressentimento, culpa, duvida, fracasso, ciúmes, orgulho, confusão, frustração, perfeccionismo, falta de perdão, traumas. 

A maior barreira para sanidade emocional é a falta de perdão, de tal maneira que a sanidade emocional inclui a sanidade de relações sociais (conjugal, financeira, profissional, filial, paternal, maternal…) 

Somos chamados a serem ministros de reconciliações (2 Coríntios 5.18-21). Reconciliações tanto com DEUS como com o próximo, e aqui é onde a cura emocional, mental, ou interior entra em cena. 

Pode necessitar instruir a pessoa o perdão. Isto Não é:
- Justificar os erros que alguém tenha cometido.
- Negar que fomos errados primeiro.
- Aceitar com restrição o que te foi feito.
- Esperar por “tempo” para sarar a ferida.

O verdadeiro perdão vem por: 
- Reconhecer que o que nos foi feito, é resultado de homens pecaminosos em um mundo pecaminoso.
- Confessar a ferida a DEUS e pedir a Ele que sare as emoções feridas (por exemplo, ódio, amargura, etc.). Pedir que nunca duvidasse do fato do incidente o que necessitas é da cura das emoções errôneas relacionadas com o fato.
- Pedir a DEUS que te ajude a perdoar aos outros involuntariamente, logo perdoar como CRISTO te perdoa. Reconhecer que DEUS estende o perdão a ti na medida em que perdoas aos outros. 
- Reconhecer o pecado que causa culpa e emoções pecaminosas, confessá-las a DEUS e arrepender-se. Pedir-lhe, que perdoe teu pecado e sare tuas emoções. 
- Reconhecer quando DEUS perdoa e não duvidar. 
- Clamar 1 João 1.8-9 e Romanos 8.1. 
- Por um ato de tua própria voluntariedade, libera a ti mesmo da condenação. Controla os patrões futuros de pensamento despojando-se de “vans imaginações” e “esquecendo aquelas coisas do passado”.

Reino mental: problemas relacionados com o pensamento negativo, ataques de Satanás na mente e retardo mental. Posto que o homem seja um ser trino, os problemas neste reino afetam toda a pessoa. Na medida em que se ministra, trate com toda a pessoa, não somente com uma área. O homem é corpo, alma, e espírito. A totalidade implica tratar com tudo isto.

2.Determinar se é tempo de orar: determinar se é tempo de orar a oração de cura. Na maioria dos casos, orar pelo que em alguns casos não se surpreendas se o Senhor retardar a oração. 

JESUS retardou a cura no caso da filha da mulher siro-fenícia e Lázaro. Não fez muitas obras em Nazaré por causa da incredulidade. O Senhor pode também dirigir-te a retardar até que instruções adicionais sejam dadas, por exemplo, podem necessitar tratar com um problema de pecado, necessitar de mais instrução sobre libertação, etc. 
3.Orar a oração de libertação: Ao fazer uma oração de libertação sobre um problema específico de influência demoníaca que se tenha identificado Não tem que persuadir a DEUS a libertar por tua oração. A salvação está disponível, o mesmo é certo da libertação. Assim como a salvação está baseada sobre a condição da fé, assim a libertação. DEUS quer libertar, como também quer salvar. 

JESUS ensinou que primeiro deves atar o inimigo, e logo podes exercer poder sobre ele: 

“Ou, como pode alguém entrar na casa do valente, e roubar-lhe os bens, se primeiro não amarrar o valente? e então lhe saquear a casa.” (Mateus 12.29). 

A fé, o jejum, e a oração são necessários para expulsar os demônios (lê o registro em Mateus 17.14-21). Esta é a razão pela qual a preparação preliminar se necessita nestas áreas. A Palavra de DEUS (Efésios 5.17; Hebreus 4.12); o sangue de JESUS (Apocalipse 12.11) e o poder do ESPÍRITO SANTO (Atos 1.8; 2.38) são também “ferramentas” para a libertação que DEUS te tem dado. 

Gritar com demônios não é necessário. É a tua autoridade no nome de JESUS que expulsará, e não o volume de tua voz durante a oração de libertação. Sempre proíba aos demônios de voltar. É uma parte importante da oração de libertação: 
“E JESUS, vendo que a multidão, correndo, se aglomerava, repreendeu o espírito imundo, dizend…
 
Quando um demônio é expulso anda sem descanso e descontente fora de um corpo humano. É somente mediante a habitação controle de uma vida humana que o demônio é capaz de cumprir com os planos malignos de Satanás. Esta é a razão pela qual expulsar os demônios não é suficiente. A “casa” espiritual deve ser adornada pela experiência do novo nascimento a presença do ESPÍRITO SANTO a Palavra de DEUS e fazer parte de uma comunidade de cristãos. 

Aqueles que experimentam libertação dos poderes demoníacos devem ser animados a dar seu testemunho. JESUS disse ao endemoniado gadareno: “Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes o quanto o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti. Ele se retirou, pois, e começou a publicar em Decápolis tudo quanto lhe fizera JESUS; e todos se admiravam.” (Marcos 5:19-20).

PROTEÇÃO DOS PODERES DEMONÍACOS 
Há maneiras específicas de proteger-se das atividades dos poderes demoníacos. A maior proteção é receber a JESUS cristo como Salvador, posto que os demônios não podem possuir a um verdadeiro crente nascido de novo. Mantenha-se afastado do pecado, porque pelo pecado “você pode dar lugar ao diabo”. Seja pleno do ESPÍRITO SANTO. Os espíritos demoníacos e o ESPÍRITO de DEUS não podem habitar a mesma casa espiritual. 

Evite o interesse excessivo nos demônios. Não é errado estudar o que a Palavra de DEUS disse sobre eles, mas evita livros seculares. Evita todo contato com o oculto. Não consultes bruxas, astrólogos, horóscopos, cartas, etc. Não permitas que ídolos se introduzam dentro de tua casa através dessas leituras: 
“As imagens esculpidas de seus deuses queimarás a fogo; não cobiçarás a prata nem o ouro que estão sobre elas, nem deles te apropriarás, para que não te enlaces neles; pois são abominação ao Senhor teu DEUS. Não meterás, pois, uma abominação em tua casa, para que não sejas anátema, semelhante a ela; de todo a detestarás, e de todo a abominarás, pois é anátema.” (Deuteronômio 7.5-26). 
É importante que controles tua mente, tua língua, e que seleciones tuas amizades cuidadosamente. É também importante que tenha vitória sobre o mundo e a carne.

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SUBSÍDIOS DA REVISRTA DA CPAD - LIÇÃO 11 - DISCERNIMENTO
PARA REFLETIR - A respeito de “Discernimento de Espíritos – um Dom Imprescindível”, responda:
O que mostra a importância e a atualidade do dom de discernir os espíritos? Em todos os lugares e em todas as épocas, sempre existiram falsas imitações, e só com o discernimento do ESPÍRITO SANTO é possível identificar a fonte de tais manifestações. 
Por que as práticas ocultistas são repulsivas aos olhos de DEUS? São práticas repulsivas aos olhos de DEUS porque se trata de uma forma de idolatria (Ap 21.8; 22.15).
Qual o propósito diabólico, segundo a lição, com os elogios a Paulo e Silas? O propósito diabólico aqui era transmitir ao povo a falsa ideia de que a mensagem que Paulo e Silas pregavam seria a mesma da jovem adivinhadora.
O que aconteceu aos missionários depois da libertação da jovem adivinhadora? A população não viu a maravilha da grande libertação da moça, e Paulo e Silas não foram denunciados por causa da expulsão do espírito maligno da jovem.
O que era completamente impossível acontecer sem a atuação do ESPÍRITO SANTO de acordo com o contexto de Paulo? Reconhecer a origem maligna de uma manifestação contra a Igreja não é tão difícil, mas, no contexto de Paulo, diante dos elogios da adivinhadora, isso era praticamente impossível sem a atuação do ESPÍRITO SANTO.
 
SUBSÍDIO DOUTRINÁRIO TOP1
“Discernimento de espíritos. A expressão inteira, no grego, apresenta-se no plural. Este fato indica uma variedade de maneiras na manifestação desse dom. Por ser mencionado imediatamente após a profecia, muitos estudiosos o entendem como um dom paralelo responsável por ‘julgar’ as profecias (1 Co 14.29). Envolve uma percepção capaz de distinguir espíritos, cuja preocupação é proteger-nos dos ataques de Satanás e dos espíritos malignos (cf. 1 Jo 4.1). O discernimento nos permite empregar a Palavra de DEUS e todos os demais dons para liberar o campo à proclamação plena do Evangelho. ‘Da mesma forma que os demais dons, este não eleva o indivíduo a um novo nível de capacidade. Tampouco concede a alguém a capacidade de sair olhando as pessoas e declarando do que espírito são. É um dom específico para ocasiões específicas’” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.475)
SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP2
Para lição desta semana é importante você estudar o tema dos Dons Espirituais de um modo geral e específico com relação ao dom de discernimento de espíritos. Para isso, sugerimos a obra “Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal”, editada pela CPAD. Lembre que o planejamento e a organização são fundamentais para uma aula eficaz. Não deixe para se organizar em cima da hora. Antecipe-se!
 
SUBSÍDIO DE VIDA CRISTÃ
“Dei uma conferência na África sobre os demônios. Sobre o assunto argumentei: ‘Espanta-me constatar que durante todos esses anos em que houve missões nesta terra, as mãos de vocês estivessem amarradas por causa de médiuns feiticeiros. Por que vocês não saem e expulsam o Diabo das pessoas e as livram do poder que as escraviza?’
O segredo de nossa obra, a razão de DEUS nos ter dado cem mil almas, o motivo por que temos mais mil e duzentos pregadores nativos em nossa obra na África, é devido ao fato de crermos na promessa: ‘Filhinhos, sois de DEUS e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo’ (1 Jo 4.4). 
Nós não apenas saímos para buscá-las, mas as desafiamos individual e coletivamente, e pelo poder de DEUS libertamos as pessoas do poder que as acorrenta. Quando são libertas, elas se rejubilam pela libertação da escravidão na qual estavam presas. ‘Porque DEUS não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação’ (2 Timóteo 1.7)” (LAKE, John G. Devocional. Série: Clássicos do Movimento Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, pp.146-47).
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 77, p41.
 
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Livro Batalha Espiritual - Livro de Apoio Adulto 1º Trimestre -  2019 - Pr. EsequiasSoares
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O NOVO DICIONÁRIO DA BÍBLIA – Edições Vida Nova – J. D. Douglas
Pequena Enciclopédia Bíblica - Orlando Boyer - CPAD
Pequeno Atlas Bíblico - CPAD Hermenêutica Fácil e Descomplicada - CPAD
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Teologia Sistemática Pentecostal - A Doutrina da Salvação - Antonio Gilberto - CPAD
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VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
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