Lição 7, A Queda do Ser Humano

Lição 7, A Queda do Ser Humano
1º Trimestre de 2020A Raça Humana - Origem, Queda e Redenção- Comentarista CPAD - Pr Elienai Cabral
Complementos, Ilustrações e Vídeos: Pr. Luiz Henrique de Almeida Silva - 99-99152-0454. - henriquelhas@hotmail.com - Americana - SP
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Lição 7, A Queda do Ser Humano
 
 
 
 
TEXTO ÁUREO
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.”  (Rm 5.12)
 
VERDADE PRÁTICA
Ao pecar contra DEUS, o homem perdeu o completo domínio sobre a criação e tornou-se vulnerável à morte; em CRISTO, porém, temos o Reino e a vida eterna.
 
 
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn cap. 3 A história da queda
Terça - 2 Co 11.3 A estratégia de Satanás
Quarta - 1 Tm 2.14 Eva é enganada por Satanás
Quinta - Jo 8.44O Diabo é o pai da mentira
Sexta - Rm 5.12 Adão, o responsável pela queda
Sábado – Rm 6.23 A consequência da queda
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Gênesis 3.1-7
1 - Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR DEUS tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que DEUS disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2 - E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, 3 - mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse DEUS: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. 4 - Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. 5 - Porque DEUS sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como DEUS, sabendo o bem e o mal. 6 - E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. 7 - Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.
 
OBJETIVO GERAL - Conscientizar acerca da gravidade da queda do ser humano.
 
INTERAGINDO COM O PROFESSOR
Alguma coisa deu muito errado com a natureza humana. A Palavra de DEUS diz que isso aconteceu por meio do advento da Queda. A doutrina bíblica da queda humana é realista quanto à natureza humana. Ela testemunha a maldade no interior do homem. Essa maldade só pode ser removida por meio de CRISTO JESUS. Assim, esse ensinamento é um antídoto para qualquer filosofia ou sistema de pensamento que tenta impor-se alegando que a natureza humana é boa e agradável. Pelo contrário, a Palavra de DEUS mostra que o ser humano pode fazer as piores maldades, embora seja capaz de executar empreendimentos maravilhosos.
 
 
PONTO CENTRAL - A queda humana representou a perda do completo domínio do homem sobre a criação.
 
 
Resumo da Lição 7, A Queda do Ser Humano
I – O LIVRE-ARBÍTRIO DO SER HUMANO
1. O livre-arbítrio.
2. A soberania divina.
3. A responsabilidade humana.
II – A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL
1. A possibilidade da queda.
2. A realidade da tentação.
3. A historicidade da queda.
III – AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA DE ADÃO
1. A consciência do pecado.
2. A perda da comunhão com DEUS.
3. A transmissão do pecado à espécie humana.
4. A enfermidade da Terra.
5. A morte física.
 
 
 
 
 
RESUMO DO Pr. Henrique
 
INTRODUÇÃOA maior tragédia que já aconteceu nesta terra está registrada em Gênesis, capítulo 3 - A queda do homem.
Como se deu o pecado de Adão e a transgressão de Eva? Aqui, em Gênesis 3 está registrado pela Palavra de DEUS a verdade sobre a queda do homem. Moisés, um homem exemplar em sua santidade e comunhão com DEUS, foi quem DEUS escolheu para escrever sobre isto - porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo. 2 Pedro 1:21.
Nesta Lição estudaremos: o livre-arbítrio e as suas implicações na experiência humana, a queda em si e as consequências da rebelião adâmica. 
Por que Adão pecou se não sabia a diferença entre bem e mal e não tinha a semente do pecado em si? O Livre Arbítrio é uma maldição?
 
Arminiano, ou Calvinista, ou pelagianista? - Nada a ver. Teólogos modernistas pensam que alguém tem que ser de uma dessas correntes. Que besterol. Existem milhões de crentes sinceros, ganhadores de almas, cheios do ESPÍRITO SANTO, que nunca nem ouviram falar de Calvino ou de Armínio, ou Pelágio. A Igreja verdadeira sempre existiu à parte dos Sínodos e reuniões dos supostos "reformadores". A igreja verdadeira nunca nem esteve lá - O único concílio que a igreja verdadeira participou foi em Jerusalém como registrado em Atos 15.
É a velha idolatria terrível instalada. Calvinistas com seu deus calvino e Arminianos com seu deus Armínio. Nós temos a bíblia. Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá, para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o poder para todo o sempre. Amém! 1 Pedro 4:11
Nunca citei Armínio numa pregação. Se ele seguiu alguma coisa que a bíblia ensina, parabéns para ele. Mas isso não me influencia em nada.
Meus influenciadores estão na Bíblia. JESUS, Pedro, João, Estêvão, Filipe, Paulo, etc...
Coisa que nunca fizemos em toda história da Assembleia de DEUS no Brasil foi ficar citando Armínio, muito menos Calvino ou outro qualquer. Em nossas pregações sempre citamos a bíblia como fonte e regra de fé e prática cristã.
Preguemos a CRISTO e este crucificado por nós. - Estão acabando com os cultos com essa nojeira de teologia. Não tem mais tempo para salvação de almas, curas, libertações, batismos e testemunhos. Isso é o que importa.
 
 
I – O LIVRE-ARBÍTRIO DO SER HUMANO
1. O livre-arbítrio.
 
ARBÍTRIO - (Strong Português) θελημα thelema
vontade, escolha, inclinação, desejo, prazer, satisfação
 
Um dos mais profundos problemas da teologia e da filosofia é a existência e a ação do mal. Ao longo da História, o mal tem sido motivo de estudo, pesquisa e discussão, de modo especulativo, mas também de maneira séria. Haja vista o poder do mal impor-se de modo natural na experiência humana, a preocupação com a sua origem desafia a inteligência e aguça o interesse em descobri-lo na sua essência.
Neste campo da realidade universal do mal entra a História da raça humana através da primeira criatura: o homem. Este, por seu livre-arbítrio, cai na rede de engano do agente do mal, o Diabo, e pratica o pecado de rebelião contra o Criador.
 
Capítulo 6 - Hamartiologia — a Doutrina do Pecado - Elienai Cabral - Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD

Um dos mais profundos problemas da teologia e da filosofia é a existência e a ação do mal. Ao longo da História, o mal tem sido motivo de estudo, pesquisa e discussão, de modo especulativo, mas também de maneira séria. Haja vista o poder do mal impor-se de modo natural na experiência humana, a preocupação com a sua origem desafia a inteligência e aguça o interesse em descobri-lo na sua essência.
Neste campo da realidade universal do mal entra a História da raça humana através da primeira criatura: o homem. Este, por seu livre-arbítrio, cai na rede de engano do agente do mal, o Diabo, e pratica o pecado de rebelião contra o Criador.
O que é pecado? Como se manifesta? Como entrou no mundo? Essas per­guntas têm deixado muitos pensadores perplexos. Neste capítulo, trataremos da abordagem teológica e também filosófica acerca do pecado e o que corretamente ensina a Bíblia sobre o assunto.
Introdução à Hamartiologia
A questão do mal é tratada na Bíblia a partir do relato do livro de Gênesis sobre a Queda do homem. O relato histórico descreve o princípio da tentação ao homem e seu pecado, trazendo maldição para a sua vida pessoal e a toda a humanidade. As questões levantadas ao longo da História sobre a Queda serão aclaradas neste capítulo.
Na teologia cristã, a doutrina do pecado ocupa grande espaço porque o cristianismo é a religião da redenção da raça humana. De todas as doutrinas bíblicas, três delas são de vasta amplitude porque tratam de Deus, do pecado e da redenção. Existe uma inter-relação entre essas três doutrinas. É impossível tratar do pecado sem mencionar a redenção do pecador e, naturalmente, a sua relação com a sua fonte: Deus.
O termo “hamartiologia” deriva de dois vocábulos da língua grega, a língua do Novo Testamento: hamartia e logos, os quais significam “estudo acerca do pecado”. O termo é aplicável ao pecado, seja este considerado um ato, seja considerado um estado ou uma condição. O sentido do termo é que o pecado é um desvio do fim (ou propósito) estabelecido por Deus para determinado fato ou conduta humana.
O QUE É PECADO
A palavra “pecado” é sinônima de muitas outras usadas na Bíblia, as quais indicam conceitos bíblicos distintos sobre o pecado. São vários os termos que amplificam o conceito de pecado nas suas várias manifestações.
No Antigo Testamento. Encontramos no Antigo Testamento pelo menos oito pa­lavras básicas que conceituam o pecado; no Novo Testamento, temos, pelo menos, doze outras que descrevem as várias formas de manifestações negativas relacionadas com o termo “pecado”. No étimo das palavras mencionadas no Antigo Testamento descobrimos a abrangência do pecado em suas manifestações.
Hattat. Este vocábulo, que aparece 522 vezes nas páginas veterotestamen- tárias, e seu termo correlato no Novo Testamento — hamartia — sugerem a idéia de “errar o alvo” ou “desviar-se do rumo”, como o arqueiro antigo que atirava as suas flechas e errava o alvo. Porém, o termo também sugere alguém que erra o alvo propositadamente; ou seja, que atinge outro alvo intencionalmente.
Não se trata de uma idéia passiva de erro, mas implica uma ação proposital. Significa que cada ser humano tem da parte de Deus um alvo definido diante de si para alcançá-lo. O termo em apreço denota tanto a disposição de pecar como o ato resultante dela. Em síntese, o homem não foi criado para o pecado; se pecou, foi por seu livre-arbítrio, sua livre escolha (Lv 16.21; Sm 1.1; 51.4; 103.10; Is 1. 18; Dn 9.16; Os 12.8).
Pesha. O sentido tradicional dessa palavra é “transgredir”, “rebelar”, "revoltar-se”. Porém, uma variante forte para defini-la implica o ato de invadir, de ir além, de rebelar-se. O termo aponta para alguém que foi além dos limites esta­belecidos (Gn 31. 36; I Rs 12.19; 2 Rs 3.5; Sm 51.13; 89.32; Is 1.2; Am 4.4).
Raa. Outra palavra hebraica que tem seu equivalente no grego — como kakos ou poneros — e traz a idéia básica de romper, quebrar; “aquilo que causa dano, dor ou tristeza”. E um tipo de pecado deliberado, malicioso, planejado, que provoca e enfurece. Dá a idéia de “ser mau” (Gn 8.21; Ex 33.4; Jr 11.11; Mq 2.1-3). Indica também algo injurioso e moralmente errado. São os pecados expressos por violência (Gn 3.5; 38.7; Jz 11.27).
O profeta Isaías profetizou que Deus criou a luz e as trevas, a paz e o raa Is 4.57. E o mal em forma de calamidade, ruína, miséria, aflição, infortúnio. Deus não tem culpa do mal existente, porque, na verdade, a responsabilidade pelos pecados cometidos recai, à luz da Bíblia, sobre a criatura rebelde, transgressora e incriminada, e não sobre o Criador.
Rama quer dizer “enganar”; dá a idéia de prender numa armadilha, num laço. Implica, portanto, um tipo de pecado em forma de cilada para outrem cair. E uma forma de enganar e agir traiçoeiramente (SI 32.2; 34.13; 55.11; Jó 13.7; Is 53.9).
Pata. E um termo que dá a idéia de seduzir. O sentido literal da palavra é “ser aberto” ou “abrir espaço” para o pecado ter livre curso. No Èden, Adão e Eva se deixaram seduzir pelo engano do pecado e pelo pai do pecado (Satanás), personificado numa serpente (Gn 3.4-7).
Shagag. O sentido aqui é “errar” ou “extraviar-se”, como uma ovelha ou um bêbado (Is 28.7). E um tipo de erro pelo qual o transgressor torna-se responsável, ante a lei divina que condena o seu erro — pecado (Lv 4.2; Nm 15.22).
Rasha. Esta palavra aparece especialmente nos Salmos, com a idéia de impiedade ou perversidade. O sentido metafórico é o pecado em oposição à justiça (Êx 2.13; SI 9; SI 16; Pv 15.9; Ez 18.23).
Ta a. Este vocábulo se refere ao ato de extravio deliberado. Não se trata de algo acidental, e sim algo que uma pessoa comete sem perceber o fruto negativo gerado pelos seus atos pecaminosos (Nm 15.22; Sl 58.3; 119.21; Is 53.6; Ez 44.10,15).
Existem outras variantes do termo que ensinam sobre o pecado no Antigo Testamento, mas nos detivemos apenas em oito deles que ilustram a diversidade e a perversidade do pecado em suas várias manifestações.
No Novo Testamento. No grego, a palavra “pecado” também tem vários sen­tidos, e alguns são correlatos com os termos hebraicos. Todos esses vocábulos do grego bíblico descrevem o pecado em seus vários aspectos. Apresentaremos uma lista menos extensa, mas igualmente proveitosa para definir o incisivas das palavras mais incisivas e usadas com mais freqüência no Novo Testamento acerca do pecado.
Hamartia. Já citada em correlação com kattaa (hb.), seu sentido é “errar o alvo”, “perder o rumo”, “fracassar”. Indica que o primeiro homem, no prin­cípio, perdeu o rumo de sua vida e fracassou em não atingir o padrão divino estabelecido para a sua vida. No Novo Testamento, os escritores usaram o termo bamartia para designar o pecado.
Ainda que o sentido equivalente no Antigo Testamento seja o de “errar o alvo”, nas páginas neotestamentárias a palavra em apreço tem uma abrangência bem maior — possui um sentido mais forte que a idéia de fracasso ou transgres­são. Ela tem o sentido de “poder de engano do pecado” (Rm 5.12; Hb 3.13); é mais que um fracasso. Trata-se de uma condição responsável ou uma característica que implica culpabilidade.
Kakia. No grego, relaciona-se com perversidade ou depravação, como algo oposto à virtude. E um termo que descreve o caráter e a disposição interiores, e não apenas os atos exteriores. Dele deriva-se outra palavra, kakos, cujo sentido transcende a mal-estar físico ou doenças (Mc 1.32; Mt 21.41; 24.48; At 9.13; Rm 12.17; 13,3,4,10; 16.19; I Tm 6.10).
Adíkía. Denota injustiça, falta de integridade; como alguém que aban­dona o caminho original. Em sentido amplo, esse termo refere-se a qualquer conduta errada e significa, ainda, “agravo”, “ofensa feita a alguém” (2 Co 12.13; Hb 8.12; Rm 1.18; 9.14). O texto de Romanos 1.18 descreve a injustiça como inimizade para com a verdade. Em I João 5.17, o apóstolo João afirma que toda iniqüidade (gr. adikia) é pecado (gr. hamartia).
Anomia ou anomos. Denotam ilegalidade; tais palavras são traduzidas fre­qüentemente como “iniqüidade” ou “transgressão”. Porém, o sentido literal de literal de anomia é “sem lei”. Quem transgride a lei de Deus pratica a iniqüidade (Mt 13.41; 24.12; I Tm 1.9). O Anticristo é anomos— “o míquo” (2Ts 2.8).
Apistia. Deriva de pistis — “crer”, “confiar” — e significa “infidelidade”, “falta de fé” ou algum tipo de resistência ou vergonha (Hb 3.12; I Tm I.13). Em I Timóteo 1.13 está escrito: “... alcancei misericórdia, porque o fiz ignoran­temente, na incredulidade [gr. apistia]”.
Asebeia. Usado por Paulo nas epístolas com o sentido de impiedade (Rm 1.18; 11.26; 2Tm 2.16;Tt 2.12; Jd vv.I5,I8). Portanto, a impiedade ou a irreverência são a base da asebeia.
Aselgeia. Denota relaxamento, licenciosidade ou mesmo sensualidade. Em Judas v.4 encontramos dois termos que explicam essas palavras: “... homens ímpios [asebeis] que convertem em dissolução [aselgeian, ‘libertinagem’] a graça de Deus”. Esse termo descreve, pois, uma entrega sem restrições à prática do pecado. Os especialistas o descrevem como algo maldito que domina uma pessoa e a torna impudica de tal modo que perde totalmente o senso de vergonha e, por isso, faz qualquer coisa degradante sem ocultar seu pecado.
O termo em análise significa, por conseguinte, “a pura e auto-satisfação sem o menor pudor”, haja vista o desejo pelos prazeres tornar a sua vítima despudorada, sem restrições. As chamadas taras sexuais, a embriaguez e outras manifestações são típicas de aselgeia. Sem dúvidas, trata-se de uma das palavras mais repulsivas do Novo Testamento (Mt 7.22; 2 Co 12.21; G1 5.19; Ef 4.19; I Pe 4.3; Jd v.4; Rm 13.13; 2 Pe 2.2,7,18). A versão ARC traduz o termo por “libertinagem”, enquanto a ARA prefere “dissolução”.
Epitkymía. Significa “desejo”. Porém, é o contexto da palavra encontrada no Novo Testamento que pode indicar o caráter moral do desejo, se é bom ou mau. Coisas, como: motivo, intenção, direção e relação, revelarão o caráter moral de epithymia (Mc 4.19; Lc 22.15; Fp 1.23; I Ts 2.17). De modo geral, o vocábulo quase sempre se identifica com algo negativo e pecaminoso. Daí o significado poderá indicar “desejo incontinente”, normalmente traduzido como “concupiscência”,
“paixão impura” (G1 5.24; Cl 3.5; I Ts 4.5;Tg I.I4; 2 Pe 2.10).
Parabasis. Aparece nas páginas neotestamentárias umas oito vezes. O sig­nificado primário do termo é “transgressão”, que dá a idéia de alguém que não respeita as leis, passando dos limites estabelecidos. Emprega-se esse vocábulo com o sentido de “desvio”, “violação” e “transgressão”. No texto de Romanos 5.14, Paulo faz uma relação entre hamartia e parabasis, ao afirmar: “No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão” (grifos do autor).
O apóstolo Paulo não está dizendo que os que pecaram desde Adão até Moisés estão livres de culpa, e sim que aquelas gerações, não tendo a lei de Moisés, seu pecado era tão real quanto ao dos que tinham a lei. Em I Timóteo 2.14 está escrito que Eva caiu em transgressão (parabasis), ao ser enganada, porque ela foi rebelde contra a ordem divina. Não se tratava de reduzir a culpa de Eva, e sim reconhecer que ela podia ter evitado o pecado de desobediência.
Paraptoma. Deriva de parapipto e significa “decair ao lado de”, “perder o caminho”, “fracassar”. De modo geral, significa “lapso moral” ou “uma ofensa pela qual a pessoa é responsável”.1 Vários textos exemplificam o termo paraptoma (Mt 6.14; Rm 5.15-20; 2 Co 5.19; G1 6.19; Ef 2.I;Tg 5.16).
Planao. Tem um sentido subjetivo de pecado porque se refere àquele que se desgarra culposamente. A palavra “desgarrar” relaciona-se com a ovelha que foge do aprisco (I Pe 2.25); também significa levar, por meio do engano, outras pessoas ao mau caminho (Mt 24.5,6; I Jo 1.8).
Todas essas palavras, segundo o seu étimo, descrevem o caráter geral do pe­cado. Porém, definiremos o pecado, também, em outras perspectivas, para que entendamos toda a sua abrangência na vida humana.
O HOMEM ANTES DA QUEDA
A Bíblia é a única fonte segura concernente a criação do homem e seu esta­do original. De forma simples e objetiva o Gênesis declara que, depois de tudo feito — especialmente, o homem —, “viu Deus que era muito bom” (Gn 1.31). Contudo, a Bíblia não só revela o primeiro estado do homem, como relata a história da perda do seu primeiro estado de santidade, pela Queda, e também a possibilidade de sua restauração (Cl 3.10; Ef 4.24).
Criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26,27). Em que consiste esta imagem de Deus? Ao longo da História, os teólogos vêm discutindo sobre as diferenças entre “imagem e semelhança”. Porém, a distinção entre as duas características quase se confunde com a diferença entre personalidade (ou pessoalidade) e es­piritualidade. No hebraico, as palavras “imagem” fselem) e “semelhança” (demutj exprimem a idéia de algo similar, mas não idêntico à coisa que representa ou de que é uma “imagem”.
Há uma distância infinita entre Deus e a sua criatura-prima — o homem. Só Cristo é a imagem expressa da Pessoa de Deus, como o Filho do Pai, que possui a mesma natureza daquEle. Na verdade, a imagem divina no homem é como a sombra no espelho.
Mathew Henry, em seu Comentário Bíblico, escreveu:
... a imagem de Deus no homem consiste em três coisas. (Vj Em sua natureza e constituição, não do corpo, pois Deus não tem corpo, e sim de características da alma e espírito. (2) Em seu lugar e autoridade, pois quando disse: “façamos o homem à nossa imagem... e domineo homem recebeu autoridade sobre as criaturas inferiores (os animais). (3) Em sua pureza e retidão. A imagem de Deus no homem é revestida de retidão e santidade (Ef 4.24; Cl 3.10).
O homem, como imagem de Deus, foi dotado de atributo moral, isto é, de justiça original. Porém, essa justiça não era imutável; havia a possibilidade de pe­cado. Ele foi dotado de livre-arbítrio. O homem foi criado com uma natureza santa, voltada naturalmente para Deus e sua vontade. Essa imagem divina no homem revela a natureza religiosa dele, haja vista ter sido dotado de “espírito”, para manter comunhão com o seu Criador.
A Queda distorceu e avariou a imagem divina no homem. O destaque maior no relato da criação está na palavra “imagem”: “E criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou” (Gn 1.27). Existem alguns ensinamentos de que o ser humano na Queda perdeu a imagem de Deus em si. Essa teoria é incoerente, pois a imagem e a semelhança, de fato, se referem aos aspectos moral e espiritual, os quais ainda persistem no ser humano, apesar de desfigurados e transtornados pela Queda e o pecado subseqüente.
Quanto à imagem moral, o homem é constituído de intelecto, vontade e sentimento; isto é, as faculdades da alma. Quanto à imagem espiritual, ele possui espírito e alma. Essas imagens não integram a criação animal.
O homem perdeu a santidade original, a pureza de atitudes. Seu caráter foi afetado; tornou-se o ser humano pecaminoso. Seu intelecto foi corrompido pela mentira, pela falsidade e pelo engano. Disse o sábio, em Eclesiastes que Deus fez o homem reto, mas ele se envolveu em muitas astúcias (7.29).
A imagem de Deus no homem está, pois, deturpada. Só é possível a sua res­tauração pela obra expiatória de Cristo. O corpo não é a imagem de Deus, porque é formado do pó. Porém, o Senhor soprou nele a nephesh — a vida física da alma que possui a imagem e semelhança de Deus (Gn 2.7). Os impulsos físicos, pois, encontram-se sob o controle do espírito humano, a sua parte superior.
O primeiro homem possuía um corpo e um espírito (e alma) perfeitamente adequados um ao outro. Não havia conflito entre os impulsos pessoais e os es­pirituais. Era um tipo de perfeição física e espiritual, mas não era uma perfeição absoluta, e sim relativa e provisória (Gn 3.22).
Teorias filosóficas
Ao longo da História, a preocupação com a existência do mal tem provocado muitas perguntas e respostas. O problema da presença do pecado no Universo é discutido por filósofos, sociólogos, psicólogos e teólogos. Especialmente, no campo da filosofia, há muitas teorias que tentam em vão analisar e definir o que é pecado.
Conceitos antíteístas e antícristãos. Há opiniões extremamente especulativas e ar­bitrárias sobre esse assunto. Por isso, ao trazê-las à tona neste estudo, queremos destacar dois elementos auxiliares para o estudo do pecado. O primeiro trata da natureza metafísica do pecado, e o segundo, de sua natureza moral. Surgem, então, as questões: O que é aquilo que denominamos pecado? Seria uma substância, um princípio ou um ato? Significaria privação, negação ou defeito? Seria alguma coisa relacionada com sentimento?
Essas perguntas se relacionam com a natureza metafísica do pecado. Mas, e as questões sobre a natureza moral do pecado? Como o pecado se relaciona com a lei de Deus? Que relação tem o pecado com a santidade e com a justiça? Algumas teorias sobre a natureza do pecado são apresentadas ao longo da História, no estudo progressivo das doutrinas cristãs. Algumas dessas teorias são incoerentes com a realidade bíblica do pecado e, por isso, heréticas; mas outras merecem a nossa apreciação.
A primeira teoria filosófica e antibíblica que mencionaremos é a que ensina a existência de um eterno princípio do mal. Ela se difundiu e foi introduzida na igreja nos primeiros séculos da Era Cristã. Para alguns, esse princípio original do mal se identificava como um ser pessoal. Trata-se do gnosticismo. Para outros, seguidores do gnosticismo, dos marcionistas e dos maniqueus, tal princípio era uma substância, uma matéria eterna.
Esses dois princípios não encontram respaldo na Palavra de Deus e, por essa razão, são nulos. Tal teoria vê o pecado como um mal físico que contamina o espírito humano. Por isso, esse mal deve ser vencido por meios físicos. Trata-se de uma teoria que insinua que o pecado é eterno e independente do Deus Eterno. Sugere que Deus é limitado por um poder co-eterno, que Ele não pode controlar. Ou seja, o mal tem o seu próprio poder, assim como Deus possui o seu.
A idéia sugerida por essa teoria, de que o mal é um poder independente e sem controle, destrói, por assim dizer, a natureza do pecado como um mal mo­ral, haja vista fazer dele uma substância inseparável da natureza humana. Dessa forma, não admite que o homem possa se livrar do pecado.
Essa teoria compromete, ainda, a responsabilidade humana, uma vez que atribui a sua origem a um mal eterno. Claramente, a Bíblia refuta terminantemente essa teoria, pois o pecado não é eterno; e, quando o homem pecou, fez isso por escolha intencional e voluntária.
Outra teoria filosófico-antibíblica é a que apresenta o pecado como um mal necessário. Ela se baseia na lei de que toda a vida implica ação e reação. Argumenta-se que, no Universo material, prevalece a mesma lei pela qual os corpos celestes são conservados em suas órbitas pelo equilíbrio de forças centrífugas e centrípetas. Ensina, ainda, que todas as mudanças químicas são produzidas por atração e repulsão, e que a mesma lei deve prevalecer no mundo moral; e que não pode haver bem sem mal.
Essa teoria ensina, portanto, que, em relação ao homem, a sua vida é equili­brada por forças contrárias e se desenvolve através do antagonismo; ou seja, por princípios opostos, de modo que um mundo moral sem pecado é impossível. A essência dessa teoria é a de que o pecado é a condição necessária para a existência do bem. Defende-se por esse conceito a idéia de que “o pecado é um resultado necessário, e decorrente, da limitação do ser finito do homem”2, “um incidente do desenvolvimento imperfeito, fruto da ignorância e falta de poder; portanto, o pecado não é um mal absoluto, mas relativo”.3
Não obstante, a Palavra de Deus ensina, refutando essa teoria, que se o bem não pode existir sem o mal, o mal deixa de ser algo condenável e repulsivo diante de Deus, e a criatura humana deixa de ser responsável pelo pecado entranhado em sua natureza. Entende-se, então, por essa teoria, que a natureza humana seria um engano, e tudo quanto a Bíblia ensina contra o pecado, uma utopia.
A terceira teoria falsa ensina que a fonte e a sede do pecado estão na natureza sensorial do homem. Essa teoria separa e distingue o corpo do espírito humano. Por ela entende-se que essa distinção especifica o pecado como algo sensorial. Ensina que, mediante o corpo, o homem está ligado ao mundo físico ou à natureza externa; e, por meio da alma, ao mundo espiritual e a Deus.
Essa teoria declara que o homem é governado universalmente, sempre em grau pecaminoso, por sua natureza sensorial. Em síntese, o negativo prevalece sobre o positivo, por isso, o homem é vencido pelo pecado. Biblicamente, essa teoria é falsa e equivocada, porque o pecado não é um ato ou estado sensorial no homem. Essa teoria neutraliza a consciência de pecado e de culpa, porque faz do pecado um mera debilidade.
A doutrina bíblica ensina que a pecaminosidade do homem se identifica, metaforicamente, como “carne”, que refere-se à sua natureza corrompida e pecaminosa, adquirida na Queda. A Bíblia desmente a teoria que faz do corpo ou da natureza sensorial do homem a fonte do pecado. Rejeita a idéia de que os pecados mais degradantes cometidos pelo homem nada tenham a ver com o corpo. Pelo contrário, a Bíblia diz que seremos julgados por aquilo que tivermos feito por meio do corpo, bem ou mal (2 Co 5.10).
Outra teoria filosófica ao tratar do caráter do pecado declara que a essência do pecado é o egoísmo. A Bíblia declara que o homem foi criado com perfeição e, portanto, seu ego correspondia ao ideal divino do “livre-arbítrio”. Ora, pertencente a natureza original do homem, o egoísmo não pode ser con­fundido com seu instinto de auto-preservação e de buscar as coisas que lhe dão prazer e satisfação.
Naturalmente, isto não se constitui um estado pecaminoso. Buscar com reti­dão a felicidade e o prazer na vida não significa, essencialmente, angariá-los em detrimento dos demais seres. O que torna essa busca um modo egoístico negativo de se obter felicidade é a força do pecado entranhada na natureza pecaminosa embutida no homem (Rm 5.12).
O egoísmo integra o estado decaído do homem. Alguns teólogos declaram que “o pecado de Adão teve origem no egoísmo, porque ele quis ser igual a Deus”.4 Langston entende que o egoísmo é o coração do pecado e é a origem do pecado. O pecado veio de fora e a Bíblia o declara como transgressão da lei de Deus (I Jo 3.4). Antes da manifestação do pecado na vida do homem havia uma “lei escrita no seu coração” (Rm 2.15).
Definições conceituais do pecado
Abordamos definições de termos bíblicos relacionados com o pecado e, também, definições filosóficas. Os estudiosos cristãos do assunto em apreço tentam definir de várias maneiras, partindo do conceito mais expressivo e bíblico de que o pecado existe como um ato, bem como um estado ou con­dição. Alguns nomes respeitados da história do cristianismo, “Idade Média” em diante, conceituam teologicamente o pecado de forma bem clara.
John Wesley, pai do metodismo, definiu o pecado como uma transgres­são voluntária de uma lei conhecida. Um outro famoso teólogo da época ressaltou a natureza dupla do pecado ao declarar que “a idéia primária de­signada pelo termo pecado nas Escrituras é a falta de conformidade com a lei, uma transgressão da lei; o fazer algo proibido, o deixar de fazer aquilo que é requerido”.
Augustus Hopkins Strong, eminente professor de teologia nos Estados Uni­dos, escreveu sobre a doutrina do Pecado em sua Teologia Sistemática de 1886, que “pecado é a falta de conformidade com a lei moral de Deus quer em ato, disposição ou estado”.3
W.T. Conner, em Doctrína Cristiana, ao falar da natureza do pecado escreveu: “... definimos o pecado como a rebelião contra a vontade de Deus”; “o pecado, como algo voluntário, implica conhecimento. Se o homem peca voluntariamente, então seu pecado é contra a luz”.6 Paulo esclareceu que todo ser humano tem um certo grau de conhecimento da lei moral de Deus e, por isso, “não há um justo, nenhum sequer” (Rm 3.10).
Charles Hodge escreveu que “o pecado é falta de conformidade coma lei de Deus” e “inclui culpa e contaminação; a primeira expressa sua relação com a justiça; a segunda, sua relação com a santidade de Deus”.7
Outras definições de pecado. E um ato livre e voluntário do ser humano, tendo em vista que ele é um ser moral e, por isso, capaz de perceber o certo e o errado. O homem é um agente moral livre para decidir o que fazer da sua vida, o qual deve seriamente considerar Eclesiastes 11.9.
O pecado é um tipo de mal. Nem todo mal é pecado. Existem males físicos resultantes da entrada do pecado no mundo. Na esfera física temos um tipo de mal manifesto nas doenças e enfermidades. Entretanto, na esfera ética, o mal tem sentido moral. Nesta esfera moral atua o pecado. Os vários termos hebraicos e gregos das línguas originais da Bíblia, quando falam do pecado apontam para o sentido ético, porque falam da prática do pecado, ou seja, dos atos pecaminosos.
O pecado é, de fato, uma ativa oposição a Deus, uma transgressão das suas leis, que o homem, por escolha própria (livre), resolveu cometer conforme relata
a Bíblia (Gn 3.1-6; Is 48.8; Rm 1.18-32; I Jo 3.4).
Louis Berkhof ensina que o pecado tem caráter absoluto.8 Sem dúvida, seu conceito está correto e é bíblico. Não se faz distinção ou graduação entre o bem e o mal, porque o caráter é qualitativo. Uma pessoa boa não se torna má por uma diminuição de sua bondade, mas quando se deixa envolver com o pecado. È uma questão de qualidade, e não de quantidade.
O pecado não implica um grau menor de bondade, mas algo negativo e absoluto. Bibhcamente, não há neutralidade nem meio termo quanto ao bem ou ao mal. O que é mal não é mais ou menos mal. Ou se está do lado justo e certo ou se está do lado injusto e errado (Mt 10.32,33; 12.30; Lc II.23;Tg 2.10).
Não se trata de pecado apenas porque se praticou algum ato pecaminoso. “O pecado não consiste apenas em atos manifestos”.9 O pecado não é somente aquilo que se pratica erradamente, mas é algo entranhado na natureza pecami­nosa adquirida da raça humana. E um estado pecaminoso que origina hábitos pecaminosos os quais se manifestam na vida cotidiana.
Todas as tendências e propensões pecaminosas típicas da natureza corrom­pida de cada um de nós demonstram o estado pecaminoso do ser humano. A esse estado decaído, a Bíblia denomina “carne”, o qual precisa ser superado pela nova vida em Cristo, a vida regenerada pelo Espírito (2 Co 5.17; Jo 3.5).
A ORIGEM DO PECADO NO UNIVERSO
A primeira manifestação foi na esfera angelical. Os teólogos divergem quanto ao fato de que a primeira manifestação de pecado tenha começado no céu. Sendo Deus o Criador de todas as coisas, não podemos atribuir a Ele a autoria do pecado. Toda a Bíblia rejeita essa idéia quando diz: “Longe de Deus a impiedade, e do Todo-poderoso, a perversidade” (Jó 34.10).
Em outra passagem está escrito que não há injustiça nEle (Dt 32.4; SI 92.15). Tiago, no Novo Testamento, disse que o Senhor não pode ser tentado pelo mal (Tg I.13). Por isso, é blasfêmia considerar Deus como autor do pecado. Ora, duas passagens bíblicas que melhor ilustram a origem do pecado no Céu são metafóricas (Is 14.12-14; Ez 28.12-17); daí a dificuldade na compreensão des­ses textos pelos intérpretes. Do ponto de vista pentecostal esses textos falam do pecado miciado entre os anjos e pelo principal deles, Lúcifer.
Os dois textos acima mencionados são tidos como relacionados à queda de Lú­cifer e o começo do pecado no Universo. O primeiro (Isaías) refere-se ao rei caído da Babilônia, cujo orgulho tornou-o soberbo; por isso, ele não pôde subsistir, com tirania e orgulho, ante o Deus Vivo. Diz o texto que esse rei era elevado e importante, mas por seu orgulho foi cortado como uma árvore.
Segundo, a linguagem metafórica, o texto sugere o relato a história da queda de Lúcifer, denominado “estrela da manhã”, o qual, por sua rebelião foi expulso da presença de Deus. O segundo texto (Ezequiel) apresenta um lamento sobre o rei de Tiro, mas a linguagem figurada ilustra a queda de Satanás.
O registro bíblico da origem do pecado prossegue noutras referências que tratam do assunto. O que fica claro é que o pecado foi originado por Satanás. Ele pecou antes de Adão e Eva quando se apresentou na forma de uma serpente para tentar Eva (Gn 3.1-6; 2 Co 11.3). Jesus declarou que Satanás é homicida “desde o princípio” (Jo 8.44; I Jo 3.8). A expressão “desde o princípio” não quer dizer que este ser angélico foi sempre mau. Seu primeiro estado era de santidade. A expressão “desde o princípio” indica no contexto da história da criação que Ele se fez opositor do Deus trino desde o início da criação do mundo.
Entretanto, antes da criação do Universo material, os anjos já haviam sido criados. Mesmo considerando as nossas dificuldades para entendermos plena­mente a origem do pecado no céu, sabemos que Deus conhece todas as coisas e “faz todas as coisas conforme o conselho da sua vontade” (Ef 1. 11).
O pecado entrou na vida da humanidade através de Adão e Eva (Gn 3.1-19). Como isso aconteceu? A história bíblica descreve como o pecado tomou-se uma realidade na vida da humanidade quando uma criatura extraordinária e espiritual se materializou numa “serpente” (Gn 3.1-7) para enganar as mais belas criaturas da terra, o homem e a mulher. Essa criatura é denominada em outras passagens como “a antiga serpente”, o “Diabo” e “Satanás” (Ap 12.9; 20.2). Foi essa criatura que pecou desde o princípio e se tomou inimiga da criação de Deus e originou a catástrofe cósmica.
Pela soberana e sábia vontade de Deus permitiu-se que no Eden, o jardim idílico criado por Deus para que Adão e Eva vivessem felizes, Satanás penetrasse para tentá-los com astúcia e engano. A história da criação da criatura humana relata que Adão e Eva foram criados “bons” e colocados no Eden para desfrutarem de todas as benesses daquele jardim e manter comunhão com seu Criador (Gn 1.26—2.25). Por serem criaturas, humanas e finitas, estavam sujeitas a pecar.
Deus, então, estabeleceu para eles uma regra para não comerem de uma árvore denominada “árvore do conhecimento do bem e do mal”, mas Eva se deixou enganar pela insinuação diabólica da serpente e tomou do fruto, comeu e o deu ao seu marido (Gn 3.6). Duvidaram da veracidade da palavra de Deus e acataram as insinuações do Inimigo. Daí desobediência, egotismo, rebeldia, pecado, queda e suas conseqüências, que se transmitiram à toda posteridade de Adão.
O pecado de Adão foi um ato pessoal. Já consideramos o fato de que o pecado é um estado da vontade e que esse estado egoísta da vontade é universal. Uma vez que o homem preferiu obedecer ao seu “eu”, pervertendo sua própria vontade, também, tornou-se responsável pelas conseqüências de sua transgressão.
Ele adquiriu uma natureza corrompida e afetou universalmente toda criatu­ra na terra. Seus atos pecaminosos e suas disposições são frutos de seu estado corrupto inato. Jesus explicou muito bem esse ponto quando disse: “... não há árvore boa que dê mau fruto... o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal” (Lc 6.43-45; Mt 12.34).
Tentação e Queda não são coisas míticas ou alegóricas. Tem havido a tentativa de pseudo-teólogos tornarem o relato escriturístico da tentação e a Queda como algo alegórico. Não há qualquer linguagem figurada em Gênesis 3 que negue o fato histórico relatado naquela passagem. No desenrolar da tentação Satanás apelou aos apetites que poderiam dar a Eva o prazer de fazer sua própria vontade em desobediência do Criador. Satanás apelou aos sentidos egoísticos de Eva e ela deu ouvidos ao tentador em vez de rejeitar e expulsar o tentador que visava levá-la a desobedecer a Deus (Gn 3.1-3).
Satanás levou o casal a duvidar da veracidade de Deus insinuando que o Cria­dor estaria tirando deles o direito de conhecer coisas mais sublimes. Adão e Eva, então, pecaram e deixaram que seus corações fossem corrompidos e afetasse seus apetites naturais. Diz o relato bíblico que sua disposição interior manifestou-se em atos. O texto diz, literalmente: “... ela tomou do seu fruto, e comeu, e deu também ao seu marido, e ele comeu com ela” (Gn 3.6).
O homem seguiu a indução do seu coração e fez a escolha do seu “eu” em desacordo com Deus. Portanto, o pecado surgiu de dentro do homem, do seu interior, e ele transgrediu a lei do Senhor (Tg I.I5).
O PECADO ORIGINAL E SUA AFETAÇÃO
Distinção entre pecado original e culpa original. Na língua latina usa-se a expressão peccatum originale, que se traduz literalmente por “pecado original”. Para entendermos o assunto precisamos fazer distinção entre pecado original e culpa original.
Por pecado original entendemos que se trata do pecado herdado de nossos primeiros pais, Adão e Eva, o qual passou a toda criatura humana.
A culpa não é herdada, e sim imputada a cada criatura. A expressão “pecado original” não se encontra na Bíblia de forma literal, mas a sua manifestação está implícita na história da Queda; por isso, o pecado original está na vida de todo ser humano desde o seu nascimento. Outrossim, precisamos esclarecer que a expressão “pecado original” nada tem que ver com a constituição original do homem, haja vista Deus não o ter criado pecador.
Toda criatura humana é culpada em Adão e conseqüentemente tem sua natureza corrompida desde o nascimento (SI 51.5; 58.3).
Pecados veniais epecados mortais. A igreja romana ensina e faz distinção entre pecados veniais e mortais. Ao mesmo tempo, ela tem dificuldades em distinguir esses pecados. Tal distinção não é bíblica, visto que todo pecado é anomia diante de Deus — termo grego que significa “falta de retidão”, “falta de obediência à lei”.
O Antigo Testamento faz distinção entre os pecados cometidos intencio­nalmente e os praticados por ignorância. Se cometido intencionalmente ou por ignorância, o pecado não deixará de ser pecado, porque é um fato e torna a pessoa culpada diante de Deus (GI 6.1; Ef 4.18; I Tm I.I3; 5.24). No Novo Testamento, o apóstolo Paulo deixou clara a idéia de que o grau do pecado é determinado pelo grau de conhecimento (luz) que o pecador possua (Rm LI8-32).
A CULPA DO PECADO
O que e qual é a culpa do pecado? Ora, a culpa é o sentimento pessoal na consciên­cia, de transgressão de uma lei mediante o ato do pecado. Inclui a idéia dupla de responsabilidade pelo ato praticado do pecado, assim como a punição (castigo) pelo pecado. A punição, ou seja, a pena, segue automaticamente ao pecado.
A culpa é o estado ou a condição delituosa de quem transgrediu a lei. A culpa toma forma de condenação pela desaprovação de Deus. Logo após Adão e Eva terem pecado, seus olhos foram abertos, ou seja, tiveram consciência de suas culpas: “então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus” (Gn 3.7). A culpa é a convicção na consciência, pela violação voluntária da lei de Deus. O transgressor é conscientizado pela consciência ou pela lei, que o seu ato exige expiação para que seja perdoado.
Já dissemos anteriormente acerca da distinção entre pecado original e culpa original. Pelágio, teólogo inglês, renegava a idéia do pecado original porque en­tendia que os homens que nascem no mundo, desde a Queda, vivem no mesmo estado em que Adão foi criado e que o pecado deste prejudicou apenas a ele próprio. Por isso, essa teoria rejeita a ideia da hereditariedade do pecado sobre toda a raça humana.
Pelágio ensinava que Adão morreu pela constituição de sua natureza, tivesse ele pecado ou não. Entretanto, o ensino claro da Bíblia a esse respeito não deixa dúvida de que a culpa original refere-se àquela recebida por Adão e Eva após terem pecado contra a lei de Deus.
o viver em pecado consiste então, em viver uma vida centralizada no “eu” e signfica o fazer a própria vontade como a da vida. Neste sentido o homem merece receber a punição do seu pecado ( Rm 5.12).
A natureza da culpa. Ainda que haja uma interligação entre os pontos destaca­dos neste capítulo, ao tratar da natureza da culpa, entendemos que o mérito da culpa é a punição. Culpa, portanto, significa o merecimento da punição, por ter o culpado de satisfazer a justiça divina pelo seu pecado praticado.
O apóstolo Paulo escreveu aos romanos que “do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens” (Rm 1.18). Ora, a ira de Deus no contexto dessa passagem significa a reação da santidade de Deus contra o pecado; não importando se tenha ocorrido por ato ou estado, o pecado acarreta a manifestação da justiça de Deus.
A culpa legal O aspecto legal da culpa perante Deus diz respeito ao fato de que quando Adão e Eva cometeram o pecado contra a ordem divina, tornaram-se legalmente culpados e dignos da pena estabelecida por Deus. O Criador havia lhes dito que um só ato de desobediência à sua palavra implicaria na pena de morte (Gn 2.17). O apóstolo Paulo entendeu essa questão doutrinária e declarou que “o juízo veio de uma só ofensa, para condenação” (Rm 5.16).
Portanto, por um só ato pecaminoso contra Deus, Adão tomou-se incapaz de permanecer na presença santa de Deus. Essa ofensa de Adão tornou-se a culpa de toda sua descendência, de toda a raça humana. Perante Deus, legalmente, todos são culpados, “porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23).
Isso significa que em Adão todos participaram da sua transgressão. A expressão “estão destituídos da glória de Deus” indica a necessidade de recuperação do primeiro estado de glória de Adão antes da Queda. Significa a recuperação daquela realeza moral e espiritual que o homem tinha, isto é, a imagem e semelhança de Deus, deformada pelo pecado. Foi o segundo Adão, Jesus Cristo, quem veio a este mundo para recuperar a glória perdida do homem (Rm 3.24-26).
A culpa não significa mera propensão ao castigo. Isso significa que a culpa incorre mediante a transgressão do pecador. Não há na justiça de Deus o conceito de culpa construtiva, porque o pecador é culpado por aquilo que tem praticado. Somos culpados do pecado, tanto em relação a culpa original de nossos primeiros 
pais quanto pelos pecados que cometemos hoje. Devemos entender que somos culpados pela natureza pecaminosa herdada de Adão e Eva. Esse é o aspecto coletivo que abrange todos os homens. Porém, cada um de nós é individualmente responsável pelos seus próprios pecados.
A manifestação da culpa na consciência humana. A culpa do pecado se manifesta na consciência, que é o componente racional e moral do espírito humano, para sinalizar o certo e o errado nas decisões do ser humano (Rm 2.15,16). Pela cor­rupção moral e espiritual do homem por causa da Queda, há em todo homem uma disposição geral para o pecado e para esconder ou negar a responsabilidade pelo pecado cometido, como fizeram Adão e Eva (Gn 3.8-14).
Entende-se, portanto, que a acusação de sua consciência contribuiu para assinalar a culpa do pecado. Visto que o pecado é transgressão diante de um Deus Santo, o pecado é merecedor de punição e reprovação divina. A culpa se manifesta como um resultado objetivo, isto é, ela é produzida mediante o fato da prática do pecado e não deve ser confundida com o papel da consciência que expõe a culpa subjetivamente.
Ora, o que é consciência subjetiva da culpa? O que está revelado em Levítico 5.17 esclarece bem este ponto, quando diz: “e, se alguma pessoa pecar e fizer contra algum de todos os mandamentos do Senhor o que não se deve fazer, ainda que o não soubesse, contudo, será ela culpada e levará a sua iniqüidade”.
A expressão “ainda que o não soubesse” indica que a culpa implica inicial­mente uma relação com Deus e, depois, uma relação com a consciência. O texto trata da prática do pecado por ignorância, por não se saber que determinada ação seja pecaminosa. Então a consciência age subjetivamente.
Um determinado teólogo declarou que “o maior dos pecados é não estar consciente de nada”, isso porque a consciência pode tornar-se cauterizada, pela multiplicação do pecado, extinguindo no pecador a sensibilidade moral acerca do que é errado ou certo. Por isso, quando andamos com Deus segundo a sua justiça a partir da conversão, somos por Ele santificados quanto ao pecado, e a nossa santificação subjetiva pelo Espírito Santo desenvolve em nós mais e mais a consciência da realidade do pecado.
A culpa tem relação com a lei moral de Deus. “A culpa não faz parte da essência do pecado, mas é, antes, uma relação com a sanção penal da lei”.10 Por isso, a culpa só pode ser removida mediante a satisfação da lei. Visto que a justiça original no homem tornou-se em “trapos de imundícia” (Is 64.6), a justiça requerida tem de ser vicária e pessoal. Ela pode ser transferida de uma pessoa para outra, mas, nenhuma criatura humana teria condições para assumir os pecados das demais, por sermos todos uma raça de pecadores (Sm 14.1-3; Rm 3.9-12).
Veio Jesus Cristo, da parte de Deus; se fez carne e habitou entre nós (Jo 1.14), assumindo a penalidade da lei, causada pela nossa culpa, tomando-se o nosso substituto vicário, justificando o homem dos seus pecados (Rm 4.24,25; 5.1,8). Adão cometeu o pecado e na qualidade de chefe federal da raça humana; por ele foi imputada a todos os seus descendentes a culpa do pecado. A Bíblia enfatiza este ensino quando declara que a morte é o castigo do pecado, para todos os seus
descendentes (Rm 5.12-19; Ef 2.3; I Co 15.22).
Graus de culpa. Tem havido interpretações equivocadas sobre esse ponto. Não obstante, é fato bíblico que existem diferentes graus de culpa atribuídos a certos tipos de pecados. Não encontra aqui respaldo a doutrina católica romana que distingue pecados veniais e pecados mortais. Com esse conceito a Igreja Romana entende que pode determinar o grau do pecado de uma pessoa e aplicar à mesma a penitencia equivalente.
Ora, entendemos que todo pecado é venial, isto é, pode ser perdoado. A exceção está no “pecado contra o Espírito Santo” (Mt I2.3I).Que tipos de pecados são esses para os quais são atribuídos graus de culpa? Na realidade, existem pecados perdoáveis e os pecados não perdoáveis, ou seja, pecados que são para a morte e pecados que não são para a morte.
Em I João 5.16,17 está escrito:
Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para a morte; orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore. Toda iniqüidade é pecado,e há pecado que não é para morte.
Percebe-se que há um contraste entre o pecado para a morte e o que não é para a morte. Há quem diga que o pecado para morte é aquele que, sendo extremamente grave, conduz inevitavelmente à morte eterna; e que o pecado que não é para a morte seria o pecado venial; ou seja, o menos grave. São idéias sem suporte bíblico.
Outros afirmam que esse texto refere-se a “pecados intencionais ou não”, sendo o último o pecado perdoável, e o primeiro, não (Nm 15.22-30). Naturalmente, o sentido da palavra “morte” no contexto dessa passagem refere-se à morte física, e isso se toma claro quando o autor aconselha a orar para que tenha vida, e diz, literalmente: “orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte”.
Ora, a Bíblia afirma que toda iniqüidade é pecado (I Jo 5-17). Portanto, distinguir e graduar os tipos de pecados é impraticável. E bem verdade que, em I Coríntios 11.30, Paulo fala de um tipo de juízo que afeta o crente que peca até ao ponto de Deus aplicar-lhe disciplina. Mas a morte física, aqui, não significa morte eterna ou punição final, e sim morte que não é final.
Nessa esfera, poderíamos apontar os pecados de ignorância e pecados de conhecimento, como cita Strong:11 pecados da carne (Gl 5.19-21); o pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12.31,32).
Strong escreveu:
... o pecado contra o Espírito Santo não deve ser considerado como um simples ato isolado, mas também como o sintoma exterior de um coração tão radical e irreversível contra Deus que nenhuma força que Deus possa consistentemente usar o poupará.
Tal pecado, portanto, só pode ser o clímax de um longo curso de endurecimento de si mesmo e depravação de si mesmo.12
Em relação ao episódio da blasfêmia dos fariseus contra Jesus entendemos que o pecado de blasfêmia contra o Espírito Santo refere-se, no ensino do Mestre, à atribuição voluntária e consciente de seus adversários de que a obra que Ele fazia era demoníaca. Tratava-se de uma rejeição presunçosa daquela casta religiosa à pessoa de Jesus e a atribuição de ação demoníaca à obra do Espírito Santo.
Realidade da ação do pecado
Conseqüências do pecado no mundo. Indiscutivelmente, o pecado trouxe graves conseqüências ao Universo, especialmente à vida na Terra. A Bíblia faz várias declarações a respeito da universalidade do pecado. Por exemplo, temos no Antigo Testamento alguns exemplos, tais como: “não há homem que não peque” (I Rs 8.46); “porque à tua vista não há justo nenhum vivente” (Sm 143.2).
Paulo, em Romanos, disse: “Não há um justo, nenhum sequer; não há quem faça o bem, nenhum sequer” (Rm 3.10-12); “pois todos pecaram e carecem da gloria de Deus” (Rm 3.23). O apóstolo João também disse: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (I Jo 1.8).
A escolha preferencial do “eu” em detrimento de Deus. O pecado de Adão e Eva foi uma escolha feita por ambos, uma escolha preferencial do “eu”, em de­trimento de Deus como objeto do sentimento e fim principal de suas vidas. Preferiram atender aos ímpetos do seu ego a fazer de Deus o centro de suas vidas. Renderam-se incondicionalmente ao seu ego em prejuízo do projeto do Criador para suas vidas.
O Dr. E.G. Robinson, citado por Berkhof,13 escreveu que “enquanto o pecado como estado é dessemelhança em relação a Deus, como princípio é oposição a Deus, e como ato é transgressão à lei de Deus”. Portanto, entendemos que o pecado não é, meramente, algo de fora (ou externo), tampouco é o fruto de coação vmda de fora, mas “é uma depravação dos sentimentos e uma perversão da vontade, que constitui caráter íntimo do homem”.14 A realidade do pecado traz as conseqüências inevitáveis que são a culpa e o castigo.

2. A soberania divina.
LIVRE ARBÍTRIO DO HOMEM E SOBERANIA DE DEUS
Eclesiastes 11:9 - Alegra-te, jovem, na tua mocidade, e alegre-se o teu coração nos dias da tua mocidade, e anda pelos caminhos do teu coração e pela vista dos teus olhos; ATÉ AQUI É O LIVRE ARBÍTRIO DO HOMEM QUE DECIDE O QUE FAZER.
CONTINUAÇÃO DO VERSÍCULO
sabe, porém, que por todas essas coisas te trará Deus a juízo.
AQUI É A SOBERANIA DE DEUS.
UM DIA, NO JUÍZO FINAL, CADA UM TERÁ O PAGAMENTO JUSTO POR SEU LIVRE ARBÍTRIO.

SE NÃO SE CONVERTEU, SERÁ LANÇADO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE.
 
 
Ez 21:19 Filho do homem, desenhe um mapa com dois caminhos para o rei da Babilônia escolher. Esses caminhos devem sair do mesmo lugar, Babilônia, começando no caminho de entrada para a cidade. 20 Coloque marcos na encruzilhada, um indicando Jerusalém - a cidade-fortaleza - e outro indicando a direção de Rabá, capital do reino de Amom. 21 O rei de Babilônia vai parar nessa encruzilhada, com os seus exércitos, sem saber que cidade atacar primeiro. Chamará os mágicos do seu reino para decidir. Eles tirarão a sorte sacudindo duas flechas na caixa onde são guardadas; oferecerão sacrifícios aos seus ídolos, e tentarão ler o futuro examinando o fígado do animal sacrificado.
22 Finalmente, decidirão atacar Jerusalém, seguindo o caminho da direita. Cercarão a cidade, tentarão derrubar os portões e os muros com grandes troncos, gritarão as ordens de batalha e ameaças de morte aos moradores da cidade, construirão rampas de terra para atacar os soldados que defendem os muros, farão torres de madeira para atirar flechas contra os homens de Jerusalém. 23 os judeus, ouvindo notícias do ataque, dirão que os magos mentiram, que tudo não passa de um engano. Afinal de contas, o rei de Babilônia fez uma promessa solene de não atacar Jerusalém! 
ATÉ AQUI LIVRE ARBÍTRIO.
DAQUI PARA FRENTE SOBERANIA DE DEUS
Mas acontece que Deus vai Se lembrar de todos os pecados que eles cometeram, inclusive a traição contra Babilônia, e deixará Jerusalém ser destruída. 24 Assim diz o Senhor Deus: Volta e meia vocês Me fazem lembrar as suas desobediências, mostrando abertamente suas maldades, mostrando seus pecados em tudo que fazem, e é por isso que vocês serão castigados.
 
 
SOBERANIA DE DEUS
Dt 30:19 Tomo hoje os céus e a terra por testemunhas contra vocês, que hoje eu dei a vocês a oportunidade de escolherem a vida ou a morte, a bênção ou a maldição. 
LIVRE ARBÍTRIO
Oh! Escolham a vida! Sim, para que vocês e os seus descendentes possam viver.
 

LIVRE ARBITRIO
Mt 10:32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus. 
SOBERANIA DE DEUS
33 Mas qualquer que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus.
 
 
É o direito absoluto, irrestrito e inquestionável, que possui DEUS sobre toda a sua criação (Êx 9.29; Dt 10.14; Sl 135.6). Portanto, o Senhor age como lhe aprouver. Em suas mãos, somos o barro; Ele, o soberano oleiro (Jr 18.6). Não nos cabe questionar a soberania do Todo-Poderoso (Rm 9.20). Ele é DEUS e Senhor!
Não devemos, por outro lado, ver a soberania divina como algo despótico e tirânico (como os calvinistas que dizem que DEUS já escolheu quem vai para o inferno, mesmo antes de nascerem), porquanto todas as ações de DEUS são fundamentadas em seu amor, justiça e sabedoria. O que Ele faz agora só viremos a compreender mais à frente (Jo 13.7). Descansemos, pois, na vontade divina (Sl 37.5).
 

3. A responsabilidade humana.
Porque o que semeia na sua carne da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito do Espírito ceifará a vida eterna. Gálatas 6:8.
Tudo aqui se resume à lei da sementeira. Colhe-se o que se planta.
A responsablidade por nossos atos é nossa somente. Sabendo escolher seremos abençoados.
 
São dadas duas opções por DEUS, nós é quem escolhemos qual seguir. Qual caminho devemos seguir?
Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: Deuteronômio 11:26
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente, Deuteronômio 30:19
E será que, se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que eu te ordeno hoje, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. E todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do Senhor, teu Deus: Deuteronômio 28:1,2
Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, para não cuidares em fazer todos os seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então, sobre ti virão todas estas maldições e te alcançarão: Deuteronômio 28:15
 ESSE É O CAMINHO, O ÚNICO CAMINHO SEGURO. E os teus ouvidos ouvirão a palavra que está por detrás de ti, dizendo: Este é o caminho; andai nele, sem vos desviardes nem para a direita nem para a esquerda. Isaías 30:21
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14:6
 
 
Entre o livre-arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade (Jr 35.13). Não resta dúvida de que DEUS permite-nos o direito de obedecer-lhe ou não aos mandamentos (Dt 11.13). Todavia, Ele nos chamará, um dia, a prestar contas quanto às nossas escolhas (Ec 11.9; 12.14). O Juízo Final não é ficção; é a realidade que aguarda a espécie humana na consumação de todas as coisas (Ap 20.11-15).
 
 
II – A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL
1. A possibilidade da queda.
Quando DEUS coloca a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal no Jardim do Édem e diz para Adão não comer do fruto desta àrvore, Ele está dando a ele a chance de obedecer ou não a seu mandamento.
O que mais desperta a curiosidade humana é a proibição. Basta dizer: É Proibido isso. Pronto, isso atiça a curiosidade humana. Adão passou a desejar e talvez até a sonhar com ele comendo daquela àrvore. DEUS havia dito que se comesse, morreria, mas Adão deve ter achado que aquele DEUS tão amoroso, bondoso e misericordioso nunca o mataria só por causa disto. Foi seu erro e é o erro de muita gente. Muitos dizem: DEUS é bom, é amor, Ele nunca me lançaria no inferno, ainda que eu estivese em pecado.
Adão não passou no teste de fidelidade e obediência, por isso foi expulso do jardim e perdeu a vida eterna com DEUS, ali naquele paraíso terrestre. Ele amou mais sua esposa do que a DEUS. Pecou deliberadamente.
 
Em sua inquestionável soberania, DEUS criou Adão e Eva livres, permitindo-lhes o direito de obedecê-lo ou não. Todavia, a ordem do Senhor, concernente à árvore da ciência do bem e do mal, era bastante clara (Gn 2.16,17). Se eles optassem por ignorá-la, teriam de arcar com as consequências de seu ato: a morte espiritual seguida da morte física.
 
 
2. A realidade da tentação.
E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. 1 Tm 2:14Adão pecou deliberadamente, usando de seu Livre arbítrio.
Sabia o que estava fazendo.
Não foi enganado e nem tentado.
Por isso o pecado entrou no mundo por ele que tinha a semente da vida e que foi transmitida a todos que nasceram depois dele.
Por Adão as mortes, do ESPÍRITO (Isaías 59.2; Romanos 7.10-11; Efésios 2.1; Tiago 1.15).  Mas as vossas iniquidades fazem divisão entre vós e o vosso DEUS, e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça), da ALMA (Ez 18:4 Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá) e FÍSICA OU DO CORPO (Gn 6:3 Então, disse o SENHOR: Não contenderá {ou permanecerá} o meu ESPÍRITO para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos) passaram a existir e atingiram todos os seres humanos (Rm 6:23 Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de DEUS é a vida eterna, por Cristo JESUS nosso SENHOR).
Mortes do espírito, alma e corpo - resultado do pecado.
Morte física de Adão aos 930 anos. Mortes de seu espírito e alma no mesmo momento que pecou.
A morte física de Adão só ocorreu aos 930 anos. E foram todos os dias que Adão viveu novecentos e trinta anos; e morreu.
Gênesis 5:5. A morte física não acontece no mesmo momento, Pode começar a acontecer e ir acontecendo com o tempo até findar. Mas sua consumação só se dá no dia em que somos mesmo sepultados. Algumas pessoas vivem muito e com saúde até sua morte. Moisés, quando morreu, gozava de excelente Saúde. Era Moisés da idade de cento e vinte anos quando morreu; os seus olhos nunca se escureceram, nem perdeu ele o seu vigor. Deuteronômio 34:7
 
 
Ao ser tentada pela serpente, Eva deixou-se enganar pela velha e bem arquitetada mentira de Satanás – a possibilidade de o homem vir a ser um deus (Gn 3.1-6; 2 Co 11.3). No instante seguinte, Adão e Eva pecaram contra DEUS (1 Tm 2.14). Tendo em vista a representatividade de Adão, foi ele responsabilizado pela entrada do pecado no mundo (Rm 5.12). 
 
3. A historicidade da queda.
"O jardim do Éden estava localizado perto da planície aluvial do rio Tigre e do rio Eufrastes. Alguns acreditam que estava localizado na região correspondente ao atual sul do Iraque; outros sustentam que não há dados suficientes no relato bíblico.
Duas árvores do jardim do Éden tinham importância especial. (1) A 'árvore da vida' provavelmente tinha por fim impedir a morte física. É relacionada com a vida eterna, em 3.22. O povo de DEUS terá acesso à árvore da vida no novo céu e na nova terra (Ap 2.7; 22.2). (2) A 'árvore da ciência do bem e do mal' tinha a finalidade de testar a fé de Adão e sua obediência e à sua palavra. DEUS criou o ser humano como ente moral capaz de optar livremente por amar e obedecer ao seu Criador, ou desobedecer-lhe e rebelar-se contra a sua vontade" (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro:CPAD, 1991, pp. 34,35).
 
A Bíblia Sagrada – a inspirada, inerrante, infalível e completa Palavra de DEUS é a verdade absoluta. A narrativa da queda é verdadeira, pois a Bíblia nunca mente.
PROFECIAS MESSIÂNICAS
Tem sido calculado por estudiosos que mais de trezentos detalhes proféticos foram cumpridos em CRISTO. Aqueles que ainda não foram cumpridos se referem à Sua segunda vinda e ao Seu reino, ainda futuros. Poderia essa profusão de profecias messiânicas ter cumprimento numa única pessoa, se não viesse de DEUS? Deste modo são verdadeiras as palavras de Pedro, segundo as quais "a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de DEUS falaram inspirados pelo Espírito Santo" (2 Pé 1.21).
Dentre as profecias fielmente cumpridas na pessoa de JESUS Cristo, o Messias de DEUS, destacam-se as seguintes:
a- Relacionadas com o seu nascimento (Gn 3.15). Esta promessa divina identifica o Messias vindouro como sendo a semente da mulher. Deste modo a Bíblia diz, claramente, que Ele nasceria duma virgem (Is 7.14), nasceria em Belém de Judá (Mq 5.2), e seria da linhagem de Davi (l Cr 17.11-15). Estas profecias se cumpriram de acordo com as seguintes referências bíblicas: Lc 1.30-35; Mt 2.4-6; 22.41,42.
b- Relacionadas com o seu ministério. Moisés fez menção do ministério profético do Messias ao registrar a seguinte promessa de Jeová: "Eis lhes suscitarei um profeta do meio de seus irmãos, como tu; e porei as minhas palavras na sua boca, e ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar. E será que qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em meu nome, eu o requererei dele" (Dt 18.18,19). Já Isaías vaticinou que o ESPÍRITO SANTO encheria plenamente o Messias (Is 42.1), e fala ainda do seu miraculoso ministério de cura (Is 35.4-6). Todas estas profecias se cumpriram integralmente, conforme as seguintes referências: Jo 5.45-47; Lc 3.21,22;4.17-21; Mt 11.2-6.
c- Relacionadas com o seu sofrimento, morte e ressurreição. A Bíblia vaticina que JESUS seria traí- do por um de seus amidos (SI 41.9) e vendido por trinta moedas de prata (Zc 11.12); passaria por atrozes sofrimentos (Is 52.13-15; 53); seria desamparado por seu próprio Pai no seu maior momento de dor (SI 22.1,6-8,14-18); seria oferecido como um cordeiro para o sacrifício (SI 40.6-8; Is 53.7,8); seria sepulta- do com os ímpios e com o rico (Is 53.9); seria ressuscitado dos mortos (SI 16.9,10). Todas estas profecias se cumpriram com uma precisão impressionante. Para ver isto, leia as seguintes passagens: Jo 13.18,21,26; Mt 26.14,15; 27.12- 14,46,57-60; Jo 19.1-3,23,24,29; Mt 28.1-7; At 2.25-32.
Nos dias hodiernos, onde o peca- do se multiplica e o amor se torna escasso entre os homens, a maneira mais segura de termos esperança é a compreensão das promessas divinas feitas no passado. Como já mostra- mos, muitas delas já foram cumpri- das durante a vida do Messias e no decorrer da história do povo judeu. Essa incrível marca de cem por cento de precisão no passado é uma inquestionável garantia de que as demais promessas se cumprirão no futuro.
 
BASES DA AUTORIDADE BÍBLICA
O mundo moderno, que se encontra vacilante entre a influência desmoralizadora dos ideais satânicos e das filosofias do homem sem DEUS, não aprecia nem respeita a Bíblia. Podemos dizer, porém, que até mesmo esse manifesto desrespeito que o mundo tem para com a Bíblia, se constitui dalgum modo numa prova do caráter sobrenatural desta. Positivamente analisado é uma prova da autoridade da Bíblia.
a- Ela foi inspirada por DEUS (2 Tm 3.16). Declarar das Escrituras, como elas fazem de si mesmas, que são inspiradas por DEUS, é reconhecer a autoridade suprema que só pertence a DEUS e que elas procedem diretamente dEle. Isto significa que em seu caráter plenário, as Escrituras são, em sua totalidade, a Palavra de DEUS. Elas possuem a peculiaridade indiscutível de ser nada menos que o decreto real divino - "Assim diz o Senhor".
b- Ela foi escrita por homens escolhidos (2 Pé 1.20,21). Este aspecto da autoridade bíblica está entranhavelmente relacionado com o fato de que a mensagem que esses homens escolhidos receberam e pregaram, era inspirada por DEUS. A contribuição específica que isto dá ao estudo da autoridade bíblica é que garante, como temos demonstrado, que a participação humana na autoria da Bíblia, não produz nenhuma imperfeição no valor infinito nem na excelência da mensagem divina. As Escrituras são inerrantes, acima de tudo, porque procedem de DEUS. Prova evidente de que a autoridade da Bíblia independe dos homens inspirados que a escreveram, consiste do fato de que mesmo aqueles livros cujos nomes dos autores são ignorados, são tão inspirados por DEUS quanto os demais que compõem o cânon divino.
c- Ela foi crida pêlos que a receberam (Jo 2.22). No caso do Anti- go Testamento, a congregação de Israel, sob a liderança de seus anciãos, reis, profetas e sacerdotes, deu sua aprovação àqueles escritos como sendo divinamente inspirados. No caso do Novo Testamento, a Igreja primitiva, deu sua sanção aos escritos aí contidos completando, assim, o cânon das Escrituras. Sem terem consciência, tanto num caso como no outro, de que estavam sendo usados por DEUS para realizar um objetivo tão importante, aprovaram o cânon da Bíblia como algo de singular valor para todos os homens, em todos os lugares e em to- dos os tempos.
4. Ela foi autenticada por JESUS CRISTO (Lc 24.44). Os quatro Evangelhos contêm nada menos do que trinta e cinco referências diretas do Antigo Testamento citadas por parte do Filho de DEUS. Estas, como se pode notar, não apenas registram seu testemunho no tocante ao caráter divino da inspiração plenária das Escrituras, mas também, tomadas como um todo, contemplam o Antigo Testamento e certificam os aspectos plenários de sua perfeição.
Quando CRISTO declarou: "Eu sou... a verdade" (Jo 14.6), Ele estava declarando algo mais que ser verdadeiro. Ele se declarou como a verdade no sentido em que Ele é o tema central da Palavra da Verdade, Ele é o Amém, a Testemunha Fiel e Verdadeira (Ap 1.5; 3.14; Is 55.4). Ele disse acerca de si mesmo: "Eu para isso nasci, e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade" (Jo 18.37). 
 
 
III – AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA DE ADÃO
1. A consciência do pecado.
Ao tentar a mulher, a antiga serpente prometeu-lhe a onisciência divina, mas o que os nossos pais herdaram foi uma consciência pecaminosa geradora de obras mortas (Gn 3.1-6; Tt 1.15; Hb 9.14). O pecado leva-nos a perder o brilho do rosto e o vigor físico (Sl 31.10; Sl 32.3). Eis porque o homem precisa nascer da água e do ESPÍRITO (Jo 3.5).
 
Eva disse que DEUS havia proibido comer do fruto da árvore que estava no meio do Jardim. Ela confundiu as árvores, portanto, pois a árvore que estava no meio do jardim era a da Vida e não a do Conhecimento do bem e do mal. Satanás estava na Árvore do Conhecimento do Bem e do mal quando tentou Eva. Ela comeu e deu a Adão que também comeu. Assim entrou o pecado no mundo.
E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Gênesis 3:2,3 VEJA QUE EVA AO RESPONDER A SATANÁS SOBRE QUAL ÁRVORE QUE NÃO DEVERIA COMER AO INVÉS DE CITAR A ÁRVORE DO CONHECIMENTO DO BEM E DO MAL CITOU FOI A ÁRVORE QUE ESTAVA NO MEIO DO JARDIM (ESTA ERA A DA VIDA). TAMBÉM EVA DISSE QUE DEUS HAVIA DITO QUE NÃO PODERIA NEM TOCAR NA ÁRVORE. (DEUS DISSE PARA NÃO COMER SÓ)
 
PORQUE ADÃO É QUE É RESPONSABILIZADO PELA ENTRADA DO PECADO NO MUNDO E NÃO EVA? Para que Eva comesse, Satanás tece que enganá-la, conversando e mentindo e torcendo a Palavra de DEUS. Eva era totalmente inocente. DEUS não deu ordem nenhuma para Eva. Eva nem tinha sido criada quando DEUS deu a ordem para Adão. Eva nem sabia direito o que DEUS havia ordenado para Adão. Adão não foi enganado, não foi tentado, Não conversou com Satanás. Adão comeu consciente do que fazia. estava desobedecendo uma ordem direta de DEUS. Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. Romanos 5:12 E Adão não foi enganado, mas a mulher, sendo enganada, caiu em transgressão. 1 Timóteo 2:14
E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. Gênesis 2:16-18 mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Gênesis 3:3 (Eva confundiu Árvore da Vida com Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal, também disse que DEUS havia dito que não era nem para tocar na Árvore. Não foi para ela que DEUS havia dado ordem. - Soube através de Adão e nem guardou direito o que ele lhe disse. Foi facilmente enganada por Satanás).
Eva comeu do fruto da árvore do Conhecimento do bem e do mal e deu a Adão que comeu também. Isso é o que diz a bíblia. Isso é a verdade. Assim cremos.
 
 
2. A perda da comunhão com DEUS.
A APOSTASIA PESSOAL DE ADÃO E A POSSIBILIDADE DE QUALQUER CRENTE APOSTATAR.

Hb 3.12 “Vede, irmãos, que nunca haja em qualquer de vós um coração mau e infiel, para se apartar do DEUS vivo”.
A apostasia (gr. apostasia) aparece duas vezes no NT como substantivo (At 21.21; 2Ts 2.3) e, aqui em Hb 3.12, como verbo (gr. aphistemi, traduzido “apartar”). O termo grego é definido como decaída, deserção, rebelião, abandono, retirada ou afastar-se daquilo a que antes se estava ligado. Foi o que Adão fez. Se apartou de DEUS, desobedeceu a uma ordem direta sua.

(1) Apostatar significa cortar o relacionamento ou apartar-se da união vital com DEUS e da verdadeira fé nEle. Sendo assim, a apostasia individual é possível somente para quem já experimentou a comunhão com DEUS (cf. Lc 8.13; Hb 6.4,5);
A apostasia pode envolver dois aspectos distintos, embora relacionados entre si:
(a) a apostasia teológica, i.e., a rejeição de todos os ensinos de DEUS (1Tm 4.1; 2Tm 4.3); e
(b) a apostasia moral, i.e., aquele que estava em comunhão com DEUS e resolve seguir Satanás (Is 29.13; Mt 23.25-28; Rm 6.15-23; 8.6-13).

(2) A Bíblia adverte fortemente quanto à possibilidade da apostasia, visando tanto nos alertar do perigo fatal de abandonar nossa união com DEUS, como para nos motivar a perseverar na fé e na obediência. Devemos entender que essas advertências são como uma realidade possível durante o nosso viver aqui, e devemos considerá-las um alerta, se quisermos alcançar a salvação final. Alguns dos muitos trechos do NT que contêm advertências são: Mt 24.4,5,11-13; Jo 15.1-6; At 11.21-23; 14.21,22; 1Co 15.1,2; Cl 1.21-23; 1Tm 4.1,16; 6.10-12; 2Tm 4.2-5; Hb 2.1-3; 3.6-8,12-14; 6.4-6; Tg 5.19,20; 2Pe 1.8-11; 1Jo 2.23-25.

(3) Exemplos da apostasia propriamente dita acham-se em Gn 3; Êx 32; 2Rs 17.7-23; Sl 106; Is 1.2-4; Jr 2.1-9; At 1.25; Gl 5.4; 1Tm 1.18-20; 2Pe 2.1,15,20-22; Jd 4,11-13 - A POSTASIA segundo a Bíblia, ocorrerá dentro da igreja professa nos últimos dias desta era.

(4) Os passos que levam à apostasia são:
(a) O crente, por sua falta de fé, deixa de levar plenamente a sério as verdades, exortações, advertências, promessas e ensinos da Palavra de DEUS (Mc 1.15; Lc 8.13; Jo 5.44,47; 8.46).
(b) Quando as realidades do mundo chegam a ser maiores do que as do reino celestial de DEUS, o crente deixa paulatinamente de aproximar-se de DEUS através de CRISTO (4.16; 7.19,25; 11.6).
(c) Por causa da aparência enganosa do pecado, a pessoa se torna cada vez mais tolerante do pecado na sua própria vida (1Co 6.9,10; Ef 5.5; Hb 3.13). Já não ama a retidão nem odeia a iniqüidade (ver 1.9).
(d) Por causa da dureza do seu coração (3.8,13) e da sua rejeição dos caminhos de DEUS (v. 10), não faz caso da repetida voz e repreensão do ESPÍRITO SANTO (Ef 4.30; 1Ts 5.19-22; Hb 3.7-11).
(e) O ESPÍRITO SANTO se entristece (Ef 4.30; cf. Hb 3.7,8); seu fogo se extingue (1Ts 5.19) e seu templo é profanado (1Co 3.16). Finalmente, Ele afasta-se daquele que antes era crente (Jz 16.20; Sl 51.11; Rm 8.13; 1Co 3.16,17; Hb 3.14).
(5) Se a apostasia continua sem refreio, o indivíduo pode, finalmente, chegar ao ponto em que não seja possível um recomeço. (a) Isto é, a pessoa que no passado teve uma experiência de salvação com CRISTO, mas que deliberada e continuamente endurece seu coração para não atender à voz do ESPÍRITO SANTO (3.7-19), continua a pecar intencionalmente (10.26) e se recusa a arrepender-se e voltar para DEUS, pode chegar a um ponto sem retorno em que não há mais possibilidade de arrependimento e de salvação (6.4-6; Dt 29.18-21; 1 Sm 2.25; Pv 29.1). Há um limite para a paciência de DEUS (ver 1 Sm 3.11-14; Mt 12.31,32; 2 Ts 2.9-11; Hb 10.26-29,31; 1 Jo 5.16). (b) Esse ponto de onde não há retorno, não se pode definir de antemão. Logo, a única salvaguarda contra o perigo de apostasia extrema está na admoestação do ESPÍRITO: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações ( 3.7,8,15; 4.7).
(6) É próprio salientar que, embora a apostasia seja um perigo para todos os que vão se desviando da fé (2.1-3) e que se apartam de DEUS (6.6), ela não se consuma sem o constante e deliberado pecar contra a voz do ESPÍRITO SANTO (ver Mt 12.31).
(7) Aqueles que, por terem um coração incrédulo, se afastam de DEUS (3.12), podem pensar que ainda são verdadeiros crentes, mas sua indiferença para com as exigências de CRISTO e do ESPÍRITO SANTO e para com as advertências das Escrituras indicam o contrário. Uma vez que alguém pode enganar-se a si mesmo, Paulo exorta todos aqueles que afirmam ser salvos: "Examinai-vos a vós mesmos se permaneceis na fé; provai-vos a vós mesmos" (ver 2 Co 13.5).
(8) Quem, sinceramente, preocupa-se com sua condição espiritual e sente no seu coração o desejo de voltar-se arrependido para DEUS, tem nisso uma clara evidência de que não cometeu a apostasia imperdoável. As Escrituras afirmam com clareza que DEUS não quer que ninguém pereça (2 Pe 3.9; cf. Is 1.18,19; 55.6,7) e declaram que DEUS receberá todos que já desfrutaram da graça salvadora, se arrependidos, voltarem a Ele (cf. Gl 5.4 com 4.19; 1 Co 5.1-5 com 2 Co 2.5-11; Lc 15.11-24; Rm 11.20-23; Tg 5.19,20; Ap 3.14-20; note o exemplo de Pedro, Mt 16.16; 26.74,75; Jo 21.15-22).
 
 
Em consequência de seu pecado, Adão e Eva foram expulsos da presença de DEUS (Gn 3.23,24). De agora em diante, não poderiam mais viver no jardim do Éden, onde, diariamente, conversavam com o Senhor (Gn 3.8). Mas, apesar de haverem ofendido a DEUS, continuaram a ser alvo de seu imenso, eterno e infinito amor (Jo 3.16).
Desde a queda, o ser humano, para reatar a comunhão com DEUS, tem de aproximar-se dele pela fé (Hb 11.6). Nesse retorno, não estamos sós. JESUS CRISTO é o nosso medianeiro eficaz (Rm 5.1). Ele é o Verdadeiro DEUS e o Verdadeiro Homem (1 Tm 2.5). 
 
O CASTIGO do pecado
Já dissemos que o pecado é tanto um ato como um estado. E um ato porque o homem mesmo preferiu, de seu livre-arbítrio, desobedecer à lei de Deus, rebelando-se contra Ele. Porém, o pecado implica um estado pecaminoso porque o homem quebrou a comunhão e a relação com o seu Criador, separando-se dEle. Inevitavelmente, segue-se à prática do pecado o juízo, ou seja, o castigo positivo (Gn 2.17; Rm 6.23).
O castigo imediato do pecado. Em pontos anteriores já abordamos sobre o castigo sem aprofundar a sua importância no contexto da doutrina do pecado. A partir do capítulo
de Gênesis, a Bíblia trata da Queda e dos efeitos imediatos do pecado na vida do ho­mem. Adão experimentou, de modo imediato, as conseqüências do seu pecado após ter desobedecido a Deus. Fugiu da presença de Deus no jardim do Éden (Gn 3.8) levando consigo o estigma do pecado e tomando-se culpado aos olhos de Deus.
O pecado desfigurou a imagem divina do homem. Adão não perdeu completamente a imagem divina porque em parte permaneceram nele os ele­mentos de pessoalidade dessa imagem, na sua alma e no seu espírito. Porém, esses elementos da imagem foram desfigurados pelo pecado. Em que consistia a imagem original de Deus no homem? O texto de Gn 1.26,27 diz que o homem foi criado à imagem de Deus. “Strong define a pessoalidade, como ima­gem natural de Deus e a santidade como imagem moral de Deus. Em relação à pessoalidade, o homem foi criado como ser pessoal e isto o distingue dos seres irracionais”.17
Trata-se da capacidade do homem para pensar, conhecer a si mesmo e rela­cionar-se com o mundo ao seu redor e determinar o seu “eu” quanto ao certo e o errado, ao que é justo e o que é injusto (Gn 9.6; I Co 11.7; Tg 3.9). Em relação à imagem moral, o homem foi dotado de sentimento, inteligência e vontade que o capacita a ter escrúpulos e autodeterminação quanto à justiça e santidade. Esse sentido moral da imagem divina no homem revela-se na finalidade da sua criação que é a retidão. Diz a Bíblia que “Deus fez o homem reto” (Ec 7.29) e a justiça é essencial à sua imagem (Ef 4.24; Cl 3.10). Mas ele a distorceu por seu pecado afetando toda a criação e sua descendência (Rm 5.12).
O pecado deu origem a um estado pecaminoso que afetou toda a raça humana. Myer Pearlman afirmou: “O efeito da Queda arraigou-se tão profundamente na natureza humana, que Adão, como pai da raça humana, transmitiu a seus descendentes a tendência ou inclinação para pecar”.18 Neste aspecto toda criatura humana é pecadora porque adquiriu a imagem degenerada e decaída de seu pai.
Ernesto Naville escreveu: “Não digo que todos sejamos malfeitores manifes­tos, mas, sim, afirmo que em cada um dos homens existe o princípio do egoísmo que é a natureza do pecado”. Fiá uma disposição entranhada no interior de cada criatura humana para praticar o pecado (Ef 2.2,3), e Paulo ensina e atribui a universalidade do pecado ao cabeça da raça humana (Rm 5.12).
O apóstolo Paulo tratou profundamente da doutrina do pecado e ensina que os cristãos autênticos, antes de serem alcançados pela graça de Deus, mediante a obra expiatória de Cristo, viviam em ofensas e pecados, fazendo a vontade do
Diabo, da carne e dos pensamentos, e por isso eram considerados “filhos da ira divina” (Ef 2.3).
Mais uma vez Myer Pearlman esclarece esse assunto:
Esta condição moral da alma é descrita de muitas maneiras: todos pecaram (Rm 3.9); todos estão debaixo da maldição ÍCl 3.1 0); o homem natural é estranho às coisas de Deus (l Co 2.14); o coração natural é enganoso eperverso (Jr 1 7.9); a natureza mental e moral é corrupta (Gn 6.5,12; 8.21; Rm 1,19-21); a mente carnal é inimizade contra Deus (Rm S. 1,8); o pecador é escravo do pecado (Rm 6.11; 1.15); é controlado pelo príncipe das potestades do ar (Ef 2.2); está morto em ofensas e pecados (Ef 2.1); éflho da ira (Ef 2.3).19
 
3. A transmissão do pecado à espécie humana.
O homem peca porque a semente do pecado está nele. Porém, nós os crentes, não temos mais a semente do pecado. Então pecamos porque queremos atender à velha natureza. Adão pecou sem ter a semente do pecado. Nele morava o ESPÍRITO SANTO - Em nós também. Em JESUS Também. Temos que combater e vencer o pecado a qualquer custo.
 
Temos que combater e vencer o pecado a qualquer custo. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; Romanos 6:12 Quem pratica o pecado é do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. 1 João 3:8 
sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva e que permanece para sempre. 1 Pedro 1:23 
Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca. 1 João 5:18
 
 
NÃO EXISTE ESTA DEPRAVAÇÃO TOTAL QUE OS CALVINISTAS PROFESSAM
O erro de algumas religiões por aí é não crer na atuação de convencimento do ESPÍRITO SANTO. Outras (a maioria - querem se justificar pelas obras - Não sabem que a salvação é só pela graça de DEUS, mediante a nossa fé no que JESUS fez por nós - Ef 2:8,9)..
Outro erro é crer no outro extremo da depravação total. Pensar que só existem pessoas más e que não sabem a diferença entre o bem e o mal, contrariando o que DEUS disse após o homem comer do fruto da árvore do Conhecimento do bem e do mal. A pessoa realmente pode ser boa como Cornélio e Lídia, e desejar conhecer a salvação, depois disto realmente entra o convencimento do ESPÍRITO SANTO e a pessoa ouvindo a pregação do EVANGELHO se converte.
EF 1:13 Em quem também vós estais, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação; e, tendo nele também crido, fostes selados com o Espírito Santo da promessa.
Gn 3:22 Então, disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ...
Atos 10:1 E HAVIA em Cesareia um varão por nome Cornélio, centurião da coorte chamada italiana, 2 Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus.
At 16:14 E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o SENHOR lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia.
Nosso presidente está ouvindo o evangelho sempre e diz ser cristão, no entanto, se não se converter não terá a salvação. Depende dele e não de DEUS sua salvação. Se não fizer a parte dele não será salvo.
O homem é perfeitamente capaz de escolher e sabe que tem que fazer uma escolha. Deus só entra em ação após está escolha. A fé vem pelo ouvir - Só ouve a palavra quem quer ouvir. DEUS não obriga ninguém a ouvir. Então, só vai ouvir quem está já interessado em DEUS. Depois DEUS vai entrar em ação com o convencimento do ESPÍRITO SANTO.
Primeiro o homem se interessa por DEUS por livre e espontânea vontade, usando seu livre arbítrio, depois o ESPÍRITO SANTO entra em ação no seu convencimento do pecado, da justiça e do juízo; e depois DEUS vai providenciar uma oportunidade para que esta pessoa ouça o e evangelho e seja salvo. Ainda que está pessoa esteja no meio da Amazônia, DEUS enviará um missionário lá para pregar o evangelho para que ele possa ser salvo.
A pessoa vai se interessar por DEUS primeiro. Como ele ainda não sabe o que é arrependimento e precisa se arrepender para ser salvo, o ESPÍRITO SANTO entrará com o convencimento do pecado, da justiça e do juízo. Aí o homem se arrepende e vai ter fé que pode ser salvo pelo que JESUS fez por ele.
Essa fé vem pelo ouvir o e evangelho. Aí será salvo se crer e aceitar a JESUS como único salvador e Senhor.
 
SE ESTA DEPRAVAÇÃO TOTAL, COMO O CALVINSIMO ENSINA, EXISTISSE, NÃO HAVERIA MAIS NEHUM SER HUMANO VIVO.
Existem sim pessoas boas como Cornélio que mesmo sem serem salvos praticam boas obras e temem a DEUS. veja o caso por exemplo de Madre Tereza de Calcutá que dedicou sua viada a ajudar os pebres. Não era salva, era idólatra, mas uma pessoa boa. Não deve ter nascido nela o desejo por salvação, pois se justificava pelas obras, por isso não conheceu a salvação em JESUS. Cornélio, ao contrário desejava conehcer a salvaçãoe DEUS providenciou um meio para que ouvisse o evangelho e fosse salvo.
 
Todos nascem com a pré-disposição para o pecado. Na primeira oportunidade que tiverem, pecarão. Só JESUS nasceu sem a semente do pecado e nunca pecou.  (Rm 3.23; 5.12; Hb 9:28). Aquilo que chamamos de “pecado original” contaminou universalmente a humanidade. Até mesmo o recém-nascido já traz consigo essa semente (Sl 51.5). Embora a criança, na fase da inocência, não tenha a experiência do pecado, a iniquidade adâmica acha-se impregnada em seu interior, prestes a ser despertada. Enquanto não pecar, não está ainda condenado, se morrer estrá salva.
Jesus, porém, disse: Deixai os pequeninos e não os estorveis de vir a mim, porque dos tais é o Reino dos céus. Mateus 19:14
 
Somente em CRISTO podemos vencer tanto o pecado original como o experimental (1 Jo 1.7). 
Muitas crianças são recolhidas por DEUS, na fase de inocência, apesar da iniquidade dos pais (1 Rs 14.13). Entre os que morreram sem a experiência do pecado acham-se os inocentes assassinados por Faraó e Herodes (Mt 2.16).
 
Então, ordenou Faraó a todo o seu povo, dizendo: A todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida. Êxodo 1:22
Então, Herodes, vendo que tinha sido iludido pelos magos, irritou-se muito e mandou matar todos os meninos que havia em Belém e em todos os seus contornos, de dois anos para baixo, segundo o tempo que diligentemente inquirira dos magos. Mateus 2:16
 
A HEREDITARIEDADE DO PECADO
Como um ato de pecado individual afetou a todos? A Bíblia tem a resposta cabal desta questão. Paulo, em Romanos disse “que todos pecaram” (Rm 3.23) e dá a idéia de que todos os seres humanos participaram da transgressão de Adão; e, como indivíduos, tornaram-se pecadores. Ele explica os efeitos do pecado de Adão: “Portanto, por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens” (Rm 5.12).
Paulo não estava falando de pecados factuais, do dia-a-dia, mas da herança do pecado. A morte, como punição do pecado, tem um caráter universal, porque “a morte passou a todos os homens”. Por causa do pecado de Adão, todos os seus descendentes tomaram-se pecadores e culpados. Porém, Deus providenciou a nossa expiação — nas palavras de Paulo — outra vez: “Mas Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8).
Portanto, o pecado é hereditário. A sua universalidade deve-se à corrupção da natureza humana. E a Palavra de Deus afirma que o primeiro homem violou a vontade expressa de Deus, e, por conseqüência, toda a vida humana se corrom­peu. Inevitavelmente, quando o homem se depara com a idade da consciência moral, está tão identificado com os maus impulsos existentes dentro de si que precisará esforçar-se para manter o equilíbrio moral e espiritual de sua vida.
Não se trata meramente de um impulso momentâneo da sua vontade, mas é algo implícito na sua natureza pecaminosa, que é sinistro e obscuro. A tendência má que se revela numa criança se percebe na semente dessa tendência má. Nesse sentido, toda criança é pecadora, conquanto não tenha culpa pessoal. Não po­demos cobrar responsabilidade pessoal de uma criança recém-nascida.
A Bíblia e a consciência moral dão testemunho da responsabilidade que temos de nossa vida, apesar da natureza que temos herdado. Na verdade, a herança do pecado se constituí numa condição de vida, para a qual precisamos da graça sal­vadora de Cristo para dominá-la. Por isso, mesmo como pecadores regenerados pelo Espírito Santo precisamos negar-nos a nós mesmos, tomar a nossa cruz e sermos crucificados com Cristo (G1 2.20).
Todo ser humano nasce com uma natureza corrompida. Todos os atos pecaminosos das pessoas são frutos de sua natureza pecaminosa. Ora, o que se entende por natureza 
no contexto desse estudo? Ê aquilo que é inato em cada pessoa, isto é, nasce com ela. Jesus, disse, certa feita aos seus discípulos que “não há árvore boa que dê mau fruto... o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal” (Lc 6.43-45).
Portanto, não há criatura humana neste mundo que não tenha nascido com uma “natureza corrompida”. E algo que faz parte do seu ser e é subjacente à sua própria consciência. Por isso, toda criatura constitui-se pecadora diante de Deus, visto que o pecado em si é herança comum de todas as criaturas sobre a terra.
O salmista Davi declarou que fora formado em iniqüidade e concebido em pecado (Sm 51.5). Na verdade, com isso, confessou não o pecado de sua mãe, e sim o seu próprio pecado, e que esse estado — entendeu ele — vinha desde o momento de sua concepção.
A natureza corrompida e congênita de toda criatura humana. O apóstolo Paulo usou uma expressão forte em Efésios, a qual merece a nossa apreciação: “éramos por natureza filhos da ira” (2.3). A expressão “filhos da ira” denota o estado de condenação por causa da herança do pecado que todos recebemos de nossos pais (Adão e Eva). Entende-se por “natureza” algo inato e original distinto daquilo que se adquire posteriormente.15
Sem dúvida, o apóstolo coloca o texto no passado com o verbo “éramos”, para indicar que, ao sermos regenerados pelo Espírito Santo, fomos agraciados pela graça de Deus. A criança é despida de consciência moral, mas congenita­mente possui a natureza pecaminosa herdada. Por isso, a morte é a penalidade global que afeta todas as pessoas e, inevitavelmente, afeta as crianças, haja vista elas morrerem como todos os demais seres.
As crianças estão colocadas num estado de pecado e, por isso, necessitam de rege­neração e salvação através de Jesus Cristo. Naturalmente, elas são objeto de salvação pela graça de Cristo, que as salva, independentemente da consciência moral. Contudo, a condição dos adultos é diferente da das crianças. O adulto precisa de fé pessoal para ser salvo, e a Bíblia declara que Cristo morreu por todos (2 Co 5.15).
No Juízo Final, as pessoas serão julgadas mediante o teste da conduta pessoal, enquanto as crianças, mesmo tendo uma tendência para mal, são incapazes de trans­gressão pessoal; por isso, cremos que elas estarão entre os salvos (Mt 25.45,46).
Adão depois da Queda. Já dissemos anteriormente que Adão e Eva, quando peca­ram, perderam o direito do primeiro estado de santidade em que foram criados e vieram a ser objeto de várias mudanças negativas transcendentais.
O casal submeteu-se ao domínio da morte espiritual. A penalidade declarada por Deus antes da Queda foi: “porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.17). Imediatamente ao ato pessoal do pecado, Adão e Eva tiveram a sentença cumprida. Não só se tornaram culpados e submissos à 
pena do pecado com a limitação da vida física e a morte física posteriormente, mas imediatamente ficaram sob a égide da morte espiritual, perdendo a comunhão livre que tinham com Deus, separando-se da relação com Ele.
O juízo de Deus veio também sobre Satanás e a serpente usada por ele (Gn 3.14). O Criador predisse, então, o futuro conflito entre Cristo e o Diabo, conforme Gênesis 3.15: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente, esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.
A semente da mulher foi Jesus Cristo, que, sendo o Filho de Deus, fez-se homem, para identificar-se com os homens, e foi ferido no Calvário. Jesus mor­reu na cruz, mas não foi retido na sepultura e na morte. Pelo contrário, pelo Espírito Santo foi ressuscitado e venceu a morte e o próprio Diabo. Ele morreu por toda a humanidade; além disso, anulou a sentença da morte eterna aos que o aceitarem como Salvador e Senhor.
Deus proferiu um juízo específico sobre a mulher, Eva, a qual experimen­taria a dor ao dar a luz seus filhos e seria submissa ao seu marido (Gn
. Quarto, uma maldição especial caiu sobre o homem, Adão, o qual teria que lavrar a terra, agora maldita com espinhos e cardos, para obter sua subsistência (v. 17).
A terra foi amaldiçoada (Gn 3.17.18) e o efeito do pecado atingiria a vida dos descendentes de Adão. Foi expulso do Jardim de Deus e começou a experimentar a dor e a luta para sobreviver. O pior em toda esta maldição foi Adão experimentar a morte espiritual e, por isso, perder sua comunhão com o Criador e sofrer a pena da morte física.
Três imputações. Como resultado imediato da Queda, todo o gênero humano foi atingido. A Bíblia menciona, pelo menos, três imputações decorrentes do pecado de Adão:
Seu pecado foi imputado à sua posteridade (Rm 5.12-14).
Seu pecado foi imputado a Cristo (2 Co 5.21).
Deus imputou sua justiça sobre os que crêem em Cristo (Gn 3.15; 15.6; Sl 32.2; Rm 3.22; 4.3,8,21-25; 2 Co 5.21). Nesse sentido, a Bíblia revela que se efetuou uma transferência de caráter judicial do pecado do homem para Jesus Cristo, que levou sobre a cruz o pecado da humanidade (Is 53.5; Jo 1.29; I Pe 2.24; 3.18).
Outra verdade, nesse contexto, é o fato de que, de igual modo, Deus efetuou a transferência, de caráter judicial, da justiça de Deus para o crente em Cristo (2 Co 5.21), visto que o único modo de justificação ou aceitação diante de Deus era este. Por este ato justificador de Cristo, o crente passa a fazer parte da vida organística de Cristo, isto é, do seu corpo e, por conseguinte, participa de tudo o que Cristo é.
Torna-se claro, portanto, que a participação dos homens na Queda re­sultante do pecado não se efetua quando cometem seus primeiros pecados, porque eles nascem sob a égide do pecado, como criaturas caídas, procedentes de Adão. Os pecadores não se convertem em pecadores por meio da prática de qualquer pecado individual, mas eles pecam imbuídos pela sua própria natureza pecaminosa adquirida; por isso, são pecadores.
O significado de estar debaixo do pecado. O texto de Romanos 3.9 diz, lite­ralmente: “Pois quê? Somos melhores do que eles? De maneira nenhuma, pois já demonstramos que, tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado”. Quando Paulo escreveu sobre esse assunto, estava enfrentando discussões e polêmicas entre os cristãos convertidos em Roma, cidade que reunia judeus e gentios.
Cada qual tentava justificar sua posição diante de Deus. Paulo, então, colo­cou ambos na mesma condição e posição, quando disse: “Todos estão debaixo do pecado”. Uma vez que pecado é transgressão da lei de Deus, o próprio judeu que possuía a lei de Deus foi o primeiro a pecar contra ela.
O gentio, por outro lado, não tmha a lei de Moisés, mas tinha a lei da consciência escrita no coração e não podia justificar-se diante de Deus, tanto quanto o judeu. Paulo mostrou aos Romanos, em 3.10-12, a universalidade do pecado; e terminou enunciando o veredicto final de Deus contra o pecado em 3.19,20. O judeu tendo a lei de Moisés não conseguiu justificar-se do pecado mediante as obras da lei, e está incluído na universalidade da frase: todos estão debaixo do pecado”. O remédio para o pecado está, não em algum mérito pes­soal do pecador, mas no mérito da obra expiatória de Cristo que tira o pecador do estado de pecado e o coloca “debaixo da graça salvadora de Deus através de Cristo Jesus (Rm 5.1). Vemos, então, que “o pecador é salvo com base meritória, mas o mérito é daquEle que foi feito justiça de Deus para ele”.16
 
4. A enfermidade da Terra.
A enfermidade da Terra. Porque sabemos que toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. Romanos 8:22
CUIDADO COM O PANTEÍSMO - NÓS NÃO ACREDITAMOS ASSIM. A TERRA NÃO TEM SENTIMENTOS. PAULO FEZ UMA ALEGORIA COMPARANDO A TERRA COM UMA MULHER GRÁVIDA, COM DORES DE PARTO PARA GERAR UMA NOVA TERRA NO MILÊNIO. 
O panteísmo é a crença de que absolutamente tudo e todos compõem um Deus abrangente, e imanente,[1] ou que o Universo (ou a Natureza) e Deus são idênticos.[2] Sendo assim, os adeptos dessa posição, os panteístas, não acreditam num deus pessoal, antropomórfico ou criador
 
Expulso do Éden, Adão teria de trabalhar, com redobrado esforço, a fim de prover o seu sustento cotidiano (Gn 3.17). Desde então o nosso planeta vem sofrendo com fomes, tremores de terra e inundações (Mt 24.7). 
Em sua Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo descreve a Terra como que gemendo por causa das expectativas quanto às últimas coisas (Rm 8.22). Mas, quando o Reino de DEUS manifestar-se, logo após a Grande Tribulação, o planeta será curado de todas as suas enfermidades (Is cap. 35). 
 
 
5. A morte física.
Adão era para viver eternamente. Porém, pecou e seus anos de vida, na terra, foram abreviados. mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Gênesis 2:17
Adão era para viver eternamente, pois no jardim tinha a árvore da vida. Ele viveria eternamente se comesse da árore da Vida, porém pecou e para que não vivesse mais, foi-lhe proibido de comer da árvore da vida e até chegar perto dela agora lhe seria impossível.
Gênesis  3:24 E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do jardim do Éden e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da árvore da vida.
 Gênesis 3:22 Então, disse o Senhor Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal; ora, pois, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva eternamente,
 
 
IDADES LITERAIS EM GÊNESISEu considero as idades em Gênesis literais.
Primeiro porque DEUS abreviou a vida do ser humano para 120 anos e até hoje realmente vivem nesta dimensão. A geração que podia viver mais de 120 anos ai é até Moisés. A apartir de Moisés só houve um homem que viveu mais de 120 anos, Joiada. Era necessário que vivesse mais para que cuidasse de um rei criança de 7 anos. Ele era sacerdote e viveu 130 anos. (2 Crônicas 24:15, 21)
Por que aceitar os 120 que são comprovados hoje e não aceitar os outros números que estão no mesmo livro, a três capítulos antes? As idades estão corretas. Adão viveu mesmo 930 anos (Gn 5:5). Noé 950 anos (Gn 9:29). Jarede 962 anos (Gn 5:20). Matusalém 969 anos (Gn 5:27).
Segundo porque haverá um milênio onde morrer aos 100 anos será morrer jovem. As pessoas poderão viver mil anos.
Is 65:20 Não haverá mais nela criança de poucos dias, nem velho que não cumpra os seus dias; porque o jovem morrerá de cem anos, mas o pecador de cem anos será amaldiçoado.
Ap 20:2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
Gn 6:3 Então, disse o SENHOR: Não contenderá {ou permanecerá} o meu Espírito para sempre com o homem, porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.
Alguns dizem que faltavam 120 anos para o dilúvio, por isso DEUS limitou a idade, mas isso não é verdade, pois os filhos de Noé nasceramn quando ele tinha 500 anos (talvez gêmeos, pois nasceram no mesmo ano). O Dilúvio aconteceu 100 anos depois dos filhos de Noé nascerem. No ano 600 de Noé veio o dilúvio.
E era Noé da idade de quinhentos anos e gerou Noé a Sem, Cam e Jafé. Gênesis 5:32
E era Noé da idade de seiscentos anos, quando o dilúvio das águas veio sobre a terra. Gênesis 7:6
 
 
O ser humano quando morre, na verdade, morre suas mortes. No espírito, na alma e no corpo.
 
MORTE - (Strong Português) θανατος thanatos
1) a morte do corpo 
1a) aquela separação (seja natural ou violenta) da alma e do corpo pela qual a vida na terra termina 
1b) com a idéia implícita de miséria futura no inferno 
1b1) o poder da morte 
1c) como o mundo inferior, a habitação dos mortos era concebida como sendo muito escura, equivalente à região da mais densa treva, i.e., figuradamente, uma região envolvida em trevas de ignorância e pecado
2) metáf., a perda daquela única vida digna do nome, 
2a) a miséria da alma que se origina do pecado, que começa na terra, mas continua e aumenta, depois da morte do corpo, no inferno
3) o estado miserável do ímpio no inferno
4) no sentido mais amplo, a morte, incluindo toda as misérias que se originam do pecado, e inclui a morte física como a perda de um vida consagrada a Deus e abênçoada por ele na terra, é seguida pela desdita no inferno
 
 
O Relógio
"Diante de coisa tão doida
Conservemo-nos serenos
Cada minuto da vida
Nunca é mais, é sempre menos
Ser é apenas uma face
Do não ser, e não do ser
Desde o instante em que se nasce
Já se começa a morrer."
Cassiano Ricardo
 
 
O pecado acarretou punições naturais e físicas na vida do homem. Louis Berkhof diz que são “punições naturais e positivas” em que as leis naturais da vida são violadas. São punições de ordem física que resultam em doenças, dores e sofrimentos ao homem. Não se trata de punições imediatas à qualquer prática de pecado, mas se trata daquelas doenças impregnadas na terra, no ar e nas águas. Essas punições naturais resultam da “maldição do pecado” no nosso planeta.
A promessa de cura e redenção da Terra e do homem provém da pessoa de Jesus, o Filho de Deus, que se fez carne, habitou entre nós, para expiar a culpa do pecado dos homens (Gn 3.15; Is 53.4,5; Rm 5.21). Os sofrimentos da vida tomaram-se realidade na vida cotidiana do homem, como resultado da penalidade do pecado.
Seu corpo físico tomou-se presa de doenças e fraquezas provocando mal-estar e desconforto. Sua vida mental e emocional ficou sujeita a angustias, tristezas, paixões sem domínio e desejos conflitantes.Sua vontade perdeu a capacidade de escolha, e conforme disse Paulo, toda a criação ficou sujeita à vaidade e escravidão (Rm 8.20). De certo modo, nosso sofrimento físico nos dá, pela morte física, a esperança de obtermos, um dia, corpos transformados e espirituais.
O pecado gerou um contínuo conflito moral e espiritual entre corpo e alma de cada criatura humana. Tão logo o homem pecou, entranhou-se em seu ser um conflito entre sua natureza superior, expressa por alma e espírito, e sua natureza inferior, manifesta através do corpo. O homem se encontrou dividido em si mesmo, e sua natureza física e inferior, tornou-se frágil e subjugada aos poderes do pecado (Rm 7.24).
O grande pregador Charles H. Spurgeon falou em uma de suas pregações que “o mar todo fora do navio não causa dano enquanto a água não penetra nele e enche- lhe o porão”. Aprendemos com esse ensino de Spurgeon que o perigo está dentro de nós mesmos. E interno e na linguagem metafórica da Bíblia esse perigo chama-se coração, que é, de fato, o nosso maior inimigo, porque nos engana. A síntese dessa idéia é que devemos ter o coração sob controle para que ele não nos engane.
Nesse fato está a questão da tentação. Ela em si mesma não se constitui pecado, mas ela pode se tornar em ocasião para o pecado. O Novo Testamento, especialmente, fala constantemente sobre “carne e espírito” como opostos um ao outro (Gl 5.13,24; Mt 26-41). Esse conflito envolve a totalidade da pessoa, porque a “carne” mduz a volta ao domínio do pecado,no caso do cristão. Porém, o cristão fortalece o seu espírito para vencer a carne e estar submisso ao senhorio de Cristo Jesus e do Espírito Santo (Gl 5.16; Rm 8.4-14).
O pecado despertou a consciência do homem. Diz o texto literalmente: “Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus, e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais” (Gn 3.7). Na verdade, quando os seus olhos foram abertos, os olhos de suas almas, olhos do interior, uma forte convicção de que haviam desobedecido a Deus lhes sobreveio. Quando já era demasiado tarde, compreenderam a loucura de haver comido do fruto proibido por Deus.
A lei moral de suas consciências deu o sinal quando descobriram que estavam nus. Esta consciência de nudez os fez perceber que haviam perdido todas as honras e encantos da vida no paraíso que Deus havia feito para eles. Outrossim, ficaram envergonhados, porque se viram frente ao desprezo e à perda da comunhão com o Criador. Ficaram totalmente indefesos, porque, a partir da Queda, estavam sós, sem a presença do Criador.
O pecado trouxe ao homem a punição da morte jísica. Paulo declarou que por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte” (Rm 5.12). A palavra “morte”, thanatos (gr.), significa separação das partes física e espiritual do ser humano. Indiscutivelmente, a separação de corpo e alma faz parte da pe­nalidade imediata do pecado. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte” (Rm 6.23).
Pelágio e seus discípulos ensinaram que a morte fisica fazia parte do primeiro estado do homem antes do pecado e que ele fora criado como um ser mortal. Naturalmente, esse conceito errôneo foi rejeitado através da história. A igreja adotou uma posição definida quanto a questão da morte, a saber, que a morte sempre se constituiu uma penalidade do pecado.
O castigo disciplinador Os teólogos procuram fazer distinção entre castigo, punição e pena e, sem dúvida, há certa distinção que deve merecer a nossa apreciação. Entretanto, preferi usar o termo castigo com abrangência ao modo de tratamento de Deus quanto aos pecados cotidianos dos cristãos e quanto aos pecados que implicam o tratamento final de Deus.
Nesse ponto, especialmente, o castigo disciplinador relaciona-se com o com­portamento do cristão, e objetiva corrigido e repreendê-lo, a fim de que não se perca. A doutrina no que tange a esse tipo de castigo revela que é possível até 
mesmo morte prematura do cristão como modo de disciplina divina e a salvação da alma (I Co 11.30-32). O autor da Carta aos Hebreus faz uma distinção entre filhos e bastardos (Hb 12.6-8). Neste texto Deus se mostra como “Pai amoroso que corrige os filhos”; por isso, a correção tem sentido disciplmador.
Quando o escritor emprega o termo “bastardo”, faz isso para distingui-lo do filho verdadeiro de Deus, aquele que aceita a correção do Pai (v.8). Chafer escreveu, em sua Teologia Sistemática, que “a disciplina, numa forma ou outra, é a experiência universal de todos os que são salvos; o ramo que produz fruto é podado, para que produza mais fruto ainda (Jo 15.12)”.20
O castigo (a pena) final do pecado. Se morte física significa separação de corpo e alma e é parte da pena do pecado, entendemos que, de modo nenhum, a morte física venha significar a penalidade final. Nas Escrituras a palavra morte é fre­qüentemente usada com sentido moral e espiritual. Isto significa que a verdadeira vida da alma e do espírito, é a relação com a presença de Deus. Portanto, a pena divina contra o pecado do homem no Èden foi a separação da comunhão com o Criador.
A morte espiritual tem dois sentidos especiais: um sentido é negativo e o outro é positivo. Em relação à vida cristã, todo verdadeiro crente está morto para o pecado, porque a pena do pecado foi cancelada e ele está livre do domínio do pecado (Rm 6.14).Trata-se da separação da vida de pecado depois que se aceita a Cristo e é expiado por Ele. Porém, em relação ao futuro, o crente terá a vida eterna, isto é, terá a redenção plena do corpo do pecado (Ap 21.27; 22.15).
Porém, o sentido negativo de morte espiritual refere-se à morte no pecado. O crente está morto para o pecado, mas o ímpio está morto espiritualmente no pecado. Significa que o pecador vive um estado de vida separado de Deus e de sua comunhão. Significa estar “debaixo do pecado” e estar sob o seu domínio (Ef 2.1,5). O efeito desses dois sentidos é presente e temporal. O pecador sem Deus, no presente, está numa condição temporal de ex-comunhão com Deus, mas pela graça de Deus poderá sair desse estado e morrer para o pecado (Ef 4.18; Gn 2.17).
A punição final do pecado é a morte eterna, ou seja, o juízo final contra o pecado (Hb 9.27). A morte eterna é a culminância e complementação da mor­te espiritual. Diz respeito à repugnância da santidade divina que requer justiça contra o pecado e contra o pecador impenitente. Significa a retribuição positiva de um Deus pessoal, tanto sobre o corpo como sobre a sua alma e espírito (Mt 10.28; 2Ts 1.9; Hb 10.31; Ap 14.11).
Existem algumas teorias que tentam anular a doutrina bíblica da morte eterna, como castigo final do pecado. O universalismo ensina que Deus é bom demais para excluir alguém da sua presença no Céu, pois Jesus morreu por todos; por isso, ao final, todos serão salvos. O restauracionismo é outra idéia equivocada e antibíblica, porque ensma que Deus vai restaurar todas as coisas ao final da história da humanidade, quando então todos serão salvos.
A idéia do purgatório, ensinada pela igreja romana, de que o purgatório é um período probatório pelo qual, entre a morte e a ressurreição, os pecadores que morreram serão provados e poderão se recuperar e se livrar da pena final de seus pecados. Por último, a teoria da aniquilação ensina que, ao final de tudo, no juízo, todos os ímpios serão aniquilados; isto é, extinguidos, como quem extingue uma folha de papel no fogo que vira cinza. Interpretam erradamente 2 Tessalonicenses 1.9; substituem a palavra “aniquilar” por “extinguir”. O sentido bíblico de “aniquilar” é “banir” da presença de Deus.
Portanto, morte eterna é a eterna separação (banimento) da presença de Deus e a impossibilidade de arrependimento e salvação. Os ímpios são constituídos por aquelas pessoas que rejeitaram conscientemente a graça de Deus e, por isso, depois da morte física, serão ressuscitados e comparecerão diante do Grande Trono Branco do Juízo de Deus e receberão a justa retribuição dos seus pecados com a morte eterna, sendo lançados no Geena, isto é, o “lago de fogo eterno (Ap 20.14,15; Mt 5.22,29,30; 10.26; 23.14,15,33).
Existe uma distinção entre a primeira e a segunda morte. A primeira é física; morre-se uma só vez (Hb 9.27); é temporal e para todas as pessoas no mundo: justos e injustos. A “segunda” morte é espiritual e eterna; a “segunda” tem um sentido moral, porque todos quantos irão passar por ela saberão e terão “cons­ciência” depois da primeira morte (At 24.15).
Uma das grandes verdades acerca do castigo do pecado é que a justiça de Deus o exige afim que ninguém o acuse de injustiça. Pelo contrário, Ele é o Senhor que pratica a misericórdia, juízo e justiça na terra (Jr 9.24).
A questão do pecado encontra resposta e solução quando encontramos na Bíblia a declaração de Paulo de que Deus propôs Jesus Cristo como propiciação pelo seu sangue, para receber toda a carga da ira de Deus contra o pecado (Rm 3.25; 2 Co 5.21; Gl 3.13). Significa que a cruz foi o meio pelo qual Deus castiga o pecado. O próprio Deus, perfeito em justiça, tornou possível a expiação dos pecados por aquele que se fez nosso justificador perfeito (Rm 3.26).
Quanto a nós, os que já recebemos JESUS CRISTO como o nosso Senhor e Salvador, a morte não terá efeito, porque Ele é a ressurreição e a vida (Jo 11.25).
 
 
CONCLUSÃO
O livre-arbítrio foi dado bondosamente por DEUS, tanto aos anjos como aos homens. 
Para os anjos não existe mais livre arbítrio após a queda de Satanás e a terça parte dos anjos que o acompanharam. A decisão deles é eterna, uma vez que são espíritos e possuem vida eterna. Veja que Satanás pecou sem conhecer o pecado e sem ser tentado. Não foi DEUS quem mandou que ele pecasse junto com os anjos.
Para os homens existe livre arbítrio antes e após a queda de Adão. A decisão de Adão não é eterna, uma vez que ele é homem e não possui vida eterna na Terra. Veja que Adão pecou sem conhecer o pecado e sem ser tentado por Satanás. Não foi DEUS quem mandou que ele pecasse. DEUS não mandou Adão pecar e mesmo que soubesse, olhando o futuro, que Adão pecaria, não impediu, respeitando assim o livre arbítrio que colocou nele. DEUS não criou robôs para que Lhe obedecessem, mesmo sem querer. DEUS deseja a verdadeira adoração em Espírito e em Verdade, sem imposição, sem obrigação, mas por amor a Ele. Por isso mesmo o culto a DEUS deve ser racional. De livre e espontânea vontade e sempre tendo DEUS como centro de adoração. No culto racional DEUS é o centro da adoração e tudo deve ser feito para agradá-Lo.
DEUS é soberano, por isso mesmo permite ao homem escolher o que deseja fazer, mas um dia lhe pedirá conta de tudo o que fez e deixou de fazer.
O homem tem a responsabilidade total pelo que faz e deixa de fazer. De acordo com suas decisões ou escolhas irá para o céu ou para o Lago de Fogo e Enxofre 
Quando DEUS coloca no meio do jardim do Éden a árvore da vida está oferecendo vida eterna ao homem que vive em comunhão com Ele, o caminho estava aberto. Porém DEUS também coloca no Jardim do Éden outra árvore, a do conhecimento do bem e do mal. DEUS proíbe Adão de comer da Árvore do Conhecimento do bem e do Mal, afim de preservar Adão do pecado e manter comunhão com Ele. Porém, a possibilidade de desobedecer a DEUS e de tomar decisões por conta própria fez com que Adão sucumbisse ao pecado. Pecou voluntariamente, escolheu a desobediência. DEUS não tinha este plano para ele. O inferno foi criado para Satanás e seus demônios, não para o homem,. 
Então, dirá também à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos; Mateus 25:41 - MANEIRA FÁCIL DE DEMONSTRAR QUE A DOUTRINA CALVINISTA DE QUE DEUS PLANEJOU O PECADO E CONDENAÇÃO DA RAÇA HUMANA NÃO É VERDADEIRA. JESUS DISSE QUE O INFERNO FOI PREPARADO PARA SATANÁS E SEUS DEMÔNIOS, NÃO DISSE QUE FOI PARA OS HOMENS
Eva se deixou enganar pela Serpente (Satanás). A ordem para não comer foi dada a seu marido, antes dela ser criada. Torceu a Palavra de DEUS e acabou sendo convencida pelo inimigo. Adão deliberadamente comeu do fruto da Árvore do Conhecimento do bem e do mal quando Eva lhe ofereceu deste fruto.
A Bíblia é a inerrante e santa Palavra de DEUS, escrita por homens santos e em comunhão com o ESPÍRITO SANTO. Portanto, a historicidade da queda, é a verdade de DEUS para nos ensinar sobre a queda do homem. 
Como consequências da queda do primeiro homem, Adão, ele e sua esposa perceberam imediatamente, após pecarem, que estavam nus. Tentaram se esconder de DEUS. O pecado trás as mortes espiritual, da alma e do corpo. 
A consciência do pecado trás a tristeza do afastamento de DEUS, da perda da comunhão com DEUS. O pecado trouxe transmissão da condenação à toda espécie humana. A Terra foi amaldiçoada e passou a ter catástrofes terríveis, passou a produzir ervas daninhas e a ficar difícil para se cultivá-la. A morte física passou a existir. De Adão até Moisés os homens foram diminuindo seu tempo de vida na Terra. A partir de Moisés, 120 anos passou a ser o limite da vida na Terra, com excessão do sacerdote Joiada que precisou viver um pouco mais, a saber, mais dez anos, para poder ajudar ao rei de sete anos que foi empossado em seu tempo final de vida.
 

Dois fatos marcam a doutrina do homem nas Sagradas Escrituras: a criação e a queda. À primeira vista, o pecado de Adão trouxe graves consequências a Criação. No entanto, DEUS jamais foi surpreendido por qualquer fato. Ele não é um ser reativo, nem vive de improvisos. Nenhum processo, quer nos Céus, quer na Terra, jamais o surpreendeu, porquanto Ele é o Ser Supremo por excelência. Ele é o que é: o DEUS bendito eternamente.
A fim de sanear o pecado do homem, DEUS, em sua presciência, já havia separado o Imaculado Cordeiro, desde a fundação do mundo, para redimir-nos de todos os pecados (Ap 13.8).
 
 
 
Ajuda de Lições passadas
 
Lição 4 - A Queda da Raça Humana
4º trimestre de 2015 - O Começo de Todas as Coisas - Estudos Sobre O Livro de Gênesis
Comentarista da CPAD: Pr. Claudionor Correa de Andrade
 
TEXTO ÁUREO
“Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram.” (Rm 5.12).
VERDADE PRÁTICA
O pecado de Adão trouxe-nos a morte, mas a morte de JESUS CRISTO garante-nos a vida eterna e plena comunhão com DEUS.
 
 
 
 
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE - Romanos 5.12-19
12 - Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. 13 - Porque até à lei estava o pecado no mundo, mas o pecado não é imputado não havendo lei. 14 - No entanto, a morte reinou desde Adão até Moisés, até sobre aqueles que não pecaram à semelhança da transgressão de Adão, o qual é a figura daquele que havia de vir. 15 - Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se, pela ofensa de um, morreram muitos, muito mais a graça de DEUS e o dom pela graça, que é de um só homem, JESUS CRISTO, abundou sobre muitos. 16 - E não foi assim o dom como a ofensa, por um só que pecou; porque o juízo veio de uma só ofensa, na verdade, para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação. 17 - Porque, se, pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que recebem a abundância da graça e do dom da justiça reinarão em vida por um só, JESUS CRISTO. 18 - Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. 19 - Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
 
Resumo da Lição 4 - A Queda da Raça Humana
I. O PARAÍSO NO ÉDEN
1. Cultivar a Terra.
2. Guardar o Éden.
II - A TENTAÇÃO NO PARAÍSO
1. O agente ativo da tentação.
2. O agente passivo da tentação.
III - O JUÍZO DE DEUS
1. Sobre a serpente.
2. Sobre a mulher.
3. Sobre o homem.
  
 
PARA REFLETIR -  A respeito do livro de Gênesis:
A Queda foi um fato histórico e real?
Sim. Podemos ter tal certeza porque a Bíblia nos garante.
A serpente realmente falou?
Sim. Não se trata de uma parábola, mas de um fato histórico.
Que juízo recaiu sobre o homem e sobre a mulher?
Sobre a mulher: ela teria a sua dor na hora do parto multiplicada. Também teria que se sujeitar ao governo do homem.
Sobre o homem: O trabalho de Adão seria misturado com a dor.
Ambos sofreriam a morte física e foram expulsos do paraíso.
Por que Adão foi responsabilizado por DEUS como o principal responsável pela Queda da humanidade?
Porque ele havia recebido a ordem diretamente de DEUS.
DEUS foi surpreendido pelo pecado do homem? Explique.
DEUS não foi apanhado de surpresa pela queda de Adão, pois o Cordeiro, em sua presciência, já havia sido morto desde a fundação do mundo (Ap 13.8). Nossos primeiros pais, de fato, pecaram, mas foram prontamente redimidos pelo sangue de CRISTO, pois JESUS morreu por toda a humanidade (Jo 1.29).
 
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 63, p. 39.
Você encontrará mais subsídios para enriquecer a lição. São artigos que buscam expandir certos assuntos.
 
SUGESTÃO DE LEITURA
Razões para Crer, Santidade e Manual do Diácono.
 
 
 
 
Comentários de vários livros com algumas modificações do Pr. Luiz Henrique
Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. 1 João 2:16.
Aparência do mal - Animal falando.
Diálogo com Satanás.
Torção da Palavra de DEUS.
Concupiscência dos olhos - Eva Viu o fruto
Concupiscência da carne - Eva desejou o fruto
Soberba da vida - Eva desejou ser como DEUS.
Pecado gerado - Agora chama homem para pecar junto com ela.
 
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - LIÇÃO 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes 
Gênesis 2:15-17 E tomou o Senhor DEUS o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor DEUS ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Gênesis 3:1-8 Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR DEUS tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que DEUS disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos, Mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse DEUS: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.Porque DEUS sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como DEUS, sabendo o bem e o mal. E viu a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela. Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. E ouviram a voz do Senhor DEUS, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor DEUS, entre as árvores do jardim.
 
RESUMO DA LIÇÃO
I — A responsabilidade do homem e a vulnerabilidade da mulher — 2:15-17.
II — Astúcia e mentira — 3:1-5.
III — Objetos da tentação — 3:6.
IV — Resultado da queda— 3:7-8.
 
I- De um modo geral o homem tem responsabilidade maior do que a mulher, quer na vida do lar, quer como exemplo para a família, ou como defensor dos princípios racionais do direito.
Tratando-se então de um cristão que se alimenta na fonte do Evangelho, essa responsabilidade é imensuravelmente maior.
Biblicamente o homem é considerado como cabeça do casal, enquanto que a mulher, tirada do seu lado tem um caráter de predomínio afetivo e facilmente vencível pelos sentimentos devaneadores.
O adversário da verdade de toda obra de DEUS e por conseguinte adversário do homem, usou astutamente a mulher para arruinar o casal, logrando derrubar, assim, o primeiro Adão.
Quanto ao segundo Adão, CRISTO, Este venceu o terrível inimigo em todas as suas investidas.
Certamente, Eva conseguiu de seu marido que participasse do seu erro, mas Adão não foi tentado. Errou conscientemente (I Tim. 2:14).
Quando o Senhor JESUS teve a confissão de Pedro a respeito de que Ele era o CRISTO, Pedro aí assumiu logo a posição da Igreja. Mat. 16:18, esposa de CRISTO,merecendo do Salvador um amor todo particular. Nessa ocasião, então, o Diabo tomou aquele apóstolo para tentar o segundo Adão, com devaneios e cuidados, como a esposa que unicamente se interessa pelo esposo, mas JESUS, alerta, exclamou: "Vai-te Satanás".
O primeiro Adão caiu, mas o segundo triunfou. O primeiro, da terra, é terreno; o segundo, o Salvador é do Céu.
II- A astúcia, a mentira e a maldade, formam juntas um veneno que tem levado muita gente à morte eterna.
O golpe desferido pelo Diabo contra a mulher, tinha uma peçonha quase imperceptível, quer na maneira de perguntar, quer na ocasião usada, pois ele viu que seria difícil derrubar os dois juntos, e então procurou, primeiramente vencer, isoladamente, o ponto mais fraco; uma vez tendo ganho a primeira luta, seria mais fácil conseguir o resto. E assim foi. O Tentador lançou a mentira logo que a astuciosa pergunta causara alguma dúvida no espírito de Eva. Foi uma tentação progressiva, sistematicamente e só vencível hoje por aqueles que se chegam a JESUS — O vencedor.
Antes do Diabo apontar defeitos na obra e na palavra de DEUS, ele lança dúvida quanto às bênçãos prometidas à glória futura; se o crente deixa penetrar a dúvida, logicamente perde certeza da esperança, e quem faz semelhante troca, já não resiste às demais conversas .do Tentador.
O Senhor JESUS revelou que o Diabo não se firmou na verdade e os que dão ouvidos às suas cantigas, terminam lançados na mentira.
Ele usa muito esses versículos: "Saberás tanto quanto DEUS"; "você devia ser pastor"; "você era o homem indicado para tal lugar" "você é que foi chamado pelo Senhor", é se o crente se deixa levar por essas excitações da alma e inchações da carne, entristece-se e cai; vejam-se os capítulos 12, 16 e 17 de Números.
III- Os objetos da tentação são sempre os mesmos, mas para cada caso o Tentador usa especialmente um.
O apóstolo João (I Jó. 2:16) classificou sabiamente os três pontos mais vulneráveis: "cobiça da carne, cobiça dos olhos e soberba da vida/' Um crente qualquer, dando lugar a uma só destas tentações; já está sujeito a cair. Eva, porem, deu lugar a todas três: O fruto era bom para se comer (cobiça da carne) era agradável aos olhos (cobiça pelo olhar) e desejável para dar entendimento e fazê-la igual a DEUS (soberba).
Ninguém queira saber mais do que a medida da sua fé; não tenhais cuidado da carne e guardai os olhos que são a candeia do corpo»
IV- O resultado da desobediência foi que eles perderam a inocência, no sentido de tranquilidade e, envenenados pela malícia da serpente, receberam a malícia em si mesmos e perceberam a sua nudez.
Um estado que antes lhes era natural e simples, agora se lhes tornava vergonhoso.
O crente que tem "o mistério da fé numa pura consciência", pode chegar-se a DEUS e dizer-lhe: "Eis-me aqui". Aquele, porém, que cometeu falta, sente-se nú (sem as roupas da salvação) e não tem coragem de se apresentar diante de DEUS.
Esconde-se entre as árvores das obras, dos esforços próprios, das esmolas, etc., mas, no fundo da alma se esconde de DEUS, porque está nú. E os resultados não são só estes, mas. . . o salário do pecado é a morte.
 
 
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/licao9-dvc-vencendotentacoes.htm
 
 
 
SUBSÍDIOS DA Lição 7, A Queda do Ser Humano
1º Trimestre de 2020A Raça Humana - Origem, Queda e Redenção- Comentarista CPAD - Pr Elienai Cabral
 
PARA REFLETIR - A respeito de “A Queda do Ser Humano”, responda:
O que é o livre-arbítrio? É o dom que recebemos de DEUS, através do qual podemos, desimpedidamente, escolher entre o bem e o mal. 
Há alguma incompatibilidade entre o livre-arbítrio e a soberania divina? Não, pois entre o livre-arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade (Jr 35.13).
O que está entre o livre-arbítrio e soberania divina? A responsabilidade humana.
O homem foi criado imortalizável. Discorra sobre o assunto. O homem não foi criado para experimentar a morte física. Nesse sentido, podemos dizer que fomos criados imortalizáveis; com a possibilidade de viver indefinidamente (Gn 2.17). Não somente a eternidade, mas de igual modo a imortalidade, achavam-se no ser humano. 
DEUS foi surpreendido pela queda do homem? DEUS jamais foi surpreendido por qualquer fato. Ele não é um ser reativo, nem vive de improvisos. Nenhum processo, quer nos Céus, quer na Terra, jamais o surpreendeu, porquanto Ele é o Ser Supremo por excelência.
 
 
SÍNTESE DO TÓPICO I - Entre o livre arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade humana.
SÍNTESE DO TÓPICO II - No episódio da Queda humana houve a possibilidade da queda, a realidade da tentação e a historicidade da queda.
SÍNTESE DO TÓPICO III - As consequências do pecado foram: a consciência do pecado, a perda da comunhão com DEUS, a transmissão do pecado às gerações subsequentes, a enfermidade da terra e, finalmente, a morte física.
 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO TOP1
A soberania de DEUS anula a responsabilidade humana? A soberania de DEUS e o livre-arbítrio são excludentes? Estas são perguntas que você pode fazer para introduzir este tópico. A relação entre soberania divina e livre-arbítrio está presente nas Escrituras Sagradas. Para enriquecer a exposição deste primeiro tópico, consequentemente respondendo as perguntas acima elaboradas, leve em conta o seguinte fragmento textual: “Há os que perguntam, por exemplo, como pode DEUS saber quem há de se perder, e mesmo assim, permitir que os tais se percam. O conhecimento prévio de DEUS, porém, não predetermina as escolhas individuais, porquanto Ele respeita nosso arbítrio. Em Efésios 1.3-14, temos o esboço da história predeterminada do mundo. Mas esse vislumbre da predestinação do Universo não elimina as ‘ilhas da liberdade’ que DEUS nos reservou, pois Ele nos fez indivíduos e livres. Ele permite que as pessoas escolham o próprio destino: Céu ou inferno” (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.41).

SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP2
“Um erro comum é considerar o pecado substância. Mas se o pecado fosse uma substância ou coisa, então, sem dúvida, teria sido criado por DEUS, e, assim sendo, seria essencialmente bom. Mestres cristãos, através dos séculos, em vista do ódio de DEUS contra o pecado na Bíblia como um todo, têm rejeitado a ideia de que o pecado tenha sua origem em DEUS. Embora o pecado não seja uma substância, não significa que seja destituído de realidade. As trevas são a ausência da luz. Embora o pecado e o mal sejam, algumas vezes, comparados com as trevas, eles são mais que a mera ausência do bem. O pecado também é mais que um defeito. É uma força ativa, perniciosa e destruidora” (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.73). 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO TOP3
“O pecado de nossos primeiros pais teve diversas consequências. Eles entraram em estado de culpa. E não somente se tornaram cônscios de seu ato e da separação de DEUS na qual haviam incorrido, mas sabiam que estavam sujeitos à penalidade atrelada ao mandamento de DEUS, em caso de desobediência. Alguns, atualmente, confundem sentimento de culpa com a própria culpa. São crentes que aceitaram o perdão outorgado por CRISTO, mas ainda conservam restos de sentimento de culpa. O sentimento de culpa resulta de uma consciência maculada. A própria culpa é a responsabilidade legal pelo erro praticado aos olhos de DEUS, o que incorre em penalidade” (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.73).
CONSULTE - Revista Ensinador Cristão - CPAD, nº 81, p39.
SUGESTÃO DE LEITURA - A Doutrina do Pecado, Doutrinas Bíblicas E Amigo de Pecadores.
 
 
 
Referências Bibliográficas (outras estão acima)
Bíblia de estudo - Aplicação Pessoal.
Bíblia de Estudo Almeida. Revista e Atualizada. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2006.
Bíblia de Estudo Palavras-Chave Hebraico e Grego. Texto bíblico Almeida Revista e Corrigida.
Bíblia de Estudo Pentecostal. Traduzida em português por João Ferreira de Almeida, com referências e algumas variantes. Revista e Corrigida, Edição de 1995, Flórida- EUA: CPAD, 1999.
BÍBLIA ILUMINA EM CD - BÍBLIA de Estudo NVI EM CD - BÍBLIA Thompson EM CD.
CPAD - http://www.cpad.com.br/ - Bíblias, CD'S, DVD'S, Livros e Revistas. BEP - Bíblia de Estudos Pentecostal.
VÍDEOS da EBD na TV, DE LIÇÃO INCLUSIVE - http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/videosebdnatv.htm
www.ebdweb.com.br - www.escoladominical.net - www.gospelbook.net - www.portalebd.org.br/
http://www.apazdosenhor.org.br/profhenrique/alianca.htm
GÊNESIS - Introdução e Comentário - REV. DEREK KIDNER, M. A. - Sociedade Religiosa Edições Vida Nova ,Caixa Postal 21486, São Paulo - SP, 04602-970
Gênesis a Deuteronômio - Comentário Bíblico Beacon - CPAD - O Livro de Gênesis - George Herbert Livingston, B.D., Ph.D.
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Gênesis - Comentário Adam Clarke
Revista CPAD - Lições Bíblicas - 1995 - 4º Trimestre - Gênesis, O Princípio de Todas as Coisas - Comentarista pastor Elienai Cabral
Revista CPAD - Lições Bíblicas 1942 - 1º trimestre de 1942 - A Mensagem do Livro de Gênesis - LIÇÃO 2 - 11/01/1942 – A CRIAÇÃO DO HOMEM - Adalberto Arraes 
Estudo no livro de Gênesis - Antônio Neves de Mesquita - Editora: JUERP
Dicionário Introdutório de Teologia, II Vol. do Novo Testamento
STRONG, A.H., Teologia Sistemática, Hagnos
LANGSTON, A.B., Tsboço de Teologia Sistemática, Juerp
STRONG, A.H., Teologia Sistemática IIVol, Hagnos
CONNER, W.T., Doctrina Cristiana, CBP
HODGE, Charles, Teologia Sistemática, Hagnos
BERKHOF, L., Teologia Sistemática, Luz para o Caminho
STRONG, A.H., Teologia Sistemática, Hagnos
PEARLMAN, Myer, Conhecendo as Doutrinas da Bíblia
CHAFER, L.S., Teologia Sistemática, Hagnos

Teologia Sistemática Pentecostal - CPAD
fonte http://www.apazdosenhor.org.br